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RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº GFO-49/2016
SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA SEDE
MUNICIPAL DE TUMIRITINGA
PRESTADOR: COPASA MG
Gerência de Fiscalização Operacional Coordenadoria Técnica de Regulação Operacional e Fiscalização dos Serviços
Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento
Sanitário do Estado de Minas Gerais
Julho de 2016
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA SEDE MUNICIPAL DE TUMIRITINGA – JULHO/2016
Diretoria Colegiada:
Gustavo Gastão Corgosinho Cardoso
Hubert Brant Moraes
Gustavo Cunha Gibson
Coordenadoria Técnica de Regulação Operacional e Fiscalização dos Serviços (CTROFS):
Rodrigo Bicalho Polizzi
Gerência de Fiscalização Operacional (GFO):
Fábio José Bianchetti
Equipe Técnica:
Guilherme Augusto Branco Santos de Morais – GFO/CTROFS – Analista Fiscal e de Regulação de
Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário
Maurício de Faria Soares – GFO/CTROFS – Agente de Fiscalização
Apoio Técnico:
Emmanuelle Machado Maia Nogueira Lima – GFO/CTROFS – Estagiária
Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado
de Minas Gerais – ARSAE-MG
Cidade Administrativa – Rodovia Papa João Paulo II, Nº 4.001, Edifício Gerais, 12º andar
Bairro Serra Verde
Belo Horizonte
Minas Gerais
CEP: 31.630-901
Tel: (31) 3915-8119
Fax: (31) 3915-2060
Site: www.arsae.mg.gov.br
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA SEDE MUNICIPAL DE TUMIRITINGA – JULHO/2016
RESUMO INFORMATIVO
O processo de fiscalização do sistema de abastecimento de água – SAA da sede municipal de
Tumiritinga objetivou avaliar a qualidade da água para consumo humano distribuída no município,
havendo inspeção in loco no dia 02 de junho de 2016. O serviço de abastecimento de água prestado
no município atende a 84% da população residente na sede municipal, sendo atualmente regulado
por Contrato de Programa. O contrato, celebrado em 2011 e com prazo de validade para o ano de
2041, estabeleceu a realização de melhorias no sistema de abastecimento de água para o ano de
2014, bem como ampliação da capacidade de reservação total.
Em inspeção às unidades operacionais do SAA, verificou-se que a área da captação superficial e do
poço C-03 está vulnerável ao acesso de pessoas não autorizadas, uma vez que não há cercamento
adequado. Quanto ao tanque de contato da ETA e aos reservatórios apoiados, observou-se haver
riscos de contaminação da água armazena, uma vez que as aberturas dos reservatórios não
apresentam telas ou outros mecanismos de proteção. Em vistoria ao laboratório, localizado na ETA,
observou-se que o mesmo não possuía equipamento para determinação da dosagem ótima de
coagulantes a ser utilizado no tratamento (Jar-Test) e que sua área apresentava comunicação com
as instalações sanitárias, podendo haver contaminações. Além disso, o insumo (meio de cultura)
utilizado para a realização das análises bacteriológicas encontrava-se com prazo de validade
vencido, o que compromete a confiabilidade dos resultados.
Para avaliação da qualidade da água para consumo humano distribuída na sede municipal, solicitou-
se ao Prestador de Serviços a coleta e análise de amostras de água, não sendo observados
resultados com valores fora do padrão de potabilidade estipulado pela Portaria MS nº 2.914/2011.
No entanto, em exame ao histórico de análises dos meses de novembro de 2015 a abril de 2016,
foram registradas amostras na saída do tratamento com resultados com valores fora dos padrões
determinados e recomendados pela referida portaria. Além disso, constatou-se que o plano de
amostragem mensal não foi cumprido integralmente, uma vez que o número de amostras analisadas
na saída do tratamento, no mês de abril, esteve em desacordo com o anexo XII do instrumento legal
supracitado.
Por fim, destaca-se a importância do atendimento às resoluções normativas expedidas pela ARSAE-
MG e das demais normas regulatórias vigentes, visando a garantia do padrão de qualidade dos
serviços prestados.
