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Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 426, de 10 de setembro de 2014. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Requisitos de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de Reparo, Revisão e Recuperação de Equipamentos para Atmosferas Explosivas. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – INMETRO, em exercício, designado pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por Portaria publicada no Diário Oficial da União de 17 de junho de 2011, e em atendimento ao artigo 20 do Decreto nº 6.275, de 28 de novembro de 2007, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275/2007, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sítio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva e a dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de Equipamentos para Atmosferas Explosivas. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões deverão ser encaminhadas no formato da planilha modelo, contida na página http://www.inmetro.gov.br/legislacao/, preferencialmente em meio eletrônico, e para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ, ou - E-mail: [email protected] § 1º As críticas e sugestões que não forem encaminhadas de acordo com o modelo citado no caput não serão consideradas como válidas para efeito da consulta pública e serão devolvidas ao demandante. § 2º O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereço eletrônico citado acima, poderá solicitá-la no endereço físico ou no e-mail elencados no caput. Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO ...inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002170.pdf · de maio de 2010, seção 01, página ... Versão Corrigida: 2011

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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Portaria n.º 426, de 10 de setembro de 2014.

CONSULTA PÚBLICA

OBJETO: Requisitos de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de Reparo, Revisão e

Recuperação de Equipamentos para Atmosferas Explosivas.

ORIGEM: Inmetro / MDIC.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

TECNOLOGIA – INMETRO, em exercício, designado pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior, por Portaria publicada no Diário Oficial da União de 17 de junho de

2011, e em atendimento ao artigo 20 do Decreto nº 6.275, de 28 de novembro de 2007, no uso de suas

atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e

IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura

Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275/2007, resolve:

Art. 1º Disponibilizar, no sítio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva

e a dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de Equipamentos para

Atmosferas Explosivas.

Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da

União, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos

textos propostos.

Art. 3º Informar que as críticas e sugestões deverão ser encaminhadas no formato da planilha

modelo, contida na página http://www.inmetro.gov.br/legislacao/, preferencialmente em meio

eletrônico, e para os seguintes endereços:

- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro

Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf

Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac

Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido

CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ, ou

- E-mail: [email protected]

§ 1º As críticas e sugestões que não forem encaminhadas de acordo com o modelo citado no

caput não serão consideradas como válidas para efeito da consulta pública e serão devolvidas ao

demandante.

§ 2º O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereço eletrônico citado

acima, poderá solicitá-la no endereço físico ou no e-mail elencados no caput.

Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se

articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem

representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

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Fl.2 da Portaria n° 426 /Presi, de 10/09/2014

Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará

a sua vigência.

OSCAR ACSELRAD

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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

TECNOLOGIA – INMETRO, em exercício, designado pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior, por Portaria publicada no Diário Oficial da União de 17 de junho de

2011, e em atendimento ao artigo 20 do Decreto nº 6.275, de 28 de novembro de 2007, no uso de suas

atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e

IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura

Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275/2007;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de

Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002,

que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de

avaliação da conformidade;

Considerando que o risco das atividades das oficinas especializadas, onde reparos, revisões,

recuperações e modificações são realizados, resultou na criação e desenvolvimento de novas normas

técnicas destinadas ao aumento da abrangência da certificação de produto, com foco no ciclo total de

vida dos equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;

Considerando a necessidade de estabelecer requisitos mínimos para oficinas que prestam

serviços de reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos para atmosferas explosivas,

quanto à gestão da qualidade, das instalações, dos recursos materiais e humanos necessários,

objetivando o aumento da segurança para as pessoas, para as instalações que operam em atmosferas

explosivas e para o meio ambiente;

Considerando a necessidade de oferecer às empresas prestadoras de serviços de reparos,

revisões, recuperações e modificações, que atuam no setor de equipamentos para atmosferas

explosivas, a possibilidade de avaliar e demonstrar a sua conformidade e qualificação em relação aos

Requisitos da Avaliação da Conformidade anexos a esta Portaria, no âmbito do Sistema Brasileiro de

Avaliação da Conformidade (SBAC);

Considerando a Portaria Inmetro n° 179, de 18 de maio de 2010, que aprova o Regulamento de

Avaliação da Conformidade para Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições

de Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras Combustíveis, publicada no Diário Oficial da União de 20

de maio de 2010, seção 01, página 76;

Considerando a demanda dos setores envolvidos e da sociedade, ao Inmetro, da criação do

Programa de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de Reparo, Revisão, Recuperação

e Modificação de Equipamentos para Atmosferas Explosivas, complementar aos itens não cobertos

pela Portaria n.º 179/2010;

Considerando a importância do estabelecimento de regras equânimes e de conhecimento público,

para os segmentos de Oficinas de Serviços de Reparo, Revisão, Recuperação e Revisão de

Equipamentos para Atmosferas Explosivas, resolve baixar as seguintes disposições:

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Fl.2 da Portaria n° /Presi, de / / 2014

Art. 1º Aprovar os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de

Reparo, Revisão e Recuperação de Equipamentos para Atmosferas Explosivas, disponibilizados no

sítio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo:

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro

Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac

Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido

CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ

Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou os Requisitos ora aprovados foi

divulgada pela Portaria Inmetro n.º xxx, de xx de xxxxxx de xxxx, publicada no Diário Oficial da

União de xx de xxx de xxxxxxxx, seção xx, página xx.

Art. 3º Instituir, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC, a

certificação voluntária para as Oficinas de Serviços de Reparo, Revisão e Recuperação de

Equipamentos para Atmosferas Explosivas, a qual deve ser realizada por Organismo de Avaliação da

Conformidade – OCP, estabelecido no país e acreditado pelo Inmetro, consoante ao estabelecido nos

Requisitos ora aprovados.

§ 1º Estes Requisitos aplicam-se às oficinas de serviços que operam no escopo de serviços de

reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos para atmosferas explosivas, nas condições

de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

§ 2º Excluem-se destes Requisitos as oficinas de serviços que atuam em escopos diversos e

não relacionados a reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos para atmosferas

explosivas.

Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

OSCAR ACSELRAD

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA

OFICINAS DE SERVIÇOS DE REPARO, REVISÃO E RECUPERAÇÃO DE

EQUIPAMENTOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

1

1. OBJETIVO

Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Oficinas de Serviços de

Reparo, Revisão e Recuperação de Equipamentos para Atmosferas Explosivas, com foco na

conformidade, através do mecanismo de certificação, atendendo às normas ABNT NBR IEC 60079 e

outras relacionadas no item 3, visando à segurança das instalações, dos usuários e do meio ambiente,

após a realização de serviço de reparo, revisão, recuperação ou modificação de equipamento elétrico

para uso em atmosferas explosivas.

Nota: Para simplicidade de texto, as Oficinas de Serviços de Reparo, Revisão e Recuperação de

Equipamentos para Atmosferas Explosivas são referenciadas nestes Requisitos como “Oficina de

Serviços Ex”.

1.1. Escopo de aplicação

1.1.1 Estes requisitos se aplicam às oficinas de serviços que operam no escopo de serviços de reparo,

revisão, recuperação e modificação de equipamentos para atmosferas explosivas, nas condições de

gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

1.1.2 Excluem-se destes Requisitos as oficinas de serviços que atuam em escopos diversos e não

relacionados a reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos para atmosferas

explosivas.

1.1.3 Para efeito da certificação das Oficinas de Serviços Ex deve ser considerado o escopo de atuação,

estabelecido dentre os tipos de serviços, tipos de equipamentos Ex, nível de tensão de operação dos

equipamentos, família de produtos, modelo, tipo de proteção e norma(as) aplicável(ies), conforme

definido a seguir:

1.1.3.1 Local aprovado, onde se encontra estabelecida a Oficina de Serviços Ex.

1.1.3.2 Tipo(s) de serviço(s) oferecido(s): reparo, revisão, recuperação ou modificação.

1.1.3.3 Tipo de equipamento "Ex" a ser reparado, revisado, recuperado ou modificado: motores

elétricos, geradores elétricos, instrumentos, rádios de intercomunicação, invólucros à prova de

explosão, equipamentos de CFTV, equipamentos de sistemas de intercomunicação industrial,

equipamentos de telecomunicações para atmosferas explosivas e outros.

1.1.3.4 Nível de tensão de operação dos equipamentos a serem reparados, revisados ou recuperados: de

0 até 50 V; acima de 50V até 250 V; acima de 250V até 1,0 kV; acima de 1,0 kV até 6,0 kV; acima de

6,0 kV até 13,8 kV; e acima de 13,8 kV até 110 kV.

1.1.3.5 Modelo(s) ou família(s) de produto(s) a ser reparado, revisado, recuperado ou modificado.

1.1.3.6 Tipo(s) de proteção. A certificação não é aplicável para tipos de proteção “m”.

1.1.3.7 Normas aplicáveis, conforme relacionado no item 3 “Documentos Complementares”, para a

execução do(s) serviço(s).

1.1.3.8 Outras informações que definam ou restrinjam o escopo de certificação, como, por exemplo, a

potência do equipamento.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

2

2. SIGLAS

Para fins deste RAC são adotadas como siglas as citadas abaixo e nos documentos complementares do

item 3.

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

EPL Nível de Proteção de Equipamento (“Equipment Protection Level”)

Ex Termo genérico relacionado com equipamentos e instalações em atmosferas explosivas

LA Lado Acoplado

LNA – Lado Não Acoplado LNA Lado Não Acoplado

RA Relatório de Avaliação

RAO Relatório de Auditoria da Oficina

RS Relatório de Serviços

RLE Registro de Liberação do Equipamento

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Para fins deste RAC, são adotados os seguintes documentos complementares, nas edições mais

atualizadas das Normas ABNT, IEC, ISO ou ISO/IEC indicadas:

ABNT NBR IEC 60034-5: 2009

Máquinas elétricas girantes, Parte 5: Graus de proteção

proporcionados pelo projeto integral de máquinas elétricas

girantes (Códigos IP), Classificação.

ABNT NBR IEC 60050-426: 2011 Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV), Parte 426:

Equipamentos para Atmosferas Explosivas.

ABNT NBR IEC 60079-0: 2013 Atmosferas explosivas, Parte 0: Equipamentos - Requisitos

Gerais.

ABNT NBR IEC 60079-1: 2009

Atmosferas explosivas, Parte 1: Proteção de equipamento por

invólucro à prova de explosão “d”. Nota: Versão Corrigida:

2011.

ABNT NBR IEC 60079-2: 2009 Atmosferas explosivas, Parte 2: Proteção de equipamento por

invólucro pressurizado "p".

ABNT NBR IEC 60079-5: 2011 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, Parte 5:

Imersão em areia "q".

ABNT NBR IEC 60079-6: 2009 Atmosferas explosivas, Parte 6: Proteção de equipamento por

imersão em óleo “o”.

ABNT NBR IEC 60079-7: 2008 Atmosferas explosivas, Parte 7: Proteção de equipamentos

por segurança aumentada "e". Nota Versão Corrigida: 2010.

ABNT NBR IEC 60079-11: 2009 Atmosferas explosivas, Parte 11: Proteção de equipamento

por segurança intrínseca "i".

ABNT NBR IEC 60079-14: 2009 Atmosferas explosivas, Parte 14: Projeto, seleção e

montagem de instalações elétricas.

ABNT NBR IEC 60079-15: 2012

Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, Parte 15:

Construção, ensaio e marcação de equipamentos elétricos

com tipo de proteção “n”.

ABNT NBR IEC 60079-18: 2010

Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, Parte 18:

Construção, ensaios e marcação do tipo de proteção para

equipamentos elétricos encapsulados “m”.

ABNT NBR IEC 60079-19: 2012 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, Parte 19:

Reparo, revisão e recuperação de equipamentos utilizados

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

3

em atmosferas explosivas.

ABNT NBR IEC 60079-26: 2008

Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, Parte 26:

Equipamentos com nível de proteção de equipamento (EPL)

Ga.

ABNT NBR IEC 60079-28: 2010 Atmosferas explosivas, Parte 28: Proteção de equipamentos e

de sistemas de transmissão que utilizam radiação óptica.

ABNT NBR IEC 60079-29-1: 2008 Atmosferas explosivas, Parte 29-1: Detectores de gás,

Requisitos de desempenho.

ABNT NBR IEC 60079-29-2: 2011

Atmosferas explosivas, Parte 29-2: Detectores de gases.

