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São Paulo - SP - 10 de Maio a 10 de Junho de 2011 - Publicação mensal Ano VII - nº 87 Populares entram na Justiça contra o projeto Nova Luz. Pág. 5 Sindicato dos Bancários reinaugura Centro de Formação Profissional Na comemoração de seu aniversário, o sindicato presenteia o trabalhador e a comunidade da região central com a reabertura do Centro de Formação Profissional, no Edifício Martinelli. Pág. 3 visite o site www.jornalcentroemfoco.com.br e anuncie Fim de expediente em um lugar para soltar a voz. Pág. 11 Linhas Centrais O melhor do cinema cubano em exibição no Centro. Pág. 12 Artes e Cultura “Antes de partir” em cartaz no Instituto Capobianco. Pág. 13 PT quer investigação no Hospital Sorocabana. Pág. 9 Saúde no Centro Comunidade

Sindicato dos Bancários reinaugura Centro de Formação Profissional

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São Paulo - SP - 10 de Maio a 10 de Junho de 2011 - Publicação mensal

Ano VII - nº 87

Populares entram naJustiça contra o projetoNova Luz. Pág. 5

Sindicato dos Bancários reinaugura Centro de

Formação Profissional

Na comemoração de seu aniversário, o sindicato presenteiao trabalhador e a comunidade da região central

com a reabertura do Centro de Formação Profissional,no Edifício Martinelli. Pág. 3

visite o sitewww.jornalcentroemfoco.com.br

e anuncie

Fim de expedienteem um lugar para

soltar a voz. Pág. 11

Linhas Centrais

O melhor do cinema cubano em exibição

no Centro.Pág. 12

Artes e Cultura

“Antes de partir” em cartaz no Instituto

Capobianco. Pág. 13

PT quer investigação no HospitalSorocabana.

Pág. 9

Saúde no Centro

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Vila BuarqueBanca Praça do Rotary – rua Gal. Jardim Banca Consolação – rua Dona Antonia de Queiroz, 436

Sta CecíliaBanca Angelical – av. Angélica, 500Banca Amália – al. Barros, 303 Banca Sta Cecília – Largo Sta Cecilia

AroucheBanca Mester – av. São Joao, 1050 Banca Nova Arouche – Largo do Arouche, 276 Banca do Olavo – av. Duque de Caxias, 436

República

Banca Av. São Luis 84 – av. São Luís Banca Itália – av. Ipiranga Banca Mealhada – av. São João, 629

Centro Novo

Banca São Bento – rua Barão de Itapetininga Banca Corredor Cultural – Pça. Dom José Gaspar Banca São Luís – av. São Luís

Bela Vista

Banca Maria das Graças – rua Maria Paula, 23 Banca do Heitor – rua Maria Paula, 243 Banca Estadão – viaduto Nove de Julho, 185 Banca Consolação – viaduto Nove de Julho Banca da Rocha – Rua Rocha, 132 Banca do Toninho - Rua da ConsolaçãoBanca GV - Av. 9 de Julho, 2029 Banca Vd. Jacareí(em frente Pharma & Cia);

Liberdade

Banca Shinozaki – Pça da Liberdade Banca Portal da Liberdade – rua Galvão Bueno, 161 Revistaria Brasilis - Av. Liberdade, 472

Centro Velho

Banca Líbero – rua Líbero Badaró, 413 Banca Martinelli – Pça Antonio PradoBanca Pça Antonio Prado – Pça Antonio Prado Banca Largo do Café – Lgo do CaféBanca das Apostilas – rua Boa Vista

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Viaduto Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] / Editor : Carlos Moura - DTR/MS 006 / Colaboradores: Cecília Queiroz, Giscard Luccas,José Eduardo Bernardes Jr. e Paulo de Souza - Depto Comercial: Carlos Moura - Editoração Eletrônica, Composição e Arte: Douglas Borba

Fotografia: Joca Duarte – MTB 36.520. Tiragem: 20.000 exemplares - Distribuição Gratuita.

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

Expe

dien

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Empreendimentos Centrais

O CCAA nasceu há 50 anos no seg-mento de ensino de idiomas. Desde 1993, sua sede fica em Miami (EUA). Além das mais de 900 escolas espa-lhadas em franquias pelo Brasil, a marca também está pre-sente na Argentina, Coréia, Japão e nos Esta-dos Unidos, entre outros países. Formado em Letras e com mestrado em Educa-ção, Thomaz Eduardo, dirige quatro unidades da franquia CCAA, na capital: Angélica, Centro, Mandaqui e Sumarezi-nho. Cada uma destas unida-des tem um perfil próprio.

A unidade do Centro, no 4° andar da rua Benjamin Cons-tant, 77, vem se destacando por atender a um público que busca o conhecimento. São executivos, financiários, bancários e outros profissio-nais atrás da capacitação na língua inglesa ou espanhola. De acordo com Thomaz esta formação ocorre por meio de aulas práticas de conver-sação.

O atrativo ao profissional que deseja aprender Inglês ou Espanhol vem na facilidade

CCAA no Centro se consolida nosegmento de capacitação de profissionais

capacite novos pro-fessores, semestral-mente eles passam por rotineiras atu-alizações. Muitos destes educadores, porém, são origi-nários do país cuja l íngua passará a lecionar. “Contamos com professores nativos da Argen-

tina, Chile, Espanha e de outros países de língua espa-nhola. Os alunos passam por todos estes professores para terem acesso aos regionalis-mos e maior entendimento de cada cultura relativa a língua.”

Primeiro ouvir e falar para depois escrever. Este é outro conceito desenvolvido na metodologia de ensino do CCAA, que atrai um grande público em unidades como a do Centro. “A escrita entra na fase final, pois se come-çássemos por ela haveria um bloqueio no aprendizado”, diz Thomaz. “Assim, ensinamos o aluno e pensar em Inglês como codificação a ser pas-sada em conversação, porque aprender uma língua é enten-der uma cultura”, conclui.

Por Paulo de Souza

tecnológica para capacitar o aluno e uma metodologia eficiente nascida de pesqui-sas minuciosas, como explica Thomaz: “O curso nasceu a partir da demanda, com o adulto nos pedindo aulas específicas. Isto porque são pessoas que têm pressa em aprender mais sobre uma determinada linguagem pro-fissional. Isto inclui entre-vistas para empregos, envio de e-mails e reuniões entre outras utilizações.”

Estes cursos são compos-tos por cinco módulos que normalmente são desenvol-vidos em dois anos. Mas para aqueles com pressa de utilizar o novo idioma em viagem profissional, o aprendizado ocorre de um a um ano e meio. “Normalmente traba-lhamos com um ou até cinco alunos em sala; o que facilita

o aprendizado num ritmo de rápida conversação”, explica Thomaz.

