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Objecto de Verao da Casa das Ciencias
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Sismos portugueses de meados do século XX
(1921‐1960)Ana Paula Silva CorreiaJosé
Rodrigues RibeiroEscola Secundária com 3º
ciclo de Henrique Medina, Esposende
Aceite para publicação em 6 de Junho de 2011.
IntroduçãoEste material é a continuação de “Sismos portugueses do início do século XX (1901‐1920)”. É notável a diminuição
verificada
na
frequência
e
na
intensidade
dos
eventos
sísmicos,
quando
se
compara
estas
quatro
décadas
com as duas décadas do início do século, assinaladas pelo mortífero sismo de Benavente.
No entanto e em contrapartida, o período agora considerado ficou marcado pela ocorrência de um dos sismos de
maior
magnitude
alguma
vez
registados
nas
vizinhanças
do
território
português,
o
tremor
de
terra
de
magnitude
8,2
de
25‐11‐1941,
assim
como
por
um
outro
grande
sismo
(magnitude
7,1)
ocorrido
dez
anos
antes,
igualmente
com
origem
na
mesma
falha
da
Glória.
Apenas
o
grande
afastamento
em
relação
à costa
portuguesa impediu que destes dois sismos resultassem consequências graves.
Como
novidade
deste
documento,
releva
a
melhor
caracterização
de
dois
sismos,
o
de
28
de
Setembro
de
1927
(Mortágua)
e
o
de
14
de
Julho
de
1957
(Serra
da
Padrela),
ambos
provavelmente
gerados
pela
falha
de
Penacova‐Régua‐Verin.
Como no material anterior e embora sem um critério rígido, a selecção dos eventos sísmicos a considerar teve em
conta factores
como:• a magnitude do sismo;• a intensidade atingida na zona epicentral;• a área macrosísmica abrangida.
Os sismos seleccionados foram ordenados cronologicamente e, para
cada um, foi elaborada uma ficha
contendo: • um resumo das suas principais características;• um mapa de isossistas (caso exista ou tenha sido possível elaborá‐lo);• relatos da imprensa da época.
As
intensidades
máximas
são
expressas
na
escala
Mercalli
Modificada
de
1956
e
a
hora
das
fichas
é a
hora
legal
portuguesa. Não foram incluídos sismos que apenas tenham sido sentidos nas ilhas dos Açores e da Madeira.
SW Cabo de S. Vicente –
Outubro 1922
Dia e Hora: 20 de Outubro de 1922, 20h22Epicentro: Oceano Atlântico, SW do Cabo de S. VicenteMagnitude:
5,2 [1]Intensidade máxima: IV‐V (Sines)Área macrossísmica: Faixa costeira Ocidental e AlentejoVítimas: Não houveDanos materiais: Não houve
“A Capital”23 Outubro 1922
“O Século”
24-10-1922O abalo de terraO abalo de terra que se registou
na
noite
de
20,
também
foi
sentido
em
Sines,
Benavente
e
Canas
de
Sabugosa,
onde
causou
pânico
entre
os
habitantes,
mas
sem
que
houvesse o menor prejuízo.
“O Século”
24-10-1922O abalo de terraO abalo de terra que se registou
na
noite
de
20,
também
foi
sentido
em
Sines,
Benavente
e
Canas
de
Sabugosa,
onde
causou
pânico
entre
os
habitantes,
mas
sem
que
houvesse o menor prejuízo.
“O Minhoto”
Valença 30-10-1922Tremor de terraSentiu‐se
nesta
vila
no
dia
20
do
corrente,
pelas
20
horas,
um
ligeiro
abalo sísmico, com a direcção norte‐sul.
“O Minhoto”
Valença 30-10-1922Tremor de terraSentiu‐se
nesta
vila
no
dia
20
do
corrente,
pelas
20
horas,
um
ligeiro
abalo sísmico, com a direcção norte‐sul.
“O Século”
21-10-1922Abalo de terraCerca
das
20
horas
e
meia
de
ontem,
sentiu‐se
em
Lisboa
um abalo sísmico, na direcção Norte‐Sul, de curta duração,
que não causou mais do que susto.
“O Século”
21-10-1922Abalo de terraCerca
das
20
horas
e
meia
de
ontem,
sentiu‐se
em
Lisboa
um abalo sísmico, na direcção Norte‐Sul, de curta duração,
que não causou mais do que susto.
“O Século”
22-10-1922O abalo sísmico de anteontemSegundo
esclarecimentos
fornecidos
no
Observatório
Meteorológico
do
Infante
D.
Luís,
o
centro
do
abalo
sísmico
sentido
anteontem
em
Lisboa
e
que
durou
alguns
segundos foi a 270 quilómetros da capital
e
registou‐se
às
20 horas e 22 minutos.
Segundo nos comunicam os nossos correspondentes, o
abalo sísmico anteontem registado em Lisboa também se
fez sentir em Setúbal e Alhos Vedros.
“O Século”
22-10-1922O abalo sísmico de anteontemSegundo
esclarecimentos
fornecidos
no
Observatório
Meteorológico
do
Infante
D.
Luís,
o
centro
do
abalo
sísmico
sentido
anteontem
em
Lisboa
e
que
durou
alguns
segundos foi a 270 quilómetros da capital
e
registou‐se
às
20 horas e 22 minutos.Segundo nos comunicam os nossos correspondentes, o
abalo sísmico anteontem registado em Lisboa também se
fez sentir em Setúbal e Alhos Vedros.
“O Século”
27-10-1922O Século nas ProvínciasODEMIRA – Também se notou aqui o abalo de terra que se
deu
há
dias,
mas
à maioria
da
população
passou
despercebido.
“O Século”
27-10-1922O Século nas ProvínciasODEMIRA – Também se notou aqui o abalo de terra que se
deu
há
dias,
mas
à maioria
da
população
passou
despercebido.
“O Alentejo”
Évora25 Outubro 1922
Benavente – Março 1924
Dia e Hora: 2 de Março de 1924, 6h45Epicentro: BenaventeMagnitude:
5,0 [1]Intensidade máxima: V (Azambuja)Área macrossísmica: Ribatejo, Oeste, Grande
Lisboa, Coimbra, BadajozVítimas: Não houveDanos materiais: Algumas fendas em paredes
“Gazeta de Coimbra”6 Março 1924
“O Comércio do Porto”
4-3-1924Março, 3Abalo
de
terra.
A
sua
acção
fez‐se
sentir
em
Lisboa
e
arredores
com
certa
violência.
Às 6 e 50 da manhã de ontem sentiu‐se em Lisboa e arredores, um abalo de
terra de certa violência, com a duração aproximada de 3 segundos.
O
fenómeno
foi
apercebido
de
pouca
gente,
visto
grande
parte
da
população
ainda
estar
dormindo,
não
tendo
dado
por
ele
o
maior
número
das pessoas que andavam na rua.
Não houve desastres pessoais nem materiais.SACAVÉM,
2
– Às
6,55
da
manhã, sentiu‐se
aqui
um
violento abalo sísmico,
acompanhado
de
rugido
subterrâneo.
A
sua
duração
foi
de
cinco
a
seis
segundos.
Apesar
de
ser
ainda
cedo,
algumas
pessoas
saíram
espavoridas
para a rua.
MERCEANA,
2
– Hoje,
às
6
e
50
minutos
da
manhã,
sentiu‐se
um
forte
tremor de terra, sem consequências.
CASCAIS, 2 – Às 6 e 50 da madrugada, houve aqui, com ligeiro intervalo, dois
abalos
de
terra
de
relativa
violência,
que
causaram
pânico
em
todas
as
pessoas que deram por eles.
SALVATERRA DE MAGOS, 2 – Entre as 6 e três quartos e as sete, produziu‐se,
nesta vila, um forte abalo sísmico de longa duração, alarmando a população.
PEDRÓGÃO
GRANDE,
2
– Hoje,
depois
das
6
e
45
da
manhã,
sentiu‐se
um
forte abalo de terra, com repetição, tendo durado alguns segundos.
CHAMUSCA, 2 – Com curta duração, mas bastante violência, houve
hoje,
às
6 e 50 da manhã, um abalo de terra.
SAMORA
CORREIA,
2
– Às
6
e
50
da
manhã,
sentiu‐se
um
forte
abalo
sísmico, com a duração de três segundos e precedido de rumor subterrâneo.
Não
teve
consequências
desastrosas,
mas
causou
grande
susto
em
toda
a
população.
AZAMBUJA, 2 – Pelas 6 e 45, sentiu‐se aqui um violento abalo de terra, que
durou
2
segundos.
O
pânico
em
toda
a
vila
foi
grande,
chegando
a ouvir‐se
gritos
aflitivos.
Felizmente,
não
consta
que
tenha
havido
desastres.
Apenas
na estação do caminho de ferro se abriram fendas nas paredes.
“O Comércio do Porto”
4-3-1924Março, 3Abalo
de
terra.
A
sua
acção
fez‐se
sentir
em
Lisboa
e
arredores
com
certa
violência.Às 6 e 50 da manhã de ontem sentiu‐se em Lisboa e arredores, um abalo de
terra de certa violência, com a duração aproximada de 3 segundos.O
fenómeno
foi
apercebido
de
pouca
gente,
visto
grande
parte
da
população
ainda
estar
dormindo,
não
tendo
dado
por
ele
o
maior
número
das pessoas que andavam na rua.Não houve desastres pessoais nem materiais.SACAVÉM,
2
– Às
6,55
da
manhã, sentiu‐se
aqui
um
violento abalo sísmico,
acompanhado
de
rugido
subterrâneo.
A
sua
duração
foi
de
cinco
a
seis
segundos.
Apesar
de
ser
ainda
cedo,
algumas
pessoas
saíram
espavoridas
para a rua.MERCEANA,
2
– Hoje,
às
6
e
50
minutos
da
manhã,
sentiu‐se
um
forte
tremor de terra, sem consequências.CASCAIS, 2 – Às 6 e 50 da madrugada, houve aqui, com ligeiro intervalo, dois
abalos
de
terra
de
relativa
violência,
que
causaram
pânico
em
todas
as
pessoas que deram por eles.SALVATERRA DE MAGOS, 2 – Entre as 6 e três quartos e as sete, produziu‐se,
nesta vila, um forte abalo sísmico de longa duração, alarmando a população.PEDRÓGÃO
GRANDE,
2
– Hoje,
depois
das
6
e
45
da
manhã,
sentiu‐se
um
forte abalo de terra, com repetição, tendo durado alguns segundos.CHAMUSCA, 2 – Com curta duração, mas bastante violência, houve
hoje,
às
6 e 50 da manhã, um abalo de terra.SAMORA
CORREIA,
2
– Às
6
e
50
da
manhã,
sentiu‐se
um
forte
abalo
sísmico, com a duração de três segundos e precedido de rumor subterrâneo.
Não
teve
consequências
desastrosas,
mas
causou
grande
susto
em
toda
a
população.AZAMBUJA, 2 – Pelas 6 e 45, sentiu‐se aqui um violento abalo de terra, que
durou
2
segundos.
O
pânico
em
toda
a
vila
foi
grande,
chegando
a ouvir‐se
gritos
aflitivos.
Felizmente,
não
consta
que
tenha
havido
desastres.
Apenas
na estação do caminho de ferro se abriram fendas nas paredes.
Albufeira –
Outubro 1924Dia e Hora: 24 de Outubro de 1924, 18h29Epicentro: Algarve OcidentalMagnitude:
4,4 [1]Intensidade máxima: V (Albufeira e Marmelete) [2]Área macrossísmica: Algarve e Alentejo LitoralVítimas: Não houveDanos materiais: Não houve
In Raúl de Miranda“Tremores de terra em Portugal (1923-1930)”
[2] Foram
alguns
pontos
do
sul
do
país
abalados
por
um
pequeno
tremor
de
terra
cujo
epicentro,
segundo
os
dados
do
Instituto
Geofísico
da
Universidade
de
Coimbra, deveria estar a 315 quilómetros desta cidade.
As
localidades
abaladas,
de
que
tivemos
notícia,
foram:
no
distrito
de
Beja,
S.
Luís;
no
de
Setúbal,
Sines;
e
no
Algarve,
Vila
do
Bispo,
Albufeira,
Marmelete
e
Faro.
