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Sílica e Câncer de PulmãoSílica e Câncer de Pulmão
Situação AtualSituação Atual
Ubiratan de Paula SantosUbiratan de Paula Santos
Divisão de Doenças Respiratórias do Instituto do Divisão de Doenças Respiratórias do Instituto do Coração (InCor) - Hospital das Clínicas da FMUSPCoração (InCor) - Hospital das Clínicas da FMUSP
[email protected]@incor.usp.br
Incidência e Mortalidade por CâncerIncidência e Mortalidade por Câncer Brasil/ INCA - 2000Brasil/ INCA - 2000
Localização casos novos óbitosLocalização casos novos óbitos• MamaMama 28340 28340 8245 8245
• PulmãoPulmão 20082 20082 14552 14552
• EstômagoEstômago 19860 19860 10700 10700
• Colo do úteroColo do útero 17251 17251 3606 3606
• PróstataPróstata 14830 14830 6850 6850
• Cólon e retoCólon e reto 13473 13473 6725 6725
• BocaBoca 10890 10890 3077 3077
TotalTotal 284205284205 113959 113959
Incidência e Mortalidade por CâncerIncidência e Mortalidade por Câncer (sexo masculino)(sexo masculino) Brasil/ INCA - 2000Brasil/ INCA - 2000
Localização casos novos óbitosLocalização casos novos óbitos
• PróstataPróstata 1483014830 6850 6850
• PulmãoPulmão 1446014460 10290 10290
• EstômagoEstômago 1368013680 7090 7090
• BocaBoca 8282 8282 2471 2471
• Cólon e retoCólon e reto 7399 7399 3162 3162
TotalTotal 138755 138755 61522 61522
Incidência e Mortalidade por CâncerIncidência e Mortalidade por Câncer (sexo feminino)(sexo feminino) Brasil/ INCA - 2000Brasil/ INCA - 2000
Localização casos novos óbitosLocalização casos novos óbitos
• MamaMama 2834028340 8245 8245
• Colo do útero Colo do útero 1725117251 3606 3606
• EstômagoEstômago 6180 6180 3610 3610
• Cólon e retoCólon e reto 6074 6074 3563 3563
• PulmãoPulmão 5622 5622 4232 4232
TotalTotal 145450145450 52437 52437
0
10
20
30
40
50
1969 1973 1978 1983 1988 1993
masculino
feminino
Câncer de Pulmão - Incidência padronizada por idade, Câncer de Pulmão - Incidência padronizada por idade, sexo e ano / 100000 hab., Cidade de São sexo e ano / 100000 hab., Cidade de São PauloPaulo
MS/Brasil, 1999MS/Brasil, 1999
Doenças relacionadas à Doenças relacionadas à exposição à Sílicaexposição à Sílica
• SilicoseSilicose• SilicotuberculoseSilicotuberculose• Limitação crônica ao fluxo aéreoLimitação crônica ao fluxo aéreo• Doença pleural benigna Doença pleural benigna • Doenças autoimunes - artrite reumatóide, Doenças autoimunes - artrite reumatóide,
esclerodermia, Wegeneresclerodermia, Wegener• Insuficiência renalInsuficiência renal• Doenças cardiovasculares ?Doenças cardiovasculares ?• Câncer de pulmãoCâncer de pulmão
Ainda existe risco?Ainda existe risco?Sanderson, Steenland and Deddens. Am J Ind Med, 2000Sanderson, Steenland and Deddens. Am J Ind Med, 2000
• 18 empresas (EUA) amostradas de 1974 - 18 empresas (EUA) amostradas de 1974 - 19961996
• trabalhadores de 143 funçõestrabalhadores de 143 funções
• 4.269 amostragens individuais 4.269 amostragens individuais PeríodoPeríodo nnoo amostras amostras % > 50ug/m3% > 50ug/m3
1974 - 1984 25771974 - 1984 2577 57% 57%
1985 - 19881985 - 1988 680 680 45% 45%
1989 - 19961989 - 1996 1012 1012 38% 38%
Exposição a Sílica na UEExposição a Sílica na UE
Avaliação em 15 países europeusAvaliação em 15 países europeus 32 milhões (23% dos trabalhadores 32 milhões (23% dos trabalhadores
empregados) - expostos a cancerígenosempregados) - expostos a cancerígenos
9,1 milhões expostos a radiação solar9,1 milhões expostos a radiação solar
7,5 milhões expostos a fumaça de tabaco7,5 milhões expostos a fumaça de tabaco
3,2 milhões expostos a sílica cristalina3,2 milhões expostos a sílica cristalina
3,0 milhões expostos à exaustão de diesel3,0 milhões expostos à exaustão de diesel Kauppinen T et al. Occup Environ Med, Kauppinen T et al. Occup Environ Med,
20002000
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
Sílica e Câncer de pulmão Sílica e Câncer de pulmão Das primeiras suspeitas a 1997Das primeiras suspeitas a 1997
