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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
S.E.O.
(Serch Engine Optimiser ou Otimizador de Mecanismos de Buscas)
Como tornar sua empresa visível na Internet
Por: Carlos N. Andrade
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2009
S.E.O
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
S.E.O.
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Marketing.
Por: Carlos Neves de Andrade.
S.E.O
3
AGRADECIMENTOS
...aos professores e colegas que me
ensinaram e ajudaram a entender o
rumo do nosso mercado.
S.E.O
4
DEDICATÓRIA
Dedico a minha filha Betina, que está se
preparando para estudar marketing, esta
carreira instigante e apaixonante.
S.E.O
5
RESUMO
Os tempos estão mudando e os consumidores estão mudando também.
Esta monografia reporta aos fatos que estão causando estas mudanças, a
tecnologia e a Internet. Quem são os consumidores do futuro? Como eles
interagem com a tecnologia? Como o Brasil e os brasileiros estão reagindo a
estas mudanças? E quais são as mídias que mais estão avançando na
atenção dos consumidores?
Será que estamos preparados para conquistar estes novos
consumidores?
Como fazer para contatar esse novo cliente?
A Internet tem vários canais para interagir com o seu público,
mostramos aqui como a otimização dos sites para os mecanismos de busca
(S.E.O.) é o principal meio para não perder seus clientes e colocar as
empresas visíveis na Internet.
S.E.O
6
METODOLOGIA
O voltar a estudar, após 24 anos de formado, me aguçou os sentidos de
tal forma, que me tornei quase um obsessivo, na idéia de como meu estudo
poderia ajudar a minha empresa.
Sendo assim, não fiquei restrito ao aprendizado de sala de aula, pois
percebi que o marketing estava adormecido em meu inconsciente e que esta
pós acabava de despertá-lo dentro de mim. Então vieram livros e outros cursos
afins que me direcionaram a uma parte do marketing, na qual não havia um
módulo específico nesta pós, que seria o marketing digital.
Ultimamente vim observando, que a principal fonte de chegada de
clientes em minha empresa era pela internet e já não mais pela indicação
pessoal. A Internet é hoje a minha principal fornecedora de clientes. O que
estaria acontecendo no mundo? Quem seriam esses novos consumidores?
Quem e o quê seriam suas referências, o que eles estariam lendo e,
principalmente, onde eles estariam encontrando o que procuram?
Na tentativa de entender esse “novo mundo”, foi fundamental a leitura
de 3 livros: “O Mundo é Plano”, “A Cauda Longa” e “Wikinomics”, e ainda os
conhecimentos adquiridos através de alguns cursos que fiz durante este
período, entre eles, “Marketing de Relacionamento Online” (Miyashita
Consulting), “Planejamento de Web Marketing e Comunicação Digital” (WBI
Brasil).
Os dados das pesquisas desta monografia foram obtidos de materiais
dos cursos que freqüentei e da própria Internet, onde pude pesquisar, ler e
aprender com quem já tem experiência neste novo e muito promissor nicho de
mercado, o de S.E.O.
Outras leituras deram-me o embasamento necessário para as questões
de otimização de sites, “Google Marketing” e “SEO”.
S.E.O
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - O que está mudando? 9
CAPÍTULO II - O campo de batalha - O Brasil e a Internet 18
CAPÍTULO III – O que a Internet tem de diferente? 21
CAPÍTULO IV - O problema 28
CAPÍTULO V – A Solução 29
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 33
BIBLIOGRAFIA CITADA 34
ÍNDICE 35
FOLHA DE AVALIAÇÃO 36
S.E.O
8
INTRODUÇÃO
Estamos, hoje, passando por uma revolução, que os historiadores do
futuro talvez a coloquem em pé de igualdade com a Industrial, mas só que de
modo muito mais rápido e avassalador.
O avanço da tecnologia influiu nos meios de produção e divulgação
tornando consumidores em produtores, os “prosumers”. A internet é a principal
ferramenta que possibilita a maioria desses avanços.
Entretenimento, comunicação, relacionamentos e informação, só pra
se citar alguns, se integraram neste meio digital que, neste momento, obtém,
juntamente com o celular, os maiores aumentos em verba publicitárias no
mundo todo.
O consumidor está migrando para este meio, principalmente, os
nascidos após o aparecimento da Internet. Esta geração, que hoje já está
chegando à adolescência, será em pouco tempo, a maioria dos consumidores
e empresários deste novo mundo. Será que estamos preparados para eles?
S.E.O
9
CAPÍTULO I
O QUE ESTÁ MUDANDO?
Quando percebemos que o dinheiro está mudando de lugar, é
normalmente porque as pessoas já começaram a se mover muito antes. O
dinheiro segue as tendências que já foram percebidas por uma grande e
significativa parte da sociedade e procura um lugar seguro para se posicionar
e, conseqüentemente, prosperar com mais tranqüilidade.
