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Seminário de Consolidação do
Sistema de Custos Referenciais de Obras
(SICRO)
Brasília, 25 e 26 de setembro de 2018
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Agenda
1. Engenharia Consultiva
2. Metodologia em Discussão
2.1. Elaboração de Estudos, Anteprojetos e Projetos
2.2. Supervisão de Obras
2.3. Gerenciamento de Obras
2.4. Elaboração de Estudos Ambientais
2.5. Gestão Ambiental
2.6. Desapropriação e Reassentamento
3. Considerações Finais
GOVERNO
FEDERAL
Engenharia Consultiva
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Engenharia Consultiva
A engenharia consultiva pode ser definida como um setor estratégico que
atua em todo o processo de implantação de um empreendimento ou obra
de engenharia, abrangendo desde a realização de estudos preliminares
(técnicos e econômicos), a elaboração de estudos, anteprojetos e projetos,
a supervisão, o gerenciamento e a operação das obras, inclusive nos seus
aspectos relacionados aos condicionantes ambientais e desapropriação.
Ou seja, a engenharia consultiva mostra-se presente desde a concepção
da obra, atuando de forma a garantir o cumprimento dos prazos e dos
custos, além da qualidade no ato da entrega final dos serviços e produtos.
Em virtude da natureza dos serviços prestados, a engenharia consultiva foi
subdividida, para fins de desenvolvimento da presente metodologia, nas
seguintes grandes famílias, a saber: Elaboração de estudos, anteprojetos e
projetos; Elaboração de estudos ambientais; Supervisão de obras; Gestão
ambiental; Gerenciamento de obras; e Desapropriação e Reassentamento.
GOVERNO
FEDERAL
Metodologia em Discussão
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Engenharia Consultiva
De forma similar aos conceitos adotados para administração local no
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes, a presente metodologia
em discussão para definição dos custos de referência dos serviços de
engenharia consultiva propõe a classificação da mão de obra em parcelas,
de acordo com a natureza e periodicidade dos serviços prestados, a saber:
parcela fixa, parcela vinculada e parcela variável.
Além dos custos relacionados à mão de obra, a metodologia em discussão
estabelece ainda a necessidade de incorporar ao orçamento de referência
custos relacionados aos ensaios tecnológicos e os seus consequentes
fatores de utilização, à classificação do porte e da natureza dos projetos,
à quantificação das diárias e passagens, à estimativa das despesas
diversas, à definição da parcela de bonificação e despesas indiretas.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Engenharia Consultiva
Categorias Profissionais
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Engenharia Consultiva
Categorias Profissionais
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Engenharia Consultiva
Ensaios Tecnológicos
GOVERNO
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Engenharia Consultiva
Ensaios Tecnológicos
GOVERNO
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Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos, Anteprojetos e Projetos (IPR 726/2006)
Parcela Fixa (Coordenação Técnica) - Constituída pela mão de obra
responsável pelo gerenciamento dos serviços relacionados à elaboração
dos projetos propriamente dita, dos escritórios e dos laboratórios, além
dos veículos e equipamentos associadas a estas atividades, deve ser
dimensionada de acordo com o porte e com a natureza do projeto;
Parcela Vinculada - Constituída por equipes técnicas que executarão os
estudos/projetos, sempre vinculadas a Coordenação Técnica e variando
em função do que preconiza o escopo básico dos estudos e projetos;
Parcela Variável - Compreende os ensaios necessários à elaboração
dos estudos e projetos, definidos ainda no termo de referência em
função das características do projeto e da obra.
