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Nosso adeus a Alberto Ferreira, líder semeador do cooperativismo
Mensagem da Administração
Norteadores Estratégicos
Cenário Econômico
Governança
FGCoop
Crédito traduz confiança
E-social – adequação de uma nova forma de relação
Sicoob Confederação
Bancoob
Demonstrações Financeiras
Notas Explicativas
Relatório dos Auditores Independentes
Parecer do Conselho Fiscal
Agradecimentos
Dados Institucionais
Administração
Relatório da Administração
Norteadores Estratégicos
Demonstrações Financeiras
Notas Explicativas
Relatório dos Auditores Independentes
Agradecimentos
Dados Institucionais
Relatório da Administração
Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos
Demonstrações Financeiras
Notas Explicativas
Relatório dos Auditores Independentes
Parecer do Conselho Fiscal
Dados Institucionais – Sicoob FGD
Administração
73
SICOOB FGD
SICOOB MINASEG
80
8883
100103104105
110
127 131133
112
108
116
SICOOB CENTRAL CREDIMINAS
108
141619
2120
2325262734
67
62
68
65
69
SUMÁRIO
98
A
Alberto Ferreira esteve à frente do Conselho de Administração desta Central desde o ano de 2010, este era o seu segundo mandato. Líder cooperativista nato, atuou na Central como conselheiro, vice-presidente e presidente do Conselho de Administração.
Seu legado é de bom exemplo e de sucesso, sobretudo em manter um Sistema de cooperativas de crédito de forma coesa e profissional, baseado nos valores cooperativistas, como transparência, compromisso, respeito, solidariedade, ética e responsabilidade.
Nascido em berço cooperativista, espelhou-se em seu pai, avô e demais familiares, que desde 1911,
além de fundar, trabalharam com afinco na região de Virginópolis e Guanhães, em Minas Gerais, em uma cooperativa agrícola. Neste ambiente, ele buscou formação em Medicina Veterinária e se atualizava com cursos complementares de gestão para desempenhar sua vocação com maestria.
Sua família mudou-se para Governador Valadares e no meio pecuário e cooperativista, Alberto Ferreira, seguiu os passos de seu pai, Cantídio Ferreira da Silva, líder cooperativista destacado na região, sendo um dos fundadores, em 1959, da Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Doce. Mais tarde, em 1982, ele foi eleito conselheiro de Administração da cooperativa agropecuária, exercendo por dois mandatos os cargos de diretor-financeiro e comercial. Desejando alçar voos mais destacados e buscando o desenvolvimento socioeconômico local, agrupou grandes e respeitadas personalidades da região para instituir a Cooperativa de Crédito Rural do Vale do Rio Doce. Desde então, Alberto Ferreira exerceu funções na direção e no Conselho da cooperativa, passando a ser diretor-presidente desde 2000.
Tão logo instituída, a cooperativa de crédito de Governador Valadares, hoje Sicoob Crediriodoce, filiou-se à então incipiente Cooperativa Central de Crédito Rural de Minas Gerais, o Sicoob Central Crediminas. Relacionando-se e atuando no cooperativismo de crédito mineiro, em 1993, por indicação de Heli de Oliveira Penido, Alberto Ferreira tornou-se conselheiro e também diretor da Central. Ao longo de sua trajetória cooperativista e relacionamento com entidades e autoridades do cooperativismo, foi convidado a exercer cargos de direção em
NOSSO ADEUS A ALBERTO FERREIRA, LÍDER SEMEADOR DO COOPERATIVISMO
No início de 2018, o então presidente do Conselho de Administração do Sicoob
Central Crediminas, Alberto Ferreira, sofreu um acidente automobilístico e nos
deixou de forma repentina.
outros órgãos como Sistema Ocemg, Sicoob Confederação, Bancoob, Vivamed, FGS, Sicoob FGD, FGCoop, CNAC, dentre outras.
Durante sua caminhada profissional de representatividade política, Alberto Ferreira sempre lutou para destacar de forma consistente e positiva a importância do cooperativismo e do produtor rural mineiro. Sendo assim, ele também integrou por 15 anos, a Diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais – FAEMG.
Ao atuar em várias frentes e entidades de classe, Alberto Ferreira construiu sua experiência convivendo com renomadas autoridades das áreas econômica, social e política de Minas Gerais. Moldando a sua imagem com perseverança, sabedoria, vanguardismo e, sobretudo, profissionalismo.
Em sua trajetória no Sicoob Central Crediminas, ele sempre reverenciou as personalidades que nortearam o desenvolvimento do Sistema e, sobretudo, das cooperativas filiadas, com seus grandes líderes e inúmeras batalhas que levaram o Sicoob Sistema Crediminas ao centro de destaque do cooperativismo de crédito brasileiro e manteve em toda a sua gestão o Sistema de forma coesa e com a marca da credibilidade e do reconhecimento. Alberto Ferreira sempre agradecia a todos que atuavam ao seu lado, aos seus mestres e também a sua família.
LÍDER ENGAJADO
Em sua trajetória cooperativista, Alberto Ferreira, combateu muitas batalhas e ressaltava que nesta década, o tão esperado futuro do cooperativismo batia à porta. O crescimento do segmento tornou-se espetacular, a ponto de ter reconhecimento nacional, por meio não apenas da sociedade, mas de autoridades governamentais e pela conquista de importantes marcos regulatórios.
Dentre as conquistas, Alberto Ferreira destacava a Lei Complementar 130, que deu mais visibilidade ao sistema cooperativista de crédito brasileiro e, trouxe a seu bojo, a promessa de alterar definitivamente a maneira como as cooperativas de crédito se posicionam em relação ao mercado financeiro, com novas expectativas de expansão e crescimento.
Alberto Ferreira ressaltava que por meio da Livre Admissão de Associados, que foi de fato um marco para o cooperativismo, as cooperativas de crédito passaram a oferecer uma liberdade de escolha maior às pessoas, sendo uma solução não bancária convencional, propiciando às comunidades a se tornarem mais prósperas. Assim, o sistema cooperativista se tornou ainda mais inclusivo e justo; ampliando também a sua atuação e mitigando riscos de sazonalidade e da concentração setorial no âmbito do próprio segmento cooperativo. Dentro de seu histórico há ainda destaque para o empenho na constituição do Bancoob e do Sicoob Confederação e de instituições que fortalecem o Sicoob e assim, proporcionar uma vida socioeconômica melhor e de qualidade a todos os associados e pessoas que acreditam no cooperativismo de crédito.
Sicoob Central Crediminas
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AMENSAGEM DE ADMINISTRAÇÃO
A administração da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas, em conformidade às disposições legais e estatutárias, divulga as ações do exercício de 2017, de forma comparativa às do exercício de 2016, assim como as notas explicativas, relatório dos auditores independentes e parecer do Conselho Fiscal.
O Sicoob Central Crediminas é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização, em maior escala, dos serviços econômicos e financeiros, além de assistenciais de 81 cooperativas de crédito filiadas, formando o Sicoob Sistema Crediminas, que compõe, ao lado de outras 15 cooperativas centrais, com suas respectivas singulares e postos de atendimento, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob; representado institucionalmente pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Este Sistema possui, como braço financeiro, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, entidade que tem o Sicoob Central Crediminas como um de seus controladores.
As cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas estão presentes em todo o estado de Minas Gerais, além de algumas cidades dos estados vizinhos: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. A rede é composta por 81 cooperativas singulares que possuem 483 postos de atendimento, totalizando 564 pontos de atendimento, formando uma rede que atende mais de 690 mil associados.
Adicionalmente, para proporcionar segurança às filiadas e consequentemente aos associados e parceiros comerciais, a Central também conta com o trabalho do Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - Sicoob FGD, que em complemento ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop, tem por finalidade efetuar o saneamento econômico financeiro e/ou fortalecimento patrimonial,
bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do estatuto social e regulamento próprio às operações de crédito realizadas entre as cooperativas participantes e entidades como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social - BNDES, Banco Cooperativo do Brasil S/A - Bancoob e outros bancos parceiros, assim como nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão de cooperativas do quadro de filiadas.
O Sicoob Central Crediminas é também controlador do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. que, em parceria com as grandes seguradoras do país, oferece seguros nas mais diversas modalidades aos associados.
Em 2017, a Central concluiu o exercício com ativos totais de R$ 5,9 bilhões e crescimento de 7,41%, quando comparado ao ano anterior, sendo que o fator que impulsionou este crescimento foi a centralização financeira das filiadas, a qual alcançou o montante de R$ 5,2 bilhões e teve, no ano de 2017, um crescimento de 8,64%. Estes recursos pertencem às 81 cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. O Patrimônio Líquido da Central apresentou crescimento de 11,30%, totalizando R$ 455 milhões e este avanço foi fruto de novos aportes de capital feitos pelas filiadas para bancar os ativos existentes, em seus respectivos níveis de risco, bem como dos resultados acumulados no ano de 2017, os quais totalizaram R$ 44 milhões de sobras. Observadas as condições apresentadas e a evolução constante dos negócios do Sicoob Sistema Crediminas nos últimos anos, sempre na busca de apoio aos associados das cooperativas filiadas, pode-se concluir que a Central manteve o projeto de desenvolvimento e de crescimento dos negócios em condições saudáveis, o que a
coloca em posição de destaque no seu âmbito de atuação, assim como no cenário nacional.
Destaca-se ainda que, logo no início de 2017, o Sicoob Central Crediminas se estruturou em novo endereço. A nova sede recebeu o nome de Heli de Oliveira Penido, uma das grandes personalidades do cooperativismo de crédito nacional e ex-presidente do Conselho de Administração desta Central, situada na Avenida Del Rey, 111 – Torre B – Caparaó (ao lado do Shopping Del Rey) – Belo Horizonte/MG. O novo espaço da Central conta com o que há de mais moderno em soluções para escritórios corporativos, além de oferecer segurança adequada para os empregados, equipamentos e processos, garantindo o pleno funcionamento das singulares.
NOVA SEDE
Ainda em 2012, o Sicoob Central Crediminas, nas vésperas de completar 25 anos de história, apontou seu olhar estratégico para o futuro e vislumbrou que precisava crescer ainda mais. Não apenas em qualidade profissional e de gestão, mas expandir em sua forma física. Portanto, investiu em uma sede própria.
Com localização privilegiada, a nova sede possui acesso por importantes vias, como Av. Presidente Carlos Luz, Av. Dom Pedro II e Anel Rodoviário; no Business Center MonteRey Office, ocupando a Torre B (Serra do Caraça). O edifício conta com sete andares funcionais, térreo e dois andares de estacionamento, para abrigar os empregados da Central, do Sicoob Minaseg e do Sicoob FGD,
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assim como eventuais futuras expansões. Oferecendo às cooperativas mais conforto, contando com espaço físico mais adequado e salas e auditório para eventos e treinamentos.
Além de mais conforto, as instalações são mais modernas, seguras, cômodas, sustentáveis, com um padrão melhor e mais adequado à importância e representatividade do Sicoob Central Crediminas no sistema cooperativista de crédito nacional.
DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO
Em 2017 o cooperativismo de crédito apresentou crescimento e desenvolvimento a ponto de ressaltar a sua importância como modelo econômico que privilegia a cooperação mútua e atua, fundamentalmente na democratização dos recursos, redução das desigualdades e na promoção do crescimento econômico sustentável. Em nível nacional, as cooperativas estão presentes em 95% dos municípios, sendo que em 564 deles, elas são a única instituição financeira de portas abertas.
Além dessa atuação, o Sicoob cresce com qualidade. Investe em sistemas de informação que proporcionam vantagem competitiva e segurança aos seus cooperados e parceiros. Aliado a isso, o portfólio de produtos e serviços é completo, cumprindo sua missão de ser a principal instituição financeira de seus associados, oferecendo seguros, cartões, consórcios, empréstimos, crédito rural, crédito imobiliário, máquina de adquirência, que é a Sipag, poupança e outros, além de consultores e profissionais aptos a tirarem todo o tipo de dúvida e indicar como garantir os melhores negócios.
Neste cenário de crescimento, o Sicoob Sistema Crediminas deu mais um passo ao futuro. Por meio do projeto de expansão, cooperativas filiadas, bem-sucedidas no interior, têm aberto suas portas na capital mineira e Região Metropolitana. Assim, mais pessoas conhecem e começam a atuar com o Sicoob e o sistema se fortalece como setor. As primeiras cooperativas a atuar, nesse modelo de expansão, foram: Sicoob Credioeste,
Sicoob Credilivre, Sicoob Credibom, Sicoob Credijequitinhonha e Sicoob Credivertentes.
PROMOÇÃO PREMIA ASSOCIADOS, DIVULGA
COOPERATIVAS E FORTALECE NEGÓCIOS
Ainda em 2017, para promover os negócios, divulgar as cooperativas e presentear os associados, o Sicoob Central Crediminas lançou a campanha Cartão Premiado, já a 2ª edição que divulga e apresenta as vantagens do Sicoobcard, com vigência entre novembro de 2017 a fevereiro de 2018. Na campanha quanto mais compras com o Sicoobcard mais chance de ganhar prêmios (foram disponibilizados nove automóveis Gols e uma caminhonete Hilux).
Por meio da campanha Cartão Premiado, as cooperativas contam com divulgação baseada em uma linha completa de comunicação, contemplando emissoras de TV, rádios, peças como outdoor, camisas e demais materiais impressos e de Web, além das mídias e redes sociais.
PATROCÍNIO E VISIBILIDADE
Além de patrocínio e participação em eventos que estimulam a economia de Minas Gerais, como feiras e eventos agropecuários e, sobretudo de café, o Sicoob Central Crediminas, em parceria com o Sicoob Central Cecremge, patrocinaram, pelo 2º ano consecutivo, o Campeonato Mineiro de Futebol.
Com o patrocínio master, a marca Sicoob é divulgada em todos os jogos com placas, centro de campo, peças infláveis, veiculação em rádios, TVs, redes sociais, além da mídia espontânea por conta da veiculação das transmissões das partidas, atingindo um público ainda maior.
NEGÓCIOS A TODO VAPOR
O Sicoob possui um portfólio completo de produtos e serviços, além de uma equipe de profissionais trabalhando ativamente para promover as melhores estratégias de negócios,
e dessa forma, dentre todos os bons resultados, o Sicoob Sistema Crediminas foi destaque, em nível nacional, na Campanha Nacional de Vendas tendo cooperativas filiadas como destaque, figurando a primeira colocação em muitas categorias, a saber: Sicoob Credisudeste em Cobrança; Sicoob Credivertentes e Sicoob Credifiemg em Consórcios, Sicoob Credivass em Seguros Gerais e sempre apresenta êxito nos números da Poupança Sicoob; Sicoob Frutal em Índice Aproveitamento de Produto (IAP) PJ, ao lado de Sicoob Coopacredi.
Outro grande destaque foi o Sicoob Central Crediminas, ao lado das cooperativas filiadas, ser o primeiro Sistema regional (são 16 centrais ao todo) a atingir a meta anual da Sipag (máquina de adquirência), com três meses de antecedência, ressaltando o esforço e empenho das cooperativas filiadas e os excelentes resultados de todo o Sistema.
Para conquistar esse resultado, as cooperativas filiadas e Central trabalharam arduamente, definiram planejamento de oferta da Sipag, estruturou áreas e designou profissionais especialistas para produtos voltados para Pessoa Jurídica; houve vários encontros regionais, treinamentos ministrados pela Central, por meio de agentes de negócios, curso disponibilizado pelo Sicoob Universidade; acompanhamento continuado da evolução dos números Sipag por Posto de Atendimento (PA), além de ter atuação efetiva da cooperativa em ações pós-venda e investimento de recursos do Programa Acelera Sipag (PAS) em ações de desenvolvimento do produto.
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NORTEADORESESTRATÉGICOS
VALORES:Transparência
Comprometimento
Respeito
Ética
Solidariedade
Responsabilidade
MISSÃO
Ser reconhecido como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados.
Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comunidades.
VISÃO
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PCENÁRIO ECONÔMICO
Para o ano de 2018, com a divulgação oficial, estima-se um crescimento do produto interno bruto mundial de 3,8%, quebrando o ritmo de redução que ocorreu desde 2014, sendo esse o maior índice dos últimos cinco anos.
A referida evolução foi impactada principalmente pelo PIB americano, que em 2017 apresentou um crescimento de 2,3%, contra 1,5% de 2016. Além da zona do Euro e da China, que também apresentaram evoluções de 2,5% e 6,9%, também superior ao ano anterior, que foram de 1,8% e 6,7%, respectivamente.
No Brasil, no último trimestre de 2017, a atividade econômica brasileira seguiu apresentando crescimento gradual, mas disseminado entre os setores. Os dados correntes e a divulgação do PIB efetivo do terceiro trimestre reforçaram o diagnóstico de recuperação. O consumo das famílias cresceu a uma velocidade de aproximadamente 4,0% em termos atualizados nos últimos dois trimestres, enquanto o investimento registrou a primeira expansão, após 15 trimestres consecutivos de queda.
Do ponto de vista de inflação, os dados correntes seguiram surpreendendo para baixo. De fato, o IPCA encerrou 2017 em 2,95%, variação inferior ao piso do regime de metas (3,0%). Vale ressaltar que, apesar da contribuição dos preços de alimentos (que registraram deflação ao redor de 5,0% no ano), os itens mais associados à evolução da atividade econômica também se comportaram de forma bastante benigna, a média dos núcleos encerrou o ano em 3,3%, um dos menores patamares da série histórica.
Nesse sentido, a manutenção de um crescimento gradual na atividade e a permanência do cenário benigno de inflação tendem a gerar condições para manter uma Selic abaixo de 6,75% ao longo do ano de 2018. Havendo, no entanto, os riscos relacionados ao lado da oferta: safra agrícola,
fenômenos climáticos, hidrológicos (impacto no setor elétrico), pressão na cotação dopetróleo (especialmente por questões geopolíticas), um câmbio mais depreciado em relação ao cenário base, em função do ambiente global ou doméstico e, por fim as eleições previstas para o ano de 2018, em que ainda não foi possível desenhar alguma possibilidade estável de transição do governo nacional.
Quanto ao mercado de crédito nacional, observou-se uma trajetória mais positiva nas concessões do Sistema Financeiro Nacional. Ainda que a retomada do crédito à pessoa jurídica se mostre mais gradual, principalmente em função da redução dos créditos concedidos pelo BNDES, as concessões à pessoa física revelam uma dinâmica mais forte. Prospectivamente, o cenário favorável da taxa básica de juros deverá continuar contribuindo para a retomada do consumo, dos investimentos e do crédito.
Além disso, as contas públicas, por sua vez, apesar do desafio de médio prazo, principalmente para os Estados, têm melhorado nos dados correntes. As receitas extraordinárias, que têm ajudado nos resultados dos últimos meses, deverão continuar presentes nos próximos meses, influenciadas por concessões e leilões. Soma-se a esse cenário a recuperação da arrecadação atrelada à retomada da atividade econômica.
Em Minas Gerais, em função da queda do PIB, no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, o PIB mineiro apresentou-se estagnado em termos reais, com crescimento de apenas 0,1%, – isso por influência da queda na produção de café arábica.
Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado de Minas Gerais, apenas o setor de Serviços registrou crescimento, de 1,7% em relação a igual
período do ano anterior. Destaque para a elevação de 3,7% no subsetor de Comércio.
A Indústria mineira sofreu queda de 1,3%. Dois dos quatro subsetores da Indústria apresentaram forte contração, Energia e Saneamento, que apresentou variação de -6,0% (influenciado pela dificuldade de normalização do nível dos reservatórios de água para a geração hidroelétrica) e Construção Civil (-5,7%), puxado pela contração da demanda. A indústria Extrativa Mineral registrou variação nula (0,1%). E o subsetor da indústria de Transformação apresentou variação positiva de 1,3% – destaca-se positivamente a fabricação de produtos têxteis (11,9%), fabricação de máquinas e equipamentos (8,5%) e fabricação de veículos automotores (8,1%) e negativamente a metalurgia, que caiu -5,2%.
Para o próximo ano, estima-se uma melhora principalmente no PIB agropecuário, dado os efeitos da bianualidade da produtividade do café, principal produto da pauta agrícola do estado, bem como a retomada da economia, que não diferente do cenário nacional, também vem apresentando retomada das atividades, o que já foi indicado no comércio e na indústria nas informações já realizadas.
1918
AGOVERNANÇA
A boa governança corporativa e o compliance constituem elementos decisivos para a perenidade das empresas, impactando por consequência o próprio desenvolvimento econômico dos países. Neste sentido, a adequação dos processos decisórios e a aderência à lei representam fatores fundamentais para a confiabilidade dos investidores e o sucesso das sociedades, aumentando o valor da sociedade e facilitando seu acesso ao capital.
Naturalmente, o segmento de crédito cooperativo segue a mesma lógica. Por isso a permanente preocupação do órgão regulador com estes temas. Em termos de governança, as cooperativas de crédito seguem firmes na implementação do modelo dual, pelo qual há a total segregação entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva. Mais que uma exigência normativa, existe a compreensão de que cada um destes órgãos tem o seu papel para o bom funcionamento da governança.
Dentre outras ações focadas na sensibilização para o assunto, o Sicoob Central Crediminas consolidou o modelo de estatuto social para cooperativas singulares a partir do modelo disponibilizado pelo Sicoob Confederação, considerando a realidade do Sicoob Sistema Crediminas. A Central promoveu mais um Encontro com os Presidentes; momento rico em interação sobre o papel de cada membro da Administração e da Fiscalização para uma boa governança. Foram abordadas, também, questões estratégicas para condução de assembleias e de processos eleitorais no âmbito das cooperativas filiadas. Em matéria de compliance, o ano de 2017 foi intenso com a edição pela autoridade monetária de importantes normas focadas na estabilidade e na segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN). A evolução da governança e do compliance com certeza agrega e agregará sempre uma maior confiabilidade no Sistema Financeiro Nacional por parte da sociedade.
2120
DFGCOOP
Desde 2014 as cooperativas de crédito contam com uma proteção a mais, o FGCoop, Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito. Essa estruturação consolidou-se como um dos mais relevantes marcos regulatórios da história do setor. Como fundo garantidor, ele exerce a missão de proteger os depósitos e os investimentos dos cooperados (correntistas), além também de seguir as melhores práticas internacionais, o FGCoop nasceu com escopo ampliado, abraçando outro importante desafio: atuar preventivamente na manutenção da saúde financeira do cooperativismo de crédito brasileiro. Oferecendo assistência financeira às entidades associadas, ajudando-as a superar momentos de crise e a evitar descontinuidade dos negócios. Com isso, o cooperativismo de crédito ganha ainda mais solidez; os cooperados têm ainda mais tranquilidade para investir e, consequentemente, aumenta o interesse dos brasileiros por esse modelo de negócios. Em outras palavras: o FGcoop é bom para o cooperado, para o cooperativismo de crédito, para o Sistema Financeiro Nacional e para todo o Brasil. O fato de o FGCoop trazer tantos benefícios para tanta gente fez dele um fórum de intercooperação muito produtivo. Pela primeira vez na história, reúne-se – em uma única instituição – representantes de todas as cooperativas de crédito brasileiras. Também são congregadas, na discussão de pontos comuns, representantes do Banco Central do Brasil e da Organização das Cooperativas Brasileiras, por meio do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco). Todos esses profissionais trazem know-how de gestão, visão estratégica e um intenso comprometimento com a consolidação do cooperativismo de crédito.
O espírito colaborativo existente neste grupo é, para a Administração, a principal conquista do FGCoop. Aos poucos, o FGCoop caminha rumo à autogestão. O FGcoop é mais um dos legados deixados pelos pioneiros do cooperativismo de crédito para todos do setor – convictos de que os novos cooperativistas seguirão o seu sonho de crescer. E muito. Mas fazendo isso junto com toda a coletividade. Esse é o ideário original do cooperativismo e ele não pode ser desvirtuado.
De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop tem por objetivo prestar garantia de crédito nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições.
OO termo crédito traduz confiança e no aspecto financeiro significa dispor recursos para fazer frente a despesas ou investimentos. O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle e normatização desse mercado. O acesso ao crédito constitui-se em uma ferramenta fundamental para que indivíduos e empresas possam satisfazer sua capacidade produtiva e, com isso, estimular o crescimento econômico. Neste sentido, a expansão do mercado de crédito constitui uma marca importante do ciclo de crescimento da economia brasileira.
No âmbito do cooperativismo de crédito, ele possui um papel de destaque nas economias locais, sobretudo, na geração de empregos e de produção, proporcionando a melhoria de vida de diversas pessoas e comunidades.
Neste aspecto, durante 2017, o Sicoob Central Crediminas atuou em várias frentes para aprimorar o atendimento das cooperativas aos associados. Capacitando os profissionais por meio de cursos, treinamentos, informações e até mesmo novas ferramentas de trabalho.
Assim, os conceitos gerais de Plataforma de Risco de Crédito (PRC), Classificação de Riscoe Limites (CRL), Classificação de Operações (COP) e Classificação de Limite Sicoob (CLS) foram apresentados, estudados e divulgados, assim como matriz qualitativa complementar, preenchimento eficaz de questionários, preenchimento de demonstrações contábeis, exemplo de classificação de risco etc.. Um dos mecanismos dessa ação foi implantar o treinamento Trilha de Cadastro, de forma básica, intermediária e também aos dirigentes, com o objetivo de incrementar a visão estratégica da carteira de crédito.
Dessa forma, a gestão de crédito torna-se ainda mais profissional e as cooperativas conseguem mitigar os riscos, além de ampliar a pulverização das carteiras de crédito, proporcionando maior rentabilidade para todo o Sistema.
CRÉDITO TRADUZ CONFIANÇA
2322
OE-SOCIAL – ADEQUAÇÃO DE UMA NOVA FORMA DE RELAÇÃO
O eSocial é um projeto do Governo Federal que visa unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos trabalhadores que lhe prestam serviços remunerados, cujos órgãos envolvidos são, a saber: Caixa Econômica Federal – Conselho Curador do FGTS, Instituto Nacional da Previdência Social – INSS, Ministério do Trabalho e da Previdência Social – MTPS e a Secretaria da Receita Federal – RFB.
O Sicoob Central Crediminas tem se adequado e, posteriormente, auxiliará as suas filiadas no modelo proposto pelo eSocial e, assim incrementar a necessidade dos procedimentos empresariais, ao que tange à gestão da relação de emprego, pois embora não tenha realizado mudanças legislativas, acarretou a necessidade de eficácia dos métodos e execução dos registros que ficarão disponíveis para os órgãos fiscalizadores diariamente.
Diante deste quadro, o Sicoob Central Crediminas estruturou um manual e reuniu sua equipe para ministrar treinamento específico sobre o tema, apresentando o projeto, as implicações a respeito, além das orientações de adequação necessária, ressaltando a importância da participação de todos, afinal, os próprios empregados geram informações para o eSocial, essenciais para que os órgãos do governo busquem informações desse repositório e os trabalhadores terão a responsabilidade sobre seus dados, ao lado da empresa e acesso às suas informações. A parte da implementação também tem sido realizada, por meio de ferramentas específicas e programas que garantem o sucesso de gestão das informações para o eSocial.
2524
SSICOOB CONFEDERAÇÃO
Sicoob, em nível social, concluiu 2017 com 19,2% de crescimento em ativos.
Os ativos totais somaram R$ 90,4 bilhões, um crescimento de 19,2% em relação ao ano anterior. Com aumento de 15% no resultado financeiro, a marca contabilizou R$ 2,78 bilhões contra R$ 2,42 bilhões em 2016. Já o patrimônio líquido alcançou R$ 18,7 bilhões, um incremento de 14% ante R$ 16,4 bilhões registrados em 2017.
No período, as operações de crédito apresentaram variação positiva de 11,4%, passando de R$ 38,5 bilhões para R$ 42,9 bilhões. Os financiamentos rurais e agroindustriais totalizaram R$ 12,3 bilhões, resultado 7,3% superior a 2016. A taxa média de juros praticada pelas cooperativas do Sicoob no crédito pessoal foi de 2,2% ao mês (29,7% ao ano), enquanto no mercado a média foi de 3,1% ao mês (44,3% ao ano).
Em depósitos totais, o Sicoob registrou acréscimo de 16,3%, alcançando R$ 55,7 bilhões versus R$ 47,9 bilhões referente ao ano anterior. Nos depósitos à vista a expansão foi de 28,4% e nos depósitos a prazo foi registrado crescimento de 13,9%. Já nos depósitos de poupança a evolução foi de 22,9%.
O Sicoob remunerou em R$ 720 milhões o capital social dos cooperados. Os cooperados também foram beneficiados com aumento da capilaridade regional e pontos de atendimento, com o incremento de 165 novas agências, totalizando 2.697 pontos de atendimento, sendo que em cerca de 200 municípios o Sicoob é a única instituição financeira presente. Ao todo são mais de 1,2 milhão de brasileiros que não eram atendidos pelo sistema bancário tradicional, elevando a inclusão financeira por meio do cooperativismo financeiro.
OUTROS AVANÇOS
Em dezembro de 2017 o Sicoob passou a ser a quinta maior rede de atendimento no Brasil,
com 2.697 agências. Enquanto as instituições financeiras tradicionais fecharam mais de 1.400 agências, o Sistema expandiu 5,7% em 2017 comparado com o ano anterior.
Paralelo ao crescimento da rede de atendimento, o Sicoob alcançou a marca histórica de 4 milhões de cooperados no final de 2017. Desse total, cerca de 30% são Millennials (também conhecidos como geração Y). A evolução foi de 12,8% em relação ao ano de 2016, o que representa 456 mil novos cooperados.
A instituição ainda contribuiu para a redução do desemprego no País, movimento contrário à realidade brasileira, ao expandir em 7,9% os postos de trabalho. Atualmente o Sicoob gera 37,7 mil empregos diretos em sua área de atuação.
Em consonância com as tendências do mercado, o Sicoob investiu R$250 milhões em tecnologia durante o ano de 2017. Além disso, as transações em canais digitais já representam 71% do total de operações do Sicoob, denotando os avanços tecnológicos do Sistema.
O crescimento do setor é atribuído a fatores relacionado à solidez e o reconhecimento da população das vantagens e diferenciais oferecidos pelas cooperativas como taxas mais baixas, participação nos resultados, amplo portfólio de produtos e serviços, entre outros. “O cooperativismo é um sistema vantajoso, a movimentação financeira é menos onerosa ao correntista, não temos tantas tarifas como no sistema financeiro tradicional, as cooperativas praticam a política do melhor juro, é mais baixo para quem toma e mais alto para quem aplica. Além disso, as cooperativas estão inseridas regionalmente e os resultados da instituição retornam para a região onde a cooperativa atua”, destaca Henrique Castilhano Vilares, presidente do Sicoob.
2726
OBANCOOB
O Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob é um banco múltiplo privado especializado no atendimento a cooperativas de crédito, cujo controle acionário pertence a entidades filiadas ao Sicoob. Seu trabalho é orientado para manutenção de um relacionamento estreito, cordial e transparente com as cooperativas, satisfazendo suas necessidades e buscando a melhoria contínua de processos.
Desde a sua constituição, em 1996, a instituição financeira vem construindo uma história baseada na gestão estratégica dos negócios e no trabalho integrado, com a finalidade de estimular o desenvolvimento do cooperativismo de crédito no País. Trata-se de uma organização formada por pessoas e para pessoas que têm um sonho comum: diminuir as desigualdades sociais existentes nos municípios brasileiros, por meio da democratização do acesso a produtos e serviços financeiros.
Ao mesmo tempo em que coloca em prática os ideais cooperativistas, o Bancoob busca soluções para incrementar o portfólio das cooperativas, desenvolvendo ações que priorizam a decisão colegiada e a gestão de controles e riscos. Para alcançar esse objetivo, expandiu o campo de atuação e formou seu conglomerado.
Atualmente, o banco é sócio da Bancoob DTVM, da Cabal Brasil e da Ponta Administradora de Consórcios. Por questões normativas, políticas e econômicas, cada empresa possui uma estrutura adequada aos negócios e desenvolve ações estratégicas para beneficiar as cooperativas.
O banco especialista em cooperativismo de crédito. DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASSICOOB CENTRALCREDIMINAS
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASSICOOB CENTRAL CREDIMINAS
BALANÇO PATRIMONIALExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
ATIVO 2017 2016
CIRCULANTE 4.092.781 3.699.613Disponibilidades (Nota 4) 102 15
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5) 3.332.335 2.922.070
Títulos e valores mobiliários (Nota 6) 642.780 670.844 Títulos de renda fixa 302.459 318.752 Cotas de fundos de investimentos 277.125 304.922 Vinculados a operações de garantias 63.199 47.170Relações interfinanceiras (Nota 7) 108.689 92.501Operações de crédito – setor privado (Nota 8) 1.910 5.983Outros créditos (Nota 9) 5.950 8.149Outros valores e bens 1.015 51
NÃO CIRCULANTE 1.894.731 1.875.075Realizável a longo prazo 1.551.313 1.572.974 Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5) 21.672 9.757 Aplicações em depósitos interfinanceiros 21.672 9.757Títulos e valores mobiliários (Nota 6) 1.486.600 1.518.801 Títulos de renda fixa 860.133 874.875 Vinculados a operações de garantias 626.467 643.926Relações interfinanceiras (Nota 7) 24.650 27.650Operações de crédito – setor privado (Nota 8) 45 72 Outros créditos (Nota 9) 18.346 16.694
PERMANENTE 343.418 302.101Investimentos (Nota 10) 299.510 254.870Imobilizações de uso (Nota 11) 38.224 38.751Intangível (Nota 12) 5.684 8.480
TOTAL DO ATIVO 5.987.512 5.574.688
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
BALANÇO PATRIMONIALExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2017 2016
CIRCULANTE 5.502.352 5.082.876Relações interfinanceiras (Nota 13) 5.193.446 4.780.085Obrigações por empréstimos e repasses (Nota 14) 251.954 220.929Outras obrigações 56.952 81.862 Sociais e estatutárias (Nota 15) 5.321 5.854 Fiscais e previdenciárias (Nota 15) 1.242 1.295 Provisão para causas judiciais (Nota 16) 6.227 5.002 Diversas (Nota 15) 44.162 69.711NÃO CIRCULANTE 29.922 82.776Obrigações por empréstimos e repasses (Nota 14) 11.576 66.082Outras obrigações 18.346 16.694Provisão para causas judiciais (Nota 16) 18.346 16.694Patrimônio Líquido (Nota 17) 455.238 409.036 Capital social 386.666 344.567 Reserva legal 31.011 26.591 Sobras acumuladas 37.561 37.878
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.987.512 5.574.688
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDASExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
2017 2016
2º semestre Exercício Exercício
Receitas da intermediação financeira 230.402 516.064 574.267Rendas de operações de crédito (Nota 8 h) 240 516 2.047
Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5 c) 135.749 291.186 319.218
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 6 c) 88.421 212.302 240.238
Rendas de créditos vinculados ao crédito rural (Nota 7 e) 5.992 12.060 12.764
Despesas da intermediação financeira (223.830) (502.105) (551.799)Despesas de captação (Nota 13) (214.665) (483.454) (530.409)
Despesas de empréstimos e repasses (Nota 14) (9.650) (18.523) (21.736)
Provisão/reversão para crédito de liquidação duvidosa (nota 7 d e 8 f) 485 (128) 346
Resultado bruto da intermediação financeira 6.572 13.959 22.468
Outras receitas (despesas) operacionais 10.710 31.865 22.657
Receitas de prestação de serviços (atos não cooperativos) (Nota 22) 217 307 149
Despesas de pessoal (Nota 18) (14.046) (28.343) (26.031)
Outras despesas administrativas (Nota 19) (8.573) (16.683) (13.649)
Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 10 ) 11.462 26.852 24.068
Outras receitas operacionais (Nota 20) 23.595 54.897 48.166
Outras despesas operacionais (Nota 21) (1.945) (5.165) (10.046)
Resultado operacional 17.282 45.824 45.125
Resultado não operacional (atos não cooperativos) (Nota 22) 1 (127) 43
Resultado antes dos tributos e participação no resultado 17.283 45.697 45.168
Imposto de renda e contribuição social (Nota 22) (41) (58) (30)
Participação no resultado (588) (1.194) (438)
Sobras líquidas do semestre / exercício 16.654 44.445 44.700
Participações estatutárias (Nota 17 (b) e (e)) - (6.884) (6.822)
SOBRAS À DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA - 37.561 37.878
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
Capital social
Reservalegal
Sobras acumuladas Total
Saldos em 31 de dezembro de 2015 316.728 22.135 29.905 368.768
Aumento de capital com sobras (Nota 17(a)) 11.905 - (11.905) -
Aumento de capital (Nota 17 (a)) 15.934 - - 15.934
Distribuição de sobras - - (18.000) (18.000)
Sobras do exercício - - 44.700 44.700
Destinação à reserva legal (Nota 17 (b)) - 4.456 (4.456) -
Destinação ao FATES (Nota 17 (e)) - - (2.366) (2.366)
Saldos em 31 de dezembro de 2016 344.567 26.591 37.878 409.036
Aumento de capital com sobras (Nota 17(a)) 19.510 - (19.510) -
Aumento de capital (Nota 17 (a)) 22.589 - - 22.589
Distribuição de sobras - - (18.368) (18.368)
Sobras do exercício - - 44.445 44.445
Destinação à reserva legal (Nota 17 (b)) - 4.420 (4.420) -
Destinação ao FATES (Nota 17 (e)) - - (2.464) (2.464)
Saldos em 31 de dezembro de 2017 386.666 31.011 37.561 455.238
Saldos em 30 de junho de 2017 373.609 26.591 27.791 427.991
Aumento de capital (Nota 17 (a)) 13.057 - - 13.057
Sobras do 2º semestre - - 16.654 16.654
Destinação à reserva legal - 4.420 (4.420) -
Destinação ao FATES (Nota 17 (e)) - - (2.464) (2.464)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 386.666 31.011 37.561 455.238
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2017 20162º semestre Exercício Exercício
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Sobras do semestre / exercício antes dos tributos e participação 17.283 45.697 45.168
Ajustes de: (3.158) (13 .668) (17.635)
Provisão para participação no resultado (588) (1.194) (438)
Provisão (reversão) para perdas em relações interfinanceiras (419) 247 262
(Reversão) sobre operações de crédito (66) (119) (222)
Provisão para causas judiciais 1.165 2.877 3.118
Equivalência patrimonial (11.462) (26.852) (24.068)
Depreciação e amortização 2.903 5.726 3.713
Baixa - Imobilizado 5.309 5.647 -
Variações no capital circulante (15.145) (10.267) 8.444
Aplicações interfinanceiras de liquidez (401.435) (422.180) (768.542)
Títulos e valores mobiliários 86.636 60.265 (794.585)
Relações interfinanceiras e interdependências 211.087 399.926 1.584.935
Operações de crédito 4.650 4.219 19.411
Outros créditos e Outros valores e bens (2.343) (417) (3.395)
Obrigações por empréstimos e repasses 96.144 (23.481) (24.010)
Outras obrigações (9.884) (28.599) (5.370)
Caixa gerado nas operações (1.020) 21.762 35.977
Imposto de renda e contribuição social pagos (41) (58) (30)
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (1.061) 21.704 35.947
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Aumento de capital em controlados e coligadas (10.957) (40.574) (40.302)
Aquisições de imobilizado de uso (1.383) (7.815) (10.655)
Alienações de imobilizado de uso - - 45
Aquisições de intangível (76) (235) (1.359)
Dividendos recebidos 506 22.786 18.166
Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento (11.910) (25.838) (34.105)
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de capital 13.057 22.589 15.934
Distribuição de sobras - (18.368) (18.000)
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 13.057 4.221 (2.066)
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 86 87 (224)
Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre / exercício (Nota 4) 16 15 239
Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre / exercício (Nota 4) 102 102 15
Exercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
2017 20162º semestre Exercício Exercício
1. Receitas 254.704 571.205 623.024
1.1 Intermediação financeira 230.402 516.064 574.267
1.2 Prestação de serviços 217 307 149
1.3 Reversão de (provisão) para créditos de liquidação duvidosa 485 (128) 346
1.4 Outras receitas operacionais 23.595 54.897 48.166
1.5 Outras receitas não operacionais 5 65 96
2. Despesas da intermediação financeira 224.315 501.977 552.144
3. Insumos adquiridos de terceiros 7.481 15.827 19.276
3.1 Materiais, energias e outros 846 1.499 978
3.2 Comunicação 251 484 473
3.3 Processamento de dados 706 1.417 1.285
3.4 Propaganda, promoções e publicidade 1.146 1.915 2.249
3.5 Serviços de terceiros 1.595 2.787 2.163
3.6 Transporte 41 143 114
3.7 Viagens 251 526 848
3.8 Outras 696 1.698 1.067
3.9 Outras despesas operacionais 1.945 5.166 10.046
3.10 Despesas não operacionais 4 192 53
4. Valor adicionado bruto (1-2-3) 22.908 53.401 51.604
5. Retenções 2.903 5.726 3.713
5.1 Depreciações e amortizações 2.903 5.726 3.713
6. Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4-5) 20.005 47.675 47.891
7. Valor adicionado recebido em transferência 11.462 26.852 24.068
7.1 Resultado de equivalência patrimonial 11.462 26.852 24.068
8. Valor adicionado a distribuir (6+7) 31.467 74.527 71.959
9. Distribuição do valor adicionado 31.467 74.527 71.959
9.1 Pessoal e encargos 11.746 23.695 21.685
9.1.1 Honorários 1.251 2.384 2.117
9.1.2 Salários e encargos 8.243 16.803 15.314
9.1.3 FGTS 701 1.427 1.320
9.1.4 Benefícios e treinamentos 1.551 3.081 2.934
9.2 Impostos, contribuições e taxas 3.024 6.093 4.901
9.3 Aluguéis 43 294 673
9.4 Sobras apuradas no semestre/exercício 16.654 44.445 44.700
Exercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀSDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas (“Instituição”) é uma entidade cooperativista, domiciliada em Belo Horizonte, que tem por objetivo a organização em maior escala, dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços. O endereço registrado do escritório da Instituição é Av. Del Rey, 111 – Torre B – 7º andar - Bairro Caparaó. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução nº 4.434/15 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. Neste sentido, a Instituição coordena as ações do Sicoob Sistema Crediminas, difunde e fomenta o cooperativismo de crédito e orienta a aplicação dos recursos captados pelo Sistema. A Instituição integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - Sicoob, em conjunto a outras cooperativas centrais e singulares.
