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SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL E CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS
PROF: LAURA SANTOS
TUTORA: ANGELA CRISTINA AMORIM
NOME:JUCINÉIA AMÉLIA MIGUEL RA: 371974
NOME: MARIA DO CARMO DE SOUZA RA; 353119
NOME: ROSILENE PIO RA; 391089
NOME:TATIANE MARIA PEREIRA RA; 398393
RONDONÓPOLIS – MT
NOVEMBRO – 2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho traz um estudo, acerca dos Conselhos Gestores e
Políticas Públicas, bem como a participação popular e a consciência política da
sociedade civil e a relação entre governo e cidadão .
SEÇÃO INFORMATIVO
O QUE É, E PARA QUE SERVE OS CONSELHOS DE
GESTORES
Tudo começou através da "Constituição Cidadã” de 1988, quando se
permitiu uma abertura para interação do povo no processo de construção e de
manutenção do Estado brasileiro, que possibilitou estabelecer uma sociedade
na qual a cidadania deixa de ser apenas um direito e passa a ser uma realidade,
porém esses ganhos foram gradativamente, e passou a ser conhecido como
Conselhos de gestores.
Os conselhos de gestores desempenham um papel muito importante
dentro da gestão pública participativa, já que regulamentam as ações dos órgãos
aos quais estão vinculados, deliberando ou não, as reivindicações feitas pela
sociedade e pelas demandas elencadas em cada reunião de conselho. Podemos
encontrar esses conselhos em várias repartições, como: Conselho escolar,
Conselho municipal da saúde, Conselho da assistência social, assim como
outros.
DEFINIÇÃO DE GOVERNANÇA
Governança corporativa teve origem nos EUA e Grã Bretanha, o
movimento de governança se espalhou por muitos outros países, inclusive no
Brasil, como resposta a necessidade de atrair capitais e fontes de financiamento
para a atividade empresarial, mas o que é isso- quando se trata de empresa é a
forma da mesma ser dirigida e controlada.
Porém, o termo governança pode ser sinônimo de governo, o órgão de
soberania ao qual cabe a condução política geral de um país, sendo o órgão
superior da administração pública. No entanto, governança também pode dizer
respeito às medidas adotadas pelo governo para governar o país em questão.
São oito as principais características da boa governança: Estado de
direito, transparência, responsabilidade, orientação por consenso, igualdade e
inclusividade, efetividade e eficiência, e prestação de contas.
As imagens abaixo servem de exemplos de como seria essa tal
governança:
Tema; Envelhecer com sabedoria
Público alvo; Pessoas com 60 anos ou mais.
Objetivos: tem como fim encorajar o indevido a frequentar centros para
que possa entra em contato com outras pessoas, onde os idosos possam falar
conversar, jogar, etc. Para que assim possam também desenvolver a sua
capacidade cognitiva, ao mesmo tempo, não se sentirem sozinhos, e ainda
aumentar a autoestima do idoso.
Conceito: Construir grupo onde eles falam e escutam e sentem-se
acolhidos, colocam suas dificuldades. Partindo do princípio do Art. 3 do Estatuto
do Idoso “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder
Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Estratégia de intervenção: Promover palestras, oficinas, juntamente com as
famílias, CRAS, conselho do idoso, posto de saúde, comunidades,
Período; O encontro acontecerá uma vez ao mês na associação do
bairro.
Resultado esperado: Uma melhor qualidade de vida, conhecimentos dos
direitos adquiridos. Socialização, criar vínculos de amizades, fortalecerem
convívios na região em que moram. Diagnosticar, intervir e prevenir problemas
de saúde, violência domesticas.
Conselho Municipais de Educação e Gestão Democrática do
Ensino
Criado por meio da portaria ministerial 3.272/2003, o programa possui
como principal objetivo proporcionar formações técnicas aos gestores das
secretarias municipais de educação, e representantes da sociedade civil, para
que atuem em relação a ação pedagógica escolar, na perspectiva de contribuir
com a gestão democrática dos sistemas de ensino e consolidar a autonomia dos
municípios no gerenciamento de suas políticas educacionais.
