Upload
phamnhan
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
---- SESSÃO ORDINÁRIA NÚMERO TRÊS.---------------
---- ACTA NÚMERO SETE.---------------------------
---- Aos vinte e cinco dias do mês de Junho do
ano de dois mil e quatro, nesta Vila de Estarreja
e Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas vinte
e uma horas e vinte minutos, reuniu a Assembleia
Municipal em sessão ordinária, sob a presidência
do Primeiro Secretário, Alcides José de Sá
Esteves, na ausência justificada do Presidente da
Assembleia Municipal, Carlos Tavares.------------
---- Verificaram-se as seguintes ausências jus-
tificadas:---------------------------------------
---- António Manuel Saramago (GMPSD-CDS/PP),
substituído por Renato Santos Almeida Castro Va-
lente; Paulo Vigário (GMPSD-CDS/PP);Vladimiro
Jorge Rodrigues Silva (GMPS);substituído por
Guilherme Pinho Ferreira; Aníbal Soares Teixeira
(GMPS) substituído por Manuel Júlio dos Santos;
António Matos Almeida (GMCDU) substituído por
António Maria Leal Pimentel; José Augusto Luz
Matos (GMPSD-CDS/PP), substituído por Marco Paulo
Pereira e Presidente da Junta de Freguesia de
Beduído Manuel Ventura Figueira, substituído pelo
Secretário Orlando Manuel de Almeida Botte.------
---- Faltaram à reunião os senhores Vereadores
Armando Correia e Teixeira da Silva.------------
---- Iniciada a sessão pela leitura, pela Mesa,
de correspondência chegada para a assembleia.----
---- Colocada à votação as actas nºs 1,3,4 e 5
de 2003, tendo sido todas aprovadas por maioria,
com 3 abstenções, tendo sido pedido de inclusão
de declaração de voto por parte de Miguel
Mendonça do GMPS, na acta nº 1.------------------
---- Abertas as inscrições para o período de
antes da Ordem do Dia, tendo-se inscrito e
intervido:---------------------------------------
---- José Alberto Figueiredo (Independente pelo
GMPS);- Proposta de voto de louvor à associação
Atlética de Avanca, por ser campeã de futebol da
Associação de Futebol de Aveiro a ter dessa forma
conquistado a subida à 3ª Divisão Nacional.------
---- Proposta de Louvor para o Clube Desportivo
de Estarreja por se ter conseguido manter, com
muita dificuldade na 2ª Divisão B.---------------
---- Sobre as festas da Vila e de Stº António
creio que é chegado o momento de alterar o
figurino das festas, pois já não tem a pujança de
outrora. É altura de as repensar, mudar e
melhorar. Foi-me comunicado que a central de
betuminoso para as obras da A1 está a originar
alguma poluição, com fumos e fortes cheiros a
alcatrão. Espero que a CM avalie a situação.----
---- José Artur Pinho (Presidente da Junta de
Freguesia de Avanca):- A população de Avanca e o
traçado do IC1 em Avanca, particularmente o
impacto que o mesmo está a provocar. É importante
fiscalizar as travessias de águas e arruamentos e
o deslocamento do percurso de águas que pode
originar cheias no Inverno.---------------------
---- A ideia que passa também na comunicação
social é a de que por força desta obra é que
certas coisas foram corrigidas no terreno, quando
tal não é verdade e há longos meses andavam a ser
tratadas já pela Junta de Freguesia.-------------
---- A questão dos caminhos afectadados é da
responsabilidade da Câmara, pois eles são da sua
responsabilidade, cabendo apenas à Junta de
Freguesia auxiliar e alertar para a sua fiscali-
zação. Uma palavra para a questão da comunidade
cigana que está agora a instalar-se em Avanca. Há
pessoas que não a aceitam, estando a gerar-se mau
ambiente. Estão a recensear-se em Avanca e eu
questiono que direito tem eles de o pedir quando
estão em acampamento e que direito e obrigação
tem uma Junta de o emitir nestas condições. Tem
sido feitos tantos regulamentos nesta AM que se
calhar também deveríamos fazer um para a comuni-
dade cigana e outras etnias, pois nós não sabemos
como é que estas questões se resolvem. A
comunidade cigana tem direito a que lhe liguem a
água, a luz e lhe façam acessos para o meio do
pinhal e a subsídios, regalias que os outros
cidadãos não tem. Espero que esta situação seja
considerada e resolvida. Mais uma vez deixo aqui
a sugestão para que seja agendada uma discussão
alargada sobre a revisão do PDM. O PDM está a ser
mexido mas à vontade dos gabinetes técnicos e das
entidades de acompanhamento do próprio PDM. Diz-
se que o povo tem direito de intervir na
discussão pública, mas nessa altura as coisas
estão tão adiantadas, que a discussão acaba em
zero, pois já não é possível elaborar uma lógica
argumentativa de oposição aos técnicos. Continuo
a verificar que as freguesias continuam a não ter
bolsas industriais e ou empresariais, situação
essa que não se verifica nas freguesias dos
concelhos vizinhos. É por isso que as empresas
estão sediadas noutros concelhos e não no nosso.