As despesas administrativas e operacionais da Instituição são custeadas pelas filiadas. As despesas são distribuídas baseadas nos seguintes critérios: (i) alocação de custos diretos e indiretos relacionados aos serviços prestados pela Central para as filiadas; (ii) e rateio das despesas administrativas não relacionadas diretamente com serviços prestados para as filiadas, que é feito com base em critérios técnicos de rateio, e que envolvem o volume de depósitos, operações de crédito e patrimônio líquido das filiadas. Já as receitas oriundas da centralização financeira são integralmente rateadas com base na movimentação financeira das filiadas.
A Instituição é acionista do Banco Cooperativo do Brasil S.A. - BANCOOB e utiliza seus serviços para operacionalização das atividades da centralização financeira, mediante convênio próprio. Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, quase a totalidade das aplicações financeiras estavam concentradas naquela instituição financeira. O BANCOOB, entre outros serviços, proporciona ao Sicoob Sistema Crediminas o uso da conta de reservas bancárias e a atividade de compensação de cheques e outros papéis.
Adicionalmente, as operações ativas de crédito são integrais e exclusivamente efetuadas com as filiadas. O Sicoob Sistema Crediminas possui um Fundo Garantidor de Depósitos - FGD, que é uma associação civil sem fins lucrativos, constituído pelas filiadas, que objetiva dar liquidez e solvabilidade ao Sistema. O FGD, de forma complementar ao FGCoop, tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio, às operações de crédito realizadas entre as Cooperativas Participantes e instituições como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, BDMG, BNDES e BANCOOB e outros bancos parceiros e nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão/eliminação de cooperativas do quadro de filiadas.
O descasamento entre passivos e ativos circulantes, no balanço patrimonial no valor de R$1.409.568, em 31 de dezembro de 2017, não oferece risco em função do que segue:
(i) aproximadamente 80% do ativo não circulante constituem-se de letras financeiras do tesouro e aplicações em certificados interfinanceiros tendo o Bancoob como contraparte e, aplicações consideradas de elevada liquidez; e
(ii) aproximadamente 94% do passivo circulante é composto por depósitos das cooperativas filiadas – centralização financeira.
2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76, e alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às Normas e Instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) no que for aplicável, bem como são apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria Executiva em sua reunião realizada em 26 de fevereiro de 2018 e pelo Conselho de Administração em sua reunião realizada em 27 de fevereiro de 2018.
Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são:
• CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro – Resolução CMN nº 4.144/12;
• CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08;
• CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis – Resolução CMN nº 4.524/16;
• CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08;
• CPC 04 (R1) - Ativo Intangível – Resolução CMN nº 4.534/16;
• CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09;
• CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11;
• CPC 23 – Politicas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – Resolução CMN nº 4.007/11;
• CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11;
• CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09;
• CPC 27 – Ativo Imobilizado – Resolução CMN nº 4.535/16; e
• CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/15.
Atualmente, não é possível estimar quando o Banco Central irá aprovar os demais Pronunciamentos Contábeis do CPC e tampouco se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses Pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Instiuição.
3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS
(a) Apuração do resultado
O resultado é apurado pelo regime contábil de competwência, sendo ajustado pela parcela atribuível de imposto de renda e contribuição social incidentes sobre os lucros tributáveis.
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(b) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações financeiras faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Instituição incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisões necessárias para causas judiciais, valor justo de ativos financeiros, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Instituição revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.
(c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, são representados por disponibilidades em moeda nacional, depósitos bancários, aplicações interfinanceiras de liquidez cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias, que apresentam risco insignificante de mudança de valor e são utilizados pela Instituição para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
(d) Aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários
São registrados pelo montante aplicado, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, quando aplicável.
A Circular nº 3.068 do Banco Central do Brasil, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito.
(e) Relações interfinanceiras
As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados, representando basicamente os créditos decorrentes de repasses de recursos do crédito rural (Nota 7).
(f) Operações de crédito
As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados (Nota 8).
(g) Provisão para repasses interfinanceiros e provisão para operações de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Instituiçao para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito, definindo regras para a constituição da provisão para tais operações, as quais estabelecem nove níveis de risco, de ‘AA’, risco mínimo, a ‘H’, risco máximo, e a Resolução CMN 3.721/09, define critérios de provisionamento para avais, fianças e coobrigações, compromissos de crédito ou operações de natureza semelhante (Notas 7 e 8).
(h) Investimentos
Representados substancialmente por participações societárias avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e demais investimentos avaliados pelo método de custo, conforme NBC T 10.8. - Entidades Cooperativas, que traz em seu texto, no item 10.8.2.2 que os investimentos em Entidades Cooperativas de qualquer grau devem ser avaliados pelo custo de aquisição (Nota 10).
(i) Imobilizado de uso
Os bens estão registrados ao custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada, que é calculada pelo método linear. (Nota 11).
(j) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados a uma taxa anual de 10% (Nota 12).
(k) Relações interfinanceiras - Centralização financeira
Registradas pelo montante dos recursos das filiadas (cooperativas singulares) centralizados, e incluem os encargos e variações monetárias até a data do balanço (Nota 13).
(l) Obrigações por empréstimos e repasses
Atualizadas pelos encargos contratados até a data do balanço (Nota 14).
(m) Demais ativos e passivos
Registrados pelo regime de competência, inclusive, quando aplicável, atualizados até a data do balanço. Os ativos são apresentados pelo valor líquido de realização.
(n) Provisões
São constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
(o) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais
As provisões são reconhecidas no balanço atendendo a uma obrigação legal da Instituição ou são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. (Nota 16).
Ativos e passivos contingentes - O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e das contingências passivas, são efetuados de acordo com a Resolução CMN 3.823/09, que determina a observância do Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), por parte das Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, da seguinte forma:
• Ativos contingentes - Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável, são apenas divulgados nas notas explicativas às demonstrações contábeis.
• Causas judiciais - São reconhecidas contabilmente, baseadas na opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade das ações, e quando for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial, gerando uma saída de recursos para a liquidação, e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas nas notas explicativas, quando individualmente relevantes.
(p) Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, os quais a Instituição tem por diretriz.
(q) Segregação entre circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os valores com prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
3938
(r) Valor de recuperação de ativos - Impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. A Instituição revisa o valor contábil dos ativos, com o objetivo de determinar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos e medir a perda no valor recuperável.
(s) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente relevante para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017 que mereça divulgação.
4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
O caixa e equivalentes de caixa compreendem:
5 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
(a) Composição por tipo de aplicação
(b) Composição por tipo de aplicação e situação de prazo
DESCRIÇÃO 2017 2016
Caixa e saldos em bancos 102 15
DESCRIÇÃO 2017 2016
Certificado de depósitos interfinanceiros 3.354.007 2.931.827
Circulante 3.332.335 2.922.070
Não circulante 21.672 9.757
2017
DESCRIÇÃO ATÉ 90 DE 90 A 360 ACIMA DE 360 TOTAL
Certificado de depósitos interfinanceiros 240.113 3.092.222 21.672 3.354.007
(i) Esses títulos foram adquiridos pela Instituição com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, são contabilizados pelo valor de mercado, sendo que os ganhos e as perdas realizados e não realizados sobre os mesmos são reconhecidos na demonstração das sobras e perdas.
(ii) Esses títulos são dados em garantia de operações das cooperativas filiadas junto a instituições oficiais e outras instituições.
6 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
(a) Composição por tipo de aplicação
(c) Renda de aplicação interfinanceira de liquidez
DESCRIÇÃO 2017 2016
Letras financeiras do tesouro (i) 364.359 262.975
Letras financeiras outros bancos (i) 798.230 930.652
Cotas de fundos de investimento 277.125 304.922
Títulos dados em garantias (ii) 689.666 691.096
2.129.380 2.189.645
Circulante 642.780 670.844
Não circulante 1.486.600 1.518.801
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º sem. Exercício Exercício
Rendas em aplicações em depósitos interfinanceiros 135.749 291.186 319.218
TOTAL 135.749 291.186 319.218
2017
DESCRIÇÃO ATÉ 90 DE 90 A 360 ACIMA DE 360 TOTAL
Letras financeiras do tesouro 68.691 151.313 144.355 364.359
Letras financeiras outros bancos 38.682 43.770 715.778 798.230
Cotas de fundos de investimento 277.125 - - 277.125
Títulos dados em garantia 16.913 46.286 626.467 689.666
401.411 241.369 1.486.600 2.129.380
2016
DESCRIÇÃO ATÉ 90 DE 90 A 360 ACIMA DE 360 TOTAL
Certificado de depósitos interfinanceiros 176.951 2.745.119 9.757 2.931.827
(b) Composição por tipo de aplicação e situação de prazo
4140
2016
DESCRIÇÃO ATÉ 90 DE 90 A 360 ACIMA DE 360 TOTAL
Letras financeiras do tesouro 9.295 73.552 180.128 262.975
Letras financeiras outros bancos 52.153 183.752 694.747 930.652
Cotas de fundos de investimento 304.922 - - 304.922
Títulos dados em garantia 21.823 25.347 643.926 691.096
388.193 282.651 1.518.801 2.189.645
2017 2016
DESCRIÇÃO CIRCULANTENÃO
CIRCULANTETOTAL CIRCULANTE
NÃOCIRCULANTE
TOTAL
Repasses interfinanceiros 110.488 25.209 135.697 93.926 28.336 122.262
Provisão para repasses (1.799) (559) (2.358) (1.425) (686) (2.111)
108.689 24.650 133.339 92.501 27.650 120.151
(c) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
(b) Composição por nível de risco e situação de vencimento dos repasses interfinanceiros
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Letras financeiras do tesouro 41.385 93.886 114.439
Letras financeiras outros de bancos 35.660 89.381 86.876
Cotas de fundos de investimentos 11.382 29.042 38.566
Outros títulos - - 388
Total 88.427 212.309 240.269
Despesas com letras financeiras do tesouro (6) (7) (31)
TOTAL 88.421 212.302 240.238
7 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
(a) Composição da carteira por tipo de operação e prazo de vencimento
Conforme artigo 14 da Resolução 2.682/99, as operações com características de concessão de crédito devem utilizar as mesmas premissas de classificação de rating utilizadas em operações de crédito.
(d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
(c) Concentração dos repasses interfinanceiros
2017 2016
DESCRIÇÃO Valor % do total Valor % do total
Maior devedor 14.854 11% 18.364 15%
10 maiores devedores 89.582 66% 91.297 75%
20 maiores devedores 129.396 95% 114.345 94%
40 maiores devedores 135.697 100% 122.262 100%
NÍVEL DE RISCO PROVISÃO % 2017 2016
AA 0,0 - -
A 0,5 14.559 11.454
B 1,0 71.802 73.609
C 3,0 48.088 34.316
D 10,0 1.248 2.883
135.697 122.262
A concentração dos repasses interfinanceiros em 2017 no total de R$ 135.697 (em 2015 - R$ 122.262):
2017
DESCRIÇÃO ATÉ 30 31 A 60 61 A 90 91 A 180 181 A 360 ACIMADE 360 TOTAL
Repasses interfinanceiros - - - 985 109.503 25.209 135.697
2016
DESCRIÇÃO ATÉ 30 31 A 60 61 A 90 91 A 180 181 A 360 ACIMADE 360 TOTAL
Repasses interfinanceiros - - - 21.943 71.983 28.336 122.262
DESCRIÇÃO 2017 2016
Saldo inicial (2.111) (2.235)
Constituição da provisão (3.024) (2.368)
Reversão da provisão 2.777 2.492
Saldo final (2.358) (2.111)
4342
(e) Receita com repasses interfinanceiros (crédito rural)
(c) Composição por tipo de operação e classificação nos níveis de risco
(b) Composição por nível de risco e situação de vencimento
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Rendas de crédito vinculados ao crédito rural 5.992 12.060 12.764
8 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO
(a) Composição da carteira por tipo de operação e prazo de vencimento
2017 2016
DESCRIÇÃO CIRCULANTENÃO
CIRCULANTETOTAL CIRCULANTE
NÃOCIRCULANTE
TOTAL
Empréstimos 1.941 - 1.941 6.126 - 6.126
Financiamentos repassados - 45 45 7 72 79
Provisão para operações de Crédito (31) - (31) (150) - (150)
1.910 45 1.955 5.983 72 6.055
VINCENDAS
NÍVEL DE RISCO PROVISÃO % 2017 2016
AA 0,0 - -A 0,5 1.149 522B 1,0 - 1.157C 3,0 837 4.526
1.986 6.205Circulante 1.941 6.133Não circulante 45 72
2017
NÍVEIS DE RISCO
DESCRIÇÃO AA A B C TOTAL
Empréstimos - 1.104 - 837 1.941
Financiamentos repassados - 45 - - 45
- 1.149 - 837 1.986
(d) Composição por tipo de operação e situação de vencimento
(e) Concentração da carteira de crédito
(f) Movimentação da provisão para operações de crédito baixado como prejuizo
2016
NÍVEIS DE RISCO
DESCRIÇÃO AA A B C TOTAL
Empréstimos - 522 1.078 4.526 6.126
Financiamentos repassados - - 79 - 79
- 522 1.157 4.526 6.205
2017
DESCRIÇÃO ATÉ 30 31 A 60 61 A 90 91 A 180 181 A 360 ACIMADE 360 TOTAL
Empréstimos 837 - 1.104 - - - 1.941
Financiamentos repassados - - - - - 45 45
837 - 1.104 - - 45 1.986
2016
DESCRIÇÃO ATÉ 30 31 A 60 61 A 90 91 A 180 181 A 360 ACIMADE 360 TOTAL
Empréstimos 346 - 826 1.055 3.899 - 6.126
Financiamentos repassados - - - - 7 72 79
346 - 826 1.055 3.906 72 6.205
2017 2016
DESCRIÇÃO VALOR % DO TOTAL VALOR % DO TOTAL
Maior devedor 1.104 56% 2.670 43%
10 maiores devedores 1.986 100% 5.682 92%
20 maiores devedores - - 6.205 100%
DESCRIÇÃO 2017 2016
Saldo inicial (150) (372)
Constituição da provisão - (110)
Reversão da provisão 119 332
(31) (150)
Circulante (31) (150)
Não circulante - -
4544
Em 31 de dezembro de 2017 os créditos baixados como prejuízo montam em R$ 1.328 (R$ 1.360 em 31 de dezembro de 2016). Esses créditos encontram-se em processo de cobrança judicial, registrados em contas de compensação.
(i) Os valores registrados na rubrica Rendas a receber referem-se, basicamente , a dividendos a receber propostos pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) e valores a receber do FGD, decorrentes de processos judiciais movido contra o Sicoob Central Crediminas de responsabilidade do FGD.