Seleção, instalação, utilização e manutenção de detectores

para gases inflamáveis e oxigênio.

ABNT NBR IEC 60079-30-1: 2014

Atmosferas explosivas – Sistema de aquecimento por

traceamento elétrico resistivo - Parte 30-1: Requisitos gerais

e de ensaios.

ABNT NBR IEC 60079-31: 2011

Atmosferas explosivas, Parte 31: Atmosferas explosivas.

Parte 31: Proteção de ignição de equipamento para poeira

por invólucro “t”.

ABNT NBR IEC 60079-35-1: 2013

Atmosferas explosivas, Lanternas para capacetes para

utilização em minas sujeitas a grisu – Parte 35-1: Requisitos

gerais de construção e ensaios.

ABNT NBR IEC 60085: 2012 Isolação elétrica. Avaliação térmica e designação.

ABNT NBR IEC 60529: 2009 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos

(Código IP).

ABNT NBR IEC 61241-4: 2009 Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira

combustível. Parte 4: Proteção por invólucros "pD".

ABNT NBR ISO 9000: 2005 Sistemas de gestão da qualidade, Fundamentos e

vocabulário, versão corrigida 2009.

ABNT NBR ISO 9001: 2008 Sistemas de gestão da qualidade, Requisitos.

IEC 60079-35-1: 2011

Explosive atmospheres, Part 35-1: Caplights for use in

mines susceptible to firedamp, General requirements –

Construction and testing in relation to the risk of explosion.

ISO 4526: 2004 Metallic coatings - Electroplated coatings of nickel for

engineering purposes.

ISO 6158: 2004 Metallic coatings - Electrodeposited coatings of chromium

for engineering purposes.

Portaria MTE 598, NR-10: 2004 Ministério do Trabalho e Emprego, Segurança em Instalação

e Serviços em Eletricidade.

Portaria Inmetro nº 274/ 2014 Aprova o Regulamento para o Uso das Marcas, dos

Símbolos, dos Selos e das Etiquetas do Inmetro.

Portaria Inmetro nº 179/2010 ou sua

substitutiva

Requisitos de Avaliação da Conformidade de Equipamentos

Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de

Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras Combustíveis ou

substitutas.

Portaria Inmetro nº 453/ 2013 ou sua

substitutiva

Vocabulário Inmetro de Avaliação da Conformidade.

4. DEFINIÇÕES

Para fins deste RAC são adotadas as definições contidas nos documentos relacionados no item 3

“Documentos Complementares” além das que estão estabelecidas a seguir.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

4

4.1. Certificado de Conformidade

Emissão de uma afirmação, baseada numa decisão feita após a análise crítica, de que o atendimento

aos requisitos especificados foi demonstrado.

4.2. Família

Conjunto de produtos que apresentam as mesmas características básicas, em relação aos tipos de

proteção aplicados nos equipamentos.

4.3. Fornecedor

Pessoa jurídica, pública ou privada, legalmente estabelecida no país, que desenvolve atividades de

serviços de reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos que operem em atmosferas

explosivas.

4.4. Marcação Obrigatória de Equipamentos

Marcação em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-19, “Identificação de equipamentos

reparados por meio de marcação”, complementado pelas informações do Anexo A deste RAC.

4.5. Memorial Descritivo

Documento apresentado pelas Oficinas de Serviços de Ex que identifica o equipamento sem

ambiguidade e descreve o escopo do serviço a ser executado pela oficina. Tem como objetivo principal

explicitar as informações necessárias, contemplando as informações relativas aos detalhes do serviço e

as características construtivas e funcionais do produto, objeto do serviço definido no item 1.1 deste

RAC.

4.6. Modelo ou tipo

Designação dada pelo solicitante que diferencia produtos de uma mesma família.

4.7. Oficinas de Serviços de Equipamentos para Atmosferas Explosivas

Oficina com escopo de serviços definido no item 1.1 deste RAC e na ABNT NBR IEC 60079-19, que

desenvolve atividades de prestação de serviços de reparo, revisão, recuperação e modificação de

equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, referenciada neste RAC como Oficina de Serviços

Ex.

4.8. Organismo de Avaliação da Conformidade - OCP

Organismo que realiza os serviços de avaliação de conformidade. O OCP de Oficinas de Serviços Ex

deve ser um OCP acreditado para certificação de Produtos Elétricos para Atmosferas Explosivas, em

conformidade com a Portaria Inmetro nº 179/2010 ou sua substitutiva - Requisitos de Avaliação da

Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e

Vapores Inflamáveis e Poeiras Combustíveis, e possuir em seu escopo de acreditação a norma ABNT

NBR IEC 60079-19, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, Parte 19: Reparo, revisão e

recuperação de equipamentos utilizados em atmosferas explosivas em sua última revisão.

4.9. Relatório de Avaliação – RA

Documento que contém o registro dos resultados das inspeções, medições e ensaios de rotina

realizados no produto, antes e depois da realização do serviço para o qual a Oficina de Serviço Ex

certificada foi contratada.

Nota: As Oficinas de Serviços Ex tem a liberdade de organizar o fluxo e os respectivos registros de

maneira eficaz e rastreável, e podem reunir os itens 4.9, 4.11 e 4.12 em um único documento.

4.10. Relatório de Auditoria da Oficina - RAO

Documento emitido pelo OCP conforme os requisitos deste RAC, apresentando os resultados da

avaliação do sistema de gestão da qualidade nas instalações da Oficina de Serviços Ex, dos

instrumentos, procedimentos operacionais e das competências do pessoal envolvido nas atividades de

reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos Ex.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

5

4.11. Relatório de Liberação do Equipamento -RLE

Documento que deve ser assinado pela pessoa responsável da Oficina de Serviço Ex, conforme o

Anexo C, item 1.1, evidenciando a aprovação dos serviços realizados no equipamento e dos RA.

4.12. Relatório de Serviços -RS

Documento emitido pela Oficina de Serviços Ex que relaciona cada equipamento, RA e RLE para cada

equipamento liberado.

4.13. Serviços de Reparo, Revisão, Recuperação ou Modificação

Serviços definidos conforme ABNT NBR IEC 60079-19, referenciados neste RAC como “Serviços”.

5. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

O mecanismo de avaliação da conformidade para Oficinas de Serviços Ex, contemplado neste RAC, é

a certificação.

6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

O processo de avaliação da conformidade é constituído por várias etapas e deve obedecer a sequência

de procedimentos, conforme definido a seguir.

6.1. Definição do Modelo de Certificação Utilizado

Este RAC estabelece o Modelo de Certificação 6, para a Avaliação e Aprovação do Sistema de Gestão

da Qualidade da Oficina de Serviços Ex.

6.1.1. Avaliação do SGQ

A Oficina de Serviços Ex deve possuir SGQ conforme a norma ABNT NBR IEC 60079-19. A

certificação em conformidade com as normas ABNT NBR ISO 9000/9001/14001, é recomendável.

6.1.2. Documentos de Referência para Avaliação do SGQ

A Oficina de Serviços Ex deve estabelecer documentos operacionais que contemplem:

6.1.2.1. A avaliação individual do serviço prestado a cada equipamento reparado, revisado, recuperado

ou modificado e as medições realizadas, conforme prescrito nas normas de referência, em Relatórios

de Avaliação (RA);

6.1.2.2. A liberação de cada equipamento deve ocorrer após a assinatura pela pessoa responsável da

oficina do Relatório de Liberação de Equipamento (RLE) específico. A pessoa responsável da oficina

deve estar capacitada conforme o Anexo C deste RAC “Definição de Competências Profissionais”,

item 1.1 Capacitação da “Pessoa Responsável”; e

6.1.2.3. A Oficina de Serviços Ex deve manter um Relatório de Serviços (RS) com o índice histórico

dos serviços prestados, relacionando para cada equipamento seu respectivo RA e RLE.

6.2. Avaliação Inicial

Neste item são descritas as etapas do processo que objetivam a atestação da conformidade do objeto.

6.2.1. Solicitação de Certificação

A solicitação deve seguir o estabelecido neste RAC, para o escopo do serviço conforme definido em

1.1. O início do processo de Certificação está condicionado a uma manifestação formal do fornecedor,

que deve ser feita diretamente a um dos Organismos de Avaliação da Conformidade acreditados pelo

Inmetro para o escopo do serviço desejado, fornecendo os seguintes documentos:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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a) Detalhamento da opção relativa ao(s) tipo(s) de equipamento(s), modelo(s) ou família(s) de

produto(s) a ser(em) reparado(s), revisado(s), recuperado(s) ou modificado(s);

b) Indicação do(s) respectivo(s) tipo(s) de proteção Ex envolvido(s);

c) Detalhamento das atividades, com a apresentação do memorial descritivo, denominação e

característica dos serviços a serem prestados;

d) Razão social, endereço(s) e CNPJ do fornecedor;

e) Endereço(s) onde serão realizados serviços subcontratados de reparo, revisão, recuperação ou

modificação de equipamentos Ex;

f) Nome da pessoa de contato do solicitante com telefone, endereço eletrônico ou outras formas de

contato; e

g) Procedimentos da Oficina de Serviços Ex, detalhando como são realizadas as atividades de reparo,

revisão, recuperação e modificação em equipamentos Ex, tanto de serviços a serem executados na

oficina como serviços a serem executados no campo, no local da instalação dos equipamentos Ex a

serem reparados, desenvolvidos em conformidade com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-19.

6.2.2. Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação

O OCP, ao receber a documentação especificada, deve abrir um processo de concessão do Certificado

de Conformidade e realizar uma análise quanto à pertinência da solicitação, além de uma avaliação da

conformidade da documentação encaminhada pelo fornecedor solicitante da certificação.

a) Caso seja identificada não conformidade na documentação recebida, esta deve ser formalmente

encaminhada ao fornecedor para a sua correção e devida formalização junto ao OCP, visando

evidenciar a implementação da(s) mesma(s) para nova análise.

6.2.3. Auditoria Inicial dos Sistemas de Gestão

A auditoria tem por objetivo verificar a efetiva implantação do Sistema de Gestão da Qualidade, no(s)

processo(s) referente(s) ao escopo de abrangência solicitado. A data da visita para a auditoria deve ser

agendada em comum acordo com o fornecedor. OCP avalia o SGQ, o SGA e o(s) processo(s)

referente(s) ao escopo de abrangência solicitado, e realiza auditoria na Oficina de Serviços Ex com o

objetivo de verificar a conformidade com a documentação encaminhada.

6.2.3.1. A avaliação do Sistema de Gestão deve ser realizada pelo OCP conforme os requisitos

definidos nas tabelas a seguir:

a) Tabela 1, com base na abrangência do processo de Certificação e conforme os requisitos da ABNT

NBR ISO 9001 para o SGQ;

b) Tabela 2, com Requisitos mínimos de verificação do SGQ para Oficinas de Serviços Ex com

certificação válida na Norma ABNT NBR ISO 9001;

c) Tabela 3, conforme os requisitos da ABNT NBR ISO 14001 para o SGA; e

d) Tabelas 4 e 5, conforme os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-19.

Tabela 1 - Itens de Verificação da Norma ABNT NBR ISO 9001

REQUISITOS DO SGQ ABNT NBR ISO 9001

4.2 Requisitos de documentação

Manual da qualidade 4.2.2

Controle de documentos 4.2.3

Controle de registros – Nota: Devem ser mantidos por 10 anos 4.2.4

5.6 Análise crítica pela Direção

Análise crítica pela Direção 5.6.1 / 5.6.2 / 5.6.3

Competência, treinamento e conscientização 6.2.2

Infraestrutura 6.3

7.2 Processos relacionados a clientes

Comunicação com o cliente 7.2.3

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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Processo de aquisição 7.4.1

Verificação do produto adquirido 7.4.3

Controle de produção e prestação de serviço 7.5.1

Identificação e rastreabilidade 7.5.3

Preservação do produto 7.5.5

Controle de equipamento de monitoramento e medição 7.6

8.2 Monitoramento e medição Nota: Excetua-se o item “melhoria” que não se aplica ao RAC

Satisfação do cliente

Nota: Apenas requisitos pertinentes da ABNT NBR IEC 60079 8.2.1

Auditorias Internas (intervalo não deve exceder 12 meses) 8.2.2

Monitoramento e medição de processos

Exemplo: tempo de cura de encapsulamento 8.2.3

Monitoramento e medição de produto

Conforme ABNT NBR IEC 60079-19 8.2.4

8.3 Controle de produto não conforme 8.3

Análise de dados 8.4 (b), (c), (d)

8.5 Melhoria

Ação corretiva 8.5.2

Ação preventiva 8.5.3

Tabela 2 - Requisitos mínimos de verificação do SGQ para Oficinas de Serviços Ex com

certificação válida na Norma ABNT NBR ISO 9001

REQUISITOS DO SGQ ABNT NBR ISO 9001

Requisitos de documentação 4.2.3 / 4.2.4

Planejamento da realização do produto 7.1

Comunicação com o cliente 7.2.3

Verificação de produto adquirido 7.4.1/7.4.3

Produção e prestação de serviço 7.5.1 / 7.5.3 / 7.5.4 / 7.5.5

Controle de equipamento de monitoramento e medição 7.6

Monitoramento e medição 8.2.2/8.2.3 / 8.2.4

Controle de produto não conforme 8.3

Ação corretiva 8.5.2

Nota: para o caso do item 7.6 das tabelas 1 e 2, a verificação a ser feita é dos equipamentos de medição

que são utilizados nos ensaios de rotina.

