3
Departamento: Departamento de Ciências Sociais Programa: Pós-Graduação em Sociologia Disciplina: Sindicalismo e organização dos trabalhadores Código: HSO735 Créditos: 04 Carga horária: 60 EMENTA O duplo caráter político e econômico do movimento sindical, a partir da base lógica da organização dos trabalhadores: o trabalho contratual e a economia política do sistema salarial. A luta de classes e a concorrência capitalista e a ação social dos trabalhadores empregados e dos desempregados (insiders e outsiders) em relação à acumulação capitalista. Novas exigências ao sindicato no paradigma produtivo flexível e sua influência no trabalho industrial e no moderno setor de serviços. Bibliografia: ALMEIDA, M. H. T. Sindicato no Brasil: novos problemas, velhas estruturas. Debate e Critica. São Paulo: Hucitec, 1975, pp. 32-60. _____. Crise econômica e interesses organizados: o sindicalismo no Brasil dos anos 80. São Paulo: Edusp, 1996. ALTVATER, E. Sociedade e trabalho: conceitos e sujeitos históricos. In: Liberalismo e socialismo: velhos e novos paradigmas. Vários autores. São Paulo: Edit. UNESP, 1995. ANTUNES, R. O Novo Sindicalismo. São Paulo: Editora Brasil Urgente, 1991. _____.Trabalho, reestruturação produtiva e algumas repercussões no sindicalismo brasileiro. In: BIHR, A. Da grande noite à alternativa: o movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo, 1998. BOITO JR., A. O sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da estrutura sindical. São Paulo: Hucitec, 1991. ARAÚJO, S. M. P; BRIDI, M. A. FERRAZ, M. O sindicalismo equilibrista. Curitiba: SCHLA/UFPR, 2006. ARAÚJO, S. M. P.; MOTIM, B. M. L. Mercado de trabalho e dinâmica sindical; a questão da indústria automobilística no Paraná. In: XXVII Encontro Anual da ANPOCS. Caxambu: 2003. BRIDI, M. A. Trabalhadores dos anos 2000: o sentido da ação coletiva na fábrica de nova geração. São Paulo: LTR, 2009. CARDOSO, A. M. A década neoliberal e a crise dos sindicatos no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2003. CARDOSO, A. M. A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil. São Paulo: Ed. FGV, 2010. COMIN, A. A. A estrutura sindical corporativa: um obstáculo à consolidação das centrais sindicais no Brasil. São Paulo: Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, 1995. ESTANQUE, E. et all. Relações laborais e sindicalismo em mudança: Portugal, Brasil e o contexto transnacional. Coimbra: Quarteto, 2004. (TEM UMA EDIÇÃO BRASILEIRA). FERRAZ, M. Disritmia: sindicalismo e economia solidária no interior da CUT. Dourados: Ed. UFGD, 2011.

Sindicalismo-e-organização-dos-trabalhadores -Disciplina UFPR

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sindicalismo-e-organização-dos-trabalhadores -Disciplina UFPR

Departamento: Departamento de Ciências Sociais

Programa: Pós-Graduação em Sociologia

Disciplina: Sindicalismo e organização dos trabalhadores

Código: HSO735

Créditos: 04

Carga horária: 60

EMENTAO duplo caráter político e econômico do movimento sindical, a partir da base lógica daorganização dos trabalhadores: o trabalho contratual e a economia política do sistemasalarial. A luta de classes e a concorrência capitalista e a ação social dos trabalhadoresempregados e dos desempregados (insiders e outsiders) em relação à acumulação capitalista.Novas exigências ao sindicato no paradigma produtivo flexível e sua influência no trabalhoindustrial e no moderno setor de serviços.

Bibliografia: ALMEIDA, M. H. T. Sindicato no Brasil: novos problemas, velhas estruturas.Debate e Critica. São Paulo: Hucitec, 1975, pp. 32-60.