(ii) Os valores registrados na rubrica Devedores por depósitos em garantia estão melhor detalhados na Nota 16;
(iii) Os valores registrados na rubrica Pagamentos a ressarcir referem-se basicamente ao rateio das despesas de custeio da Instituição que serão ressarcidos pelas cooperativas singulares.
(g) Rendas de operações de crédito
9 - OUTROS CRÉDITOS
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º SEMESTRE EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Rendas de empréstimos 206 478 2.041
Rendas de financiamentos 3 7 1
Recuperação de crédito baixado como prejuízo
31 31 5
TOTAL 240 516 2.047
2017 2016
DESCRIÇÃO CIRCULANTENÃO
CIRCULANTETOTAL CIRCULANTE
NÃOCIRCULANTE
TOTAL
Rendas a receber (i) 1.405 - 1.405 1.594 - 1.594
Adiantamentos diversos 317 - 317 1.086 - 1.086
Devedores por depósitos em garantia (ii) - 18.346 18.346 - 16.694 16.694
Pagamentos a ressarcir (iii) 3.732 - 3.732 4.976 - 4.976
Outros 496 - 496 493 - 493
5.950 18.346 24.296 8.149 16.694 24.843
(b) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações apuradas pelo método de equivalência patrimonial:
10 - INVESTIMENTOS
(a) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras em empresas controladas e coligadas:
2017
MOVIMENTAÇÃO BANCOOB MINASEG SICOOB CONFEDERAÇÃO OUTROS TOTAL
Saldos em 31 de dezembro de 2016 191.873 3.950 58.846 201 254.870
Aquisição 28.897 5.359 6.258 - 40.514
Equivalência patrimonial 25.052 1.800 - - 26.852
Ganho em participação acionária 60 - - - 60
Dividendos recebidos (22.249) (537) - - (22.786)
Saldos em 31 de dezembro de 2017 223.633 10.572 65.104 201 299.510
2017
MOVIMENTAÇÃO BANCOOB MINASEG SICOOB CONFEDERAÇÃO OUTROS TOTAL
Saldos em 31 de dezembro de 2015 145.861 4.885 57.905 15 208.666
Aquisição 39.142 - 941 186 40.269
Equivalência patrimonial 23.333 735 - - 24.068
Ganho em participação acionária 33 - - - 33
Dividendos recebidos (16.496) (1.670) - - (18.166)
Saldos em 31 de dezembro de 2016 191.873 3.950 58.846 201 254.870
BANCOOB MINASEG
DESCRIÇÃO 2017 2016 2017 2016Patrimônio líquido das investidas 1.559.154 1.342.270 8.773 3.950
Lucro líquido do exercício 174.642 163.224 1.800 565
% de participação no capital social das investidas 14,36% 14,30% 99,99% 99,99%
Valor do Investimento 223.633 191.873 10.572 3.950
Equivalência Patrimonial 25.052 23.333 1.800 565
4746
O Bancoob tem suas demonstrações financeiras auditadas pelos mesmos auditores independentes, que emitiram relatório, sem ressalva, datado de 20 de fevereiro de 2018. A Administração da Instituição utilizou balancete preliminar para o cálculo e contabilização da equivalência patrimonial do Bancoob, antes do encerramento da auditoria daquela investida, entretanto, não apresenta divergência em relação aos números das demonstrações financeiras publicadas.
Os investimentos nas empresas coligadas e controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e os demais investimentos na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação e Confederação Nacional de Auditoria de Cooperativa - CNAC, são avaliados pelo método de custo.
11 - IMOBILIZADO DE USO
O quadro abaixo apresenta um sumário das movimentações financeiras do imobilizado de uso.
(i) Os saldos registrados em imobilização em curso foram reclassificados para as devidas rubricas contábeis de acordo com as premissas do COSIF 1.11.6, em virtude da finalização da construção da sede própria da “Instituição”, durante o primeiro semestre de 2017.
(ii) O valor de R$ 5.350 baixado da rubrica imóveis de uso e móveis e equipamentos refere-se ao aumento de capital na empresa investida Sicoob Minaseg, ( vide nota 10).
(iii) O valor baixado da rubrica imobilizações em curso, foi transferido para as respectivas rubricas contábeis de imóveis de uso, o valor de R$ 32.773 e para a rubrica móveis e equipamentos o valor de R$ 6.309, tendo em vista a finalização da construção da nova sede.
2017
MOVIMENTAÇÃO IMOBILIZAÇÕES EM CURSO (i)
IMÓVEIS DE USO MÓVEIS E EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA TOTAL
Saldos em 31 de dezembro de 2016 36.337 245 199 1.970 38.751
Aquisição 2.852 482 2.277 2.204 7.815
(Alienação) (107) - (150) (40) (297)
Baixa para Investimento(ii) - (4.665) (685) - (5.350)
Baixa Transferência (iii) (39.082) 32.773 6.309 - -
(Depreciação) - (1.058) (796) (841) (2.695)
Saldo em 31 de dezembro de 2017 - 27.777 7.154 3.293 38.224
2016
MOVIMENTAÇÃO IMOBILIZAÇÕES EM CURSO (I)
IMÓVEIS DE USO MÓVEIS E EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA TOTAL
Saldos em 31 de dezembro de 2015 27.171 261 251 966 28.649
Aquisição 9.166 - 23 1.466 10.655
(Alienação) - - (5) (40) (45)
(Depreciação) - (16) (70) (422) (508)
Saldo em 31 de dezembro de 2016 36.337 245 199 1.970 38.751
12 - INTANGÍVEL
O quadro abaixo apresenta um sumário da movimentação do intangível:
O valor registrado na rubrica Intangível refere-se 546 licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em 1º de junho de 2009 e alterações posteriores, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Instituição cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, o direito de uso do SISBR até 31 de maio de 2019.
2017
MOVIMENTAÇÃOSISTEMA DE
PROCESSAMENTODE DADOS
MARCAS E PATENTES TOTAL
Saldo em 31 de dezembro de 2016 8.473 7 8.480
Aquisição 235 - 235
(Amortização) (3.031) - (3.031)
Saldo em 31 de dezembro de 2017 5.677 7 5.684
2016
MOVIMENTAÇÃOSISTEMA DE
PROCESSAMENTODE DADOS
MARCAS E PATENTES TOTAL
Saldo em 31 de dezembro de 2015 10.319 7 10.326
Aquisição 1.359 - 1.359
(Amortização) (3.205) - (3.205)
Saldo em 31 de dezembro de 2016 8.473 7 8.480
4948
Os recursos da centralização financeira no exercício de 2017, geraram despesas no montante de R$ 483.454 (em 2016 R$ 530.409), correspondendo uma taxa média anual de 101% do CDI. Esses valores estão discriminados em linha específica de despesa de captação na demonstração das sobras e perdas.
14 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
Representam recursos captados junto à instituições oficiais e outras instituições, os quais são repassadas às suas filiadas (cooperativas singulares).
(i) As garantias dos contratos são aplicações em fundos de investimentos.
(ii) As garantias dos contratos são títulos públicos federais.
As obrigações por empréstimos e repasses, no exercício de 2017, geraram despesas no montante de R$ 18.523 (em 2016 R$ 21.736). Esses valores estão discriminados em linha específica na demonstração das sobras e perdas, como despesa de empréstimos e repasses.
2017 2016
INSTITUIÇÃO FINALIDADE ENCARGOS FINANCEIROS
VENCIMENTOFINAL CIRCULANTE NÃO
CIRCULANTE TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL
Banco do Brasil (i) Custeio 6,75% a.a 29/11/2018 6.434 - 6.434 20.419 - 20.419
Banco BDMG Repasse 5,5% a.a 10/11/2017 - - - 3.863 - 3.863
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (MAPA) Funcafé (ii)
- a 8,75% a.a 02/12/2019 245.520 11.576 257.096 196.647 66.082 262.729
251.954 11.576 263.530 220.929 66.082 287.011
13 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS - CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA
Concentração dos depósitos em 2017 no total de R$ 5.193.446 (em 2016 - R$ 4.780.085):
2017 2016
DESCRIÇÃO VALOR % DO TOTAL VALOR % DO TOTAL
Maior depositante 468.823 9% 418.050 9%
10 maiores depositantes 1.750.901 34% 1.606.139 34%
20 maiores depositantes 2.649.615 51% 2.485.058 52%
40 maiores depositantes 3.967.234 76% 3.714.352 78%
(i) Refere-se à destinação ao FATES dos resultados decorrentes de atos não cooperativos e no mínimo 5% das sobras líquidas do exercício, conforme previsão estatutária. Os valores a pagar são registrados em conta específica no passivo, de acordo com o Cosif. Vide nota 17 ( e ).
(ii) Refere-se à valores a devolver relativos a cotas de capital de cooperativa desfiliada desta instituição.
(iii) Refere-se à remuneração dos saldos da centralização financeira contabilizada em provisão em atendimento ao princípio contábil de competência, sendo que este valor foi creditado às cooperativas singulares em 05 de janeiro de 2018. Não obstante o saldo da centralização financeira ter aumentado em 9% (vide nota 13), a despesa com a remuneração dessa rubrica reduziu em 47% em função da queda da Selic de 14,18% (média de dezembro/2016) para 10,17% (média de dezembro/2017).
(iv) Refere-se, basicamente, a uma reserva contábil do Fundo de Ressarcimento de Valores (FRV), pertencente às cooperativas filiadas, para cobertura de danos decorrentes de perdas sofridas com a ocorrência de roubos, furtos qualificados, explosão de ATMs, assaltos etc.
15 - OUTRAS OBRIGAÇÕES
DESCRIÇÃO 2017 2016
Sociais e estatutárias:
Provisão para participações nos resultados 1.194 1.170
Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (i) 3.239 3.514
Gratificações e participações a pagar 108 -
Cotas de capital a pagar (ii) 780 1.170
5.321 5.854
Fiscais e previdenciárias: Impostos e contribuições a recolher 1.242 1.295
Diversas:
Obrigações por aquisição de bens e direitos 50 377
Provisão para pagamentos a efetuar 1.110 887
Provisão de férias, 13º salário e encargos 2.958 2.860
Provisão para pagamento administração financeira (iii) 28.897 54.698
Credores diversos no País (iv) 11.147 10.889
44.162 69.711
5150
(i) Existe, em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, provisão no montante de R$ 15.251 e R$ 16.320, respectivamente, para fazer face a perdas que possam advir em função de interpretações polêmicas a respeito da tributação pela Receita Federal – PIS e COFINS. A provisão é considerada suficiente pela Administração e assessores jurídicos da Instituição para suportar eventual perda futura. Existem depósitos judiciais que suportam as discussões, cujos valores montam em R$ 15.215 e R$ 16.231 em 31 de dezembro de 2017 e 2016, respectivamente, registrados na rubrica Devedores por depósitos em garantia, outros créditos do ativo não circulante.
(ii) Refere-se à ação indenizatória de perdas e danos de associados contra cooperativa excluída dessa Instituição.
(iii) Refere-se a provisão constituída nos termos do inciso III do art. 2º da Resolução 3.721/2009, que dispõe sobre a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante. (vide nota 23).
Movimentação das contingências
2017
DESCRIÇÃO PIS COFINS INSS TRABALHISTAS CAUSAS CÍVEIS GARANTIAS TOTAL
Saldo em 31 dezembro de 2016 4.739 11.581 290 513 576 3.997 21.696
Constituições 250 521 - 89 1.116 350 2.326Reversão - - - (320) (301) - (621)Atualizações 262 620 13 51 226 - 1.172Saldo em 31 dezembro de 2017 5.251 12.722 303 333 1.617 4.347 24.573
2016
DESCRIÇÃO PIS COFINS INSS TRABALHISTAS CAUSAS CÍVEIS GARANTIAS TOTAL
Saldo em 31 dezembro de 2015 4.126 9.992 272 618 1.153 3.437 19.598
Constituições 283 820 - - 197 560 1.860
Reversão - - - (204) (816) - (1.020)
Atualizações 330 769 18 99 42 - 1.258Saldo em 31 dezembro de 2016 4.739 11.581 290 513 576 3.997 21.696
16 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OUTRAS OBRIGAÇÕES
2017 2016
DESCRIÇÃO PROVISÃO PARACONTINGÊNCIAS
DEPÓSITOSJUDICIAIS
PROVISÃO PARACONTINGÊNCIA
DEPÓSITOSJUDICIAIS
PIS (i) 5.251 5.227 4.739 4.710COFINS (i) 12.722 12.691 11.581 11.521INSS 303 - 290 290Trabalhistas 333 119 513 168Causas cíveis (ii) 1.617 309 576 5Garantias prestadas (iii) 4.347 - 3.997 -
24.573 18.346 21.696 16.694
Circulante 6.227 - 5.002 -Não circulante 18.346 18.346 16.694 16.694
(a) De acordo com as legislações vigentes, as contingências da Instituição estão sujeitas às revisões pelas autoridades fiscais em períodos prescricionais específicos para os diversos impostos e contribuições existentes.
(b) Existem ainda, outras ações de indenização propostas por ex-associados de cooperativas filiadas, em desfavor da Instituição, no montante de R$ 1.987 (2016 – R$ 13.498), atualizados pela variação do INPC. Essas ações não foram provisionadas em decorrência de nossos assessores jurídico considerarem o risco de perda como possível.
(c) O reconhecimento, a mensuração e a divulgação de contingências passivas são efetuados de acordo com critérios que consideram, entre outras análises, a estimativa de perda, conforme Nota 3 (o).
17 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(a) Capital social
É representado pelas integralizações de 81 cooperativas filiadas em 31 de dezembro de 2017, no montante de R$ 386.666 (2016 - R$ 344.567). De acordo com o estatuto social, cada cooperativa tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.
Durante o exercício de 2017, houve aumento de capital no montante de R$42.099, sendo R$22.589 em espécie e R$ 19.510 por incorporação de sobras do exercício anterior. Esses valores estão discriminados na demonstração das mutações do patrimônio líquido.
(b) Reserva legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, conforme inciso I do artigo 19 do Estatuto Social, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da Instituição. Em 31 de dezembro de 2017 o saldo desta reserva monta a R$ 31.011 (2016 – R$ 26.591).
(c) Sobras acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o estatuto social, as normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO), vide Nota 17 (d).
(d) Deliberação da AGO de 2017
As sobras apuradas no exercício de 2016, após as destinações obrigatórias, no montante de R$ 37.878, sendo R$ 18.368, referente às receitas monetizáveis, foram creditadas em conta corrente das cooperativas e R$ 19.510, referente ao resultado das operações não monetizáveis, foram incorporadas às cotas-partes das singulares, conforme AGO de 31/03/2017.
(e) Destinações estatutárias e legais
De acordo com o estatuto social do Sicoob Central Crediminas e com a lei 5.764/71, quando do encerramento do exercício social, 31 de dezembro de cada ano, as sobras líquidas apuradas terão a seguinte destinação:
5352
• São 10% para a reserva legal (Fundo de Reserva), cuja finalidade é reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;
• E 5% para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social- FATES, destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados do Sicoob Central Crediminas; e
• Os resultados positivos das operações com não associados, após tributação, serão destinados ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social- FATES.
DESCRIÇÃO 2017 2016
Sobras Líquidas do exercício 44.445 44.700
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - operações com não associados (255) (137)
Base de cálculo para as destinações 44.190 44.563
Reserva legal (10%) 4.420 4.456
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (5%) (2.209) (2.229)
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - operações com não associados (vide nota 22) (255) (137)
Sobras à disposição da AGO 37.561 37.878
18 - DESPESAS DE PESSOAL
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Despesas de honorários 1.251 2.384 2.118
Despesas de pessoal – benefícios 1.507 3.021 2.816
Despesas de pessoal – encargos sociais 3.002 6.076 5.666
Despesas de pessoal – proventos 8.242 16.803 15.314
Despesas de pessoal – treinamento 43 57 96
Despesas de remuneração de estagiários 1 2 21
14.046 28.343 26.031
19 - OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
20 - OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Recuperação de encargos e despesas 716 1.418 617
Rateio/alocação dos custos da Central (i) 21.865 43.809 39.515
Outras rendas operacionais (ii) 1.014 9.670 8.034
23.595 54.897 48.166
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Despesas de água energia e gás 160 335 268
Despesas de aluguéis 43 295 673
Despesas de comunicação 251 485 472
Despesas de manutenção e conservação de bens 577 913 548
Despesas de material 109 251 161
Despesas de processamento de dados 706 1.417 1.285
Despesas de promoções e relações públicas 992 1.621 2.056
Despesas de propaganda e publicidade 125 232 129
Despesas de publicações 30 63 64
Despesas de seguros 36 53 50
Despesas de serviços do sistema financeiro 152 312 256
Despesas de serviços de terceiros 491 930 532
Despesas de serviços de vigilância e segurança 36 73 130
Despesas de serviços técnicos especializados 880 1.421 1.195
Despesas de transporte 41 143 114
Despesas tributárias 74 163 71
Despesas de viagens no país 252 528 854
Despesas de depreciação e amortização 2.903 5.726 3.713
Outras despesas administrativas 715 1.722 1.078
8.573 16.683 13.649
(i) O rateio refere-se ao custo administrativo da Instituição, ressarcido pelas cooperativas filiadas por meio de critérios previamente definidos e aproados em Assembleia e alocação refere-se aos custos dos serviços das cooperativas filiadas conforme demandas das mesmas.
(ii) Refere-se, basicamente, a distribuição de sobras do Sicoob Confederação, relativo ao exercício de 2015 e 2016, creditado no primeiro semestre de 2016 e 2017, respectivamente.
5554
21 - OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
22 - TRIBUTAÇÃO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS
23 - COOBRIGAÇÕES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS
24 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
(a) Remuneração do pessoal chave da Administração
O pessoal chave da Administração inclui os membros da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, conforme Resolução 3.750 do CMN.
A remuneração paga pelos serviços desses profissionais refere-se exclusivamente aos honorários da Diretoria, Conselheiros da Administração e dos Conselheiros Fiscais e aos correspondentes encargos sociais no exercício de 2017 que somaram R$ 2.925 (R$ 2.612 em 2016) conforme deliberado em Assembleia Geral Ordinária e foram registrados em despesas de pessoal na demonstração das sobras e perdas.
(b) Principais saldos e transações
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Provisão para coobrigações (i) 13 895 994
Contribuição ao Fundo Garantidor de Depósito (FGD) (ii) 36 94 176
Atualização do passivo com o fundo de ressarcimento 403 948 1.146
Provisão para passivos contingentes 1.327 2.892 3.118
Contribuição ao Sicoob Confederação - - 3.889
Outras despesas operacionais 166 336 723
1.945 5.165 10.046
2017 2016
DESCRIÇÃO 2º semestre Exercício Exercício
Receita de prestação de serviços (i) 217 307 149
Despesas específicas de atos não cooperativos (21) (30) (14)
Despesas apropriadas na proporção das receitas de Atos não cooperativos (20) (26) (11)
Resultado Operacional 176 251 124
Receita/Despesa não operacional líquida 1 61 43
Lucro tributável 177 313 167
Imposto de renda e Contribuição Social (41) (58) (30)
Resultado de atos não cooperativos – lucro líquido do semestre/ exercício - FATES 136 255 137
(i) Refere-se à provisão constituída nos termos do inciso III do parágrafo único do art. 2º e do inciso VI do art. 4º da Resolução 3.721/09 do BACEN, que dispõe sobre a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações,compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante e a adequação dos níveis de Patrimônio de Referência (PR), de que trata a Resolução nº 4.192, de 01 de março de 2013, e de provisionamento compatível com o risco de crédito assumido pela Instituição.