A unidade Centro do CCAA tem nesta metodologia o dife-rencial, em relação às outras escolas. A aprendizagem começa com o aluno ouvindo e repetindo as propostas em sala de aula, assegura Thomaz. Um dos segredos está no material didático, composto por três l ivros e dois DVDs: no primeiro DVD estão as aulas, onde são apresentadas situações para serem repetidas pelo aluno, e no outro, ele grava repetindo o que aprendeu. “Nesta segunda mídia existe um programa integrado que automaticamente compara as pronúncias, apontando ao aluno onde está o problema em sua frase”, diz.

Embora o CCAA também

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Comunidade

Todo ano acontece o mesmo. Quando se aproxima o segundo semestre e com ele as campanhas salariais de algu-mas das categorias mais orga-nizadas do país, volta à pauta o tema salário x inflação.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, alerta que a inflação de 6,5% medida pelo IPCA para os últimos 12 meses não foi ocasionada pelo mercado interno, mas pela demanda externa e pelos preços admi-

Aumento de salário não gera inflação

nistrados. E destaca alguns desses fatores. Um deles é a elevação nas commodi-ties (como trigo, milho, soja, açúcar, petróleo, minério de ferro, entre outros) provocada pelos especuladores interna-cionais que acabam sendo transmitidas para os preços internos. Outro indicador, bas-tante importante na composi-ção do IPCA (cerca de 30%), é a alta dos preços administrados como planos de saúde (9%), transporte público (ônibus 11% e metrô 9,43%), entre outros.

“Ou seja, várias medidas podem ser tomadas sem que haja controle do salário. E vale lembrar: o nível salarial no Brasil é baixo em qualquer compara-ção que se faça com os países desenvolvidos. Nosso país tem uma dívida histórica com os tra-balhadores e impedir a melho-ria salarial significa manter a concentração de renda”, afirma Juvandia Moreira.

A Campanha Nacional dos Bancários está chegando e a presidenta do Sindicato avisa que, a exemplo dos anos anterio-

res, os trabalhadores vão à luta. Bradesco, Santander e Itaú divul-garam seus balanços para este primeiro trimestre que, como era de se esperar, trazem aumentos significativos nos lucros.

Em 2010, os seis maiores bancos no país já somaram ganhos de R$ 43 bilhões. As instituições financeiras vão muito bem. Além disso, o país vive em pleno crescimento eco-nômico com o Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país, em alta expressiva. Esses bons resul-

tados devem chegar também aos trabalhadores por meio de aumento real de salários, participação maior nos lucros e resultados e melhores con-dições de trabalho, com mais empregos – reduzindo o ritmo estressante de trabalho e melho-rando o atendimento ao cliente nas agências bancárias. “O crescimento com reflexos posi-tivos para todos é o princípio das economias desenvolvidas e sustentáveis”, ressalta.

Por Elisângela Cordeiro

Às vésperas das campanhas salariais das mais fortes e organizadas categorias do país, debate volta à pauta.

O Centro de Formação Pro-fissional (CFP) do Sindicato dos Bancários de São Paulo foi reinaugurado após passar por reformas. O evento aconteceu na sexta-feira 29 de abril como parte das comemorações dos 88 anos do Sindicato. Ampliado, o CFP funciona na sobreloja e 1º andar da sede do Sindicato (Rua São Bento, 413). Vários cursos estão à disposição dos trabalhadores, inclusive os não bancários.

A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, lembra que a entidade, além de sua luta por melhorias para toda classe trabalhadora, pensa também na formação desses profissionais e por meio do CFP procura ofe-recer ensino de qualidade com grade de cursos atualizada. “Esta é mais uma etapa de um antigo projeto que começa a caminhar. Este espaço criado e reformado será uma opor-tunidade de interação entre o Sindicato e a sociedade. E, em breve, irá abrigar também a futura faculdade que terá excelência no ensino para os

Sindicato dos Bancários reinauguraCentro de Formação Profissional

Inscrições estão abertas para vários cursos e podem participar todos os trabalhadores,inclusive os não bancários. As aulas são no tradicional Edifício Martinelli.

trabalhadores.” Espaço - São oito salas de

moderna infraestrutura - data show e laptop para apresenta-ções, ar-condicionado, mobiliá-rio adequado para abrigar entre 38 e 60 alunos por turma, além de sala de informática com 40 computadores e biblioteca com capacidade para 12 mil livros.

Os dois andares foram modificados e o teto restau-rado com a forma original do histórico Edifício Martinelli. O espaço físico contará também com piso tátil para orientar

pessoas com deficiência visual ou baixa visão, elevadores sina-lizados e banheiros adaptados para atender aos alunos com deficiência física.

Cursos - Está previsto para início em dia 16 de maio o curso de Marketing Pessoal e Vendas. Com carga horária de 24h, o curso proporciona ao aluno um novo conceito para ajudá-lo e motivá-lo perante algumas necessidades do mercado de trabalho, aliando prática e teoria à realidade diária de cada um. O curso será realizado de segunda

a quinta-feira, das 19h às 22h, e custa R$ 440 para público geral e bancários não-sócios. Sindi-calizados pagam R$ 220.

Também deve começar no dia 16 o novo curso Espanhol Instrumental para o Sistema Financeiro, que busca for-necer aos alunos formação básica neste idioma, com ênfase em expressões e situ-ações comuns ao mercado financeiro. Em sua primeira par te, as aulas têm como foco a estruturação básica do Espanhol, semelhanças e

diferenças em relação à língua portuguesa. Num segundo momento abordará termos e expressões mais comuns uti-lizados no mercado financeiro, em especial o jargão bancário. O curso tem carga de 40 horas e será realizado às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30. Público geral paga R$ 720 e sindicalizado R$ 360.

E no dia 23, o curso Gestão Estratégica e de Custos, que propicia aos alunos o enten-dimento dos conceitos, fer-ramentas e técnicas relativas à geração e util ização de informações de custos, de forma que sejam utilizados como instrumento de apoio à gestão das organizações. Às segundas e quartas, das 19h às 22h. O valor é de R$ 440 e, com desconto, bancários associados pagam R$ 220. Carga horária de 24 horas. Todos os cursos estão com inscrições abertas e mais informações podem ser obti-das pelo 3188-5200.

Por Claudia Motta

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Após oito anos de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos chegou ao Brasil, e a Odontologia brasileira já pode oferecer a quem necessita e deseja, o Snap-On Smile. Uma prótese estética, extremamente fina e ao mesmo tempo muito resistente, com a aparência de dentes naturais.

Trata-se de uma prótese totalmente estética, acessível, não invasiva, reversível, mul-tiuso e de longa duração, que não requer preparo ou alteração da estrutura dental, nem inje-ções de anestésicos e cimentos/adesivos. E o que mais está atraindo profissionais e pacien-tes é o seu grande potencial de transformar o sorriso de quem o utiliza, rapidamente e sem dor.