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA SEDE MUNICIPAL DE TUMIRITINGA – JULHO/2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 5
2. ENTREVISTA REALIZADA NA PREFEITURA MUNICIPAL ........................................................................................... 6
3. SEGMENTOS OPERACIONAIS E UNIDADES FISCALIZADAS ...................................................................................... 6
4. SITUAÇÃO CONTRATUAL ....................................................................................................................................... 7
5. FATOS LEVANTADOS ............................................................................................................................................. 7
5.1. FATOS LEVANTADOS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA SEDE DE TUMIRITINGA .............................................................. 8
5.1.1. Captação ....................................................................................................................................... 8
5.1.2. Tanque de contato ........................................................................................................................ 9
5.1.3. Reservatórios ................................................................................................................................ 9
5.1.4. Laboratório .................................................................................................................................... 9
5.1.5. Coleta e análise da água distribuída ............................................................................................ 9
5.1.6. Plano de amostragem ................................................................................................................. 10
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................................... 12
7. CONSTATAÇÕES E NÃO CONFORMIDADES .......................................................................................................... 14
8. RECOMENDAÇÕES ............................................................................................................................................... 17
9. AGENTES DE FISCALIZAÇÃO DA ARSAE-MG ......................................................................................................... 17
APÊNDICE A. REGISTROS FOTOGRÁFICOS .................................................................................................................... 18
ANEXO I. CROQUI DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE TUMIRITINGA ....................................................... 22
ANEXO II. CRONOGRAMA ANEXO AO CONTRATO DE PROGRAMA .............................................................................. 23
ANEXO III. RELATÓRIO DE QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA EM TUMIRITINGA DOS MESES DE NOVEMBRO/2015 A
ABRIL/2016 .................................................................................................................................................................. 24
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1. INTRODUÇÃO
A ARSAE-MG, em observância a Lei Estadual nº 18.309, de 03 de agosto de 2009, Lei Federal nº
11.445, de 5 de janeiro de 2007, Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, suas
regulamentações e demais legislações pertinentes, atua na regulação e fiscalização dos serviços de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos municípios conveniados com a Agência.
A ação de fiscalização visa determinar o grau de conformidade do sistema auditado em consonância
com as legislações e normas técnicas pertinentes, especialmente as Resoluções Normativas
expedidas pela ARSAE-MG, bem como a adequação da prestação dos serviços, no que tange à
qualidade, regularidade, continuidade, eficiência, segurança, generalidade e atualidade.
Dessa forma, foi realizada a fiscalização dos serviços de abastecimento de água na sede urbana do
Município de Tumiritinga, concedidos à COPASA MG, conforme descrito no Quadro 1. Os
procedimentos compreenderam análise documental, entrevista com o Prefeito Municipal e inspeção
técnica em campo. Assim, é objetivo deste relatório descrever os resultados obtidos a partir do
processo de fiscalização.
Quadro 1. Características da fiscalização.
Tipo de Fiscalização Fiscalização direta e indireta
Período da Inspeção de Campo 02 de junho de 2016
Localidade Fiscalizada Sede municipal de Tumiritinga
Serviço Fiscalizado Abastecimento de Água
Prestador de Serviços Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG
Endereço da Sede do Prestador Rua Mar de Espanha, nº 525, bairro Santo Antônio. Belo Horizonte – MG. CEP: 30.330-900.
Endereço Local do Prestador Praça Tiradentes, nº 55, bairro Centro. Tumiritinga – MG. CEP: 35.125-000.
Representantes designados pelo
Prestador para acompanhamento
Adilson Cezário de Souza – Encarregado do Sistema
Antônio Siqueira – Engenheiro de Produção
Dirceu Mathias Almeida – Técnico Químico
Pedro Ferreira da Silva – Operador do Sistema
Rosângela F. Coelho – Encarregada de Planejamento
Ofícios Encaminhados Prefeitura: Ofício ARSAE-MG/DG N° 259/2016
Prestador: Ofício ARSAE-MG/DG N° 260/2016
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2. ENTREVISTA REALIZADA NA PREFEITURA MUNICIPAL
Realizou-se entrevista na Prefeitura Municipal de Tumiritinga, que é o Concedente dos serviços de
saneamento básico, como subsídio para a execução da fiscalização. Os agentes de fiscalização da
ARSAE-MG foram recebidos pela Sra. Neuziela Aparecida Coelho, responsável pela Vigilância
Sanitária do município. Os fiscais explicaram a razão e os objetivos da fiscalização técnico-
operacional, bem como os procedimentos utilizados durante e após as inspeções de campo. Em
seguida, a Sra. Neuziela relatou que o abastecimento de água em Tumiritinga encontra-se estável,
não havendo reclamações da população quanto aos serviços prestados pela COPASA MG. Em
novembro de 2015, quando ocorreu o rompimento da barragem de rejeitos de minério no município
de Mariana, afetando o ponto de captação de água, o abastecimento foi interrompido por 01 dia,
tempo necessário para alternar a captação do rio para o poço subterrâneo. Questionada quanto às
análises para verificação da qualidade da água, a Sra. Valdirene relatou que a COPASA MG repassa
à Secretaria Municipal de Saúde os registros do controle da qualidade da água distribuída em
Tumiritinga. A partir do mês de fevereiro de 2016, o município viabilizou o acesso ao Sistema de
Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – SISAGUA, sendo possível
inserir os dados repassados pela COPASA MG no sistema. Segundo os resultados das análises da
Secretaria de Saúde do município, a água não tem apresentado valores alterados para os parâmetros
microbiológicos ou para os teores de metais e não há incidência de problemas de saúde relacionados
a doenças de veiculação hídrica.