Tabela 3 - Itens de Verificação da Norma ABNT NBR ISO 14001

REQUISITOS DO SGA ABNT NBR ISO 14001

4.3 Planejamento

Aspectos ambientais 4.3.1

Requisitos legais e outros 4.3.2

Objetivos, metas e programas 4.3.3

4.4 Implementação e a operação

Controle de documentos 4.4.5

Controle operacional 4.4.6

Preparação e respostas à emergência 4.4.7

4.5 Verificação

Monitoramento e medição 4.5.1

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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Avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros 4.5.2

Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva. 4.5.3

Controle de registros 4.5.4

Tabela 4 - Itens de Verificação da Norma ABNT IEC 60079-19 – Requisitos Gerais

REQUISITOS GERAIS ABNT IEC 60079-19

4.2 Requisitos legais para a Oficina de Serviços Ex 4.2

4.3 Instruções para o usuário 4.3

Certificados e documentos 4.3.1

Registros e instruções de trabalho 4.3.2

Reinstalação de equipamentos reparados

Cumprimento da Norma ABNT NBR IEC 60079-14 4.3.3

Oficinas de reparo (quanto a escolha pelo usuário) 4.3.4

4.4 Instruções para a Oficina de Serviços Ex

Generalidades 4.4.1.1

Certificação e Normas 4.4.1.2

Competência (Competências Profissionais)

Utilizar o Anexo C deste RAC 4.4.1.3

Reparo de componentes 4.4.1.4

Documentação

Nota: Verificação da rastreabilidade de registros, relatórios (RA,

RLE e RS) e Instruções de Trabalho

4.4.1.5

Generalidades 4.4.1.5.1

Relatório de serviços para o usuário 4.4.1.5.2

Registros da Oficina de Serviços Ex 4.4.1.5.3

RLE assinado por uma Pessoa Responsável Anexo B deste RAC, item B.1.1

Peças sobressalentes 4.4.1.6

Generalidades 4.4.1.6.1

Dispositivos de fixação 4.4.1.6.2

Partes seladas 4.4.1.6.3

Identificação do equipamento reparado 4.4.1.7

Recuperações 4.4.2

Generalidades 4.4.2.1

Exclusões 4.4.2.2

Requisitos 4.4.2.2.1

Generalidades 4.4.2.2.2

Responsabilidades 4.4.2.2.3

Tabela 5 - Itens de Verificação da Norma ABNT IEC 60079-19 conforme escopo de atuação da

Oficina de Serviços Ex

REQUISITOS CONFORME ESCOPO DE SERVIÇO EX ABNT IEC 60079-19

4.4 Instruções para a Oficina de Serviços Ex

Procedimentos de recuperação 4.4.2.2.4

Generalidades 4.4.2.2.5

Metalização 4.4.2.2.6

Eletrodeposição 4.4.2.2.7

Embuchamento 4.4.2.2.8

Brasagem e soldagem 4.4.2.2.9

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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Constura metálica 4.4.2.2.10

Furos roscados para dipositivos de fixação 4.4.2.2.11

Reusinagem 4.4.2.2.12

Alterações e modificações 4.4.3

Alterações 4.4.3.1

Modificações 4.4.3.2

Reparos temporários 4.4.4

Máquinas girantes 4.4.5

Remoção de rolamentos danificados 4.4.5.1

Requisitos adicionais 4.4.5.2

Lubrificantes e agentes anti-corrosivos 4.4.5.3

Conversores 4.4.6

Requisitos adicionais para reparo e revisão de equipamentos:

Equipamentos com tipo de Proteção “d” (à prova de explosão) 5

Equipamentos com tipo de Proteção “i” (segurança intrínseca) 6

Equipamentos com tipo de Proteção “p” (pressurizado) 7

Equipamentos com tipo de Proteção “e” (segurança aumentada) 8

Equipamentos com tipo de Proteção “n” (não acendível) 9

Equipamentos conforme ABNT NBR IEC 60079-26 10

Equipamentos com tipo de Proteção Grupo III “t” 11

Equipamentos com tipo de Proteção por pressurização “pD” 12

Requisitos para as Medições em Equipamentos à Prova de

Explosão durante Revisão, Reparo e Recuperação Anexo C da ABNT IEC 60079-19

6.2.3.2. Análise do Sistema de Gestão da Qualidade e do Sistema de Gestão Ambiental

A auditoria do Sistema de Gestão da Qualidade e do Sistema de Gestão Ambiental deve ser realizada

independentemente da apresentação da Oficina de Serviços Ex de certificado válido, segundo a edição

vigente da norma ABNT NBR ISO 9001 ou ABNT NBR ISO 14001, respectivamente, emitido por um

OCS acreditado para o escopo de acreditação respectivo pelo Inmetro ou que seja membro do MLA do

IAF, utilizando-se os critérios a seguir:

a) Caso a Oficina de Serviços Ex não apresente certificado do SGQ válido, o OCP deve avaliar os

requisitos da Tabela 1, “Itens de Verificação da Norma ABNT NBR ISO 9001”;

b) Caso a Oficina de Serviços Ex apresente certificado do SGQ válido, o OCP deve avaliar os

requisitos da Tabela 2, “Requisitos mínimos de verificação do SGQ para Oficinas de Serviços Ex com

certificação válida na Norma ABNT NBR ISO 9001”;

c) Caso a Oficina de Serviços Ex apresente ou não certificado do SGA válido, o OCP deve avaliar os

requisitos da Tabela 3, “Itens de Verificação da Norma ABNT NBR ISO 14001”; e

d) OCP deve avaliar os requisitos da Tabela 4, “Itens de Verificação da Norma ABNT IEC 60079-9 -

Requisitos Gerais”, e Tabela 5, “Itens de Verificação da Norma ABNT IEC 60079-19 conforme

escopo de atuação da Oficina de Serviços Ex”.

6.2.3.3 A Oficina de Serviços Ex deve colocar à disposição do OCP todos os documentos

correspondentes à certificação do SGQ e do SGA e apresentar os registros do processo produtivo onde

conste claramente a identificação do objeto da certificação. O OCP deve analisar a documentação

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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pertinente para assegurar que os requisitos descritos nas Tabelas do item 6.2.3.1 foram atendidos,

complementados por:

a) A certificação do SGQ da oficina deve abranger a local da planta de realização dos serviços de

reparo, revisão, recuperação e modificação objeto(s) da certificação;

b) O solicitante da certificação dos serviços deve fornecer ao OCP, caso existam, para análise, cópia

dos relatórios das auditorias do seu sistema da qualidade emitidos pelo OCS, inclusive os registros das

ações corretivas implantadas;

c) A certificação do SGQ da Oficina de Serviços Ex solicitante não a isenta da avaliação de requisitos

específicos da ABNT NBR IEC 60079-19 cujos itens de cumprimento mínimo obrigatório encontram-

se descritos na Tabela 4 e 5 e no ANEXO C deste RAC;

d) Qualquer alteração no processo de execução dos serviços de reparos posterior à obtenção da

certificação com base nas normas citadas deve ser informada ao OCP e pode implicar em uma nova

avaliação, sob critério do OCP; e

e) Os certificados só serão considerados válidos quando emitidos por um OCP ou OCP acreditados

pelo Inmetro e em língua portuguesa. Cabe ao OCP a aceitação dos resultados de avaliações de

organizações estrangeiras, porém toda a responsabilidade desta aceitação caberá ao OCP acreditado

emissor do certificado nacional.

6.2.3.4 Qualquer alteração no processo produtivo deve ser informada ao OCP e poderá implicar em

uma nova avaliação, que pode compreender somente auditoria do sistema de gestão da Oficina de

Serviços Ex.

6.2.3.5 O OCP, após a auditoria, deve emitir relatório, registrando o resultado da mesma, tendo como

referência este RAC.

6.2.3.6 O relatório de auditoria deve ser assinado pelo menos pela equipe auditora, sendo que uma

cópia deve ser disponibilizada ao fornecedor.

6.2.3.7 Análise da Execução de Serviços por Empresas Subcontratadas

A Oficina de Serviços Ex deve permitir ao OCP a avaliação dos serviços executados, total ou

parcialmente, por suas empresas subcontratadas, que serão avaliadas conforme os seguintes requisitos:

a) Avaliação do método de controle:

O OCP deve avaliar o método de controle que a Oficina de Serviços Ex mantém sobre as empresas

subcontratadas para execução de partes dos processos dos serviços. Esse controle pode incluir as

atividades de medição (dimensionais), ensaios e calibração, quando aplicável. Devem ser mantidos

todos os registros das atividades realizadas, assim como as medidas antes e depois do serviço, caso as

atividades envolvam questões dimensionais. A Oficina de Serviços deve fornecer, para avaliação do

OCP, a documentação exigida e organizar as visitas a qualquer empresa subcontratada que o OCP

necessite avaliar. Todas as empresas subcontratadas que realizem atividades com impacto no reparo e

na proteção Ex do equipamento ou instalação em serviço podem ser objeto de auditorias do OCP.

b) Avaliação dos Acordos de Subcontratação:

A Oficina de Serviços Ex deve definir nos seus procedimentos os critérios de subcontratação, a lista de

suas subcontratadas atualizada e o escopo de cada uma delas, incluindo os serviços a serem realizados

e os tipos de proteção envolvidos. Caso a atividade subcontratada envolva reparo em peças ou serviços

que podem afetar o tipo de proteção, a subcontratada deve possuir a figura da "pessoa responsável",

que deve assinar e atender a todos os critérios deste RAC. Estes procedimentos, escopo e listagens

devem ser previamente aprovados pelo OCP. Todos os contratos de subcontratação realizados pela

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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Oficina de Serviços Ex deve estabelecer a autorização e a abrangência das auditorias a serem

realizadas pelo OCP na organização que está sendo subcontratada.

c) Avaliação do escopo das atividades da empresa subcontratada:

O escopo das atividades é parte integrante da avaliação da OCP, bem como as evidências da

competência da empresa subcontratada. Os registros devem ser mantidos e rastreáveis.

d) Avaliação dos itens aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-19, de cumprimento obrigatório,

descritos na Tabela 3, Requisitos Gerais, na Tabela 4, Conforme Escopo, e no ANEXO C deste RAC.

e) Avaliação da utilização de atividades subcontratadas:

As atividades subcontratadas devem ser utilizadas de forma limitada, principalmente nos casos onde os

investimentos para tais atividades forem elevados e a quantidade ou a demanda para tais serviços para

a oficina de serviços forem baixas. São exemplos de atividades subcontratadas: técnicas de

metalização, aberturas de orifícios para entrada de cabos, acabamento ou usinagem de flanges em

juntas à prova de explosão.