Após adota-lo o paciente pode comer, beber ou fazer qualquer outra atividade usando Snap-On Smile, que é removível, para higie-nização, a qualquer momento. Além disso, é de fácil preservação

O sorriso de Hollywood ao seu alcance

e pode ser a solução provisória ou permanente, para os dentes superiores e inferiores. Sua dura-bilidade é de 3 a 5 anos, e possi-velmente por tempo maior com cuidados especiais. É a garantia de sorriso rápido, fácil e bonito.

O Snap-On Smile requer apenas duas visitas rápidas ao consultório odontológico, onde o processo é indolor, sem uso de motor, sem anestesia, sem alterar a estrutura dos dentes existentes na boca e sem sangramento. O produto é confeccionado a partir do processo de enceramento, seguido de inclusão e injeção de uma resina especialmente desenvolvida, o que possibilita sua confecção com variadas espessuras em todo o arco,

resultando ótimo efeito estético. E a retenção é totalmente dentos-suportada, ou seja, não necessita de grampos, cobertura palatina (palato) e cimentos/adesivos.

O paciente escolhe o formato e a cor do seu novo sorriso; o dentista faz a moldagem dos dentes; o paciente retorna para um ajuste final e sai sorrindo.

Indicações:. Cobertura de dentes desiguais ou desalinhados; . Fechamento de espaços entre os dentes;. Melhora estética do sorriso pre-judicado por manchas; . Aumento da altura dental perdida por desgaste excessivo; . Substituição de dentes perdi-

dos;. Pacientes que possuem proble-mas com dentição mista, com diastemas laterais ou uma linha de sorriso desigual;. Como substituição de próteses tradicionais a grampo;. Para pacientes com restaurações estéticas antigas;

O paciente que procura a pró-tese Snap-On Smile:

. Não aceita um plano de trata-mento longo, caro e invasivo;. Tem medo de motor e anestesia;. Portadores de prótese parcial removível a grampo;. Não está satisfeito com o seu sorriso;. Apresenta manchas intrínsecas nos dentes;

. Colocará implantes;

. Quer um sorriso mais bonito para uma ocasião especial;. Tem dentes desalinhados e não quer usar aparelhos ortodônticos;. É idoso e não pode se submeter a reabilitação total;. Toma medicação que altera coagulação.

Contra indicações para o Snap-On Smile: doenças periodon-tais avançadas (mobilidade dental grave); dentes anteriores protruídos; portadores de prótese total (com-pletamente sem dentes).

Esta inovadora técnica ainda é recente no Brasil e apenas alguns profissionais credenciados ao sistema Snap-On Smile estão habilitados a oferecê-la. Um dos endereços é a nossa clínica.

Dr. Nefton AbrãoRua Bento Freitas, n° 162, sala 202 - CentroTel.: (11) 3337-0285 - site: www.clinarteodonto.com.br

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Concebido pela Prefeitura Municipal de São Paulo, o projeto Nova Luz teve a sua execução embargada por liminar da Justiça de São Paulo, no último dia 25 de abril, pelo desembargador Souza Lima. Na época ele entendeu que o projeto era nocivo à região: “Em razão da possibilidade con-creta de danos irreversíveis aos imóveis”. Quatro dias depois a decisão foi suspensa pelo mesmo desembargador. Como argumento para o agravo, Souza Lima considerou “ao contrário do que salientei na decisão conces-siva da liminar, foi observado, em

Liminar judicial embarga projeto Nova Luz

tese, o devido processo legal, com a realização de audiências públicas durante a tramitação do projeto, o que assegurou ampla participação popular, conforme documentos ora anexados aos autos”.

Entidades contrárias ao projeto Nova Luz contestam a argumentação e prometem prosseguir na luta contra a obra destinada a uma possível revita-lização de 45 quarteirões, entre os bairros da Luz e Santa Ifigê-nia, na região central. Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes da Santa Ifigênia

(ACSI), Paulo Garcia, “há uma grande possibilidade de reverter esta situação”. O argumento é baseado em ação direta de inconstitucionalidade (Adin).

O projeto Nova Luz encontra amparo em dispositivos legais criados especificamente para ele. Criada em 2005, a Lei de Incentivos Seletivos, 14.096/05, apoiada quatro anos depois com a Lei da Concessão Urbanística, 14.917/09, versa sobre a indica-ção de concessões na cidade. Em outras palavras, o projeto já estava aprovado sem ter sido levado a audiência pública. Mora-

dores e comerciantes que seriam sumariamente desapropriados resistem a reformulação da área a partir da proposta do Executivo municipal e ganharam o apoio da bancada do PT, contrária às leis de concessão urbanística.

O vereador Antonio Donato (PT), convocou a Comissão de Finanças da Câmara Municipal para avaliar em audiência pública o projeto de concessão urbanís-tica Nova Luz, em 12 de abril. Vereadores favoráveis a revita-lização da Luz discutiram com manifestantes no plenário. Por isso, a audiência praticamente

acabou sem uma conclusão.Um dos comerciantes que

aguardava esta decisão judicial é o presidente da Câmara dos Diri-gentes Lojistas da Santa Ifigênia, Joseph Hanna. “Na prática estas obras afugentariam toda a clien-tela, já que toda a revitalização tem previsão para ser concluída em 40 anos”, considerou. Para o presidente da ACSI, “a lei per-mite que o prefeito (Gilberto Kassab) venda o que não é dele para o especulador imobiliário”, concluiu.

Por Paulo de Souza

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Com a saída do vice-gover-nador do Estado, Guilherme Afif Domingos (ex-DEM), da pasta de Desenvolvimento Econômico do Estado, na dança das cadeiras o governador Geraldo Alckmin colocou como titular desta Secretaria o depu-tado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), antes na pasta da Secretaria Desen-volvimento Social, agora ocupada pelo deputado federal licenciado Rodrigo Garcia (DEM). A deci-são de colocar o deputado demo-crata no Desen-volvimento Social “veio da base do D e m o c r a t a s ”, assegurou Alckmin na soleni-dade de posse do novo secre-tário, realizada dia 2 de maio, no Palácio dos Bandeirantes.

A solenidade marcou a aliança entre tucanos e demo-cratas, diante da debandada de pelo menos 100 deputados e uma senadora do DEM. Em seu discurso, o presidente do Democratas, José Agripino Maia destacou o caráter de namoro entre os dois partidos: “Quem estabilizou a economia foi a aliança entre tucanos e demo-cratas, que também criaram os

Acontece

A PáscoaRodrigo Garcia na secretaria de Desenvolvimento Social do Estado

programas sociais que estão até hoje no país. Este é um ato político de afirmação de um casamento.” O clima foi de festa pré-eleitoral, aproximadamente 100 prefeitos do interior do estado, deputados e vereadores compareceram. O presidente do Grêmio PMSP, dos funcionários

paulista”. A fala do novo secretário tem base no dis-curso de Geraldo Alckmin, que em dado momento disse: “hoje, a prioridade absoluta é o desenvolvimento social, a erradicação da miséria”. A cúpula do DEM esteve repre-sentada ainda pelos líderes do

senado, Demós-t e n e s To r r e s , e da C âmara , Antônio Carlos Magalhães Neto, que acompanha-ram a colocação da pré-candida-tura de Rodrigo Garcia a prefeito de São Paulo, por Agripino Maia.