• 1964 - Santi L et col., descreve câncer em ratos1964 - Santi L et col., descreve câncer em ratos• 1965 - Raikhman IaG, descreve associação entre 1965 - Raikhman IaG, descreve associação entre
silicose e câncer, min ouro URSSsilicose e câncer, min ouro URSS• 1972 - Scarano D e col., publica no Chest, 1972 - Scarano D e col., publica no Chest,
associação entre carcinoma e antracosilicoseassociação entre carcinoma e antracosilicose• 1987 - Análise de 490 trabalhos - IARC classifica 1987 - Análise de 490 trabalhos - IARC classifica
no grupo 2 A no grupo 2 A • 1997 - Análise de 540 trabalhos - IARC reclassifica 1997 - Análise de 540 trabalhos - IARC reclassifica
para Grupo 1 quartzo e cristobalitapara Grupo 1 quartzo e cristobalita
Meta-análise de estudos de câncer Meta-análise de estudos de câncer de pulmão entre silicóticosde pulmão entre silicóticos
Smith AH, et al. Epidemiology, 1995Smith AH, et al. Epidemiology, 1995
Análise de 23 estudos selecionadosAnálise de 23 estudos selecionados
RR combinado: 2,2 (95% CI:2,1-2,4)RR combinado: 2,2 (95% CI:2,1-2,4)
• • Coorte - 2,0 (95% CI:1,8-2,3)Coorte - 2,0 (95% CI:1,8-2,3)
• • Caso-controle - 2,5 (95% CI:1,8-3,3)Caso-controle - 2,5 (95% CI:1,8-3,3)
• • Mortalidade proporcional - 2,0 (95%CI:1,7-Mortalidade proporcional - 2,0 (95%CI:1,7-2,4)2,4)
• • Incidência de câncer - 2,7 (95%CI:2,3-3,2)Incidência de câncer - 2,7 (95%CI:2,3-3,2)
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
A Classificação da IARC-1997A Classificação da IARC-1997
Estudos epidemiológicos Estudos epidemiológicos
coortecoorte
caso-controle caso-controle
registro de casosregistro de casos Estudos de carcinogênese em animaisEstudos de carcinogênese em animais Estudos de biomarcadores em humanosEstudos de biomarcadores em humanos De 1987 para 1997: 490 540 trabalhos De 1987 para 1997: 490 540 trabalhos
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
Estudos Epidemiológicos Estudos Epidemiológicos IARC-1997IARC-1997
Cerâmica, refratário, terra diatomácea Cerâmica, refratário, terra diatomácea (Quartzo e Cristobalita) - 4 cortes e 3 (Quartzo e Cristobalita) - 4 cortes e 3 caso-controlescaso-controles• • revelaram risco aumentado de 1,4 a 4,0 vezesrevelaram risco aumentado de 1,4 a 4,0 vezes
Fundição (Quartzo) - 3 estudos de coorteFundição (Quartzo) - 3 estudos de coorte• • 2 revelaram risco aumentado e um não2 revelaram risco aumentado e um não
Registro de silicóticosRegistro de silicóticos• • Ampla maioria risco aumentado, variando de Ampla maioria risco aumentado, variando de 1,5- 6,0 vezes1,5- 6,0 vezes
Estudos Epidemiológicos Estudos Epidemiológicos IARC-1997IARC-1997
Mineração (Quartzo) - 17 coortes e 5 Mineração (Quartzo) - 17 coortes e 5 caso-controlescaso-controles
• • maioria refere risco aumentado; não maioria refere risco aumentado; não foram controlados fatores associados foram controlados fatores associados (Rn, Cd, As, HAP)(Rn, Cd, As, HAP)
Granito e pedreiras (Quartzo) - 6 coortesGranito e pedreiras (Quartzo) - 6 coortes
•• todos revelaram risco aumentado variou todos revelaram risco aumentado variou de 2- 8 vezesde 2- 8 vezes
Estudos epidemiológicosEstudos epidemiológicosIARC-1997IARC-1997
Mineração de ouro - Dakota do Sul EUAMineração de ouro - Dakota do Sul EUA
Ind.transformação de pedras - DinamarcaInd.transformação de pedras - Dinamarca
Granito e Pedreiras - Vermont - EUAGranito e Pedreiras - Vermont - EUA
Terra Diatomáceas e Lapidação - EUATerra Diatomáceas e Lapidação - EUA
Tijolos Refratários - China e ItáliaTijolos Refratários - China e Itália
Cerâmica - Reino Unido e ChinaCerâmica - Reino Unido e China
Coorte de Silicóticos - EUA e FinlândiaCoorte de Silicóticos - EUA e Finlândia
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
Carcinogênese em animais Carcinogênese em animais IARC, 1997IARC, 1997
RatosRatos
fibrose , adenocarcinoma e tumor fibrose , adenocarcinoma e tumor