6.2.3.8 Análise do Relatório de Serviços (RS), Relatório de Avaliação (RA) e Relatório de

Liberação de Equipamento

O Relatório de Serviços documenta os serviços prestados pela Oficina de Serviços Ex e serve como

base para rastreabilidade por equipamento e deve ser elaborado pela Oficina de Serviços Ex conforme

ABNT NBR IEC 60079-19, indicando o número do RA e RLE emitido pela Oficina de Serviços Ex

por equipamento liberado. O formato definitivo do RS deve ser avaliado e aprovado pelo OCP. No

RLE é indicado o nome da Pessoa Responsável, conforme a ABNT NBR IEC 60079-19, que assinou a

liberação do equipamento. O RS deve conter o número de série ou identificação do produto liberado e

o nome do cliente para o qual o equipamento foi enviado. O RA mantém os resultados da avaliação e

ensaios de rotina, individuais, aplicados por equipamento liberado; e o RLE mantém o controle de

liberação e assinatura da Pessoa Responsável da Oficina de Serviços Ex para a liberação dos

equipamentos.

6.2.3.9 Emissão do Relatório de Auditoria da Oficina

O RAO deve ser elaborado e emitido pelo OCP, para o registro das avaliações realizadas no Sistema

de Gestão de Qualidade da Oficina de Serviços Ex, conforme os requisitos deste RAC e do Anexo B e

Anexo C e requisitos específicos da ABNT NBR IEC 60079 – 19.

6.2.4 Plano de Ensaio de Rotina por Tipo de Proteção

Os requisitos para os Planos de Ensaio de Rotina por Tipo de Proteção encontram-se no Anexo B deste

RAC.

6.2.5 Tratamento de não conformidades na etapa de avaliação inicial

6.2.5.1 Caso seja identificada alguma não conformidade na avaliação inicial, o fornecedor terá prazo

acordado com o OCP para que tome as devidas ações corretivas para sanar as não conformidades.

6.2.5.2 A análise crítica das causas das não conformidades, bem como a proposição de ações

corretivas, é responsabilidade do fornecedor.

6.2.5.3 Os Equipamentos Ex não conformes devem ser documentados, identificados e armazenados

em áreas separadas, para que não haja possibilidade de mistura com equipamento conforme.

6.2.5.4 Fica a critério do OCP a necessidade de nova auditoria para verificar a implementação das

ações corretivas.

6.2.5.5 Caso o fornecedor não cumpra o prazo estabelecido, o processo de solicitação será cancelado.

6.2.5.6 Novos prazos podem ser acordados, desde que formalmente solicitados pelo fornecedor,

justificados e considerada a pertinência pelo OCP. Estes prazos também se aplicam para não

conformidades ou pendências identificadas na análise da solicitação.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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6.2.5.7 A evidência objetiva do tratamento das não conformidades é requisito para a emissão do

Certificado de Conformidade.

6.2.5.8 O OCP deve avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas.

6.2.6 Comissão de Certificação

Os critérios para constituição e funcionamento da Comissão de Certificação, devem seguir as

condições descritas no RAC, sendo o certificado condicionado ao parecer desta Comissão.

a) O OCP deve constituir e manter em funcionamento uma Comissão de Certificação, de caráter

consultivo, que deve se reunir, pelo menos a cada 3 (três) meses, com a finalidade de realizar uma

análise crítica nos certificados emitidos, renovados, suspensos, cancelados ou encerrados neste

período. Cabe ao OCP definir a periodicidade de sua Comissão de Certificação em função do número

de processos a serem analisados. O OCP somente deve emitir um certificado após a análise de sua

Comissão de Certificação. O certificado pode ser emitido e a análise de sua Comissão de Certificação

ser posterior, porém, este fato deve ser encarado como uma excepcionalidade. Quando ocorrer este

fato, o cliente deve ser informado que o processo de emissão do certificado ainda necessita passar por

sua Comissão de Certificação e portanto pode sofrer alteração posterior, ou em casos extremos, pode

ser revogado

b) As reuniões devem ser de modo presencial. No caso de impossibilidade desta modalidade, outras

formas podem ser propostas, porém somente serão aceitas se houver aceitação por todas as partes

envolvidas. Em qualquer modalidade de reunião, a Comissão deve ter acesso a toda documentação

disponível, a menos das que o OCP entenda que a disponibilidade da informação pode comprometer a

segurança de propriedade intelectual ou industrial.

c) A Comissão de Certificação tem caráter permanente e consultivo. Sua função é analisar os

processos de certificação.

d) A Comissão de Certificação do OCP deve estar livre de quaisquer pressões comerciais, financeiras

e outras, que possam influenciar em suas decisões e ter uma estrutura cujos membros são escolhidos,

de forma a existir um equilíbrio de interesses, no qual não predomine interesse particular. Sua

composição conta, preferencialmente, com representantes das entidades de classe, consumidores,

representantes de órgãos de defesa do consumidor e órgãos de normalização, entre outros, com

reconhecida representatividade e/ou capacitação em sua área de atuação.

e) O parecer da Comissão de Certificação tem caráter consultivo e, de forma alguma, isenta o OCP da

responsabilidade nos certificados concedidos, mantidos ou renovados.

6.2.7 Emissão do Certificado de Conformidade

Os critérios para emissão do Certificado de Conformidade para a Oficina de Serviços Ex devem seguir

as condições descritas neste RAC. O Certificado de Conformidade da Oficina de Serviços Ex terá

validade de 3 (três) anos, autorizando o uso do Selo de Identificação da Conformidade de

Equipamentos descrito no item 10 e Anexo A nos equipamentos que sofram reparos, revisões,

recuperações e modificações Ex.

6.2.7.1 Informação mínima a ser contida no Certificado de Conformidade

O Certificado de Conformidade, como um instrumento formal emitido pelo OCP, deve conter no

mínimo:

a) A razão social, CNPJ e, quando aplicável, nome fantasia do fornecedor;

b) Endereço completo;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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c) Data de emissão e da validade do Certificado de Conformidade;

d) Escopo do serviço;

e) Nome, número de registro e assinatura do responsável pelo OCP; e

f) Selo de Identificação da Conformidade

g) Portaria Inmetro que publicou os Requisitos de Avaliação da Conformidade – RAC sob a qual a

certificação foi concedida.

h) A redação “A validade deste Certificado está vinculada à realização das avaliações de manutenção e

o tratamento de possíveis não conformidades de acordo com a Portaria Inmetro que estabeleceu os

Requisitos de Avaliação da Conformidade - RAC”.

6.3 Avaliação de Manutenção

A avaliação de manutenção deve ser programada pelo OCP, segundo a periodicidade e os critérios

estabelecidos neste RAC.

6.3.1 Auditoria de Manutenção

Depois da concessão do Certificado de Conformidade, o controle da Certificação é realizado pelo

OCP, o qual programa novas auditorias a cada doze (12) meses para constatar se as condições técnico-

organizacionais que deram origem à concessão inicial da certificação continuam sendo cumpridas.

Deve ser prevista a realização periódica de auditoria de manutenção da Oficina de Serviços Ex,

contemplando, pelo menos, as seguintes etapas:

6.3.1.1 Requisitos aplicáveis na auditoria de Manutenção

A auditoria de manutenção deve abranger os requisitos descritos em 6.2

6.3.1.2 Análise do SGA e SGQ da organização

A auditoria de manutenção deve analisar os sistemas de gestão ambiental e de qualidade da

organização, e a documentação (original) anteriormente enviada, em particular quanto à sua

disponibilidade, organização e recuperação.

6.3.1.3 Análise dos registros

A auditoria de manutenção deve analisar a documentação e os registros dos Relatórios de Serviços em

equipamentos Ex, que serão oferecidos ao OCP em mídia eletrônica, para evidenciar que a Oficina de

Serviços Ex cumpre os seguintes requisitos:

a) Conformidade com as normas relacionadas e a utilização de técnicas de reparo e procedimentos

operacionais descritos neste RAC e na ABNT NBR IEC 60079-19;

b) Manutenção de equipamentos e infraestrutura necessária e adequada, incluindo equipamentos de

ensaios;

c) Rastreabilidade das medições realizadas e a calibração de equipamentos de ensaio;

d) Prática de um Sistema de Gestão da Qualidade com base nos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-

19 e ABNT NBR ISO 9001 e nos itens referenciados no Anexo B e Anexo C deste RAC;

e) O OCP deve verificar durante a auditoria os registros de que as inspeções e ensaios previstos no

Anexo B deste RAC estão sendo realizados pela Oficina de serviço Ex..

f) Manutenção de pessoal qualificado com conhecimento das normas de proteção Ex e requisitos de

certificação dos equipamentos conforme o Anexo C deste RAC;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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6.3.1.4 Tratamento de não conformidades

Caso seja identificada alguma não conformidade durante a auditoria de manutenção, a Oficina de

Serviços Ex terá prazo acordado com o OCP para sanar as não conformidades.

6.3.1.4.1 A identificação de alguma não conformidade, sem evidências de tratamento, na avaliação

de manutenção, acarretará na suspensão imediata do certificado e da autorização para a utilização da

Marcação Obrigatória de Equipamentos para o escopo do serviço não conforme. O OCP deve notificar

a Oficina de Serviços Ex por escrito, informando que somente deve retomar a certificação quando as

não conformidades encontradas forem sanadas.

6.3.1.4.2 Caso a não conformidade evidenciada venha a comprometer outros Serviços de Reparo

certificados, a suspensão da certificação também será estendida a estas outras atividades.

6.3.1.4.3 A Oficina de Serviços Ex deve apresentar o plano de ações corretivas em até 15 (quinze)

dias corridos a partir da suspensão da sua certificação. A certificação volta a vigorar quando as ações

corretivas forem consideradas efetivas pelo OCP. A efetividade das ações corretivas deve ser

confirmada por meio de auditoria.

6.3.1.4.4 Novos prazos podem ser acordados desde que formalmente solicitados pela Oficina de

Serviços Ex, justificados, e avaliada a pertinência pelo OCP.

6.3.1.4.5 Caso a Oficina de Serviços Ex não atenda aos prazos estabelecidos, e desde que não tenha

sido acordado novo prazo, a certificação será cancelada.

6.3.1.4.6 A Oficina de Serviços Ex deve tomar ações de controle imediatas que evitem que os

equipamentos que sofreram os Serviços Ex no escopo reprovado sejam reinstalados ou alimentados na

área classificada de sua utilização.

6.3.1.4.7 No caso de ocorrência de Serviços Ex não conformes nas áreas classificadas de utilização e,

dependendo do comprometimento que a não conformidade identificada possa impor à utilização do

equipamento, deve ser considerada pelo OCP a necessidade de retirada do equipamento da planta

industrial, ficando a Oficina de Serviços Ex responsável por esta decisão e ação.

6.3.1.4.8 Em caso de recusa da Oficina de Serviços Ex em implantar as ações corretivas, o OCP deve

cancelar o Certificado de Conformidade para o(s) modelo(s) / família(s) de produto(s) certificado(s) e

comunicar formalmente ao Inmetro as informações pertinentes ao escopo da(s) não conformidade(s) e

os detalhes dos equipamentos afetados, o risco avaliado, e as empresas que contrataram os serviços.

6.3.1.5 Auditorias extraordinárias

O OCP pode realizar auditorias extraordinárias caso haja evidências que as justifique. É recomendado

que estas auditorias extraordinárias sejam precedidas de uma análise crítica junto à sua Comissão de

certificação. Caso esta análise crítica prévia não tenha ocorrido, os seus motivos e resultados devem

ser apresentados na próxima reunião da sua Comissão de Certificação.

6.3.2 Ensaios de Rotina

O OCP deve avaliar durante a auditoria de manutenção os registros de realização dos ensaios de rotina

e o preenchimento dos RA.

6.3.3 Confirmação da Manutenção

O OCP deve emitir a confirmação da manutenção após a análise crítica, incluindo as informações

sobre a documentação, auditorias, tratamento de não conformidades e tratamento de reclamações,

observando os requisitos pertinentes do subitem 6.3.1, de que o atendimento aos requisitos foi

demonstrado. Cumpridos os requisitos exigidos neste RAC para Serviços Ex, o OCP emite o

documento formalizando que a certificação está mantida.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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6.4 Avaliação de Recertificação

A avaliação de Recertificação deve ser concluída antes do prazo de validade do certificado. Devem ser

observados os requisitos descritos na etapa de Avaliação Inicial deste RAC.

6.4.1 Solicitação de Recertificação pela Oficina de Serviços Ex.

Deve ser observado o estabelecido no subitem 6.2.1 deste RAC.

6.4.2 Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação.

Deve ser observado o estabelecido no subitem 6.2.2 deste RAC.

6.4.3 Auditoria de Recertificação do Sistema de Gestão.

Deve ser observado o estabelecido no subitem 6.2.3 deste RAC.