C o m e n t a -ristas políticos d i z e m q u e o

governador vai fortalecer o orçamento da pasta assumida pelo ex-secretário de Gestão do prefeito Gilberto Kassab, e a responsabilizará pela arti-culação de projetos sociais de outras secretarias, como creches, que pertencem a secretaria de Educação. Ação Jovem, Bom Prato e Viva Leite são alguns dos programas sociais do governo estadual, mantidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

Por Paulo de Souza

Linhas Centrais

municipais, Advaldo Alves da Silva, esteve presente para “confirmar nossa admiração e apreço ao deputado e agora secretário de Estado.”

Em sua fa la , Rodr igo Garcia lembrou que outras pastas do Estado estão com projetos destinados ao seg-mento social. Porém, afir-mou que entra na Secretaria de Desenvolvimento Social com o objetivo de fazer “uma ponte entre as outras secre-tarias garantindo assim maior desenvolvimento social do

Páscoa...Vemos tantas pessoas falando sobre remissão de peca-

dos ou mesmo na morte de Jesus Cristo, crucificado.Na verdade a Páscoa quer dizer vida... nova vida!É nesta época que repensamos nossas atitudes, revemos

nossos pensamentos e buscamos melhorar mais um pouco como pessoas.

Mas somente na Páscoa devemos fazer isto?Claro que não!Devemos renovar nossas esperanças, melhorar como

pessoas e termos a consciência de nossos erros com a finalidade de não errarmos mais da mesma forma.

É tão doloroso apontar os nossos próprios defeitos, erros...

Como seria tão mais simples se fossemos como máqui-nas que deletam, excluem os arquivos que não serão mais usados... ou aqueles papéis que já amarelaram e irão para o lixo.

Nossa vida não pode ir para a lixeira.Ela deve ser renovada.A cada dia novo, as chamas de felicidade se renovam.Acorde para a vida!Dê-se uma oportunidade de ser feliz...Viva!E agradeça ao Deus que vive dentro de você por todos

os presentes que recebeu, inclusive o seu hoje.Celebre uma páscoa dentro do seu coração todos os

dias!!!

Antonio Disney

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Saúde no CentroCaderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 87

Há nove anos trabalhando com Ortodontia em São Paulo, o doutor Juliano Salgado Bottrel, especialista neste segmento da Odontologia, pôde ver de perto a carência de profissionais de sua especialidade que atendiam na região central da cidade. E com visão empreendedora montou seu próprio consultório, há um ano e quatro meses, no bairro Vila Buarque - próximo a Praça da República.

Mas não é neste ponto que a história de Juliano com a Odontolo-gia se inicia. Ela tem histórico familiar. Formado há 11 anos, o doutor revela que muitos de seus antepassados praticaram a mesma profissão, entre eles seu avô, pai e irmãos. Ele brinca, afirmando que a tradição foi quebrada apenas recentemente por uma prima: “Antes dela, todos eram dentistas, quando ela se formou em Direito, uma nova leva de advogados surgiu na família”.

Quando concluiu os estudos, Juliano esperava se especializar no tratamento de pacientes com necessidade de reabilitação (prótese), mas a pedido de uma amiga doutora, que precisava de auxílio no aten-dimento a pacientes interessados em Ortodontia, Bottrel foi convencido a seguir um novo rumo.

A “Ortopedia Funcional dos Maxilares” voltada para atendimento infantil e a Ortodontia se tornaram o foco do consultório, prevenindo problemas bucais. Mas engana-se quem imagina que o tratamento é privilégio de crianças que podem atravessar a adolescência em trata-mento. Pesquisa realizada recentemente aponta que hoje cerca de 60% dos pacientes das clínicas de Ortodontia estão na faixa dos 30 anos.

O doutor Juliano acredita que a pesquisa elucida o momento atual e faz questão de fomentar o tratamento dos problemas bucais, não somente no nível preventivo, mas também corretivo. A correção atraiu uma nova onda de pacientes em busca de aparelhos ortodônticos, que devido à idade precisam de um tratamento mais ágil e dinâmico. Inclu-sive, segundo ele, os atendimentos em seu consultório já se dividem, e muito, entre pacientes adultos, idosos e crianças.

Além dos tratamentos ortodônticos, o consultório que está prestes a se tornar clínica, prevê ainda atendimentos para implantes, cirurgias e correções Buco Maxilo Faciais, “desordens craniofaciais”, próteses, tratamentos estéticos e uma inovação: o atendimento para pacientes que sofrem com ronco e apneia do sono, instaurado por Juliano há pouco tempo. “Estes distúrbios influem não somente na qualidade de vida da

pessoa, mas também em sua vida familiar. Muitos chegam aqui com a reclamação do marido, ou da esposa, sobre o ronco que incomoda e tem complicado a vida do casal”, comenta o doutor.

O número de avaliações diárias e novos pacientes é cada vez maior, e como a fama e a qualidade de um serviço, particularmente de um especial is ta, é transferida mais ef icazmente pelo popular “boca a boca”, ou seja, pelas indicações, Juliano aposta em um diferencial no seu atendimento: “Tratar o paciente como a um ente querido. Isso é muito importante”.

Além dos pacientes convencionais - moradores e transeuntes da região -, o consultório atende diversos planos odontológicos, como o Prodent, Porto Seguro e Interodonto, e mantém convênios específ icos com sindicatos como o “SEIGBESP” ( Sindicato dos Empregados em Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras de SP e Região).

Por Zé Eduardo Bernardes

Serviço:Ortodontista dr. Juliano Salgado BottrelRua Bento Freitas, 162 - sala 208 - Tel.: 3221-3878

Paciente se torna “ente querido”em consultório odontológico do Centro

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Saúde no Centro é um caderno do Jornal Centro em Foco. site: www.jornalcentroemfoco.com.br - e-mail: [email protected] Fones: (11) 2864-0770/ 3255-1568 - Conteúdo: matérias da redação e artigos assinados por especialistas colaboradores.

Os artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Edição: Carlos Moura - DRT/MS 006 - Editoração e arte: Douglas Borba.

Saúde no Centro - Caderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 87

No dia 22 de março, a Minis-tra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, esteve em São Paulo e eu tive o prazer de ouvi-la, na Câmara Municipal. Falou sobre a abertura dos arquivos da Ditadura e ressaltou diversas vezes que temos o direito de saber. Naqueles momentos em que a ouvia falar, recordei meu pai, Sgt. Aquino, servindo no 11º Regimento de Infantaria de São João Del Rey, MG, preso junto com muitos outros naquele dia 31 de março de 1964.

Nunca entendi o porquê de todos aqueles sargentos terem sido presos e “expulsos” de seus Regimentos. O que sei busquei na Internet, em livros e revistas, pois meu pai não está mais aqui para contar-me. E as informações são poucas. É uma pena que os jovens evitem falar de passado com seus pais e só vejam à sua frente o futuro.- “Negar a história é permitir que ela se repita”.