_____. Crise econômica e interesses organizados: o sindicalismo no Brasil dosanos 80. São Paulo: Edusp, 1996.

ALTVATER, E. Sociedade e trabalho: conceitos e sujeitos históricos. In:Liberalismo e socialismo: velhos e novos paradigmas. Vários autores. SãoPaulo: Edit. UNESP, 1995.

ANTUNES, R. O Novo Sindicalismo. São Paulo: Editora Brasil Urgente, 1991._____.Trabalho, reestruturação produtiva e algumas repercussões no

sindicalismo brasileiro. In:BIHR, A. Da grande noite à alternativa: o movimento operário europeu em

crise. São Paulo: Boitempo, 1998.BOITO JR., A. O sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da

estrutura sindical. São Paulo: Hucitec, 1991.ARAÚJO, S. M. P; BRIDI, M. A. FERRAZ, M. O sindicalismo equilibrista. Curitiba:

SCHLA/UFPR, 2006.ARAÚJO, S. M. P.; MOTIM, B. M. L. Mercado de trabalho e dinâmica sindical; a

questão da indústria automobilística no Paraná. In: XXVII Encontro Anualda ANPOCS. Caxambu: 2003.

BRIDI, M. A. Trabalhadores dos anos 2000: o sentido da ação coletiva nafábrica de nova geração. São Paulo: LTR, 2009.

CARDOSO, A. M. A década neoliberal e a crise dos sindicatos no Brasil. SãoPaulo: Boitempo, 2003.

CARDOSO, A. M. A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil. São Paulo:Ed. FGV, 2010.

COMIN, A. A. A estrutura sindical corporativa: um obstáculo à consolidaçãodas centrais sindicais no Brasil. São Paulo: Dissertação de Mestrado,Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, 1995.

ESTANQUE, E. et all. Relações laborais e sindicalismo em mudança: Portugal,Brasil e o contexto transnacional. Coimbra: Quarteto, 2004. (TEM UMAEDIÇÃO BRASILEIRA).

FERRAZ, M. Disritmia: sindicalismo e economia solidária no interior da CUT.Dourados: Ed. UFGD, 2011.

Page 2: Sindicalismo-e-organização-dos-trabalhadores -Disciplina UFPR

HEINZE, R. G. et all. Diferenciação de interesses e unidade sindical: a políticasindical frente a rupturas na classe trabalhadora. In: OFFE, C. Trabalho esociedade: problemas estruturais e perspectivas para o futuro dasociedade do trabalho. Vol. I – a crise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

SANTOS, B. S. Trabalhar o mundo: os caminhos do novo internacionalismooperário. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

HUMPHREY, J. Operários na indústria automobilística no Brasil: novastendências no movimento trabalhista. In: Estudos Cebrap, nº. 23. Rio deJaneiro: Vozes, 1979.

HUMPHREY, J. Fazendo o milagre. Petrópolis: Vozes, 1982.HYMAN, R. Los sindicatos y la desarticulación de la clase obrera. In: Revista

Latinoamericana de Estudios del Trabajo. Ano 2, nº 4, Cidade do México,Alast, 1996.

JÁCOME RODRIGUES, I. Sindicalismo e política: a trajetória da CUT. São Paulo:Scritta, 1997.

JÁCOME RODRIGUES, I. (Org.). O novo sindicalismo vinte anos depois.Petrópolis: Vozes, 1999.

MOISÉS, J. A. Qual é a estratégia do novo sindicalismo? In: MOISÉS, J. A.(Org.). Alternativas populares de democracia: Brasil anos 80. São Paulo:CEDEC, 1982.

NORONHA, E. A explosão das greves na década de 1980. In: BOITO JR et all. Osindicalismo brasileiro nos anos 1980. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1991.

NORONHA, E. Greves e estratégias sindicais no Brasil. In: OLIVEIRA, C. A. B. etall. O mundo do trabalho: crise e mudança no final do século. São Paulo:Scritta, 1994.

NORONHA, E. O modelo legislado de relações de trabalho no Brasil. In: VIºEncontro Nacional de Estudos do Trabalho – anais. São Paulo: ABET,1999.