6.4.4 Tratamento de não conformidades na etapa de Recertificação

Deve ser observado o estabelecido no subitem 6.3.1.4 deste RAC.

6.4.5 Confirmação da Recertificação

Após o atendimento aos itens 6.4.1 a 6.4.4, será emitido novo Certificado de Conformidade conforme

6.2.7.

6.5 Alteração do Escopo da Certificação

Qualquer alteração no escopo, item 1.1, ou nos procedimentos de trabalho, processos, materiais e

serviços, ou subcontratações, será considerada uma alteração do escopo da certificação e deve ser

avaliada pelo OCP antes da sua implantação. Dependendo do resultado da avaliação, pelo OCP, sobre

o impacto das mudanças efetuadas, a Oficina de Serviços Ex pode estar sujeita a uma nova

certificação.

6.6 Ampliação do Escopo da Certificação

A ampliação do escopo da certificação devido a alteração do local de funcionamento da Oficina de

Serviços Ex, nível de tensão de operação dos equipamentos, do modelo ou família de produto, tipo de

serviço, tipo de equipamento ou proteção ou normas aplicáveis, deve ser feita através de uma nova

certificação.

7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES

A Oficina de Serviços Ex deve implantar um sistema para tratamento de reclamações, assinado pelo

responsável formalmente designado, que evidencie ao OCP que a Oficina de Serviço Ex:

a) Valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes;

b) Possui conhecimento, comprometimento e cumprimento, sujeito às penalidades previstas, das leis,

especificamente da Lei n.º 8078/1990;

c) Realiza a análise critica dos resultados, bem como a tomada das providências devidas, em função

das reclamações recebidas;

d) Define as responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações;

e) Responde ao Inmetro a qualquer reclamação no prazo de 15 (quinze) dias corridos;

f) Responde aos reclamante quanto ao recebimento, tratamento e conclusão da reclamação, conforme

prazos estabelecidos internamente;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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g) Possui uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes contendo o registro de

cada uma, o tratamento dado e o estágio atual;

h) Possui pessoa ou equipe, formalmente designada, devidamente capacitada e com liberdade para o

tratamento das reclamações;

i) Possui número de telefone ou outros meios para atendimento às reclamações e formulário de

registro de reclamações; e

j) A Oficina de Serviços Ex e o OCP devem ainda realizar anualmente uma análise crítica das

reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem

como das oportunidades de melhorias, registrando seus resultados.

8 ATIVIDADES EXECUTADAS POR OCP ESTRANGEIROS

As atividades de avaliação da conformidade, executadas por um organismo estrangeiro, podem ser

aceitas, desde que observadas todas as condições abaixo:

8.1 O OCP brasileiro deve ter um MoU com o organismo estrangeiro;

8.2 O organismo estrangeiro deve ser acreditado pelas mesmas regras internacionais adotadas pelo

Inmetro, para o mesmo escopo ou equivalente.

8.3 As atividades realizadas pelo OCP no exterior devem ser equivalentes àquelas regulamentadas

pelo Inmetro.

8.4 O OCP legalmente estabelecido no Brasil e acreditado pelo Inmetro é o responsável pelo

julgamento e concessão de certificados de conformidade à regulamentação brasileira e assumir todas as

responsabilidades pelas atividades realizadas no exterior e decorrentes desta emissão, como se o

próprio tivesse conduzido todas as atividades;

8.5 O MoU será objeto de verificação nas avaliações periódicas da acreditação realizada pela Cgcre e

deve conter os requisitos mínimos abaixo:

8.5.1 As partes devem concordar em manter a signatária informada sobre alteração de situação de sua

acreditação no país de origem;

8.5.2 As partes devem acordar que, quando este for emitido em idioma distinto português, deve estar

acompanhado de tradução juramentada no idioma português;

8.5.3 As partes devem esclarecer as atividades que estão cobertas pelo MoU, como por exemplo,

avaliação dos relatórios RA, RS, RLE e RAO.

9 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO

O encerramento da Certificação dar-se-á nas hipóteses de cancelamento da prestação de serviços das

Oficinas de Serviços Ex ou de transferência para outro OCP. O OCP deve assegurar que os

equipamentos reparados, revisados, recuperados ou modificados e certificados antes desta decisão

estejam em conformidade com este RAC.

9.1 O OCP deve programar uma auditoria extraordinária para verificação e registro dos seguintes

requisitos:

9.1.1 Relação de equipamentos que sofreram serviços de reparo, revisão, recuperação e modificação,

com a data da execução dos respectivos serviços certificados;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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9.1.2 Cumprimento dos requisitos previstos no RAC desde a última auditoria de acompanhamento;

9.1.3 Cópia do “Relatório de Serviços”, para os serviços realizados sob vigência do certificado.

9.2 Quando julgar necessário, o OCP deve programar também a inspeção da área de trabalho da

Oficina de Serviços Ex.

9.3 Caso os resultados da auditoria extraordinária de encerramento apresentem alguma não

conformidade, o OCP, antes de considerar o processo encerrado, solicita a Oficina de Serviços Ex o

tratamento pertinente, definindo as disposições e os prazos de implantação.

9.4 No caso de ocorrência de Serviços de Reparo Ex não conformes, antes de considerar o processo

encerrado, e, dependendo do comprometimento que a não conformidade identificada possa impor à

utilização do equipamento, deve ser considerada pelo OCP a necessidade da retirada do equipamento

da área de classificada potencialmente explosiva, ficando a Oficina de Serviços Ex responsável por

esta ação.

9.5 Uma vez concluídas as etapas acima, o OCP notifica o encerramento ao Inmetro.

10 MARCAÇÃO OBRIGATÓRIA DE EQUIPAMENTOS

A Marcação Obrigatória de Equipamentos é definida no Anexo A deste RAC e deve ser aposta de

forma visível, durável e indelével.

10.1 Para um equipamento reparado, revisado, recuperado e/ou modificado, a autorização para a

utilização da Marcação Obrigatória de Equipamentos será concedida na forma e nas hipóteses previstas

neste RAC, condicionado à existência do Certificado de Conformidade da Oficina de Serviços Ex.

10.2 A aposição da Marcação Obrigatória de Equipamentos, após o mesmo sofrer Serviços de Reparo

Ex, somente deve ser feita por Oficina de Serviços Ex certificada, limitado ao escopo em que a referida

oficina foi certificada e o Certificado da Oficina emitido por OCA acreditado pelo Inmetro.

11 AUTORIZAÇÃO PARA O USO DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE

A Autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade é concedida depois de cumpridos

todos os requisitos exigidos neste RAC para o escopo do serviço Ex solicitado pela Oficina.

12 RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES

Os critérios para responsabilidades e obrigações devem seguir as condições descritas a seguir:

12.1 Obrigações da Oficina de Serviços Ex:

12.1.1 Acatar todas as condições estabelecidas neste RAC, nas disposições legais e nas disposições

contratuais referentes à autorização, independente de sua transcrição.

12.1.2 Aplicar a Marcação Obrigatória de Equipamentos em todos os equipamentos que sofrerem

Serviços de Reparo Ex, conforme critérios estabelecidos neste RAC.

12.1.3 Acatar as decisões pertinentes à certificação tomadas pelo OCP, recorrendo ao Inmetro, nos

casos de reclamações e apelações, via Ouvidoria do Inmetro.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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12.1.4 Facilitar ao OCP, ou ao seu contratado, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de

auditoria e acompanhamento, assim como a realização de outras atividades de certificação previstas

neste RAC.

12.1.5 Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a Certificação,

informando, previamente ao OCP, qualquer modificação que pretenda fazer no processo de execução

dos Serviços Ex ao qual foi concedida a referida autorização.

12.1.6 Comunicar imediatamente ao OCP no caso de cessar, definitivamente, a prestação de Serviços

Ex do escopo certificado.

12.1.7 Diferenciar a codificação de equipamentos que não foram Reparados, Revisados, Recuperados

ou Modificados, não conformes, com a de equipamentos aprovados após Serviços de Reparo Ex. Além

disto, os produtos somente podem ser codificados considerando os requisitos pré-estabelecidos pela

base normativa, para o escopo certificado.

12.1.8 Submeter ao Inmetro, para autorização, todo o material de divulgação onde figure o Selo de

Identificação da Conformidade.

12.1.9 Responder pela responsabilidade técnica, civil e penal referente aos equipamentos reparados,

revisados, recuperados e modificados, devendo manter todos os documentos referentes à Certificação e

ao serviço prestado, não havendo hipótese de transferência desta responsabilidade.

12.1.10 Cumprir os requisitos descritos no item 9 “Encerramento da Certificação” em caso de término

da certificação.

12.1.11 Informar seus Clientes da necessidade de remoção de equipamentos de áreas classificadas

quando os mesmos apresentem irregularidades e não possam ser revisados, recuperados, reparados ou

modificados, obedecendo aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-19 quanto à retirada obrigatória da

marcação Ex existente.

12.1.12 Fornecer ao Inmetro todas as informações solicitadas por este, referentes ao processo de

certificação encaminhando, quando necessário, documentos comprobatórios.

12.2 Obrigações do OCP:

12.2.1 Cumprir o RAC, dirimindo obrigatoriamente as dúvidas com o Inmetro.

12.2.2 Utilizar o sistema de banco de dados fornecido pelo Inmetro para manter atualizadas as

informações acerca das Oficinas de Serviços Ex certificadas, no prazo de cinco 5 dias úteis após a

emissão do Certificado de Conformidade ou alteração em seu status.

12.2.3 Notificar em até 5 cinco dias úteis a Diretoria de Avaliação da Conformidade do Inmetro, no

caso de suspensão, extensão, redução e cancelamento da Certificação, através de meio físico ou

eletrônico, bem como alimentar, no mesmo período de tempo, o sistema de banco de dados fornecido

pelo Inmetro.

12.2.4 Possuir um Sistema de Tratamento de Reclamações nos moldes do previsto no item 7, deste

RAC.

12.2.5 Não possuir pendências com o Inmetro.

12.2.6 Manter cópias, em mídia eletrônica, dos registros obtidos durante as auditorias de manutenção

ou no encerramento da certificação, fornecer uma cópia destes registros para o OCP. A cópia dos

registros será mantida pelo OCP por um prazo de 10 anos.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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12.3 No caso de Cancelamento da Acreditação do OCP:

O OCP cancelado não pode realizar as atividades de manutenção ou renovação dos certificados

emitidos. Caso o OCP tenha sua acreditação cancelada, deve:

12.3.1 Suspender imediatamente os certificados emitidos.

12.3.2 Comunicar imediatamente a seus clientes a sua condição e instruí-los no processo de transição

para outro OCP que esteja com sua acreditação ativa, ressaltando que os certificados já emitidos

estarão suspensos até que seja aprovada a manutenção dos itens que causaram o cancelamento do

OCP, ou a renovação do certificado, o que ocorrer primeiro.

12.3.3 Disponibilizar, quando solicitado, à Diretoria de Avaliação da Conformidade do Inmetro todos

os registros e informações relativas aos processos de certificação por ele realizados.

12.3.4 Disponibilizar a seus clientes todos os registros, certificados, relatórios e demais documentos

referentes ao(s) seu(s) processo(s) de certificação para subsidia-los quando da contratação de outro

OCP acreditado para a continuidade da sua certificação.

12.3.5 Informar à Diretoria de Avaliação da Conformidade do Inmetro todas as ações realizadas

durante o processo de migração das empresas detentoras de certificados com o objetivo de evitar danos

aos prestadores de serviços e seus clientes.

13 AUDITORIA DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA OFICINA DE SERVIÇOS EX

A empresa contratante de Oficina de Serviços Ex certificada no SBAC, que recorra à auditoria e

inspeção de terceira parte por outro OCP também acreditado no SBAC, dos serviços realizados por

Oficina de Serviços Ex certificada pelo Inmetro, e que confirme a existência de não conformidades nos

equipamentos que foram reparados, revisados, recuperados ou modificados pode:

13.1 Exigir que a Oficina de Serviços Ex forneça toda documentação do serviço Ex certificado,

incluindo relatórios, para fins de análise da verificação da conformidade. A Oficina de Serviços Ex

deve atender esse pedido no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis;

13.2 Caso a não conformidade seja considerada pelo auditor, sistêmica ou de risco potencial à

segurança ou meio ambiente, o cliente da oficina pode encaminhar solicitação ao Inmetro, mediante a

apresentação do relatório da auditoria, da suspenção do certificado emitido à Oficina de Serviços Ex;

13.3 Comunicar ao OCP responsável pela certificação da Oficina de Serviços Ex o resultado da

auditoria;

13.4 Exigir que a Oficina de Serviços Ex comunique-se com seus clientes da necessidade de remoção

dos equipamentos em uso para nova inspeção. O aviso de recebimento desta comunicação aos clientes

deve ser mantido junto ao Relatório de Serviços prestados ao equipamento na Oficina de Serviços Ex.