(ii) Refere-se a contribuição mensal do Sicoob Central Crediminas ao FGD para garantia em suas operações de crédito realizadas entre as Cooperativas singulares e demais instituições financeiras.
(i) A receita de prestação de serviços classificada como ato não cooperativo é oriunda, basicamente, de comissões recebidas do Bancoob, que conforme legislação, essa receita integra a base de cálculo dos tributos e o resultado é transferido para o FATES, vide nota 17 (e).
Conforme artigo 87 da lei 5.764/71, os resultados das cooperativas com não associados, serão tributados e levados a conta do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES.
A instituição presta garantia a suas filiadas em transações que montam em R$ 321.954 em 31 de dezembro de 2017 (R$ 279.052 em 31 de dezembro 2016), registradas em contas de compensação, (vide nota 16).
A Instituição não possui nenhum saldo ativo ou passivo na data base 31 de dezembro de 2017 com a empresa controlada Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. nem tampouco com a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação e Confederação Nacional de Auditoria de Cooperativa (CNAC).
Resultado de atos não cooperativos
Resultado de atos não cooperativos
BANCOOB BANCOOB DTVM
TRANSAÇÃO 2017 2016 2017 2016
Ativos
Depósitos bancários 102 15 - -
Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.354.007 2.931.827 - -
Títulos e valores mobiliários 1.324.729 1.237.956 - -
Passivos
Outras obrigações -
Receitas
Aplicações interfinanceiras de liquidez 291.186 319.218 - -
Títulos e valores mobiliários 122.683 151.492 - -
Despesas
Custoria de títulos e valores mobiliários 209 311 - -
Administração da carteira de título e valores mobiliários - 511 475
5756
(c) Cooperativas Singulares
ATIVO/ (PASSIVO) RECEITAS/ (DESPESAS)
TRANSAÇÃO 2017 2016 2017 2016
Operações de Crédito 1.955 6.055 516 2.047
Repasses Interfinanceiros 133.339 120.151 12.060 12.764
Valores a receber/pagar
Rateio/Alocações Filiadas 3.517 4.601 43.809 39.515
Centralização Financeira 5.193.446 4.780.085 (483.454) (530.409)
Garantias Prestadas 321.954 279.052 - -
Patrimônio Líquido
Capital Social 386.666 344.567 - -
(d) Minaseg e Sicoob Confederação
A Instituição remunera os serviços prestados pelo Sicoob Minaseg, em função do assessoramento técnico operacional relativo ao Fundo de Ressarcimento de Valores (FRV) e pelo Sicoob Confederação em função da utilização do sistema SISBR, links e estrutura organizacional e de riscos, conforme abaixo:
O índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência – PR e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido – PRMR em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco – RWA.
O patrimônio líquido da Central apresenta-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, com índices da Basiléia III de 17,36% em 31 de dezembro de 2017 e 17,44% em 31 de dezembro de 2016.
O plano de previdência instituído pelo Sicoob Central Crediminas possui a característica de contribuição definida e as contribuições mensais são reconhecidas como despesa no resultado do período. O Sicoob Central Crediminas possui um contrato com a Fundação Sicoob Previdência Privada - Sicoob Previ no qual esta é executora e administradora do plano de benefícios Sicoob Multi Instituído. A Central efetua contribuições para o plano de benefícios em favor de seus empregados, diretores.
Em 31 de dezembro de 2017, a Sicoob Previ contava com 111 participantes ativos vinculadas à empregadora Sicoob Central Crediminas (2016 – 75 participantes), cuja contribuição da empregadora totalizou R$ 214 (2016 - R$101).
DESCRIÇÃO 2017 2016
Sicoob Minaseg - FRV 245 234
Sicoob Confederação 943 38126 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
25 - ÍNDICE DA BASILEIA
DESCRIÇÃO 2017 2016
Patrimônio de Referência Nível I 269.964 253.105
Capital Principal - CP 269964 253.105
Patrimônio Líquido 455238 409.036
Patrimônio de Referência Nível II - -
Patrimônio de Referência (a) 269.964 253.105
• Risco de Crédito 1.450.869 1.357.774
• Risco de Mercado 1.374 8.517
• Risco Operacional 102.951 84.797
Ativo Ponderado pelo Risco - RWA (b) 1.555.194 1.451.087
PR mínimo para RWA 143.855 134.226
Margem do capital principal 199.979 187.806
Margem do PR nível I 176.651 166.040
Margem de PR 126.109 118.879
Índice Basileia III (a/b) 17,36% 17,44%
Capital Nível I 17,36% 17,44%
Capital Principal 17,36% 17,44%
• Risco Banking (RBAN) 1.182 1.737
Margem (PR + Rban) 124.927 117.142
Razão de Alavancagem (RA) 4,41% 4,45%
Plano de contribuição definida não cooperativos
5958
I - Riscos de Mercado e de Liquidez
1. O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Central Crediminas objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.
2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, o Sicoob Central Crediminas aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que podeser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
3. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting).
4. No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.
5. Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o Sicoob Central Crediminas possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.
II - Risco Operacional
1. As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.
2. O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.
3. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
4. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
5. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).
6. Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.
27 - ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS III - Risco de Crédito
1. O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Central Crediminas objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Central Crediminas aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
3. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
4. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Central Crediminas possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
IV - Gerenciamento de Capital
1. A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Central Crediminas objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.
2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Sicoob Central Crediminas aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no site www.sicoob.com.br.
3. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;
b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
c) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
V - Risco de imagem
Decorre de boatos ou publicação negativa, verdadeira ou falsa, em relação à prática ou condução dos negócios da Cooperativa, o que provoca a evasão de associados e a consequente perda de negócios.
Com vistas à mitigação do risco de imagem sistêmico, a Instituição por deliberação do Conselho de Administração desta central, adotou em Janeiro de 2011 a política de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação.
6160
Essa política de comunicação e marketing tem por finalidade, priorizar os seguintes temas:
• Aumentar a visibilidade da Central como instituição cooperativista;
• Profissionalizar o relacionamento com os públicos de interesse;
• Melhorar o posicionamento de mercado; e
• Consolidar a marca Sicoob para que seja valorizada e reconhecida como a principal instituição financeira de seus associados.
Alberto Ferreira Presidente (in memorian)
Geraldo Ribeiro Souza Filho - Sicoob Agrocredi Presidente
Ivan Lemos Brandão - Sicoob CredivassVice-Presidente
Elson Rocha Justino Diretor Superintendente
Fabiana Cristina da Silva Gerente de Serviços Centralizados
Jésus Ferreira de Carvalho Diretor Superintendente
Humberto Bispo da Silva Contador Geral CRC-MG 43.576
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Júlio César Aguiar Diniz - Sicoob Credivag
Luciano Olímpio Guimarães – Sicoob Crediuna
Ricardo Ferreira da Silva – Sicoob Credisudeste
Vicente de Paulo Lopes Cançado – Sicoob Credibom
Vitor Hugo Gomes – Sicoob Crediara
Diretoria Executiva
Gerência de Serviços Centralizados
6362
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos conselheiros, diretores e cooperados da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. Sicoob Central Crediminas
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas (Instituição) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas.
Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e dos seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras. Somos independentes em relação à Instituição de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outros assuntos
Demonstração do valor adicionado
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017, preparadas sob a responsabilidade da administração da Instituição, cuja apresentação está sendo efetuada de forma voluntária. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor
A Administração da Instituição é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras
A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade da Instituição continuar operando divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a Administração pretenda liquidar a Instituição ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Instituição são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
Nossos objetivos são os de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectarão as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição.
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O• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Instituição. Se concluirmos que existe uma incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Instituição a não mais se manter em continuidade operacional.
Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Belo Horizonte, 27 de fevereiro de 2018.
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F” MG
Dario Colares Araújo MoreiraConselheiro Fiscal Coordenador
Paulo César DurçoConselheiro Fiscal Efetivo
Ricardo Machado Da SilveiraConselheiro Fiscal EfetivoCarlos Augusto da Silva
contador
Contador CRC 1SP197007/O-2 “S” MG
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2017 e 2016, o relatório da administração e o relatório dos auditores independentes – PricewaterhouseCoopers, declara que os atos e fatos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas.
Belo Horizonte, MG, 27 de fevereiro de 2018.
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AAGRADECIMENTOS
Agradecemos ao apoio de cada filiada, cada parceiro e cada entidade e empresa que caminham ao nosso lado, como o Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda.; Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - Ocemg/Sescoop; Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob; Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação; Governo de Minas Gerais, principalmente pela parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG, Codemig, por viabilizar a aplicação das políticas públicas no Estado.
Nosso muito obrigado a cada membro dos Conselhos de Administração e Fiscal e empregados desta Central, aos coordenadores das Unidades Administrativas Regionais - UARs, dirigentes, técnicos e associados das singulares, além dos parceiros políticos, institucionais e comerciais que contribuem diariamente para o desenvolvimento do Sistema. O crescimento de nossas cooperativas demonstra o quanto nosso Sistema tem amadurecido e buscado continuamente maior profissionalização e maestria para desempenhar ainda melhor a filosofia cooperativista.
Belo Horizonte, dezembro de 2017.
A Administração.
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DADOS INSTITUCIONAIS ADMINISTRAÇÃO
RAZÃO SOCIAL:
Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.
CNPJ:
25.683.434/0001- 64
DATA DA CONSTITUIÇÃO:
21 de junho de 1988
DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES:
Agosto de 1989
REGISTRO NA JUCEMG:
3140000377-1- 64 - 06/3/1989
REGISTRO NA OCEMG:
964-30/6/1995
ENDEREÇO:
Avenida Del Rey, 111 –Torre B- Alto Caparaó.Belo Horizonte/MG - Cep.: 30.775-240
CONTATOS:
(31) 3270-7600www.sicoobcrediminas.com.brcomunicacao@sicoobcrediminas.com.br
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Alberto Ferreira (SICOOB CREDIRIODOCE) – Presidente (in memorian)
Geraldo Ribeiro Souza Filho (SICOOB AGROCREDI) - Presidente
Ivan Lemos Brandão (SICOOB CREDIVASS) – Vice-Presidente
Júlio César Aguiar Diniz – (SICOOB CREDIVAG)
Luciano Olímpio Guimarães – (SICOOB CREDIUNA)
Ricardo Ferreira da Silva – (SICOOB CREDISUDESTE)
Vicente de Paulo Lopes Cançado – (SICOOB CREDIBOM)
Vitor Hugo Gomes – (SICOOB CREDIARA)
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Dario Colares Araújo Moreira (SICOOB CREDINOR) - coordenador
Paulo César Durço (SICOOB CREDISAVI)
Ricardo Machado da Silveira (SICOOB CREDIMATA)
Suplentes:
José Eustáquio de Vasconcellos (SICOOB CREDICOPE)
Alceu Vieira de Souza Neto (SICOOB UBERABA)
DIRETORIA EXECUTIVA
Elson Rocha Justino – Diretor Superintendente
Jésus Ferreira de Carvalho - Diretor Superintendente
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ORELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
O Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – SICOOB FGD é uma associação civil sem fins lucrativos com a missão de garantir a continuidade das operações das Cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. Tem por objetivo efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de créditos nos termos e limites do Estatuto Social e do Regulamento próprio.
Ao longo dos anos, o Sicoob FGD constitui-se em uma reserva financeira proveniente de contribuições das cooperativas singulares pertencentes ao grupo. Com a alteração estatutária ocorrida em 2015, o Sicoob Central Crediminas passou contribuir para o Sicoob FGD, agregando assim para o Sicoob Sistema Crediminas, as cooperativas e seus associados maior segurança para desenvolvimento e continuidade de bons negócios.
Visando sempre à melhoria do Sistema em 2016 ocorreu uma nova alteração estatutária em que o Sicoob FGD poderá ceder ao Banco Cooperativo do Brasil S/A (Bancoob), fiduciariamente, direitos creditórios decorrentes de aplicações financeiras mantidas pelo Sicoob FGD no Bancoob, em garantia de operações de crédito realizadas pelas cooperativas participantes junto àquele Banco, bem como de operações decorrentes da emissão e administração de cartões de crédito pelo Bancoob em favor dos associados às cooperativas participantes.
Assim, em 2017, o Sicoob FGD contribuiu para a preservação da imagem e solidez do Sicoob Sistema Crediminas e, por consequência, dos negócios dos associados, além de exercer a importante contribuição para a credibilidade nas operações de crédito realizadas entre as cooperativas filiadas e as instituições parceiras.
Destaca-se que o fundo também atua como importante instrumento complementar ao FGCoop - Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, que tem por objetivo prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou liquidação extrajudicial de instituição associada, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. Ademais, o Sicoob FGD, instrumento exclusivo do Sicoob Sistema Crediminas, proporciona às cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas maior garantia segurança e credibilidade para com o Sistema e seus associados.
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EVOLUÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
Em 2017, o Sicoob FGD apresentou um crescimento significativo comparado ao ano anterior.
O ativo total atingiu o valor de R$ 71.342 mil, o que representou uma evolução de 11,33%, comparado ao exercício anterior.
A principal fonte de recursos, o Patrimônio Social apresentou uma evolução de 8,58% atingindo o valor de R$ 55.201 mil, provenientes das recuperações dos ativos cedidos pelas Cooperativas filiadas, contribuições mensais e receitas financeiras.
Em 2017 o Superávit totalizou R$ 3.239 mil, em razão da recuperação de ativos, contribuições mensais das cooperativas do Sicoob Central Crediminas e das receitas financeiras, uma redução de 48,44% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A recuperação de ativos de crédito cedidos ao Sicoob FGD no exercício de 2017 foi de R$ 1.120 mil. Importante ainda destacar que a recuperação total desde a constituição do Fundo corresponde ao valor de R$ 34.639 mil.
ATIVO TOTAL Saldos Finais
SUPERÁVIT/DÉFICIT Saldos Finais
RECUPERAÇÃO DE ATIVOS Saldos Finais
Patrimônio Social Saldos Finais
0,00
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
70.000.000,00
80.000.000,00
201520142013 20172016
(500.000,00)
0,00
50.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
201520142013 20172016
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
201520142013 20172016
0,00
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
201520142013 20172016
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As aplicações de recursos próprios resultaram em Receita Financeira no montante de R$ 5.167 mil, com uma redução de 16,75%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução principal foi em função da baixa da taxa Selic.
RECEITA FINANCEIRA Saldos Finais
CONTRIBUIÇÕES MENSAIS X ATIVOS RECUPERADOS
COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS
As aplicações financeiras tiveram um papel importante no resultado do Sicoob FGD, comparado às receitas provenientes das contribuições mensais. Destaca-se ainda que as contribuições mensais não possuem impacto relevante nas receitas do Sicoob FGD em virtude da suspensão parcial.
As principais despesas estão descriminadas abaixo, dentre as quais destaca-se que a de maior relevância, Despesas com Serviços de Terceiros, está em redução desde 2014. Elevação da Despesa de Pessoal e Encargos no ano de 2017, referente à contratação de funcionário tempórario para organização dos arquivos físicos e digitalizados do Fundo.
Gestão de ativos
As coberturas efetivadas pelo fundo ensejam a cessão de ativos pelas cooperativas beneficiadas, sendo que a recuperação desses ativos constitui importante fonte de aumento do patrimônio social. A sua gestão é realizada por técnicos especializados, mediante à orientação e supervisão da Diretoria Técnica do Sicoob FGD.
A carteira de ativos em 2017 atingiu o valor de R$ 22.133 mil. Neste exercício, o trabalho de gestão desses ativos, fruto das incessantes ações de cobranças administrativas e judiciais, proporcionou a recuperação de crédito por meio de ativos cedidos ao Sicoob FGD no valor de R$1.120 mil, mais R$ 94.700,00 decorrente da venda de imóveis e R$ 354.784,00 de ativos cedidos recuperados pelo fundo e devolvidos para as singulares, conforme contrato específico, sendo a recuperação total do fundo no exercício de 2017, a importância de R$ 1.570.484,00.Contribuições Mensais Ativos Recuperados
Pessoal e Encargos Outras Despesas ADMServiços de Terceiros Cobrança de Ativo Cedido
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
201520142013 20172016
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
201520142013 20172016
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
700.000,00
2013 20152014 2016 2017
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Importa ressaltar que em 2018, o Sicoob FGD continuará sendo um importante instrumento do Sistema na busca da sua expansão e desenvolvimento, que certamente estará representado, sobretudo, com cooperativas altamente eficientes e eficazes na condução dos seus negócios, com foco no atendimento pleno das necessidades dos seus associados.
Demonstrativos das disponibilidades
A seguir, estão demonstradas as principais movimentações financeiras e de ativos do Sicoob FGD no exercício de 2017. Em destaque, o ingresso de contribuições regulamentares, a recuperação de ativos e como principais saídas, cessão de ativos para saneamento das cooperativas.