Comentou-se ainda sobre o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, elaborado para o
município de Tumiritinga em 2010, uma vez que o mesmo reflete a realidade local quanto aos serviços
de saneamento e possibilita ao Poder Concedente definir junto ao Prestador ações para melhorias
na prestação dos serviços. Sendo uma exigência da Lei Federal n° 11.445/2007, marco regulatório
do setor de saneamento, o PMSB deverá ser revisto periodicamente, em prazo não superior a 4
(quatro) anos.
3. SEGMENTOS OPERACIONAIS E UNIDADES FISCALIZADAS
As unidades operacionais que constam no Quadro 2, a seguir, foram fiscalizadas durante o
procedimento descrito neste relatório.
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Quadro 2. Segmentos operacionais e unidades fiscalizadas.
Área Segmento Operacional Unidade Fiscalizada
Abastecimento de
Água
Captações Captação superficial no Rio Doce Poço C-03 Poço C-04
Estações Elevatórias EAB (captação – ETA)
Estação de Tratamento de Água – ETA
Floculador Decantador Filtros Casa de Química Laboratório
Reservatórios RAP 01 RAP 02
Qualidade da Água
Coleta e Análise da Água Distribuída: 1) Saída dos Filtros 2) Saída do Tratamento 3) Ponta de rede
Plano de Amostragem
Situação Contratual Contrato de Concessão Responsabilidades e metas de atendimento do Prestador de Serviços
A representação das unidades que compõem o SAA de Tumiritinga consta no croqui esquemático,
disponibilizado pelo Prestador de Serviços (Anexo I).
4. SITUAÇÃO CONTRATUAL
O serviço público de abastecimento de água da sede do município de Tumiritinga foi concedido à
COPASA em 18 de agosto de 1975, conforme autorizado pela Lei Municipal nº 299 de 20 de Junho
de 1975. Em 25 de novembro de 2011, foi celebrado entre a COPASA MG e o município de
Tumiritinga Contrato de Programa, com validade de 30 anos a partir da data de assinatura do mesmo.
Segundo cronograma anexo ao contrato (Anexo II), foram previstas para o ano de 2014 melhorias
no sistema de abastecimento de água, bem como a construção de um reservatório com capacidade
de armazenamento de 300 m3. A partir da inspeção documental e da fiscalização de campo, não foi
possível constatar o cumprimento do referido cronograma. Solicita-se ao Prestador, dessa forma,
avaliar a execução das metas acordadas.
5. FATOS LEVANTADOS
São listados neste item os principais fatos apurados na inspeção de campo sobre o SAA da sede do
município de Tumiritinga. Há também informações coletadas junto ao Prestador de Serviços com o
propósito de verificar a adequabilidade da prestação dos serviços explorados, sobretudo o
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cumprimento da regulamentação expedida pela ARSAE-MG. Cabe destacar que todos os fatos
levantados, que geraram não conformidades, constam no capítulo 7.
Ressalta-se que esta fiscalização objetivou avaliar a qualidade da água para consumo humano
distribuída no município, sendo levantados aspectos que possam interferir na potabilidade da água,
segundo as determinações da Portaria nº 2.914/2011, do Ministério da Saúde.
5.1. Fatos levantados no Sistema de Abastecimento de Água da sede de Tumiritinga
O serviço de abastecimento de água prestado no Município de Tumiritinga1 atende a 84% da
população residente na sede municipal, o que representa 3.029 munícipes. O índice de
hidrometração é de 100%, sendo distribuído no sistema um volume macromedido de 17.480 m3/mês,
com índice de perdas de 16%. A capacidade de reservação total do SAA é de 260 m3 e a extensão
de rede atual é de 24.862 metros.