14 PENALIDADES

A inobservância das prescrições compreendidas neste RAC acarretará a aplicação pelo OCP a seus

infratores, das penalidades de advertência, suspensão e cancelamento da Certificação.

15. DENÚNCIAS

A Ouvidoria do Inmetro recebe denúncias, reclamações e sugestões, através dos seguintes canais:

E-mail: [email protected]

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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Telefone: 0800 285 18 18

Sitio: www.inmetro.gov.br/ouvidoria

Endereço para correspondência:

Ouvidoria - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)

Rua Santa Alexandrina, 416 – Térreo

Rio Comprido - Rio de Janeiro – RJ

CEP 20261-232

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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ANEXO A - ESPECIFICAÇÃO DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE E

DA MARCAÇÃO OBRIGATÓRIA DE EQUIPAMENTOS

A.1 SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE:

A.1.1 No Certificado emitido para a Oficina de Serviços Ex que atenda e evidencie a conformidade

com os Requisitos deste RAC devem constar as informações estabelecidas no item 6.2.6.1

“Informação mínima a ser contida no Certificado de Conformidade” e deve ser aplicado o Selo de

Identificação da Conformidade deste anexo.

A.1.2 O solicitante deve seguir as seguintes prescrições para o uso do Selo de Identificação da

Conformidade:

a) O Selo de Identificação da Conformidade deve ser utilizado somente no Certificado da Oficina de

Serviços Ex;

b) A utilização do Selo de Identificação da Conformidade deve ser feita em conformidade com a

Portaria Inmetro nº 274/2014, que aprova o Regulamento para uso das Marcas, dos Símbolos de

Acreditação, de Reconhecimento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório -

BPL e dos Selos de Identificação do Inmetro; e

c) Poderão ser utilizados quaisquer um dos modelos de Selo de Identificação da Conformidade da

Figura 1.

Figura 1 - Selo de Identificação da Conformidade

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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A.2 MARCAÇÃO OBRIGATÓRIA DE EQUIPAMENTOS

A.2.1 A Oficina de Serviços de Equipamentos Ex, após a realização de serviços de reparo, revisão,

recuperação ou modificação, deve afixar nos equipamentos Ex a marcação obrigatória de

equipamentos, de acordo com as Figuras 2 e 3, associados com os símbolos de marcação referenciado

no Anexo A da ABNT NBR IEC 60079-19, “Identificação de equipamentos reparados por meio de

marcação”.

A.2.2 Equipamentos “Ex” reparados, revisados, recuperados e/ou modificados devem ser marcados

na sua parte principal em um local visível.

A.2.3 Esta marcação deve ser legível e durável, levando em consideração todas as condições do

ambiente do local de instalação do equipamento Ex. A marcação deve estar em conformidade com os

requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-19 - Anexo A: Identificação de equipamentos

reparados por meio de marcação.

A.2.4 Formato da marcação obrigatória de equipamentos:

a) A marcação do equipamento, conforme as figuras 2 e 3, deve apresentar:

i) Logomarca da Oficina de Serviços de Reparo;

ii) Número do Certificado de Conformidade de Oficina de Serviços Ex;

iii) Código da data do serviço, que consiste em um algorismo de 4 dígitos onde os dois primeiros

algarismos correspondem ao ano da execução do serviço (AA) e os dois últimos, a semana (SS) da

execução do serviço;

Exemplo: 1334, corresponde a Agosto de 2013 entre os dias 19 e 25.

iv) Opcionalmente também pode ser impresso o Código de Data no formato de código de barras,

sendo mantida a representação númérica para leitura; e

v) Indicação do tipo de serviço realizado em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-19.

b) Para Equipamentos reparados, revisados, recuperados que se encontrem, após a realização dos

serviços, em conformidade com a certificação e/ou especificações do fabricante e com a documentação

de certificação “Ex”;

Figura 2

c) Para Equipamentos reparados, revisados, recuperados e/ou modificados que se encontrem, após a

realização dos serviços, em conformidade com os requisitos de proteção indicados nas normas técnicas

“Ex” dos tipos proteção aplicáveis ao equipamento, mas não com a documentação original de

certificação do equipamento “Ex”.

Figura 3

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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A.2.5 Propriedades da marcação obrigatória de equipamentos:

a) Tamanho mínimo da largura: 100 mm

b) Cores: Preto e Branco

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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ANEXO B - ITENS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS DA ABNT NBR IEC 60079-19 PARA

AUDITORIA

NOTA 1. Durante as auditorias de Manutenção, deve ser confirmado o cumprimento dos itens

mínimos obrigatórios da ABNT NBR IEC 60079-19 para a totalidade (100%) dos serviços executados

pela Oficina de Serviços Ex, e todos os equipamentos devem ser inspecionados, testados (ou

ensaiados) ou medidos para a verificação dos itens obrigatórios, da ABNT NBR IEC 60079-19. O

Relatório de Avaliação deve contemplar, no mínimo, os seguintes requisitos:

NOTA 2. Requisitos Gerais para o RA

A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

a. Datar e ordenar com números de série distintos os Relatórios de Avaliação;

b. Registrar informações gerais sobre a Oficina de Serviços Ex, incluindo número do certificado

Inmetro, razão social, escopo de funcionamento, endereço, telefone e e-mail de contato;

c. Registrar informações gerais sobre o equipamento Ex a ser reparado, revisado, recuperado ou

modificado, antes e depois da liberação, incluindo descrição do equipamento, tipo de proteção Ex,

modelo do produto, número de série, nome do fabricante, número do certificado Ex e número do

desenho do certificado Ex;

d. Registrar a marcação adotada no equipamento liberado conforme Anexo A deste RAC e detalhes

da marcação de reparos anteriores;

e. Detalhar o serviço a ser realizado: se o equipamento ou parte do equipamento necessita ou não de

serviços, especificando reparo, revisão, recuperação ou modificação, incluindo número de ordem de

serviço;

f. Relatar de forma resumida as condições finais do equipamento liberado, incluindo a identificação

do equipamento, a conformidade ou não do mesmo com a norma original de fabricação e os

documentos originais da certificação;

g. Registrar alguma restrição ou restrições aplicáveis na utilização do equipamento liberado e

confirmar que a conformidade do equipamento foi verificada por pessoa competente; e

h. Assegurar que o RA é assinado somente pela pessoa responsável da Oficina de Serviços Ex.

B. Requisitos para o RA por Escopo de Serviço.

B.1 Requisitos Particulares para Motores com proteção tipo “d”, à prova-de-explosão. A Oficina de

Serviços Ex certificada deve:

B.1.1 Desmontar e limpar os motores para a avaliação das suas partes, por inspeção visual, medidas e

ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo menos, as condições gerais dos

seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas e internas, incluindo corrosão; partes que estejam faltando; registrar o grau de

proteção IP;

b. Mancais e vedações; colo dos mancais e vedações; e alojamentos (LA e LNA);

c. Estator e enrolamentos; rotor, armaduras e enrolamentos; e

d. Nome do(s) fabricante(s), número de série e modelo do mancal e da vedação (LA e LNA);

registrar os mesmos dados o eixo sobressalente.

B.1.2 Após a conclusão do serviço nos motores com proteção tipo “d”, a Oficina de Serviços Ex deve

inspecionar o motor e registrar, pelo menos, os seguintes itens relacionados abaixo e sua medidas,

quando aplicáveis:

a. Interstício diametral do eixo (junta cilíndrica); folga diametral da tampa/carcaça, (LA e LNA); e

Interstício diametral do prensa-cabo e encaixe, em mm;

b. Planicidade máxima da superfície das juntas flangeadas e o interstício do caminho de chama, após

montagem, das caixas de terminais, com medidas em mm; e

c. Contagem do número de fios de rosca preenchidos nas entradas roscadas dos prensa-cabos e nas

tampas roscadas das caixas de ligação; e verificar a condição dos furos dos parafusos.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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B.1.3 Após a conclusão do serviço nos motores refrigerados com jaqueta de água com proteção tipo

“d”, reparados, revisados, recuperados e/ou modificados, a Oficina de Serviços Ex deve inspecionar o

motor e registrar, pelo menos, os seguintes itens relacionados abaixo e sua medidas, quando aplicáveis:

a. Volume de ensaio da jaqueta antes da decapagem, em litros;

b. Espessura da jaqueta de água (ou tubos), em mm;

c. Pressão de ensaio da jaqueta de água, em kPa indicando a temperatura, em °C;

d. Se o motor passou ou falhou no item B.2.2 linhas (a), (b) e (c);

e. O método de decapagem utilizado na jaqueta de água, o volume de ensaio após a decapagem, em

litros e a vazão de água durante o ensaio, em litros/min;

f. Ensaio de sobrepressão (conforme item B.14 deste Anexo) das caixas de terminais e do invólucro

do motor, em kPa e o resultado do ensaio;

g. Isolação elétrica para a carcaça, do conjunto estator/campo e do conjunto rotor/armadura,

realizada com um megômetro, indicando a voltagem de teste, em kV, e o valor da resistência medida,

em MΩ, durante 1 minuto; e

h. Resultado da operação sem carga por 1 h, das medidas das correntes de fase A, B e C, do fluxo do

estator e rotor antes e depois do ensaio.

B.2 Requisitos Particulares para Invólucros com proteção tipo “d”, à prova-de-explosão. A Oficina

de Serviços Ex certificada deve:

B.2.1 Desmontar e limpar os invólucros para a avaliação das suas partes, por inspeção visual, medidas

e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo menos, as condições gerais

dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas e internas, indicando danos no invólucro, incluindo a sua base de fixação,

revestimento externo, dispositivos de entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão externa ou nas

superfícies de passagem da chama e grau de proteção IP e partes que estejam faltando; e

b. Ensaio de sobrepressão (conforme item B.14 deste Anexo) e resultado; da verificação de todas

(todos): superfícies das juntas flangeadas, furos roscados, janelas de inspeção e lentes, respiros e

drenos, furos, porcas e parafusos, dispositivos de entrada de cabos e furos de fixação, prensa-cabos,

orifícios e tampas de inspeção, intertravamentos mecânicos e interstícios de caminho de chama.

B.2.2 Após a conclusão do serviço nos invólucros com proteção tipo “d”, a Oficina de Serviços Ex

deve inspecionar o invólucro e registrar, pelo menos, os seguintes itens relacionados abaixo e sua

medidas, quando aplicáveis:

a. Empenamento máximo dos flanges e da tampa;

b. Interstício máximo das juntas à prova de explosão, quando aparafusado;

c. Folga diametral máxima dos eixos e hastes e entre os furos e os dispositivos de entrada de cabos; e

d. Ensaio de pressão estática com indicação da pressão e temperatura da água.

Nota: Caso o Invólucro possua jaqueta de água, indicar a pressão de ensaio e capacidade em litros.

B.3 Requisitos Particulares para Equipamentos instalados dentro dos invólucros com proteção tipo

“d”, à prova-de-explosão. A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

B.3.1 Desmontar e limpar os equipamentos instalados dentro dos invólucros para a avaliação, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas e internas, mecanismo(s) de seccionamento e chave(s) de operação, dispositivo(s)

de aterramento e de operação, níveis de óleo ou pressão de gás;

b. Todos os mecanismos e dispositivos auxiliares, como hastes de manobra, dispositivos de bloqueio,

etc. e de travamento funcionais e de operação, de medição de pressão de gás, etc.;

c. Todos os isolamentos verificados com relação a danos por aquecimento, trincas, etc. e dos

isoladores das fases, montados corretamente e funcionais;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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d. Toda a fiação e terminais, da continuidade de aterramento, dispositivos de proteção de falta fase e

terra, dos dispositivos de proteção de sobrecorrente, sobrecarga e de falta de terra, dos dispositivos de

desligamento por falta de terra, temporizados, de medição de temperatura;

e. Conexões de transformadores, incluindo parafusos, fitas de isolamento, isoladores, acessórios e

etc.; e

f. Instalação dos equipamentos e dos cabos e dispositivos de entrada da máquina.