O abalo obteve o grau III, em S. Luís, Sines, Vila do Bispo e Faro, atingindo o grau
V em Albufeira e Marmelete. Nesta última localidade produziu grande pânico na
população
e
tanto
nesta
como
em
Vila
do
Bispo
o
tremor
foi
acompanhado
de
ruídos subterrâneos.
O tremor de terra deve ter tido o seu epicentro nas proximidades
de
Albufeira,
junto à costa,
repercutindo‐se
mais intensamente
ao
longo
duma
possível
linha
de
fractura
que
de
oriente
desta
vila
segue
para
NE,
originando
assim
um
aumento de intensidade ao abalo sentido em Marmelete.
In Raúl de Miranda“Tremores de terra em Portugal (1923-1930)”
[2] Foram
alguns
pontos
do
sul
do
país
abalados
por
um
pequeno
tremor
de
terra
cujo
epicentro,
segundo
os
dados
do
Instituto
Geofísico
da
Universidade
de
Coimbra, deveria estar a 315 quilómetros desta cidade. As
localidades
abaladas,
de
que
tivemos
notícia,
foram:
no
distrito
de
Beja,
S.
Luís;
no
de
Setúbal,
Sines;
e
no
Algarve,
Vila
do
Bispo,
Albufeira,
Marmelete
e
Faro.O abalo obteve o grau III, em S. Luís, Sines, Vila do Bispo e Faro, atingindo o grau
V em Albufeira e Marmelete. Nesta última localidade produziu grande pânico na
população
e
tanto
nesta
como
em
Vila
do
Bispo
o
tremor
foi
acompanhado
de
ruídos subterrâneos.O tremor de terra deve ter tido o seu epicentro nas proximidades
de
Albufeira,
junto à costa,
repercutindo‐se
mais intensamente
ao
longo
duma
possível
linha
de
fractura
que
de
oriente
desta
vila
segue
para
NE,
originando
assim
um
aumento de intensidade ao abalo sentido em Marmelete.
A. Ribeiro, 2011
[7]
Vale de Figueira –
Julho 1925
Dia e Hora: 7 de Julho de 1925, 18h28Epicentro: Vale de FigueiraMagnitude:
4,6 [3]Intensidade máxima: V (Vale de Figueira, Tomar, Chamusca, etc)Área macrossísmica: Ribatejo, Grande Lisboa, Oeste e áreas
limítrofesVítimas: Não houveDanos materiais: Algumas fendas em paredes [2]
IGC [4]
“O Comércio do Porto”
8-7-1925DIÁRIO DE LISBOA, 7 de JulhoAbalos de terraA sua acção fez‐se sentir em diferentes pontos do sul do paísÀs 6,30 da tarde sentiu‐se em Lisboa um ligeiro abalo de terra, de curta duração.Por
telegramas
recebidos
nesta
cidade,
sabe‐se
que
esse
abalo
teve
repercussão
em Tomar, Almeirim, Torres Novas, Golegã e Seia.
SEIA,
7
– Pelas
6
horas
e
meia
da
tarde
de
hoje,
sentiu‐se
um
pequeno
abalo
sísmico nesta vila, causando grande susto nas pessoas que o notaram.
“O Comércio do Porto”
8-7-1925DIÁRIO DE LISBOA, 7 de JulhoAbalos de terraA sua acção fez‐se sentir em diferentes pontos do sul do paísÀs 6,30 da tarde sentiu‐se em Lisboa um ligeiro abalo de terra, de curta duração.Por
telegramas
recebidos
nesta
cidade,
sabe‐se
que
esse
abalo
teve
repercussão
em Tomar, Almeirim, Torres Novas, Golegã e Seia.SEIA,
7
– Pelas
6
horas
e
meia
da
tarde
de
hoje,
sentiu‐se
um
pequeno
abalo
sísmico nesta vila, causando grande susto nas pessoas que o notaram.
“O Comércio do Porto”
9-7-1925Os abalos de terraComo
dissemos,
em
vários
pontos
do
sul
do
país,
fizeram‐se
sentir
anteontem
de
tarde abalos de terra. Há
mais a acrescentar:
SOURE, 7 – Pelas 6 horas e meia da tarde, sentiu‐se
aqui
um
forte
abalo
de
terra,
que durou uns 40 segundos.
Não causou prejuízos, apenas susto.
“O Comércio do Porto”
9-7-1925Os abalos de terraComo
dissemos,
em
vários
pontos
do
sul
do
país,
fizeram‐se
sentir
anteontem
de
tarde abalos de terra. Há
mais a acrescentar:SOURE, 7 – Pelas 6 horas e meia da tarde, sentiu‐se
aqui
um
forte
abalo
de
terra,
que durou uns 40 segundos.Não causou prejuízos, apenas susto.
Évora –
Fevereiro 1926
Dia e Hora: 28 de Fevereiro de 1926, 22h12Epicentro: ÉvoraMagnitude: 5,6 [5]Intensidade máxima: VII (Évora)Área macrossísmica: Sul e Centro de Portugal e SW de EspanhaVítimas: Alguns feridos (pânico) [6]Danos
materiais:
Paredes
e
muros
derrubados
e
muitos
edifícios com fendas [2]
Rey Pastor, 1932
[4]
“Gazeta de Coimbra”2 Março 1926
“A Capital”1 Março 1926
Lisboa –
Dezembro 1926
Dia e Hora: 18 de Dezembro de 1926, 14h45Epicentro: Região de LisboaMagnitude: 4,8 [5]Intensidade máxima: VI (Lisboa, Odivelas, Loures)Área macrossísmica: Grande Lisboa, Ribatejo e OesteVítimas: Não houveDanos materiais: Fendas e queda de estuque em casas, ruína
de chaminés, vidros de janelas partidos [2]NOTA:
Agitação nas águas do Tejo.
IGC [4]
“O Democrata”Aveiro 25 Dezembro 1926
“Diário de Lisboa”20 Dezembro 1926
Vendas Novas – Maio 1927
Dia e Hora: 28 de Setembro de 1927, 2h42Epicentro: Próximo de Vendas NovasMagnitude:
4,2 [3]Intensidade máxima:
V (Alcácer do Sal, Benavente, Mora, V. Novas) Área macrossísmica: Grande Lisboa, Sul do Ribatejo, distritos de Évora
e SetúbalVítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
“Diário de Notícias”
19-5-1927UM ABALO DE TERRASentiu‐se ontem em Lisboa e em alguns pontos da provínciaOntem, pelas 2 e meia da manhã, sentiu‐se em Lisboa e em
alguns pontos da província
um
abalo
de
terra,
de
curta
duração,
que
provocou
bastante
susto
a
todos
os
que
o
sentiram.
No Observatório D. Luís, onde procurámos informes sobre o assunto, foi‐nos respondido
que, de facto, durante o dia e pelo telefone muita gente ali procurou informar‐se sobre
o
acontecimento,
mas
só
hoje
é que,
retirado
o
registo
do
respectivo
aparelho,
se
poderá
saber ao certo a hora precisa e o tempo de duração do abalo.
Seguem
os
telegramas
que
recebemos
dos
nossos
correspondentes,
dando
conta
do
fenómeno:
ALCÁCER DO SAL, 18 – Hoje, às 2 e meia da manhã, sentiu‐se nesta localidade um forte
abalo
de
terra
que
provocou
muito
susto,
sem
contudo
causar
qualquer
desastre
pessoal.
MORA, 18 – Sentiu‐se esta noite, cerca das duas horas e meia, um violento abalo sísmico
que, segundos depois, se repetiu com menor violência. Não há
desastres pessoais.
VENDAS
NOVAS,
18
– Pelas
2,35
da
madrugada,
sentiu‐se
aqui
um
violento
tremor
de
terra, embora de curta duração.
“Diário de Notícias”
19-5-1927UM ABALO DE TERRASentiu‐se ontem em Lisboa e em alguns pontos da provínciaOntem, pelas 2 e meia da manhã, sentiu‐se em Lisboa e em
alguns pontos da província
um
abalo
de
terra,
de
curta
duração,
que
provocou
bastante
susto
a
todos
os
que
o
sentiram.No Observatório D. Luís, onde procurámos informes sobre o assunto, foi‐nos respondido
que, de facto, durante o dia e pelo telefone muita gente ali procurou informar‐se sobre
o
acontecimento,
mas
só
hoje
é que,
retirado
o
registo
do
respectivo
aparelho,
se
poderá
saber ao certo a hora precisa e o tempo de duração do abalo.Seguem
os
telegramas
que
recebemos
dos
nossos
correspondentes,
dando
conta
do
fenómeno:ALCÁCER DO SAL, 18 – Hoje, às 2 e meia da manhã, sentiu‐se nesta localidade um forte
abalo
de
terra
que
provocou
muito
susto,
sem
contudo
causar
qualquer
desastre
pessoal.MORA, 18 – Sentiu‐se esta noite, cerca das duas horas e meia, um violento abalo sísmico
que, segundos depois, se repetiu com menor violência. Não há
desastres pessoais.VENDAS
NOVAS,
18
– Pelas
2,35
da
madrugada,
sentiu‐se
aqui
um
violento
tremor
de
terra, embora de curta duração.
“Gazeta de Coimbra”19 MaIo 1927
Mortágua –
Setembro 1927
Dia e Hora: 28 de Setembro de 1927, 15h29Epicentro: Próximo de Mortágua [7]Magnitude: 4,3 [7]Intensidade máxima: V (Mortágua, Benfeita, S.ta Comba Dão)Área macrossísmica: Distritos de Aveiro, Coimbra e ViseuVítimas:
Não houveDanos materiais:
Não houve
“O Século”
29-9-1927Um abalo de terra
de curta duração, fez‐se sentir em várias povoações da Beira AltaSANTA
COMBA
DÃO,
28
– T.
– Às
15,35
sentiu‐se,
nesta
vila,
um
violento
tremor
de
terra,
na
direcção
noroeste‐sudoeste,
tendo
a
duração
de
cinco
segundos.
O
sismo,
felizmente,
não
causou
prejuízos
pessoais
nem
materiais,
mas
a
sua
violência,
acompanhada dum forte ruído subterrâneo, assustou muita gente.
S. PEDRO DE ALVA, 28 – T. – Às 15,32 sentiu‐se um violento abalo de terra, que teve a
duração,
calculada,
de
cinco
segundos.
A
população
ficou,
momentaneamente,
alarmada, tranquilizando‐se depois por não ter havido desastre algum.
PORTO, 28 – T. – Em Vila Nova de Gaia e no lugar de Carvalhos sentiu‐se um violento
abalo sísmico, tendo sido grande o pânico.
“O Século”
29-9-1927Um abalo de terra
de curta duração, fez‐se sentir em várias povoações da Beira AltaSANTA
COMBA
DÃO,
28
– T.
– Às
15,35
sentiu‐se,
nesta
vila,
um
violento
tremor
de
terra,
na
direcção
noroeste‐sudoeste,
tendo
a
duração
de
cinco
segundos.
O
sismo,
felizmente,
não
causou
prejuízos
pessoais
nem
materiais,
mas
a
sua
violência,
acompanhada dum forte ruído subterrâneo, assustou muita gente.S. PEDRO DE ALVA, 28 – T. – Às 15,32 sentiu‐se um violento abalo de terra, que teve a
duração,
calculada,
de
cinco
segundos.
A
população
ficou,
momentaneamente,
alarmada, tranquilizando‐se depois por não ter havido desastre algum.PORTO, 28 – T. – Em Vila Nova de Gaia e no lugar de Carvalhos sentiu‐se um violento
abalo sísmico, tendo sido grande o pânico.
A. Ribeiro, 2011 [7]
“O Democrata”Aveiro 1 Outubro 1927
“A Beira Desportiva”Tondela 1-10-1927
Na
última
quarta‐feira,
pelas
15h40,
sentiu‐se
nesta
vila,
um
pequeno
abalo
de terra de curta duração.
“A Beira Desportiva”Tondela 1-10-1927
Na
última
quarta‐feira,
pelas
15h40,
sentiu‐se
nesta
vila,
um
pequeno
abalo
de terra de curta duração.
