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Servidor Público, Carreira Profissional e Progressão Docente Daniel dos Santos Viégas Coordenadoria de Administração de Pessoal Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal

Servidor público, carreira profissional, progressão docente

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Servidor Público, Carreira Profissional e Progressão Docente

Daniel dos Santos ViégasCoordenadoria de Administração de Pessoal

Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal

NOMEAÇÃO A nomeação ocorre para provimento de cargo efetivo

ou em comissão. As nomeações para cargos de provimento efetivo

decorrem da aprovação em concurso público. As nomeações para cargos em comissão, definidos

pela Constituição Federal como sendo de livre nomeação e exoneração, serão realizados pela autoridade competente, de acordo com as exigências legais para a investidura em cada cargo.

POSSE

Posse é a aceitação formal das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir.

Com a posse ocorre a investidura no cargo, ou seja, este fica ocupado.

A posse somente ocorre nos casos de provimento de cargo por nomeação e se dá mediante assinatura do respectivo termo. Nesse termo deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente por quaisquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento(Art. 13).

EXERCÍCIO

Exercício, como ato personalíssimo, é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. Cabe à autoridade competente do órgão ou entidade para onde foi nomeado o servidor dar-lhe exercício.

É de 15 dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. Se este prazo não for observado, o servidor será exonerado do cargo.

ESTÁGIO PROBATÓRIO

O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório durante o qual a sua aptidão e capacidade no desempenho do cargo são objeto de avaliação.

Com o objetivo de efetuar a confirmação do servidor no cargo, são observados os seguintes fatores:

I - AssiduidadeII - DisciplinaIII - Capacidade de iniciativaIV - ProdutividadeV – Responsabilidade

ESTÁGIO PROBATÓRIO Art. 20 da Lei nº 8.112, de 1990, alterado pela Lei nº 11.784, de 2008. Por meio da expedição do Parecer nº AGU/MC-01/2004, publicado no

Diário Oficial de 16 de julho de 2004, a Advocacia Geral da União “firmou o entendimento, válido para toda a Administração Pública Federal, de que o estágio probatório ou confirmatório do art. 20 da Lei nº 8.112, de 1990, por força da superveniência da nova redação do art. 41 da Constituição Federal, passou a 3 anos desde 5 de junho de 1998 (data da Emenda Constitucional nº 19, de 1998.”)

Antes desse parecer, prevalecia a orientação que o período de 24 meses para o estágio probatório não se vinculava com o de 3 anos para a aquisição da estabilidade, conforme dispunha o Ofício-Circular n.º 41, de 23 de julho de 2001, emitido pela SRH/MP, tornado insubsistente pelos motivos citados.

O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

1. DIREITOS1.1. VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO

Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei, ou seja, é aquele que consta nas tabelas salariais.

Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

Por remuneração do servidor entende-se a soma do vencimento com os adicionais de caráter individual e demais vantagens pecuniárias, nestas compreendidas as relativas à natureza ou ao local de trabalho e a retribuição pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial.

A Constituição Federal assegura que nenhum servidor receberá, a título de remuneração, importância inferior ao salário-mínimo.- § 5°do art. 41 da Lei nº 8.112, de 1990, com a alteração do art. 172 da Lei nº 11.784, de 2008.

TABELA DE VENCIMENTOS DO PLANO DE CARREIRA E CARGOS DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

A partir de julho/2010

1.2. DESCONTOSCompulsórios: Contribuição previdenciária (PSS) Imposto de renda Pensão alimentícia, decorrente de decisão judicial

Outros descontos: Consignação em folha de pagamento (Decreto nº 6.386, de

29 de fevereiro de 2008, Art. 45, Lei 8.112).

Os prejuízos causados ao erário (indenização). Os valores recebidos indevidamente (reposição).

Outros descontos:

Faltas.“O servidor perde a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado.”

Entretanto, os atrasos, as saídas antecipadas e as ausências justificadas só sofrerão descontos se não houver a compensação de horário. Essa compensação deve ser estabelecida pela chefia imediata, que poderá ser efetuada até o mês subseqüente ao da ocorrência.Por exemplo: se um servidor se atrasar por duas horas no dia 10 de agosto, se houver anuência da chefia imediata, estas duas horas poderão ser compensadas até o mês de setembro. Caso não haja a compensação, o servidor perderá a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, e as saídas antecipadas.