de células escamosasde células escamosas
linfoma de pleura e peritonio linfoma de pleura e peritonio
Camundongo: fibrose sem evidência de Camundongo: fibrose sem evidência de
câncercâncer Hamster : nem fibrose e nem câncerHamster : nem fibrose e nem câncer
BiomarcadoresBiomarcadoresIARC, 1997IARC, 1997
Estudos in vitro e in vivo - sílica estimula Estudos in vitro e in vivo - sílica estimula macrófagos e células epiteliais a produzirem macrófagos e células epiteliais a produzirem espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, fatores de crescimento e citocinasfatores de crescimento e citocinas
Estudo em humanos - aumento de cromátides Estudo em humanos - aumento de cromátides irmãs e de aberração cromossômica em irmãs e de aberração cromossômica em linfócitoslinfócitos
Em ratos, evidencias de tumor ser resultado de Em ratos, evidencias de tumor ser resultado de persistente inflamação e proliferação epitelial persistente inflamação e proliferação epitelial
Conclusão: IARC - 1997Conclusão: IARC - 1997
Existe evidência suficiente em humanos, de que Existe evidência suficiente em humanos, de que a inalação de quartzo e cristobalita é a inalação de quartzo e cristobalita é cancerígenacancerígena
Existe evidencia suficiente em estudos Existe evidencia suficiente em estudos experimentais em animaisexperimentais em animais
A carcinogenicidade em humanos não foi A carcinogenicidade em humanos não foi detectada em todas as circunstâncias industriais detectada em todas as circunstâncias industriais estudadas. Ela pode depender de características estudadas. Ela pode depender de características inerentes da sílica cristalina, ou de fatores inerentes da sílica cristalina, ou de fatores externos que afetam sua atividade biológica ou a externos que afetam sua atividade biológica ou a distribuição de seu polimorfismodistribuição de seu polimorfismo
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, man-made mineral fibers, and cancer. man-made mineral fibers, and cancer. Cancer Cancer Causes and Control, 1997Causes and Control, 1997
MacDonald C and Cherry N. Crystalline Silica MacDonald C and Cherry N. Crystalline Silica and Lung Cancer: The Problem of conflicting and Lung Cancer: The Problem of conflicting Evidence. Evidence. Indoor+Built Enviroment, 1999 Enviroment, 1999
Soutar CA et al. Epidemiological Evidence on Soutar CA et al. Epidemiological Evidence on the Carcinogenicity of sílica:Factors in the Carcinogenicity of sílica:Factors in Scientific Judgement. Scientific Judgement. Ann occup Hyg, 2000Ann occup Hyg, 2000
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Risk Assessment. Cancer: A Risk Assessment. Am J Ind Med, Am J Ind Med, 20002000
Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Recent working Group. Recent working Group. JOEM, 2000JOEM, 2000
Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Required for Silica-Associated Lung Cancer. Required for Silica-Associated Lung Cancer. Am J Ind Med, 2000Am J Ind Med, 2000
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, man-made mineral fibers, and cancer. man-made mineral fibers, and cancer. Cancer Cancer Causes and Control, 1997Causes and Control, 1997
MacDonald C and Cherry N. Crystalline Silica MacDonald C and Cherry N. Crystalline Silica and Lung Cancer: The Problem of conflicting and Lung Cancer: The Problem of conflicting Evidence. Evidence. Indoor+Built Enviroment, 1999 Enviroment, 1999
Soutar CA et al. Epidemiological Evidence Soutar CA et al. Epidemiological Evidence on the Carcinogenicity of sílica:Factors in on the Carcinogenicity of sílica:Factors in Scientific Judgement. Scientific Judgement. Ann occup Hyg, 2000Ann occup Hyg, 2000
Steenland K & Stayner L.Steenland K & Stayner L. Cancer Causes and Control, 1997Cancer Causes and Control, 1997
Meta-análise de 19 estudos em silicóticos de Meta-análise de 19 estudos em silicóticos de 1966-19951966-1995