SW Cabo de S. Vicente –
Novembro 1927
Dia e Hora: 8 de Novembro de 1927, 4h02Epicentro: Oceano Atlântico, SW do Cabo de S. VicenteMagnitude:
4,2 [3]Intensidade máxima: V (São Luís)Área macrossísmica: Litoral do Continente, entre Lisboa e o
AlgarveVítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
“O Século”
10-11-1927O abalo de terraLABRUGEIRA, 8 – C. – Pelas 4 horas, sentiu‐se um pequeno abalo de terra.PORTIMÃO, 8 – C. – A noite passada, pelas 4 horas, sentiu‐se nesta cidade um
abalo de terra, de curta duração.
“O Século”
10-11-1927O abalo de terraLABRUGEIRA, 8 – C. – Pelas 4 horas, sentiu‐se um pequeno abalo de terra.PORTIMÃO, 8 – C. – A noite passada, pelas 4 horas, sentiu‐se nesta cidade um
abalo de terra, de curta duração.
“O Século”
11-11-1927O abalo de terraS.
LUÍS
(ODEMIRA),
8
– C.
– Hoje,
pelas
4
horas,
sentiu‐se
um
forte
abalo
de
terra,
acompanhado
por
um
ruído
subterrâneo,
tendo
acordado
muitas
pessoas que estavam dormindo. Foi grande o pânico.
SINES, 8 – C. – A noite passada sentiu‐se um abalo de terra.
“O Século”
11-11-1927O abalo de terraS.
LUÍS
(ODEMIRA),
8
– C.
– Hoje,
pelas
4
horas,
sentiu‐se
um
forte
abalo
de
terra,
acompanhado
por
um
ruído
subterrâneo,
tendo
acordado
muitas
pessoas que estavam dormindo. Foi grande o pânico.SINES, 8 – C. – A noite passada sentiu‐se um abalo de terra.
“Diário de Notícias”
8-11-1927Um abalo de terraOntem,
de
madrugada,
sentiu‐se
em
Lisboa
e
noutras
terras
um
abalo
de
terra
que
poucas
pessoas notaram, pelo que não causou pânico. Os
gráficos
do
Observatório
D.
Luís
registaram
o
início do abalo às 4 h. 2 m. e 55 s. e o máximo de
intensidade às 4 h., 3 m. e 30 s.
SETÚBAL, 8 ‐
Cerca das 3 horas da manhã, sentiu‐
se
distintamente
um
abalo
de
terra
que
causou,
apesar da hora adiantada, bastante pânico entre a
população.
“Diário de Notícias”
8-11-1927Um abalo de terraOntem,
de
madrugada,
sentiu‐se
em
Lisboa
e
noutras
terras
um
abalo
de
terra
que
poucas
pessoas notaram, pelo que não causou pânico. Os
gráficos
do
Observatório
D.
Luís
registaram
o
início do abalo às 4 h. 2 m. e 55 s. e o máximo de
intensidade às 4 h., 3 m. e 30 s.SETÚBAL, 8 ‐
Cerca das 3 horas da manhã, sentiu‐
se
distintamente
um
abalo
de
terra
que
causou,
apesar da hora adiantada, bastante pânico entre a
população.
Évora –
Fevereiro 1928Dia e Hora: 8 de Fevereiro de 1928, 1h40Epicentro: ÉvoraMagnitude: 4,4 [1]Intensidade máxima: V (Estremoz, Évora, Mora, Reguengos,
etc.)Área macrossísmica: AlentejoVítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
IGC [4]
“O Século”
9-2-1928Um tremor de terra
foi ontem registado em Lisboa, com o epicentro a 150 quilómetrosNo Observatório Central Meteorológico foi ontem registado, pelo sismógrafo,
um
abalo de
terra
de
curta
duração,
o
qual
se
deu
exactamente
à 1
hora,
45
minutos
e
30
segundos,
tendo sido muito rápido e pouco violento, de tal modo que, em Lisboa, ninguém o sentiu.
Apenas
o
sismógrafo
do
Observatório
do
Infante
D.
Luís
o
registou,
como
dissemos,
localizando‐se o epicentro a 150 quilómetros de distância.
Em Alvito e Mora, sentiram‐se os costumados ruídos subterrâneosALVITO,
8
– C.
–
À
1,30,
sentiu‐se
aqui
um
violento
tremor
de
terra,
que
durou
2
ou
3
segundos,
sendo
acompanhado
por
um
enorme
ruído
subterrâneo.
Não
consta
que
haja
qualquer prejuízo.
MORA, 8 – T. – À 1,35 sentiu‐se nesta vila um violento tremor de terra, acompanhado dum
pavoroso ruído subterrâneo. Não houve desastres.
Em Redondo, o fenómeno causou grande pânicoREDONDO,
8
– T.
– À 1,50
de
hoje
foi
esta
vila
alarmada
por
um
violento
tremor
de
terra,
que causou um enorme pânico. Apesar da hora adiantada da noite, muita gente se levantou
e saiu para as ruas, suplicando a intervenção divina. Não há
desastre algum a registar.
Noutros pontos foi, também, sentido o abalo de terraAZARUJA, 8 – T. – À 1,40 sentiu‐se, aqui, um grande abalo de terra.REGUENGOS, 8 – T. –
Registou‐se, nesta vila, um grande tremor de terra à 1,45 de hoje. O
abalo foi dos maiores que aqui se têm sentido.
ESTREMOZ, 8 – T. – Às duas horas de hoje, sentiu‐se, nesta cidade, um forte abalo de terra,
de curta duração. O fenómeno repetiu‐se às 5 horas, com menos intensidade.
“O Século”
9-2-1928Um tremor de terra
foi ontem registado em Lisboa, com o epicentro a 150 quilómetrosNo Observatório Central Meteorológico foi ontem registado, pelo sismógrafo,
um
abalo de
terra
de
curta
duração,
o
qual
se
deu
exactamente
à 1
hora,
45
minutos
e
30
segundos,
tendo sido muito rápido e pouco violento, de tal modo que, em Lisboa, ninguém o sentiu.Apenas
o
sismógrafo
do
Observatório
do
Infante
D.
Luís
o
registou,
como
dissemos,
localizando‐se o epicentro a 150 quilómetros de distância.Em Alvito e Mora, sentiram‐se os costumados ruídos subterrâneosALVITO,
8
– C.
–
À
1,30,
sentiu‐se
aqui
um
violento
tremor
de
terra,
que
durou
2
ou
3
segundos,
sendo
acompanhado
por
um
enorme
ruído
subterrâneo.
Não
consta
que
haja
qualquer prejuízo.MORA, 8 – T. – À 1,35 sentiu‐se nesta vila um violento tremor de terra, acompanhado dum
pavoroso ruído subterrâneo. Não houve desastres.Em Redondo, o fenómeno causou grande pânicoREDONDO,
8
– T.
– À 1,50
de
hoje
foi
esta
vila
alarmada
por
um
violento
tremor
de
terra,
que causou um enorme pânico. Apesar da hora adiantada da noite, muita gente se levantou
e saiu para as ruas, suplicando a intervenção divina. Não há
desastre algum a registar.Noutros pontos foi, também, sentido o abalo de terraAZARUJA, 8 – T. – À 1,40 sentiu‐se, aqui, um grande abalo de terra.REGUENGOS, 8 – T. –
Registou‐se, nesta vila, um grande tremor de terra à 1,45 de hoje. O
abalo foi dos maiores que aqui se têm sentido.ESTREMOZ, 8 – T. – Às duas horas de hoje, sentiu‐se, nesta cidade, um forte abalo de terra,
de curta duração. O fenómeno repetiu‐se às 5 horas, com menos intensidade.
Sul de Lagoa –
Fevereiro 1930Dia e Hora: 10 de Fevereiro de 1930, 8h04Epicentro: Oceano Atlântico, a sul de LagoaMagnitude: 5,0 [1]Intensidade máxima: VI (Estói)Área macrossísmica: Costa Ocidental a sul de Lisboa, Algarve
e HuelvaVítimas: Não houveDanos materiais:
Fendas nas paredes de casas
“O Comércio do Porto”
12-2-1930A província em focoV. R. S. António, 11
– Ontem, às 7,55 e em sentido de Norte
a Sul, sentiu‐se aqui um abalo de terra de violência relativa e
com a duração de 4 a 5 segundos.
Faro, 11
– Ontem, poucos minutos depois das 8 horas sentiu‐
se, nesta cidade, um tremor de terra de grande intensidade e
de curta duração.
Albufeira,
10
– Hoje,
às
8
e
5
minutos,
sentiu‐se,
aqui,
um
abalo de terra, acompanhado de ruído subterrâneo.
Tavira,
11
– Às
8
horas
e
10
minutos
de
ontem
sentiu‐se
nesta
cidade
um
abalo
sísmico
de
curta
duração.
Não
houve
desastres.
Portimão, 11
– Às 8 horas e 5 minutos sentiu‐se ontem nesta
cidade um abalo sísmico que alarmou parte da população.
Alvalade, 11
–
Precedido de um ruído subterrâneo sentiu‐se,
ontem aqui, pelas 8horas e 10 minutos, um tremor de terra.
Silves,
11
– Ontem,
pelas
8
horas,
sentiram‐se
nesta
cidade,
dois
abalos
de
terra,
com
dois
segundos
de
intervalo
um
do
outro.
O
primeiro
foi
muito
forte,
não
se
tendo
registado
contudo
quaisquer
desastres.
Foi
grande
o
pânico
de
toda
a
população.
V.
N.
de
Milfontes,
10
– Às
8
horas
e
5
minutos
sentiu‐se
ontem aqui um abalo de terra.
“O Comércio do Porto”
12-2-1930A província em focoV. R. S. António, 11
– Ontem, às 7,55 e em sentido de Norte
a Sul, sentiu‐se aqui um abalo de terra de violência relativa e
com a duração de 4 a 5 segundos.Faro, 11
– Ontem, poucos minutos depois das 8 horas sentiu‐
se, nesta cidade, um tremor de terra de grande intensidade e
de curta duração. Albufeira,
10
– Hoje,
às
8
e
5
minutos,
sentiu‐se,
aqui,
um
abalo de terra, acompanhado de ruído subterrâneo.Tavira,
11
– Às
8
horas
e
10
minutos
de
ontem
sentiu‐se
nesta
cidade
um
abalo
sísmico
de
curta
duração.
Não
houve
desastres.Portimão, 11
– Às 8 horas e 5 minutos sentiu‐se ontem nesta
cidade um abalo sísmico que alarmou parte da população. Alvalade, 11
–
Precedido de um ruído subterrâneo sentiu‐se,
ontem aqui, pelas 8horas e 10 minutos, um tremor de terra. Silves,
11
– Ontem,
pelas
8
horas,
sentiram‐se
nesta
cidade,
dois
abalos
de
terra,
com
dois
segundos
de
intervalo
um
do
outro.
O
primeiro
foi
muito
forte,
não
se
tendo
registado
contudo
quaisquer
desastres.
Foi
grande
o
pânico
de
toda
a
população.V.
N.
de
Milfontes,
10
– Às
8
horas
e
5
minutos
sentiu‐se
ontem aqui um abalo de terra.
“La Provincia”Huelva
10 Fevereiro 1930
“Diário de Lisboa”10 Fevereiro 1930
Falha da Glória – Maio 1931
Dia e Hora: 20 de Maio de 1931, 3h24Epicentro: Oceano Atlântico, falha da GlóriaMagnitude:
7,1 [1]Intensidade máxima: V‐VI (Ponte de Lima, Nazaré, Cascais, etc)Área macrossísmica: Portugal Continental, Madeira, Galiza, SW
de Espanha, costa de Marrocos Vítimas:
Alguns desmaios e feridos ligeiros (pânico)Danos materiais: Fendas nas paredes, louça e vidros partidos
“Ala Esquerda”Beja 21 Maio 1931
“A República”Vila do Conde 23 Maio 1931
“Ecos de Cacia”23 Maio 1931
A. Ribeiro, 2011 [7]
Vale do Lima –
Junho 1931Dia e Hora: 9 de Junho de 1931, 9h37Epicentro: Vale do LimaMagnitude:
4,2 [7]Intensidade máxima: V (Viana do Castelo, Lanheses, Correlhã)[7]Área macrossísmica: Distritos de Viana do Castelo e de BragaVítimas:
Um ferido ligeiro Danos materiais: Fendas em paredes, queda de caliça de tectos
“ Diário do Minho”Braga 10 Junho 1931
“O Primeiro de Janeiro”
11-6-1931NOVO TREMOR DE TERRALANHESES,
9
– Os
sismos
e
microssismos
começados
por
9
horas
de
hoje
e
repetidos
várias
vezes
com
pequeno
intervalo
de
tempo,
fizeram
sair
das
habitações os seus
moradores,
atónitos.