E o mesmo sobre os aglomerados urbanos e a rede
viária. Esta AM devia participar neste processo e
não estar a aguardar que o documento lhe chegue
presente pela Câmara.----------------------------
---- Fico satisfeito por saber que o Gabinete
de Atendimento ao Municípe está em formação, mas
espero é que ele venha a servir de facto para se
obterem as informações que os munícipes procuram
quando lá se dirigem e que as mesmas sejam dadas
com coerência entre o que dizem os técnicos e o
que dizem os administrativos. Eu tenho sido
vítima desta incoerências e os técnicos e
juristas desta Câmara devem ser os melhores deste
país, pois parece que nunca se enganam que são os
únicos que sabem tudo, pois processos que são
aceites nas outras Câmaras não o são aqui, e aqui
até o português se questiona. Espero que este
novo Gabinete de facto apoie o municípe; se for
para ser como está, que é mau, é péssimo, iremos
todos a ter que continuar a protestar. É uma
vergonha o que actualmente se passa nesses
serviços, onde até nos mentem e estou a
considerar uma queixa a esse respeito ao Minis-
tério Público.-----------------------------------
---- Manuel Júlio dos Santos (GMPS):- Quando na
última assembleia disse ter tido conhecimento dos
problemas de poluição das águas subterrâneas por
via da actividade agro-pecuário, foi-me dito pela
Mesa e pelo Senhor Presidente da Câmara que essa
notícia tinha sido origem na própria Câmara. Como
sabem, parte da minha actividade profissional
teve lugar no sector agro-pacuário e gostaria de
ver o panorama ambiental de Estarreja melhorado.
O concelho de Estarrja comporta a maior densidade
de vacas leiteiras no distrito de Aveiro, de
Anadia a Oliveira de Azeméis. Esta é uma
actividade que produz riqueza e tem de ser
apoiada, sobretudo na sua vertente ambiental,
caso contrário corre-se o risco de algumas
explorações serem encerradas, como aconteceu na
Figueira da Foz, recentemente. Temos pois que
ajudar e proteger estas explorações no sentido de
evitar o seu encerramento. Quando aqui há dias
referi a existência de impactes ambientais
causados por animais de 4 e 2 patas, quero
esclarecer, para desfazer equívocos, que os
animais de 2 patas a que me referia eram as
aves, que no concelho de Estarreja existem já em
número significativo.----------------------------
---- Vítor Ramos (GMPSD-CDS/PP): Os meus votos
de regozijo pelas festas da Vila e pela 1ª vez
não se ter caído na tentação da concentração de
actividades, por vezes até conflituando umas com
as outras. Também se constatou maior segurança e
organização na realização do dia das “tasqui-
nhas”.-------------------------------------------
---- Igual regozijo pelos êxitos do C.D.E. e da
Atlética de Avanca, mas também saudar a presença
de elementos do nosso concelho nos campeonatos
mundiais de canoagem, representantes da Saavedra
Guedes, em representação da selecção nacional.---
---- Uma palavra também para o momento único que
estamos a viver de organização de um evento
europeu, o O Euro 2004 e com assinalável organi-
zação e prestígio para o país.-------------------
---- A performance da própria selecção demonstra
que mais importante que as individualidades é o
valor do conjunto e do conceito de equipa.
Independentemente das cores individuais, que
retiremos daqui o exemplo da capacidade de união
e fazer da nossa terra, uma equipa capaz de
ganhar e levar o nome de Estarreja mais longe.---
---- Alcides de Sá Esteves (GMPSD-CDS/PP):_
Tenho lido em alguns jornais alertas para as
condições de segurança da Ponte sobre o Antuã, na
EN 109 e no trecho entre o hospital e o centro
urbano. Gostaria que o senhor Presidente da
Câmara nos esclarecesse se estas informações e
preocupações tem alguma razão razão de ser, se há
ou não motivos para preocupações e que acções têm
a C.M.E desenvolvido no sentido de corrigir
eventuais anomalias existentes.------------------
---- Outra questão tem a ver com colectividades
e individualidades no nosso concelho que merecem
o nosso louvor e distinção, público e colectivo e
que devem servir como referenciais de exemplo e
estimulo, para que tanto as colectividades como
individualidades se estimulem para estes actos de
superação e de auto-superação. Para que não
estejamos a propor votos de louvor parcelares,
sugeríamos um voto de louvor mais abrangente que
englobe outras situações similares além das
referidas do C.D.E, A.A.A, Saavedra Guedes,
iremos integrar o Centro de Cultura e Desporto de
Salreu pela brilhante prestação no campeonato da
Inatel, a ascensão à cátedra na Universidade de
Aveiro do senhor professor Manuel Augusto Marques
da Silva, da secção de corridas em patins do
Arsenal de Canelas, a atleta Eunice Tavares do
Centro Recreativo de Estarreja, o Estarreja
Andebol Clube, o ORI Estarreja, a secção de
natação do C.D.E e o futebol feminino do C.C.D.V.