• • RR: 2,3 (IC 95% :2,2-2,4)RR: 2,3 (IC 95% :2,2-2,4) Meta-análise de 16 estudos em expostos à Meta-análise de 16 estudos em expostos à
sílica de 1983-1995sílica de 1983-1995
• • RR: 1,3 (IC 95% : 1,2-1,4)RR: 1,3 (IC 95% : 1,2-1,4)
PS: não considerou estudos em minas, fundições, de autópsias e de PS: não considerou estudos em minas, fundições, de autópsias e de mortalidade proporcionalmortalidade proporcional
ConclusõesConclusõesSteenland et al, 1997Steenland et al, 1997
• Apesar de algumas inconsistências, evidências Apesar de algumas inconsistências, evidências sugerem que a sílica é um carcinógeno para o sugerem que a sílica é um carcinógeno para o homemhomem
• Indivíduos com maior exposição (silicóticos) Indivíduos com maior exposição (silicóticos) apresentam risco mais elevadoapresentam risco mais elevado
• Expostos sem silicose apresentam risco Expostos sem silicose apresentam risco moderadomoderado
• Quartzo recém partido, cristobalita e tridimita, Quartzo recém partido, cristobalita e tridimita, mais fibrogênicas, podem ser mais mais fibrogênicas, podem ser mais cancerígenoscancerígenos
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, man-made mineral fibers, and cancer. man-made mineral fibers, and cancer. Cancer Causes and Control, 1997Cancer Causes and Control, 1997
MacDonald C and Cherry N. Crystalline MacDonald C and Cherry N. Crystalline Silica and Lung Cancer: The Problem of Silica and Lung Cancer: The Problem of conflicting Evidence. conflicting Evidence. Indoor+Built Enviroment, 1999Enviroment, 1999
Soutar CA et al. Epidemiological Evidence Soutar CA et al. Epidemiological Evidence on the Carcinogenicity of sílica:Factors in on the Carcinogenicity of sílica:Factors in Scientific Judgement. Scientific Judgement. Ann occup Hyg, 2000Ann occup Hyg, 2000
McDonald C and Cherry N (1999)
0
1
2
3
Estudos
Ris
co (I
C,9
5%)
Cos
tello
-88
Cos
tello
-88
Gué
nel-8
9
Gué
nel-8
9C
oste
llo-9
5
Cos
tello
-95
Ste
enla
nd-9
5
Ste
enla
nd-9
5
Mer
lo-9
1
Mer
lo-9
1M
cLau
ghlin
-92
McL
augh
lin-9
2C
heck
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-93
Che
ckow
ay-9
3D
ong-
95
Don
g-95
Che
rry-
97
Che
rry-
97
mineração mineração ind manufaturas ind manufaturas
ConclusõesConclusõesMCDonald & Cherry, 1999MCDonald & Cherry, 1999
• Provável pequeno excesso de risco para Provável pequeno excesso de risco para câncer de pulmão em expostos à sílica em câncer de pulmão em expostos à sílica em minas e pedreirasminas e pedreiras
• Excesso de risco para câncer de pulmão, Excesso de risco para câncer de pulmão, melhor estabelecido em indústrias de melhor estabelecido em indústrias de manufaturas, especialmente as que manufaturas, especialmente as que empregam altas temperaturas no processoempregam altas temperaturas no processo
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, Steenland K and Stayner L. Silica, asbestos, man-made mineral fibers, and cancer. man-made mineral fibers, and cancer. Cancer Causes and Control, 1997Cancer Causes and Control, 1997
MacDonald C and Cherry N. Crystalline MacDonald C and Cherry N. Crystalline Silica and Lung Cancer: The Problem of Silica and Lung Cancer: The Problem of conflicting Evidence. conflicting Evidence. Indoor+Built Enviroment, 1999Enviroment, 1999
Soutar CA et al. Epidemiological Evidence Soutar CA et al. Epidemiological Evidence on the Carcinogenicity of sílica:Factors in on the Carcinogenicity of sílica:Factors in Scientific Judgement. Scientific Judgement. Ann occup Hyg, 2000Ann occup Hyg, 2000
Soutar CA et al. Soutar CA et al. Ann occup Hyg, 2000Ann occup Hyg, 2000
Reviu estudos avaliados pelo IARCReviu estudos avaliados pelo IARC MétodosMétodos
• • Avaliar poder dos estudos: exposição - reposta, Avaliar poder dos estudos: exposição - reposta, descritivos e de registro de casosdescritivos e de registro de casos
• • Efeitos secundários - sílica e/ou silicose Efeitos secundários - sílica e/ou silicose