Quase
toda
a
gente
nesta
localidade
se
acha
impressionada
e
enervada
com
os
tremores
de
terra.
O
ruído
vindo
do
lado
norte
como
se
fosse
explosão
de
dinamite
indica
que o epicentro não estará
longe ‐
C.
“O Primeiro de Janeiro”
11-6-1931NOVO TREMOR DE TERRALANHESES,
9
– Os
sismos
e
microssismos
começados
por
9
horas
de
hoje
e
repetidos
várias
vezes
com
pequeno
intervalo
de
tempo,
fizeram
sair
das
habitações os seus
moradores,
atónitos.
Quase
toda
a
gente
nesta
localidade
se
acha
impressionada
e
enervada
com
os
tremores
de
terra.
O
ruído
vindo
do
lado
norte
como
se
fosse
explosão
de
dinamite
indica
que o epicentro não estará
longe ‐
C.
“ A Aurora do Lima”Viana do Castelo 13 Junho 1931
A. Ribeiro, 2011 [7]
Mar de Alboran –
Fevereiro 1932
Dia e Hora: 5 de Fevereiro de 1932, 5h13Epicentro: Mar de AlboranMagnitude:
4,6 [8]Intensidade máxima: IV/V (Sevilha)Área macrossísmica: Andaluzia, Norte de Marrocos, Centro e Sul
de PortugalVítimas: Não houveDanos materiais: Não houve
“O Século”
6-2-1932Em Lisboa e noutros pontos do País foi sentido, ontem, de manhã, um abalo de terraOntem, no Observatório Central Meteorológico, foi registado um abalo de terra, que teve o
seu
início
às
5
horas,
13
minutos
e
52
segundos
e
que
durou
5
minutos
e
24
segundos.
A
distância do epicentro deve ter sido inferior a 500 quilómetros.
COIMBRA,
5
– T.
– No
Instituto
Geofísico
desta
cidade
foi
registado,
hoje,
às
5
horas,
14
minutos
e
2
segundos,
um
abalo
sísmico
cujo
epicentro
devia
ter
sido
a
500
ou
520
quilómetros de distância.
LEIRIA,
5
– T.
– Hoje,
às
5
horas
e
13,
sentiu‐se,
nesta
cidade,
três
abalos
de
terra,
com
pouco
segundos
de
intervalo.
O
fenómeno
causou
pânico
às
pessoas
que
aquela
hora
estavam acordadas.
O abalo sísmico foi também sentido fortemente em Olhão e Mora, cerca das 5 horas, tendo
pouca
duração;
em
Cercal
do
Alentejo, às
5
e
10,
na
direcção
este‐oeste,
e
em
Loulé,
às
5
horas, seguindo‐se uma violenta trovoada.
“O Século”
6-2-1932Em Lisboa e noutros pontos do País foi sentido, ontem, de manhã, um abalo de terraOntem, no Observatório Central Meteorológico, foi registado um abalo de terra, que teve o
seu
início
às
5
horas,
13
minutos
e
52
segundos
e
que
durou
5
minutos
e
24
segundos.
A
distância do epicentro deve ter sido inferior a 500 quilómetros.COIMBRA,
5
– T.
– No
Instituto
Geofísico
desta
cidade
foi
registado,
hoje,
às
5
horas,
14
minutos
e
2
segundos,
um
abalo
sísmico
cujo
epicentro
devia
ter
sido
a
500
ou
520
quilómetros de distância.LEIRIA,
5
– T.
– Hoje,
às
5
horas
e
13,
sentiu‐se,
nesta
cidade,
três
abalos
de
terra,
com
pouco
segundos
de
intervalo.
O
fenómeno
causou
pânico
às
pessoas
que
aquela
hora
estavam acordadas.O abalo sísmico foi também sentido fortemente em Olhão e Mora, cerca das 5 horas, tendo
pouca
duração;
em
Cercal
do
Alentejo, às
5
e
10,
na
direcção
este‐oeste,
e
em
Loulé,
às
5
horas, seguindo‐se uma violenta trovoada.
“O Comércio do Porto”
7-2-1932Os abalos de terraMondim
de
Basto,
5
– Sentiu‐se
nesta
vila,
às
5
horas,
um
abalo
sísmico,
de
pouca
duração,
não
sendo possível precisar‐lhe a direcção. – C.
Serra (Tomar), 5 – Pelas 4 horas da manhã, sentiu‐se
aqui
um
tremor
de
terra.
Não
houve,
felizmente,
desastres pessoais nem materiais a lamentar. – C.
“O Comércio do Porto”
7-2-1932Os abalos de terraMondim
de
Basto,
5
– Sentiu‐se
nesta
vila,
às
5
horas,
um
abalo
sísmico,
de
pouca
duração,
não
sendo possível precisar‐lhe a direcção. – C.Serra (Tomar), 5 – Pelas 4 horas da manhã, sentiu‐se
aqui
um
tremor
de
terra.
Não
houve,
felizmente,
desastres pessoais nem materiais a lamentar. – C.
“O Século”
7-2-1932O abalo de terra e um aerólitoO
abalo
de
terra
de
anteontem
foi
também
sentido
nas
seguintes
localidades:
em
Castro
Marim, Santo Estevão (Tavira) e Serra (Tomar); em Vila Real de Santo António, às 5 e 15; em
Estói
e
em
Tavira,
onde
o
fenómeno
foi
sentido
duas
vezes.
Nesta
cidade,
viram‐se
no
céu,
dois traços de fogo e, pouco depois, um grande clarão, ao qual se seguiu um forte estampido,
supondo‐se ser um aerólito. Depois deste fenómeno, ouviram‐se trovões e começou a chuva.
“O Século”
7-2-1932O abalo de terra e um aerólitoO
abalo
de
terra
de
anteontem
foi
também
sentido
nas
seguintes
localidades:
em
Castro
Marim, Santo Estevão (Tavira) e Serra (Tomar); em Vila Real de Santo António, às 5 e 15; em
Estói
e
em
Tavira,
onde
o
fenómeno
foi
sentido
duas
vezes.
Nesta
cidade,
viram‐se
no
céu,
dois traços de fogo e, pouco depois, um grande clarão, ao qual se seguiu um forte estampido,
supondo‐se ser um aerólito. Depois deste fenómeno, ouviram‐se trovões e começou a chuva.
“Diário de Lisboa”5 Fevereiro 1932
SW Cabo de S. Vicente –
Novembro 1934
Dia e Hora: 12 de Novembro de 1934, 8h32Epicentro: Oceano Atlântico, SW do Cabo de S. VicenteMagnitude:
4,0 [6]Intensidade máxima:
IV‐V (Portimão)Área macrossísmica:
Sul do paísVítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
“Diário de Lisboa”12 Novembro 1934
“O Comércio do Porto”
13-11-1934Abalo de terraO sismógrafo do Observatório da Serra do Pilar registou ontem um abalo sísmico, às 8 horas, 32
minutos de 59 segundos, de pouca duração, com epicentro provável a uma distância inferior a
1000 quilómetros.
COIMBRA,
12
– No
Instituto
Geofísico
foi
hoje
registado
um
tremor
de
terra,
às
8
horas,
32
minutos e 4 segundos, a uma distância provável de 322 quilómetros do epicentro. Este tremor
de terra devia ter‐se sentido em Lisboa.
Violento abalo de terraEsta manhã, a população de Lisboa foi fortemente sacudida por um violento tremor de terra.Os
prédios
abanaram,
os
pequenos
objectos
balouçaram
e
durante
alguns
segundos
o
pânico
apoderou‐se de todos os que se aperceberam do sismo. Facilmente se notou a existência de um
abalo, felizmente sem outras consequências que o susto.
O
Observatório
Central
Meteorológico
da
Faculdade
de
Ciências
registou
o
fenómeno
às
8
horas, 32 minutos e 26 segundos, com a duração de cerca de 5 minutos e 25 segundos.
A
distância
do
epicentro
era
de
220
quilómetros,
parecendo
que
em
direcção
sul,
Alentejo
e
Algarve.
Em Portimão, às 8 e 33, sentiu‐se um forte abalo de terra na cidade e arredores.Em outras localidades, o sismo foi também registado,
não
tendo havido
prejuízos
materiais
ou
desastres pessoais.
“O Comércio do Porto”
13-11-1934Abalo de terraO sismógrafo do Observatório da Serra do Pilar registou ontem um abalo sísmico, às 8 horas, 32
minutos de 59 segundos, de pouca duração, com epicentro provável a uma distância inferior a
1000 quilómetros.COIMBRA,
12
– No
Instituto
Geofísico
foi
hoje
registado
um
tremor
de
terra,
às
8
horas,
32
minutos e 4 segundos, a uma distância provável de 322 quilómetros do epicentro. Este tremor
de terra devia ter‐se sentido em Lisboa.Violento abalo de terraEsta manhã, a população de Lisboa foi fortemente sacudida por um violento tremor de terra.Os
prédios
abanaram,
os
pequenos
objectos
balouçaram
e
durante
alguns
segundos
o
pânico
apoderou‐se de todos os que se aperceberam do sismo. Facilmente se notou a existência de um
abalo, felizmente sem outras consequências que o susto.O
Observatório
Central
Meteorológico
da
Faculdade
de
Ciências
registou
o
fenómeno
às
8
horas, 32 minutos e 26 segundos, com a duração de cerca de 5 minutos e 25 segundos.A
distância
do
epicentro
era
de
220
quilómetros,
parecendo
que
em
direcção
sul,
Alentejo
e
Algarve.Em Portimão, às 8 e 33, sentiu‐se um forte abalo de terra na cidade e arredores.Em outras localidades, o sismo foi também registado,
não
tendo havido
prejuízos
materiais
ou
desastres pessoais.
Banco da Galiza –
Junho 1936Dia e Hora: 20 de Junho de 1936, 15h03Epicentro: Oceano Atlântico, Banco da GalizaMagnitude: 5,6 [1]Intensidade máxima:
VI (Valença, Vigo)Área macrossísmica: Costa galega, Minho e distrito de Porto [9] Vítimas:
Não houveDanos materiais:
Não houveNOTA:
Formou‐se um pequeno tsunami, observado em Vigo e no Porto [10].
“Jornal de Notícias”21 Junho 1936
“O Comércio de Guimarães”25 Junho 1936
“O Primeiro de Janeiro”21 Junho 1936
Quarteira –
Julho 1941
Dia e Hora: 10 de Julho de 1941, 5h57Epicentro:
Próximo de QuarteiraMagnitude:
4,3 [6]Intensidade máxima: V (Quarteira)Área macrossísmica: AlgarveVítimas:
Não houveDanos materiais:
Não houve
“Diário de Lisboa”
11 Julho 1941
In Anais do Obs. Central Meteor. do Infante D. Luiz“Observações sismológicas –
Ano de 1941”
[11]
Faro:
Às 4h57 (T.M.G.) sentiram‐se dois abalos consecutivos acompanhados de grande ruído subterrâneo.Portimão: Às 7 h (T.M.G.) sentiu‐se um abalo de curta duração que causou susto entre os habitantes.Olhão: Abalo cerca das 5 h (T.M.G.) que não causou prejuízos mas assustou os habitantes; nalgumas localidades estes vieram para a
rua.
Quarteira: Abalo
de
terra
cerca
das
5
h
(T.M.G.)
acompanhado
dum
grande
estrondo;
muita
gente
veio
para
a rua.
O
fenómeno
repetiu‐se vinte minutos mais tarde, embora menos violentamente.
Lagoa: Abalos de terra às mesmas horas , sendo o primeiro mais forte do que o segundo.Armação de Pera: Os abalos registaram‐se com o intervalo de 1 minuto.Lagos: O fenómeno foi de curta duração mas fez‐se sentir com violência.Portimão e localidades limítrofes:
O sismo teve pequena duração. (Imprensa)O sismo foi registado em Lisboa.