---- Colocado o voto de louvor a estas entidades
e individualidades, foram os mesmos aprovados por
unanimidade, sendo igualmente por unanimidade
aprovados por minuta, para efeitos de execução
imediata.----------------------------------------
---- De seguida foi dada a palavra ao senhor
vereador da CME, para resposta a algumas questões
colocadas, José Cláudio Vital:- Um indicador de
que esteve mais gente presente nas festas da vila
este ano é o dado pelos comerciantes que afirmam
terem efectuado maior volume de negócios.--------
---- Verificaram-se também maior numero de
enchentes da Praça a propósito dos diversos
eventos aí realizados.---------------------------
---- Sobre o problema colocado pelo senhor
Presidente da junta de Avanca sobre a presença
naquela freguesia da etnia cigana. Tudo começa
com a venda de um terreno, e com a ligação
eléctrica pela EDP comercial à revelia de
qualquer licença de obras. Quanto a regulamentos,
a nossa constituição não discrimina raças, nem
credos, nem cores políticas, não havendo pois
lugar a qualquer discriminação negativa de
etnias. Esse não pode ver o caminho. A C.M.E tem
actuado exclusivamente na base da legalidade e é
só nessa base que o problema de Avanca pode ser
encarado. Não somos apoiantes de deportações de
etnias e protestaremos sempre contra essa forma
triste de fazer política, que é pagar para não
ter problemas sociais, exportando-os para o
vizinho do lado.---------------------------------
---- O caso em questão é numa perspectiva legal
o de uma ocupação de terreno sem licença de
construção, não foi passada qualquer licença de
acampamento ocasional e será nesse sentido
legalista que iremos actuar.---------------------
---- José Eduardo de Matos (Presidente da CME),
para resposta a questões suscitadas:- Estamos a
rever o PDM, cuja versão original datava de 1993,
e que embora na altura reflectisse o que parecia
poder ser importante, está hoje em dia comple-
tamente desajustado.-----------------------------
---- Neste momento, e com a introdução das já
aprovadas medidas preventivas, há já alguma
aplicação prática das alterações e actualizações
que se pretende introduzir.----------------------
---- O traçado do IC-1 em Avanca tem vindo a ser
acompanhado pela câmara e pela junta de freguesia
no sentido de acautelar os interesses dos
cidadãos afectados por essa passagem, estabele-
cendo algumas regras muitas claras nas nossas
relações com a LUSOSCUT e o IEP:- admitimos os
não restabelecimentos em zonas de floresta, mas
somos inflexíveis no restabelecimentos nas zonas
onde haja pessoas: os pinheiros não precisam de
atravessar o IC-1, mas as pessoas precisam,
independentemente do numero do seu agregado
urbano. E para isso a acção local das pessoas é
entendivel e necessária. É fundamental pois
continuar com um trabalho colectivo e preventi-
vo.----------------------------------------------
---- O Gabinete de Atendimento ao Munícipe vai
permitir uma concentração de respostas e de
serviços, que neste momento se encontram
fisicamente separados. As situações que possam
ocorrer no dia-a-dia entre quem lida com os
serviços técnicos, tem que ser separadas entre o
global e genérico e possíveis situações particu-
lares e neste caso o senhor Presidente da junta
de freguesia de Avanca que é também profissional
deste oficio terá uma apreciação diversa da que
outros podem ter. Caber-lhe-à a defesa de que os
seus direitos sejam respeitados se houver uma
actuação menos clara por parte dos técnicos da
autarquia. Não se pode é fazer a apologia da
generalidade, em que tudo está mal, tudo é
incompetente e nada é feito para resolver esses
problemas. Não concordo manifestamente com isso,
sou adepto de uma cultura de responsabilidade
individual e de responder por ela. Deixar sobre
toda a gente a manta da critica cai-se no perigo
do “toda a gente diz e ninguém” serem a mesma
coisa.-------------------------------------------
---- Agradecer a boa vontade “verde” do senhor
deputado Manuel Júlio dos Santos, entre o
conciliar de manter as nossas explorações agro-
pecuárias, melhorando-as e compatibilizando essa
melhoria com as boas – práticas ambientais e o
desenvolvimento urbano que todos queremos.-------
---- Daí que na semana do Ambiente lançamos esta
temática das boas práticas Agrícolas.------------
---- A questão da ponte sobre o Antuã, também me
preocupou, e de imediato contactei o IEP sobre a
noticia que veio a público sobre a sua segurança.
