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2ª FASE
SIMULADO XVII EXAME DA ORDEM - 2ª FASE
PROVA PRÁTICO -PROFISSIONAL - DIREITO DO TRABALHO
*ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA
EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO DO EXAME VOCÊ SEJA FLAGRADO PORTANDO QUAISQUER EQUIPA-
MENTOS PROIBIDOS PELO EDITAL, SUAS PROVAS PODERÃO SER ANULADAS, ACARRETANDO EM SUA ELIMINAÇÃO DO CERTAME.
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2ª FASE
Peça Prático-profissional
Leonardo Chaves ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Cores Ltda alegando que fora admi-
tido em 02.05.2000 na função de porteiro, para prestar serviços na filial da empresa localizada na cidade de
Porto Alegre, onde residia, tendo sido despedido sem justa causa em 03.05.2014. Em virtude de promoção para
a função de encarregado de serviços, ocorrida em 02.03.2013, foi transferido para a filial localizada na cidade de
Caxias do Sul, onde passou a residir. Na filial de Caxias do Sul, trabalhava Pedro, que fora contratado como ser-
vente em 01.05.2007 e promovido para encarregado de serviços em 22.02.2008. Embora exercendo idêntica
função com a mesma perfeição técnica, percebia salário 30% inferior ao salário do paradigma. A empresa pro-
porcionava ao reclamante assistência médica e odontológica gratuitamente.
Postula a condenação da reclamada a: a) pagamento de adicional de transferência de 25%; b) diferenças
salariais por equiparação salarial e seus reflexos; c) integração das parcelas referentes à assistência médica e
odontológica na sua remuneração, com pagamento dos reflexos legais, ao fundamento de que se tratava de
salário in natura.
Questão: Como advogado (a)da empresa, promova a medida judicial cabível adequada à tutela dos direi-
tos do cliente.
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QUESTÃO 1
Mateus ajuizou Reclamação Trabalhista contra a empresa Mala Direta LTDA., formulando pedido de horas
extras. Em sua inicial, afirmou que cumpria uma jornada de trabalho das 8 às 20 horas, com 2 horas de intervalo,
de segunda a sexta-feira. A empresa contestou o pedido, alegando em sua defesa, que Mateus não trabalhava
em jornada extraordinária, e juntou os cartões de ponto de Mateus. Na contestação, todos os cartões juntados
pela empresa registravam jornada de trabalho de 8 às 18 horas, com 2 horas de intervalo, de segunda a sexta-
feira. A empresa não produziu nenhum outro tipo de prova a não ser os cartões de ponto de Mateus. O juiz, em
sua sentença, julgou pela procedência da reclamação e condenou a empresa a pagar a Mateus as horas extraor-
dinárias, considerando a jornada de trabalho informada na inicial, ou seja de 8 às 20 horas, com 2 horas de in-
tervalo, de segunda a sexta-feira. O juiz decidiu corretamente? Fundamente, juridicamente, a sua resposta.
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QUESTÃO 2
Em reclamação trabalhista proposta em face da empresa Estrela LTDA., André postula assinatura da CTPS,
horas extras e diferenças salariais com fundamento em equiparação salarial e pagamento de adicional de pericu-
losidade. Em contestação, a empresa nega ter o empregado direito à assinatura da CTPS, dizendo ter o empre-
gado laborado como autônomo; quanto às horas extraordinárias, nega o horário alegado, se reportando aos
cartões de ponto, que demonstram, segundo alega, que o reclamante não as realizava; e, quanto às diferenças
salariais, sustenta que o reclamante era mais veloz e perfeito na execução do serviço do que o paradigma apon-
tado.
Considerando as normas processuais sobre a distribuição do ônus da prova, estabeleça, através de fun-
damentos jurídicos, a quem cabe o ônus da prova em relação a cada uma das alegações contidas na defesa apre-
sentada pelo reclamado?
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QUESTÃO 3
Determinado empregado ingressou com reclamação trabalhista em face de seu empregador (empresa de
serviço fornecedora de mão de obra na área de limpeza), logo após haver sido despedido sem justa causa. Na
inicial aduziu que era detentor de estabilidade provisória decorrente de doença acidentária, supostamente cau-
sada pelo trabalho. Para tanto, juntou aos autos carta de concessão de benefício previdenciário por doença co-
mum, não produzindo qualquer outra prova. A reclamada em contestação apenas negou que a doença era de-
corrente do trabalho desempenhado. Sobre o caso apresentado, utilizando os argumentos jurídicos apropriados
e a fundamentação legal pertinente ao caso, responda aos itens a seguir.
A) Indique, sob o aspecto da distribuição do ônus da prova, a quem caberia comprovar se a doença do
empregado decorre ou não do trabalho.
B) Poderia ser utilizado outro meio de prova passível no caso em tela?
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QUESTÃO 4
Em 20 de abril de 2013, Amanda foi admitida para trabalhar para a empresa Luar LTDA., no cargo de auxi-
liar administrativa, por prazo indeterminado. Em 12 de dezembro de 2015, Amanda foi despedida sem justa
causa pela empresa, recebendo todas as suas verbas rescisórias e tendo seu contrato de trabalho devidamente
homologado pelo Sindicato representativo. No dia 3 de janeiro de 2015, foi emitido atestado médico informan-
do que Amanda estava aproximadamente com seis semanas de gravidez.
Considerando ao caso em tela apresentado, responda com base na legislação aplicável e no entendimento
do Tribunal Superior do Trabalho:
a) Se o contrato de trabalho fosse de experiência, Amanda também teria direito à estabilidade provisória?
b) O fato de o empregador desconhecer o estado gravídico de Amanda afasta o direito da gestante ao re-
cebimento da indenização em virtude da estabilidade provisória?
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