• • Quantificação e qualificação da exposiçãoQuantificação e qualificação da exposição
• • Diferenças entre classificações - IARC e EUDiferenças entre classificações - IARC e EU
• • Fatores de confusão - áreaFatores de confusão - área geográfica, classe geográfica, classe social, tabagismosocial, tabagismo
Influências da Região e Classe SocialInfluências da Região e Classe Social Soutar CA et al. Ann occup Hyg, 2000Soutar CA et al. Ann occup Hyg, 2000
RegiãoRegião todas classe I todas classe I classe V classe V• Grã BretanhaGrã Bretanha 100 100 43 43 171 171• NorteNorte 131 131 54 54 237 237• NoroesteNoroeste 120 120 45 45 215 215• EscóciaEscócia 122 122 58 58 210 210
* Razão de Mortalidade Proporcional RMP em homens * Razão de Mortalidade Proporcional RMP em homens
britânicos para ca de pulmão, 1978-80 a 1982-83britânicos para ca de pulmão, 1978-80 a 1982-83
ConclusõesConclusõesSoutar CA et al., 2000Soutar CA et al., 2000
Exposição - resposta: coorte e caso-controles Exposição - resposta: coorte e caso-controles tem mostrado excesso, mas falta de informações sobre tem mostrado excesso, mas falta de informações sobre exposição e tabagismo limitam interpretaçãoexposição e tabagismo limitam interpretação
Descritivos - comparativos com população Descritivos - comparativos com população referenciareferencia
mostram excesso, mas persiste confusão com mostram excesso, mas persiste confusão com tabagismo, classe sócio-econômica e área geográficatabagismo, classe sócio-econômica e área geográfica
Incidência em registro de casos Incidência em registro de casos
mostram excesso, mas limitados em diferenciar se mostram excesso, mas limitados em diferenciar se sílica ou silicose, diagnóstico correto, tabagismosílica ou silicose, diagnóstico correto, tabagismo
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Risk Assessment. Cancer: A Risk Assessment. Am J Ind Med, Am J Ind Med, 20002000
Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Recent working Group. Recent working Group. JOEM, 2000JOEM, 2000
Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Required for Silica-Associated Lung Cancer. Required for Silica-Associated Lung Cancer. Am J Ind Med, 2000Am J Ind Med, 2000
Finkelstein MMFinkelstein MMAm J Ind Med, 2000Am J Ind Med, 2000
Objetivo: avaliar a relação entre exposição e Objetivo: avaliar a relação entre exposição e resposta para sílica, silicose e câncer de pulmãoresposta para sílica, silicose e câncer de pulmão
Método: revisão quantitativa da literatura Método: revisão quantitativa da literatura computadorizada computadorizada (Hnizdo - 91 e 97) e Checkoway (97)(Hnizdo - 91 e 97) e Checkoway (97)
Resultados: para exposição a 0,1mg/mResultados: para exposição a 0,1mg/m33
• • O risco de silicose é estimado em 25% após 30 O risco de silicose é estimado em 25% após 30 anos de exposiçãoanos de exposição
• • O risco de câncer de pulmão está aumentado em O risco de câncer de pulmão está aumentado em 30% ou mais30% ou mais
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Risk Assessment. Cancer: A Risk Assessment. Am J Ind Med, Am J Ind Med, 20002000
Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Recent working Group. Recent working Group. JOEM, 2000JOEM, 2000
Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Required for Silica-Associated Lung Cancer. Required for Silica-Associated Lung Cancer. Am J Ind Med, 2000Am J Ind Med, 2000
Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL et al.Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL et al.JOEM, 2000JOEM, 2000
PremissasPremissas• • O debate no grupo de trabalho da IARC e dados O debate no grupo de trabalho da IARC e dados de vários estudos não são convincentes para a de vários estudos não são convincentes para a inclusão da sílica como cancerígenainclusão da sílica como cancerígena• • IARC desconsiderou importantes estudos com IARC desconsiderou importantes estudos com resultados negativosresultados negativos
