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sintese proteica
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IV - SÍNTESE PROTEICA Unidade 5
Cresc. e renovação celular
Como explicar a grande diversidade
de seres vivos? 2
Profª Sandra Nascimento
No núcleo das células, encontra-se a receita dos seres vivos que corresponde
às longas moléculas de DNA aí presentes. Essa receita é composta por
diversos “ingredientes” – os genes – cada um portador de uma certa
informação e que controla uma característica diferente do nosso corpo
(altura, cor dos olhos, tipos de cabelo, etc). No entanto, a receita encontra-
se escrita sob a forma de um código – o código genético. Como decifrá-lo ?
Dogma central da biologia molecular 3
Profª Sandra Nascimento
Replicação
Visão geral da síntese de proteínas 4
Profª Sandra Nascimento
Código genético 5
Corresponde ao dicio-
nário que a célula utiliza
para traduzir a
linguagem genética em
linguagem proteica
Profª Sandra Nascimento
Código genético 6
Como é que existindo 4 nucleótidos diferentes, é
possível que estes codifiquem cerca de 20
aminoácidos distintos? Que código é utilizado pelos
genes?
Profª Sandra Nascimento
Monómeros dos ácidos
nucleicos
Monómeros das
proteínas
Nucleótidos
Existem cerca de 20
aminoácidos diferentes
4 tipos de nucleótidos diferentes
em cada ácido nucleico
Aminoácidos
Quantos nucleótidos são necessários
para codificar uma proteína?? 7
Profª Sandra Nascimento
Código genético 8
Profª Sandra Nascimento
Cada aminoácido é codificado por um
conjunto de três nucleótidos de RNAm – um
tripleto ou codão – originando 64
combinações possíveis
Três nucleótidos consecutivos do DNA
constituem um codogene tripleto que
possui a mensagem genética para a síntese
de um aminoácido.
Código genético 9
Profª Sandra Nascimento
Características do código genético 10
Profª Sandra Nascimento
1- Universalidade do Código genético – cada codão tem o mesmo significado para a
maioria dos seres vivos
2- Redundância – codões diferentes podem codificar o mesmo aminoácido. Este
fenómeno também se designa por degenerescência do código genético.
3- Não ambiguidade – um codão codifica apenas um aminoácido
4- Codão de iniciação – o codão AUG tem uma dupla função: inicia a leitura do código
(para a síntese proteica) e codifica o aminoácido metionina.
5- Codão de terminação/finalização – os codões UAA, UAG e UGA terminam a síntese
da proteína
6- Especificidade dos nucleótidos – os dois primeiros nucleótidos de cada codão são mais
específicos do que o terceiro. De facto, uma alteração da terceira base do tripleto não
implica uma alteração do aminoácido codificado
Síntese de proteínas 11
Profª Sandra Nascimento
Síntese proteica 12
A maioria do DNA de uma célula eucariótica está no núcleo e, devido as sua dimensões, não passa pelos poros da membrana nuclear.
Profª Sandra Nascimento
Se a síntese proteica
ocorre no citoplasma,
como é que a
informação genética
chega ao citoplasma?
Transcrição 13
Nos seres vivos, a primeira etapa da transferência da
informação genética corresponde à síntese de RNAm a partir de
uma cadeia de DNA que contém informação e que lhe serve de
molde.
Esta síntese faz-se na presença de um complexo enzimático
chamado RNA polimerase.
Profª Sandra Nascimento
Transcrição 14
O mRNA é polimerizado exclusivamente no sentido 5’3’
As bases emparelham-se por complementaridade,
ocupando o uracilo o lugar da timina (U emparelha com
A)
Profª Sandra Nascimento
Transcrição 15
1º- ligação da RNA polimerase a locais específicos do
DNA (promotor)
2º - despiralização do DNA
3º- quebra das pontes de hidrogénio e separação das
cadeias de DNA
4º - ligação de nucleótidos livres formando uma cadeia
complementar a uma das cadeias do DNA, que funciona
como molde, no sentido 5’ → 3´, formando-se o mRNA
5º- libertação do mRNA sintetizado
6º - restabelecimento das pontes de hidrogénio e da
estrutura do DNA.
Profª Sandra Nascimento
Transcrição 16
Profª Sandra Nascimento
Início da transcrição
Fim da transcrição
17
Profª Sandra Nascimento pré-mensageiro
Intervenientes da transcrição 18
Profª Sandra Nascimento
Transcrição 19
Profª Sandra Nascimento
Maturação, processamento, splicing 20
Na molécula de mRNA imatura existem porções — os
intrões — que não contêm informação para a síntese
da proteína e que, antes de a molécula passar para o
citoplasma, são removidas.