2. VANTAGENS PECUNIÁRIAS

Além do vencimento, poderão ser pagas: Indenizações, que não se incorporam à

remuneração.

Adicionais e gratificações que se incorporam ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

“Art. 50 - As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento”.

2. VANTAGENS PECUNIÁRIAS

2.1. INDENIZAÇÕESAs indenizações destinam-se a compensar o servidor por gastos em razão do exercício do cargo público.São elas:

Ajuda de Custo Diárias Transporte Auxílio moradia

2. VANTAGENS PECUNIÁRIAS2.2. GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento

Gratificação natalina Adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou

penosas Adicional pela prestação de serviço extraordinário Adicional noturno Adicional de férias Gratificação por encargo de curso ou concurso Outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho

Dos Deveres Art. 116.  São deveres do servidor:         I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;        II - ser leal às instituições a que servir;         III - observar as normas legais e regulamentares;         IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando

manifestamente ilegais;         V - atender com presteza:      a) ao público em geral, prestando as informações

requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;      b) à expedição de certidões requeridas para defesa de

direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

Dos Deveres        VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as

irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;       VII - zelar pela economia do material e a conservação do

patrimônio público;        VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;        IX - manter conduta compatível com a moralidade

administrativa;         X - ser assíduo e pontual ao serviço;         XI - tratar com urbanidade as pessoas;         XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de

poder.     Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será

encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

Das Proibições Art. 117.  Ao servidor é proibido:        I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia

autorização do chefe imediato;         II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente,

qualquer documento ou objeto da repartição;         III - recusar fé a documentos públicos;         IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e

processo ou execução de serviço;         V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da

repartição;         VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos

em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

        VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

        

Das Proibições

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

      X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

        XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

        XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;         XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;        

Das Proibições XV - proceder de forma desidiosa; XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

       XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

      XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

              Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos: 

        I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e 

        II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobre conflito de interesses.

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

Conjunto de valores, princípios, ideais, regras de conduta definidos ou estabelecidos em atos normativos como fundamentais para determinar uma conduta digna e honrada, que inspire confiança naqueles que representam a organização (seus empregados e dirigentes).

PADRÃO ÉTICO NUMA ORGANIZAÇÃO

INTEGRIDADE HONRADEZ DIGNIDADE JUSTIÇA VERDADE CORTESIA BOA VONTADE

VALORES

Normas internas Código de Conduta Princípios constitucionais da administração

pública Estatuto do servidor: direitos e deveres Lei da Improbidade Administrativa Código Penal

PADRÃO ÉTICO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Decreto 1.171/94Dos Principais Deveres do Servidor Público         a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de

que seja titular;         b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou

procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

        c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

        d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

        e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;

        f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

        g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

Dos Principais Deveres do Servidor Público  h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar

contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

        i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

        j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

        l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

        m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

        n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

        o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;  

Dos Principais Deveres do Servidor Público

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

        q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

        r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

        s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;         t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe

sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

        u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

        v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

Das Vedações ao Servidor Público

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

        b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;

        c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

        d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

        e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

        f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

        g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

Decreto 1.171/94

Das Vedações ao Servidor Público h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para

providências;         i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento

em serviços públicos;         j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;         l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado,

qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;         m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de

seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;         n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;         o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a

honestidade ou a dignidade da pessoa humana;         p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a

empreendimentos de cunho duvidoso.

Carreira de Magistério Superior

Atribuições do Cargo de Professor do 3º

O Decreto 94.664, de 23 de julho de 1987, aprovou o Plano Único de

Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos.

Decreto 94.664/1987Das Atividades do Pessoal Docente         Art. 3º São consideradas atividades acadêmicas

próprias do pessoal docente do ensino superior;         I - as pertinentes à pesquisa, ensino e extensão que,

indissociáveis, visem à aprendizagem, à produção do conhecimento, à ampliação e transmissão do saber e da cultura;

        II - as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria instituição, além de outras previstas na legislação vigente.

Art. 6º A carreira de Magistério Superior compreende as seguintes classes:

     I - Professor Titular;      II - Professor Adjunto;     III - Professor Assistente;     IV - Professor Auxiliar.        Parágrafo único. Cada classe compreende quatro

níveis, designados pelos números de 1 a 4, exceto a de Professor Titular, que possui um só nível.

