Upload
internet
View
107
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Seminário Gesel – 5 Anos do Novo Modelo
Realidade e Perspectivas para a Geração de Energia Elétrica
Flávio Antônio Neiva – Presidente da ABRAGE
Rio de Janeiro, 23 de março de 2009
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
Associação civil sem fins lucrativos;
Instituída em 07 de dezembro de 1998;
Parque gerador predominantemente hidrelétrico;
Representa cerca de 80% da geração do Brasil despachada pelo ONS.
A ABRAGEA ABRAGE
Empresas AssociadasEmpresas Associadas
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
Antigo Modelo
(até 1995)
Modelo de livre mercado
(1995-2003)
Novo Modelo (a partir de 2004)
Planejamento Determinativo
(GCPS) Indicativo (CCPE) Centralizado (EPE)
Contratação 100% do Mercado Livre >= 85% do
mercado 100% do mercado
Licitação de UHE´s
Não havia Maior valor pelo UBP Menor preço da
energia Sobras de balanço
energético
Rateio entre os compradores
Liquidadas no MAE (apenas a parcela
gerada)
Liquidadas na CCEE (apenas a parcela
gerada) Equilíbrio
entre O & D Sim Sem garantia Sim *
Agentes Empresas Estatais Ênfase na
privatização Convivência entre Estatais e Privados
Estrutura empresarial
Empresas verticalizadas
Orientação para a desverticalização
(G, T e D)
Orientação para a desverticalização (GT e
D)
Mercado Regulado Livre Convivência entre Livre
e Regulado
Comparativo entre Modelos do SEBComparativo entre Modelos do SEB
* ACR – Leilões* ACL – 30% das energias das UHE´s e energias alternativas
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
Avanços do Novo Modelo do Setor Avanços do Novo Modelo do Setor ElétricoElétrico
Retomada do planejamento da expansão (criação da EPE);
Obrigatoriedade de contratação de 100% do mercado;
Consolidação dos leilões de compra das distribuidoras, com contratos de longo prazo, assegurando os recebíveis das geradoras e facilitando a obtenção de financiamentos;
Criação de um ambiente propício à convivência de empresas estatais e privadas;
Estabelecimento de regras claras para o funcionamento dos mercados Regulado e Livre;
Reativação dos Estudos de Inventário das Bacias Hidrográficas;
Reestruturação e consolidação da CCEE.
Leilões de EnergiaLeilões de Energia
Os leilões de energia têm se mostrado eficientes instrumentos para assegurar o equilíbrio entre a oferta de energia e a demanda das distribuidoras.
É um processo transparente de negociação da energia.
A modicidade tarifária na parcela de energia é atingida na medida em que a metodologia do leilão permite o ingresso de várias fontes competindo entre si, buscando sempre o menor preço possível para a energia comercializada.
Mesmo que a demanda das distribuidoras não seja completamente atendida, os leilões permitem identificar, em tempo hábil, os ajustes e complementações necessárias na oferta e demanda.
Leilões no Novo ModeloLeilões no Novo Modelo
Fonte: CCEE
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
RoteiroRoteiro
Fonte: PDEE 2007-2016
Evolução da Matriz ElétricaEvolução da Matriz Elétrica(% da Capacidade Instalada)(% da Capacidade Instalada)
2007 2016
– Nuclear– Proinfa– PCH– Carvão– Óleo Diesel– Óleo combustível– Biomassa
Capacidade instalada total – 100 Mil MW -
Capacidade instalada total – 145 Mil MW -
Capacidade Instalada (MW)
Energia Assegurada (MWm)Energia Assegurada (MWm)
Produção média (MWm)MW m
anual
HIDROLOGIA EM 64 ANOS
Características da produção hidrelétrica
Energia Elétrica: Custos crescentes para o Energia Elétrica: Custos crescentes para o consumidor finalconsumidor final
a. A energia dos novos aproveitamentos hidrelétricos
tende a ter o seu custo crescente
b. Crescimento esperado de participação de outras
fontes mais caras na matriz (gás, óleo, eólica,
carvão, etc)
c. Transmissão a longas distâncias (UHEs na região
amazônica)
d. Distribuição: maiores exigências de confiabilidade
(DEC e FEC), restrições ambientais e urbanas e
universalização.