Como exemplos dessa tendência, podemos citar as bicicletas para
“montain bike” e as caminhonetes. Apesar de uma grande quantidade de
usuários comprarem bicicletas normais, fabricarem e adaptarem componentes
como freios e amortecedores para as utilizarem em decidas de montanhas, os
fabricantes demoraram a idealizar uma bicicleta específica para esta
finalidade. O mesmo aconteceu com as caminhonetes, que só foram aparecer
anos depois de centenas de fazendeiros norte-americanos comprarem carros e
cortarem parte da carroceria para facilitar o transporte de mercadorias. O
dinheiro então, só seguiu o caminho quando se sentiu seguro.
Este estudo da IBM de 2007 “The end of advertising as we know it”, nos
revela as mudanças que a publicidade tradicional vem sofrendo e o caminho
que ela está seguindo. “A publicidade mudará mais, nos próximos 5 anos, do
que mudaram nos últimos 50.” Foi o que descobriram Saul J. Berman, Bill
Battino, Louisa Shipnuck and Andreas Neus, pesquisadores da IBM Institute
for Business Value.
Neste gráfico (figura 1) da próxima página, tirado desta pesquisa IBM,
projeta-se os investimentos em publicidade tradicionais contra os novos
formatos; nota-se claramente que os investimentos estão migrando para as
mídias alternativas e tecnológicas.
S.E.O
10
Vamos ver alguns artigos recentes sobre este assunto, publicadas pelo
site IDG NOW:
Gastos com publicidade online vão superar anúncios em
jornais em 2011.
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 07 de agosto de 2007 às 16h22.
São Paulo - Pesquisa divulgada pelo Financial Times revela
que anúncios online vão crescer 21%, movimentando 62
bilhões de dólares em 2011.
“O volume movimentado pelos anúncios online deve superar a
publicidade em jornais em 2011, segundo dados da Veronis
Suhler Stevenson (VSS), divulgados pelo Financial Times nesta
terça-feira (07/08).
O estudo prevê que os gastos com anúncios online vão crescer
21%, totalizando 62 bilhões de dólares em 2011. Desta forma, o
setor será maior que o de mídia em jornais, previsto para
movimentar 60 bilhões de dólares naquele ano.
A publicidade em TV aberta e paga continuará a movimentar o
maior montante, atingindo 86 bilhões de dólares em 2011.
S.E.O
11
Em alguns países, como Reino Unido e Suécia, a virada da
publicidade online sobre a mídia impressa deve ocorrer mais
cedo, possivelmente ainda neste ano.”
Gastos com publicidade online no Brasil crescem 45,7% em
2007.
Por Ralphe Manzoni Jr., editor-chefe do IDG Now!
Publicada em 04 de março de 2008 às 10h20.
São Paulo - Participação da internet no bolo publicitário
atingiu 2,8%. Números revelam que ritmo de crescimento no
País é superior ao mundial.
“A participação da internet no bolo publicitário brasileiro atingiu
2,8% em 2007, segundo dados do projeto Inter-Meios divulgados
pelo IAB (Interactive Advertising Bureau) Brasil nesta terça-feira
(04/03).
De acordo com os dados do projeto Inter-Meios, do jornal Meio &
Mensagem, os gastos com publicidade na internet no Brasil
totalizaram 507 milhões de reais no último ano, crescendo 45,7%
sobre 2006.
A previsão do IAB, com base nos dados do projeto Inter-Meios, é
que a publicidade online fature 712 milhões de reais em 2008,
representando 3,5% dos investimentos publicitários.
Os números revelam que a publicidade online está crescendo em
ritmo mais acelerado no Brasil que no restante do mundo. A
média de crescimento da publicidade online no mundo foi de 25%
em 2007, segundo dados do próprio IAB.
A internet, segundo o estudo, foi a mídia que mais cresceu em
2007, ficando à frente de TV por assinatura (crescimento de
20,6%), jornais (15,2%) e TV aberta (8,7%).”
S.E.O
12
Gastos com publicidade online cresceram 26% em 2007,
segundo IAB.
Por IDG News Service/EUA.
Publicada em 15 de maio de 2008 às 19h59.
Miami - Receita de anúncios na web chegou 21,2 bilhões de
dólares no ano passado. Buscas responderam por 41% deste
total.
“Os gastos com publicidade online nos Estados Unidos
aumentaram 26% em 2007 em relação a 2006, como modelo de
receita baseada em buscas crescendo em participação.
A receita de anúncios na web chegou 21,2 bilhões de dólares no
ano passado. As buscas responderam por 41% deste total - um
ponto percentual a mais que em 2006, segundo o Interactive
Advertising Bureau (IAB).
Em 2007, os gastos com anúncios em buscas cresceram 30%,
explicando a continuidade do sucesso do Google.
O número também explica porque a Microsoft tem tanta urgência
em turbinar seus negócios de anúncios na internet e justifica os
esforços, por enquanto infrutíferos, para comprar o Yahoo.
Os anúncios gráficos - que incluem banners, patrocínios e vídeos
- responderam por 34% do bolo publicitário online. Esta é uma
categoria da publicidade online que o Yahoo lidera e na qual a
participação do Google é tímida.
Já os classificados online responderam por 16% do mercado de
publicidade digital nos Estados Unidos.
A maior parte dos investimentos - 55% - veio da área de serviços
de consumo, incluindo varejo, indústria automotiva, laser e
entretenimento. As empresas da área financeira responderam por
15% dos gastos.”