Devem ser ainda previstas a utilização de veículos, e diárias e passagens,
dimensionadas de acordo com as necessidades de cada equipe.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos, Anteprojetos e Projetos (IPR 726/2006)
Escopos Básicos
GOVERNO
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos, Anteprojetos e Projetos (IPR 726/2006)
GOVERNO
FEDERAL
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos, Anteprojetos e Projetos (IPR 726/2006)
Equipes Técnicas
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos, Anteprojetos e Projetos (IPR 726/2006)
Fatores de Ajuste
Detalhamento do Estudo ou Projeto (k1) - Diferenciação em estudo de
viabilidade, anteprojeto, projeto básico e projeto executivo;
Relevo (k2) - Classificação e consequente diferenciação da condição
topográfica local em relevo plano, ondulado ou montanhoso;
Tipo da Obra (k3) - Os projetos geométricos e de pavimentação sofrem
influência direta da tipologia das obras rodoviárias. Nesse sentido, a
metodologia em discussão para definição dos custos de referência para
contratação de projetos de engenharia propõe a classificação e
consequente diferenciação das obras rodoviárias em implantação,
duplicação, restauração e adequação de capacidade.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Supervisão de Obras
A supervisão de obras consiste na alocação de uma específica para
administrar, coordenar, supervisionar e controlar a execução de uma
determinada obra, de forma a garantir a qualidade técnica e geométrica das
obras por meio de rotinas de controle regular, acompanhamento e
validação de ensaios tecnológicos e da elaboração de relatórios com a
finalidade de assegurar as obrigações contratuais da construtora.
Em virtude da natureza destes trabalhos, observa-se que a supervisora
executa um papel similar ao da administração local da obra, o que nos
permite propor uma metodologia semelhante ao Sistema de Custos
Referenciais de Obras - SICRO, no que tange à alocação de equipes fixas
para a coordenação técnica e administrativa das obras e de equipes
variáveis, para controle tecnológico e acompanhamento dos serviços, de
acordo com as especificidades e quantidades dos serviços.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Supervisão de Obras
Parcela Fixa (Gerência Técnica e Administrativa) - Constituída pela mão
de obra responsável pelo gerenciamento dos serviços, dos escritórios e
dos laboratórios, além dos veículos e equipamentos, deve ser
dimensionada de acordo com o porte e com a natureza do projeto;
Parcela Vinculada - Constituída pela mão de obra responsável pela
supervisão da topografia, varia apenas com o porte da obra;
Parcela Variável - Compreende as equipes responsáveis pelo controle
tecnológico nos laboratórios de solos (terraplenagem e pavimentação),
de asfalto e de concreto (pavimento rígido, drenagem, obras de arte
correntes e obras de arte especiais).
Devem ser ainda previstas a utilização de veículos, e diárias e passagens,
dimensionadas de acordo com as necessidades de cada equipe, e ainda
de eventuais instalações para canteiro de obras.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Supervisão de Obras
Fator de Equivalência de Utilização
As especificações de serviços do DNIT estabelecem os critérios a serem
adotados para a realização do controle geométrico e tecnológico e a
consequente medição dos serviços. Todos os ensaios necessários são de
responsabilidade da empreiteira e seus custos já se encontram alocados
nos itens de canteiros e administração local dos orçamentos de referência.
No caso específico da supervisão de obras, a abrangência e escopo da
contratação não estabelece a necessidade de realização de todos os
ensaios de controle tecnológico necessários, mas apenas da verificação e
consequente apresentação de parecer técnico a respeito da qualidade das
obras, abrangendo a totalidade da execução dos controles geométricos e
tecnológicos dos serviços realizados.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Supervisão de Obras
Fator de Equivalência de Utilização
É exatamente sob o prisma de se permitir a realização de contraprova e de
se ampliar a amostragem no campo que a metodologia em discussão para
definição dos custos de referência para contratação de supervisão de obras
propõe a adoção de um fator de equivalência de utilização para os
levantamentos topográficos e ensaios laboratoriais de controle.