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1) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DO FGD RELATÓRIO GERENCIAL
(=) Saldo das Disponibilidades Financeiras em 31/12/2016 R$ 51.951.472,31
* Saldo em Conta Corrente R$ 34.962,89
* Saldo em Aplicações Financeiras R$ 51.916.509,42
(+) Contribuições das Cooperativas no ano de 2017 R$ 911.043,84
* Contribuições mensais R$ 911.043,84
(+) Rendimentos de Aplicações Financeiras R$ 5.166.960,71
(+) Recuperações de Créditos Cedidos ao Fundo R$ 1.120.749,72
* Créditos Cedidos pelo Credibel R$ 121.961,15
* Créditos Cedidos pelo Credicor R$ 11.800,00
* Créditos Cedidos pelo Credioliva R$ 69.385,68
* Créditos Cedidos pelo Credipiso R$ 9.776,21
* Créditos Cedidos pelo Cafecredi R$ 118.524,85
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Credicentro R$ 9.300,00
* Créditos Cedidos pelo Credilicinea R$ 3.869,00
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Credivap R$ 17.330,00
* Créditos Cedidos pelo Crediceres R$ 88.202,18
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Leste (Sicoob Credicope) R$ 33.658,00
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Copercredi (Sicoob União) R$ 382.432,20
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Nossacredial (Sicoob Credivale) R$ 92.566,29
* Créditos Cedidos pelo Credigrande R$ 159.590,16
* Créditos Cedidos pelo Credivass R$ 2.354,00
(+) Outros Créditos R$ 108.266,24
(+) Valor a ser devolvido para - Credigrande R$ 118.584,08
(+) Venda parcial imóvel cedido FGD incorp. Rivercredi p/ Credivass R$ 94.700,00
(=) Subtotal R$ 59.471.776,90
(-) Outros Débitos - Recolh. de IR, COFINS, PIS, CSLL R$ 103.009,01
(-) Outros Débitos - Recolh. de IR, COFINS, PIS, CSLL s/ Serv. Terceiros R$ 76.329,55
(-) Outros Débitos - Diversos R$ 718.240,98
(-) Outros Débitos - Recolhimento de IRRF Judicial R$ 1.374.680,57
(-) Despesas Prestação de Serviços Terceirizados R$ 64.141,11
(=) SALDO DAS DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS EM 31/12/2017 R$ 57.135.375,68
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÃO DE RECURSOS
Movimentações de 2017
2) CRÉDITOS CEDIDOS AO FGD RELATÓRIO GERENCIAL
(=) Saldo Nominal dos Créditos em 31/12/2016 R$ 24.709.719,09
(+) Apropriação de Encargos Financeiros - Ajuste carteira de ativos R$ 428.770,13
(-) Baixa Ativo Cedido Devido Liquidação do Aporte R$ 1.884.959,92
(=) Subtotal R$ 23.253.529,30
(-) Recuperações de Créditos R$ 1.120.749,72
* Créditos Cedidos pelo Credibel R$ 121.961,15
* Créditos Cedidos pelo Credicor R$ 11.800,00
* Créditos Cedidos pelo Credioliva R$ 69.385,68
* Créditos Cedidos pelo Credipiso R$ 9.776,21
* Créditos Cedidos pelo Cafecredi R$ 118.524,85
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Credicentro R$ 9.300,00
* Créditos Cedidos pelo Credilicinea R$ 3.869,00
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Credivap R$ 17.330,00
* Créditos Cedidos pelo Crediceres R$ 88.202,18
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Leste (Sicoob Credicope) R$ 33.658,00
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Copercredi (Sicoob União) R$ 382.432,20
* Créditos Cedidos pelo Sicoob Nossacredial (Sicoob Credivale) R$ 92.566,29
* Créditos Cedidos pelo Credigrande R$ 159.590,16
* Créditos Cedidos pelo Credivass R$ 2.354,00
(=) SALDO NOMINAL DOS CRÉDITOS EM 31/12/2017 R$ 22.132.779,58
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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASSICOOB FGD
4) HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS EM FAVOR DO FGD RELATÓRIO GERENCIAL
* Credibel R$ 4.299.133,81
* Credioliva R$ 1.503.603,43
(=) Total de Créditos Habilitados R$ 5.802.737,24
3) ATIVOS TOTAIS DO FGD RELATÓRIO GERENCIAL
(=) Saldo dos Ativos Totais do FGD em 31/12/2016 R$ 76.661.191,40
* Saldo de Disponibilidades Financeiras R$ 51.951.472,31
* Saldo Nominal de Créditos Cedidos - Em Cobrança Adm. R$ 24.709.719,09
(+) Entradas de Disponibilidades Financeiras, inclusive vendas ativos R$ 7.520.304,59
(+) Entradas de Créditos Cedidos/Encargos Apropriação Financeira R$ 428.770,13
(=) Subtotal R$ 84.610.266,12
(-) Saídas de Disponibilidades Financeiras R$ 2.336.401,22
(-) Redução de Créditos Cedidos R$ 1.120.749,72
(-) Redução Ativo Cedido Devido Liquidação do Aporte R$ 1.884.959,92
(=) Saldo dos Ativos Totais do FGD em 31/12/2017 R$ 79.268.155,26
* Saldo de Disponibilidades Financeiras R$ 57.135.375,68
* Saldo Nominal de Créditos Cedidos - Em Cobrança Adm. R$ 22.132.779,58
Belo Horizonte (MG), 31 de dezembro de 2017.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASSICOOB FGD
BALANÇO PATRIMONIALExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
ATIVO 2017 2016CIRCULANTE Nota 57.136 51.953 Disponibilidades 4.a 24 35 Aplicações Financeiras 5 57.111 51.917 Outros Créditos a Receber - 1 1
Não Circulante 14.206 12.128
Direitos Realizáveis a Longo Prazo 14.186 12.100 Devedores por Depósitos em Garantia 6 14.096 11.982 Bens Não de Uso Próprio 7 81 16 Devedores Diversos - 85 Despesas Antecipadas 9 17
Pemanente 8 13 28 Móveis e Equipamentos 30 2 Outras Imobilizações de Uso - 55 (Depreciações Acumuladas) (17) (29)
Intangível 9 7 - softwares 27 -
(20.00) - TOTAL DO ATIVO 71.342 64.081
PASSIVO 2017 2016CIRCULANTE Nota 91 74 Obrigações Fiscais, Tributárias e Sociais 1 1 Obrigações por Aquisições de Bens e Direitos 5 26 Outras Provisões 46 - Credores Diversos 10 11 Provisão Pagamentos a Efetuar Despesas Pessoal 29 36
Exigível a Longo Prazo 11 16.050 13.165
Contingências Fiscais 15.478 12.694 Contingências Trabalhistas 140 77 Outras Contingências 432 394
PATRIMÔNIO SOCIAL 14 55.201 50.842
Acumulado de Exercícios Anteriores 50.842 43.273 Recuperações do Exercício 1,120 1.281 Superávit / Déficit do Exercício 3.239 6.288 TOTAL DO PASSIVO 71.342 64.081
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DAS RECEITAS E DESPESAS
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL
Exercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
Exercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
DESCRIÇÃO CAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE LUCROS
SUPERÁVIT ACUMULADO TOTAL
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 - - - 43.273 43.273
Recuperação de Crédito - - - 1.281 1.281 Superávit do Exercício 6.288 6.288 SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 - - - 50.842 50.842
Recuperação de Crédito - - - 1.120 1.120
Superávit do Exercício 3.239 3.239
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 - - - 55.201 55.201
CONTAS 2017 2016RECEITAS OPERACIONAIS 6.907 8.020 Contribuições Mensais 897 1.131 Receitas Recuperadas 82 149 Receitas Financeiras 5.167 6.206 Reversão de Provisão 15 297 Outros Receitas Operacionais 746 237 DESPESAS OPERACIONAIS (3.677) (1.738)Despesas Administrativas (165) (199)Despesas com Pessoal e Encargos (315) (301)Despesas com Garantias - (120)Despesas com Amortizações (9) (9)Despesas com Provisões (2,939) (868)Despesas com Cobrança de Ativos Cedidos (92) - Outras Despesas Administrativas (157) (241)RESULTADO OPERACIONAL 3.230 6.282 RECEITAS/DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 9 6 Lucros Alienação Valores e Bens 10 6 Outras (1)RESULTADO NÃO OPERACIONAL 9 6SUPERÁVIT / DÉFICIT LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.239 6.288
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2017 2016
Superávit ajustado do Exercício Nota 6.133 7.529
Ajustes por:
Superávit/Déficit ajustado do Exercício 3,239 6.288
Provisão para passivos contingentes 2,885 1.233
Amortização 9 8
(Aumento) redução em ativos operacionais (2.040) (654)
Outros Créditos a Receber - 1
Bens Não de Uso 65 -
Devedores diversos - 126
Devedores por Depósito em Garantia (2,113) (768)
Despesas Antecipadas 8 (13)
Aumento (redução) em passivos operacionais 29 19
Obrigações por Aquisições de Bens e Direitos (21) 21
Credores Diversos (1) (3)
Provisão para Pagamentos a Efetuar Despesas Pessoal (7) 1
Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (2.069) (635)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recuperação de ativos - Aumento do Superávit 1.120 1.281
Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 1.120 1.281
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA 5.184 8.175
(+) Saldo Inicial de Caixa 51.953 43.778
(=) Saldo Final de Caixa 57.137 51.953
AUMENTO DO SALDO DO CAIXA 5.184 8.175
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
8988
NOTAS EXPLICATIVAS ÀSDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 - CONTEXTO OPERACIONAL
O Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – Sicoob FGD é uma associação civil, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado e prazo indeterminado de duração, regido pelo Estatuto Social e pelos dispositivos legais e regulamentares a ele aplicáveis. Tem por objeto efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantia de créditos nos termos e limites do Estatuto Social e do Regulamento próprio, nas condições descritas a seguir:
• Cooperativa participante que, a critério do Conselho de Administração do Sicoob FGD, necessite de saneamento e/ou fortalecimento patrimonial, sempre com vistas à preservação da imagem do Sicoob Sistema Crediminas;
• Incorporação de cooperativa participante, exclusivamente por motivo de insolvência, confirmada pelo Sicoob Central Crediminas, desde que ambas, incorporadora e incorporada, sejam participantes do Fundo;
• Descentralização de cooperativa participante, por motivo de insolvência, confirmada pelo Sicoob Central Crediminas;
• Decretação da intervenção ou liquidação extrajudicial de cooperativa participante, pelo Banco Central do Brasil;
• Decretação de liquidação ordinária de cooperativa participante por insolvência, decidida em Assembleia Geral, com a confirmação desta insolvência pelo Sicoob Central Crediminas;
• Cooperativa participante em estado de insolvência e que venha a ser excluída ou eliminada do quadro social do Sicoob Central Crediminas.
Nos casos de incorporação de cooperativa participante os valores sob garantia serão repassados diretamente à cooperativa participante incorporadora, tendo por limite o menor dos seguintes valores:
- somatório dos depósitos à vista e a prazo, mantidos na cooperativa participante incorporada, até o valor máximo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por inscrição de CPF ou CNPJ e LCA;
- valor das perdas decorrentes do processo de incorporação, devidamente apuradas pelo Sicoob Central Crediminas.
2 - PATRIMÔNIO SOCIAL
O Patrimônio do Fundo é composto pelos recursos provenientes de:
• Contribuições mensais obrigatórias por parte das cooperativas singulares participantes;
• Recuperação de direitos creditórios provenientes de sub-rogações e de cessão de ativos pelo pagamento dos valores objeto de coberturas;
• Receitas financeiras decorrentes das aplicações dos recursos próprios do Fundo;
• Recursos provenientes da realização de ativos recebidos em dação de pagamento;
• Contribuições extraordinárias, aprovadas pela Assembleia Geral;
• Contribuição mensal do Sicoob Central Crediminas estabelecida pelo Conselho de Administração do Sicoob FGD;
• Outras fontes de recursos.
São participantes do Sicoob FGD as cooperativas singulares filiadas ao Sicoob Central Crediminas, que compõem o quadro social do Sicoob FGD, bem como o Sicoob Central Crediminas que realizam as contribuições previstas em regulamento próprio. O Sicoob FGD presta garantias aos passivos de responsabilidades das cooperativas singulares e do Sicoob Central Crediminas, conforme estatuto social e regulamento próprios.
3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às pequenas e médias empresas, tendo sido aprovadas pela Administração em 24/01/2018.
Por deliberação do Conselho de Administração do Fundo foi contratada para exame das demonstrações contábeis, a partir do exercício de 2010, auditoria externa, não obstante a não obrigatoriedade, segundo a sua natureza jurídica por se tratar de uma associação civil sem fins lucrativos.
Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis do Fundo incluem, portanto, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
Alteração da Lei das Sociedades por Ações
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07, e em 12 de dezembro de 2008, foi editada a Medida Provisória nº 449, que foi convertida na Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009. Ambos normativos legais alteraram significativamente a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotada no Brasil, para os exercícios sociais encerrados após 31.12.2007. Segundo a nova legislação, a emissão de normativos contábeis pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para as companhias bra¬sileiras deverá ser feita em consonância aos padrões internacionais.
Em 10 de dezembro de 2009, o Pronunciamento Técnico PME foi homologado pela Resolução CFC nº 1.255/09, passando a compor as Normas Brasileiras de Contabilidade. A sua nomenclatura pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) passou a ser a NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, sendo que esta deve ser aplicada nos exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2010. Sendo assim, a partir desta data, a aplicação do CPC PME passa a ser a nova prática contábil adotada no Brasil, sendo, então, aplicável para todas as pequenas e médias empresas, na elaboração de suas Demonstrações Contábeis.
Em 2011 a Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 19.41 para NBC TG 1000. A NBC TG 1000 foi alterada e consolidada em 21.10.2016 como NBC TG 1000 (R1).
É importante destacar que o termo empresas de pequeno e médio porte adotado no CPC para PMEs não contêm limites quantitativos, como valor de faturamento ou valor do ativo, nem requer um processo especial de aprovação por parte de seus proprietários. Porém, o Pronunciamento exclui de sua definição:
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• Companhias abertas reguladas pela CVM;
• Sociedade de grande porte (ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00);
• Sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de Seguros Privados e outras sociedades cuja prática contábil é ditada pelo correspondente órgão regulador com poder legal para tanto.
No caso do Sicoob FGD, que não se enquadra nesse conceito de empresa de grande porte, aplica-se, portanto, o Pronunciamento Técnico PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, publicado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
Pequenas e médias empresas são empresas que não têm obrigação pública de prestação de contas e que elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos. Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais e agências de avaliação de crédito.
Portanto, no Brasil as sociedades são tidas, para fins deste Pronunciamento, como pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela Lei nº 11.638/07 como sociedades de grande porte. O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes demonstrações:
(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b) demonstração do resultado do período de divulgação;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;
(d) demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;
(e) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.
4 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir:
a) Disponibilidades e Aplicações Financeiras
As disponibilidades e as aplicações financeiras são avaliadas pelo custo ou valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas. Compreendem depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo e alta liquidez.
b) Depósitos em garantia
Existem situações em que o Fundo questiona a legitimidade de determinados passivos. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
c) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
As provisões são reconhecidas quando o Fundo tem uma obrigação presente legal ou implícita, como resultado de eventos passados.
d) Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas.
Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
e) Apuração do resultado
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração do resultado em conformidade ao regime de competência. As receitas com contribuições ao Fundo pelas cooperativas são reconhecidas na demonstração do resultado quando do recebimento das mesmas.
A receita com aplicações em operações compromissadas é reconhecida mensalmente, levando-se em consideração o saldo da carteira e a taxa média dos ativos encarteirados no período.
f) Contas de Compensação
Nas contas de compensação são demonstrados os valores de créditos sub-rogados quando da prestação de garantias às cooperativas e sua baixa quando de seus recebimentos.
Os ativos cedidos quando da prestação de garantias às cooperativas são títulos classificados na cooperativa em nível de risco H ou ativos baixados para prejuízo, conforme disposições contidas na Resolução n° 2.682/99 do BACEN, ou seja, totalmente provisionados para perdas, portanto somente controlados em suas contas de compensação. O Sicoob FGD contabiliza esses ativos cedidos em contas de compensação e em decorrência de seus recebimentos, reconhece diretamente em contas do Patrimônio Social – Superávit.
g) Superávit/Déficit
O superávit é apurado pelo regime de competência, demonstrado pelos valores das recuperações de créditos cedidos ao Sicoob FGD e pelo resultado do exercício.
5 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Apresentam, em 31 de dezembro de 2017, um montante de R$ 57.111 mil e referem-se, principalmente, a aplicações com lastro em Letras Financeiras do Tesouro com compromisso de recompra pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, sendo a totalidade garantida por taxas pós-fixadas idênticas à remuneração da taxa média do CDI, como segue:
DESCRIÇÃO SALDO EM 31/12/2017 SALDO EM 31/12/2016
Letras Financeiras do Tesouro 53.667 50.968
Letras Financeiras do Tesouro Bloqueadas (a) 3.444 949
TOTAL 57.111 51.917
Em reais mil
9392
a) Para assegurar o cumprimento dos repasses de operações de créditos de cooperativas que necessitem de prestações de garantias junto ao Bancoob, firmou-se um contrato de cessão fiduciária em garantia e outras avenças entre Bancoob, Sicoob FGD, tendo ainda como interveniente o Sicoob Central Crediminas, onde Sicoob FGD cede fiduciariamente ao Bancoob, os direitos creditórios oriundos de aplicações financeiras, conforme total de R$3.444 mil.
6 - DEVEDORES POR DEPÓSITO EM GARANTIA - DEPÓSITOS JUDICIAIS
A tributação pelo Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, do Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF e da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira - CPMF devidos pelo Sicoob FGD foram objeto de consulta à Receita Federal do Brasil por meio da Solução de Consulta SRRF/6º RF/DISIT nº 385, de 16/11/2004.
Conforme essa consulta, não estão abrangidos pela isenção do Imposto de Renda, concedida às associações civis sem fins lucrativos, como é o caso do Sicoob FGD, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou renda variável por pessoa jurídica isenta. Portanto, tornou-se essencial o depósito em juízo dos valores referentes aos tributos mencionados, afastando-se, desta forma, uma eventual autuação fiscal no curso da discussão judicial.
Os valores dos depósitos judiciais do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido foram calculados tomando-se por base as receitas decorrentes de aplicações financeiras efetuadas pelo Sicoob FGD. Portanto, o depósito judicial do Imposto de Renda é calculado sobre os resgates das aplicações financeiras do Sicoob FGD e realizado pelo Bancoob.
A CPMF, a partir de janeiro de 2008 foi extinta e, portanto, não houve depósito judicial desde então. Os depósitos judiciais estão atualizados monetariamente segundo legislação tributária e seus montantes em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, respectivamente, são:
Em reais mil
2017 2016
TRIBUTO VALOR PRINCIPAL ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA - SELIC
SALDO CONTÁBIL ATUALIZADO
SALDO CONTÁBIL ATUALIZADO
IRPJ 3.759 217 3.977 3.759
CSLL 2.948 170 3.118 2.948
IRRF (a) 4.635 1.686 6.321 4.635
CPMF 421 18 439 421
OUTRAS 219 22 241 219
TOTAL 11.982 2.113 14.096 11.982
a) Foi constatado que no exercício de 2017 o Bancoob realizou os depósitos em juízo de IRRF em atraso conforme demonstrado por meio de extratos bancários. Os valores de juros e multas foram registrados na contabilidade no mês de janeiro de 2018.
7 - BENS NÃO DE USO PRÓPRIO
Na rubrica Bens não de uso próprio está registrado o valor de R$ 16 mil proveniente da adjudicação de imóvel localizado em Cabo Verde em 08/2014, referente processo nº 0441.05.002260-3 e R$ 65 mil proveniente de auto de adjudicação nº 044105001268-7.
8 - ATIVO PERMANENTE
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base nas taxas demonstradas abaixo:
9 - INTANGÍVEL
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Sicoob FGD ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
Em Software está incluída a licença de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR. O SISBR é o sistema de automação que controla as operações financeiras, contábeis e operacionais de todo o Sistema Sicoob. A licença de uso do SISBR foi adquirida por meio de Contrato de Prestação de Serviços de Tecnologia da Informação, assinado em 07.02.2011, entre a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação e o Fundo Garantidor de Depósitos do Sistema Crediminas – Sicoob FGD. O referido contrato tem prazo de cinco anos, portanto, a amortização está sendo feita de forma linear na proporção de 1/60 por mês.
O montante de R$ 27 mil registrado em sistemas de processamentos de dados foi reclassificado para a rubrica do Intangível no decorrer do exercício de 2017.