A ponte é um terço da C.M.E e dois terços do
I.E.P. O I.E.P já tentou passar-nos essa res-
ponsabilidade, mas pontes , não, obrigado.----
---- Logo que seja concluída a obra da Rotunda
do Hospital, verificar-se-à que os passeios da
ponte necessitam de ser alargados e a ponte irá
ser objecto de uma intervenção.------------------
---- Contudo, o I.E.P promoveu uma inspecção a
várias pontes, entre as quais a nossa, e segundo
o seu relatório não há qualquer problema de
segurança a ela associado.-----------------------
---- Não houve inscrições por parte do público
presente para intervir, a questionamento colocado
pela Mesa, tendo-se de seguida entrado no período
da ordem do dia com o ponto 1º- Apreciação de
informação escrita do Ex.mo Sr. Presidente da
C.M.E acerca da actividade do município e da
respectiva situação financeira.------------------
---- Inscreveram-se intervieram os seguintes
elementos:---------------------------------------
---- José Alberto Figueiredo (Independente pelo
GMPS):- Creio ter ficado decidido que em cada
assembleia ordinária a Câmara apresentaria um
cronograma da evolução do orçamento em relação ás
obras.-------------------------------------------
---- Após esta intervenção foi esclarecido pela
Mesa, que tal compromisso apenas havia sido
estabelecido para o ano de 2003 e para garantir
que se mantinha o quesito legal do endividamento
zero.--------------------------------------------
---- Alcides Sá Esteves (GMPSD-CDS/PP):- Não
encontrei na informação do executivo nada
relativo à situação financeira do município. Como
estamos a meio do ano seria útil se nos pudesse
tecer um quadro do actual estado financeiro do
município; tal seria útil a todos.---------------
----- Abílio José Silveira (Vice-Presidente da
C.M.E) para responder a este pedido de esclareci-
mentos:- O estado financeiro do município neste
momento é equilibrado, estando com o pagamento a
empreiteiros com um atraso de 4 a 5 meses, a
fornecedores correntes a 2,3 meses. Quanto ao
endividamento estamos a cumprir na integra com as
limitações legais do endividamento zero, situação
essa que não foi cumprida em mais de 200
Autarquias Portuguesas. Iremos contudo aproveitar
qualquer rateio que nos venha a ser disponibi-
lizado pela ANMP.--------------------------------
---- O valor de facturação pendente a emprei-
teiros é de cerca de 2 milhões de euros, que era
o valor que recebemos quando tomamos posse em
2001. Iremos continuar com o rigor até agora
utilizado e os números da gestão estão disponí-
veis em qualquer momento para qualquer elemento
da A M.------------------------------------------
---- Passou-se de seguida ao ponto 2 da ordem do
Dia -“Apreciação dos pedidos de suspensão de
mandato dos deputados municipais António Matos de
Almeida (GMCDU) e Aníbal Teixeira (GMPS)”.-------
---- Colocado à votação o pedido de suspensão de
mandato por 180 dias do deputado municipal
António Matos de Almeida (GMCDU), foi mesmo
aprovado por unanimidade.------------------------
---- Colocado à votação o pedido de suspensão de
mandato até final de Outubro de 2004 do deputado
municipal Aníbal Francisco Soares Teixeira
(GMPS), foi o mesmo aprovado por unanimidade.----
---- Mais foi deliberado por unanimidade, apro-
var estas deliberações em minuta, para efeitos de
execução imediata.-------------------------------
---- Ponto 3 da ordem do dia “Autorização para a
associação do município de Estarreja com entida-
des terceiras em consórcio no programa Aveiro
Digital, designadamente no projecto “PIAR”;
“SIGRIA” e “AEI Digital”, com aprovação dos
respectivos contratos.---------------------------
---- Inscreveu-se para intervir, Alcides Sá
Esteves (GMPSD-CDS/PP):--------------------------
---- Gostaria que a CME nos explicasse o
contrato que nos é proposto relativamente ao
projecto “PIAR”, que projecto é este, porque é
que entram aqui um conjunto de entidades de
Aveiro e Ilhavo, entre elas uma cooperativa Rádio
de Ilhavo e não vejo aqui a nossa cooperativa de
Rádio local, RVR.--------------------------------
---- Abílio José Silveira (Vice-Presidente da
CME), para responder a este questionamento:- PIAR
significa Plataforma de Informação da Área da Ria
e a nossa candidatura visava essencialmente a
localização em diversos sítios do Concelho de
Estarreja de painéis informativos electrónicos.
Cada painel destes tem um custo aproximado de
20.000 euros e através deste protocolo ir-nos-ão
custar de 5.000 euros ou seja um quarto do custo
se fosse fora deste protocolo e a Terra-Nova
Cooperativa de Rádio surge aqui como a líder
deste projecto que foi por ela dinamizado.-------
---- Colocado à votação de aderência ao projecto
PIAR foi o mesmo aprovado por maioria com duas
abstenções.--------------------------------------
---- Colocado à votação a associação ao projecto
SIGRIA foi o mesmo aprovado por maioria com uma
abstenção.---------------------------------------
---- Colocado à votação a associação ao projecto
AEI Digital foi o mesmo aprovado por maioria com
uma abstenção.-----------------------------------
---- Mais foi deliberado por unanimidade aprovar
estas deliberações em minuta, para efeitos de
execução imediata.-------------------------------
---- Ponto 4 da ordem do Dia “Emissão de parecer
do projecto de lei nº401/IX (Elevação de
Estarreja à categoria de Cidade),da iniciativa do
campo Parlamentar do Partido Social Democrata”.--
---- Abertas as inscrições de uma forma única
para os ponto 5 e 6 da ordem do Dia, com o mesmo
conteúdo mas relativamente a elevação de Pardilhó
e Salreu a Vilas.--------------------------------
---- A Mesa esclareceu que o que está em
discussão é a emissão de um parecer sobre estes 3
projectos de lei, que foram apresentados na
Assembleia da República por iniciativa do grupo
Parlamentar do PSD.------------------------------
---- Inscreveram-se para intervir:--------------
---- Marco Pereira (GMPSD-CDS/PP):- Começo por
partilhar da opinião de alguns senhores deputados
que já manifestaram nos meios de comunicação
local o seu desagrado por este projecto ter sido
apresentado na Assembleia da República antes de o
ser nesta Assembleia Municipal, o que também não
me parece a forma mais correcta de conduzir este
processo e sobre o qual gostaria de tecer algumas
considerações as quais procurámos sintetizar
tanto quanto possível:---------------------------
---- Alínea 1. Todo o texto é trapalhão e
impreciso, cheio de indicações incorrectas ou sem
importância. A referência ao ano de 1875,
certamente retirada do «Portugal Antigo e
Moderno» de Pinho Leal (de resto um autor que não
se salienta pela correcção), apresenta como
novidade um facto que se sabe há séculos, como
consumado. Esta é uma das várias mostras
existentes no texto do mais primário pedantismo.