Composição da Tarifa residencial média – cerca de 400,00 R$ / MWh
Ano: 2008
Fonte: ABRADEE
Fonte: OCDE 2004
Report
Energia Elétrica - Carga Tributária em alguns países (exceto encargos) –
consumidores industriais
Austria
Itália
Noruega
Turquia
França
Holanda
Polônia
Dinamarca
Finlândia
Japão
Reino Unido
Espanha
Eslováquia
Brasil
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0%
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
Potencial Hidrelétrico BrasileiroPotencial Hidrelétrico Brasileiro
Fonte: ANEEL
Potencial Hidrelétrico BrasileiroPotencial Hidrelétrico Brasileiro
Potencial total de cerca de 258 mil MW, com apenas 75 mil MW explorados, cerca de 30%.
As bacias hidrográficas da região amazônica concentram 40% do potencial hidrelétrico do Brasil com a menor exploração, de apenas 10%.
Superadas as dificuldades para viabilização de Santo Antônio e Jirau, ainda há grandes aproveitamentos hidrelétricos para serem explorados no norte do Brasil como: Belo Monte (11.187 MW), UHE Marabá (2.160 MW), UHE Serra Quebrada (1.328 MW), as UHE´s do Rio Tapajós (10.682 MW) e outras.
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
A hidroeletricidade deverá continuar a ser a opção preferencial da expansão brasileira, em virtude do elevado potencial hidrelétrico ainda não explorado, dos baixos custos de produção - quando comparado aos das outras fontes – e por ser uma energia limpa. Uma grande vantagem competitiva para o Brasil em relação a outros países industrializados.
Entretanto, os empreendimentos termelétricos vêm se incorporando cada vez mais à matriz elétrica brasileira, em virtude das grandes dificuldades em se obter projetos hidrelétricos com licenciamento ambiental e de somente há pouco tempo os estudos de inventário de UHE´s terem sido retomados.
O Brasil também vem buscando diversificar sua matriz elétrica através de fontes alternativas de energia. Durante o ano de 2008 foi realizado o primeiro leilão de energia de biomassa e há esforços no sentido de se aumentar a capacidade instalada através de PCH´s, eólicas, etc.
Expansão da energia nuclear - O Governo já tem planos para expandir fortemente o parque nuclear.
Expansão da GeraçãoExpansão da Geração
RoteiroRoteiro
1. Apresentação da ABRAGE
2. Comparativo entre Modelos do Setor Elétrico Brasileiro
3. Novo Modelo do Setor Elétrico
4. Reflexões sobre modicidade tarifária
5. Potencial Hidrelétrico Brasileiro
6. Expansão da Geração
7. Preocupações da ABRAGE
Prorrogação de Concessões
A prorrogação de concessões é um assunto polêmico e complexo, exigindo do Poder Concedente uma breve solução para a questão, visando manter a estabilidade empresarial do setor.
Para o setor de geração, a ABRAGE propôs a prorrogação das concessões por 30 anos, mediante a criação de um encargo incidente sobre o faturamento da venda da energia dessas usinas, em leilões, preservando a competitividade do mercado, sendo os recursos arrecadados através desse encargo direcionados para a modicidade tarifária.
Licenciamento Ambiental de UHE´s
É inegável a importância das questões ambientais quando se trata de empreendimentos de grande porte, sendo muito importante respeitar as variáveis ambientais no planejamento do sistema eletro-energético brasileiro.
Entretanto, a legislação ambiental brasileira tem espaço para aprimoramentos, devendo envolver esforços de todos, principalmente do Congresso Brasileiro e do Executivo visando possibilitar a ampliação da cesta de projetos hidrelétricos.
Algumas preocupações da ABRAGEAlgumas preocupações da ABRAGE
Regularização Plurianual
O sistema hidrotérmico brasileiro vem perdendo capacidade relativa de armazenamento, com a conseqüente perda de regularização. Tal fato exigirá um aumento na freqüência do despacho térmico.
Matriz Elétrica Brasileira
A sociedade brasileira deve refletir sobre os impactos de cada fonte de geração de energia elétrica utilizada como alternativa à hidroeletricidade. A ABRAGE acredita que mesmo com os impactos sócio-ambientais conhecidos, que podem ser de alguma forma mitigados ou compensados, a hidroeletricidade, por ser uma energia mais barata e renovável, é a melhor opção da expansão da oferta de energia para o Brasil.
Algumas preocupações da ABRAGEAlgumas preocupações da ABRAGE
Contratação de Demanda nos leilões de energia nova, por parte das distribuidoras
Impossibilidade de recontratação de energia existente, pelas distribuidoras, com antecedência superior a 1 ano
Em virtude da legislação vigente, as distribuidoras só podem recontratar a energia comprada nos leilões 1 ano antes do vencimento dos contratos, gerando uma grande indefinição para os agentes de geração e distribuição.
Algumas preocupações da ABRAGEAlgumas preocupações da ABRAGE
Muito obrigado!
www.abrage.com.br