As porções que permanecem — os exões — são
expressas na fase seguinte, originando uma proteína.
É o conjunto dos exões que deixa o núcleo através de
um dos poros da membrana nuclear. O processo de
remoção dos intrões é designado por maturação,
processamento ou splicing.
Profª Sandra Nascimento
21
Profª Sandra Nascimento
Maturação, processamento, splicing
22
Nos seres procariontes, a molécula de mRNA não sofre
maturação e todas as fases da síntese proteica
ocorrem no mesmo local, dado que não há núcleo
individualizado nas células destes seres.
Profª Sandra Nascimento
Maturação, processamento, splicing
Tradução 23
A tradução permite que a mensagem contida no mRNA seja descodificada e utilizada para fabricar uma proteína.
As proteínas são constituídas por aminoácidos (nos seres vivos, existem 20 aminoácidos diferentes), unidos por ligações peptídicas.
Profª Sandra Nascimento
Intervenientes da tradução 24
Profª Sandra Nascimento
Tradução 25
Profª Sandra Nascimento
RNA transferência 26
O RNAt funciona como intérprete entre a
―linguagem‖ do RNAm e a ―linguagem‖ das
proteínas
Profª Sandra Nascimento
RNA transferência 27
Profª Sandra Nascimento
Ribossomas 28
Constituído por 2 subunidades cuja constituição
química são proteínas e RNAr (RNA ribossómico)
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Ribossomas 29
Local A – onde se liga o anti-codão do tRNA, alinhando o
a.a. específico correspondente ao codão do mRNA
Local P – local que permite a ligação de dois a.a. por
ligações peptídicas
Local E – local que permite a saída do tRNA após
transferência do a.a.
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Etapas da tradução 30
Profª Sandra Nascimento
INICIAÇÃO
ALONGAMENTO
FINALIZAÇÃO
1 - Iniciação 31
A tradução inicia-se com a ligação do mRNA à subunidade
menor do ribossoma, e com o reconhecimento do codão
iniciador (AUG) pelo tRNA correspondente (anticodão UAC,
com o aminoácido metionina - met). Em seguida estabelece-
se a ligação da subunidade maior. O ribossoma está então
funcional.
Profª Sandra Nascimento
2 - Alongamento 32
Esta é a fase de tradução dos codões sucessivos e
da ligação dos a.a.
Um novo RNAt, que transporta um segundo a.a.,
liga-se ao segundo codão.
Há formação de uma primeira ligação peptídica
entre o a.a. que ele transporta e a meteonina.
O ribossoma avança três bases.
O processo repete-se ao longo do RNAm
Profª Sandra Nascimento
2 - Alongamento 33
Profª Sandra Nascimento
2 - Alongamento 34
É de notar que a mesma molécula de mRNA pode ser
traduzida em simultâneo por mais do que um
ribossoma, havendo assim a formação de várias
proteínas iguais.
Profª Sandra Nascimento
3 - Finalização 35
A síntese da proteína termina quando surge no mRNA um
dos codões de terminação ou stop (UGA, UAG ou UAA),
pois não há tRNA correspondentes a esses codões.
O último tRNA liberta-se do ribossoma, separando-se as
suas subunidades (que podem depois ser reutilizadas), e
a proteína é libertada, adquirindo a sua estrutura
tridimensional.
Profª Sandra Nascimento
Síntese proteica 36
Profª Sandra Nascimento
Síntese de proteínas 37
Características da síntese proteica 38
Complexidade - intervenção de vários agentes.
Rapidez – proteínas complexas produzida em apenas alguns minutos.
Amplificação – transcrição repetida da mesma zona de DNA e tradução repetida do mesmo RNAm.
Profª Sandra Nascimento
Função das proteínas 39
Estrutural – estrutura dos componentes celulares (cabelos)
Suporte – (quitina insectos)
Revestimento - (unhas e garras)
Enzimática – biocatalizadores das reacções químicas dos seres vivos
Transporte – de moléculas específicas
Hormonal – insulina, adrenalina, …
Defesa – anticorpos (adquiridos por doença ou por vacinação)
Contráctil – movimentos dos músculos (actina e miosina dos músculos)
Reserva - albumina do ovo
Profª Sandra Nascimento
Funções das proteínas 40
pelas células (integradas em estruturas celulares –
membrana plasmática, lisossomas, mitocôndrias,
núcleo,…)
exportadas para fora da célula (enzimas
digestivas, hormonas,…)
Profª Sandra Nascimento
FIM