5.1.1. Captação
O SAA de Tumiritinga possui como fonte de captação o rio Doce, na qual são captados em média
13,3 L/s, vazão essa correspondente ao limite outorgado pela Resolução nº 1097/2015, da Agência
Nacional de Águas – ANA. Cabe ressaltar que o ponto de captação foi afetado pelos rejeitos de
mineração provenientes do rompimento da barragem localizada no município de Mariana, ocorrido
em 05/11/2015. Na ocasião, foi necessário interromper a captação superficial e realizar a captação
de água no poço C-03, o qual possui vazão de 15 L/s.
Em inspeção à área de captação, constatou-se que a captação superficial não se encontrava
devidamente cercada (Foto 1). Além disso, a fiação de alimentação elétrica da estação elevatória de
água bruta – EAB estava exposta (Fotos 2 e 3). Quanto ao poço C-03, localizado ao lado da tomada
superficial de água, observou-se que a unidade não apresentava identificação e cercamento (Foto
4), não havendo laje de proteção sanitária ao redor do poço (Foto 5). Observou-se que a fiação de
alimentação elétrica do poço também estava exposta. Segundo o Prestador de Serviços, quando é
necessário realizar a captação de água no poço, é removida a tubulação de sucção da captação
superficial e conectada no mesmo.
1 Informações obtidas no documento ‘Informações Básicas Operacionais e Indicadores Básicos Gerenciais -
IBO/IBG’, referentes ao mês de abril de 2016.
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Há ainda, como alternativa de captação no município, o poço C-04, com vazão de 13,3 L/s (Foto 6).
O mesmo ainda não foi equipado, não havendo equipamentos de bombeamento instalados e não
tendo sido delimitada a área de servidão do poço.
5.1.2. Tanque de contato
Constatou-se, durante a fiscalização, que o tanque de contato da estação de tratamento de água –
ETA não apresentava mecanismos de proteção nos extravasores (tela de proteção ou prolongamento
longitudinal do ducto), o que pode permitir a entrada de contaminantes (Fotos 7 e 8).
5.1.3. Reservatórios
O SAA de Tumiritinga possui três reservatórios, sendo dois reservatórios apoiados, localizados na
área da ETA, e um reservatório elevado. Em inspeção ao RAP 01 (Foto 9), observou-se não haver
tela de proteção nos ductos de ventilação (Fotos 10 e 11). Já o RAP 02, além da ausência de tela
no ducto de ventilação (Fotos 12 a 14), constatou-se que a alvenaria apresentava sinais de
deterioração, não havendo vedação adequada da tampa de inspeção do reservatório (Fotos 15 e
16).
5.1.4. Laboratório
O laboratório para realização das análises físico-químicas e bacteriológicas encontra-se localizado
na ETA, apresentando estrutura adequada para controlar e acompanhar a eficiência do tratamento
da água. No entanto, observou-se que o mesmo não possuía equipamento para determinação da
dosagem ótima de coagulantes a ser utilizado no tratamento (Jar-Test) (Foto 17) e que sua área
apresenta comunicação com as instalações sanitárias, podendo haver contaminações (Foto 18).
5.1.5. Coleta e análise da água distribuída
Durante a fiscalização, foi solicitado à COPASA MG a realização de coletas e análises da qualidade
da água para consumo humano em pontos específicos do sistema. Foram coletadas amostras de
água, em consonância com a Portaria MS nº 2.914/2011, nos seguintes pontos:
ETA - saída dos filtros (para avaliação de turbidez remanescente, conforme determina o Artigo
30 da Portaria MS nº 2.914/2011);
Saída do tratamento - tanque de contato (para avaliação dos parâmetros cloro residual livre,
cor, flúor, pH e turbidez);
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Ponta de rede de distribuição (para avaliação dos parâmetros cloro residual livre, cor, flúor,
pH, turbidez e análise bacteriológica). Ocorreu coleta no Centro Municipal de Saúde
Tumiritinga, localizado na Praça Tiradentes nº 48.
As análises microbiológicas foram realizadas pelo método do substrato enzimático, conforme descrito
pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, de autoria das instituições
American Public Health Association (APHA), American Water Works Association (AWWA) e Water
Environment Federation (WEF). Para esta metodologia é necessária a utilização de uma estufa
bacteriológica a 35,5 ± 0,5°C, com utilização de planilha de acompanhamento da temperatura.