MétodoMétodo• • Avaliados estudos metodologicamente fortes, Avaliados estudos metodologicamente fortes, preferencialmente de exposição-resposta, alguns preferencialmente de exposição-resposta, alguns vorizo pelo IARC e outros nãovorizo pelo IARC e outros não
Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL et al.Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL et al.JOEM, 2000JOEM, 2000
De 18 estudos sobre sílica e câncer de pulmãoDe 18 estudos sobre sílica e câncer de pulmão
• • 13 foram avaliados nesse trabalho13 foram avaliados nesse trabalho
• • 9 foram valorizados pelo grupo da IARC9 foram valorizados pelo grupo da IARC
• • 2 não foram avaliados pela IARC 2 não foram avaliados pela IARC
• • 4 foram considerados por ambos os grupos4 foram considerados por ambos os grupos De 15 estudos sobre silicose e câncer de pulmãoDe 15 estudos sobre silicose e câncer de pulmão
• • 11 foram avaliados nesse trabalho11 foram avaliados nesse trabalho
• • 2 foram valorizados pelo grupo da IARC2 foram valorizados pelo grupo da IARC
• • 2 não foram avaliados pela IARC 2 não foram avaliados pela IARC
• • nenhum estudo foi avaliado em comumnenhum estudo foi avaliado em comum
ConclusõesConclusõesHessel et al., 2000Hessel et al., 2000
• Os dados demonstram ausência de Os dados demonstram ausência de associação entre câncer de pulmão e associação entre câncer de pulmão e exposição à sílicaexposição à sílica
• Sílica não é diretamente genotóxica, exceção Sílica não é diretamente genotóxica, exceção em ratos, espécie considerada inapropriada em ratos, espécie considerada inapropriada para avaliar carcinógenos particuladospara avaliar carcinógenos particulados
• Estudos melhor desenhados, não concluíram Estudos melhor desenhados, não concluíram pela associação causal entre silicose e câncer pela associação causal entre silicose e câncer de pulmãode pulmão
• Estudos quando positivos, risco irrelevanteEstudos quando positivos, risco irrelevante
O debate continua após O debate continua após IARC- 1997IARC- 1997
Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Finkelstein MM. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Risk Assessment. Cancer: A Risk Assessment. Am J Ind Med, Am J Ind Med, 20002000
Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Hessel PA, Gamble JF, Gee JBL, Gibbs G, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Green FHY, Morgan WKC, Mossman BT. Silica, Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Silicosis, and Lung Cancer: A Response to a Recent working Group. Recent working Group. JOEM, 2000JOEM, 2000
Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Checkoway H and Franzblau. Is Silicosis Required for Silica-Associated Lung Cancer. Required for Silica-Associated Lung Cancer. Am J Ind Med, 2000Am J Ind Med, 2000
Checkoway H & Franzblau ACheckoway H & Franzblau AAm J Ind Med, 2000Am J Ind Med, 2000
Objetivo Objetivo
• • Discussão se silicose é pré-requisito para Discussão se silicose é pré-requisito para risco aumentado para câncer de pulmãorisco aumentado para câncer de pulmão
Método Método
• • Revisão da literatura de 1985-99Revisão da literatura de 1985-99
• • 17 estudos de coorte e caso-controles17 estudos de coorte e caso-controles
Silicóticos, não silicóticos e ca pulmãoSilicóticos, não silicóticos e ca pulmão Checkoway H & Franzblau A, 2000Checkoway H & Franzblau A, 2000
AutoresAutores Ind Ind Exposição Exposição RR RR
Sil Ñ- SilSil Ñ- Sil•• Forastieri (86) c-c cerâmica Forastieri (86) c-c cerâmica dicotomica dicotomica 3,9 1,4 3,9 1,4
•• Mastrangelo (88) c-c mineração tempo expMastrangelo (88) c-c mineração tempo exp 1,9 1,9 0,9 0,9
•• Puntoni (88) cPuntoni (88) c refratário refratário dicotômica dicotômica 1,7 1,7 2,1 2,1
•• Hessel (90) c-cHessel (90) c-c mina ouro quantitativa mina ouro quantitativa 0,6 0,6 1,0 1,0
•• Mehnert (90) cMehnert (90) c ardósia ardósia tempo exp tempo exp 1,8 1,8 0,9 0,9