(Juan Carlos Perez, editor do IDG News Service, de Miami)
S.E.O
13
Publicidade online no Reino Unido atingirá 4,5 bi de euros em
2011.
Por Redação do Computerworld.
Publicada em 04 de julho de 2007 às 16h36.
São Paulo - Gastos em publicidade na internet superam os
registrados nos Estados Unidos e em outros países
desenvolvidos, aponta eMarketer.
Os gastos com publicidade online no Reino Unido estão
registrando uma das taxas de crescimento mais rápidas do
mundo, superando os Estados Unidos e outros países
desenvolvidos. Segundo levantamento do eMarketer, o setor vai
atingir 4,5 bilhões de euros em 2011 na região.
De acordo com o instituto, o crescimento estável da economia
britânica, somado aos avanços na penetração e utilização de
banda larga, acesso móvel à internet e novas tecnologias de
anúncios são os maiores responsáveis pelo bom momento. Já
neste ano, os britânicos serão responsáveis por mais da metade
de todos os gastos online na Europa Ocidental, chegando a
representar 52,6% deste mercado em 2010.
Em 2007, o instituto espera que o setor registre alta de 47%, com
os gastos com publicidade online ficando em 2,6 bilhões de
euros. Até o final do ano, destaca a eMarketer, a publicidade
online vai representar 18% de todos os gastos com publicidade
no Reino Unido, valor duas vezes maior do que o registrado em
países como EUA.”
Outro dado importante foi fornecido pela pesquisa IBM: 71% dos
pesquisados pela IBM usam a Internet mais de 2 horas por dia, contra 48%
que despendem equivalente tempo na televisão. Com relação aos usuários
mais fanáticos, 19% gastam 6 horas ou mais por dia na Internet, para 9% que
assistem um número de horas similares em televisão. Isso lhe diz alguma
coisa?
S.E.O
14
As novas tecnologias têm acrescentado muitas opções de mídias,
atraindo os consumidores, e conseqüentemente as verbas publicitárias. Com
uma tendência mercadológica de aumento progressivo na proporção de
barateamento e acessibilidade, essas novas mídias vão conseguindo com o
tempo uma adesão de massa. Se considerarmos que a Internet está a cada
dia mais portátil, em notebooks, palms e celulares, veremos com clareza onde
é o caminho principal para achar o consumidor a qualquer momento e com
interatividade. A projeção de 150 milhões de celulares no Brasil até o final do
ano, traduz este raciocínio pela mobilidade na publicidade.
Sim, estamos passando por uma revolução, uma revolução tecnológica
onde conectividade, interatividade e convergência são as palavras da vez.
Aparelhos com múltiplas funções, de preferência móveis e com acesso à
Internet, são a coqueluche do momento. O celular é hoje o aparelho de
comunicação mais inseparável do ser humano. São atualmente,
aproximadamente de 140 milhões de unidades no Brasil, número este, maior
que o de eleitores, uma vez que contamos os aparelhos das criança e que
alguns adultos ainda possuem mais de um. A Internet também já chegou a
esses aparelhos, através de conexões via linha telefônica, (normal ou 3G) e
também via “wireless”, sem o uso da linha.
Nesta matéria que retirei do site português blog it, os especialistas
Frank Feather e Monica Chaves falam sobre o assunto:
“A humanidade está atualmente vivendo a maior
revolução de todos os tempos. A afirmação é de Frank Feather,
reputado especialista mundial em matéria de Internet, criador da
famosa máxima: “Pense globalmente e haja localmente.” Feather
afirmou que o mundo está diferente, porque estamos passando
uma ímpar e avassaladora revolução, muito mais profunda e
abrangente do que a revolução industrial. Esta “Webolution”, no
dizer de Feather, é mais rápida e global do que todas as
revoluções vividas pela humanidade até hoje.
O especialista aponta para a emergência de um novo
perfil de consumidor, muito dominado pelas crianças e
S.E.O
15
adolescentes que atualmente, além de terem uma capacidade
financeira crescente, têm um cada vez maior poder de influência
nas decisões de compras do agregado familiar, porque dominam
como ninguém este novo meio. Feather acredita que são os
consumidores quem decide o valor e o posicionamento das e-
brands. Conforme explicou, além de a Net estar criando uma
nova geração de consumidores, que são mais conhecedores dos
produtos e logo com níveis de exigência muito superiores aos que
até aqui existiam, está também criando novas dimensões para o
marketing, e este tem que se adaptar a estas novas realidades e
saber criar novos modelos capazes de se adaptarem ao mundo
online.
Mónica Chaves, responsável da Brandkey, assentou a
sua intervenção nas crianças e adolescentes, frisando que a
geração Net começa com crianças que nasceram a partir de
1995. A oradora revelou dados de estudos estatísticos
qualitativos e quantitativos que foram efetuados, nomeadamente
o “Fórum da Criança” e “All about teen”. A propósito da
importância crescente da Web e das desvalorização das midias
tradicionais junto das camadas mais jovens da população, a
responsável adiantou que os estudos mais recentes nesta matéria
revelam que os adolescentes de hoje acreditam mais nos colegas
do que nos Midia. Este fenômeno, intitulado de “Modem 2
Modem”, está aliás se alastrando também aos consumidores em
geral, que acreditam mais noutros consumidores do que nos
Mass Media. O consumidor deixou de ser passivo para assumir
um papel ativo. Quer participar, partilhar e comprar, constatou
Mónica Chaves.” (http://blog_it.blogs.sapo.pt/235399.html).