Observou-se que o insumo (meio de cultura) encontrava-se fora do prazo de validade (Foto 19) –
Colilert® Lote nº CL 326, validade 01 de abril de 2016 – o que compromete o resultado das análises
bacteriológicas. O resultado das análises para os parâmetros físico-químicos e bacteriológicos das
amostras coletadas durante a fiscalização estão em conformidade com os padrões de potabilidade
estabelecidos pela Portaria MS n.º 2.914/2011, como pode ser observado na Tabela 1:
Tabela 1 – Análises físico-químicas e bacteriológicas da qualidade da água para abastecimento humano da sede
municipal de Tumiritinga (coletas realizadas em 02/06/2016).
Resultado das análises do município de Periquito
Local da
Coleta Local de coleta
Físico - químicas Microbiológicas
Cloro 1 Cor Flúor pH Turbidez Coliformes 2 E. coli 3
Filtros ETA ---- ---- ---- ---- 0,60 - -
Saída do
Tratamento ETA 1,5 2,5 0,78 6,9 0,58 Ausente Ausente
Ponta de
Rede
Centro de Saúde – Praça
Tiradentes, nº 48 1,1 < 2,5 1,17 6,8 1,34 Ausente Ausente
Unidade mg/L uH mg/L - uT -
Valores permitidos* 0,2 a
5,0 ≤ 15 ≤ 1,5 -
Filtros ***
****
Tratamento -
Distribuição ≤ 5,0
Valores recomendados* ≤ 2,0 - ** 6,0 a
9,5 - -
Unidades: mg/L – miligrama por litro; uH – Unidade Hazen; uT – Unidade de turbidez 1 Cloro Residual Livre 2 Coliformes totais 3 Escherichia coli * Valores estipulados pela Portaria MS n° 2.914/2011 ** Conforme Quadro I da Portaria MS Nº 635/1976 *** 0,5 uT em 95% das amostras, sendo 1,0 uT o limite máximo para qualquer amostra pontual (Anexo II da Portaria MS Nº 2.914/2011)
**** Conforme Anexo I da Portaria MS Nº 2.914/2011
5.1.6. Plano de amostragem
Foi solicitado ao Prestador de Serviços documentação referente à qualidade da água para consumo
humano, distribuída em Tumiritinga entre os meses de novembro de 2015 a abril de 2016. No período
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analisado, não foram identificadas amostras fora dos valores permitidos pela Portaria MS 2.914/2011
no sistema de distribuição, conforme relatórios de qualidade da água disponíveis no sítio eletrônico
do Prestador (Anexo III). Já para as análises realizadas na saída do tratamento, observou-se 3
amostras fora do padrão para o parâmetro cloro residual livre, 13 amostras fora do padrão para o
parâmetro cor e 3 amostras fora do padrão para o parâmetro flúor, conforme valores determinados
pela Portaria MS 2.914/2011. Para o parâmetro pH, foram registradas 7 amostras fora do valor
recomendado pela referida Portaria. Foi identificada uma amostra, realizada no dia 29/04/2016, às
18:00, cujo resultado da análise de turbidez apresentou valor de 6.000 uT. Solicita-se ao Prestador
de Serviços reavaliar os dados apresentados, no intuito de apurar possíveis erros de digitação, uma
vez que se trata de uma amostra isolada, com valor bastante acima dos demais valores observados
para o mesmo parâmetro. O monitoramento da qualidade da água na saída do tratamento do SAA
de Tumiritinga está apresentado na Tabela 2, a seguir:
Tabela 2 – Monitoramento da água na saída do tratamento do SAA da sede municipal de Tumiritinga.
Número de amostras fora do padrão e valores máximos e mínimos das análises realizadas na saída do tratamento do SAA da sede municipal de Tumiritinga.