•• Amandus&Costello(91)c min metal tempo expAmandus&Costello(91)c min metal tempo exp 1,7 1,7 1,2 1,2
•• Dong (95) cDong (95) c refratário refratário tempo exp tempo exp 2,1 2,1 1,1 1,1
•• Finkelstein(95) cFinkelstein(95) c mineração tipo mina mineração tipo mina 2,5 2,5 0,9 0,9
•• Meijers (96) cMeijers (96) c cerâmica cerâmica estimada estimada 2,2 2,2 0,7 0,7
•• Chechoway(99) c ter diatomácea quantitativaChechoway(99) c ter diatomácea quantitativa 1,6 1,6 1,2 1,2
Silicóticos e Câncer de pulmãoSilicóticos e Câncer de pulmão Checkoway H & Franzblau A, 2000Checkoway H & Franzblau A, 2000
Autores (ano)Autores (ano) Ind Ind Exposição Exposição RR RR
• • Mclaughin (92)c-cMclaughin (92)c-c cerâmica cerâmica quantitativa quantitativa 0,5 0,5
mina Wmina W “ “ 0,8 0,8
mina Fe/Cumina Fe/Cu “ “ 3,1 3,1
minas estanhominas estanho “ “ 2,0 2,0
• • Hua (94)c-cHua (94)c-c mina estanho tempo exp mina estanho tempo exp 2,0 2,0
• • Qiao (97)cQiao (97)c mina estanho tempo trab mina estanho tempo trab 1,5 1,5
• • Hnizdo (97)c-cHnizdo (97)c-c mina ouro mina ouro quantitativa quantitativa 2,1 2,1
• • de Klerk (98)cde Klerk (98)c mina ouro mina ouro quantitativa quantitativa 1,6 1,6
• • Cherry (98)c-cCherry (98)c-c cerâmica cerâmica quantitativa quantitativa 1,6 1,6
•• Ulm (99)c-cUlm (99)c-c cerâmica, cerâmica, quantitativa quantitativa 1,0 (Ñ sil 1,0 (Ñ sil) )
ConclusãoConclusãoCheckoway & Franzblau, 2000Checkoway & Franzblau, 2000
• A associação entre sílica e câncer de pulmão é A associação entre sílica e câncer de pulmão é geralmente maior entre silicóticos geralmente maior entre silicóticos
• Falhas no diagnóstico de silicóticos e na Falhas no diagnóstico de silicóticos e na quantificação da exposição e tabagismo tem quantificação da exposição e tabagismo tem limitado estudoslimitado estudos
• ““Até achados epidemiológicos mais conclusivos, Até achados epidemiológicos mais conclusivos, as avaliações populacionais ou individuais devem as avaliações populacionais ou individuais devem tratar silicose e câncer de pulmão como entidades tratar silicose e câncer de pulmão como entidades distintas, cuja relação de causa/efeito não são distintas, cuja relação de causa/efeito não são necessariamente ligadas.”necessariamente ligadas.”
44
SteenlandSteenland
1919
CheckowayCheckoway
1717
HesselHessel
1818
Relação entre número total de estudos e Relação entre número total de estudos e coincidentescoincidentes
88
77
66
Estudos Epidemiológicos RecentesEstudos Epidemiológicos Recentes
Amre DK, Dufresne A et alAmre DK, Dufresne A et al. Occup Environ Med, 2000. Occup Environ Med, 2000
- Caso-controle Índia. OR: 1,81 (0,99-3,27)- Caso-controle Índia. OR: 1,81 (0,99-3,27) Martin J-C et al.Martin J-C et al. Am J Epidemiol, 2000 Am J Epidemiol, 2000 -Caso-controle em trab. eletricitários e gás -França. -Caso-controle em trab. eletricitários e gás -França.
OR(sílica):2,27 (1,10-4,68)OR(sílica):2,27 (1,10-4,68) Cocco P et al.Cocco P et al. JOEM, 2000 JOEM, 2000 - Caso-controle em trabalhadores chineses. - Caso-controle em trabalhadores chineses. OR (silicose):1,6 (1,1-2,2)OR (silicose):1,6 (1,1-2,2) Chan CK et al.Chan CK et al.JOEM, 2000JOEM, 2000 - Registro de silicóticos em Hong Kong.OR:1,94(1,35-2,70) - Registro de silicóticos em Hong Kong.OR:1,94(1,35-2,70) Bruske-Hohlfeld I et al.Bruske-Hohlfeld I et al. Am J Epidmiol, 2000 Am J Epidmiol, 2000 - Caso-controle -Alemanha. OR (sílica):1,41(1,22-1,62)- Caso-controle -Alemanha. OR (sílica):1,41(1,22-1,62)
Estudos Experimentais e BiomarcadoresEstudos Experimentais e Biomarcadores
Béna F et al.Béna F et al. Inhalation Toxicology,2000 Inhalation Toxicology,2000
• • alterações mitóticas em hamster expostosalterações mitóticas em hamster expostos
Fenoglio I et al.Fenoglio I et al. Inhalation Toxicology,2000 Inhalation Toxicology,2000
• • morfologia e reatividade superfície - DNA?morfologia e reatividade superfície - DNA?