In Anais do Obs. Central Meteor. do Infante D. Luiz“Observações sismológicas –
Ano de 1941”
[11]
Faro:
Às 4h57 (T.M.G.) sentiram‐se dois abalos consecutivos acompanhados de grande ruído subterrâneo.Portimão: Às 7 h (T.M.G.) sentiu‐se um abalo de curta duração que causou susto entre os habitantes.Olhão: Abalo cerca das 5 h (T.M.G.) que não causou prejuízos mas assustou os habitantes; nalgumas localidades estes vieram para a
rua.Quarteira: Abalo
de
terra
cerca
das
5
h
(T.M.G.)
acompanhado
dum
grande
estrondo;
muita
gente
veio
para
a rua.
O
fenómeno
repetiu‐se vinte minutos mais tarde, embora menos violentamente.Lagoa: Abalos de terra às mesmas horas , sendo o primeiro mais forte do que o segundo.Armação de Pera: Os abalos registaram‐se com o intervalo de 1 minuto.Lagos: O fenómeno foi de curta duração mas fez‐se sentir com violência.Portimão e localidades limítrofes:
O sismo teve pequena duração. (Imprensa)O sismo foi registado em Lisboa.
Falha da Glória –
Novembro 1941Dia e Hora: 25 de Novembro de 1941, 18h04Epicentro: Oceano Atlântico, Falha da GlóriaMagnitude: 8,2 [10]Intensidade máxima: VI (Madeira)Área
macrossísmica:
Oeste
da
Península
Ibérica,
litoral
de
Marrocos, Madeira e AçoresVítimas: Alguns
feridos,
na
maioria
ligeiros,
devido
ao
pânico
e
à
queda de objectosDanos materiais: Derrube de chaminés, vidros e louça partidosNOTA:
Formou‐se um tsunami
F. Machado, 1970 [12] “Correio do Minho”Braga 26 Novembro 1941
SW Cabo de S. Vicente –
Dezembro 1941
Dia e Hora: 27 de Dezembro de 1941, 18h18Epicentro: Oceano Atlântico, SW do Cabo de S. VicenteMagnitude:
5,5 [3]Intensidade máxima: IV/V (Beja, Santiago do Cacém)Área
macrossísmica:
Oeste,
Grande
Lisboa,
Baixo
Alentejo,
Algarve e Marrocos [11, 13]Vítimas: Não houveDanos materiais:
Fendas em alguns prédios.
“Hoja del Lunes”Corunha 29 Dezembro 1941
In Anais do Obs. Central Meteor. do Infante D. Luiz“Observações sismológicas –
Ano de 1941”
[11]Faro:
Tremor de terra às 18h18m, sentido por algumas das pessoas que se encontravam em casa e por algumas das que se encontravam ao ar livre.
Foi um abalo único, com certa de 60 segundos de duração, semelhante a uma ondulação um tanto lenta de S para N e acompanhado por um ruído
muito
fraco
e
surdo,
quase
imperceptível,
vindo
do
Sul.
Os
madeiramentos
rangeram
fracamente.
As
portas
e
janelas
trepidaram
um
pouco
mais
fortemente do que quando o comboio passa diante da casa.
Beja: Tremor de terra acompanhado de ruído subterrâneo. (Imprensa)Santiago de Cacém:
Tremor de terra. Algumas pessoas abandonaram as suas casas. (Imprensa)Tremor de terra às 18h18, constituído por um único abalo com a duração de
10
a
12
segundos.
Foi sentido
por
todos
quantos se
encontravam em
casa, os quais se aperceberam imediatamente tratar‐se dum sismo e também por algumas pessoas que estavam na rua. Pareceu ser um movimento
de lado, talvez com a direcção N.S. Os madeiramentos rangeram um pouco.
In Anais do Obs. Central Meteor. do Infante D. Luiz“Observações sismológicas –
Ano de 1941”
[11]Faro:
Tremor de terra às 18h18m, sentido por algumas das pessoas que se encontravam em casa e por algumas das que se encontravam ao ar livre.
Foi um abalo único, com certa de 60 segundos de duração, semelhante a uma ondulação um tanto lenta de S para N e acompanhado por um ruído
muito
fraco
e
surdo,
quase
imperceptível,
vindo
do
Sul.
Os
madeiramentos
rangeram
fracamente.
As
portas
e
janelas
trepidaram
um
pouco
mais
fortemente do que quando o comboio passa diante da casa.Beja: Tremor de terra acompanhado de ruído subterrâneo. (Imprensa)Santiago de Cacém:
Tremor de terra. Algumas pessoas abandonaram as suas casas. (Imprensa)Tremor de terra às 18h18, constituído por um único abalo com a duração de
10
a
12
segundos.
Foi sentido
por
todos
quantos se
encontravam em
casa, os quais se aperceberam imediatamente tratar‐se dum sismo e também por algumas pessoas que estavam na rua. Pareceu ser um movimento
de lado, talvez com a direcção N.S. Os madeiramentos rangeram um pouco.
T. Cherkaoui, 1988 [13]
Espinho – Abril 1942Dia e Hora: 27 de Abril de 1942, 6h32 Epicentro:
Próximo de EspinhoMagnitude: 4,0 [1]Intensidade máxima:
V (Espinho)Área
macrossísmica: Distrito
do
Porto
e
norte
do
distrito
de
AveiroVítimas:
Não houveDanos materiais: Louça partida
“Correio do Minho”
Braga 28-4-1942No Porto houve ontem um abalo de terraPORTO,
27
– (Pelo
telefone)
– Esta
manhã,
cerca
das
6
horas,
os
sismógrafos
registaram
um
abalo
de
terra,
mais
forte
no
sentido
vertical,
e
cujo
epicentro
deve
estar
colocado
a
cerca
de
25
quilómetros. O abalo
foi
classificado
no
grau
4º
da
escala
“Mercalli”.
Dada
a
hora
matutina,
o
fenómeno
passou
despercebido,
sentindo‐se
forte
ventania, que passou por um ciclone ligeiro.
FAMALICÃO,
27
– Às
5
horas
da
manhã
de
hoje
sentiu‐se
nesta
vila
um
forte
abalo
de
terra,
que
não
causou,
felizmente,
prejuízos
materiais
ou
vítimas.
“Correio do Minho”
Braga 28-4-1942No Porto houve ontem um abalo de terraPORTO,
27
– (Pelo
telefone)
– Esta
manhã,
cerca
das
6
horas,
os
sismógrafos
registaram
um
abalo
de
terra,
mais
forte
no
sentido
vertical,
e
cujo
epicentro
deve
estar
colocado
a
cerca
de
25
quilómetros. O abalo
foi
classificado
no
grau
4º
da
escala
“Mercalli”.
Dada
a
hora
matutina,
o
fenómeno
passou
despercebido,
sentindo‐se
forte
ventania, que passou por um ciclone ligeiro.FAMALICÃO,
27
– Às
5
horas
da
manhã
de
hoje
sentiu‐se
nesta
vila
um
forte
abalo
de
terra,
que
não
causou,
felizmente,
prejuízos
materiais
ou
vítimas.“O Democrata”Aveiro 2 Maio 1942
“O Comércio de Penafiel”
2-5-1942Abalo de terraPouco
depois
das
6
horas
de
segunda‐
feira,
sentiu‐se
nesta
cidade
um
forte
abalo
de
terra,
felizmente
sem
consequências além do susto.
“O Comércio de Penafiel”
2-5-1942Abalo de terraPouco
depois
das
6
horas
de
segunda‐
feira,
sentiu‐se
nesta
cidade
um
forte
abalo
de
terra,
felizmente
sem
consequências além do susto.
“O Comércio do Porto”
28-4-1942Foi registado, ontem, um abalo de terra com a duração de 30 segundosNo
nosso
País
sentiu‐se,
ontem,
um
abalo
de
terra,
que
foi
registado
às
6
horas, 32 minutos e 25 segundos, pelo sismógrafo da Serra do Pilar.
Foi
em
direcção
vertical
e
com
a
duração
de
30
segundos.
A
distância
epicentral deve ter sido a cerca de 25 quilómetros.
O fenómeno foi sentido nesta cidade, especialmente na parte alta.Também
nos
arredores
e
em
algumas
terras
distantes
se
sentiu
o
tremor
de
terra,
conforme
nos
informaram
os
nossos
correspondentes
em
Ermesinde,
Serzedo,
Perosinho,
Freamunde,
Vila
de
Paredes,
Melres,
Espinho
e
Vila
da
Feira.
“O Comércio do Porto”
28-4-1942Foi registado, ontem, um abalo de terra com a duração de 30 segundosNo
nosso
País
sentiu‐se,
ontem,
um
abalo
de
terra,
que
foi
registado
às
6
horas, 32 minutos e 25 segundos, pelo sismógrafo da Serra do Pilar.Foi
em
direcção
vertical
e
com
a
duração
de
30
segundos.
A
distância
epicentral deve ter sido a cerca de 25 quilómetros.O fenómeno foi sentido nesta cidade, especialmente na parte alta.Também
nos
arredores
e
em
algumas
terras
distantes
se
sentiu
o
tremor
de
terra,
conforme
nos
informaram
os
nossos
correspondentes
em
Ermesinde,
Serzedo,
Perosinho,
Freamunde,
Vila
de
Paredes,
Melres,
Espinho
e
Vila
da
Feira.
Minho –
Junho 1943Dia e Hora: 22 de Junho de 1943, 21h32Epicentro:Magnitude:
4,4 [1]Intensidade máxima:
V (Esposende, Viana do Castelo)Área macrossísmica: Distritos de Braga e Viana do CasteloVítimas:
Não houveDanos materiais: Não houve
“Cardeal Saraiva”
Ponte de Lima26 Junho 1943
“O Comércio do Porto”
23-6-1943Tremor de terraOntem, pouco depois das 21 horas e meia, sentiu‐se nesta cidade um leve tremor
de terra de curta duração que não causou, felizmente, prejuízos. O abalo, porém,
não se
sentiu
apenas
no Porto,
como se
pode
verificar
por
algumas
informações
dos
nossos
correspondentes,
mas
também
em
outras
localidades
e
mais
sensivelmente.
Em Viana do CasteloVIANA
DO
CASTELO,
22
(Pelo
telefone)
– Às
21
horas
e
36
minutos,
sentiu‐se
nesta
cidade
um
forte
abalo
de
terra,
que
durou
alguns segundos
e
embora
não
tenha
causado
danos,
provocou
alarme
entre
a
população,
principalmente
nos
bairros piscatórios e na Bandeira, cujos moradores saíram para a rua – C.
Em VizelaVIZELA, 22 (Pelo telefone) – Às 21 horas e 37 minutos foi sentido um forte tremor
de terra que durou cerca de 12 segundos. Não consta que haja nada de grave – C.
No Castelo da MaiaCASTELO
DA
MAIA,
22
(Pelo
telefone)
– Por
volta
das
21
horas
e
34
minutos
sentiu‐se um forte abalo de terra, acompanhado dum ruído subterrâneo – C.
Em BragaBRAGA, 22 (Pelo telefone) – Às 21 e 45, sentiu‐se nesta cidade um abalo de terra
de
curta
duração.
O
abalo
foi
sentido
unicamente
pelas
pessoas
que
estavam
dentro de casa – C.
“O Comércio do Porto”
23-6-1943Tremor de terraOntem, pouco depois das 21 horas e meia, sentiu‐se nesta cidade um leve tremor
de terra de curta duração que não causou, felizmente, prejuízos. O abalo, porém,
não se
sentiu
apenas
no Porto,
como se
pode
verificar
por
algumas
informações
dos
nossos
correspondentes,
mas
também
em
outras
localidades
e
mais
sensivelmente.Em Viana do CasteloVIANA
DO
CASTELO,
22
(Pelo
telefone)
– Às
21
horas
e
36
minutos,
sentiu‐se
nesta
cidade
um
forte
abalo
de
terra,
que
durou
alguns segundos
e
embora
não
tenha
causado
danos,
provocou
alarme
entre
a
população,
principalmente
nos
bairros piscatórios e na Bandeira, cujos moradores saíram para a rua – C.Em VizelaVIZELA, 22 (Pelo telefone) – Às 21 horas e 37 minutos foi sentido um forte tremor
de terra que durou cerca de 12 segundos. Não consta que haja nada de grave – C.No Castelo da MaiaCASTELO
DA
MAIA,
22
(Pelo
telefone)
– Por
volta
das
21
horas
e
34
minutos
sentiu‐se um forte abalo de terra, acompanhado dum ruído subterrâneo – C.Em BragaBRAGA, 22 (Pelo telefone) – Às 21 e 45, sentiu‐se nesta cidade um abalo de terra
de
curta
duração.