De acordo com a natureza do projeto, das soluções de engenharia
propostas e da própria necessidade de controle dos serviços, face ao
histórico das obras e eventuais recomendações de órgãos externos, caberá
ao responsável pela elaboração do termo de referência da contratação da
supervisão definir um fator de equivalência de utilização nas quantidades
dos ensaios, sendo recomendada faixa de variação entre 10% e 20%.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Gerenciamento de Obras
O gerenciamento de obras constitui atividade técnica de mediação entre o
detentor dos recursos financeiros e os executores e os supervisores da
obra, já que o profissional ou a empresa gerenciadora não executa
propriamente o empreendimento, mas viabiliza a sua execução.
Dentre as principais atividades relacionadas ao gerenciamento de obras,
podemos destacar:
Preparação de documentos técnicos, administrativos, financeiros
jurídicos necessários à realização e/ou acompanhamento da obra;
Assessoramento para licitações e contratações de obras, serviços e
compras para a obra como um todo;
Programação e coordenação dos trabalhos de implantação da obra.
GOVERNO
FEDERAL
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Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos Ambientais (IPR 729/2006)
Estudo de Impacto Ambiental - EIA;
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA;
Plano Básico Ambiental - PBA;
Autorização de Supressão Vegetal - ASV.
GOVERNO
FEDERAL
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Metodologia em Discussão
Elaboração de Estudos Ambientais (IPR 729/2006)
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Gestão Ambiental
Parcela Fixa (Gerência Técnica e Administrativa) - Constituída pela mão
de obra responsável pelo gerenciamento dos serviços, além dos
veículos e equipamentos, deve ser dimensionada de acordo com o porte
da obra, com a natureza do projeto e com as características intrínsecas
do licenciamento ambiental;
Parcela Vinculada - Constituída pela mão de obra responsável apenas
pelo acompanhamento dos serviços executados pela empreiteira;
Parcela Variável - Compreende as equipes responsáveis pela execução
direta dos programas ambientais.
Devem ser ainda previstas a utilização de veículos, e diárias e passagens,
dimensionadas de acordo com as necessidades de cada equipe, e ainda
de eventuais instalações relacionadas ao canteiro de obras.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Metodologia em Discussão
Desapropriação e Reassentamento
Parcela Fixa (Gerência Técnica e Administrativa) - Constituída pela mão
de obra responsável pelo gerenciamento dos serviços, além dos
veículos e equipamentos, deve ser dimensionada de acordo com o porte
da obra, com a natureza do projeto e com as características intrínsecas
da desapropriação das áreas;
Parcela Variável - Compreende as equipes responsáveis pelo cadastro,
laudo e relatório genérico de valores. Adicionalmente, estas equipes são
também responsáveis pelo assessoramento quando da efetiva
indenização dos superficiário das áreas.
Devem ser ainda previstas a utilização de veículos, e diárias e passagens,
dimensionadas de acordo com as necessidades de cada equipe.
GOVERNO
FEDERAL
Considerações Finais
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCITGOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Considerações Finais
Em consonância à necessidade de se qualificar as referências de custos
para contratação de serviços diversos de engenharia consultiva, a
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes tem atuado
no desenvolvimento de uma nova metodologia.
Os principais avanços da nova metodologia em discussão referem-se à
possibilidade de se classificar as parcelas formadoras da engenharia
consultiva em função da natureza de cada atividade e à diversificação das
categorias profissionais e dos ensaios tecnológicos.
Após o término da discussão interna com as diversas coordenações-gerais
afetas ao tema, a referida metodologia será colocada em consulta pública
de forma a permitir contribuições e críticas de outros órgãos externos.
Concluída a aprovação na Diretoria Colegiada, a metodologia será
imediatamente implantada, com previsão para o 2° semestre de 2019, em
substituição à vigente e restrita Tabela de Preços de Consultoria do DNIT.
GOVERNO
FEDERAL
Coordenação-Geral de Custos de
Infraestrutura de Transportes - CGCIT
Obrigado!
MSc. Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho
Analista em Infraestrutura de Transportes
Coordenador-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes
GOVERNO
FEDERAL