Período Cloro1 Cor Flúor pH Turbidez
FP VM FP VM FP VM FP VM FP VM
nov/15 1 0,1 a 5,0 13 2,5 a 50,0 0 0,58 a 1,00 0 6,7 a 7,5 - 0,11 a 5,00
dez/15 0 0,5 a 2,0 0 2,5 a 2,5 1 0,64 a 7,10 0 6,9 a 7,4 - 0,11 a 0,95
jan/16 1 0,5 a 6,8 1 2,5 a 20,0 2 0,00 a 7,00 7 4,8 a 7,4 - 0,11 a 9,42
fev/16 0 0,4 a 2,0 0 2,5 a 2,5 0 0,60 a 0,84 0 6,4 a 7,5 - 0,11 a 1,02
mar/16 1 0,5 a 7,1 0 2,5 a 2,5 0 0,65 a 0,84 0 6,5 a7,2 - 0,11 a 0,97
abr/16 0 0,6 a 1,6 0 2,5 a 2,5 0 0,63 a 0,9 0 6,5 a 7,4 - 0,11 a 6000,00
Unidade mg/L uH mg/L - uT
Valores permitidos
0,2 a 5,0 ≤ 15 ≤ 1,5 - -
Valores recomendados
≤ 2,0 - * 6,0 a 9,5 -
Legenda: FP – Número de amostras fora do padrão; VM – Valores máximos e mínimos obtidos nas análises 1 Cloro Residual Livre * Conforme Quadro I da Portaria MS Nº 635/1976
Quanto ao plano de amostragem mensal do SAA de Tumiritinga, observou-se que o mesmo não foi
cumprido integralmente no mês de abril de 2016, uma vez que há defasagem entre o número mínimo
de amostras determinado pelos Anexos XII e XIII da referida Portaria e o número de amostras
coletadas na saída do tratamento (Tabela 3).
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Tabela 3 – Número de amostras referentes ao SAA da sede municipal de Tumiritinga.
Número mínimo de amostras exigido conforme a Portaria MS nº 2.914/2011 e número de amostras analisadas no SAA do município de Tumiritinga entre os meses de novembro/2015 e abril/2016.2
Período Ponto do
SAA
Cloro Cor Fluoreto pH Turbidez Coliformes totais Escherichia coli
M R M R M R M R M R M R
nov/15 T 210 241 210 241 210 241 210 241 210 241 8 ---
D 10 19 10 10 --- 10 --- 10 10 19 10 19
dez/15 T 210 262 210 262 210 262 210 262 210 262 8 ---
D 10 19 10 10 --- 10 --- 10 10 19 10 19
jan/16 T 217 239 210 239 210 239 210 239 210 239 8 ---
D 10 18 10 10 --- 09 --- 10 10 18 10 18
fev/16 T 210 229 210 229 210 229 210 229 210 229 8 ---
D 10 18 10 10 --- 10 --- 10 10 18 10 18
mar/16 T 210 216 210 216 210 216 210 216 210 216 8 ---
D 10 18 10 10 --- 10 --- 10 10 18 10 18
abr/16 T 210 206 210 206 210 206 210 206 210 206 8 ---
D 10 18 10 10 --- 10 --- 10 10 18 10 18 Legenda: T – Saída do tratamento; D – Sistema de distribuição; M – Número mínimo de amostras exigido; R – Número de amostras analisadas. Tempo médio de funcionamento da ETA: 14 h/dia População abastecida: 3.029
Obs: dados em vermelho referem-se a valores abaixo do mínimo estipulado pela Portaria MS nº 2.914/2011, para cada
parâmetro analisado.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da inspeção em campo e da análise dos documentos apresentados pela COPASA MG,
constatou-se que o sistema de abastecimento de água da sede municipal de Tumiritinga, no geral, é
bem operado. No entanto, apresenta problemas pontuais, que devem ser sanados para não
comprometer a prestação dos serviços. Verificou-se que a área da captação superficial e do poço C-
03 está vulnerável ao acesso de pessoas não autorizadas, uma vez que não há cercamento
adequado. Em inspeção ao tanque de contato da ETA e aos reservatórios apoiados, observou-se
haver riscos de contaminação da água armazena, uma vez que as aberturas dos reservatórios não
apresentam telas ou outros mecanismos de proteção.
Esta fiscalização objetivou avaliar a qualidade da água para consumo humano distribuída no
município. Dessa forma, realizou-se acompanhamento das coletas e análises de amostras de água
na saída dos filtros, na saída do tratamento e na rede de distribuição, para avaliação da qualidade da
água distribuída conforme determinações da Portaria MS nº 2.914/2011. Foram analisados os
2 Informações referentes ao controle mensal do SAA de Tumiritinga, conforme documentação apresentada pelo
Prestador de Serviços.
