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Energia e Ambiente Global
CAPÍTULO V
ENERGIA
Capacidade de produzir ou executar uma ação.
Até o século XVIII, a evolução do consumo e o aprimoramento de novas tecnologias de geração de energia foram lentos e descontínuos. A Revolução Industrial alterou substancialmente esse panorama.
CICLOS INDUSTRIAIS
Ciclo Hidráulicos;
Ciclo do Carvão;
Ciclo do Petróleo.
PETRÓLEO
Nas primeiras décadas do século XX, a difusão dos motores que funcionam por meio de combustão interna explica a importância crescente do petróleo na estrutura energética dos países industrializados.
A queima do petróleo, do carvão e, em menor escala, do gás natural libera gases poluentes na atmosfera, entre eles os gases de efeito estufa, diretamente associados ao aquecimento global.
A energia nuclear não produz emissões atmosféricas e é uma opção eficiente para substituir os combustiveis fósseis.
POLUIÇÃO TÉRMICA
A água superaquecida pelos reatores tranfere calor para rios, mares e depósitos subterrâneos pelos quais circula, comprometendo os ecossitemas.
Principais emissores de gás carbônico per capita - 2006
Posição
País Quantidade (ton. Métricas de carbono)
01 Catar 13,46
02 Kuait 9,35
03 Emirados Árabes Unidos 9,00
04 Barein 7,82
05 Trinidad e Tobago 6,90
06 Luxemburgo 6,53
07 Antilhas holandesas 6,21
08 Aruba 6,12
09 Estados Unidos 5,18
10 Austrália 4,90
11 Ilhas Falkland (Malvinas) 4,60
12 Canadá 4,55
13 Omã 4,38
14 Arábia Saudita 4,38
CARVÃO
É formado pelos restos soterrados de plantas que sofreram um lento processo de solidificão quando pêntanos e florestas recobriram as massas continentais.
Cerca de 75% do carvão extraído no mundo origina-se de minas subterrâneas, nas quais são escavadas extensas galerias que acompanham os veios carboníferos.
USINAS TERMELÉTRICAS
A queima dos combustíveis fósseis é usada para vaporizar certa quantidade de água. O vapor aciona um turbina, ligada a um gerador de eletricidade.
USINAS TERMONUCLEARES
A produção do calor necessário para transformar a égua em vapor realiza-se por meio da fissão nuclear, que ocorre no interior dos reatores.
USINAS HIDRELÉTRICAS
A eletricidade é obtida por meio do aproveitamento das águas dos rios. A força hidráulica movimenta uma turbina, que aciona o gerador responsável pela transformação de energia hidráulica em energia elétrica.
POTENCIAL HIDRELÉTRICO
Está diretamente condicionado pela morfologia do relevo e pelo regime de chuvas. Nas vastas planícies da Europa, as amplas áreas da Rússia, o congelamento sazonal dos rios também constitui obstáculo para o aumento da produção hidrelétrica.
O uso da energia eólica e da energia solar também vem apresentando crescimento. Mas, somadas, elas não suprem sequer 1% do consumo energético total do planeta.
EFEITO ESTUFA
É um fenômeno conhecido desde o final do século XIX. Naquela época, alguns cientistas já se preocupavam com a interferência das atividades humanas no equilibrio térmico atmosférico e apontavam os riscos associados às emissões de dióxido de carbno e outros gases tais como o metano. Alertavam, que a excessiva concentração desses gases na atmosfera provocaria um aumento da retenção de calor e, elevaria as medias térmicas globais.
Embora possa parecer insignificante, a elavação média das temperaturas globais em 2ºC ou 3ºc pode resultar em um aquecimento enorme nas áreas polares, gerando consequências devastadoras, como o derretimento das geleiras e, com isso, a elevação dos níveis dos oceanos.
PROTOCOLO DE KYOTO
Representou uma interessante inovação nas políticas globais para o meio ambiente. De um lado ficou a meta de redução de 5% sobre os níveis de emissões é válida apenas para os países desenvolvidos, que passaram a ter um sistema de comércio de emissões entre os países.
REFERENCIAS
TERRA, Lygia. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil / Lygia Terra, Regina Araújo, Raul Borges Guimarães – 1 ed – São Paulo, Moderna 2010.