B.3.2 Após a conclusão do serviço nos equipamentos instalados dentro de invólucros com proteção

tipo “d”, a Oficina de Serviços Ex deve inspecionar os equipamentos e registrar, pelo menos, os

seguintes itens relacionados abaixo e sua medidas, quando aplicáveis:

a. Para os transformadores devem ser medidas: resistência de isolação, em MΩ; relação de

transformação; potência nominal; isolamento do enrolamento primário com relação ao(s)

secundário(s); isolamento do enrolamento primário com a terra; isolamento do enrolamento(s)

secundário(s) com a terra; e a continuidade de aterramento da malha de terra com relação ao núcleo;

b. Número de série do transformador, nome do fabricante, e descrição do equipamento de medida

utilizado incluindo a voltagem e frequência de operação do megômetro utilizado nas medidas; e

c. Medida do isolamento, feita em qualquer outro circuito aplicável, com o registro da resistência de

isolamento, em MΩ, tensão de ensaio, em kV, frequência de ensaio, em Hz e o resultado obtido.

B.4 Requisitos Particulares para Equipamentos com tipo de proteção “i”, segurança intrínseca.

A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

B.4.1 Desmontar e limpar os equipamentos com tipo de proteção “i” para a avaliação das suas partes,

por inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes internas e externas;

b. Falha relatada;

c. Ações de reparo com a lista das partes substituídas confirmando conformidade com a certificação

do equipamento; e

d. Ensaios, medidas realizadas e resultados.

B.5 Requisitos Particulares para invólucros e transformadores com proteção tipo “p”, pressurizados.

A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

B.5.1 Desmontar e limpar os invólucros e transformadores pressurizados com tipo de proteção “p”

para a avaliação das suas partes, por inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no

recebimento; e relatar no RA, pelo menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis

relacionados abaixo:

a. Falha relatada, se existente;

b. Ações de reparo com relação de partes substituídas; e

c. Ensaios e medidas realizados e resultados;

B.6 Requisitos Particulares para Motores com proteção tipo “e”, segurança aumentada. A Oficina de

Serviços Ex certificada deve:

B.6.1 Desmontar e limpar os Motores com tipo de proteção “e” para a avaliação das suas partes, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas do motor, incluindo a base do invólucro, revestimento externo, dispositivos de

entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão e grau de proteção IP e partes que estejam faltando;

b. Tampas defletora e do ventilador, carcaça do estator e acessórios ou dispositivos para

resfriamento; tampa e dispositivo de fixação dos mancais (LA e LNA);

c. Dutos, tubulações e drenos de graxa;

d. Tampas e vedações das caixas de ligação;

e. Condições internas do motor, corrosão, evidências de poeiras ou líquidos nas partes internas;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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f. Mancais e vedações, colo dos mancais, vedações e alojamentos (LA e LNA);

g. Estator e enrolamentos; rotor, armaduras e enrolamentos; e distância do ventilador interno; e

h. Nome do(s) fabricante(s) e número e modelo do mancal e da vedação (LA e LNA) e do eixo

sobressalente.

B.6.2 Após a conclusão do serviço nos motores com proteção tipo “e”, a Oficina de Serviços Ex deve

inspecionar os equipamentos e registrar, pelo menos, os seguintes itens relacionados abaixo e sua

medidas, quando aplicáveis:

a. Tampa e dispositivo de fixação dos mancais (LA e LNA), vedações e buchas montadas e condição

dos furos dos dispositivos de fixação;

b. Tipos de terminais de conexão, de isoladores de cabos e de dispositivos de entrada de cabos;

c. Diâmetro do estator; diâmetro do rotor e registro se os enrolamentos encontram-se conforme com

o desenho e certificação original do motor ou se foram modificados;

d. Distância radial do entreferro, informação sobre o entreferro após substituição e tipo de proteção

de sobrecarga;

e. Resistência a frio (em ohms) e temperatura ambiente no teste para as fases A, B e C;

f. Ensaio do fluxo do estator e rotor do motor, no recebimento e depois do serviço executado;

g. Ensaio de isolação elétrica para a carcaça, do conjunto estator/campo e do conjunto

rotor/armadura, realizada com um megômetro, indicando a voltagem de teste, em kV, e o valor da

resistência medida, em MΩ, durante 1 minuto (ABNT NBR IEC 60079-7);

h. Ensaio de operação sem carga, verificar vibração, ruído e temperatura dos mancais;

i. Equilíbrio de correntes de fases A, B e C com tensão reduzida, corrente nominal e com o rotor

bloqueado; e o equilíbrio de correntes de fases A, B e C com o motor em plena carga; e

j. Equilíbrio de elevação de temperatura com em plena carga (K); e com o motor bloqueado. Anotar

a classe de temperatura. E com o rotor bloqueado, o valor de IA/IN para a temperatura tE e o tempo, em

segundos, de duração do ensaio.

B.7 Requisitos Particulares para Invólucros com proteção tipo “e”, segurança aumentada. A Oficina

de Serviços Ex certificada deve:

B.7.1 Desmontar e limpar os invólucros com tipo de proteção “e” para a avaliação das suas partes, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas, incluindo tampa, acessórios de fixação e base do invólucro, furos roscados,

revestimento externo, corrosão, dispositivos de entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão e grau de

proteção IP e partes que estejam faltando;

b. Tampas e vedações das caixas de ligação;

c. Condições gerais internas do motor, corrosão, evidências de poeiras, ou líquidos, ou de

aquecimento nas partes internas;

d. Cabos e terminais, bloco de terminais, terminais de aterramento, isolação geral, janela e vedações,

atuadores e vedações; e

e. Relacionar os componentes Ex “de” contidos no invólucro, incluindo nome do fabricante e

modelo: instrumentos de medição, lâmpadas, transformadores, chaves, relés, intertravamentos

mecânicos, partes transparentes, porta lâmpadas, reatores, capacitores, bateria de acumuladores e

outros componentes, que forem aplicáveis.

B.8 Requisitos Particulares para Equipamentos instalados dentro de invólucros com proteção tipo

“e”, segurança aumentada. A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

B.8.1 Desmontar e limpar os equipamentos instalados dentro de invólucros com proteção tipo “e”, para

a avaliação das suas partes, por inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no

recebimento; e relatar no RA, pelo menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis

relacionados abaixo:

a. Lâmpadas Ex “e”, Chaves Ex “e” e Instrumentos de medição Ex “e”, que devem estar calibrados;

b. Todas as vedações e acionamentos de Eixos e atuadores;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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c. Aquecimento ou trincas no isolamento de bornes e terminais e todas as isolações;

d. Buchas e isoladores; isolamento de cabos, luvas; conexões de transformadores, parafusos, fitas de

isolamento; e

e. Dispositivos de medição de temperatura, intertravamento mecânico, aquecedores e resistores de

anticondensação.

B.9 Requisitos Particulares para Motores com proteção tipo “n”, não acendível. A Oficina de

Serviços Ex certificada deve:

B.9.1 Desmontar e limpar os motores com proteção tipo “n”, para a avaliação das suas partes, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas do motor, incluindo a base do invólucro, revestimento externo, dispositivos de

entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão e grau de proteção IP e partes que estejam faltando;

b. Tampas defletora e do ventilador, carcaça do estator e acessórios ou dispositivos para

resfriamento;

c. Tampa e dispositivo de fixação dos mancais (LA e LNA);

d. Dutos, tubulações e drenos de graxa;

e. Tampas e vedações das caixas de ligação;

f. Condições internas do motor, corrosão, evidências de poeiras ou líquidos nas partes internas;

g. Mancais e vedações, colo dos mancais, vedações e alojamentos (LA e LNA);

h. Estator e enrolamentos; rotor, armaduras e enrolamentos; e distância do ventilador interno; e

i. Nome do(s) fabricante(s) e número e modelo do mancal e da vedação (LA e LNA) e do eixo

sobressalente.

B.9.2 Após a conclusão do serviço nos motores com proteção tipo “n”, a Oficina de Serviços Ex deve

inspecionar os equipamentos e registrar, pelo menos, os seguintes itens relacionados abaixo e sua

medidas, quando aplicáveis:

a. Tampa e dispositivo de fixação dos mancais (LA e LNA), vedações e buchas montadas e condição

dos furos dos dispositivos de fixação;

b. Tipos de terminais de conexão, de isoladores de cabos e de dispositivos de entrada de cabos;

c. Diâmetro do estator; diâmetro do rotor e registro se os enrolamentos encontram-se conformes com

o desenho e a certificação original do motor ou se foram modificados.

d. Distância radial do entreferro, informação sobre o entreferro após substituição e tipo de proteção

de sobrecarga;

e. Resistência a frio (em ohms) e temperatura ambiente no teste para as fases A, B e C;

f. Ensaio do fluxo do estator e rotor do motor, no recebimento e depois do serviço executado;

g. Ensaio de isolação elétrica para a carcaça, do conjunto estator/campo e do conjunto

rotor/armadura, realizada com um megômetro, indicando a voltagem de teste, em kV, e o valor da

resistência medida, em MΩ durante 1 minuto (ABNT NBR IEC 60079-7);

h. Ensaio de operação sem carga, verificar vibração, ruído e temperatura dos mancais;

i. Equilíbrio de correntes de fases A, B e C com tensão reduzida, corrente nominal e com o rotor

bloqueado; e o equilíbrio de correntes de fases A, B e C com o motor em plena carga; e

j. Equilíbrio de elevação de temperatura com em plena carga (K); e com o motor bloqueado. Anotar

a classe de temperatura. E com o rotor bloqueado, o valor de IA/IN para a temperatura tE e o tempo, em

segundos, de duração do ensaio.

B.10 Requisitos Particulares para Invólucros com proteção tipo “n”, não acendível. A Oficina de

Serviços Ex certificada deve:

B.10.1 Desmontar e limpar os invólucros com proteção tipo “n”, para a avaliação das suas partes, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

29

a. Partes externas, incluindo tampa, acessórios de fixação e base do invólucro, furos roscados,

revestimento externo, corrosão, dispositivos de entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão e grau de

proteção IP e partes que estejam faltando;

b. Tampas e vedações das caixas de ligação;

c. Partes internas do motor, corrosão, evidências de poeiras, ou líquidos, ou de aquecimento nas

partes internas;

d. Cabos e terminais, bloco de terminais, terminais de aterramento, isolação geral, janela e vedações,

atuadores e vedações;

e. Relacionar os componentes Ex “n” contidos no invólucro, incluindo nome do fabricante e modelo:

instrumentos de medição, lâmpadas, transformadores, chaves, relés, intertravamentos mecânicos,

partes transparentes, porta lâmpadas, reatores, capacitores, bateria de acumuladores e outros

componentes, que forem aplicáveis; e

f. Com o invólucro montado, realizar e descrever o ensaio de respiração restrita.

B.11 Requisitos Particulares para Motores com proteção tipo “t”, proteção por invólucro. A Oficina de

Serviços Ex certificada deve:

B.11.1 Desmontar e limpar os motores com proteção tipo “t”, para a avaliação das suas partes, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas do motor, incluindo a base do invólucro, revestimento externo, dispositivos de

entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão e grau de proteção IP e partes que estejam faltando;

b. Tampas defletora e do ventilador, carcaça do estator e acessórios ou dispositivos para

resfriamento;

c. Tampa e dispositivo de fixação dos mancais (LA e LNA);

d. Dutos, tubulações e drenos de graxa;

e. Tampas e vedações das caixas de ligação;

f. Condições internas do motor, corrosão, evidências de poeiras ou líquidos nas partes internas;

g. Mancais e vedações, colo dos mancais, vedações e alojamentos (LA e LNA);

h. Estator e enrolamentos; rotor, armaduras e enrolamentos; e distância do ventilador interno; e

i. Nome do(s) fabricante(s) e número e modelo do mancal e da vedação (LA e LNA) e do eixo

sobressalente e do terminal “t” (com o certificado Ex “t” para consulta).

Nota: “t” era formalmente conhecido como DIP.