É correcto que Pardilhó tenha pertencido ao
concelho de Ovar durante ano e meio, entre 1926 e
1928. O texto de Egas Moniz referido, publicado
em “O Concelho de Estarreja”, é de 1916 e não de
1914.--------------------------------------------
---- No que respeita à origem do topónimo há
incorrecções na distribuição de opiniões.--------
---- Daqui salientamos que a ideia dos
«pardieiros» era defendida pelo Dr. José Tavares
e não pelo Prof. Jaime Vilar. Existem opiniões
populares que, embora respeitáveis, apesar de
bastante difundidas carecem do mínimo de
fundamento histórico. A opinião do Monsenhor
Miguel de Oliveira, que tem sido trazida por nós
à ribalta, defende exactamente a mesma teoria que
vínhamos nós defendendo, sendo também certo que a
secundarizamos com a da cor «parda» do solo. Além
de feita uma salada com as opiniões não é tida em
conta a nossa contribuição para a polémica,
esquecendo que (e não temos vaidade nisso) temos
vindo a contribuir com um esforço sério no
sentido do estudo desta e de outras questões
ligadas à história de Pardilhó.------------------
---- Alínea 2. Questão irrelevante.-------------
---- Alínea 3. Havendo de igual modo algumas
questões irrelevantes, importa dizer que 1812 é a
data do início da construção da igreja, sendo
1835 a da conclusão. A referência à sua recente
iluminação, desprovida de sentido, indicia outra
preocupação da parte do seu redactor.------------
---- Sobre a casa da Quinta do Salgueiro, nem
seria necessário dizer que o seu antigo
proprietário “brasileiro” a comprou já feita e
com muitos anos de uso. É quase do senso comum o
conhecimento do género de “casa de brasileiro”,
dadas as suas óbvias particularidades de mau
gosto abundantemente ridicularizadas na litera-
tura Portuguesa (leia-se Camilo Castelo Branco) e
no imaginário popular. Não é preciso ser letrado
para ver que a casa em questão nada tem em comum
com as célebres “casas de brasileiro”.-----------
---- A fonte da Samaritana foi remodelada a
expensas do antigo Vereador Joaquim Maria de
Rezende como particular, sem intervenção camará-
ria.---------------------------------------------
---- Alínea 4. Nesta alínea não temos nada a
apontar. Nota-se uma grande aproximação ao texto
do site da freguesia na internet.----------------
---- Alínea 5. Divergiríamos na escala de
importâncias(por exemplo, nos nossos dias já não
se vive da construção naval, que noutro tempo
teve de facto muita importância), mas não temos
nada de especial a apontar. Importa no entanto
esclarecer o seguinte: o sindicato aqui sediado
abrangia apenas os distritos de Aveiro e Coimbra.
A designação de sindicato Nacional, usada durante
o Estado Novo, não pretende dar a ideia da
abrangência de todo o território nacional. Os
sindicatos de âmbito regional eram igualmente
chamados de nacionais durante a vigência daquele
Estado Corporativo. Do mesmo modo se chama hoje
de Hospital Distrital de Estarreja ao Hospital
Visconde de Salreu, sem que isso signifique que
Estarreja seja uma capital de Distrito.----------
---- Refere-se imigração, pretendendo significar
com isso emigração, quando se devia dizer e
pensar migração Aproveitamos, num preciosismo
nosso, para indicar que a referência ao mercado
pode induzir o erro de a existência de um mercado
ser recente, ao invés da existência de um espaço
físico novo para a sua realização. Todavia parece
haver nesta referência preocupação diversa...----
---- Alínea 6 . Este ponto dá a ideia de o actual
executivo camarário, à semelhança do que
pretendia o anterior, querer fundar as razões da
elevação de Pardilhó a vila no seu trabalho de
gestão, como se não tivesse antes Pardilhó
condições para a promoção.-----------------------
---- Compreende-se a tentação de ambos o
executivos, mas esta não os abona em nada. Pelo
contrário, parece óbvia a intenção pela natureza
dos tópicos apresentados, que aliás não são
compatíveis com a ideia de vila, quer na lei quer
no senso comum. O povo não é burro e aperceber-
se-à disso, ficando o executivo camarário com as
suas intenções defraudadas perante os eleitores e
perante a história.------------------------------
---- Alínea 7 . Não temos nada a apontar em
especial.----------------------------------------
---- Alínea 8 . Sem grandes pontos a apontar, não
queríamos no entanto deixar de notar que o grupo
«A Pard´Ilhós» dedica-se à música tradicional e
não à popular.-----------------------------------
---- Conclusão. O projecto de lei em análise,
tal como começamos por dizer logo de início, é
trapalhão e impreciso, cheio de informações
incorrectas ou sem importância. É, enfim, do mais
primário pedantismo. Naturalmente, estranha-se
que não tenha sido aproveitada a existência
conhecida de alguém capaz de fazer – e
gratuitamente – um texto que, mesmo com imperfei-
ções, seria muito mais correcto que este.--------
---- Bem sabemos como no nosso país a lei, pelo
menos no que toca a estas questões, tem pouco
valor, bem como são pouco cuidados os projectos
de promoções. O actual projecto de elevação de
Pardilhó a vila dá a ideia desta freguesia não
ter condições para a promoção, só a conseguindo
por favor político-partidário, com o pormenor de
contabilizarem-se trabalhos recentemente realiza-
dos pela Câmara... que nem sequer correspondem a
requisitos da lei. Ora, se nesta questão se
pretendia criar há dois anos uma «Vila
Vladimiro», do mesmo modo está hoje em projecto