O
abalo
foi
sentido
unicamente
pelas
pessoas
que
estavam
dentro de casa – C.
“Diário de Notícias”
24-6-1943ABALO DE TERRAEm Viana do CasteloVILA
NOVA
DE
CERVEIRA,
23
– Ontem,
às
23
horas,
sentiu‐se
um
forte
tremor
de
terra
que
causou
pânico.
Não
houve
quaisquer desastres.
AFIFE, 23 – Cerca das 21,30, um forte abalo de terra, de pouca
duração,
sentiu‐se
nesta
localidade,
tendo
causado
alarme
na
população.
“Diário de Notícias”
24-6-1943ABALO DE TERRAEm Viana do CasteloVILA
NOVA
DE
CERVEIRA,
23
– Ontem,
às
23
horas,
sentiu‐se
um
forte
tremor
de
terra
que
causou
pânico.
Não
houve
quaisquer desastres.AFIFE, 23 – Cerca das 21,30, um forte abalo de terra, de pouca
duração,
sentiu‐se
nesta
localidade,
tendo
causado
alarme
na
população.
“O Cávado”
Esposende
27-6-1943Tremor de terraTerça‐feira, por volta das 9,30, foi sentido nesta vila, com curta
duração, um violento abalo sísmico, que causou pânico entre a
população, que chegou a sair para a rua espavorida.
Não teve consequências de maior, limitando‐se os seus efeitos
apenas ao susto.
Notícias de Forjães
26 de JunhoAbalo sísmicoNa
passada
terça‐feira,
pelas
21,30
horas,
sentiu‐se
aqui
um
forte
tremor
de
terra,
o
qual
causou
pânico
nos
habitantes
desta localidade.
“O Cávado”
Esposende
27-6-1943Tremor de terraTerça‐feira, por volta das 9,30, foi sentido nesta vila, com curta
duração, um violento abalo sísmico, que causou pânico entre a
população, que chegou a sair para a rua espavorida.Não teve consequências de maior, limitando‐se os seus efeitos
apenas ao susto.Notícias de Forjães
26 de JunhoAbalo sísmicoNa
passada
terça‐feira,
pelas
21,30
horas,
sentiu‐se
aqui
um
forte
tremor
de
terra,
o
qual
causou
pânico
nos
habitantes
desta localidade.
Santa Susana, Redondo – Julho 1944
Dia e Hora: 29 de Julho de 1944, 1h17Epicentro: RedondoMagnitude:
4,3 [6]Intensidade máxima:
V (Sta. Susana ‐
Redondo)Área macrossísmica: Distrito de ÉvoraVítimas:
Não houveDanos materiais: Não houve
LNEC, 1986 [6]
In Anais do Obs. Central Meteor. do Infante D. Luiz“Observações sismológicas –
Ano de 1944”
[11]
Santa
Susana
(Redondo):
O
abalo
fez
com
que
dois
leitos
que
estavam
juntos no mesmo quarto se tocassem um no outro.
Redondo: Abalo
de
terra às
0h15m
(T.M.G.),
que
acordou
o
declarante
e
sua esposa. Foi um ligeiro movimento oscilatório, acompanhado dum grande
ruído
semelhante
ao
dum
camião
monstro
que
se
deslocasse
no
sentido
noroeste‐sueste. Não houve estragos.
Évora: Ligeira trepidação do solo, de pequena duração. Foi denunciada pelo
sismoscópio da Estação Meteorológica às 0h17m (T.M.G.). Sentiu‐se na rua.
S.
Manços
(Évora): Tremor
de
terra
às
0h15m
(T.M.G.),
que
acordou
o
declarante e três pessoas de sua família e foi sentido por pastores e guardas
de
vinhas,
no
campo.
Houve
pouco
pânico.
Foram
três
fenómenos,
dois
deles espaçados de poucos segundos e o terceiro 15m depois; o primeiro e o
terceiro
foram
simplesmente
ruídos,
enquanto
que
o
segundo
foi
um
choque dirigido de baixo para cima. Não houve desastres materiais.
Montemor‐o‐Novo: Tremor de terra às 0h45m (T.M.G.), constituído por um
único
abalo,
análogo
a
uma
trepidação.
Precedido
e
acompanhado
de
barulho subterrâneo. Os madeiramentos rangeram.
In Anais do Obs. Central Meteor. do Infante D. Luiz“Observações sismológicas –
Ano de 1944”
[11]
Santa
Susana
(Redondo):
O
abalo
fez
com
que
dois
leitos
que
estavam
juntos no mesmo quarto se tocassem um no outro.Redondo: Abalo
de
terra às
0h15m
(T.M.G.),
que
acordou
o
declarante
e
sua esposa. Foi um ligeiro movimento oscilatório, acompanhado dum grande
ruído
semelhante
ao
dum
camião
monstro
que
se
deslocasse
no
sentido
noroeste‐sueste. Não houve estragos.Évora: Ligeira trepidação do solo, de pequena duração. Foi denunciada pelo
sismoscópio da Estação Meteorológica às 0h17m (T.M.G.). Sentiu‐se na rua.S.
Manços
(Évora): Tremor
de
terra
às
0h15m
(T.M.G.),
que
acordou
o
declarante e três pessoas de sua família e foi sentido por pastores e guardas
de
vinhas,
no
campo.
Houve
pouco
pânico.
Foram
três
fenómenos,
dois
deles espaçados de poucos segundos e o terceiro 15m depois; o primeiro e o
terceiro
foram
simplesmente
ruídos,
enquanto
que
o
segundo
foi
um
choque dirigido de baixo para cima. Não houve desastres materiais.Montemor‐o‐Novo: Tremor de terra às 0h45m (T.M.G.), constituído por um
único
abalo,
análogo
a
uma
trepidação.
Precedido
e
acompanhado
de
barulho subterrâneo. Os madeiramentos rangeram.
W de Lisboa –
Outubro 1947Dia e Hora: 2 de Outubro de 1947, 21h35Epicentro: Oceano Atlântico, W de LisboaMagnitude:
5,1 [1]Intensidade máxima:
IV/V (Lisboa, Sintra, Cascais, Montijo, Almada)Área macrossísmica: Grande Lisboa, Oeste, Ribatejo, Alentejo e
localidades fronteiriças espanholasVítimas:
Uma morte em Lisboa (ataque cardíaco) e 5 feridos (pânico)Danos materiais:
Vidros e louças partidos, fendas nas paredes
“Diário de Lisboa”
3 Outubro 1947SMN, 1955 [14]
Condeixa – Agosto 1948Dia e Hora: 13 de Agosto de 1948, 00h03 (12 de Agosto, Tempo Universal)
Epicentro: CondeixaMagnitude:
5,0 [5]Intensidade máxima:
VI (Condeixa)Área macrossísmica: Distritos de Coimbra, Aveiro, Viseu, Porto e
áreas limítrofesVítimas:
Não houveDanos materiais:
Fendas nas paredes de algumas casas
“O Democrata”Aveiro 14 Agosto 1948
“Ecos de Cacia”
21 Agosto 1948“Diário de Lisboa”
13 Agosto 1948 SMN, 1955 [14]
Minho –
Novembro 1948Dia e Hora: 18 de Novembro de 1948, 3h35Epicentro: Nas proximidades de BarcelosMagnitude: 5,0 [5]Intensidade máxima: V (Viana do Castelo)Área macrossísmica: Metade norte de Portugal e sul da GalizaVítimas:
Um morto (ataque cardíaco) em Alijó
[15]Danos materiais:
Ligeiros estragos em edifícios, louça e vidros
partidos
“Diário de Lisboa”18 Novembro 1948
“O Cávado”Esposende
21 Novembro 1948 SMN, 1955 [14]
Mondim de Basto – Julho 1952Dia e Hora: 29 de Julho de 1952, 7h08Epicentro: Mondim de BastoMagnitude: 4,2 [6]Intensidade máxima:
V (Atei, Celorico de Basto, Mondim de
Basto)Área macrossísmica: Norte do paísVítimas: Não houveDanos materiais: Não houve
“O Comércio do Porto”
30-7-1952CAUSOU
ALARME
NAS
RESPECTIVAS
POPULAÇÕES
UM
TREMOR
DE
TERRA
QUE
ONTEM
SE FEZ SENTIR EM VÁRIAS LOCALIDADES DO NORTE DO PAÍS
VILA REAL, 29 – Hoje, às 7 horas e 9 minutos a nossa região foi sacudida por um curto mas
violento
tremor
de
terra,
que
originou
algum
pânico
em
algumas
casas,
tendo
os
seus
moradores fugido para as ruas e quintais.
Os prejuízos registados em algumas casas limitam‐se ao deslocamento de louças e peças de
mobiliário,
não
havendo
desastres
pessoais
a
lamentar.
O
posto
meteorológico
do
Liceu
não registou o fenómeno. – C.
Em Moncorvo também se sentiu o tremor de terraMONCORVO, 29 – Esta vila foi hoje sacudida por um violento tremor de terra. Principiou o
sismo às 7 horas e 7 minutos (hora solar) com a duração de dois segundos. – C.
Em Alijó
a população assustou‐se como o tremor de terra que abalou a vilaALIJÓ, 29 – Violento tremor de terra abalou esta vila
às
7
horas
de
hoje,
causando
pânico
entre a população. – C.
O sismo foi registado no Observatório da Serra do PilarO sismógrafo do Observatório Meteorológico da Serra do Pilar registou ontem às 7 horas, 7
minutos, 40 segundos e 2 décimos – hora de Verão – um abalo de terra cujo epicentro foi
assinalado
a
cerca
de
70
quilómetros
de
distância.
O
abalo,
de
fraca
intensidade,
chegou,
todavia,
a
deslocar,
embora
ligeiramente,
as
agulhas
registadoras
dos
aparelhos
e
foi
sentido
no
Porto
e
seus
arredores,
causando
certo
alarme,
pelo
que
várias
pessoas
se
dirigiram, telefonicamente, àquele observatório, solicitando informações.
“O Comércio do Porto”
30-7-1952CAUSOU
ALARME
NAS
RESPECTIVAS
POPULAÇÕES
UM
TREMOR
DE
TERRA
QUE
ONTEM
SE FEZ SENTIR EM VÁRIAS LOCALIDADES DO NORTE DO PAÍSVILA REAL, 29 – Hoje, às 7 horas e 9 minutos a nossa região foi sacudida por um curto mas
violento
tremor
de
terra,
que
originou
algum
pânico
em
algumas
casas,
tendo
os
seus
moradores fugido para as ruas e quintais.Os prejuízos registados em algumas casas limitam‐se ao deslocamento de louças e peças de
mobiliário,
não
havendo
desastres
pessoais
a
lamentar.
O
posto
meteorológico
do
Liceu
não registou o fenómeno. – C.Em Moncorvo também se sentiu o tremor de terraMONCORVO, 29 – Esta vila foi hoje sacudida por um violento tremor de terra. Principiou o
sismo às 7 horas e 7 minutos (hora solar) com a duração de dois segundos. – C.Em Alijó
a população assustou‐se como o tremor de terra que abalou a vilaALIJÓ, 29 – Violento tremor de terra abalou esta vila
às
7
horas
de
hoje,
causando
pânico
entre a população. – C.O sismo foi registado no Observatório da Serra do PilarO sismógrafo do Observatório Meteorológico da Serra do Pilar registou ontem às 7 horas, 7
minutos, 40 segundos e 2 décimos – hora de Verão – um abalo de terra cujo epicentro foi
assinalado
a
cerca
de
70
quilómetros
de
distância.
O
abalo,
de
fraca
intensidade,
chegou,
todavia,
a
deslocar,
embora
ligeiramente,
as
agulhas
registadoras
dos
aparelhos
e
foi
sentido
no
Porto
e
seus
arredores,
causando
certo
alarme,
pelo
que
várias
pessoas
se
dirigiram, telefonicamente, àquele observatório, solicitando informações.