B.11.2 Após a conclusão do serviço nos motores com proteção tipo “t”, a Oficina de Serviços Ex deve

inspecionar os equipamentos e registrar, pelo menos, os seguintes itens relacionados abaixo e sua

medidas, quando aplicáveis:

a. Tampa e dispositivo de fixação dos mancais (LA e LNA), vedações e buchas montadas e condição

dos furos dos dispositivos de fixação;

b. Terminais de conexão Ex “t”, isoladores de cabos e de dispositivos de entrada de cabos;

c. Diâmetro do estator; diâmetro do rotor e registro se os enrolamentos encontram-se conformes com

o desenho e a certificação original do motor ou se foram modificados.

d. Distância radial do entreferro, informação sobre o entreferro após substituição e tipo de proteção

de sobrecarga;

e. Resistência a frio (em ohms) e temperatura ambiente no teste para as fases A, B e C;

f. Ensaio do fluxo do estator e rotor do motor, no recebimento e depois do serviço executado;

g. Ensaio de isolação elétrica para a carcaça, do conjunto estator/campo e do conjunto

rotor/armadura, realizada com um megômetro, indicando a voltagem de teste, em kV, e o valor da

resistência medida, em MΩ durante 1 minuto (ABNT NBR IEC 60079-7);

h. Ensaio de operação sem carga, verificar vibração, ruído e temperatura dos mancais;

i. Equilíbrio de correntes de fases A, B e C com tensão reduzida, corrente nominal e com o rotor

bloqueado; e o equilíbrio de correntes de fases A, B e C com o motor em plena carga; e

j. Equilíbrio de elevação de temperatura com em plena carga (K); e com o motor bloqueado. Anotar

a classe de temperatura. E com o rotor bloqueado, o valor de IA/IN para a temperatura tE e o tempo, em

segundos, de duração do ensaio.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

30

B.12 Requisitos Particulares para Invólucros com proteção tipo “t”, proteção por invólucro. A Oficina

de Serviços Ex certificada deve:

B.12.1 Desmontar e limpar os invólucros com proteção tipo “t”, para a avaliação das suas partes, por

inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no recebimento; e relatar no RA, pelo

menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis relacionados abaixo:

a. Partes externas, incluindo tampa, acessórios de fixação e base do invólucro, furos roscados,

revestimento externo, corrosão, dispositivos de entrada de cabos e prensa-cabos, corrosão e grau de

proteção IP e partes que estejam faltando;

b. Tampas e vedações das caixas de ligação;

c. Partes internas do motor, corrosão, evidências de poeiras, ou líquidos, ou de aquecimento nas

partes internas;

d. Cabos e terminais, bloco de terminais, terminais de aterramento, isolação geral, janela e vedações,

atuadores e vedações; e

e. Relacionar os componentes Ex “t” contidos no invólucro, incluindo nome do fabricante e modelo:

instrumentos de medição, lâmpadas, transformadores, chaves, relés, intertravamentos mecânicos,

partes transparentes, porta lâmpadas, reatores, capacitores, bateria de acumuladores e outros

componentes, que forem aplicáveis.

B.13 Requisitos Particulares para Equipamentos instalados dentro dos invólucros com proteção tipo

“t”, proteção por invólucro. A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

B.13.1 Desmontar e limpar os Equipamentos instalados dentro dos invólucros com proteção tipo “t”,

para a avaliação das suas partes, por inspeção visual, medidas e ensaios mecânicos e/ou elétricos no

recebimento; e relatar no RA, pelo menos, as condições gerais dos seguintes itens aplicáveis

relacionados abaixo:

a. Lâmpadas Ex “e”, Chaves Ex “e” e Instrumentos de medição Ex “e”, que devem estar calibrados;

b. Todas as vedações e acionamentos de eixos e atuadores;

c. Aquecimento ou trincas no isolamento de bornes e terminais e todas as isolações;

d. Buchas e isoladores; isolamento de cabos, luvas; conexões de transformadores, parafusos, fitas de

isolamento; e

e. Dispositivos de medição de temperatura, intertravamentos mecânicos, aquecedores e resistores de

anticondensação.

B.14 Requisitos Gerais para o Ensaio de Sobrepressão. A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

a. Verificar o corpo de prova (motor, invólucro, caixa de terminais, etc.) com relação aos desenhos

originais para e determinação das dimensões do objeto;

b. Determinar se o ensaio de sobrepressão será realizado por medição em relógio comparador ou por

medição com régua de planicidade e calibre de folga;

c. Para o ensaio por medição com régua de planicidade e calibre de folga:

i. Determinar os caminhos de passagem de chama do invólucro ou tampas e as superfícies planas que

sejam mostradas nos desenhos como sendo as seções mais frágeis do invólucro; os flanges nos

invólucros pressurizados; e verificar essas superfícies com uma régua de planicidade e calibre

apalpador; ou

ii. Determinar: os caminhos de passagem de chama do invólucro ou tampas e as superfícies planas que

sejam mostradas nos desenhos como sendo as seções mais frágeis do invólucro; os flanges nos

invólucros pressurizados; e verificar essas superfícies com uma régua de planicidade e calibre

apalpador;

d. Para o ensaio por medição em relógio comparador, instalar os relógios comparadores nas

superfícies de topo, fundo, frente e laterais do corpo em teste;

e. Desenhar uma linha onde a régua de planicidade será posicionada;

f. Assinalar com os sinais (+) e (-), marcados ao longo desta linha, ao redor das deformações, o

corpo de prova;

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

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g. Dar atenção especial, nos invólucros à prova de explosão, aos caminhos de passagem da chama,

uma vez que são seções importantes de equipamento; seções planas em aço ou metais que possuam

elasticidade podem apresentar pequenas deformações, que não poder apresentar valores além da

rigidez estrutural do invólucro. Entradas roscadas e dispositivos de fixação devem ser inspecionados e

verificado se ocorreu alguma deformação;

h. Instalar o equipamento Ex a ser ensaiado por trás de uma barreira de proteção das pessoas

executantes do ensaio, para o quando o invólucro Ex reparado eventualmente não suporte a pressão do

ensaio de sobrepressão.

i. Instalar medidor de pressão no corpo de prova para a medição e comparação das pressões internas,

durante o ensaio, com a pressão do medidor instalado na proximidade do regulador de pressão da

entrada de água;

j. Vedar e preencher o invólucro com fluido de ensaio, eliminando o ar aprisionado no interior;

k. Aplicar pressão gradualmente até que a pressão de ensaio seja alcançada e observar a existência de

trincas ou falhas no corpo de prova;

l. Utilizar o valor de pressão indicado nos documentos de certificação ou 1,5 vezes o valor da

pressão de referência; se nem o valor da pressão de ensaio de sobrepressão ou o valor de pressão do

ensaio de referência são conhecidos, o valor de pressão do ensaio de sobrepressão deve ser:

i. 1050 kPa para o Grupo I e Grupo IIA e IIB;

ii. 1500 kPa para o Grupo IIC

m. Manter a pressão de ensaio de sobrepressão por 1 minuto para invólucros à prova de explosão e

por 5 minutos para invólucros pressurizados.

n. Remover a pressão e o fluido de ensaio e abrir o corpo de prova para inspeção;

o. Medir e registrar, para ensaios com medição por relógios comparadores, a diferença da leitura

antes e depois do ensaio do corpo de prova;

p. Medir e registrar, para ensaios por régua de planicidade e calibre de folga, a deformação, se

houver, antes e depois do ensaio do corpo de prova;

q. Relatar se os ensaios foram considerados satisfatórios se o corpo de prova não sofrer nenhum dano

estrutural ou deformação permanente que possa afetar as propriedades do tipo de proteção contra

explosão.

B.15 Interpretação dos resultados do ensaio, Anexo B item B.14. A Oficina de Serviços Ex certificada

deve:

a. Verificar que nenhuma deformação permanente, no corpo de prova, observada após a realização

do ensaio de sobrepressão exceda 0.25 mm para cada 300 mm. As medidas devem ser tomadas a partir

do centro geométrico das partes delineadas no corpo de prova, que serão consideradas como seções de

menor resistência;

i. As medidas devem ser realizadas a pressão atmosférica;

ii. Deformações permanentes são as diferenças de medições tomadas antes e após a aplicação da

pressão de ensaio de sobrepressão conforme Anexo B, 1.3 (m); e

iii. Quando um invólucro medido for retangular, a medida deve ser tomada na transversal do lado

menor. Quando este lado for maior que 300 mm, a medição deve ser tomada da transversal do

comprimento total do lado e o valor total de deformação deve ser calculado com base nos requisitos

acima;

b. Confirmar que, após o ensaio de sobrepressão, o ensaio das juntas planas utilizando uma régua de

planicidade resulta em desvios, sobre qualquer comprimento de flange de 300 mm, menores que a

metade do interstício do caminho de chama conforme especificado na ABNT NBR IEC 60079-1.

B.16 Limites de Usinagem. A Oficina de Serviços Ex certificada deve:

a. Quando qualquer caminho de chama for encontrado com uma ranhura, que possa liberar a pressão

interna, a ranhura deve ser usinada e eliminada. Isto não é considerada modificação, desde que as

condições exigidas no item B16 (b) sejam satisfeitas e quando os ensaios de pressão de explosão forem

realizados, de forma a determinar o novo valor da pressão de explosão para o ensaio de sobrepressão e

verificação dos caminhos de chama.

b. Assegurar que os trabalhos restritos à usinagem de superfícies de juntas à prova de explosão,

acumulativos:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

32

i. Não reduzam os flanges abaixo das dimensões mínimas, quando esta espessura mínima estiver

detalhada nos desenhos de certificação;

ii. Não reduzam a espessura dos flanges mais que 12.5% para flanges internos e 7,5% para flanges

externos, se somente dimensões nominais estiverem detalhadas nos desenhos de certificação quanto à

espessura dos flanges;

iii. Não alterar o volume do invólucro (sem as partes internas) em mais do que 0.5%;

iv. Não reduzir o comprimento de qualquer caminho de chama, seja plano ou roscado; ou

v. Não resultar em qualquer desvio dos requisitos das normas pertinentes.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/2014

33

ANEXO C - REQUISITOS DE COMPETÊNCIAS PESSOAIS EX PARA AS PESSOAS

RESPONSÁVEIS E EXECUTANTES

C.1 A Oficina de Serviços Ex deve comprovar o atendimento dos critérios de qualificação pessoal

estabelecidos no item 6.3.1.3, “Análise dos Registros”, item (e), “Manutenção de Pessoal

Qualificado”.

C.2 A Oficina de Serviços Ex deve evidenciar a competência da(s) Pessoa(s) Executante(s) e

Responsável(is) em cumprimento aos requisitos da NR-10, “Segurança em Instalações e Serviços em

Eletricidade”, alterada pela Portaria MTE GM No. 598/2014 complementada pelos requisitos da

Norma ABNT NBR IEC 60079-19.

C.3 Caso a pessoa executante ou responsável seja certificada pelos Requisitos de Avaliação da

Conformidade para Competências Pessoais em Atmosfera Explosivas, publicados pelo Inmetro, o

certificado poderá ser aceito em substituição à avaliação dos requisitos deste anexo, desde que seja

verificado pelo OCP a sua validade.

C.4 A Certificação de competências pessoais Ex para as pessoas responsáveis e executantes da

Oficina de Serviços Ex é de caráter voluntário.

C.5 O OCP deve verificar:

a. A competência da(s) pessoa(s) executante(s) e responsáve(l)(is) no escopo da solicitação da

certificação da Oficina de Serviços Ex, em conformidade com os Requisitos de Avaliação da

Conformidade para Competências Pessoais em Atmosfera Explosivas, publicados pelo Inmetro.

b. A competência da(s) pessoa(s) executante(s) e responsáve(l)(is) em conformidade com a NR-10;

c. Evidencia da presença da(s) pessoa(s) responsáve(l)(is) da Oficina de Serviços Ex durante toda a

execução do serviço e de todas as intervenções em instalações elétricas;

d. Evidencia da adoção de medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos

adicionais mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho;

e. O preenchimento e manutenção dos prontuários, organizados e atualizados de instalações

elétricas;

f. O desenvolvimento de procedimentos de trabalho objetivos com base técnica; e

g. Habilitação, qualificação, capacitação e autorização da(s) pessoa(s) executante(s) e

responsáve(l)(is) em conformidade com a NR-10.