uma «Vila Zé Eduardo».---------------------------
---- Só projectos correctos (em todos os
sentidos: bem feitos e sem segundas intenções)
farão o actual executivo ficar pela positiva na
história. E esses não são difíceis de conseguir
nem custam um tostão. Damos em anexo uma nova
redacção ao projecto de lei que, embora feita “em
cima do joelho” numa corrida contra o tempo, é
bem mais adequada que a existente. Os nossos
filhos nos julgarão.-----------------------------
---- Vale para a vila de Salreu e para a cidade
de Estarreja.------------------------------------
---- Manuel Nascimento (Presidente da Junta de
Freguesia de Pardilhó):- Contrariamente ao que
foi sugerido pelo orador anterior a passagem de
Pardilhó a vila foi discutida na Assembleia de
Freguesia e essa é a vontade do seu povo.--------
---- Os deputados da AR enviaram um oficio à
junta de Freguesia de Pardilhó a perguntarem-nos
se concordávamos com a sua passagem a vila, tendo
a junta por maioria respondido que dava o seu
acordo, sendo essa a vontade popular, que tem
lutado muito pela melhoria e promoção desta
terra.-------------------------------------------
---- Carolina Pinho (Independente pelo GMPS):-
Começo por declarar que estou na generalidade de
acordo com o que foi referido pelo jovem deputado
Marco Pereira. Tivesse havido mais cuidados dos
senhores deputados do PSD na AR e muitos erros
teriam sido evitados, como por exemplo referir
que a agricultura é a actividade principal da
população, quando tal não é verdade. Foi
igualmente esquecido o grupo coral S. Martinho de
Salreu, que é a 3ª colectividade de Salreu. Como
Salreense não posso aceitar que o Hospital seja
referido como sendo em Estarreja, e não em
Salreu, como de facto é. Nestas elevações a
Cidade e Vilas, parece-me que é mais importante
parecer do que ser, ter-se condições de Vila ou
Cidade, mesmo que não se seja tal.------------
---- José Alberto Figueiredo (Independente pelo
GMPS):- Estou muito confuso com tudo isto;
gostava de saber quem é que efectivamente
escreveu os textos. No passado dia 27 de
Fevereiro, a proposta da CME, a AM pronunciou-se
sobre elevações de Estarreja a cidade e de Salreu
e Pardilhó a Vilas. Mas sabe-se agora que já no
dia 7 de Janeiro, mais de mês e meio antes, já
havia uma proposta, na Assembleia da República e
com a mesma redacção daquela que a Câmara nos
apresentou e apresentou em sessão de Câmara.
Seria bom que estes senhores nos viessem explicar
onde foram obter estes elementos.----------------
---- Nós, na nossa ingenuidade, até havíamos
pedido ao nosso deputado especialista, Doutor
Agostinho Valente, que os enriquecesse e fizesse
a sua revisão. Eu não ando nesta assembleia a
brincar e portanto carecemos de uma explicação
convincente sobre tudo isto. Na AM de Fevereiro
fiquei convencido que este processo das elevações
era o resultado de uma proposta conjunta de todos
os partidos e ninguém nos disse que já havia uma
proposta de deputados do PSD na AR.--------------
--- Estes são os políticos que nós temos; alguém
lhes deu estas propostas antes de as dar à
Assembleia. Eu já votei uma vez, não vou votar
outra vez. O normal teria sido que depois da AM
ter feito a sua aprovação, então os deputados da
AR iniciassem o processo formal no Parlamento. O
Presidente da AM deve ter algo a dizer sobre
isto; temos de ser rigorosos nestes procedimen-
tos.---------------------------------------------
--- Espero que as inscrições não sejam fechadas,
pois senão o ultimo a falar irá ser o detentor da
verdade. Se estamos a fazer política, então vamos
fazer política. E desde já lhe digo, senhor
Presidente, que vou querer intervir de novo.-----
--- Alcides Sá Esteves (Presidente em exercício
da Mesa):- O senhor deputado quando diz que o
Presidente da AM tem de ter algo a dizer sobre
isto, refere-se à figura ou ao titular?----------
--- José Alberto Figueiredo: Ao titular.--------
--- Alcides Sá Esteves: Nesse caso terá que
aguardar que o senhor Presidente eleito da AM
esteja presente para lhe responder a essa sua
pretensão.---------------------------------------
--- José Teixeira Valente (GMPSD/CDS-PP):- Votei
há semanas atrás, e com convicção, estas eleva-
ções e não vou agora por questões processuais,
adoptar uma postura contrária à que então tomei e
todos vocês igualmente aprovaram por unanimida-
de.----------------------------------------------
--- É um facto que o percurso administrativo não
foi o linear e o mais correcto, mas isso não pode
interferir com a decisão conscientemente ante-
riormente tomada e o propósito que lhe está
subjacente. É pois fundamental que se ratifique
esta decisão tomada em Fevereiro passado.--------
--- Vítor Ramos (GMPSD-CDS/PP):- Sendo públicas
e conhecidas as minhas posições sobre estas
elevações, em que mais importante que todos os
propósitos e considerações históricas e cultu-
rais, é o do desafio e a consequente mobilização
e elan que lhe vêm associado. E uma construção da
nova cidade e das novas vidas que todos teremos
que desenvolver no futuro.-----------------------
--- É óbvio que houve uma precipitação adminis-
trativa dos deputados do PSD na AR, mas não é por
isso que as causas perdem a essência e as
vontades se diluem. O desafio que se apresenta
com estas elevações é de tal modo grande que não
há sequer espaço para as pessoas se degladiarem
sobre quem é que esteve mais na linha da frente.