Descobri em minhas pesqui-sas que a Revolta dos Sargentos aconteceu no ano de 1963 em protesto pelo direito de elegibi-lidade dos militares para órgãos do Poder Legislativo. Mesmo com o anseio pela participação

A medida de um homem

política, os militares (sargentos, suboficiais e cabos ) eram proibi-dos de exercer cargos parlamen-tares em níveis municipal, esta-dual ou federal por determinação da Constituição de 1946. A classe dos militares se mobilizou e em 1963 passaram a se organizar em protesto pela elegibilidade.. No dia da chamada “Revolução” pelos que assumiram o PODER e chamado Golpe Militar por quem sofreu 20 anos as conseqüências deste PODER, os sargentos, cabos e suboficiais foram presos e transferidos de suas regiões sem jamais poderem servir nova-mente em seus Regimentos.

Temos o direito de saber por que sufocaram tantos militares, separando-os de suas famílias e

de suas origens. Temos o direito de saber sobre as humilhações que sofreram no período em que foram confinados sem nenhum contato com a família. Neste ponto há um grande buraco na história destes homens.

Encontrei também a história de José Pereira Santiago Neto que foi expulso do Exercito após o Golpe militar de 64. Este homem formou-se em Direito e fez sua defesa, conseguindo ser reintegrado às Forças Armadas através de um processo que durou 10 anos, sendo reformado como Capitão. Faleceu em 08 de fevereiro de 2011 aos 83 anos. Um Herói, ou um homem cons-ciente de seus direitos?

Direitos humanos são sinô-

nimos de direito à saúde, à edu-cação, à moradia, ao transporte, direitos esses que estão sendo calados em nossa cidade. Quase não consigo acreditar que esta cidade tão desenvolvida e auto-suficiente, conviva normalmente com as crueldades cotidianas que temos assistido, publicadas rotineiramente nos jornais, como a falta de leitos em hospitais, médicos, medicações e exames, creches, escolas, moradia digna, deslizamentos de barracos, mortes no trânsito e corrupção.

Até quando assistiremos ao autoritarismo de um governante, baseado na força enganadora da troca de favores e muitas vezes na força policial, para fazer valer estratégias de governo, mesmo

que sua população sucumba à desassistência e morte?

No dia 07 de Abril, Dia Mun-dial da Saúde, mais de duas mil pessoas, militantes, usuários e trabalhadores de saúde realiza-ram um ato em defesa do SUS, numa longa caminhada desde o MASP, na Av. Paulista, passando pela Secretaria Municipal de Saúde, pela Câmara Municipal e terminando no Ministério Público Estadual, onde entrega-ram ao Dr. Arthur Pinto Filho um documento assinado por diver-sas entidades, movimentos e sindicatos de saúde, chamando a Etapa Municipal da 14ª Confe-rência Nacional de Saúde.

Faça você também a sua parte na luta pela cidadania: inscreva-se como Conselheiro Gestor na Unidade Básica de Saúde do seu bairro. Já estão abertas as inscrições para o AMA Santa Cecília, para a UBS Bom Retiro e Sé. Participe!

Carmen MascarenhasConselheira Municipal de Saúde,

Representante do MovimentoPopular de Saúde do Centro

Tel.: 3289-7484e-mail: [email protected]

“A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.” (Martin Luther King)

Manifestantes dialogam com Ministério Público, no Dia Mundial da Saúde,e entregam documento ao promotor, dr. Arthur Pinto Filho.

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No dia 1° de abril, o vereador Carlos Neder (PT), chegou na Câmara Municipal determinado a conseguir 19 assinaturas, com o objetivo de encaminhar pedido para instaurar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a situação de aban-dono do Hospital Sorocabana, na Lapa. O vereador contava com apoio da bancada petista e ao apresentar os motivos do pedido aos seus pares conseguiu a adesão de 24 deles. A Câmara pode trabalhar com até cinco CPIs simultâneas, e atualmente tem duas em andamento: uma apura os descumprimentos de obrigações legais por parte da Eletropaulo e outra investiga irregularidades na aplicação da política de acessibilidade. No entanto, no fechamento desta edição a CPI do Sorocabana ainda não existia.

Vereador Neder propõe investigação no Hospital Sorocabana

Saúde no Centro - Caderno do Jornal Centro em Foco - edição n° 87

Destinado ao atendimento dos ferroviários, o Hospital Soro-cabana pertence à Associação Beneficente Hospitais Soroca-bana (ABHS), mas está fechado desde setembro último. Levan-tamentos feitos por Neder apon-tam que o hospital recebeu mais de R$ 350 milhões referentes a recursos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS), além de ter recebido da Prefeitura de São Paulo, de 2003 a 2010, R$ 103 milhões.

Dia 4 de maio, a Secretaria Municipal da Saúde anunciou proposta de reabertura do Hos-pital Sorocabana. “O primeiro passo para que isso aconteça já foi dado”, inicia a SMS. “O decreto do prefeito declarando de utilidade pública o imóvel onde se localiza o Hospital foi publicado no Diário Oficial do Município desta quarta-feira

(4/5). Essa é a forma encontrada pela SMS para que uma das referências em saúde da região da Lapa, zona Oeste, possa voltar a atender a população.”

A mesma Secretaria sinaliza para a possibilidade de transfe-rir a administração do Hospital Sorocabana. “Antes de optar por um processo de desapropria-

ção, a SMS ainda tentou outras possibilidades, como encontrar entidades privadas de saúde da região da Lapa e arredores que aceitassem atender pacientes oriundos do SUS, absorvendo a demanda anteriormente desti-nada ao Sorocabana. O esforço, contudo, não surtiu resultados.”

No mesmo dia, em pro-nunciamento feito na Câmara, Carlos Neder expôs dúvidas quanto a proposta da Secre-taria da Saúde com relação ao Hospital Sorocabana: “O maior empréstimo contraído junto a bancos privados ocorreu em março de 2010, seis meses antes de o hospital fechar as suas portas. Como é possível a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ter entrado como garanti-dora de um empréstimo no valor de 15 milhões de reais, em pleno período eleitoral, meio ano antes

de seu fechamento?”Enfático, o vereador ques-

tiona o destino de recursos financeiros aplicados no Hospi-tal Sorocabana. “Estou falando de mais de 200 milhões de reais do Tesouro Municipal aplicados num hospital que está fechado neste momento, de um imóvel cedido pela Fazenda Pública do Estado de São Paulo, que agora é decretado de utilidade pública pelo senhor prefeito, como se fosse um imóvel particular”, aponta Neder. Para o vereador, a situação pede uma intervenção em caráter estadual, diante de toda esta situação. “Se, pelo menos, o Governo do Estado tivesse participado desse ato, talvez aí tivéssemos uma discus-são jurídica menos polêmica do que a que virá”, ponderou.