A principal razão pela mudança da verba publicitária é o consumidor. O
que devemos observar para ver como se comportam os consumidores do
amanhã? Certamente, estes consumidores serão as crianças de hoje, que são
S.E.O
16
chamadas de “Geração Net”. Ganharam este nome, as crianças nascidas após
1995. Muitos hábitos mudaram após a chegada da Internet: o Google
substituiu a enciclopédia, os cds foram substituídos pelo mp3, a carta foi
substituída pelo e-mail; essa geração, praticamente, não conheceu os hábitos
antigos e está completamente adaptada à nova era que se inicia. Uma era
mais participativa, colaborativa, e muito mais informada.
Como são? O que gostam de fazer? Quais são seus hábitos? Quantos
são?
As crianças e adolescentes do Brasil, segundo o censo do IBGE de
2000, é composta de aproximadamente 49 milhões até a idade de 14 anos.
Jovens entre 8 e 12 anos, denominados de “tweens” nos Estados
Unidos, por terem um comportamento próprio e estarem numa idade entre a
infância e adolescência (é um trocadilho com teens e between), são motivos de
muitas pesquisas de comportamento, pois são um mercado potencial, estão
cada vez mais conectados ao mundo pelos meios tecnológicos e influenciam
cada vez mais as compras de toda a família. Vamos entender um pouco esta
geração:
• 82% se alimentam, navegam na Internet e fazem a lição de casa ao
mesmo tempo.
• 73% desta geração, começam a surfar na Internet entre 4 e 8 anos.
• 67% preferem surfar na Internet ao ver TV.
• 48% tem celulares e usam recursos como SMS, músicas e vídeos (o
dobro de 2002).
(Fonte: Millward Brown, 2007 crianças de 8 a 12 anos classes A e B São Paulo
e Rio de Janeiro)
O uso da tecnologia e aparelhos eletrônicos facilitaram as crianças a
realizarem muitas tarefas simultaneamente, este foi o item principal da
pesquisa Kids Expert 2008. Eis algumas descobertas desta pesquisa:
Crianças entre 6 e 8 anos usam a tecnologia de forma mais passiva,
com foco no entretenimento, fazendo atividades que não exijam a divisão da
atenção;
S.E.O
17
Entre 9 e 11 anos começa a existir maior interação, com busca também
por informação. É quando acontece o pico da utilização dos videogames pelos
meninos;
A partir dos 12 anos, a comunicação também passa a ser elemento
primordial, com a criança dominando totalmente suas ferramentas. Nesta fase,
elas conseguem executar até 8 combinações diferentes entre tecnologias;
A TV é o primeiro aparelho com o qual as crianças têm contato e está
presente durante toda a infância, mas a música em aparelhos como rádio e
mp3 players surge logo depois e ocupa espaço permanente.
O computador cresce em influência a partir dos 9 anos e se transforma
justamente no equipamento mais usado em combinação com outros,
registrando presença em 57,5% das combinações entre meios;
O celular é o equipamento que mais demora a ser incorporado, já que
seu uso regular aparece entre os 9 ou 10 anos. O estudo sinaliza ainda que o
celular pode, cada vez mais, assumir um papel importante como integrador de
todas as tecnologias. (Fonte: pesquisa Kids Experts 2008 - Cartoon Network)
“Os jovens não vêem a tecnologia como algo independente, é parte de
suas vidas”, diz Andrew Davidson, vice-presidente da VBS International Insight,
uma divisão da MTV Networks encarregada de fazer pesquisas. “Eles não
gostam de mandar torpedos ou e-mails por si só, o que eles gostam é de se
comunicar com seus amigos o tempo todo.”
Os estudos, como podem notar, mostram como a juventude absorveu as
tecnologias e a influencia delas no seu cotidiano. Agora parem e pensem como
será o mundo dos negócios quando esta geração assumir o poder?
S.E.O
18
CAPÍTULO 2
O CAMPO DE BATALHA - O BRASIL E A INTERNET
Estatísticas divergem quanto ao número de internautas no Brasil, de 40
a cerca de 60 milhões de usuários. O governo brasileiro trabalha com a
expectativa de termos 150 milhões de usuários até 2010, segundo nosso
ministro da comunicação.
Em 2008, segundo o relatório divulgado pelo Ibope Net Ratings em
fevereiro de 2008, o Brasil foi o país que mais cresceu em usuários ativos da
Internet, atingindo a taxa de 50% de crescimento. Com isso, conseguimos
alcançar a maior taxa de crescimento de usuários passando os Estados
Unidos, França e Japão.
Registra-se, aqui no Brasil também, o maior tempo médio mensal de
navegação residencial por internauta, 23h51min. em março de 2008,
acréscimo de 2h56min. em relação ao mesmo período de 2007. Neste ranking,
o Brasil ultrapassou França (21h30min), segunda colocada, seguido pelos
Estados Unidos (20h24min), Japão (20h21min) e Alemanha (19h09min).