01 – De acordo com Gohn (2011, p.105)
(..) os conselhos municipais são regulamentados por leis estaduais e
federais, mas devem ser criados por lei municipal, sendo definidos
como “órgão normativo, consultivo e deliberativo do sistema
municipal de ensino”. Criado e instalado por iniciativa do Poder
Executivo municipal.
Com tantas e tão importantes atribuições, o conselho necessita ter uma
composição democrática: é preciso haver conselho antes de qualquer decisão,
inclusive mantendo diálogo permanente com a secretaria para homologar as
propostas e colocá-las em pratica, devem fazer parte de qualquer CME
representantes da própria secretaria da Educação, dos professores, diretores e
funcionários da rede municipal, da rede estadual e da rede particular. Essa
pluralidade atende ao princípio da gestão democrática do ensino público,
prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O MEC
mantém o Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipal de
Educação (Pró-Conselho), que orienta a formação de CMES e financia
programas de capacitação. O serviço é oferecido mediante a criação de uma
comissão estadual, reunindo diversos municípios.
02 – Os conselhos gestores são importantes porque são fruto de lutas e
demandas populares e de pressões da sociedade civil pela redemocratização do
país. Vale destacar que os conselhos gestores são diferentes dos conselhos
comunitários populares, pois nestes últimos o “poder reside na força da
mobilização e de pressão e, usualmente, não possuem assentos
institucionalizados junto ao poder público”. (Gohn, 2011, p. 89).
Os CMES são fundamentais para a autonomia dos sistemas municipais:
“A cidade que tem conselho de educação consegue dirigir os rumos do ensino
em suas escolas”, ilustra Cleide Bauab Bochixio. Os conselhos municipais de
educação (CMES) são articuladores e mediadores das questões de educação
da sociedade local junto aos gestores do poder público municipal, instituídos por
meio de projeto de lei, se tratando de órgãos de ampla representatividade, pois
possui autonomia na educação municipal, estabelecem sintonia entre o governo
e as demandas sociais, realizam o controle e acompanhamento da política
educacional e agilizam a autorização de cursos, a regularização da vida escolar
dos estudantes, o credenciamento de escolas, dentre outras demandas.
Segundo Gohn (2011), a educação passou a ser o foco central do
discurso nas políticas governamentais, ao lhe conferir atribuições que
ultrapassam a dimensão de ensino/aprendizagem para se transforma
em espaços de socialização e de prestação de serviços públicos
municipais, assim como o papel que a educação passou a ter no novo
paradigma do mundo do trabalho. (Gohn, 2011, p. 103).
O mais importante papel de um Gestor e contribuir para a proteção da
Unidade de conservação acompanhando e opinando sobre seu funcionamento
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que o trabalho dos conselheiros é de importância para o
fortalecimento da participação democrática da população.
Ressalta ainda que a participação política está associadas aos trabalhos
de conscientização e organização, da sociedade civil na construção das políticas
públicas e na democratização da sociedade. E dever e direito de todo o cidadão
participar da vida social, visando o interesse comum. Neste contexto a
participação popular e hoje apontada como um grande desafio frente a
disparidade.
REFERÊNCIAS
http://jus.com.br/artigos/7691/os-conselhos-gestores-no-controle-popular-das-
politicas-publicas#ixzz3rf4G1TFC
revista.tce.mg.gov.br/Content/Upload/Materia/1767.pdf
ogpp.gid-ufs.org/glossario/conselhos-gestores
GONLÇALVES,Alcindo.O conceito de governaça. Disponível em:
http;//material.canaldosconcursos.com.br/pdf
Governaça Corporativa. IBGC.
Participação Popular: a construção da democracia participativa. Disponível em
: http;/www.ipea.gov.br/desafios/index.php?