Liu B et al.Liu B et al. J Environ Pathol Toxicol Oncol, 2000J Environ Pathol Toxicol Oncol, 2000
• • silicóticos com câncer de pulmão
• mutação p53, em exon diferente de não silicóticos
• ausência de mutação em K-ras
• • mutação diferenciada - efeito da sílica nível DNAmutação diferenciada - efeito da sílica nível DNA
Câncer de Pulmão - Sílica ou silicoseCâncer de Pulmão - Sílica ou silicose
Se necessário silicoseSe necessário silicose ca de pulmão só atribuível se houver ca de pulmão só atribuível se houver
diagnóstico de silicosediagnóstico de silicose
limites de tolerância para evitar silicose sãolimites de tolerância para evitar silicose são
seguros para evitar câncerseguros para evitar câncer
Se suficiente exposiçãoSe suficiente exposição Silicose torna-se um marcador de exposição Silicose torna-se um marcador de exposição
elevada e não pré-requisitoelevada e não pré-requisito
Limites de exposição devem ser menoresLimites de exposição devem ser menores
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
Conclusões - 1Conclusões - 1
Grande número de estudos evidenciam que Grande número de estudos evidenciam que indivíduos com silicose, tem risco aumentado indivíduos com silicose, tem risco aumentado para câncer de pulmãopara câncer de pulmão
Indivíduos expostos a sílica e sem silicose Indivíduos expostos a sílica e sem silicose também tem risco aumentado, embora menortambém tem risco aumentado, embora menor
Os dados sugerem risco menor do que em Os dados sugerem risco menor do que em relação à exposição ao asbestosrelação à exposição ao asbestos
Divergências entre autores na interpretação Divergências entre autores na interpretação dos mesmos estudos, revela complexicidade dos mesmos estudos, revela complexicidade do temado tema
Conclusões - 2Conclusões - 2
Apesar das limitações dos estudos quanto Apesar das limitações dos estudos quanto a fatores de confusão e critérios de a fatores de confusão e critérios de diagnóstico, não é possível afastar o risco diagnóstico, não é possível afastar o risco de cancerogenicidade da sílicade cancerogenicidade da sílica
Os recentes estudos epidemiológicos, Os recentes estudos epidemiológicos, experimentais e com biomarcadores, não experimentais e com biomarcadores, não autorizam rever o critério da IARC - 97autorizam rever o critério da IARC - 97
Até novos estudos, a exposição à sílica Até novos estudos, a exposição à sílica cristalina deve ser considerada como risco cristalina deve ser considerada como risco independente para câncer de pulmãoindependente para câncer de pulmão
Sílica, Silicose e Câncer de PulmãoSílica, Silicose e Câncer de Pulmão
• Aspectos históricosAspectos históricos
• IARC - 1987 e 1997IARC - 1987 e 1997
• Evidencias epidemiológicasEvidencias epidemiológicas
• Evidencias experimentaisEvidencias experimentais
• Controvérsia atualControvérsia atual
• ConclusõesConclusões
• RecomendaçõesRecomendações
Recomendações - 1Recomendações - 1
Devem ser revistos os limites de exposição, Devem ser revistos os limites de exposição, com diferenciação entre as variedades de com diferenciação entre as variedades de sílicasílica
Ambientes de trabalho com geração de Ambientes de trabalho com geração de partículas “novas”, devem ser merecer partículas “novas”, devem ser merecer controles rigorosos para evitar exposiçãocontroles rigorosos para evitar exposição
Instituir Instituir Programa Programa Nacional de PrevençãoNacional de Prevenção, , para evitar e controlar a exposição dentro de para evitar e controlar a exposição dentro de limites estabelecidoslimites estabelecidos
Recomendações - 2 Recomendações - 2
O registro dos ambientes e do seu O registro dos ambientes e do seu monitoramento devem ser compulsórios monitoramento devem ser compulsórios
O poder público deve implantar cadastro das O poder público deve implantar cadastro das empresas que manipulam sílica, com dados empresas que manipulam sílica, com dados disponíveis aos trabalhadores e à sociedadedisponíveis aos trabalhadores e à sociedade
Estimular/financiamento medidas de prevenção Estimular/financiamento medidas de prevenção
Estimular linhas de pesquisa experimental e Estimular linhas de pesquisa experimental e epidemiológicas que contribuam para epidemiológicas que contribuam para esclarecer papel cancerígeno da sílicaesclarecer papel cancerígeno da sílica
Novos EstudosNovos Estudos
Precisão no diagnóstico de silicose nos Precisão no diagnóstico de silicose nos casos com câncer de pulmão e nos controlescasos com câncer de pulmão e nos controles
••Limitações da Radiografia x custos da TCARLimitações da Radiografia x custos da TCAR
Determinação do tempo de início da silicoseDeterminação do tempo de início da silicose
Emprego de métodos equivalentes de follow-Emprego de métodos equivalentes de follow-up em silicóticos e não silicóticosup em silicóticos e não silicóticos
Quantificação da exposição a sílicaQuantificação da exposição a sílica
Informação detalhada sobre tabagismoInformação detalhada sobre tabagismo