Da Redação

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Um a c a s a on d e o ambiente intimista é, ao mesmo tempo, um estilo e uma marca, cujo emocional se destaca pelo emocio-nal da voz. Assim pode ser definido o bar karaokê La Bohème, instalado na rua Álvaro de Carvalho, 190, há apenas dois meses, mas que já atrai cantores amadores e admiradores de música, com sua alegria contagiante, boa bebida, saborosas porções e, claro, um catálogo de karaokê com 7 mil músicas para serem interpretadas pelos frequentadores. Funciona de terça-feira a sábado.

O promoter da casa, Dou-glas de Souza, informa que a proposta do La Bohème é de manter clima e ambiente para happy hours e encontros de

Happy hour com karaokê, na Álvaro de Carvalho.

grupos de amigos e familia-res. Para ampliar a vazão da musicalidade dos habituees, até o meio deste ano a casa promoverá um concurso de karaokê. “Nosso cliente é seletivo e sabe escolher onde passar horas com os amigos,

deseja um ambiente sempre aconchegante, por isso vamos presenteá-lo com este con-curso”, revela.

Idealizado para acontecer em quatro etapas, somente aos sábados, o concurso terá um júri composto por três

jurados, dois são músicos e já estão convocados, sobre o terceiro Douglas diz: “teremos um convidado surpresa inte-grando a mesa, aguardem”. E, desde já, o promoter alerta os participantes: “a casa acolhe 120 pessoas, por isto, entre-

Linhas Centrais

garemos apenas dez con-vites a cada um dos quatro finalistas, para trazerem as suas torcidas.”

O La Bohème tem como diferenciais, afirma Douglas, o bom atendi-mento e o aconchego, por isso abre suas portas para a realização de festas e eventos, além da happy hour diária e revigorante para depois de um intenso dia de trabalho.

Por Paulo de Souza

Serviço:Bar karaokêRua Álvaro de Carvalho, 190 - Centro (metrô Anhangabau)Funcionamento: terça a sexta-feira, a partir das 18 e aos sábados, às 20h

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Artes e Cultura

Instituto Capobianco apresentaespetáculo de diretora francesa “Antes de Partir”

Está em cartaz no Instituto Cultural Capobianco, até 29 de junho, o espe-táculo “Antes de Partir”, idealizado pela franco-americana Léa Dant, diretora artística do ‘Théâtre du Voyage Interieur’, na França. A peça é uma reflexão sobre a fragilidade e a temporalidade humana. Envoltos pelo questionamento: “E se esse fosse seu último dia na terra?”, os personagens narram suas histó-rias, repletas de marcas e cicatrizes, como o suicídio, a despedida, a morte de um filho, a traição e os encontros casuais.

O espetáculo faz parte do projeto de intercâmbio de personalidades culturais da Capobianco iniciado em 2010, com o dramaturgo espanhol Jose Sanchis Sinisterra. A ideia do ICC é promover o acesso do público a diferentes drama-turgias, aos novos rumos das realidades teatrais e aos seus meios de sobrevi-vência. No elenco só de atores brasileiros, estão Alejandra Sampaio, Ernesto Filho, Gabriela Fontana, Ismael Caneppele, Patrícia Gordo e Thais Roji.

A peça, exibida para grupos de 20 pessoas faz um percurso pelo casarão do século 19, que abriga o instituto na rua Álvaro de Carvalho. “Esse lugar, portador de sua história, habitado por seu passado, emprestará sua força natural e dará uma atmosfera ao espetáculo muito mais forte que qualquer construção de cenário convencional”, ressalta Fernanda Capobianco, diretora do Instituto e idealizadora do projeto.

A diretora Léa Dant, que já compreende e fala razoavelmente o português, desembarcou em São Paulo em fevereiro deste ano e desde então, convive entre a capital paulista e Paris para a montagem do espetáculo. Na peça, Léa tenta explorar o jogo teatral, criando uma relação de proximidade entre o ator e o espectador.

“Um espetáculo percurso. Seis personagens sabem que estão vivendo seus últimos momentos ...antes de partir. Eles compartilham esse momento derradeiro com a plateia, que os descobre, um após o outro, nos cantos de uma casa antiga, e se perguntam - o que é mais importante para você na vida?”, diz a diretora.

No processo de criação, Léa Dant trabalhou individualmente com cada ator e pediu que eles criassem seu próprio texto, a partir do questionamento de seu último dia na terra: “Meu olhar funcionava como uma espécie de zoom para as palavras-chave trazidas pelos atores. Cada ator é um co-criador e eu sou uma espécie de guia nessa trajetória”.

A diretora francesa já esteve oito vezes no Brasil e em 2003, apresentou o espetáculo “Viagem em Terra Interior” no país. Entre 2007 e 2009, promoveu workshops com artistas brasileiros e agora retorna para dar continuidade a este projeto. Léa acredita se identificar com companhias brasileiras de Teatro como o Grupo XIX de Teatro, do Teatro da Vertigem, de Antonio Araújo, e de Zé Celso Martinez Correa, que se relacionam com seu próprio trabalho. “É interessante ver o trabalho de outras companhias com as quais tenho pontos em comum e ver como cada um aborda essa relação com o público.”

Serviço:Espetáculo: “Antes de Partir”Instituto Cultural CapobiancoRua Álvaro de Carvalho, 97Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada). Temporada: Até 29 de junho, de ter. e quar., às 21h.

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Artes e CulturaArtes e Cultura

O Espaço Cultural Latino Americano (ECLA), destinado à pesquisa e promoção da diversidade cultural e social latino-americana, em parceria com o “Cineclube Walter da Silveira”, realiza do dia 04 de maio a 01 de junho, a 1ª Mostra de Cinema Cubano. Serão exibidos quatro filmes e dois documentários da ilha - todos com legenda em português - sempre às quartas-feiras, às 19h30, com entrada gratuita.

As películas, produzidas pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC), foram selecionadas pelo poeta, jornalista e pes-quisador da cultura cubana, Félix Contreras, responsável por apresentar e comentar as obras após as exibições. Os longa metragens retratam a vida cubana em diferentes passagens históricas da ilha e os documentários trazem à tona os ritmos, cores e sons da música cubana.

No próximo dia 13 de maio, às 21h, o Teatro Gazeta pro-move a reestreia da comedia “A Vida que eu Pedi, Adeus”. O espetáculo estrelado por Aílton Graça, Vera Mancini, Antoniela Canto e Paulo Américo, marca a estreia da cineasta Eliane Caffé - premiada pelos filmes Kenoma e Narradores de Javé - na dire-ção teatral. As apresentações acontecem às sextas-feiras, sábados e domingos.

Com texto de Sérgio Roveri (Prêmio Shell 2007 de Melhor Autor, com a peça Abre as Asas Sobre Nós, e Prêmio Funarte de Dramaturgia por Andaime), o espetáculo retorna a capital paulista depois de cumprir turnê por cidades do Interior de São Paulo e atrair mais de 20 mil espectadores.

