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Síndrome Metabólica Thaísa Pedroso Tagliari – DRE 111036057 – UFRJ-M

Síndrome Metabólica

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Síndrome Metabólica. Thaísa Pedroso Tagliari – DRE 111036057 – UFRJ-M. O que é?. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Síndrome Metabólica

Síndrome Metabólica

Thaísa Pedroso Tagliari – DRE 111036057 – UFRJ-M

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O que é?A síndrome metabólica (sindrome X, sindrome de resistência à insulina) consiste em um grupo de anormalidades metabólicas que conferem aumento de risco de doença cardiovascular e diabetes melito. As principais características incluem: Obesidade central Hipertrigliceridemia HDL baixo Hiperglicemia Hipertensão

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Epidemiologia Prevalência maior em idosos

e mulheres. No sexo feminino, dentre os

componentes da síndrome, o mais frequente é a obesidade abdominal.

Nos homens, hipertensão e hipertrigliceridemia.

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Etiologia da SM

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Resistência à insulina e IGJ

A abundância de AG circulantes, por aumento da lipólise, aumenta a disponibilidade do substrato e cria resistencia à insulina, modificando a sinalização a jusante. Os AGL acumulam-se como triglicerídeos tanto no músculo esquelético enquanto no cardíaco, e também no fígado, no qual cursa com aumento da produção de glicose.

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Circunferência abdominal

Aumento de AGL!

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Dislipidemia Aumento de produção de lipoproteinas de muita

baixa densidade (VLDL) ricas em triglicerídeos com apoB

Hipertrigliceridemia Redução do HDL-colesterol Modificação de LDL em densa e pequena, mais aterogênicas, podendo ser tóxicas para o endotélio.

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Hipertensão Com a resistência à insulina, o efeito

vasodilatador da insulina é perdido, porém preserva o efeito renal na reabsorção de sódio.

Deficiência na via de sinalização de fosfatidilinositol 3 quinase.

No endotélio, isso pode causar um desequilibrio entre a produção de óxido nítrico e a secreção de endotelina 1, levando à redução do fluxo sanguineo.

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Citocinas proinflamatórias e Adiponectina

Aumento de IL-1, IL-6, IL-18, resistina, FNT-alfa e proteína C reativa por massa de tecido adiposo expandida.

Aumento de macrófagos derivados de tecido adiposo.

A adiponectina é uma citocina anti-inflamatória produzida exclusivamente por adipócitos. Aumenta sensibilidade à insulina. No fígado, inibe expressão de enzimas gliconeogênicas e taxa de produção de glicose. No músculo, aumenta transporte de glicose e aumenta oxidação de AG.

Na SM, há redução de adiponectina.

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Fisiopatologia da SM

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É muito azar do paciente ou há correlação?

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Manifestações associadas

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Acantose nigricans Dermatose caracterizada por lesões

hiperpigmentadas, aveludadas e hiperceratóticas, localizadas simetricamente nas axilas, dorso cervical e/ou virilhas. Associado a resistencia grave à insulina.

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Esteatose hepática Provoca hepatomegalia e hiperecogenicidade ao

USG, podendo evoluir com esteato-hepatite não alcóolica (pode evoluir para cirrose hepática).

USG normal Esteatose

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Hiperandrogenismo Manifestando-se com hirsutismo, acne e

implantação masculina de pêlos, devido à maior produção de testosterona pelas células da teca.

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Outras manifestações associadas

Doença cardiovascular Diabetes tipo 2 Hiperuricemia (defeitos na ação da insulina na

reabsorção tubular renal do ácido úrico) Sindrome do ovário policístico (aumenta

prevalência de SM) Sindrome de apneia obstrutiva do sono

(relacionada a obesidade, hipertensão, aumento de citocinas circulantes, IG e resistencia à insulina).

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Critérios diagnósticos

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História Clínica Idade Tabagismo Prática de atividade física História pregressa de hipertensão, diabetes, diabetes gestacional, doença arterial coronariana, acidente vascular encefálico, síndrome de ovários policísticos, doença hepática gordurosa não-alcoólica, hiperuricemia História familiar de hipertensão, diabetes e doença

cardiovascular Uso de medicamentos hiperglicemiantes

(corticosteróides, betabloqueadores, diuréticos)

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Exame físico Medida da circunferência abdominal Níveis de pressão arterial. Deve-se aferir no

mínimo duas medidas da pressão por consulta, na posição sentada, após cinco minutos de repouso

Além destes dois dados obrigatórios deverá estar descrito no exame físico destes pacientes: Peso e estatura (IMC) Exame da pele para pesquisa de acantose nigricans Exame cardiovascular

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Exames laboratoriais Glicemia de jejum Dosagem do HDL-colesterol e dos

triglicerídeos Colesterol total LDL-colesterol Creatinina Ácido úrico Microalbuminúria Proteína C reativa TOTG Eletrocardiograma.

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I-DBSM e NCEP-ATP III O paciente deve ter pelo menos três dos critérios

decritos.

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Casos clínicos

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Caso clínico 1 FCP, 39 anos, masculino. Procurou um cardiologista

pois, durante exames de rotina, apresentou níveis elevados de triglicérides. Refere ter boa saúde, nega tabagismo e etilismo, mas é sedentário.

Ao exame físico, o que chama a atenção é PA 142 x 94 mmHg e a circunferência abdominal de 104 cm. Peso 83,6 Kg, Altura 1,78m, IMC 26,38. O restante do exame físico não apresenta alterações.

Exames laboratoriais: Glicemia 98 mg/dL, Colesterol total 173 mg/dL, HDL 37 mg/dL, LDL 80 mg/dL, Triglicérides 270 mg/dL.

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Caso clínico 2 DGB, 45 anos, feminino. Procurou cardiologista

para fazer um “check up”. Sente-se muito gorda e está preocupada com sua saúde. Nega doenças. Refere fazer caminhadas 2 vezes por semana, por cerca de 30 minutos. Fuma ½ maço/dia há 20 anos. Nega etilismo.

Ao exame físico, apresentava PA 124 x 86 mmHg, peso 92,5Kg, Altura 1,63m, IMC 34,82, circunferência abdominal 99,8.

Exames laboratoriais: Glicemia 95 mg/dL, Colesterol total 208 mg/dL, HDL 67 mg/dL, LDL 122 mg/dL, Triglicérides 93 mg/dL.

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Pergunta-se Qual deste pacientes apresenta síndrome

metabólica? Resposta: O paciente do caso clínico 1 preenche 4 critérios

para ser definido como SM. O caso 2, só possui obesidade. Quais são as orientações que o paciente do caso

clínico 1 deve receber? Adotar uma alimentação mais saudável e praticar

atividades físicas aeróbicas, como caminhar diariamente por pelo menos 30 min. Considerar tto medicamentoso.

Quais são as orientações que o paciente do caso clínico 2 deve receber?

Perda de peso: melhorar a qualidade da alimentação e aumentar a frequência da atividade física que já pratica. Além disso, deve ser fortemente encorajada a parar de fumar. Considerar tto medicamentoso.

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Cuidado com a SM!!!

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Bibliografia Harrison. Síndrome metabólica: diagnóstico e tratamento.

Daniele Q. Fucciolo Penalva. I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICO E

TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 84, Suplemento I, Abril 2005.

Sindrome metabólica 1. MedWritters, 2013.