Em reais mil
Em reais mil
DESCRIÇÃO TAXA DE DEPRECIAÇÃO A.A. 31/12/2017 31/12/2016
Móveis e Equipamentos 10% 30 30
Sistema de Processamento de Dados 20% - 27
TOTAL 30 57
Depreciação acumulada (17) (29)
TOTAL 13 28
DESCRIÇÃO TAXA DE DEPRECIAÇÃO A.A. 31/12/2017
Software 20% 27
TOTAL 27
Depreciação acumulada (20)
TOTAL 7
9594
10 - CONTAS DE COMPENSAÇÃO
Nas contas de compensação são registrados os valores referentes aos ativos cedidos pelas cooperativas participantes do Sicoob FGD, baixados de acordo com os valores recebidos delas, cujo saldo está demonstrado a seguir:
11 - OUTRAS OBRIGAÇÕES – PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, TRABALHISTAS E OUTROS
As obrigações tributárias referem-se à provisão para contingência tributária de Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido sobre os rendimentos de aplicações financeiras não abrangidos por suas isenções, assim como a CPMF e seus saldos estão devidamente atualizados monetariamente pela taxa Selic acumulada.
Em razão da discussão judicial, o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido estão sendo provisionados pelo Sicoob FGD. Em relação à CPMF, as provisões foram realizadas até o fato gerador em 31/12/2007, quando da sua extinção.
Em reais mil
CRÉDITOS SUB-ROGADOS
CIDADE COOPERATIVAS 2017 2016
Belo Horizonte Sicoob Credibel 4.588 4.617
Campo Belo Sicoob Credibelo 1.494 1.494
Corinto Sicoob Credicor 23 39
Curvelo Sicoob Credicentro 4.138 4.147
Elói Mendes Sicoob Crediriver 292 292
Espera Feliz Sicoob Credivap 495 497
Ilicínea Sicoob Credilicinea 119 121
Lavras Sicoob Credigrande - 1.994
Monte Alegre de Minas Sicoob Credimam 208 209
Muzambinho Sicoob Crediceres 1.598 1.608
Oliveira Sicoob Credioliva 587 603
Padre Paraíso Sicoob Credipiso 49 46
Pains Sicoob Credipains 662 662
Poços de Caldas Sicoob Cafecredi 890 924
Ponte Nova Sicoob Copercredi 4.391 4.748
Resplendor / Conselheiro Pena Sicoob Credileste/Sicoob Credicope 759 793
Rio Paranaíba Sicoob Credirio 53 53
Santo Antônio do Amparo Sicoob Credisa 91 91
São João Nepomuceno Sicoob Credimata 293 293
Teófilo Otoni Sicoob Credivale 1.150 1.223
São Gonçalo do Sapucaí Sicoob Credivass 253 256
TOTAL 22.133 24.710
12 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
A Seção 27 do Pronunciamento Técnico PME, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da redução ao Valor Recuperável de Ativos (impairment) é reconhecida como perda por desvalorização, quando o valor contábil de ativo excede seu valor recuperável. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.
Em 31 de dezembro de 2017 foi concluído que o saldo do ativo imobilizado não é relevante, não havendo a necessidade de redução do valor recuperável dos ativos.
13 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas, em observância às Seções 11 e 12 do Pronunciamento Técnico PME, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Em reais mil
As contingências referem-se basicamente as ações ordinárias e depósito judicial de IRRF sobre aplicações financeiras retidas em aplicações junto ao Banco de Minas Gerais (BMG).
DESCRIÇÃO 2017 2016
Contingências Tributárias 15.478 12.694
Outras Contingências 432 394
Contingências Trabalhistas 140 77
TOTAL 16.050 13.165
9796
CIDADE COOPERATIVAS 2017 2016Belo Horizonte Sicoob Credibel 122 -
Campo Belo Sicoob Credibelo - 129
Corinto Sicoob Credicor 12 12
Oliveira Sicoob Credioliva 69 21
Espera Feliz Sicoob Credivap 17 202
Ilicínea Sicoob Credilicinea 4 8
Lavras Sicoob Credigrande 160 324
Muzambinho Sicoob Crediceres 88 2
Padre Paraíso Sicoob Credipiso 10 -
Poços de Caldas Sicoob Cafecredi 119 133
Ponte Nova Sicoob Copercredi 382 200
Resplendor / Conselheiro Pena Sicoob Credileste/Sicoob Credicope 34 37
São João Nepomuceno Sicoob Credimata - 8
Teófilo Otoni Sicoob Credivale 93 171
São Gonçalo do Sapucaí Sicoob Credivass 2 25
Curvelo Sicoob Credicentro 8 9
TOTAL 1.120 1.281
14 - PATRIMÔNIO SOCIAL
No exercício de 2017, as recuperações dos ativos cedidos por meio de Contratos de Cessão de Créditos com Garantias e Outras Avenças, totalizaram R$ 1.120 mil, conforme detalhamento a seguir:
15 - CONTRIBUIÇÕES MENSAIS
As contribuições mensais das cooperativas participantes do Sicoob FGD são debitadas pelo Sicoob Central Crediminas na conta corrente das referidas cooperativas e imediatamente creditadas para o Sicoob FGD.
A contribuição ordinária mensal das cooperativas participantes corresponde a: (a) 0,3% sobre a média mensal registrada na rubrica contábil de adiantamentos a depositantes (média mensal do adiantamento a depositante que exceder a dois dias, já deduzidas as provisões respectivas) e (b) 0,1% sobre a média mensal registrada na rubrica contábil dos demais empréstimos (deduzidos os valores das respectivas provisões), exceto, única e exclusivamente, os repasses oficiais de crédito rural e os repasses para operações de crédito vinculadas aos planos de estabilização patrimonial de cooperativas que estejam em processo de recuperação no âmbito do Programa de Prevenção e Recuperação (PROCREDI) de cooperativas.
As contribuições do Sicoob Central Crediminas, consoante Estatuto Social do Sicoob FGD, foram deliberadas pelo Conselho de Administração do Sicoob FGD, reunido ordinariamente em 20.05.2015.
Conforme deliberação do Conselho de Administração do Sicoob FGD reunido extraordinariamente em 27/10/2011 e 30/03/2012, restou decidida a suspensão das contribuições estabelecidas no artigo 13
a) Superávit do Exercício
No exercício de 2017, o Fundo Garantidor de Depósito – Sicoob FGD apresentou um superávit de R$ 3.239 mil devido à recuperação dos ativos, contribuições mensais das cooperativas e aumento das receitas financeiras decorrentes principalmente pela elevação da taxa Selic.
do Regulamento, a exceção dos valores apurados sobre a rubrica contábil de adiantamentos a depositantes, que continua prevalecendo.
Importante destacar o FGCOOP, criado por meio da resolução /CMN 4.150/2012, e de filiação obrigatória, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito objetiva prestar garantia de crédito às instituições filiadas nos casos de decretação de intervenção ou liquidação extrajudicial de instituição associada, bem como contratar operações de assistência, suporte financeiro e liquidez. Nesse sentido, o FGCOOP vem reforçar a confiabilidade na solidez do segmento cooperativista, uma vez que permite às cooperativas, igualar-se às condições de competitividade com os bancos na garantia de depósitos, até R$ 250 mil por associado, tendo a oportunidade de ampliar ainda mais o número de cooperados e o volume de depósitos e aplicações, com mais recursos para direcionar às operações de crédito.
16 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas são decorrentes de despesas essenciais para o devido funcionamento do Sicoob FGD. Estão compostas basicamente pelas despesas com serviços de terceiros, principalmente de honorários advocatícios, despesas financeiras, taxa de administração dos recursos do Sicoob FGD ao Sicoob Central Crediminas, despesas de pessoal, encargos e benefícios sociais dos empregados do Sicoob FGD.
17 - OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Referem-se, principalmente, as despesas com pagamento de prestação de serviços de advogados e outros serviços de terceiros.
18 - DIVULGAÇÃO DE PARTES RELACIONADAS
O Sicoob FGD foi criado pelo e para o Sicoob Sistema Crediminas de forma a atender, igualitariamente, as cooperativas participantes, cujas ações tomadas pelos órgãos diretivos estão amparadas no Estatuto Social e no seu Regulamento.
19 - PROCESSOS JUDICIAIS
Existem ações em que o Sicoob FGD figura como autor, notadamente aquelas provenientes da cobrança judicial por ele realizada. No mesmo contexto, existem ações que, muito embora o Sicoob FGD não figure como réu, eventuais despesas originadas são ressarcidas pelo Fundo conforme deliberação do Conselho de Administração em casos específicos consoante Estatuto Social e Regulamento aplicáveis.
Destaca-se ainda que, segundo a assessoria jurídica do Sicoob FGD, dos processos judiciais em que figura como polo passivo, foram classificados como perdas possíveis 14 (quatorze) processos no valor de R$ 2.661 mil, conforme demonstrado abaixo:
Em reais mil
DESCRIÇÃO VALOR DA CAUSA
Auto de Infração (Tributário) 202
Ações Cíveis 2.459
TOTAL 2.661
9998
E no tocante os processos judiciais em que o Sicoob FGD figura como réu, foram classificados como perdas prováveis oito processos no valor de R$ 475 mil, conforme demonstrado abaixo:
Belo Horizonte - MG, 31 de dezembro de 2017.
DESCRIÇÃO VALOR DA CAUSA
Ações Cíveis 333
Honorários de Sucumbência 77
Trabalhista 65
TOTAL 475
Em reais mil
Júlio Cezar Aguiar DinizPresidente do Conselho de Administração
Wagner Luiz Silva Diretor Técnico
Elson Rocha Justino Diretor Técnico
Elaine Cristina NetoContadora CRC-MG 082177/O-0
101100
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ilmos. Srs. Administradores do Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – Sicoob FGD Belo Horizonte – MG
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis do Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – Sicoob FGS, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 e as respectivas demonstrações de déficits ou superávits, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para os exercícios findos naquelas datas, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Responsabilidade da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Belo Horizonte - MG, 2 de fevereiro de 2018.
BAUER AUDITORES ASSOCIADOS CRC/MG 6427
FÁBIO EDUARDO DE ALMEIDA BAUER Contador Responsável
CRC MG 077699/O
103102
OSebastião de Lourdes LopesConselheiro Fiscal Coordenador
José Antônio FilhoConselheiro Fiscal Efetivo
Wederson QueirozConselheiro Fiscal Efetivo
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal do Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - Sicoob FGD, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2017 e 2016, com base no relatório dos Auditores Independentes – Bauer Auditores Associados, emitido em 2 de fevereiro de 2018, declara que os atos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira do Sicoob FGD. Sendo assim, se pronunciam unânimes e favoravelmente, ao encaminhamento das contas apresentadas pela Diretoria, referente ao exercício de 2017, para aprovação pela Assembleia Geral Ordinária.
Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2018.
105104
DADOS INSTITUCIONAIS – SICOOB FGD
DATA DA CONSTITUIÇÃO: 17/12/1998
Data do início das atividades: 01/01/1999
PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA:
25/10/2002
RAZÃO SOCIAL:
Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – Sicoob FGD
CNPJ:
05.877.217/0001-06
INSCRIÇÃO MUNICIPAL:
200.001/001-0 – 08/07/2003
REGISTRO:
Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas 08/07/2003, sob o nº 114.683
ENDEREÇO:
Avenida Del Rey, nº 111, Torre B, 6º andar, Caparaó, Belo Horizonte (MG), CEP: 30.775-240
ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Alberto Ferreira – (SICOOB CREDIRODOCE) - UAR 01 (in memorian)
Júlio César Aguiar Diniz – (SICOOB CREDIVAG) – UAR 08
José Augusto de Carvalho – (SICOOB NOROESTE DE MINAS) – UAR 06
Reginaldo Dias Machado – (SICOOB FRUTAL) – UAR 07
Vicente de Paulo Lopes Cançado – (SICOOB CREDIBOM) – UAR04
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Sebastião de Lourdes Lopes –(SICOOB CREDILIVRE) – UAR 2
Wederson Queiroz (SICOOB CARMOCREDI) – UAR 3
José Antônio Filho (SICOOB GUAPÉ) – UAR 9
Suplentes:
Márcio Barros Costa (SICOOB GUARANICREDI) – UAR 2
Leonardo Lima Diogo (SICOOB NOSSOCRÉDITO) – UAR 5
Luciano de Oliveira Cunha (SICOOB CREDIBELO) – UAR 9
DIRETORIA TÉCNICA
Elson Rocha Justino
Wagner Luiz Silva
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ORELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
O Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. foi fundado em 1991, com a necessidade de proporcionar bem-estar e segurança aos associados das cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas.
A corretora possui três pilares indispensáveis à sua sustentação: seu quadro de empregados, as singulares e o Sicoob Central Crediminas. Ela atua com a firme determinação de prosseguir estreitando os laços, em uma parceria construtiva e profissional baseada na relação ganha-ganha com as cooperativas filiadas e todo o Sistema.
REALIZAÇÕES E DESEMPENHO
Em 2017 foram definidas estratégias e implementadas ações desafiadoras com foco no aumento dos resultados,bem como no contínuo desenvolvimento dos negócios com base no legado construído ao longo de 27 anos.
A corretora dissemina sua cultura e realiza ações contínuas para construir um futuro cada vez mais sólido. Os avanços e as melhorias na qualidade dos serviços prestados trouxeram para o ano de 2017, consolidações importantes: atuação da equipe de agentes de Seguros para atendimento a todo âmbito regional; disponibilização do Curso de Habilitação de Corretores, exclusivo para o Sicoob Sistema Crediminas junto à FUNENSEG - Fundação Nacional de Seguros, visando melhor capacitação e orientações técnicas para a força de venda; criação do Núcleo de apoio às renovações de seguros; intensificação de ciclos de treinamentos e ações comerciais; foco contínuo no desenvolvimento técnico e operacional da equipe; cumprimento de metas; mudança para novas instalações, com melhoria de infraestrutura e aumento patrimonial; maior apoio das seguradoras em forma de patrocínio nos eventos das cooperativas bem como da corretora; melhoria na distribuição/equilíbrio da carteira: Auto,RE e Vida; avanços tecnológicos na gestão da carteira de seguros.
O Sicoob Minaseg encerrou o exercício de 2017, com uma produção de seguros, considerando prêmio líquido, da ordem de R$ 146 milhões, crescimento de 24%, quando comparado com o ano anterior, gerando uma entrada de recursos, comissão recebida, da ordem de R$ 31 milhões, com crescimento de 26%, quando comparado ao ano anterior. Deste total de comissão recebida, R$ 24 milhões foram repassados às cooperativas singulares, o que representa uma remuneração média de 79%. Os ativos totais cresceram em 75%, enquanto que o lucro líquido do exercício foi de R$ 1,8 milhão, crescimento de 218% em relação ao ano anterior.
NOVA SEDE
Destaca-se ainda que em 2017, o Sicoob Minaseg mudou de endereço. A nova sede está situada na Avenida Del Rey, 111 – Torre B – 3º andar – bairro Caparaó (ao lado do Shopping Del Rey) – Belo Horizonte/MG. O novo espaço do Sicoob Minaseg conta com o que há de mais moderno em soluções para escritórios corporativos, além de oferecer segurança adequada para os empregados, equipamentos e processos, garantindo o pleno atendimento às singulares. Além de mais conforto, as instalações são mais modernas, seguras, cômodas, sustentáveis, com um padrão melhor e mais adequado à importância e representatividade do Sicoob Minaseg no Sicoob Sistema Crediminas e perante às suas seguradoras parceiras.
ANOPRODUÇÃO
PRÊMIO LÍQUIDOCOMISSÃO TOTAL
RECEBIDACOMISSÃO PAGA
ÀS COOPERATIVAS
VALOR ∆% VALOR ∆% VALOR ∆%
2010 28.089.119 - 5.977.373 - 3.121.107 -
2011 35.440.949 26% 7.875.519 32% 4.673.035 50%
2012 49.227.372 39% 10.986.799 40% 7.708.931 65%
2013 67.173.568 36% 14.965.903 36% 11.309.420 47%
2014 83.617.061 24% 18.536.204 24% 15.132.860 34%
2015 98.850.274 18% 21.456.971 16% 18.441.302 22%
2016 117.574.521 19% 24.585.064 15% 19.532.250 6%
2017 145.913.035 24% 31.065.743 26% 24.452.190 25%
MODALIDADECARTEIRA SINISTROS
PRÊMIO LÍQUIDO % QTDE. VALOR INDENIZADO
Automóvel 69.646.175 48% 3.441 26.643.970
Ramos Elementares 17.007.306 12% 474 3.913.067
Vida 59.259.554 41% 340 7.879.682
TOTAL 145.913.035 100% 4.255 38.436.719
Evolução dos Números
Distribuição da Carteira e Respectivos Sinistros
O Sicoob Minaseg é uma corretora com valores ímpares, destacando-se o cooperativismo, em que cada colaborador tem o compromisso de fazer o bem com transparência, respeito e ética às cooperativas e seus respectivos associados.
A visão para os próximos anos do Sicoob Minaseg é aprimorar continuamente a orientação das suas estratégias, o planejamento de suas ações, a adequação da estrutura operacional, objetivando sempre relações que agreguem valores nas propostas de inovação, atualização e pesquisas para desenvolvimento de novas soluções.
Dentre as perspectivas e objetivos para no ano de 2018, estão a ênfase nos principais projetos e atividades desenvolvidas, bem como o contínuo apoio às cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas, de forma a superar os desafios para o cumprimento das metas propostas para o exercício.
O Sicoob Minaseg está sempre comprometido com a excelência e a ciência da sua responsabilidade com o futuro, as singulares e cooperados.
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VALORES:Comprometimento
Ética
Respeito
Responsabilidade
Solidariedade
Transparência
MISSÃOProver aos associados das cooperativas integrantes do Sicoob coberturas que lhes garantam proteção contra perdas decorrentes de sinistros, oferecendo as melhores opções de garantia do mercado, em qualidade e custos competitivos.
Ser reconhecido pelas cooperativas, colaboradores e associados do Sicoob como a melhor solução em produtos de seguro, garantindo serviços de excelência ao segurado.