Não estamos aqui perante uma discussão de direito
de paternidade da ideia ou do projecto, que não
cabe perante a necessidade de enfrentar este
desafio. A vontade é colectiva e esperamos que a
construção e consolidação do projecto seja também
colectiva.---------------------------------------
--- Artur Marques (GMPS):- Face ao que foi dito,
parece-me que seria importante que os senhores
Presidentes da AM e da CME esclarecessem um
conjunto de questões dúbias que se observam neste
processo, talvez mesmo algum excesso de zelo.----
--- Parece resultar deste procedimento adminis-
trativo uma enormissima falta de respeito, tanto
por esta AM como pelo companheiro de assembleia
Agostinho Valente que se predispôs a trabalhar e
melhorar a proposta de elevação a apresentar.----
---- Nós já votamos e não temos que votar este
assunto outra vez. Quem tiver cometido erros que
os assuma. E uma pergunta:-----------------------
--- A proposta aqui votada seguiu para a AR?----
--- Alcides Sá Esteves (Presidente da Mesa da
AM):- O senhor deputado disse que eu devia dar
esclarecimentos: pergunto, para além dos que já
efectuei quais são os que pretende que eu faça?
Se o senhor bem se recorda, os esclarecimentos
que solicitei foram no mesmo momento esclarecidos
pelo meu companheiro de mesa, que na reunião da
Comissão Permanente a todos nós transmitiu o que
o senhor Presidente da CME lhe tinha transmitido.
--- Entendo porém que o senhor queira escutar
esses mesmos esclarecimentos por parte do senhor
Presidente da CME, aqui e agora. Agora creio que
o senhor sabe, pois já foi expresso, que tanto a
AM no seu todo como a própria Câmara não ficou
satisfeita com a forma administrativa como este
processo evoluiu. De tal modo esse é o sentimento
da Mesa da AM, que independentemente de possíveis
e adicionais esclarecimentos por parte do senhor
Presidente da CME, iria propor ao Plenário que se
extraísse cópia da acta da nossa deliberação de
Fevereiro sobre estas elevações e remetê-la para
os deputados do PSD, por Aveiro, na AR.----------
--- Agostinho Valente (GMPSD-CDS/PP):- O que
está aqui em causa é simplesmente o “modus
faciende”. Espero que essa questão venha a ser
devidamente esclarecida. Por outro lado o
conteúdo articulado das propostas foram por esta
AM e por unanimidade considerados boas. A
comissão para o poder local da AR, recebeu os
documentos sobre estas elevações, considerou-os
suficientes e que os pressupostos para estas 3
elevações estavam cumpridos. E neste sentido
elaborou um projecto de lei que é tão simples
como isto. Será isto que aparecerá no Diário da
República, onde não tem lugar preâmbulos consi-
derando ou justificação de pressupostos. A única
coisa que aparecerá no Diário da República é:
artigo único; a povoação de Salreu no concelho de
Estarreja é elevado à categoria de vila e o mesmo
para os outras duas elevações.-------------------
--- É certo que aquando da discussão destas
propostas nesta AM me pronunciei sobre deficiên-
cias na sua redacção e lacunas de carácter
histórico. Os factos históricos necessitam de
provas. Os palpites dos vários especialistas ou
pseudo-especialistas não passem historicamente
disso mesmo, palpites.---------------------------
--- Pessoalmente não vejo relevância na questão
que nos está a, aparentemente, trazer aqui alguma
polémica.----------------------------------------
--- O que nos é pedido é que respondamos
simplesmente a estas questões: concorda que
Salreu e Pardilhó sejam Vilas e que Estarreja
seja Cidade? E hoje não temos mais nada do que
fazer do que confirmar a nossa posição de
unanimidade aqui assumida a 27 de Fevereiro.-----
--- José Eduardo de Matos (Presidente da CME):-
No dia 3 de Janeiro, num encontro de celebração
de dois anos de mandato, declaramos que iríamos
avançar com estes dossiers de elevação, na
sequência de anterior aprovação em sessão de
Câmara.------------------------------------------
--- Pouco tempo antes desta data de 3 de Janeiro
conversei com o deputado por Aveiro à AR, Manuel
Oliveira, perguntando-lhe como funcionava esta
questão na AR, tendo-me ele dito que necessitaria
de um dossier para iniciar o projecto de
elaboração do decreto-lei.-----------------------
--- Ficou combinado que esses elementos lhe
seriam entregues, o que foi feito nessa reunião
do dia 3 de Janeiro, tendo então a pedido da AR
sido enviado os textos base dessas candidaturas.
Entretanto estes projectos foram de seguida
aprovados por unanimidade na Câmara e aqui na AM.