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA SEDE MUNICIPAL DE TUMIRITINGA – JULHO/2016
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parâmetros físico-químicos (cloro residual livre, cor, flúor, pH e turbidez) e bacteriológicos
(Escherichia coli e Coliformes Totais), não sendo observados resultados com valores fora do padrão
de potabilidade estipulado pela legislação. Em exame ao histórico de análises dos meses de
novembro de 2015 a abril de 2016, foram registradas amostras na saída do tratamento com
resultados com valores fora dos padrões determinados e recomendados pela referida portaria. Além
disso, constatou-se que o plano de amostragem mensal para avaliação da qualidade da água para
consumo humano distribuída na sede municipal não foi cumprido integralmente no mês de abril, uma
vez que o número de amostras analisadas na saída do tratamento esteve aquém do número mínimo
determinado pela referida portaria. Ressalta-se a importância do cumprimento do plano de
amostragem e do atendimento, tanto dos valores permitidos, quanto dos valores recomendados pela
referida Portaria, para garantir a potabilidade e qualidade da água para consumo humano distribuída.
Em inspeção ao laboratório, localizado na ETA, observou-se que o mesmo não possuía equipamento
para determinação da dosagem ótima de coagulantes a ser utilizado no tratamento (Jar-Test) e que
sua área apresentava comunicação com as instalações sanitárias, podendo haver contaminações.
Além disso, o insumo (meio de cultura) utilizado para a realização das análises bacteriológicas
encontrava-se com prazo de validade vencido, o que compromete a confiabilidade dos resultados.
Dessa forma, solicita-se ao Prestador de Serviços a correção das falhas apontadas e a replicação
dessas ações para outras unidades do sistema de abastecimento de água que possam apresentar
problemas. Destaca-se a importância do atendimento às resoluções normativas expedidas pela
ARSAE-MG e das demais normas regulatórias vigentes, visando a garantia do padrão de qualidade
dos serviços prestados.
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7. CONSTATAÇÕES E NÃO CONFORMIDADES
CONSTATAÇÕES NÃO CONFORMIDADES
C1 Captação superficial/EAB
Ausência de cercamento ao redor de toda a área da captação superficial. (Foto 1)
Fiação de alimentação elétrica da estação elevatória de água bruta exposta. (Fotos 2 e 3)
Poço C-03
Ausência de cercamento da unidade. (Foto 4)
Ausência de identificação e avisos de advertência. (Foto 4)
Ausência de laje de proteção ao redor do poço. (Foto 5)
Fiação de alimentação elétrica do poço exposta. (Foto5)
Tanque de contato
Ausência de proteção nos extravasores contra a entrada de contaminantes. (Fotos 7 e 8)
RAP 02
Ausência de conservação da alvenaria do reservatório. (Fotos 15 e 16)
NC1 O Prestador de Serviços está descumprindo o Artigo 8º do Anexo I da Resolução Normativa ARSAE-MG nº 40, de 2013, o qual encontra-se transcrito abaixo:
“Art. 8° O prestador de serviços executará, de forma constante, a conservação e a manutenção dos sistemas públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, mantendo-os em condições adequadas de operação, segurança e limpeza, obedecendo às normas e aos procedimentos técnicos pertinentes.”
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C2 RAP 01
Dutos de ventilação sem tela de proteção. (Fotos 9 a 11)
RAP 02
Dutos de ventilação sem tela de proteção. (Fotos 12 a 14)
NC2 O Prestador de Serviços está descumprindo o Artigo 9 do Anexo I da Resolução Normativa ARSAE-MG nº 40, de 2013, o qual encontra-se transcrito abaixo:
“Art. 9 O prestador deverá manter os reservatórios de distribuição e acumulação devidamente trancados e as aberturas de ventilação devem impedir a entrada de água de chuva e de contaminantes.”
C3 Laboratório
Ausência de Jar-Test. (Foto 17)
NC3 O Prestador de Serviços está descumprindo o Artigo 16 da Resolução Normativa ARSAE-MG n° 44, de 2014, o qual encontra-se transcrito abaixo:
“Art. 16 Os Laboratórios devem dispor de equipamentos e instrumentos com especificação adequada e em quantidade suficiente para o correto desempenho e continuidade de suas atividades.”
C4 Laboratório
Instalações sanitárias em comunicação com a área do laboratório. (Foto 18)
NC4 O Prestador de Serviços está descumprindo o Artigo 8° da Resolução Normativa ARSAE-MG n° 44, de 2014, o qual encontra-se transcrito abaixo:
“Art. 8º Os vestiários, lavatórios, instalações sanitárias e áreas de convivência devem estar localizados de modo a evitar qualquer risco de contaminação das áreas onde são realizadas as análises laboratoriais.”