(Dados do IBOPE/NetRatings).
Nossos usuários, também são detentores da maior média mundial de
permanência diária online com 2,7 horas diárias, superando a França em 2006.
Em 2008 avançamos do 7º para o 4º lugar mundial no ranking de
vendas de computadores. Um crescimento de quase 20% com vendas de 2,1
milhões de computadores de mesa e notebooks somente entre abril e junho de
2008, ficando atrás somente de China, Estados Unidos e Japão,
respectivamente, os primeiros com 16 milhões, o segundo com 9 milhões e o
terceiro com 3,1 milhões de vendas no mesmo período. (Fonte: IDC Brasil)
Em dezembro de 2007, 79% dos internautas ativos residenciais
acessaram a internet com conexão banda larga. Esse número vem crescendo
expressivamente, ano a ano, e o maior crescimento foi registrado em 2007.
S.E.O
19
O IAB Brasil estima que até o final de 2008 cerca de 82% dos acessos
serão feitos em conexão banda larga.
Destacamos também, o aumento da velocidade média de conexão
banda larga. Hoje o serviço para residência está disponível nas opções de 1
MB até 8 MB. (Fonte: IBOPE/NetRatings)
Em 2007 foram contabilizados R$ 527 milhões em investimentos em
mídia online no Brasil, 12,13% acima da previsão inicial do IAB Brasil. Até o
final de 2008, estimam-se que os investimentos no meio cheguem a cerca de
R$ 712 milhões, o que representa um crescimento de cerca de 35% em
relação ao ano anterior.
A Internet é também a mídia que mais cresceu em 2007. O faturamento
bruto do meio cresceu 45,8% em relação a 2006, é disparado o setor de maior
crescimento, ficando o cinema em segundo lugar com 23,1% e a TV paga em
terceiro com 20,0%. A TV aberta teve um índice de crescimento de apenas
8,7% ficando ainda, atrás do jornal que obteve 15,2%, ajudado principalmente
pela lei de proibição de outdoors em São Paulo que causou uma migração
deste setor, menos 16,3%, para ele. (Fonte: Projeto Intermeios)
Já vimos que a verba publicitária está indo atrás do publico que está, a
cada dia que passa, migrando para a Internet.
Já sabemos também, que mesmo que este público não finalize sua
compra online, é lá na Internet que ele busca informações sobre produtos,
serviços assim como seus preços e endereços.
48% dos consumidores consideram opiniões publicada na Internet antes
de comprar produto ou serviço. A terceira edição do levantamento sobre
Internet no Brasil, realizado pela F/Nazca com o apoio operacional do
Datafolha, apontou que uma fatia cada vez mais abrangente dos brasileiros
usa a rede mundial de computadores como plataforma ativa de consumo.
(Fonte: Revista INCorporativa / 22.12.2008)
Nosso campo de batalha está armado, o Brasil tem acompanhado o
desenvolvimento mundial neste setor de informatização e conectividade, mas a
clemência por uma conexão de melhor qualidade e a preços mais baixos ainda
é necessária para que tenhamos uma adesão ainda maior a seus serviços.
S.E.O
20
Muito já foi feito em pouco tempo, mas ainda temos um grande caminho
a percorrer. Os próprios Estados Unidos ficaram para trás nesta corrida
tecnológica pela conectividade, estando Coréia e Japão bastante à frente.
Barack Obama, em seu discurso de posse, demonstrou sua
preocupação e falou sobre um forte investimento nesta área. Obama tem se
mostrado um homem antenado com a atualidade. Durante sua campanha
utilizou um canal próprio no Youtube, canal este, que ele manterá para se
comunicar com a população jovem e inaugurou ainda nesta semana, um novo
site da Presidência da República e um blog, fato inusitado, onde pretende
passar à população o dia a dia do seu mandato. Nesta semana, também
obtivemos a notícia de um canal, no Youtube, inaugurado pelo Vaticano. O
Papa Bento XVI declarou: “A internet é uma dádiva para a humanidade. Estas
redes digitais podem facilitar a cooperação entre os povos”. (Fonte: Revista
Época – 26/01/2009 – página 23).
Ninguém quer ficar por fora da “Nova era de comunicação”, quem não
aderir a ela estará perdendo mercado a cada dia que passa.
S.E.O
21
CAPÍTULO 3
O QUE A INTERNET TEM DE DIFERENTE?
A Internet é o meio de comunicação do nosso tempo, e por ser tão
abrangente, consegue unir várias mídias em uma só. Pode ser convergente,
dinâmica, estática e também móvel. Acompanha-nos, nos faz conhecer outras
pessoas, nela podemos ler jornais, revistas, ouvir música, fazer nossas
próprias estações de rádio e de tv, mas podemos, se enjoarmos, ver e ouvir as
tradicionais também. Na Internet podemos nos intrometer na vida dos outros
(igual às propagandas da TV) ou atender ao desejo de buscas incessantes e
incansáveis por consumo das mais diversas e inimagináveis formas de
produtos, entretenimento e conteúdo. A Internet pode ter a nossa cara, o
nosso jeito, indiferente de como e quem somos. Talvez por isso, ela conquiste
tantas pessoas. E por ser extremamente tecnológica, consegue saber da forma
mais imediata e precisa os comportamentos e gostos de seus usuários e
consumidores.