 Carreira de Magistério Superior (Lei 11.344/2006)

  A Carreira de Magistério Superior foi reestruturada, a partir de 1o de maio de 2006, em cinco classes:

I - Professor Titular;II - Professor Associado;III - Professor Adjunto;IV - Professor Assistente; eV - Professor Auxiliar.

Do Regime de Trabalho Art. 14. O Professor da carreira do Magistério Superior

será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:

I - dedicação exclusiva, com obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada;

II - tempo parcial de vinte horas semanais de trabalho.

Do Regime de Trabalho 1º No regime de dedicação exclusiva admitir-se-á:     a) participação em órgãos de deliberação coletiva

relacionada com as funções de Magistério;     b) participação em comissões julgadoras ou

verificadoras, relacionadas com o ensino ou a pesquisa;

    c) percepção de direitos autorais ou correlatos;     d) colaboração esporádica, remunerada ou não, em

assuntos de sua especialidade e devidamente autorizada pela instituição, de acordo com as normas aprovadas pelo conselho superior competente.

PROGRESSÃO FUNCIONALArt. 16. A progressão nas carreiras do Magistério poderá

ocorrer, exclusivamente, por titulação e desempenho acadêmico, nos termos das normas regulamentares a serem expedidas pelo Ministro de Estado da Educação:

        I - de um nível para outro, imediatamente superior, dentro da mesma classe;

       II - de uma para outra classe, exceto para a de Professor Titular.

      

PROGRESSÃO POR MÉRITO Definição:   É a passagem do docente de um nível para outro imediatamente

superior dentro da mesma classe. Esta progressão é feita após o cumprimento, pelo docente, do interstício de 2 anos no nível respectivo, mediante avaliação de desempenho.

  Requisitos Básicos:  1. Cumprir o interstício de 2 anos no mesmo nível;  2. Obter resultado positivo no processo de avaliação de

desempenho.   Fundamento Legal:  Art. 16, inciso I e § 1º do Anexo ao Decreto nº 94.664. de

23/07/1987;  Art. 11 da Portaria MEC nº 475, de 26/08/1987.

PROGRESSÃO POR TITULAÇÃO Definição:

É a passagem do docente para o nível inicial da classe imediatamente superior.  A progressão de uma classe para outra, exceto para a de professor titular, far-se-á sem interstício, por titulação ou mediante avaliação de desempenho acadêmico do docente que não obtiver a titulação necessária, mas que esteja, no mínimo, há 2 anos no nível 4 da respectiva classe ou órgão público.

  Fundamento Legal:  Art. 16, inciso I e § 2º do Anexo ao Decreto nº 94.664. de 23/07/1987; Art. 12 e 13 da Portaria MEC nº 475, de 26/08/1987;  Instrução Normativa da UNIPAMPA nº 06, de 15/06/2009 - (§3 do Art.

7º).

Carreira de Magistério Superior Art. 5o  São requisitos mínimos para a progressão para a

classe de Professor Associado, observado o disposto em regulamento:

  I - estar há, no mínimo, dois anos no último nível da classe de Professor Adjunto;

  II - possuir o título de Doutor ou Livre-Docente; e  III - ser aprovado em avaliação de desempenho acadêmico.

 Parágrafo único.  A avaliação de desempenho acadêmico a que se refere o inciso III será realizada no âmbito de cada instituição federal de ensino por banca examinadora constituída especialmente para este fim, observados os critérios gerais estabelecidos pelo Ministério da Educação.

PROGRESSÃO POR TITULAÇÃO Instrução do Processo: 1. Preencher formulário “Progressão Incentivo” com a

opção desejada (Progressão por Titulação), o nome completo do servidor, e-mail, assinatura e data;

2. Anexar ao formulário a cópia do Diploma ou Certificado do Curso¹, autenticado (frente e verso) pela chefia, protocolo ou cartório;  

3. Encaminhar os documentos acima ao Setor de Protocolo da UNIPAMPA para abertura do Processo.

Pró-Reitoria de Gestão de PessoalSite: www.unipampa.edu.br/reitoria/progesp

Email: [email protected]

[email protected]

Fone: 53 3240-5403