A peça narra a história de um casal de pouco mais de 50 anos, desempregados, que precisa se virar para sobreviver.

ECLA promove mostra de Cinema Cubano no Centro

Comédia A Vida que eu Pedi, Adeus no Teatro Gazeta.

11/05 – “A Bela de Alhambra” (1989)

Com dire-ção de Enrique Pineda Barnet, o musical, situ-ado nas déca-das de 20 e 30, mostra a luta de Rachel (Bea-triz Valdés), de 20 anos, que sonha em tra-balhar no teatro de revista mais importante de Havana: o Alhambra. Ela acre-dita possuir um grande talento para o baile e o canto, mas só consegue emprego em peças de quarta categoria. Foi laure-ado com o “Premio Goya da Academia de Artes y Ciências Cinematográficas” da Espanha.

18/05 – “Lucia” (1968)O filme conta a vida de três

mulheres cubanas chamadas

Lucía, pertencentes a três períodos históricos diferentes: A guerra da independência de Cuba (contra a Espanha), os anos 30 e os anos 60. Todas envolvidas pelo sentimento de paixão e os conflitos da sociedade em que vivem. Com direção de Humberto Soláz, o filme recebeu diversos prê-mios e é tido até hoje, como um dos filmes mais importantes do

cinema latino-americano.

25/05 – “Hello Hemingway” (1990)

Dirigido por Fernando Pérez, o drama conta a história de uma jovem garota, que enquanto estuda para o vestibular, passa por um conflito pessoal. Ela se sente envolvida

na luta de seus pais contra a pobreza de Cuba na ditadura de Fulgencio Batista e o fato de que o grande escritor Ernest Hemin-gway, o qual ela está devorando no livro “O Velho e o Mar” vive numa bela mansão próxima a sua casa, em Havana.

01/06 - Documentário “Nossa Música” (1964)

Faz um retrato daqueles

que animaram as noites cuba-nas, recheando a solidão de sons amáveis, de ritmos e melo-dia. Com Quinteto Instrumental de Música Moderna, Orquestra de Félix Chapottin, Comparsa do Cocuyé, Grupo Orilé. Con-junto Folklórico Nacional, Trova Santiaguera e outros.

“O Mambo e o ‘cha cha chá’”Dirigido por Rogelio Paris,

os documentários mostram dois importantes gêneros da música cubana, suas origens, evolução, figuras e repercus-são mundo à fora.

Zé Eduardo Bernardes

Serviço:1ª Mostra de CinemaCubano (Gratuito)Espaço CulturalLatino AmericanoAté 1 de Junho,sempre às 19h30Rua Abolição, 244Tel.: 3104-7401

E é isso que fazem Eurides (Vera Man-cini) e seu marido, Armando (Aílton Graça) com muita criatividade e “pro-fissionalismo”. Os dois buscam ‘repre-sentantes comer-ciais’ em diversas atividades como vendedores de balas, malabaristas e até um engolidor de fogo. O ponto de venda esco-lhido é amplo, bem ventilado, com grande visibilidade e muito movimento: os faróis de trânsito das ruas da cidade.

O casal otimista sabe que a concorrência é dura e, por isso, aproveita qualquer chance de fazer um dinheirinho extra. Uma delas acontece quando encon-tram um anúncio de recom-pensa a quem achar uma cadela de estimação. Eles decidem tirar

vantagem da situação e após encontrarem a cachorrinha, prontos a dar o golpe, as coisas se complicam.

Segundo o autor, o espetá-culo surgiu da observação do cotidiano e das milhares de pes-soas que tentam ganhar a vida nas ruas das grandes cidades. “Esta é uma peça que, ao mesmo tempo em que está sendo apre-sentada nos palcos, está ocor-rendo também nas esquinas

da cidade”, brinca o autor. Apesar de entrelaçar seu enredo na come-dia, Sérgio Roveri acredi ta que o texto tem um tom de denúncia: “Ver crianças que mal alcançam o vidro dos carros com caixinha de balas e chicletes é uma imagem triste, que

mostra o quanto nosso cotidiano é cruel”.

A cenografia é assinada por Vera Hambúrger, parceira da diretora Eliane no filme Kenoma. Como grande parte das ações acontece na casa dos protago-nistas, Vera tentou retratar o local como um lugar simples e o cenário lembra um cortiço. A rua também retoma a imagem de espaços reciclados, abri-gando as aventuras de um casal

“excluído”.Já a diretora Eliane Caffé,

acostumada a trabalhar com cinema e televisão, acredita que o trabalho com os atores é o ponto de que une as dife-rentes linguagens: “As impro-visações com os atores a partir do texto são o método que melhor conheço para garantir a autenticidade e a força da cria-ção coletiva, onde o repertório individual de cada um deles é fundamental para transformar o texto em algo vivo e orgânico”, ressalta a diretora.

Zé Eduardo Bernardes

Serviço:Espetáculo: “A Vida que eu Pedi, Adeus”Teatro Gazeta: Av. Paulista, 900Temporada: sex. às 21h, sáb. às 20h e dom. às 18h. Ingressos: sex. e dom.: R$ 60 (inteira); sáb.: R$ 70 (inteira)

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Artes e Cultura - Retrospectiva

De acordo com infor-mações da organiza-ção do evento, cerca de 4,5 milhões de pes-soas acompanharam as mais de mil e trezentas apresentações da sétima edição da “Virada Cultu-ral” em 2011. Foram 24 horas de música, arte de rua, cinema, teatro, entre outras manifestações artísticas realizadas no Centro.

O balanço divulgado pela Prefeitura foi positivo. Além do público recorde, (na edição passada o evento foi visto por 4 milhões de pessoas), a limpeza obteve números expressivos. Com uma operação especial e serviço terceirizado, foram reco-lhidas cerca de 150 toneladas de lixo. Dez delas, de materiais recicláveis, destinadas ao pro-cessamento por equipes de coleta seletiva.

Na segurança, a GCM (Guarda Civil Metropolitana), que atuou no patrulha-mento do perímetro destinado ao evento, afirmou ter atendido aproximadamente 29 ocorrências entre agressões, furtos e outros deli-tos. A segurança precisou inter-vir em uma briga entre gangues nas proximidades do Palco Júlio Prestes, e foi registrada a morte de uma pessoa, que caiu do viaduto Santa Ifigênia - as autoridades trabalham com a hipótese de suicídio.

A organização do evento divulgou, ainda, que foram apre-endidas 31 toneladas de merca-dorias em posse de ambulantes ilegais e estabelecimentos irre-gulares. Cerca de 80% dos pro-dutos eram bebidas alcoólicas, que tinham sua venda proibida nos quiosques oficiais de ali-mentação da festa. Apesar dos números apresentados, durante toda a “Virada” foi possível ver pessoas portando bebidas alcoólicas.