A métrica na Internet é, portanto, outro fator de diferenciação de uma
mídia tradicional, um mecanismo que possibilita mensurar o retorno de seu
investimento, aponta quem viu seu anuncio, a que horas foi, como chegou até
ele e até sua localização geográfica.
“Quando o cliente entra no supermercado, a loja só registra
informações sobre ele após uma compra (câmeras de segurança
servem para outra coisa). Se o cliente tiver um cartão de
fidelidade, será possível saber bem mais sobre ele. Na web é um
pouco diferente - mesmo que o visitante de seu site não faça
nenhuma ação além de navegar, não compre nada e nem
preencha um cadastro, por exemplo, você tem como saber que
ele esteve lá, onde clicou e quanto tempo permaneceu.”
(Ruy Carneiro, especialista em Web Analytics e Web Marketing).
S.E.O
22
Na Internet podemos escolher várias maneiras de abordar os usuários,
desde formas de intromissão como banners e pop-ups a formas de permissão,
como as pesquisas em sites de busca a tipos de relacionamentos online com
seus consumidores.
Em Julho de 2006, no seminário internacional de webmétricas foi
apresentado um trabalho da Addcomm, dele tiramos algumas comparações:
Cada mídia tem suas características....
S.E.O
23
A Internet mistura características de várias mídias.
Mas também tem suas características próprias.
S.E.O
24
A postura de quem está na frente de um computador é uma postura de
atenção, diferentemente da postura de quem vê TV, que é uma postura de
relaxamento.
A linguagem usada é interativa, você escolhe e participa, aumentando o
nível de aceitação, uma vez que teve responsabilidade por ela.
Quais as diferenças entre o marketing offline e o marketing online?
O Marketing online lida com outros fatores aos quais devemos prestar
muita atenção:
Conveniência: pelo computador você pode comprar sem sair de casa,
gastar gasolina, enfrentar engarrafamento, se preocupar onde estacionar ou
mesmo pegar chuva. Podemos acessar as informações necessárias, comprar
um produto ou serviço, 24 h por dia, na hora de nossa melhor conveniência.
Pela Internet podemos comprar ingressos para shows e cinemas sem
enfrentar filas, compramos e recebemos produtos e serviços na comodidade
do nosso lar, pagamos contas sem ir ao banco, verificamos nosso saldo,
investimos nosso dinheiro, consultamos especialistas no assunto, se for
preciso, alugamos um DVD ou baixamos um filme e assistimos pelo
computador.
O que você pode agregar ao seu produto ou serviço que disponibilize
conveniência ao seu cliente? Não adianta ter um site que é só um cartão de
visitas com seu endereço e telefone. Seu site tem que oferecer valores como
informações, interatividade e conveniência.
Comparação: na Internet você pode pesquisar o mesmo produto,
simultaneamente em várias lojas ao mesmo tempo, mesmo que elas estejam
em paises diferentes, sem constrangimentos de perguntar o preço, achar caro
e sair sem comprar nada. O seu cliente está a um click de você, e do seu
concorrente. Não basta atrair, tem que conquistar o seu cliente. Este novo
poder de comparação afeta principalmente os preços, sites de comparação de
preços são sites com alta taxa de visitação, se seu preço for igual ou maior que
o de seu concorrente você terá que agregar valor com diferenciais que vão
desde credibilidade a facilidades.
S.E.O
25
Colaboração: as informações são compartilhadas e o acesso a elas é
socializado. Estamos entrando na era da colaboração em massa, todo tipo de
informação pode ser compartilhada, produtos e serviços podem ser
melhorados quando se tem ajuda de milhares de pessoas. A tecnologia, a
preços mais populares, capacitou pessoas que antes eram simples
consumidoras em produtoras, e elas estão gostando disso, se sentem
impelidas em demonstrar suas capacidades de produzir e participar de algo
maior que elas. Pesquisas demonstram que a confiança do consumidor nos
anúncios, diminuiu muito nos últimos anos. O consumidor está ouvindo, cada
vez mais, opiniões de outros consumidores como ele que passam suas
experiências e atribuem notas a produtos e serviços adquiridos.
Relacionamento e interatividade: ferramentas de pesquisas
possibilitam saber muito dos consumidores. A customização dos seus produtos
pelos usuários foi um dos principais fatores de sucesso que levou a Dell a se
tornar a maior vendedora de computadores no mundo. Com a interatividade
possibilitada pela Internet, podemos conhecer mais sobre nossos clientes, ter a
comunicação mais adequada a cada um dos perfis de seus consumidores,
tornando a mensagem mais receptiva. A comunicação passa do discurso
(quando só um lado é ouvido), para o diálogo (quando há uma interação nas
informações em ambos os sentidos da conversa). As comunidades sociais são
sucesso no mundo todo. Aqui no Brasil o Orkut é o site de maior número de
acessos diários, sendo superado somente pelo Google recentemente. As
pessoas gostam de se relacionar e participar. As campanhas virais são
disseminadas e propagadas rapidamente a custos muito baixos. Com
criatividade pode-se divulgar marcas e conversar com seus consumidores sem
nenhum custo ou um custo muito reduzido.