É então neste ínterim que o grupo de deputados do
PSD por Aveiro resolve avançar com este processo
na AR, tendo eu então questionado o porquê desse
passo junto do deputado Manuel Oliveira, tendo
ele respondido que sabendo ser nossa vontade o ir
em frente com estas elevações se tinham limitado
a fazer a sua obrigação e pôr o processo a
andar.-------------------------------------------
--- Neste ponto dos trabalhos, e por se
aproximar a meia-noite, o Presidente da AM
colocou à votação a possibilidade da sessão se
prolongar para depois dessa hora, tendo tal sido
aprovado por maioria com 1 voto contra e 1
abstenção.---------------------------------------
--- José Eduardo Matos (Presidente da CME), em
continuação da sua intervenção:- O que fizemos
portanto foi enviar os textos na altura
disponíveis e enviá-los para todos os grupos
parlamentares com assunto na AR, com um oficio
dando conta das deliberações das Assembleias de
Freguesia e Municipal e da sua aprovação por
unanimidade.-------------------------------------
--- O grupo parlamentar do PSD decidiu avançar
para a proposta dos respectivos Decretos-Lei, que
em termos formais nos cumpre agora votar. Este
foi o caminho administrativo que este processo
teve, que penso deixei esclarecido.--------------
--- Uma nota sobre os textos de apoio a estas
candidaturas de elevação:- Todo e qualquer texto
pode sempre ser melhorado e ninguém é dono de
toda a verdade e de todo o conhecimento da
história. Os bons contributos serão sempre bem
recebidos e esta ideia de elevação não tem donos
mas sim destinatários, que são os 28.000
habitantes do concelho, e este sim é o aspecto
verdadeiramente importante da questão.-----------
--- Após esta intervenção e tendo sido feita uma
consulta aos lideres dos grupos parlamentares a
Mesa da Assembleia avançou com a seguinte
proposta:- “Que o Plenário da AM delibere no
sentido de se enviar à Sub-Comissão Parlamentar
para os efeitos tidos por convenientes, um
oficio, nos termos do qual se diga que se remete
em anexo cópia da Acta da sessão onde se
deliberou por unanimidade de todos os partidos e
forças políticas representadas, emitir parecer
favorável à elevação das povoações de Salreu e
Pardilhó a Vilas e da Vila de Estarreja a Cidade,
anexando a essa deliberação os textos de suporte
elaborados e revistos pelo elemento da Assembleia
Doutor Agostinho Valente”.-----------------------
--- Posta esta proposta para ser admitida, foi a
mesma aprovada por unanimidade.------------------
--- Mais foi deliberado por unanimidade aprovar
esta deliberação em minuta para efeitos de
execução imediata.-------------------------------
--- Posta esta proposta da Mesa à votação, foi a
mesma aprovada por maioria, com uma abstenção.---
---- Foi deliberado por unanimidade aprovar esta
deliberação em minuta, para efeitos de execução
imediata.----------------------------------------
--- Declaração de voto de Marco Pereira (GMPSD-
CDS/PP):- O meu voto de abstenção teve a ver com
o facto de não ter estado presente e não ter
votado portanto a deliberação tomada em Fevereiro
passado, nesta Assembleia.-----------------------
--- Miguel Mendonça (GMPS):- Informou de que
posteriormente faria chegar à Mesa uma declaração
de voto.-----------------------------------------
--- De seguida, a solicitação da Câmara, foi
colocada pela Mesa a possibilidade de admitir
para discussão e votação a proposta de “Alteração
dos Estatutos da Associação de Municípios do
Carvoeiro”, tendo sido admitida por maioria com 2
abstenções. Aprovada por minuta por unanimidade,
para efeitos de execução imediata.---------------
---- Inscreveu-se para intervir sobre este ponto
o deputado Valdemar Ramos (GMPSD-CDS/PP):-
Procurei nestes estatutos encontrar qual seria o
poder interventivo desta AM de Estarreja no
âmbito desta Associação do Carvoeiro e nessa
procura encontrei alguns aspectos nos estatutos
que não me parecem consonantes com a lei em vigor
que é o Dectreto-Lei 11/2003 de 13 de Maio, que
determina que a Assembleia intermunicipal da
Associação deve ser composta por 2 representantes
de cada AM e não pelos Presidentes da Câmara,
como vem nos estatutos.--------------------------
--- José Eduardo de Matos (Presidente da
C.M.E):- Creio haver uma confusão nessa sua
interpretação; a lei 11/2003 têm em conta dois
tipos de associações:- As comunidades intermuni-
cipais de fins gerais e as Associações de
Municípios de fins específicos, que é o caso da
Associação de Municípios do Carvoeiro.--------
--- Aquilo a que o senhor se referiu tem a ver
com as competências das assembleias intermuni-
cipais das comunidades intermunicipais de fins
gerais, o que aparece expresso nos artigo 20º e
seguintes da lei.--------------------------------
--- Posto à votação esta proposta de alteração
dos Estatutos da Associação de Municípios do
Carvoeiro, foi a mesma aprovada por maioria, com
4 abstenções.------------------------------------
--- Foi deliberado por unanimidade aprovar esta
deliberação em minuta, para efeitos de execução
imediata.----------------------------------------
--- O Presidente da AM em exercício, deu por
encerrados os trabalhos, eram zero horas e
quarenta minutos do dia 26 de Junho.-------------
----Para constar e devidos efeitos, se lavrou a
presente acta que, depois de submetida a aprova-
ção da Assembleia, vai ser assinada pelos membros
da Mesa.-----------------------------------------
_________________________________________________