OFFE, C.; WIESENTHAL, R. Duas lógicas de ação coletiva: anotações teóricassobre classe social e forma organizacional. In: OFFE, C. Problemasestruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

OLIVEIRA, F. Quanto melhor, melhor: o acordo das montadoras. In: NovosEstudos Cebrap. São Paulo: Cebrap, nº. 36, jul. 1993. (pp. 3-7)

OLIVEIRA, F. O elo perdido: classe e identidade de classe na Bahia. São Paulo:Perseu Abramo, 2003.

PRZEWORSKI, A. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia dasLetras, 1989.

RAMALHO, J. R. Novas fábricas, velhas práticas: relações trabalhistas esindicais na indústria automobilística brasileira. In: Caderno CRH. Vol. 17,nº. 41. Salvador: mai-ago. 2004. (pp. 199-210)

RAMALHO, J. R.; SANTANA, M. A. Além da fábrica: trabalhadores, sindicatos ea nova questão social. São Paulo: Boitempo, 2003.

RODRIGUES, L. M. Industrialização e atitudes operárias. São Paulo: Difel,1970.

RODRIGUES, L. M. Destino do sindicalismo. São Paulo: Edusp, 1999.SADER, E.; PAOLI, M. C.; TELLES, V. S. Pensando a classe operária: os

trabalhadores sujeitos ao imaginário acadêmico. In: Revista Brasileira deHistória. São Paulo: nº 06, set. 1983.

SADER, E.; PAOLI, M. C. Sobre “classes populares” no pensamento sociológicobrasileiro (notas de leitura sobre acontecimentos recentes). In:CARDOSO, R. (Org.). A aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e

Page 3: Sindicalismo-e-organização-dos-trabalhadores -Disciplina UFPR

Terra, 1986.SADER, E. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e

lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1988.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: vol. III, a forçados trabalhadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987c.

VÉRAS DE OLIVEIRA, R. Sindicalismo e democracia no Brasil: atualizações denovo sindicalismo ao sindicato cidadão. São Paulo: Tese de Doutorado,Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, 2002.

VIANNA, L. W. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1978.

WEFFORT, F. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2

Bibliografia Complementar Recomendada:ABRAMO, L. W. . O resgate da dignidade: greve metalúrgica e subjetividade

operária. Campinas: Unicamp: São Paulo: Imprensa Oficial, 1999.ANTUNES, R. A rebeldia do trabalho: o confronto operário no ABC paulista: as

greves de 1978/80. Campinas: Unicamp, 1992.ANTUNES, R. (Org.). Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reestruturação

produtiva no Brasil e na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 1997._____. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do

mundo do trabalho. 7. ed. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora daUnicamp, 2000.

_____. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação dotrabalho. 6. ed. São Paulo: Boitempo, 2002.

CARDOSO, A. M. A trama da modernidade: pragmatismo sindical edemocratização no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999.

MARKERT, W. Trabalho e consciência: mudanças na sociedade do trabalho e areconstrução da teoria de classe. In: Tempo social: revista de sociologiada USP. São Paulo: v. 14, n. 2, pp. 19-38, out. 2002.

MARTINS, H. H. T. S. O Estado e a burocratização do sindicato no Brasil. SãoPaulo: Hucitec, 1979.

RODRIGUES, L. M. CUT: os militantes e a ideologia. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1990.

RODRIGUES, L. M. As tendências políticas na formação das centrais sindicais.In: BOITO JR et all. O sindicalismo brasileiro nos anos 1980. Rio deJaneiro. Paz e Terra, 1991.

SANTANA, M. A. As centrais sindicais brasileiras e a reestruturação produtiva:análise e proposta. In: Sociologias – Programa de Pós-Graduação emSociologia. Nº. 4, Porto Alegre: IFCH-UFRGS, jun-dez. 2000. (pp 186-225)

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: vol. I, a árvoreda liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987a.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: vol. II, amaldição de Adão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987b.