No campo artístico, era pre-

Virada Cultural 2011 reúne público recorde

ciso fôlego para per-correr os 13 palcos, sete pistas e acompa-nhar as apresentações itinerantes. Como em anos anteriores, a distância entre as atrações ajudou na locomoção e arejou as ruas do Centro, mas prejudicou os planos de quem pretendia acompanhar espetáculos em horários muito próximos.

No entanto, quem se pro-gramou e reuniu disposição, pôde assistir a apresentações de artistas primorosos. Na noite do dia 16, no Palco São João, a banda jamaicana Skatalites, colocou o público para dançar ao som de seu furioso naipe de metais e intercalou clássicos ins-trumentais do Ska com canções entoadas pela diva do gênero Doreen Shaffer.

O S e s c Consolação apresentou pro-gramação com a temática nordestina. Artistas regionais, xilografia e comidas típicas, trouxeram um pouco da cultura já tão presente em São Paulo para o evento. Na madrugada, bandas da nova cena musical de Recife abrilhantaram os palcos. Primeiro com uma empolgante apresentação da banda Mom-bojó e em seguida, com o show arrebatador da Orquestra Con-temporânea de Olinda, que mistura ciranda, afrobeat e frevo com muita energia.

Na manhã do domingo, dia 17, no Palco da Barão de Limeira, o consagrado pantaneiro Almir

Sater, subiu ao palco empu-nhando sua viola e fez um show emocionante, para um público de todas as idades. Entre outras grandes apresentações do dia, destaque para o show de encer-ramento da “Virada” 2011, sob o comando do galante Paulinho da Viola. O som demorou a ser “equalizado” ao gosto de todos, mas o mestre do samba fechou as apresentações no Palco Repú-blica com o garbo de sempre.

Espectadores falam

sobre o evento

No palco do Arouche, Suely Sciarotta, aguardava ansiosa-

mente por uma apresentação. “Sou integrante do fã clube do Elymar Santos e nós o acompa-nhamos há oito anos.” A dife-rença na apresentação do artista, como explica Suely, aparece quando “ele canta também bolero e tango, além de sempre, ao final do espetáculo, descer para abraçar, beijar e tirar fotos com o público”, revela.

Muitos encontravam com facilidade o espetáculo desejado na Virada, outros, nem tanto. Para a pesquisadora de mercado,

Solange Bento de Araújo, o mapa de espetáculos não era fácil de compreender. “Tentamos nos orientar por este roteiro que fizeram. Deveriam colocar ícones indicando a localização dos palcos. Apenas sei onde haverá um ou outro show por conhecer um pouco a região central. O roteiro deveria ser mais prático”, desabafa.

Morador do edifício Copan, o comerciante Joel Albuquerque aproveitou a noite da Virada Cul-tural para ir com mulher e filha ao playground no Arouche. “Nor-malmente a praça está tomada por moradores de rua e não tem segurança alguma. Acho ótimo este tipo de evento que valoriza a área central, e leva a todos a oportunidade de assistirem bons espetáculos.”

Ao lado de um turista alemão, que há três meses está no Brasil, a comerciante Lúcia de Souza com um carrinho de mão vendia refrigerantes, cervejas em lata e garrafas de vinho na praça da República. No ano passado um de seus amigos conseguiu autorização para comercializar apenas refrigerantes em uma barraca. “Ele pagou R$ 400,00 pelos dois dias e não vale a pena por este preço.” Sobre vender bebidas alcoólicas para adoles-centes, sua principal clientela, ela explica: “Se não comprarem de mim comprarão em outro lugar”, pondera.

Por Zé Eduardo e Paulo de Souza

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Artes e Cultura - Retrospectiva

O Projeto Cine B e a produ-tora Brazucah Produções levam ao bairro da Luz, neste dia 14, o longa-metragem Quincas Berro D’água e o curta Uma história de futebol. Ambos serão exibidos gratuitamente na rua Aurora, 601, com ingressos distribuídos meia hora antes da exibição. Esta sessão foi programada em parceria com a Associação de Moradores e Amigos dos Bair-ros Luz e Santa Ifigênia. A classi-ficaçãda exibição é 14 anos.

Com roteiro e direção de Sérgio Machado, o filme base-ado no livro A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água, de Jorge Amado, chegou aos cine-mas brasileiros em 21 de maio de 2010. O filme narra a trajetória de Quincas (Paulo José), um funcionário público que deixa a família de lado e cai na farra,

Exibição gratuita do filme Quincas Berro D’Água no bairro da Luz

Artes e Cultura

ganhando fama como Quincas Berro D’Água, o rei dos vagabundos. Com a sua morte, a família tenta apagar os vestígios de sua fase arruaceira e lhe dá um enterro respeitável. Mas seus amigos surgem no local e decidem levá-lo para uma última farra.

O filme tem duração de 102 minutos e um elenco for-mado por: Luis Miranda (Pé de Vento), Frank Menezes (Curió), Flavio Bauraqui (Pastinha), Iran-dhir Santos (Cabo Martim), Marieta Severo (Manoela), Mariana Ximenes (Vanda), Vlad-mir Britcha (Leonardo), Walderez De Barros (tia Marisa), Milton Gonçalves (delegado Morais) e Othon Bastos (Alonso).

Em 13 de Abril o CineB apre-sentou Amor? em pré-estreia

A pré-estreia de Amor? foi realizada pelo projeto CineB na sub-sede “Paulista” do Sindicato dos Bancários, para uma plateia de aproximadamente duzentas pessoas.

O filme Amor? propõe refle-xões sobre o trato dispensado ao relacionamento a dois, a partir de depoimentos verídicos, inter-pretados por atores famosos. Sob a direção de João Jardim, a mescla de documentário e

ficção leva ao espectador alguns momentos de iden-tificação diante de algu-mas situações, embora as narrativas sejam perme-adas por momentos que antecederam a algum tipo de agressão.

João Jardim queria que as pessoas vissem os atores conhecidos e

pensassem por alguns instantes que essas histórias podiam ser deles, que eles poderiam ser os protagonistas de cada uma delas. “Para mostrar ao espec-tador que isso pode acontecer com qualquer pessoa, em qual-quer relacionamento”, disse.

Amor? é um filme intimista, onde o espectador passa a ouvir e perceber os efeitos desses depoimentos. Os personagens vividos por Cláudio Jaborandy,

Fabiula Nascimento, Silvia Lou-renço, Letícia Colin, Lilia Cabral, Julia Lemmertz, Ângelo Antônio, Eduardo Moscovis e Mariana Lina são anônimos, mas intensos em cada cena confessional.

O projeto CineB é desenvol-vido pela Brazucah Produções em parceria com o Sindicato dos Bancários, cuja proposta é levar o cinema nacional à periferia, sempre com entrada gratuita - como a pipoca também é.

Por Paulo de Souza

Serviço:Exibição comunitária de Quin-cas Berro D’ÁguaCineB - Cinema ItinereanteDia 14/05 - 19hRua Aurora, 601 - LuzIngressos: rua Aurora, 580 (Padaria Casa Aurora)

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