E como ficam os 4Ps do marketing offline no marketing online?
Preço: já vimos que o preço do seu produto sofrerá maiores
comparações, mas a vantagem é que você tem como monitorar, em tempo
real, os preços de seus concorrentes, e poderá com isso, estipular as melhores
estratégias para o seu negócio.
S.E.O
26
No lado da divulgação do seu negócio, o mundo online permite que,
com criatividade e conhecimento das ferramentas necessárias, se crie
campanhas inteiras com um custo muito reduzido, comparadas com as
campanhas offline. Isso coloca em pé de igualdade grandes empresas com
micro empresas. Você fala para o mundo, sem pagar nada a mais por isso.
Produto: o produto online pode ter algumas alterações como a
customização. Empresas como a Nike e Lego perceberam isso. No site da
Nike você pode montar um tênis, ao seu gosto, escolhendo também as cores
e até colocar seu nome nele. A fábrica, depois, faz a entrega na sua
residência. A Lego fornece um programa, que pode ser baixado de graça, em
que ajuda os usuários a idealizarem suas próprias criações. Se for de seu
interesse, você pode enviar seu projeto a Lego. Esta te vende um kit com
todas as peças necessárias para a montagem de seu projeto, e ainda vem com
uma foto dele pronto na tampa, e mais, coloca o kit à venda no site da Lego e
se a aceitação for boa, te dá uma comissão sobre as vendas. Esse tipo de
customização seria inviável de se vender em lojas offline.
O fato de não precisar ter um estoque físico (a Dell não tem nenhum
estoque e é a maior vendedora de computadores no mundo utilizando a prática
do “just in time”, onde as encomendas das peças são feitas a partir dos
pedidos), faz com que o número de ofertas seja bem maior que numa loja
offline, que tem as limitações de espaço físico para oferecer a seus clientes.
Numa loja online, pode-se conquistar todos os clientes, mesmo que alguns
produtos não correspondam a uma percentagem significativa de vendagem.
Pode-se com isso trabalhar com segmentos do mercado desprezados pelo
mercado offline.
Praça: a questão da logística passa a ter uma importância maior ainda
quando se trabalha com lojas virtuais, o serviço de entrega e a conveniência
não pode falhar. Como penalização, pode-se ter a perda do cliente. Na Internet
os sites são acessíveis a todos, em qualquer lugar. A praça é o mundo, cabe
ao empresário determinar e informar suas limitações. De nada adianta oferecer
um serviço local para clientes de outros estados ou paises.
S.E.O
27
De qualquer forma, o melhor ponto é aquele que está mais próximo do
consumidor quando ele precisa, no mundo online ele está na sua casa ou no
seu trabalho no momento mais adequado a você.
Promoção: a rapidez da Internet se adaptou muito bem com as
promoções. As palavras procuradas nos mecanismos de busca variam
instantaneamente com os assuntos que acontecem em tempo real. Este
imediatismo pode e deve ser usado de forma a se obter os melhores
resultados nas promoções de ocasiões.
S.E.O
28
CAPÍTULO 4
O PROBLEMA
O Brasil está consumindo pela Internet.
NAVEGAÇÃO E COMPRAS NA INTERNET
Fonte: GNETT - IBOPE/NetRatings
2008 2007 2006
3 º
Tri.
2008
2 º
Tri.
2008
1 º
Tri.
2008
4 º
Tri.
2007
3 º
Tri.
2007
2 º
Tri.
2007
1 º
Tri.
2007
4 º
Tri.
2006
3 º
Tri.
2006
2 º
Tri.
2006
Navegação**39% 38% 36% 34% 33% 29% 29% 27% 26% 25%
Compras*** 21% 20% 19% 18% 17% 14% 14% 13% 12% 12%
* Base: Pessoas com 16 anos ou mais que moram em domicílios com linhas telefônicas fixas ** Usou a internet nos últimos 6 meses *** Navegou e comprou na internet nos últimos 6 meses
O Brasil estar comprando na Internet não é o problema mas se o publico
está indo para a Internet você terá que saber como fazer para se comunicar
com ele de forma mais relevante e receptiva.
Em Dezembro de 2008, o Brasil tinha 1.533.642 de domínios .br
registrados. O problema passa a ser este, se todos estão indo para a Internet,
como ser encontrado?
Evolução dos registros de domínios à partir de 1996 no Brasil.
(Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil)
S.E.O
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CAPÍTULO 5
A SOLUÇÃO
82% das pessoas que acessam a Internet encontram sites através de
motores de busca. (Pesquisa do Georgia Institute of Technology)
Esta estatística parece esclarecer e indicar o melhor caminho para ser
localizado.
Na Internet, divido as propagandas em duas classes: Propaganda
permissional e Propaganda de intromissão. Nas propagandas de intromissão
temos os banners (anúncios expostos dentro das páginas), Pop-ups (janelas
que abrem sem o seu controle para expor o anuncio) e os e-mails marketing.
Dentre as permissionais podemos citar os sites de busca e os links
patrocinados.