VISÃO
NORTEADORESESTRATÉGICOS
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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASSICOOB MINASEG
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASSICOOB MINASEG
BALANÇO PATRIMONIALExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
ATIVO 2017 2016
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 6.711 5.235
Contas a receber (Nota 4) 347 437
Pagamentos antecipados 13 431
Impostos a recuperar 610 628
Devedores diversos (Nota 5) 1.332 1.438
Outros valores e bens 4 10
9.017 8.179
NÃO CIRCULANTE
Imobilizado (Nota 6) 5.992 370
Intangível 47 70
6.039 440
TOTAL DO ATIVO 15.056 8.619
PASSIVO 2017 2016CIRCULANTE
Impostos e contribuições a recolher 60 41
Provisão para impostos sobre lucro 166 237
Provisão para pagamento a efetuar 539 428
Credores diversos (Nota 7) 3.718 3.963
TOTAL DO PASSIVO 4.483 4.669
Patrimônio líquido (Nota 9)
Capital social 8.455 3.095
Reservas de lucros 2.118 855
Total do patrimônio líquido 10.573 3.950TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 15.056 8.619
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RESERVAS DE LUCROS
CAPITAL SOCIAL RESERVAS LEGAL LUCROS A REALIZAR
LUCROS ACUMULADOS
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Saldo em 31 de dezembro de 2015 3.095 290 1.670 5.055
Lucro líquido do exercício 565 565
Destinação do resultado do exercício: 537 (537) Constituição de reservas de lucros 28 (28)Dividendos distribuídos (Nota 9) (1.670) (1.670)
Saldo em 31 de dezembro de 2016 3.095 318 537 - 3.950
Integralização de Capital em imóvel 5.350 5.350Integralização de Capital em espécie 10 10Lucro líquido do exercício 1.800 1.800Destinação do resultado do exercício: 1.710 (1.710) Constituição de reservas de lucros 90 (90)Dividendos distribuídos (Nota 9) (537) (537)
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 8.455 408 1.710 - 10.573
2017 2016Operações continuadas Receitas de comissões e serviços (Nota 10) 31.974 24.369 Custo dos serviços (Nota 11) (24.452) (19.557)
Lucro bruto 7.522 4.812 Outras receitas 232 26 Despesas com vendas (Nota 12) (2.355) (1.951) Despesas administrativas (Nota 13) (1.621) (1.533) Outras receitas (despesas) administrativas (Nota 14) (1.309) (907)
Lucro operacional 2.469 447 Receitas financeiras (Nota 15) 252 492 Receitas não operacionais/ despesas não operacionais 41 2
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.762 941 Imposto de renda (Nota 16) (701) (273) Contribuição social (Nota 16) (261) (103)
Lucro líquido do exercício e resultado abrangente 1.800 565
LUCRO LÍQUIDO POR QUOTAS (EM R$) 0,2128 0,1826
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO E DO RESULTADO ABRANGENTE
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS
Exercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
Exercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
2017 2016Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício antes dos tributos 2.762 941
Ajustes de: Depreciação 262 90 Amortização 25 26
Variação no capital circulante: Contas a receber 90 653 Pagamentos antecipados 417 (378) Impostos a recuperar 18 (389) Devedores diversos 106 671 Outros valores e bens 5 - Impostos e contribuições a recolher 20 2 Provisão para pagamento a efetuar 40 156 Credores diversos (246) (351)
Caixa gerado nas operações 3.499 1.421
Imposto de renda e contribuição social pagos (962) (376)
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 2.537 1.045
Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado (5.887) (12) Baixa 3 -
Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento (5.884) (12)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de Capital 5.360 - Dividendos pagos aos quotistas (537) (1.670)
Caixa líquido (aplicado nas) atividades de financiamento 4.823 (1.670)
Aumento (redução) de em caixa e equivalentes de caixa 1.476 (637)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5.235 5.872Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 6.711 5.235
AUMENTO LÍQUIDO EM CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 1.476 (637)
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDASExercícios findos em 31 de dezembro. (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma).
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀSDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 - CONTEXTO OPERACIONAL
O Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. é uma sociedade empresarial de responsabilidade limitada de acordo com o Código Civil (Lei nº 10.406/02), e está registrada na Junta Comercial sob o NIRE 3120737732-0 desde 01/09/2005.
O objeto social do Sicoob Minaseg é a administração e a corretagem de seguros de ramos elementares, de ramos de vida, saúde, capitalização e planos previdenciários e a assessoria em assuntos ligados a seguro e gerenciamento de riscos.
A sociedade atua para as cooperativas de crédito singulares integrantes do Sicoob Sistema Crediminas, para a Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas, para o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) e para o Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. A atuação abrange os associados, dirigentes e empregados das referidas instituições.
2 - RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.
A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com o CPC PME (R1) requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis.
Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.
2 .1 - Base de preparação
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o CPC PMEs (R1) e NBCTG 1000, aprovadas pelas Resoluções CFC 1.255/09 e 1.285/10. Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, exceto quando ocorrerem determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir.
A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela administração em 26 de fevereiro de 2018.
2 .2 -Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a Empresa atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da Empresa e, também, a sua moeda de apresentação.
2 .3 -Caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com risco insignificante de mudança de valor).
2 .4 - Contas a receber
As contas a receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva.
2 .5 - Imobilizado
Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração, excluindo custos de financiamentos.
A depreciação de outros ativos é calculada com base no método linear para alocação de custos, menos o valor residual durante a vida útil, que é estimada como segue:
DESCRIÇÃO TAXA DE DEPRECIAÇÃO
Instalações 21,4 a 46,0% a.a.
Edificações 4% a.a.
Máquinas e equipamentos 7,67 a 22,72% a.a.
Veículos 19,78 a 34,07% a.a.
Equipamentos de comunicação 6,59 a 11,76% a.a.
Móveis e utensílios 6,59 a 11,76% a.a.
Computadores e periféricos 19,78 a 34,07% a.a.
Os valores residuais, a vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço.
O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado.
Os ganhos e as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado.
Todos os bens móveis e imóveis, exceto veículos e computadores, são novos e começaram a ser depreciados durante o exercício de 2017.
2 .6 - Ativos intangíveis
Licenças
As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir e preparar os softwares para sua utilização. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimável de três a cinco anos.
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2 .7 - Provisões para perdas por impairment em ativos não financeiros
No fim de cada exercício, a Administração revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis, com o objetivo de determinar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicam que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos e medir a perda no valor recuperável, se houver.
Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos.
2 .8 - Provisões
As provisões são reconhecidas quando: (i) a Empresa tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor possa ser estimado com segurança.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
2 .9 - Reconhecimento da receita
As receitas auferidas no exercício são reconhecidas por regime de competência, estando a atual prática em consonância com o que determina a NBC TG 1000, seção 23.
A receita é apresentada líquida de impostos, devoluções, abatimentos e descontos. Geralmente, o montante de receitas brutas é equivalente ao valor das notas fiscais emitidas.
A Empresa reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança;
(ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Empresa, conforme descrição a seguir.
Comissões
As comissões de seguros são apuradas de acordo com o percentual de comissão negociado com as Seguradoras, para o qual vem expresso nas apólices e são creditadas diretamente em conta corrente.
Outras receitas
Outras receitas são oriundas de assessoramento prestado às Cooperativas e ao Sicoob Central Crediminas, na administração do Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV. O FRV tem por objeto social o ressarcimento às Cooperativas de valores decorrentes de perdas sofridas com a ocorrência de roubos, furtos qualificados, explosão de ATMs, assaltos, sequestros e extorsão, nos termos e limites previstos no Regulamento.
2 .10 - Imposto de renda e contribuição social
O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido.
O imposto de renda e a contribuição social são reconhecidos sobre diferenças temporárias decorrentes das diferenças entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras, ou de prejuízos ou créditos fiscais não utilizados. O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base em alíquotas de imposto e leis fiscais em vigor, ou substancialmente promulgadas, na data-base das demonstrações financeiras.
O valor contábil do imposto de renda e da contribuição social ativos é avaliado anualmente e uma provisão para desvalorização é registrada quando o valor contábil não pode ser recuperado com base no lucro tributável, presente ou futuro.
2 .11 - Ajuste a valor presente de ativos e passivos
A empresa avaliou o efeito de ajuste a valor presente (AVP) sobre saldo de contas a receber de clientes, receita de venda e credores diversos e, considerando o curto prazo entre o reconhecimento da receita e a liquidação por parte do cliente, e dos valores a pagar às companhias seguradoras, os valores foram considerados imateriais, não gerando ajustes.
2 .12 - Demais ativos circulantes e realizáveis em longo prazo
Os demais ativos circulantes e realizáveis em longo prazo são demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando aplicáveis, os rendimentos auferidos.
2 .13 - Distribuição de lucros
A distribuição de lucros para os quotistas da Empresa é reconhecida como passivo nas demonstrações financeiras, no período em que a distribuição é aprovada por eles.
2 .14 - Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo
São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos respectivos encargos e variações monetárias.
2 .15 - Benefícios de curto prazo a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
3 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
2017 2016
Caixa e bancos conta movimento 3.578 1.606
Aplicações financeiras 3.133 3.629
LUCRO LÍQUIDO POR QUOTAS (EM R$) 6.711 5.235
As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário, registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras.
Não há equivalentes de caixa cuja movimentação seja restrita ou com riscos relevantes sobre sua realização e valorização.
121120
4 - CONTAS A RECEBER
Os valores a receber das seguradoras são provenientes da venda de seguros bem como valor de assessoria.
No tocante à PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa), não há provisão constituída por se tratar de valores provenientes de intermediação de negócios, além de não haver histórico de perdas e inadimplência. A Empresa não possui perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, devido aos valores recebidos serem provenientes das cooperativas, que antecipam o pagamento estimado dos seguros, creditando-os na conta do Sicoob Minaseg que efetua o pagamento das respectivas faturas de seguros.
Demonstramos a seguir a posição do “contas a receber” por entidade:
As comissões a receber são calculadas considerando o valor pago das faturas de seguros a pagar. A Empresa não tem garantias oferecidas ou restrições que se relacionem a esses saldos de recebíveis.
5 - DEVEDORES DIVERSOS
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, encontram-se registrados na rubrica “Devedores diversos”, os valores de R$ 1.332 e R$ 1.438, respectivamente, referentes a seguros de terceiros a receber, provenientes da quantia a ser depositada pelas Cooperativas Singulares na conta do Sicoob Minaseg que fica responsável pelo efetivo pagamento das faturas emitidas pelas seguradoras: Zurich Minas Brasil, Mares Mapfre Riscos Especiais , Mongeral Aegon, Vida Seguradora e Sicoob Seguradora de Vida e Previdência.
6 - IMOBILIZADO
O quadro abaixo apresenta um sumário das movimentações financeiras do imobilizado em uso.
Em 30 de junho de 2017 houve aumento de integralização de capital com a aquisição do imóvel no valor de R$ 5.350, constituído por 14 salas do 3º andar onde está instalada o Sicoob Minseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Central Crediminas Ltda e R$ 10 em espécie.
7 - CREDORES DIVERSOS
A Empresa recebe valores dos clientes a serem repassados às companhias seguradoras, registrados na rubrica “Seguros de terceiros a pagar”, sendo que os valores pendentes de repasses são:
8 - PROVISÕES
Existe ação de indenização trabalhista e cível propostas em desfavor do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda, no montante de R$ 575.
Essa ação não foi provisionada, em virtude de nossos assessores jurídicos considerarem o risco de perda como possível.
9 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(a) Lucros acumulados
Durante o exercício ocorreram movimentações no patrimônio líquido, sendo que os lucros acumulados representam os resultados auferidos nos exercícios, e parte dele teve a destinação para integralização do capital, conforme entendimentos mantidos entre os sócios.
EMPRESAS RAMO 2017 2016Sicoob Seguradora de Vida e Previdência Vida 326 -
Mares Mapfre Risco Especiais Auto, RE e Vida - 36
Mongeral Aegon Vida - 298
Caixa Seguradora Outras - 53
Mapfre Vida Seguradora Vida 9 37
Assessoria Outras 10 11
Zurich Minas Brasil Auto, RE e Vida 2 2
TOTAL 347 437
CUSTO 2016 ADIÇÕES ACERTOS BAIXAS 2017Instalações 20 775 - (10) 785Terreno - 722 - - 722Edificações 260 3.993 3 - 4.256Máquinas e equipamentos 28 - - (3) 25Veículos 43 - - - 43Equipamentos de comunicação 7 133 - (6) 134Móveis e utensílios 93 291 (72) (33) 279Computadores e Periféricos 377 42 - (46) 373
828 5.956 (69) (98) 6.617
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 2016 ADIÇÕES ACERTOS BAIXAS 2017Depreciação Acumulada (17) (46) - 10 (53)Terreno (108) (104) - - (212)Edificações (24) (1) - 3 (22)Máquinas e equipamentos (18) (8) - - (26)Veículos (6) (10) - 5 (11)Equipamentos de comunicação (87) (23) - 31 (79)Móveis e utensílios (198) (70) - 46 (222)
(458) (262) - 95 (625)SALDO CONTÁBIL, LÍQUIDO 370 5.694 (69) (3) 5.992
2017 2016Sicoob Seguradora Vida e Previdência 1.311 -Mares Mapfre Riscos Especiais 22 235Mongeral Seguros - 1.193Zurich Minas Brasil - 9
1.333 1.437Serviços de terceiros a pagar 49 46Comissões Cooperativas 2.327 2.292Outros credores 9 188
3.718 3.963
123122
(b) Capital social
O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2017, é de R$ 8.455 dividido em 8.455.000 quotas no valor nominal de R$1,00 (um real) cada, distribuídas entre os sócios da seguinte forma:
Em 30 de junho de 2017 houve aumento de capital com imóvel no valor de R$ 5.350, constituído por 14 salas do 3º andar onde está instalado as dependências do Sicoob Minseg – Administradora e Corretora de Seguros, vide nota 6 e R$ 10 em espécie.
(c) Reserva
Representada pela destinação dos lucros, no percentual de 5%, no montante de R$408 em 31 de dezembro de 2017 e R$ 318 em 31 de dezembro de 2016.
(d) Lucros distribuídos
Corresponde ao saldo de lucros remanescentes após as destinações. No exercício de 2017, por decisão dos sócios, a empresa distribuiu lucro aos sócios, no montante de R$ 537 (2016 – R$ 1.670). Em 31 de dezembro de 2017, o saldo da reserva de lucros é de R$ 2.118 (2016 - R$ 855).
10 - RECEITA DE COMISSÕES E SERVIÇOS
A composição das receitas é a seguinte:
Com a edição da Instrução Normativa – IN n.º 1.628/2016, que alterou a IN n.º 1.285/2012, as sociedades corretoras de seguros passaram a ter o recolhimento do pis/ cofins pelo regime não cumulativo, regime este que altera a alíquota do pis para 4% e 7,60% a cofins.
SÓCIOS Quantidade de quotas Participação
Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas 8.454.155 99,99%
Sócio Minoritário 845 0,01%
TOTAL 8.455.000 100,00%
2017 2016
Receitas de comissão 31.066 24.585
Receitas de serviços e outras 2.689 2.860
33.755 27.445
Tributos incidentes sobre as vendas:
ISSQN (860) (694)
PIS (164) (417)
COFINS (757) (1.965)31.974 24.369
2017 2016
Despesa de Pessoal – benefícios 440 345
Despesa de Pessoal – proventos 1.459 1.204
Despesa de Pessoal – encargos 456 4022.355 1.951
2017 2016
Aluguel 112 98
Material de escritório 39 41
Comunicação 113 121
Pessoal 861 785
Serviços de terceiros 487 478
Tributárias 9 101.621 1.533
2017 2016
Água, energia e gás 24 29
Manutenção e conservação de bens 37 1
Promoções e relações públicas 153 233
Transporte 7 8
Viagens 339 173
Seguros diversos 9 10
Depreciação e amortização 288 115
Outras despesas 452 338
1.309 907
11- CUSTOS DOS SERVIÇOS
Nesta rubrica registra-se o valor dos pró-labores, no montante de R$ 24.452 em 31 de dezembro de 2017 e R$ 19.557 em 31 de dezembro de 2016, pago às Cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas, pela prestação de serviços de assessoria na comercialização de seguros.
12-DESPESAS COM VENDAS
As despesas com vendas podem ser assim detalhadas:
13- DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas podem ser assim detalhadas:
14- OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As outras despesas administrativas podem ser assim detalhadas:
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15 - RECEITAS FINANCEIRAS
Nesta rubrica está registrada a importância de R$ 252 em 31 de dezembro de 2017 e R$ 492 em 31 de dezembro de 2016, referente às receitas oriundas das aplicações financeiras de liquidez imediata, conforme Nota 3.
16 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Os tributos sobre a renda são calculados com base no lucro real tributável, em conformidade com a legislação vigente e estão assim sumariados:
17 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
O Sicoob Minaseg presta serviços de assessoria técnica em seguros ao Sicoob Central Crediminas, e recebe remuneração por essa atividade. O acumulado em dezembro de 2017 destas transações foi de R$ 245 (R$ 234 em dezembro de 2016).
18 -INSTRUMENTOS FINANCEIROS
(a) Considerações gerais
A Empresa participa de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração desses riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição.
As aplicações financeiras são mantidas em instituições financeiras de reconhecida liquidez, e estão concentradas basicamente no Bancoob.
(b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros
Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderia causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Com base nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado.
2017 2016
Resultado antes dos treibutos 2.762 941
Imposto de renda 435 205
Adicional do IR 266 68TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 701 273
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 261 103
Diretor Geral
Jésus Ferreira de Carvalho
Sócio Administrador
Humberto Bispo da Silva
Gerente AdministrativoCassilene da Silva Dias Pereira
ContadoraAline Fabiana dos Santos Teixeira Domingos
CRC-MG 81.759
Durante esse exercício, a Empresa não realizou operações com derivativos.
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores e Quotistas do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. Belo Horizonte – MG
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. (a empresa) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis para pequenas e médias empresas - Pronunciamento Técnico CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras. Somos independentes em relação à Empresa de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor
A Administração da Empresa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito
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Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras
A Administração da Empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis para pequenas e médias empresas - Pronunciamento Técnico CPC PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade da Empresa continuar operando divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a Administração pretenda liquidar a Empresa ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
• Nossos objetivos são os de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectarão as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
• Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Empresa.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possa causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa. Se concluirmos que existe uma incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levara Empresa a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Belo Horizonte, 27 de fevereiro de 2018.
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F” MG
Carlos Augusto da Silvacontador
Contador CRC 1SP197007/O-2 “S” MG
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AAGRADECIMENTOS
Agradecemos ao apoio da controladora Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda – Sicoob Central Crediminas, dos empregados do Sicoob Minaseg, de cada cooperativa filiada ao Sicoob Central Crediminas, cada parceiro e cada seguradora que caminham ao nosso lado para buscar ainda mais sucesso e mais satisfação para o Sistema.
Belo Horizonte, dezembro de 2017.
A Administração.
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DADOS INSTITUCIONAIS
RAZÃO SOCIAL:
Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda.
CNPJ:
65.147.241/0001-03
DATA DE CONSTITUIÇÃO:
14 de outubro de 1991
INÍCIO DAS ATIVIDADES:
14 de outubro de 1991
REGISTRO NA SUSEP:
029211.1.013294-2
ENDEREÇO:
Avenida Del Rey, 111 - 3º andar - torre B - Caparaó - 30.775-240 - Belo Horizonte/MG
CONTATOS:
(31) 2138-9700/www.sicoobminaseg.com.br
DIRETOR-GERAL:
Jésus Ferreira de Carvalho
GERENTE ADMINISTRATIVO:
Cassilene da Silva Dias Pereira
SÓCIO-ADMINISTRADOR:
Humberto Bispo da Silva
CONTADORA CRCMG 81.759:
Aline Fabiana dos Santos Teixeira Domingos
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EXPEDIENTE
Supervisão GeralSicoob Central Crediminas Ltda.
Núcleo de Comunicação e Marketingda Gerência de Apoio a Negócios (GEDEN)
Gestor
Cleyton Antonio Alves
Jornalista Responsável
Fernanda Emiliana Paula Lopes - MG 14.463
Projeto GráficoSicoob Confederação
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