J. C. Baptista, 1998 [16]
“Diário de Lisboa”29 Julho 1952
SW do Cabo de S. Vicente – Agosto 1956Dia e Hora: 16 de Agosto de 1956, 3h10Epicentro: SE do Cabo de S. VicenteMagnitude: 5,0 [3]Intensidade máxima:
VI (Aljezur)Área macrossísmica: Alentejo, Algarve, Grande Lisboa,
HuelvaVítimas: Não houveDanos materiais: Alguns danos em paredes e muros
IGC [4]
“Diário de Lisboa”16 Agosto 1956
“ABC”17 Agosto 1956
Serra da Padrela –
Julho 1957Dia e Hora: 14 de Julho de 1957, 7h41Epicentro: Serra da Padrela [7]Magnitude: 4,3 [7]Intensidade máxima:
V (Boticas, Valpaços)Área macrossísmica: Norte do distrito de Vila RealVítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
“O Comércio do Porto”
15-7-1957AS PROVÍNCIAS DIA A DIAFoi sentido, na manhã de ontem, violentíssimo abalo de terra na região de ValpaçosVALPAÇOS, 14 – Hoje, pelas 7,42, foi esta vila sacudida por violento tremor de
terra.
O sismo foi de curta duração, mas causou grande pânico nos habitantes.
“O Comércio do Porto”
15-7-1957AS PROVÍNCIAS DIA A DIAFoi sentido, na manhã de ontem, violentíssimo abalo de terra na região de ValpaçosVALPAÇOS, 14 – Hoje, pelas 7,42, foi esta vila sacudida por violento tremor de
terra.
O sismo foi de curta duração, mas causou grande pânico nos habitantes.
“Diário de Notícias”
15-7-1957ABALO DE TERRA EM BOTICASPORTO,
14
– Às
7,35
foi
sentido,
na
vila
de
Boticas,
um
tremor
de
terra
de
certa
violência,
que
causou
pânico
entre
a
população.
Muita
gente
saiu
para
a
rua
espavorida,
julgando
que
as
casas
iam
desabar.
No
entanto,
o
abalo
não
causou
qualquer prejuízo, nem se registaram desastres pessoais.
O
abalo
de
terra
foi
registado
no
Observatório
da
Serra
do
Pilar,
às
7.41,
localizando‐se o epicentro a 135 quilómetros a norte do Porto.
“Diário de Notícias”
15-7-1957ABALO DE TERRA EM BOTICASPORTO,
14
– Às
7,35
foi
sentido,
na
vila
de
Boticas,
um
tremor
de
terra
de
certa
violência,
que
causou
pânico
entre
a
população.
Muita
gente
saiu
para
a
rua
espavorida,
julgando
que
as
casas
iam
desabar.
No
entanto,
o
abalo
não
causou
qualquer prejuízo, nem se registaram desastres pessoais.O
abalo
de
terra
foi
registado
no
Observatório
da
Serra
do
Pilar,
às
7.41,
localizando‐se o epicentro a 135 quilómetros a norte do Porto.
“Notícias de Chaves”
20-7-1957Um tremor de terraPor
volta
das
8
horas
do
passado
domingo,
registou‐se
nesta
cidade
um
violento
abalo
sísmico
de
curta
duração,
que,
embora,
felizmente,
não
tenha
causado
prejuízos, assustou numerosas pessoas.
“Notícias de Chaves”
20-7-1957Um tremor de terraPor
volta
das
8
horas
do
passado
domingo,
registou‐se
nesta
cidade
um
violento
abalo
sísmico
de
curta
duração,
que,
embora,
felizmente,
não
tenha
causado
prejuízos, assustou numerosas pessoas.A. Ribeiro, 2011 [7]
Golfo de Cádis –
Julho 1957
Dia e Hora: 15 de Julho de 1957, 10h36Epicentro: Golfo de CádisMagnitude:
4,8 [3]Intensidade máxima:
IV (Faro, Olhão, Tavira, Aiamonte)Área macrossísmica: Leste do Algarve e província de Huelva
(Espanha)Vítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
“O Comércio do Porto”
16-7-1957Abalo de terra em EspanhaAYAMONTE, 15 – Às 11 e 20 de hoje sentiu‐
se aqui um abalo de terra, acompanhado de
ruídos subterrâneos, com a duração de 3
segundos e fazendo tremer alicerces de
edifícios e oscilar objectos, o que causou o
pânico da população – EFE.
AS PROVÍNCIAS DIA A DIAEm FARO e OLHÃO foi sentido um tremor de
terra que causou certo alarme
OLHÃO, 15 – Hoje, pelas 10 horas e 55,
sentiu‐se em Olhão e Faro um tremor de
terra, com mais duração nesta última cidade,
onde muita gente se assustou, em virtude do
suposto boato que corre por toda a parte, de
acontecimentos inesperados para amanhã,
que no “Diário de Lisboa”
se faz eco.
“O Comércio do Porto”
16-7-1957Abalo de terra em EspanhaAYAMONTE, 15 – Às 11 e 20 de hoje sentiu‐
se aqui um abalo de terra, acompanhado de
ruídos subterrâneos, com a duração de 3
segundos e fazendo tremer alicerces de
edifícios e oscilar objectos, o que causou o
pânico da população – EFE.AS PROVÍNCIAS DIA A DIAEm FARO e OLHÃO foi sentido um tremor de
terra que causou certo alarmeOLHÃO, 15 – Hoje, pelas 10 horas e 55,
sentiu‐se em Olhão e Faro um tremor de
terra, com mais duração nesta última cidade,
onde muita gente se assustou, em virtude do
suposto boato que corre por toda a parte, de
acontecimentos inesperados para amanhã,
que no “Diário de Lisboa”
se faz eco.
IGC [4]“Diário de Lisboa”
16 Julho 1957
Alvito – Janeiro 1958
Dia e Hora: 7 de Janeiro de 1958, 14h35Epicentro: AlvitoMagnitude: 4,6 [3]Intensidade máxima:
V (Alvito)Área macrossísmica:
Distritos de Beja e ÉvoraVítimas: Não houveDanos materiais:
Não houve
“Diário de Lisboa”7 Janeiro 1958
“Diário de Lisboa”8 Janeiro 1958 SMN, 1959 [4]
Celeirós – Maio 1960Dia e Hora: 3 de Maio de 1960, 23h57Epicentro:
CeleirósMagnitude: 4,4 [1]Intensidade máxima: V (Celeirós, Leitões)Área macrossísmica: Distrito de Braga e parte do distrito do PortoVítimas:
Não houveDanos materiais:
Não houve
“O Comércio do Porto”
4-5-1960SENTIU‐SE UM FORTE ABALO DE TERRA NESTA CIDADE E EM ALGUNS CONCELHOS DO
NORTEEmbora não em toda a cidade, pelo menos próximo da zona marítima, sentiu‐se hoje, cerca da meia‐
noite,
um
forte
abalo
de
terra
cuja
duração
foi
aproximadamente
de
cinco
segundos.
Sem
qualquer
informação
oficial
sobre
o
sismo,
pois,
a
despeito
de
procurarmos
junto
dos
serviços
oficiais
que
acompanham estes fenómenos, àquela hora estavam encerrados, foram os nossos amáveis e solícitos
leitores e correspondentes que nos deram notícias do abalo de terra.
Assim, em algumas das zonas residenciais próximas da Foz do Douro – pois no centro da cidade não
foi assinalado o fenómeno – sentiu‐se fortemente o abalo de terra, precedido dum estranho ruído
subterrâneo. Uma senhora residente na Avenida Marechal Gomes da Costa, em comunicação
telefónica para o nosso jornal, revelou‐nos que sentiu ranger os móveis e tremer o quarto onde há
pouco recolhera. Ouviu, ainda, um ruído semelhante ao do trovão.
Outros leitores nossos comunicaram, também, terem sentido o abalo de terra, procurando saber de
nós uma informação tranquilizadora que, infelizmente, não podemos fornecer por, como acima
dissemos, não funcionarem àquela hora os serviços oficiais de observação meteorológica e
sismográfica.
FAMALICÃO, 3 – Próximo da meia‐noite, esta vila foi sacudida por violento tremor de terra, que,
aliás,
foi de curta duração. Grande parte da população, que dormia nessa altura, saiu para as ruas,
assustada. Embora as casas tremessem fortemente, não há
notícias de quaisquer estragos.
BRAGA, 3 –
Precedido de um ruído subterrâneo, verificou‐se aqui, perto da meia‐noite, um abalo de
terra.Vendo baloiçar as louças nas prateleiras e as casas a abanarem, as pessoas mais assustadiças
vieram para a rua. Nos cafés e casas de espectáculos sentiu‐se, também, o sismo, que não deixou de
causar certa inquietação.
SANTO TIRSO, 3 – Sentiu‐se, nesta vila, quase ao dar a meia‐noite, um forte tremor de terra.As casas abanaram e, embora não tenha havido pânico, o sismo não
deixou de impressionar muitas
pessoas que estavam ainda a pé
àquela hora.
“O Comércio do Porto”
4-5-1960SENTIU‐SE UM FORTE ABALO DE TERRA NESTA CIDADE E EM ALGUNS CONCELHOS DO
NORTEEmbora não em toda a cidade, pelo menos próximo da zona marítima, sentiu‐se hoje, cerca da meia‐
noite,
um
forte
abalo
de
terra
cuja
duração
foi
aproximadamente
de
cinco
segundos.
Sem
qualquer
informação
oficial
sobre
o
sismo,
pois,
a
despeito
de
procurarmos
junto
dos
serviços
oficiais
que
acompanham estes fenómenos, àquela hora estavam encerrados, foram os nossos amáveis e solícitos
leitores e correspondentes que nos deram notícias do abalo de terra.Assim, em algumas das zonas residenciais próximas da Foz do Douro – pois no centro da cidade não
foi assinalado o fenómeno – sentiu‐se fortemente o abalo de terra, precedido dum estranho ruído
subterrâneo. Uma senhora residente na Avenida Marechal Gomes da Costa, em comunicação
telefónica para o nosso jornal, revelou‐nos que sentiu ranger os móveis e tremer o quarto onde há
pouco recolhera. Ouviu, ainda, um ruído semelhante ao do trovão.Outros leitores nossos comunicaram, também, terem sentido o abalo de terra, procurando saber de
nós uma informação tranquilizadora que, infelizmente, não podemos fornecer por, como acima
dissemos, não funcionarem àquela hora os serviços oficiais de observação meteorológica e
sismográfica. FAMALICÃO, 3 – Próximo da meia‐noite, esta vila foi sacudida por violento tremor de terra, que,
aliás,
foi de curta duração. Grande parte da população, que dormia nessa altura, saiu para as ruas,
assustada. Embora as casas tremessem fortemente, não há
notícias de quaisquer estragos.BRAGA, 3 –
Precedido de um ruído subterrâneo, verificou‐se aqui, perto da meia‐noite, um abalo de
terra.Vendo baloiçar as louças nas prateleiras e as casas a abanarem, as pessoas mais assustadiças
vieram para a rua. Nos cafés e casas de espectáculos sentiu‐se, também, o sismo, que não deixou de
causar certa inquietação.SANTO TIRSO, 3 – Sentiu‐se, nesta vila, quase ao dar a meia‐noite, um forte tremor de terra.As casas abanaram e, embora não tenha havido pânico, o sismo não
deixou de impressionar muitas
pessoas que estavam ainda a pé
àquela hora.
SMN, 1961 [4]
Canhão da Nazaré
–
Maio 1960Dia e Hora: 7 de Maio de 1960, 12h04Epicentro:
Oceano Atlântico, W da NazaréMagnitude: 4,0 [1]Intensidade máxima: V (Alcobaça, Maceira, Porto de Mós)Área macrossísmica: A maior parte do distrito de Leiria e vizinhançasVítimas:
Não houveDanos materiais:
Fendas em alguns edifícios
“Diário de Lisboa”7 Maio 1960 SMN, 1961 [4]
Deão –
Novembro 1960
Dia e Hora: 5 de Novembro de 1960, 16h18Epicentro:
Cardielos‐Deão (Viana do Castelo)Magnitude: 4,4 [1]Intensidade máxima: V (Cardielos, Deão e Meadela)Área macrossísmica:
Distritos de Braga e de Viana do CasteloVítimas:
Não houveDanos materiais:
Não houve
SMN, 1961 [4]
“O Comércio do Porto”
6-11-1960AS PROVÍNCIAS DIA A DIANa região de Viana do Castelo
foram sentidos dois pequenos abalos de terra mas sem
consequências de maior
VIANA
DO
CASTELO,
5
– Pelas
16,10
horas
de
hoje,
sentiram‐se,
nesta
cidade
e
arredores,
dois
abalos
de
pequena
duração,
sendo
o
primeiro
mais
forte.
Na
freguesia
da
Areosa,
alguns
moradores
fugiram
de
suas
casas,
assustados.
Não
se
registaram,
porém, felizmente, estragos nem vítimas.
“O Comércio do Porto”
6-11-1960AS PROVÍNCIAS DIA A DIANa região de Viana do Castelo
foram sentidos dois pequenos abalos de terra mas sem
consequências de maiorVIANA
DO
CASTELO,
5
– Pelas
16,10
horas
de
hoje,
sentiram‐se,
nesta
cidade
e
arredores,
dois
abalos
de
pequena
duração,
sendo
o
primeiro
mais
forte.
Na
freguesia
da
Areosa,
alguns
moradores
fugiram
de
suas
casas,
assustados.
Não
se
registaram,
porém, felizmente, estragos nem vítimas.
“Diário do Minho”
Braga
6-11-1960PELA CIDADEA TERRA TREMEU ONTEM EM BRAGAOntem,
às
16,30
horas
precisas
sentiu‐se
nesta
cidade
e
arredores
um
violento
tremor
de terra que chegou a causar pânico nas populações das freguesias rurais onde o sismo
teve mais repercussão.
O
extraordinário
fenómeno
foi
assinalado
por
dois
grandes
trovões,
um
a
seguir
ao
outro com pequeno intervalo, e o solo estremeceu com violência.
Felizmente, não há
notícia de quaisquer desastres pessoais.
“Diário do Minho”
Braga
6-11-1960PELA CIDADEA TERRA TREMEU ONTEM EM BRAGAOntem,
às
16,30
horas
precisas
sentiu‐se
nesta
cidade
e
arredores
um
violento
tremor
de terra que chegou a causar pânico nas populações das freguesias rurais onde o sismo
teve mais repercussão.O
extraordinário
fenómeno
foi
assinalado
por
dois
grandes
trovões,
um
a
seguir
ao
outro com pequeno intervalo, e o solo estremeceu com violência.Felizmente, não há
notícia de quaisquer desastres pessoais.
Principais sismos que atingiram Portugal Continental (1921‐1960)
DiaHora
(TUC)
Epicentro Intensidade
máxima (MM1956)Magnitude
Latitude Longitude Local
1 20 Outubro 1922 20h22 37,00 N 10,00 W Atlântico, SW do Cabo de S. Vicente IV‐V 5,2
2 2 Março 1924 6h45 38,90 N 8,80 W Benavente V 5,0
3 24 Outubro 1924 17h01 37,10 N 8,30 W Algarve Ocidental V 4,4
4 7 Julho 1925 18h28 39,50 N 8,70 W Vale de Figueira V 4,6
5 28 Fevereiro 1926 22h12 38,60 N 7,90 W Évora VII 5,6
6 18 Dezembro 1926 14h45 38,70 N 9,10 W Lisboa VI 4,8
7 18 Maio 1927 1h42 38,70 N 8,30 W Vendas Novas V 4,2
8 28 Setembro 1927 15h29 40,40 N 8,30 W Região de Mortágua V 4,3
9 8 Novembro 1927 4h02 37,40 N 9,10 W Atlântico, SW do Cabo de S. Vicente V 4,2
10 8 Fevereiro 1928 1h40 38,60 N 7,80 W Região de Évora V 4,4
11 10 Fevereiro 1930 8h04 37,00 N 8,50 W Atlântico, Sul de Lagoa VI 5,0
12 20 Maio 1931 2h24 37,50 N 16,00 W Atlântico, Falha da Glória V‐VI 7,1
13 9 Junho 1931 8h37 41,70 N 8,60 W Vale do Lima V 4,2
14 5 Fevereiro 1932 5h13 35,60 N 4,50 W Mar de Alboran IV‐V 4,6
15 12 Novembro 1934 8h32 37,00 N 10,00 W Atlântico, SW do Cabo de S. Vicente IV‐V 4,0
16 20 Junho 1936 14h03 42,50 N 11,00 W Atlântico, Banco da Galiza VI 5,6
17 10 Julho 1941 4h57 38,10 N 8,00 W Quarteira V 4,3
Principais sismos que atingiram Portugal Continental (1921‐1960)
DiaHora
(TUC)
Epicentro Intensidade
máxima (MM1956)Magnitude
Latitude Longitude Local
18 25 Novembro 1941 18h04 37,40 N 19,00 W Atlântico, Falha da Glória VI 8,2
19 27 Dezembro 1941 18h18 35,80 N 10,00 W Atlântico, SW do Cabo de S. Vicente IV‐V 5,5
20 27 Abril 1942 4h32 41,00 N 8,60 W Espinho V 4,0
21 22 Junho 1943 19h32 41,30 N 8,40 W Minho V 4,3
22 29 Julho 1944 0h17 38,60 N 7,60 W Santa Susana (Redondo) V 4,3
23 2 Outubro 1947 20h35 38,50 N 9,90 W Atlântico, W de Lisboa IV‐V 5,1
24 12 Agosto 1948 23h03 40,10 N 8,60 W Condeixa VI 5,2
25 18 Novembro 1948 3h35 41,50 N 8,50 W Minho V 5,0
26 29 Julho 1952 6h08 41,40 N 8,00 W Mondim de Basto V 4,2
27 16 Agosto 1956 2h10 36,60 N 8,60 W Atlântico, SW do Cabo de S. Vicente VI 5,0
28 14 Julho 1957 6h41 41,60 N 7,50 W Serra da Padrela V 4,3
29 15 Julho 1957 9h36 36,40 N 7,50 W Golfo de Cádis IV 4,8
30 7 Janeiro 1958 14h34 38,30 N 8,00 W Alvito V 4,6
31 3 Maio 1960 22h57 41,50 N 8,40 W Celeirós V 4,4
32 7 Maio 1960 11h04 39,40 N 9,10 W Atlântico, Canhão da Nazaré V 4,0
33 5 Novembro 1960 16h18 41,70 N 8,80 W Cardielos‐Deão V 4,4
REFERÊNCIAS
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Serviço
Meteorológico
Nacional
(1976).
Catálogo
sísmico
no
período
1902‐1975.
Pub.
em
Dados
de
base
sobre
risco sísmico em Portugal,
Relatório LNEC, Lisboa, Janeiro 1976.• [2] Miranda, R. (1931). Tremores de terra em Portugal (1923‐1930). Coimbra.• [3] Instituto Geográfico Nacional (s/data). Catálogo Sísmico Nacional. Madrid.• [4] Mezcua, J. (1982). Catálogo General de
Isosistas
de
la
Península
Ibérica,
Publ.
202,
Instituto
Geográfico
Nacional,
Madrid.• [5]
Senos,
M.
L.,
Ramalhete,
D.
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Taquelim,
M.
J.
(1994).
Estudo
dos
principais
sismos
que
atingiram
o
território
de
Portugal Continental. Monografia Nº
46, Instituto de Meteorologia e Geofísica, Lisboa.• [6] Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1986). A sismicidade histórica e a revisão do catálogo sísmico. Relatório
LNEC, Lisboa.• [7] Correia, A. P. e Ribeiro, J. (2011). Resultados não publicados.• [8]
Martins,
I.
e
Mendes
Víctor,
L.
A.
(1990).
Contribuição
para
o
estudo
da
sismicidade
de
Portugal
Continental.
Publicação Nº
18, Instituto Geofísico do Infante D. Luís, Lisboa.• [9]
Correia,
A.
P. e
Ribeiro,
J.
(2004).
Contributo
para
o
estudo
dos
sismos
sentidos
no
Minho
em
1932
e
1936.
Esposende.• [10]
Moreira,
V.
S.
(1991).
Historical
seismicity
and
seismotectonics
of
the
area
situated
between
the
Iberian
Peninsula, Morocco, Selvagens and Azores Islands. Pub. em Mezcua, J. and Udías, A. (eds.), Seismicity, Seismotectonics
and Seismic Risk of the Ibero‐Maghrebian Region, 213‐225, Monografia Num. 8, Instituto Geografico Nacional, Madrid. • [11]
Observatório
Central
Meteorológico
do
Infante
D.
Luís
(1942‐1947).
Anais
do
OCMIDL,
III
Parte.
Observações
sismológicas. –
Anos de 1941, 1942 e 1943,
Lisboa.• [12]
Machado,
F.
(1970).
Curso
de
sismologia,
Ensaios,
Estudos
e
Documentos
Nº
125,
Junta
de
Investigações
do
Ultramar, Lisboa.• [13]
Cherkaoui
T.‐E.
(1988).
Fichier
des
séismes
du
Maroc
et
des
régions
limitrophes:
1901‐1984.
Trav.
Inst.
Scien.;
Série géol. géogr. phys.; n°17; Rabat.• [14] Serviço Meteorológico Nacional (1955). Anuário Sismológico de Portugal, nº
1 (1947) e nº
2 (1948),
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Correia,
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P.
and
Ribeiro,
J.
(2011).
Killer
earthquakes
in
Portugal
(mainland). Pub.
in
Earthquake‐Report
http://earthquake‐report.com/2011/02/07/killer‐earthquakes‐in‐portugal‐mainland/.• [16]
Baptista,
J.
C.
(1998).
Estudo
neotectónico
da
zona
de
falha
Penacova‐Régua‐Verin.
Tese
de
doutoramento,
UTAD, Vila Real.
OUTRAS FONTES
COLECÇÕES DE JORNAIS:Biblioteca Digital do AlentejoBiblioteca Geral Digital da Universidade de CoimbraBiblioteca Geral da Faculdade de Letras da Universidade do PortoBiblioteca Municipal de EsposendeBiblioteca Municipal de José
Régio, Biblioteca Digital da Imprensa Periódica VilacondenseBiblioteca Municipal de Ponte de LimaBiblioteca Municipal da Póvoa de VarzimBiblioteca Municipal de Viana do CasteloBiblioteca Nacional de España, Hemeroteca DigitalBiblioteca Nacional de Portugal, BN DigitalBiblioteca Pública de BragaBiblioteca Pública Municipal do PortoBIBRIA, Biblioteca Digital dos Municípios da RiaFundação Mário Soares, Arquivo e BibliotecaHemeroteca do ABC (Madrid)Hemeroteca Municipal de Lisboa, Hemeroteca Digital
AGRADECIMENTOS
• À Dra.
Ana
Isabel
Correia
Ribeiro,
investigadora
do
Instituto
de
Saúde
Pública
da
Universidade
do
Porto,
pela
elaboração
dos
mapas
de
intensidade
sísmica
usados
nos
slides
5,
10,
14,
15
e
30
e
ainda
pela
colaboração prestada na preparação da versão final do material.
• À Dra.
Luísa
Melo,
Biblioteca
Municipal
de
Tomás
Ribeiro,
Tondela,
pela notícia do jornal “Beira Desportiva”
acerca do sismo de Setembro
de 1927.
• Ao Dr. Hermes Picamilho, Biblioteca Municipal de Beja, pela notícia do
jornal “Ala Esquerda”
acerca do sismo de Maio de 1931.
• Ao
Dr.
Bernardo
Silva
Barbosa,
director
do
periódico
“A
Aurora
do
Lima”, pelos recortes de notícias sobre o sismo de Junho de 1931.
• Ao
Professor
João
Carlos
Vieira
Baptista,
Universidade
de
Trás‐os‐
Montes e Alto Douro, pelo ficheiro da sua tese de doutoramento.
• Ao
Professor
Taj‐Eddine
Cherkaoui,
Université
Mohamed
V
Agdal‐
RABAT,
Institut
Scientifique,
pelos
dados
macrossísmicos
relativos
à
repercussão
em
Marrocos
dos
sismos
de
Novembro
e
Dezembro
de
1941.