C5 Laboratório
Insumos para realização das análises bacteriológicas fora do prazo de validade. (Foto 19)
NC5 O Prestador de Serviços está descumprindo o Artigo 14 do da Resolução Normativa ARSAE-MG nº 44, de 2014, o qual encontra-se transcrito abaixo:
“Art. 14 Os Laboratórios devem dispor de procedimentos adequados para especificação, aquisição, recebimento, armazenamento, controle de estoque, controle de validade, distribuição e descarte de reagentes, insumos e materiais de consumo com a qualidade exigida pelas análises, atendendo às normas de segurança pertinentes.”
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C6 Plano de amostragem
O plano de amostragem mensal não foi integralmente cumprido.
NC6 O Prestador de Serviços está descumprindo os Artigos 4º e 12 do Anexo I da Resolução Normativa ARSAE-MG n° 40, de 2013, e os Artigos 3° e 18 da Resolução Normativa ARSAE-MG n° 44, de 2014, os quais encontram-se transcritos abaixo:
“Art. 4° O prestador deverá assegurar o suprimento de água potável de forma contínua, garantindo sua disponibilidade durante as vinte e quatro horas do dia.
(...)
§ 4° O prestador deverá manter controle integral e sistemático da qualidade da água distribuída para consumo humano, em especial o Plano de Segurança da Água, conforme exigências da Portaria n° 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde.” “Art. 12 O prestador controlará, de acordo com Portaria n° 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde, a qualidade e a potabilidade da água por ele distribuída para consumo humano com a finalidade de mantê-las nos padrões e níveis estabelecidos.” “Art. 3° Os prestadores de serviços devem garantir que os laboratórios possuam: I – plano de amostragem estabelecido conforme legislação vigente;”
“Art. 18 Para as análises de amostras de água que necessitam de coleta, estas devem seguir plano de amostragem e os servidores ou os empregados deverão adotar mecanismos de armazenamento e transporte apropriados para a realização do procedimento em referência.”
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8. RECOMENDAÇÕES
1 – Tomar providência quanto às constatações mencionadas no capítulo 7 deste relatório a fim de
atender às Resoluções Normativas ARSAE-MG n° 40/2013 e nº 44/2014.
2 – Avaliar o cumprimento das metas estipuladas no Contrato de Programa.
3 – Reavaliar o valor apresentado para o parâmetro turbidez na saída do tratamento, referente à
análise ocorrida em 29/04/2016, às 18:00, e apresentar à ARSAE-MG a devida justificativa formal.
9. AGENTES DE FISCALIZAÇÃO DA ARSAE-MG
Guilherme Augusto Branco Santos de Morais
MASP: 1.371.428-2
Maurício de Faria Soares
MASP: 1.255.452-3
Belo Horizonte, julho de 2016.
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APÊNDICE A. REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Foto 1. Cercamento deficiente na área da captação superficial.
Foto 2. Fiação de energia elétrica chegando à
EAB.
Foto 3. Fiação de alimentação elétrica da EAB
exposta.
Foto 4. Ausência de identificação e cercamento
do poço C-03.
Foto 5. Ausência de laje de proteção e fiação
exposta no poço C-03.
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Foto 6. Área do poço C-4. Foto 7. Tanque de contato.
Foto 8. Ausência de proteção nos extravasores
do tanque de contato. Foto 9. RAP 01.
Foto 10. Ductos de ventilação do RAP 01. Foto 11. Ducto de ventilação sem tela de
proteção.
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Foto 12. RAP 02.
Foto 13. Ducto de ventilação do RAP 02. Foto 14. Ducto de ventilação sem tela de
proteção.
Foto 15. Ausência de conservação da alvenaria do
RAP 02.
Foto 16. Ausência de vedação adequada da
tampa de inspeção do RAP 02.
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Foto 17. Ausência de Jar-Test. Foto 18. Risco de contaminação pelas instalações
sanitárias.
Foto 19. Insumo para realização das análises
bacteriológicas com data de validade vencida.
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ANEXO I. Croqui do Sistema de Abastecimento de Água de Tumiritinga
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ANEXO II. Cronograma anexo ao Contrato de Programa
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ANEXO III. Relatório de qualidade da água distribuída em Tumiritinga dos meses de
novembro/2015 a abril/2016