As propagandas de intromissão têm como desvantagem a antipatia
causada em alguns casos, são equiparadas aos comerciais da televisão que
se intrometem na programação que você está assistindo, sem o seu
consentimento, mas se for realizada de maneira inteligente e criativa vai saber
cativar seu público.
Em contrapartida, as buscas encontram total simpatia pelos usuários, é
a informação com relevância ao anseio de quem procura.
S.E.O
30
Principais vantagens do marketing de busca: permissional, alto grau de
atenção, alta taxa de experimentação, relevância, liberdade e baixo custo.
87% dos brasileiros buscam por informações e serviços na Internet.
(Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil - Atividades realizadas na Internet
TIC domicílios e usuários 2007 setembro / novembro 2007).
Na Internet, o melhor caminho para achar o seu consumidor, é ser
localizado por ele. É com este princípio, da encontrabilidade, que trabalha o
S.E.O.
O serviço do profissional de S.E.O. é a otimização de um site para ele
ser localizado nos mecanismos de busca. A máxima de Al Ries “É preferível
ser o primeiro, a ser o melhor” é levada a sério.
Os mecanismos de buscas como o Google, Yahoo e Live Search tem
duas áreas básicas de pesquisa. Uma área paga, a dos links patrocinados,
onde para estar basta pagar, e uma área grátis também chamada de busca
orgânica, onde para estar tem que merecer. A área da busca orgânica é a área
nobre da pesquisa, é onde todos querem estar em primeiro lugar. Pesquisas
americanas informam que a grande maioria das pessoas que fazem pesquisa
considera aqueles sites que aparecem nos primeiros lugares, sites de
empresas mais confiáveis que as empresas que aparecem em posições
inferiores nos mecanismos de buscas. Por conseqüência, estas empresas são
mais clicadas. 80% dos usuários acham o que procuram na primeira página
(Fonte: Yahoo Brasil- Workshop online 28/05/2008)
Os atributos que fazem uma página aparecer em melhor posição, variam
entre os sites de buscas. Os algoritmos matemáticos que calculam a
importância das páginas, dependendo das palavras escritas por quem realiza
as pesquisas, são guardados a sete chaves por empresas como Google e
Yahoo, pois são suas receitas de sucesso.
No Brasil, assim como no mundo, o Google lidera este mercado com
cerca de 70% das pesquisas realizadas. A confiança no Google foi
determinada pelo seu método de estipular quais os resultados com maior
relevância para as palavras pesquisadas. Especialistas no assunto falam em
até 1500 itens que o Google verifica para classificar uma página com maior ou
S.E.O
31
menor importância. Dentre eles temos: as relevâncias das palavras
pesquisadas com os textos do site, a url do site, o título do site e a descrição
do site. Podemos ver que relevância e textos nunca podem ser desprezados
para uma boa localização de sites em mecanismos de busca.
A otimização, é portanto, uma das opções que temos para encontrarmos
nossos clientes. Não é a única, mas é a mais coerente e deve, se possível, ser
trabalhada em conjunto com outras formas de divulgação como: os links
patrocinados, os virais e também as propagandas offline que não devem ser
esquecidas.
S.E.O
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CONCLUSÃO
Novas tecnologias, novas mídias e novos consumidores estão vindo
para ficar, quem não se atualizar vai perder mercado para a concorrência.
Mostramos neste trabalho, o que considero ser a maneira mais eficaz de
não perder o contato com seu cliente, mas, não devemos esquecer que o fator
de encontrabilidade não basta para o negocio prosperar. Não podemos
esquecer o composto do marketing mix.
Encontramos hoje no Brasil um enorme mercado para o profissional de
S.E.O. já que menos de 1% das páginas estão otimizadas.
Espero, com este trabalho, ter alertado as empresas e profissionais de
marketing que desejem prosperar neste mercado, que não podemos dizer que
é do futuro, pois já é o nosso presente.
S.E.O
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDERSON, Chris. A cauda longa: Do mercado de massa para o mercado de
nicho. Rio de Janeiro. Elsevier, 2006.
ASSIS, Conrado Adolpho Vaz. Google Marketing: Aprenda os segredos dos
mecanismos de busca para aumentar a lucratividade de sua empresa. São
Paulo. Novatec, 2006.
FRIEDMAN, Thomas. O mundo é plano: Uma breve história do séc. XXI. Rio
de Janeiro. Objetiva, 2005.
TAPSCOT, Don; WILLIANS, Anthony D. Wikinomcs: Como a colaboração de
massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 2007.
TEIXEIRA, Paulo Rodrigo. SEO Otimização de sites: Marketing de busca
como estratégia para empresas. Rio de Janeiro, 2008.
S.E.O
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BIBLIOGRAFIA CITADA
RIES,Al;TROUT, Jack. As 22 consagradas leis do marketing. São Paulo,
Makron Books, 1993.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O que está mudando? 9
CAPÍTULO II
O campo de batalha – O Brasil e a Internet 18
CAPÍTULO III
O que a Internet tem de diferente? 21
CAPÍTULO IV
O problema 28
CAPÍTULO V
A solução 29
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 33
BIBLIOGRAFIA CITADA 34
ÍNDICE 35
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Instituto a vez do mestre
Título da Monografia: S.E.O.
Autor: Carlos Neves de Andrade
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: