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SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E … · plano municipal de saneamento bÁsico municÍpio de santa helena - paranÁ _____ gestÃo municipal

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA / PR

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS

1a EDIÇÃO 2012

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EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Coordenação Geral

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

Prefeitura Municipal de Santa Helena / PR

Gestão 2009-2012: Prefeita Municipal: RITA MARIA SCHIMIDT

Vice-Prefeito: EDIMAR SANTIN

Endereço: RUA PARAGUAI, 1401

CENTRO

CEP: 85892-000

E-mail: [email protected]

Homepage: www.santahelena.pr.gov.br

Telefone/Fax: (45) 3268-8200

Grupo de Trabalho de Elaboração do Plano Municipal de Saneamento

Administração Interna

Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

Secretaria de Viação, Obras e Urbanismo.

Secretaria de Administração.

Secretaria de Finanças

Participação Externa

CODESAN – Conselho Municipal de Desenvolvimento Agroeconômico

Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR

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ÍNDICE

EQUIPE DE ELABORAÇÃO .................................................................................. 1 ÍNDICE .................................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 OBJETIVOS E PRIORIDADES ............................................................................... 5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 6 CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA .............................. 9

Dados Gerais: ........................................................................................................ 9 Evolução Populacional ........................................................................................ 11 Distâncias dos Principais Pontos.......................................................................... 11 Dados Geográficos .............................................................................................. 11 Clima .................................................................................................................. 11 Aspectos Econômicos.......................................................................................... 13 Mapa do Município de Santa Helena ................................................................... 14

DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA ................................................................................................................ 15

Sistema de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário .......................... 15 Informações Gerais ............................................................................................. 15 Descrição do Sistema de Abastecimento de Água Existente................................. 16

SEDE MUNICIPAL ........................................................................................ 16 distrito de MORENINHA ............................................................................... 17 DISTRITOS ADMINISTRATIVOS ................................................................ 18

COMUNIDADES ISOLADAS ........................................................................... 20 Índice de Atendimento do Sistema de Abastecimento de Água ............................ 35 Investimentos Realizados no Sistema de Abastecimento de Água ........................ 35 Diagnóstico e Necessidades de Investimentos para Atendimento de Demanda Populacional Futura............................................................................................. 36

SEDE URBANA ............................................................................................. 36 DISTRITO DE MORENINHA ........................................................................ 37

DISTRITOS E COMUNIDADES ISOLADAS NÃO ATENDIDOS PELA CONCESSIONÁRIA .......................................................................................... 38 Investimentos Previstos no Sistema de Abastecimento de Água........................... 38 Descrição do Sistema de Esgotamento Sanitário Existente ................................... 40 Índice de Atendimento do Sistema de Esgotamento Sanitário .............................. 41 Investimentos Realizados no Sistema de Esgotamento Sanitário .......................... 41 Diagnóstico e Necessidades de Investimentos para Atendimento de Demanda Populacional Futura............................................................................................. 42 Investimentos Previstos no Sistema de Esgotamento Sanitário............................. 42 Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos .................................................. 44 A Gestão de Resíduos Sólidos em Santa Helena .................................................. 47

Varrição .......................................................................................................... 48 Capina e Roçagem ........................................................................................... 50 Poda, corte de raízes e supressões de árvores ................................................... 51 Limpeza de bocas de lobo e desobstrução de galerias ...................................... 52 Entulho ............................................................................................................ 52 Resíduos dos Serviços de Saúde ...................................................................... 54

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Coleta do Lixo Domiciliar ............................................................................... 58 Aterro Sanitário ............................................................................................... 58

Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas .................................................. 64 Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas em Santa Helena ....................... 67

Permeabilidade dos Solos ................................................................................ 68 Erosão e Assoreamento de rios ........................................................................ 68 Macrodrenagem............................................................................................... 69 Microdrenagem ............................................................................................... 70 Descrição do Sistema de Microdrenagem em Santa Helena ............................. 72 Controle de inundações ................................................................................... 74 Considerações Finais ....................................................................................... 76

AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES PROGRAMADAS ............. 80

AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS .................................... 82 OBJETIVOS E METAS PARA O SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA .................................................................................................. 86

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................. 86 Objetivo .......................................................................................................... 86 Metas .............................................................................................................. 86 Meta Geral ...................................................................................................... 86 Metas Específicas ............................................................................................ 86 Qualidade ........................................................................................................ 86 Continuidade ................................................................................................... 86 Uso racional da água ....................................................................................... 87 Conservação dos Mananciais ........................................................................... 87 Programas, Projetos e Ações............................................................................ 87 Universalização Acesso da População Urbana: Período 2012 - 2042................ 87 Qualidade do Produto: Período 2012 - 2042 .................................................... 87 Continuidade do Abastecimento: Período 2012 - 2042: .................................... 88 Uso Racional da Água: Período 2012 - 2042.................................................... 88 Conservação de Mananciais: Período 2012 - 2042 ........................................... 88

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................. 88 Objetivo .............................................................................................................. 88 Metas .................................................................................................................. 89 Programas, Projetos e Ações ............................................................................... 90

Sistema Individual de Tratamento de Esgotos Sanitários ................................. 90 Universalização do Acesso à Solução Individual de Tratamento: Período 2012 - 2042 ................................................................................................................ 90 Sistema Público de Coleta, Tratamento e Disposição Final de Esgotos Sanitários90 Programa de Educação Socioambiental: Período 2012 - 2015 .......................... 90 Universalização do Acesso por Metas Progressivas: Período 2012 - 2015 ........ 91 Universalização do Acesso por Metas Progressivas: Período 2015 - 2016 ........ 91 Universalização do Acesso por Metas Progressivas: Período 2016 - 2019 ........ 91

LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................... 91 Objetivo .......................................................................................................... 91 Metas .............................................................................................................. 91 Programas, Projetos e Ações............................................................................ 91

DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ........................ 91

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Objetivo .......................................................................................................... 92 Metas .............................................................................................................. 92 Programas, Projetos e Ações............................................................................ 92

DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO PARA O SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA ................................................................ 94

Diretrizes ............................................................................................................ 94 Estratégias de Ação para a Implantação do Plano Municipal de Saneamento ....... 95 ENCERRAMENTO ............................................................................................ 97 ANEXOS ............................................................................................................ 98

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado a partir de levantamentos de campo

realizados pela Prefeitura Municipal, com o apoio da equipe técnica da

Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, em decorrência de ser essa

a concessionária prestadora dos serviços de saneamento de água e esgoto

deste município desde o ano de 1974.

Vislumbra-se com este trabalho, a definição de critérios para a implementação

de políticas públicas municipais na área de saneamento, de forma a promover

a universalização do atendimento, que compreende o conjunto de todas as

atividades que propiciem à população local o acesso aos serviços básicos de

que necessita, maximizando a eficácia das ações e resultados.

Almeja-se, também, com este trabalho a implantação de instrumentos

norteadores de planejamento relativos a ações que envolvam a ampliação dos

serviços e a racionalização dos sistemas existentes, obtendo-se o maior

benefício ao menor custo, aliado ao desafio de oferecimento de serviço público

de saneamento compatível

OBJETIVOS E PRIORIDADES

O Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, tem por objetivo apresentar

o diagnóstico do saneamento básico no território do município e definir o

planejamento para o setor1.

Destina-se a formular as linhas de ações estruturantes e operacionais

referentes ao Saneamento Ambiental, especificamente no que se refere ao

abastecimento de água em quantidade e qualidade, a coleta, tratamento e

disposição final adequada dos resíduos líquidos, sólidos e gasosos, bem como

a drenagem das águas pluviais. 1 Os planos de saneamento básico serão revistos periodicamente, em prazo não superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual. (Lei N° 11.445/2007, era. 19, § 4°).

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O trabalho abrange a sede municipal e os distritos do município selecionados

pela Prefeitura Municipal para serem objeto de estudo neste plano. O município

de Santa Helena, de acordo com a Lei do Perímetro Urbano 1998/2009, possui

seis distritos legalizados, relacionados abaixo:

Distrito de Moreninha

Distrito de São Roque

Distrito de Sub Sede

Distrito de São Clemente

Distrito de Vila São Miguel

Distrito de Vila Celeste.

Existem ainda duas vilas rurais, sem legislação vigente:

Sub Sede: Vila Rural Companheiros da Terra.

Santa Helena Velha: Vila Rural Costa Oeste.

O PMSB contém a definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo

prazos para a universalização do acesso da população aos serviços de

saneamento, bem como os programas, projetos e ações necessárias para seu

atingimento, nos termos da Lei 11.445/2007 - Lei do Saneamento.

METODOLOGIA O Plano Municipal de Saneamento foi elaborado a partir de uma instância

deliberativa de caráter popular, no qual a opinião da população somou-se ao

conhecimento e planejamento técnico da concessionária de serviços de

abastecimento de água e esgotamento sanitário, no sentido de retratar

interesses de forma precisa e responder demandas relevantes da comunidade

envolvida.

A metodologia utilizada partiu do levantamento de dados cadastrais da

concessionária, da realização de reuniões técnicas com a equipe da Prefeitura

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Municipal2, da realização de pesquisas de campo para a atualização de

informações e dados, associadas a reuniões com moradores e representantes

de entidades da sociedade civil local, visando a apresentação e discussão das

propostas e dos resultados obtidos ao longo do desenvolvimento do trabalho.

O processo de elaboração do Plano, ao envolver a mobilização e participação

de técnicos locais, principalmente os do Poder Público Municipal e de

instituições estaduais, representa a oportunidade inicial para a integração intra

e interinstitucional, bem como para o diálogo e engajamento da sociedade civil

organizada.

O Plano contempla, numa perspectiva integrada, a avaliação quali-quantitativa

dos recursos hídricos e o licenciamento ambiental das atividades específicas -

água, esgoto, resíduos sólidos, entre outros-, ações locais de abastecimento de

água, disposição final dos resíduos sólidos, manejo dos resíduos sólidos

urbanos, considerando, além da sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade

administrativa, financeira e operacional dos serviços e a utilização de

tecnologias apropriadas.

Assim, a partir do conjunto de elementos de informação, diagnóstico, definição

de objetivos, metas e instrumentos, programas, execução, avaliação e controle

social, foi possível construir o planejamento e a execução das ações de

Saneamento no âmbito territorial do município de Santa Helena e submete-la à

apreciação da sociedade civil.

Desse Modo, o produto materializado pelo relatório do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA é de grande utilidade

para o planejamento e gestão dos serviços locais de saneamento ambiental, se

constituindo em um norteador das ações a serem implementadas.

2 Formação de um Grupo Executivo composto por técnicos dos órgãos do município responsáveis pelo saneamento ambiental, de técnicos da concessionária dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário e de representantes da sociedade civil.

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Importante destacar que se prevê a continuidade, avaliação e complementação

permanente do presente Plano, na medida em que este é concebido como

processo de planejamento e não como um documento que se finaliza nos

limites de um relatório conclusivo.

Desdobramentos a serem propostos, ações pontuais, emergenciais, bem como

outros estudos complementares deverão ser executados e submetidos à

análise conjunta de todos os envolvidos, para que observados os princípios

norteadores da elaboração original do Plano não interrompa ou altere em

demasia o processo planejamento pactuado.

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CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA

Dados Gerais:3

Sua origem histórica data de 1920, ano em que chegaram à região do antigo

Porto de Santa Helena, nas margens do Rio Paraná, os primeiros povoadores

da localidade. Tratava-se das famílias Bortolini, Cattani e Ferri, que

encontraram no lugar um contingente razoável de ingleses, que exploravam

madeira e erva mate.

Essas famílias de pioneiros se instalaram em terras vizinhas ao Porto de Santa

Helena e lançaram os fundamentos de uma povoação, a que deram o nome de

Santa Helena, que passou então a receber outras famílias oriundas do Sul do

país.

Em 1924, a região foi palco de algumas ações da legendária "Coluna Prestes",

que, em sua passagem, expulsou os ingleses deste território.

Em 1959 a Imobiliária Madalosso, da cidade de Erechim–RS, comprou extensa

área de terras da empresa Mayer & Annes, loteou parte dessas terras e iniciou

o processo de venda de lotes. O sucesso foi enorme, o que acabou formando

um outro povoado que ganhou a mesma denominação, Santa Helena, hoje a

sede municipal. A partir desta época, a antiga povoação passou a ser chamada

de Santa Helena Velha.

Em 20 de junho de 1962, através da Lei nº. 26, foi criado o Distrito

Administrativo de Santa Helena, com território pertencente ao município de

Medianeira.

3 Disponível em http://www.santahelena.pr.gov.br, acesso em 20/08/2011.

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Alguns anos depois, através da Lei Estadual nº. 5.497, de 02 de fevereiro de

1967, foi criado o município de Santa Helena, com território desmembrado

parte de Medianeira e parte de Marechal Cândido Rondon. A instalação

ocorreu no dia 22 de dezembro de 1968.

Santa Helena está localizada no centro da Costa Oeste do Paraná, às margens

do lago de Itaipu. Na formação deste lago, a cidade teve tomado um terço de

seu território. Foi nesta ocasião que passou a ser conhecida como “A TERRA

DAS ÁGUAS”. Hoje, tem apenas um acesso por terra, ficando praticamente

ilhada do restante do estado. Por se localizar às margens do Lago de Itaipu,

Santa Helena conta com um grande potencial turístico, que juntamente com a

agricultura e a atividade industrial compõe o PIB da cidade. Durante a

temporada de verão, a cidade recebe aproximandamente 10 mil pessoas,

grande parte proveniente dos países vizinhos Argentina e Paraguai.

Imagem panorâmica atual do município:

Fonte: http://200.181.241.164/home/home_cidade_historia.asp, acessado em

22/08/2011.

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Evolução Populacional4

SANTA HELENA 1991 2000 2010* 2012** 2042 ** POPULAÇÃO URBANA 6.501 9.818 11.287 12.069 21.863 TAXA DE CRESCIMENTO GEOM. POPULACIONAL (%) n.d. 4,69 1,40 2,42 2,09 POPULAÇÃO RURAL 12.360 10.673 10.827 10.857 11.000 TAXA DE CRESCIMENTO GEOM. POPULACIONAL (%) n.d. -1,62 0,14 0,14 0,05 TOTAL 18.861 20.491 22.114 22.926 32.863 TAXA DE CRESCIMENTO GEOM. POPULACIONAL (%) n.d. 0,93 0,77 1,28 1,25 IDH-M 0,724 0,799 n.d n.d n.d. FONTE - IPARDES - BASE DE DADOS –PR *FONTE – IBGE – Censo/2010 ** FONTE: Projeção populacional SANEPAR

Distâncias dos Principais Pontos5 da Capital Curitiba : 619 km

do Porto de Paranaguá: 709 km

do Aeroporto mais próximo: 104 km

Dados Geográficos6 Área total: 754,7 km²

Área desapropriada: 263,76 km²

Altitude : 347,00 metros

Latitude : 24° 51' 37'' Sul

Longitude : 54° 19' 58'' Oeste

Clima7

Santa Helena possui clima Subtropical Úmido Mesotérmico, verões quentes

com tendência de concentração das chuvas (ocorrendo temperatura média

superior a 22º C), invernos com geadas pouco freqüentes (temperatura média

inferior a 18º C), sem estação seca definida.

4 Dados disponíveis em www.ipardes.gov.br, acesso em 20/01/2012. 5 Dados disponíveis em www.ipardes.gov.br, acesso em 20/01/2012 6 Dados disponíveis em www.ipardes.gov.br, acesso em 20/01/2012 7 Dados disponíveis em www.ipardes.gov.br, acesso em 20/01/2012

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Devido ao clima quente e úmido, há arborização com mata subtropical na

região do Parque Nacional e floresta tropical de várzea nas margens dos rios.

As estações meteorológicas de referência consideradas para a inferência de

índices relativos a Santa Helena, foram as estações de São Miguel do Iguaçu e

Cascavel, sendo que desta última foram considerados os dados de ventos,

ausentes na anterior, mais próxima.

A topografia do município é de relevo, predominantemente suave ondulado

(70%), seguido por ondulado (20%) e forte ondulado (10%).

A Bacia Hidrográfica da região é composta pela Bacia do Paraná (Lago Artificial

de Itaipu), com seus principais afluentes de rios que atravessam o território do

município, que são: Rio São Franciso Falso, Rio Morenão, Rio Dois Irmãos, Rio

São Vicente, Rio Felicidade e Rio Ponte Queimada.

A precipitação média anual é de 1.798,92 mm. As precipitações máximas

ocorrem no verão, com média de 165 mm/mês. A máxima precipitação

registrada em 24 horas foi de 158 mm (Dez/84).

Os ventos têm direção predominante nordeste, com intensidades entre 3 a 4

m/s. A insolação média nos meses de verão é de 250 horas.

A vegetação das áreas preservadas é composta por florestas que margeiam o

Lago de Itaipu, chamado de cinturão verde, com 200 metros de largura por

aproximadamente 80 km de extensão, formando as Áreas de Preservação

Permanente (APPs), que são áreas de mata ciliar nas bacias do rios e áreas de

morros.

Segundo a EMATER (2006), a tipologia do solo em Santa Helena é composta

por Latossolo roxo eutrófico (45%), terra roxa estruturada eutrófica (45%) e

solos litólicos eutróficos (10%).

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Aspectos Econômicos8 Participação no PIB Municipal (Valor Adicionado Bruto):

Agropecuária: 28,18 % (R$ 81.804.000,00)

Indústria: 12,58 % (R$ 36.530.000,00)

Serviços: 59,23 % (R$ 171.931.000,00)

A representatividade do PIB municipal bruto está mais ligada ao

comportamento da variação do PIB do setor agrícola e pecuária, dado o perfil

da economia de Santa Helena ser excepcionalmente muito especializado no

campo.

Produto Interno Bruto: R$ 312.869.702,00

PIB per capita: R$ 13.106,14

População Economicamente Ativa: 10.349 habitantes (50,59%) - Censo

IBGE/2000.

Principais Repasses Tributários:

ICMS,IPVA, IPI - Exportação e Royalties de Energia Elétrica

Principais Produtos Agrosilvopastoris:

Soja, milho, trigo, mandioca, fruticultura, produção leiteira, pequenos animais e

aves.

A agricultura familiar é responsável por cerca de 40% de toda produção

agrícola no Município.

Indústria Dominante:

Produtos Minerais Não Metálicos Produtos Alimentares, Madeira, Vestuário,

Calçados e Tecidos.

8 Dados disponíveis em www.ipardes.gov.br, acesso em 20/10/2011

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Mapa do Município de Santa Helena

O município possui como limites territoriais:

Entre Rios do Oeste, Missal e

Ao norte, o município de Entre Rios do Oeste;

Ao sul, o município de Itaipulândia;

A leste, o município de Diamante D'Oeste;

A oeste, a República Oriental do Paraguai.

As vias de acesso ao município são pela PR-495 de Entre Rios do Oeste ao

Distrito de São Clemente, a PR-317 de Toledo a Santa Helena, acesso pela

PR-495 de Missal ao distrito de Esquina Céu Azul, a PR-488 de Diamante

D'Oeste à Santa Helena. O acesso ao país vizinho Paraguai é via fluvial –

Porto Aduaneiro, pelo Lago de Itaipu.

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DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA

Sistema de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário

Informações Gerais

O município de Santa Helena atua no setor por meio de delegação da

prestação dos serviços de água e esgoto, sendo que desde 1974 os serviços

de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários são

prestados pela Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, por meio

de Contrato de Concessão de Serviços Públicos.

No que se refere ao abastecimento das comunidades isoladas, tais localidades

são abastecidas por sistemas próprios, com poços artesianos, sendo operadas

diretamente pela Prefeitura Municipal, sem a intervenção da concessionária

que opera o sistema urbano.

O abastecimento público de água tem sido prestado de maneira satisfatória à

população em todas as regiões urbanas do município, dentro dos padrões de

qualidade e potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

No que se refere ao abastecimento das comunidades isoladas, tais localidades

são abastecidas por sistemas próprios, sendo operadas diretamente pelas

próprias comunidades, sem a intervenção da concessionária que opera o

sistema urbano.

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Descrição do Sistema de Abastecimento de Água Existente O sistema de abastecimento de água do município de Santa Helena é

composto por: SEDE MUNICIPAL

CAPTAÇÃO

O manancial utilizado para abastecimento de água na sede municipal é

composto por dois poços tubulares profundos.

A vazão total de captação é de 3.680m³/dia ou 184m³/h, suficiente para o

abastecimento da população de 13.235 habitantes até o ano 2016.

ADUÇÃO A água bruta captada é tratada diretamente nos poços, recalcada através de

estação elevatória e transportada por 18.551 metros de tubulação, sendo

18.349 metros de PVC com diâmetro nominal entre 75 e 200mm e 202 metros

de ferro dúctil com diâmetro nominal entre 100 e 200mm, denominada adutora,

até o reservatório.

TRATAMENTO O sistema de tratamento é realizado diretamente nos poços, com uma vazão

total de 3.680m³/dia ou 184m³/h, suficiente para o abastecimento da população

de 13.235 habitantes até o ano 2016.

A qualidade da água tratada disponibilizada para o consumo humano atende

aos parâmetros estabelecidos pela portaria 2914/11 do Ministério da Saúde.

RESERVAÇÃO O sistema de reservação é composto por 3 (três) reservatórios com capacidade

total de 650 m³, suficiente para atender a demanda até o ano de 2018.

AVALIAR EM RELAÇÃO AOS HORIZONTES DE ATENDIMENTO, NESTA PG. ESTÁ 2016 E NA PÁG. 37 DE DIAGNÓSTICO APONTA NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM 2013.

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO A rede de distribuição de água é composta por 70.642 metros de tubulações,

sendo 70.150 metros de PVC, com diâmetro nominal entre 25 e 150mm e 477

de ferro dúctil com diâmetro nominal entre 100 e 150mm, que atendem as

condições atuais de demanda.

LIGAÇÕES

O sistema de abastecimento de água conta com 3.851 ligações, todas com

hidrômetro.

DISTRITO DE MORENINHA CAPTAÇÃO

O manancial utilizado para abastecimento de água na sede municipal é

composto por um poço tubular profundo.

A vazão total de captação é de 200 m³/dia, suficiente para o abastecimento da

população de 721 habitantes até o ano de 2015.

ADUÇÃO A água bruta captada é tratada diretamente no poço, recalcada através de

estação elevatória e transportada por 2.697 metros de tubulação de PVC com

diâmetro nominal entre 75 e 100 mm, denominada adutora, até o reservatório.

TRATAMENTO O sistema de tratamento é realizado diretamente nos poços, com uma vazão

total de 200 m³/dia, suficiente para o abastecimento da população de 721

habitantes até o ano de 2015.

A qualidade da água tratada disponibilizada para o consumo humano atende

aos parâmetros estabelecidos pela portaria 2914/11 do Ministério da Saúde.

AVALIAR EM RELAÇÃO AOS HORIZONTES DE ATENDIMENTO, NESTA PG. ESTÁ 2019 E NA PÁG. 37 DE DIAGNÓSTICO APONTA NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM 2015.

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RESERVAÇÃO O sistema de reservação é composto por 1 (um) reservatório com capacidade

total de 50 m³, suficiente para atender a demanda até o ano de 2019.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO A rede de distribuição de água é composta por 2.143 metros de tubulações de

PVC, com diâmetro nominal entre 32 e 75mm, que atendem as condições

atuais de demanda.

LIGAÇÕES O sistema de abastecimento de água conta com 243 ligações, todas com

hidrômetro.

DISTRITOS ADMINISTRATIVOS

Os demais distritos administrativos são operados e mantidos diretamente pelo

município com o apoio da comunidade local, sem a intervenção da prestadora

de serviço que opera o abastecimento na sede do município na área urbana.

1. SUB SEDE POÇO Nº 01

O manancial que atende ao distrito de Sub sede é um poço com vazão de

13,3 m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a

aplicação de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma

tubulação até um reservatório elevado que distribui para 620 residências,

atendendo uma população de 2.480 habitantes.

2. SÃO CLEMENTE (POTREIRO) POÇO Nº 06

O manancial que atende ao distrito de São Clemente, na região conhecida

como Potreiro, é um poço, com vazão de 30m³/h, sendo o tratamento

realizado diretamente no poço com a aplicação de Hipoclorito de Sódio. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 270 residências, não possui hidrômetro,

atendendo uma população de 927 habitantes.

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3. SÃO CLEMENTE (VILA) POÇO Nº 07

O manancial que atende ao distrito de São Clemente é um poço, com vazão

de 30m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a

aplicação de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma

tubulação até um reservatório elevado que distribui para 161 residências,

não possui hidrômetro, atendendo uma população de 1.260 habitantes.

4. DISTRITO SÃO ROQUE POÇOS Nº 26 e Nº 70

Os mananciais que atendem ao distrito de São Roque são dois poços, com

vazões de 20m³/h e 99m³/h respectivamente, sendo o tratamento realizado

diretamente no poço com a aplicação de Hipoclorito de Sódio. A água

captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado que

distribui para 595 residências, sem hidrometração, atendendo uma

população de 672 habitantes.

5. VILA CELESTE POÇO Nº 41

O manancial que atende ao distrito de Vila Celeste é um poço, com vazão

de 11,31m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a

aplicação de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma

tubulação até um reservatório elevado que distribui para 155 residências,

atendendo uma população de 1148 habitantes.

6. VILA SÃO MIGUEL POÇO Nº 210

O manancial que atende ao distrito de Vila São Miguel é um poço, com

vazão de 78,35m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com

a aplicação de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma

tubulação até um reservatório elevado que distribui para 206 residências,

atendendo uma população de 1422 habitantes.

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COMUNIDADES ISOLADAS

As comunidades isoladas são operadas e mantidas diretamente pelo município

com o apoio da comunidade local, sem a intervenção da prestadora de serviço

que opera o abastecimento na sede do município na área urbana.

1. BRAÇO DO NORTE POÇO Nº 02

O manancial que atende a Linha Braço do Norte é um poço, com vazão de 113

m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 26 residências, não possui hidrômetro, atendendo

uma população de 90 habitantes.

2. LINHA APARECIDA POÇO Nº 03

O manancial que atende a Linha Aparecida é um poço, com vazão de 30m³/h,

sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 46 residências, atendendo uma

população de 184 habitantes.

3. LINHA APARECIDINHA POÇO Nº 04

O manancial que atende a Linha Aparecidinha é um poço, com vazão de

12m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 27 residências, atendendo uma população de 98

habitantes.

4. LINHA GAÚCHA SÃO CLEMENTE POÇO Nº 05

O manancial que atende a Linha Gaúcha São Clemente é um poço, com vazão

de 35m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 41 residências, atendendo uma

população de 201 habitantes.

5. LINHA SANTO ANTONIO SETE PECADOS POÇO Nº 08

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O manancial que atende a Linha Santo Antonio Sete Pecados é um poço, com

vazão de 9m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 36 residências, atendendo uma

população de 111 habitantes.

6. LINHA UNIÃO I POÇO Nº 09

O manancial que atende a Linha União I é um poço, com vazão de 9m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 23 residências, atendendo uma população de 71 habitantes.

7. LINHA GUARANI POÇO Nº 10

O manancial que atende a Linha Guarani é um poço, com vazão de 3m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 20 residências, atendendo uma população de 74 habitantes.

8. LINHA FRÁ POÇO Nº 11

O manancial que atende a Linha Frá é um poço, com vazão de 23m³/h. A água

captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado que

distribui para 24 residências, atendendo uma população de 84 habitantes.

9. LINHA FELICIDADE POÇO Nº 12

O manancial que atende a Linha Felicidade é um poço, com vazão de 10m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 22 residências, atendendo uma população de 98 habitantes.

10. LINHA BURICA POÇO Nº 13

O manancial que atende a Linha Burica é um poço, com vazão de 46m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 23 residências, atendendo uma população de 79 habitantes.

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11. LINHA NOVO PARAÍSO POÇO Nº 14

O manancial que atende a Linha Novo Paraíso é um poço, com vazão de

3m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 26 residências, atendendo uma população de 78

habitantes.

12. LINHA PROGRESSO I POÇO Nº 15

O manancial que atende a Linha Progresso I é um poço, com vazão de 3 m³/h,

sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 18 residências, atendendo uma

população de 72 habitantes.

13. ESQUINA CÉU AZUL (SCHOIMAN) POÇO Nº 16

O manancial que atende a Linha Esquina Céu Azul I é um poço, com vazão de

25,7 m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação

de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até

um reservatório elevado que distribui para 43 residências, atendendo uma

população de 303 habitantes.

14. ESQUINA CEÚ AZUL II (DALOSTRO) POÇO Nº 17

O manancial que atende a Linha esquina Céu Azul II é um poço, com vazão de

12,7 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 19 residências, atendendo uma

população de 59 habitantes.

15. LINHA CORREIA PORTO POÇO Nº 18

O manancial que atende a Linha Correia Porto é um poço, com vazão de

27m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 15 residências, atendendo uma população de 43

habitantes.

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16. ESQUINA BELA VISTA POÇO Nº 19

O manancial que atende a Linha Esquina Bela Vista é um poço, com vazão de

3m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 41 residências, atendendo uma população de 139

habitantes.

17. LINHA SANTA CRUZ POÇO Nº 20

O manancial que atende a Linha Santa Cruz é um poço, com vazão de 11m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 34 residências, atendendo uma população de 109 habitantes.

18. LINHA NOVA ESPERANÇA POÇO Nº 21

O manancial que atende a Linha Nova Esperança é um poço, com vazão de

5,5m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 34 residências, atendendo uma população de 115

habitantes.

19. LINHA SÃO JORGE POÇO Nº 22

O manancial que atende a Linha São Jorge é um poço, com vazão de 10m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 10 residências, atendendo uma população de 26 habitantes.

20. LINHA SANTA CLARA POÇO Nº 23

O manancial que atende a Linha Santa Clara é um poço, com vazão de 5m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 57 residências, atendendo uma população de 213 habitantes.

21. LINHA SÃO MIGUELZINHO I POÇO Nº 24

O manancial que atende a Linha São Miguelzinho I é um poço, com vazão de

72m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 72 residências, atendendo uma

população de 258 habitantes.

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22. LINHA SÃO MIGUELZINHO II POÇO Nº 25

O manancial que atende a Linha São Miguelzinho II é um poço, com vazão de

10m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 16 residências, atendendo uma população de 70

habitantes.

23. LINHA BOM SUCESSO POÇO Nº 27

O manancial que atende a Linha Bom Sucesso é um poço, com vazão de

6m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 18 residências, atendendo uma população de 74

habitantes.

24. CABECEIRA DA MORENINHA POÇO Nº 28

O manancial que atende a Linha Cabeceira da Moreninha é um poço, com

vazão de 5m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 8 residências, atendendo uma

população de 38 habitantes.

25. LINHA NAVEGANTES POÇO Nº 29

O manancial que atende a Linha Navegantes é um poço, com vazão de 8 m³/h,

sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 27 residências, não possui hidrômetro,

atendendo uma população de 102 habitantes.

26. LINHA SANTO ANTONIO MORENÃO POÇO Nº 30

O manancial que atende a Linha santo Antonio Morenão é um poço, com

vazão de 9 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 34 residências, atendendo uma

população de 142 habitantes.

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27. LINHA IBC SÃO JOÃO POÇO Nº 32

O manancial que atende a Linha Ibc São João é um poço, com vazão de 5

m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 17 residências, atendendo uma população de 71

habitantes.

28. ESQUINA ROSA I POÇO Nº 33

O manancial que atende a Linha esquina Rosa I é um poço, com vazão de

19,8m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 25 residências, atendendo uma

população de 81 habitantes.

29. ESQUINA ROSA II POÇO Nº 34

O manancial que atende a Linha Esquina Rosa II é um poço, com vazão de

5,5m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 02 residências, atendendo uma população de 04

habitantes.

30. LINHA SÃO VICENTE CHICO POÇO Nº 36

O manancial que atende a Linha São Vicente Chico é um poço, com vazão de

3,6 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 17 residências, atendendo uma população de 51

habitantes.

31. LINHA VERA CRUZ II POÇO Nº 37

O manancial que atende a Linha Vera Cruz II é um poço, com vazão de 7 m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 40 residências, atendendo uma população de 121habitantes.

32. LINHA VERA CRUZ I POÇO Nº 38

O manancial que atende a Linha Vera Cruz I é um poço, com vazão de 9,2

m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 09 residências, atendendo uma população de 35

habitantes.

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33. LINHA DONA OLIVA POÇO Nº 39

O manancial que atende a Linha Dona Oliva é um poço, com vazão de 14m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 26 residências, atendendo uma população de 111 habitantes.

34. SANTA HELENA VELHA POÇO Nº 40

O manancial que atende a Linha Santa Helena Velha é um poço, com vazão de

12 m³/h . A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 6 residências, atendendo uma população de 20

habitantes.

35. SANTA HELENA VELHA VILA RURAL POÇO Nº 43

O manancial que atende a Vila Rural Santa Helena Velha é um poço, com

vazão de 16m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 24 residências, atendendo uma

população de 105 habitantes.

36. LINHA MORENÃO II

O manancial que atende a Linha Morenão II é um poço, com vazão de

16,5m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 19 residências, atendendo uma

população de 86 habitantes.

37. LINHA MORENÃO I

O manancial que atende a Linha Morenão I é um poço, com vazão de

14,4m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação

de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até

um reservatório elevado que distribui para 15 residências, atendendo uma

população de 65 habitantes.

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38. LINHA GAÚCHA TIM

O manancial que atende a Linha Gaúcha Tim é um poço, com vazão de 4m³/h,

sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 162 residências, atendendo uma

população de 648 habitantes.

39. LINHA SÃO PAULO

O manancial que atende a Linha São Paulo é um poço, com vazão de 3m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 11 residências, atendendo uma população de 43 habitantes.

40. LINHA SÃO BRÁZ

O manancial que atende a Linha São Braz é um poço, com vazão de 21m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 40 residências, atendendo uma população de 130 habitantes.

41. LINHA VISTA ALTA

O manancial que atende a Linha Vista Alta é um poço, com vazão de 28m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 49 residências, atendendo uma população de 164 habitantes.

42. LINHA SANTA TEREZINHA POÇO Nº 50

O manancial que atende a Linha Santa Terezinha é um poço, com vazão de

14m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 52 residências, atendendo uma população de 173

habitantes.

43. LINHA SÃO GABRIEL POÇO Nº 51

O manancial que atende a Linha São Gabriel é um poço, com vazão de

26,4m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 31 residências, atendendo uma

população de 108 habitantes.

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44. LINHA COROADOS VERGUEIRA POÇO Nº 52A

O manancial que atende a Linha Coroados Vergueira é um poço, com vazão

de 20m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 21 residências, atendendo uma

população de 77 habitantes.

45. LINHA MARASKIM POÇO Nº 53

O manancial que atende a Linha Maraskim é um poço, com vazão de 6m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 20 residências, atendendo uma população de 84 habitantes.

46. SUB SEDE II (CHACREIRO) POÇO Nº 54

O manancial que atende a Linha Sub sede II é um poço, com vazão de 54m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 16 residências, atendendo uma população de 71 habitantes.

47. PARQUE INDUSTRIAL I E II POÇO Nº 55

O manancial que atende o Parque Industrial I e II é um poço, com vazão de

4m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 57 residências, atendendo uma população de 228

habitantes.

48. LINHA SANGA NATAL POÇO Nº 56

O manancial que atende a Linha Sanga Natal é um poço, com vazão de

28m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 35 residências, atendendo uma população de 103

habitantes.

49. LINHA GUARANI II POÇO Nº 57

O manancial que atende a Linha Guarani II é um poço, com vazão de 8m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 06 residências, atendendo uma população de 25 habitantes.

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50. CAP - CENTRO DE PESQUISA POÇO Nº 58

O manancial que atende ao Centro de Pesquisa é um poço, com vazão de

15,8m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 29 residências, atendendo uma

população de 115 habitantes.

51. LINHA UNIÃO II POÇO Nº 59

O manancial que atende a Linha União II é um poço, com vazão de 19,8m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 24 residências, atendendo uma população de 87 habitantes.

52. BAIRRO ALTO ALEGRE POÇO Nº 60

O manancial que atende o Bairro Alto Alegre é um poço, com vazão de 15m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 80 residências, atendendo uma população de 320 habitantes.

53. LINHA PACURI POÇO Nº 61

O manancial que atende a Linha Pacuri é um poço, com vazão de 10m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 36 residências, atendendo uma população de 125 habitantes.

54. LINHA SÃO LUIZ POÇO Nº 62

O manancial que atende a Linha São Luiz é um poço, com vazão de 8m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 24 residências, atendendo uma população de 78 habitantes.

55. LINHA NOVA SÃO CLEMENTE POÇO Nº 64

O manancial que atende a Linha Nova é um poço, com vazão de 5m³/h. A água

captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado que

distribui para 02 residências, atendendo uma população de 05 habitantes.

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56. LINHA PROGRESSO II POÇO Nº 65

O manancial que atende a Linha Progresso II é um poço, com vazão de

30m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 208 residências, atendendo uma

população de 832 habitantes.

57. PEDREIRA MUNICIPAL POÇO Nº 66

O manancial que atende a Pedreira Municipal é um poço, com vazão de

11,31m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para a Pedreira Municipal e 02 residências,

atendendo uma população de 26 habitantes.

58. BAIRRO VILA NOVA POÇO Nº 67

O manancial que atende o Bairro Vila Nova é um poço, com vazão de 34m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 58 residências, atendendo uma população de 232 habitantes.

59. LINHA SÃO ROQUE DA SERRA POÇO Nº 69

O manancial que atende a Linha São Roque da Serra é um poço, com vazão

de 19m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 19 residências, atendendo uma

população de 76 habitantes.

60. LINHA NAVEGANTES II POÇO Nº 71

O manancial que atende a Linha Navegantes II é um poço, com vazão de

27m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 04 residências, atendendo uma população de 17

habitantes.

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61. LINHA APARECIDA (FLAMENGUINHO) POÇO Nº 73

O manancial que atende a Linha Aparecida é um poço, com vazão de

26,4m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 30 residências, atendendo uma

população de 119 habitantes.

62. BALNEÁRIO PARQUE DE EXPOSIÇÕES POÇO Nº 74

O manancial que atende o Balneário Parque de Exposições é um poço, com

vazão de 99m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado atendendo a situações de emergência no abastecimento,

já que este é abastecido regularmente pelo sistema de abastecimento da

Sanepar.

63. LINHA SETE SUB SEDE POÇO Nº 75

O manancial que atende a Linha Sete é um poço, com vazão de 8m³/h. A água

captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado que

distribui para 4 residências, atendendo uma população de 22 habitantes.

64. LINHA SANTA CRUZ II POÇO Nº 76

O manancial que atende a Linha Santa Cruz II é um poço, com vazão de

24m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 16 residências, atendendo uma população de 64

habitantes.

65. LINHA CABECEIRA DA MORENINHA POÇO Nº 77

O manancial que atende a Linha cabeceira da Moreninha II é um poço, com

vazão de 26,4m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 29 residências, atendendo uma

população de 107 habitantes.

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66. LINHA SANTA CLARA II ROCHINHA POÇO Nº 79

O manancial que atende a Linha Santa Clara é um poço, com vazão de 15

m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a aplicação de

Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 40 residências, todas com hidrômetro,

atendendo uma população de 160 habitantes.

67. LINHA CABECEIRA DA MORENINHA III POÇO Nº 80

O manancial que atende a Linha Cabeceira da Moreninha III é um poço, com

vazão de 27 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 07 residências, atendendo uma

população de 32 habitantes.

68. LINHA ESQUINA BELA VISTA II POÇO Nº 81

O manancial que atende a Linha de Esquina Bela Vista é um poço, com vazão

de 15 m³/h, A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 26 residências, atendendo uma

população de 104 habitantes.

69. FABRICA DE RAÇÃO LAR POÇO Nº 82

O manancial que atende a Fabrica de Ração Lar é um poço, com vazão de 05

m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui.

70. LINHA GAÚCHA BURICA PEDRO 3B POÇO Nº 83

O manancial que atende a Linha Gaúcha Buricá é um poço, com vazão de

19,37 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 35 residências, atendendo uma

população de 140 habitantes.

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71. VILA RURAL E INDÚSTRIA LAVAGEM DE JEANS SUB SEDE POÇO

Nº 84

O manancial que atende a Vila Rural e Industria Lavagem de Jeans de Sub

sede é um poço, com vazão de 15 m³/h. A água captada é transportada por

uma tubulação até um reservatório elevado que distribui para 25 residências,

atendendo uma população de 123 habitantes.

72. MORENINHA II POÇO Nº 85

O manancial que atende ao distrito de Moreninha II é um poço, com vazão de

08 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório

elevado que distribui para 10 residências, atendendo uma população de 36

habitantes.

73. ESQUINA CÉU AZUL ABILIO GASEM POÇO Nº 88

O manancial que atende ao distrito de Esquina Céu Azul é um poço, com

vazão de 10 m³/h, sendo o tratamento realizado diretamente no poço com a

aplicação de Hipoclorito de Sódio. A água captada é transportada por uma

tubulação até um reservatório elevado que distribui para 10 residências,

atendendo uma população de 32 habitantes.

74. LINHA NOVA III FECULARIA NOÉ POÇO Nº 90

O manancial que atende a Linha Nova III é um poço, com vazão de 28,4 m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 26 residências, atendendo uma população de 82 habitantes.

75. VISTA ALTA NO SCHIRMANN POÇO Nº 92

O manancial que atende a Linha Vista Alta é um poço, com vazão de

20,31m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 18 residências, atendendo uma

população de 54 habitantes.

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76. LINHA MINUZZI POÇO Nº 96

O manancial que atende a Linha Minuzzi é um poço, com vazão de 18m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 28 residências, atendendo uma população de 112 habitantes.

77. LINHA VISTA ALTA POÇO Nº 99

O manancial que atende a Linha Vista Alta é um poço, com vazão de

36,80m³/h.. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 21 residências, atendendo uma

população de 84 habitantes.

78. VILA CELESTE POÇO Nº 100

O manancial que atende a Vila Celeste é um poço, com vazão de 24,90m³/h. A

água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 64 residências, atendendo uma população de 256 habitantes.

79. LINHA ESQUINA ROSA CONCEIÇÃO POÇO Nº 101

O manancial que atende a Linha Esquina Rosa é um poço, com vazão de

33,95m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 16 residências, atendendo uma

população de 64 habitantes.

80. CONDOMINIO MARINAS POÇO Nº 205

O manancial que atende o Condomínio Marinas é um poço, com vazão de

26,4m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para 98 residências, atendendo uma

população de 392 habitantes.

81. PARQUE INDUSTRIAL III POÇO Nº 209

O manancial que atende o Parque Industrial III e Fabrica de refrigerante é um

poço, com vazão de 26,4m³/h. A água captada é transportada por uma

tubulação até um reservatório elevado que distribui para 4 residências,

atendendo uma população de 245 habitantes.

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82. CLUBE UNIÃO E FABRICA DE GELO POÇO Nº 212

O manancial que atende o Clube União e Fabrica de gelo é um poço, com

vazão de 6,7 m³/h. A água captada é transportada por uma tubulação até um

reservatório elevado que distribui para residências, atendendo uma população

de habitantes.

83. MORENINHA LINHA SCHNEIDER POÇO Nº 214

O manancial que atende a Linha Schneider é um poço, com vazão de 08m³/h.

A água captada é transportada por uma tubulação até um reservatório elevado

que distribui para 10 residências, atendendo uma população de 36 habitantes.

Índice de Atendimento do Sistema de Abastecimento de Água O sistema de abastecimento de água de Santa Helena atende a 100% da

população urbana do município9 com disponibilidade de rede de distribuição de

água.

Investimentos Realizados no Sistema de Abastecimento de Água Durante o período compreendido entre 1974 e Dezembro de 2011, foram

realizados investimentos na ordem de R$ 2.388.412,97 (dois milhões, trezentos

e oitenta e oito mil, quatrocentos de doze reais e noventa e sete centavos)10.

Investimentos em Andamento no Sistema de Abastecimento de Água Encontra-se em andamento a seguinte obra:

Execução de 4.000 metros de Rede de Distribuição de Água e

readequação das zonas de pressão e dos setores de manobra, no valor

estimado de R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais), com

recursos próprios da concessionária.

9 Percentual calculado a partir do Índice de Atendimento por Rede de Distribuição de Água - IARDA, fonte SIS WEB Sanepar, referência Dezembro/2011 10 Fonte: relatório do Sistema Contábil da Sanepar disponível no sistema SIS WEB, ref. 12/2011.

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Diagnóstico e Necessidades de Investimentos para Atendimento de Demanda Populacional Futura

SEDE URBANA

CAPTAÇÃO

Em 2013 será necessário ampliar a capacidade de captação dos poços com

horizonte de atendimento da população até o ano 2016.

Em 2016 será necessário ampliar a capacidade de produção em no mínimo

XXX m³ /dia , para atender a demanda até 2042.

Em 2028 será necessária a implantação de um novo poço, ampliando a

capacidade de captação do sistema de abastecimento de água, sendo

suficiente até o ano 2042.

ADUÇÃO

Em 2013 será necessário ampliar a capacidade de adução para atender a nova

demanda de produção.

Em 2016 será necessário ampliar a capacidade para atender a nova demanda

de produção.

Em 2028 será necessária a implantação de um novo poço, ampliando a

capacidade de produção do sistema de abastecimento de água em xx m³/dia,

sendo suficiente até o ano 2042.

Sugiro que seja incluso a necessidade mínima de produção em m³/dia, sendo esta produção suficiente até 2042 e não estagiando em 2028. esta observação vale para adução, tratamento, sugiro que seja avaliado também o estagiamento da reservação se tecnicamente e economicamente é interessante ou não.

Sugiro que seja avaliado a data de 2013, no meu entendimento se for substituição de bomba, trata-se de melhoria operacional e não precisa constar, inclusive neste caso a capacidade de produção seria maior

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TRATAMENTO

Em 2013 será necessário ampliar a capacidade de parta atender a nova

demanda de produção.

Em 2016 será necessário ampliar a capacidade de tratamento para atender a

nova demanda de produção.

Em 2028 será necessária a implantação de um novo poço, ampliando a

capacidade de tratamento do sistema de abastecimento de água, para atender

a nova demanda de produção.

RESERVAÇÃO

Necessidade de aumento de reservação de 1.000m³ em 2016 e 500m³ em

2028, suficiente para horizonte de atendimento até 2042.

DISTRIBUIÇÃO

Necessidade de aumento em anéis de distribuição em 2012, sendo que a partir

desta implantação, não há necessidade de intervenção para atendimento da

demanda futura até o ano 2042.

DISTRITO DE MORENINHA

CAPTAÇÃO

Em 2015 será necessário ampliar a capacidade de produção em XX m³/dia

sendo suficiente até o ano 2042.

ADUÇÃO

Sugiro que seja incluso a necessidade mínima de produção em m³/dia,. esta observação vale para adução, tratamento e reservação onde é interessante colocar, a necessidade de ampliação da capacidade em m³.

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Em 2015 será necessário ampliar a capacidade adução para atender a nova

demanda de produção.

TRATAMENTO

Em 2015 será necessário ampliar a capacidade de tratamento para atender a

nova demanda de produção.

RESERVAÇÃO

Necessidade de aumento da capacidade de reservação em 2015 em xxm³ ,

suficiente para horizonte de atendimento até 2042.

DISTRIBUIÇÃO

Não há necessidade de intervenção para atendimento da demanda futura até o

ano 2042.

DISTRITOS E COMUNIDADES ISOLADAS NÃO ATENDIDOS PELA CONCESSIONÁRIA

Não há previsão de investimentos para atendimento da demanda futura até o

ano de 2042.

Investimentos Previstos no Sistema de Abastecimento de Água

SEDE MUNICIPAL

Para o ano de 2012 estão previstas as seguintes obras e projetos:

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Elaboração de Estudo Técnico Preliminar, projeto de engenharia e

projetos executivos para ampliação do Sistema de Abastecimento de

Água, no valor estimado de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais),

com recursos próprios da concessionária.

Para o ano de 2013 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Redimensionamento da capacidade de produção dos poços CSB 01 e

02, no valor estimado de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), com

recursos próprios da concessionária.

Para o ano de 2014 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Execução de obra de ampliação de reservação e capacidade da adutora

do poço (CSB 02) , no valor estimado de R$ 600.000,00 (seiscentos mil

reais), sem fonte de recursos definida.

Para o ano de 2016 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Operacionalização de novo poço profundo (CSB 03), no valor estimado

de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), sem fonte de recursos definida.

Implantação de reservatório, com capacidade de 1000 m³, no valor

estimado de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), sem

fonte de recursos definida.

Para o ano de 2028 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Operacionalização de novo poço profundo (CSB 04), no valor estimado

de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), sem fonte de recursos definida;

Implantação de reservatório, com capacidade de 500 m³, no valor

estimado de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), sem fonte de

recursos definida.

DISTRITO DE MORENINHA

As nomenclaturas utilizados pela Sanepar, CSB, EET, RAP, REL REN... devem ser retirados da minuta

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Para o ano de 2015 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Ampliação do poço (CSB01), no valor estimado de R$ 100.000,00 (cem

mil reais), com recursos próprios da concessionária;

Implantação de reservatório, no valor estimado de R$ 100.000,00 (cem

mil reais), com recursos próprios da concessionária.

Descrição do Sistema de Esgotamento Sanitário Existente O sistema de esgoto sanitário do Município de Santa Helena é composto por:

LIGAÇÕES

O sistema de esgoto sanitário conta com 3.295 ligações.

REDE DE COLETA A rede coletora de esgoto é composta por 74.723 metros de tubulações, sendo

28.403 metros em PVC de diâmetro nominal entre 100 e 200mm e 45.978

metros em cerâmica de diâmetro nominal entre 100 e 250mm, que atendem

83,56%11 da população urbana. O sistema de esgotamento sanitário de Santa

Helena atende todas as regiões da sede municipal, exceto por:

Atendimento Parcial da Cidade Alta e Baixada Amarela;

Não atendimento nos conjuntos habitacionais: Jardim Floresta, Terra

das Águas, Bela Vista, Santa Cecília, Interlagos e Loteamento Aliança.

INTERCEPTORES

Não há interceptores de esgoto no sistema.

11 Percentual calculado a partir do Índice de Atendimento por Rede Coletora de Esgoto - IARCE, fonte SIS WEB Sanepar, referência Janeiro/2012.

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ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE RECALQUE

O sistema de esgoto sanitário conta com 3 estações elevatórias, e com uma

extensão de linhas de recalque de 3.658,34 metros, sendo 2.431,34 em PVC,

com diâmetro nominal entre 150 e 200mm e 1.227,00 metros em ferro dúctil

com diâmetro nominal de 200mm.

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE

O sistema de tratamento de esgoto é composto por 1 estação de tratamento,

com capacidade total de 30 l/s ou 2.592 m³/dia.

A qualidade do esgoto tratado atende aos parâmetros estabelecidos pela

legislação pertinente e a licença de operação nº 8853, concedida pelo Instituto

ambiental do Paraná - IAP.

Índice de Atendimento do Sistema de Esgotamento Sanitário O sistema de esgotamento sanitário de Santa Helena atende a 83,56% da

população urbana da sede urbana do município12, com disponibilidade de rede

coletora de esgoto.

Investimentos Realizados no Sistema de Esgotamento Sanitário Durante o período compreendido entre 1974 e Dezembro de 2011, foram

realizados investimentos na ordem de R$ 3.168.662,90 (três milhões, cento e

sessenta e oito mil, seiscentos e sessenta e dois reais e noventa centavos).13

12 Percentual calculado a partir do Índice de Atendimento por Rede Coletora de Esgoto, fonte SIS WEB Sanepar, referência Janeiro/2012. 13 Fonte: relatório do Sistema Contábil da Sanepar disponível no sistema SIS WEB, ref. 12/2011.

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Diagnóstico e Necessidades de Investimentos para Atendimento de Demanda Populacional Futura

LIGAÇÕES

O sistema de esgotamento sanitário de Santa Helena será ampliado em 508

ligações de esgoto até o ano 2019.

REDE DE COLETA

Até o ano 2019 está prevista a execução de aproximadamente 7.000 metros de

rede coletora de esgoto sem fonte de recursos definida.

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO E LINHAS DE RECALQUE

Em 2012 será substituída a linha de recalque da estação elevatória – Vila Rica,

para atender à população urbana da sede municipal, com recursos da

concessionária, garantindo horizonte de atendimento para 2042.

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

A ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto está prevista para 2018,

sem fonte de recursos definida, garantindo o horizonte de atendimento para

2042.

Investimentos Previstos no Sistema de Esgotamento Sanitário

Para o ano de 2012 estão previstas as seguintes obras e projetos

Execução de projeto estrutural e geotécnico da Estação de Tratamento

de Esgoto, no valor estimado de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil

reais), com recursos próprios da concessionária;

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Execução de projeto elétrico e estrutral para Estação de Tratamento de

Esgoto e para Estações Elevatórias, no valor estimado de R$ 25.000,00

(vinte e cinco mil reais), com recursos próprios da concessionária.

Para o ano de 2018 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Execução de reforma das Estações Elevatórias, readequação do

sistema de tratamento da Estação de Tratamento de Esgoto existente,

no valor estimado de R$ 1.580.000,00 (um milhão, quinhentos e

oitenta mil reais), sem fonte de recursos definida.

Para o ano de 2019 estão previstas as seguintes obras e projetos:

Execução de 7.000 metros de Rede Coletora de Esgoto, para ampliação

de 508 Ligações Domiciliares, com valor estimado de R$ 700.000,00

(setecentos mil reais) sem fonte de recursos definida.

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Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos

Os resíduos sólidos gerados pelas diversas atividades do ser humano,

constituem hoje um dos mais sérios problemas das administrações

municipais, em função dos grandes volumes produzidos e dos altos custos

envolvidos na coleta, transporte, tratamento e disposição final adequada.

Com relação aos resíduos sólidos domiciliares, a quantidade gerada é

cada vez maior, uma vez que vivemos em uma sociedade de consumo e as

administrações públicas municipais constantemente deparam-se com falta

de verba e de áreas adequadas para o tratamento e a disposição final dos

resíduos gerados.

No Brasil, atribuiu-se ao lixo, segundo a NBR.10.004 a denominação de

resíduo sólido: são todos aqueles resíduos nos estados sólido e semi-sólido

que resultam da atividade da comunidade de origem: industrial, doméstica,

hospitalar, comercial, de serviços, de varrição ou agrícola.

Incluem-se lodos de ETAS (Estações de Tratamento de Água) e ETES

(Estações de Tratamento de Esgotos), resíduos gerados em equipamentos e

instalações de controle da poluição, e líquidos que não possam ser lançados

na rede pública de esgotos, em função de suas particularidades (Conceitos

Básicos de Resíduos Sólidos, EESC/USP,1999). A geração de resíduos sólidos

domiciliares no Brasil é de cerca de 0,6kg/hab./dia e mais 0,3kg/hab./dia de

resíduos de varrição, limpeza de logradouros e entulhos.

Esses resíduos representam um dos grandes problemas da maioria das

cidades brasileiras. Embora os índices de coleta de lixo no Brasil tenham

melhorado nos últimos anos, 59% dos municípios dispõem seus resíduos

sólidos em lixões. Outros 0,6% dispõem em áreas alagadas. Apenas 13%

dispõem em aterros sanitários e 2,8% possuem programas de reciclagem.

(Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico IBGE 2000).

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Esse cenário da realidade brasileira tem sido motivo de preocupação dos

setores de saneamento, saúde e meio ambiente e suscitado a elaboração de

diversas legislações que visam garantir a superação destes problemas,

buscando estimular os municípios a solucioná-los, quando possível de forma

consorciada e sempre através da gestão compartilhada eintegrada dos

resíduos sólidos. O pressuposto da legislação em vigor é que gerenciar os

resíduos de forma integrada significa trabalhar integralmente os aspectos

sociais com o planejamento das ações técnicas e operacionais do sistema de

limpeza urbana.

Uma das dificuldades existentes no trato do problema está no fato de que os

resíduos sólidos apresentam um problema particular, pois percorrem um longo

caminho – geração, descarte, coleta, tratamento e disposição final – e

envolvem diversos segmentos da sociedade, de modo que o tratamento

meramente técnico tem apresentado resultados pouco animadores.

Outra dificuldade são os recursos envolvidos, pois devido ao aumento

considerável na produção per capita de resíduos e à aglomeração urbana

acelerada que vem se verificando em nossas cidades, são necessários

investimentos vultosos para a aquisição de equipamentos, treinamento,

capacitação, controle e custeio de todo o sistema de manejo de resíduos

sólidos.

De natureza complexa, o problema deixa de ser simplesmente uma questão de

gerenciamento técnico para inserir-se em um processo orgânico de gestão

participativa, dentro do conceito de gestão integrada de resíduos sólidos. A

gestão que se propõe envolve a articulação com os diversos níveis de poder

existentes e com os representantes da sociedade civil nas negociações para a

formulação e implementação de políticas públicas, programas e projetos.

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Com relação ao tratamento do lixo, tem-se instaladas no Brasil algumas

unidades de compostagem/reciclagem. Essas unidades utilizam tecnologia

simplificada, com segregação manual de recicláveis em correias

transportadoras e compostagem em leiras a céu aberto, com posterior

peneiramento. Muitas unidades que foram instaladas estão hoje paralisadas e

sucateadas, por dificuldade dos municípios em operá-las e mantê-las

convenientemente. As poucas usinas de incineração existentes, utilizadas

exclusivamente para incineração de resíduos de serviços de saúde e de

aeroportos, em geral não atendem aos requisitos mínimos ambientais da

legislação brasileira. Outras unidades de tratamento térmico desses resíduos,

tais como autoclavagem, microondas e outros, vêm sendo instaladas mais

freqüentemente em algumas cidades brasileiras, mas os custos de

investimento e operacionais ainda são muito altos.

Neste sentido, define-se Gestão de Resíduos como um conjunto articulado de

ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento, que uma

administração municipal desenvolve, baseada em critérios ambientais e

econômicos para coletar, tratar e dispor o lixo de sua cidade.

A Gestão dos Resíduos Sólidos é realizada visando garantir a limpeza urbana

e dar destinação adequada aos resíduos gerados na cidade, tanto naquilo que

é competência direta do poder público municipal, como no que é de

responsabilidade da iniciativa privada, para que não representem qualquer tipo

de risco sanitário e ambiental à população.

Os Serviços de Limpeza Pública no Brasil são de responsabilidade dos

municípios de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, que em seu

art. 30, inciso V, dispõe sobre a competência dos municípios em "organizar e

prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços

públicos de interesse local, incluído o transporte coletivo, que tem caráter

essencial".

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O sistema de limpeza urbana da cidade deve ser institucionalizado segundo um

modelo de gestão que, tanto quanto possível, seja capaz de:

• promover a sustentabilidade econômica das operações;

• preservar o meio ambiente;

• preservar a qualidade de vida da população;

• contribuir para a solução dos aspectos sociais envolvidos com a questão.

Em todos os segmentos operacionais do sistema deverão ser escolhidas

alternativas que atendam simultaneamente a duas condições fundamentais:

• sejam as mais econômicas;

• sejam tecnicamente corretas para o ambiente e para a saúde da população.

O modelo de gestão deverá não somente permitir, mas sobretudo facilitar a

participação da população na questão da limpeza urbana da cidade, para que

esta se conscientize das várias atividades que compõem o sistema e dos

custos requeridos para sua realização, bem como se conscientize de seu papel

como agente consumidor e, por conseqüência, gerador de lixo. A conseqüência

direta dessa participação traduz-se na redução da geração de lixo, na

manutenção dos logradouros limpos, no acondicionamento e disposição para a

coleta adequados, e, como resultado final, em operações dos serviços menos

onerosas.

A Gestão de Resíduos Sólidos em Santa Helena

A disposição final dos resíduos sólidos coletados é feita no Aterro Sanitário da

Prefeitura Municipal de Santa Helena, o qual foi vistoriado e aprovado pelo IAP

(Instituto Ambiental do Paraná) e pela Promotoria Pública. O desenho Nº xxx

apresenta a localização do aterro sanitário de Santa Helena.

A cidade recolhe em média, 14 toneladas de resíduos todos os dias (não opera

aos domingos). A prefeitura de Santa Helena disponibilizou uma área de 117

mil m² onde foram instaladas lagoas de tratamento do chorume e poços para

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captação de gases. Há ainda junto ao aterro sanitário uma vala especial para

destino final do lixo hospitalar.

O município de Santa Helena atua diretamente na prestação desses serviços,

efetuando a coleta de resíduos sólidos urbanos composto por resíduos

domésticos e comerciais (equiparados a domésticos). Deste modo a cidade

dispõe de serviços englobando varrição, coletas, tratamento e disposição de

resíduos de diferentes origens, assim segmentados: resíduos domiciliares

orgânicos e recicláveis, da varrição, da capina e roçada, da poda, corte de

raízes e supressão de árvores, de animais mortos, da construção civil e

volumosos, dos serviços de saúde.

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente atua na execução dos

serviços de saneamento básico de coleta e disposição resíduos sólidos

disponibilizando pessoal e equipamentos próprios ou, na falta ou

indisponibilidade de recursos humanos ou infraestrutura, efetua a contratação

de serviços de terceiros.

Em regra, os serviços de coleta, transporte e operação do aterro são realizados

com pessoal e equipamentos próprios.

Varrição

Este sistema se inicia diariamente com a varrição das ruas asfaltadas conforme

o plano operacional de varrição em anexo. Este serviço é executado com uma

rotina que é definida a partir da demanda de cada local, sempre relacionada ao

fluxo de pessoas que transitam por aquela área. O serviço de varrição

compreende:

a) Varrição de ruas e logradouros públicos, que consiste em varrição de guias e

sarjetas, calçadas e canteiros centrais;

b) Conservação de limpeza de áreas públicas;

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c) Limpeza de escadarias, passagens, vielas e monumentos sanitários públicos

e demais locais de interesse público;

d) Raspagem e remoção de terra, areia e materiais carregados pelas águas

pluviais para as vias e logradouros públicos pavimentados;

e) Capinação do leito das ruas e remoção do produto resultante,

compreendendo:

capina na crista da guia e sarjeta;

capina nos pontos de ônibus;

capina ao redor das árvores;

capina ao redor dos postes;

capina ao redor das placas de sinalização.

f) limpeza e desobstrução de boca-de-lobo, valas , valetas;

g) desobstrução de córregos e limpeza de suas margens;

h) conservação de limpeza de estradas municipais vicinais.

Também estão inclusos serviços de troca de sacos de lixo das lixeiras

espalhadas pela cidade, assim com a limpeza de pontos de ônibus e feiras

livres.

É efetuado varrição nas ruas: Rua Ângelo Cattani, Avenida Brasil, Avenida

Santa Catarina, Avenida Paraná, Rua Paraguai é varrido da PR até a Avenida

Arnaldo Buzzatto, Rua Argentina, Avenida Rio Grande do Sul é varrido da

Avenida São Paulo Até o Portal da praia, Avenida Deputado Arnaldo Buzzatto é

varrido da PR até a Avenida Rio Grande do Sul, Avenida Curitiba é varrido da

PR até a Avenida Rio Grande do Sul, Avenida São Paulo é varrido da rua Rio

Grande do Sul até a PR.

Outrossim, destacamos ainda que os Bairros, Ruas e Avenidas que não

possuem responsáveis para realizar a limpeza são: Rua Amadeu Bortolini, Rua

Manaus, Rua São Francisco, Rua Belo Horizonte, Rua J M Madalozzo, Rua

Porto Alegre, Rua Brasília, Rua das Americas, Rua Bahia, Rua Sergipe, Rua

Amazonas, Rua Castelo Branco, Rua José Teimer, Rua Pará, Rua Mato

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Grosso, Rua Goiás, Rua Paraguai - da Avenida Curitiba até a Rua José

Biesdorf, Rua Minas Gerais, Rua Rio de Janeiro, Rua Vereador José Biesdorf,

Rua Argentina - Avenida Santa Catarina até Avenida Arnaldo Buzzatto,

Avenida Rio Grande do Sul - da Avenida São Paulo até Rua Vereador José

Biesdorf, Avenida Deputado Arnaldo Buzzatto - da Avenida Rio Grande do Sul

até a Rua Pará, Avenida Curitiba - da Avenida Curitiba até a Rua Pará,

Avenida São Paulo, Conjunto Padre Martinho, Conjunto Jardim Acássia,

Conjunto Jardim Tiradentes, Rua da Faculdade Unioeste, Conjunto Terra das

Águas, Conjunto Cristo Rei, Conjunto Jardim Floresta e Conjunto Parque

Verde. Nestas ruas quando possível é realizado varrição aos sábados.

Para a realização destes serviços a secretaria possui 19 (dezenove) agentes

de serviços, 14 (quatorze) operador de maquina leve, 02 (dois) pedreiro, 01

(um) eletricista, 01 (um) operador de maquina pesada e 01 (um) motorista. A

secretaria de obras possui 02 caminhões para a recolha dos galhos e 02

picape estrada para o auxilio dos serviços. É utilizado uma pá carregadeira e

uma retro escavadeira.

O plano de varrição da cidade, onde são apresentadas todas as ruas atendidas

por este serviço, assim como as suas dimensões (metragem), freqüência,

quantidade de lixeiras e pontos de ônibus, encontra-se no Anexo xx deste

documento.

Capina e Roçagem Conforme Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS (2008)

a capina e roçagem compreendem os seguintes serviços:

Capina: conjunto de procedimentos concernentes ao corte, manual ou

mecanizado, ou à supressão, por agentes químicos, da cobertura

vegetal rasteira considerada prejudicial e que se desenvolve em vias e

logradouros públicos, bem como em áreas não edificadas, públicas ou

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privadas, abrangendo eventualmente a remoção de suas raízes e

incluindo a coleta dos resíduos resultantes;

Roçagem: conjunto de procedimentos concernentes ao corte, manual ou

mecanizado, da cobertura vegetal arbustiva considerada prejudicial e

que se desenvolve em vias e logradouros públicos, bem como em áreas

não edificadas, públicas ou privadas, abrangendo a coleta dos resíduos

resultantes. Na maioria dos casos, a atividade de roçada acha-se

diretamente associada à de capina, sendo geralmente executada

preliminarmente a esta, de modo a remover a vegetação de maior porte

existente no trecho a ser capinado.

A caracterização da situação atual da capina e roçagem do município é de

atuação direta por funcionários da prefeitura.

Com relação à manutenção e limpeza dos lotes particulares, de acordo com o

Código de Posturas do Município (Lei Municipal n°. xxxx/xxxx), os proprietários,

inquilinos ou outros ocupantes de imóveis são obrigados a conservar em

perfeito estado de asseio seus quintais, pátios, prédios e terrenos.

Poda, corte de raízes e supressões de árvores

As árvores garantem o equilíbrio ecológico, transformam o gás carbônico em

oxigênio, reduzem os índices de poluição ambiental dos centros urbanos

abrigam pessoas e construções dos raios solares, auxiliam na redução da

velocidade dos ventos, bem como garantem uma paisagem urbana mais

agradável.

A poda e o corte de árvores na cidade de Santa Helena ocorrem através de

solicitações da população protocoladas junto a Secretaria Municipal de Meio

Ambiente. É dada prioridade ao corte àquelas árvores que, por exemplo,

interferem na sinalização do trânsito, dificultam a iluminação pública,

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apresentam risco de queda por estarem no final de suas vidas úteis ou por

apresentarem problemas fitossanitários (pragas e doenças) e os galhos

invadem as fachadas das edificações. É importante destacar que esta

Secretaria não executa erradicação (retirada das raízes) ou destoca.

Quando necessário, em conformidade com o artigo xx da Lei Municipal n°.

xxxx/xx que trata da remoção de arborização em área pública, a Secretaria

fornece autorização por escrito ao solicitante (parecer técnico), permitindo que

o mesmo contrate, por sua conta e risco, profissional habilitado para executar o

corte. Quanto à remoção de árvores em áreas particulares é realizada a

avaliação e expedição de parecer técnico, ficando o corte ou erradicação a

cargo do proprietário do imóvel, também em conformidade com a mesma Lei

Municipal.

Em 2010, foram protocolados cerca de xxx pedidos para erradicações de

árvores, podas e solicitações de plantios de mudas.

Podas de manutenção??? Limpeza de bocas de lobo e desobstrução de galerias

A limpeza das bocas de lobo e desobstrução das galerias é realizada pela

Secretaria Municipal de Obras e diariamente sendo estes resíduos destinados

ao aterro controlado. Com relação aos resíduos gerados, a referida secretaria

não possui estimativa de dados quantitativos até o momento.

Entulho

Os resíduos da construção civil, também conhecidos como entulhos, são

oriundos de resquícios das atividades de obras e infraestrutura tais como:

reformas, construções novas, demolições, restaurações, reparos e outros

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inúmeros conjuntos de fragmentos como restos de pedregulhos, areias,

materiais cerâmicos, argamassas, aço, madeira etc.

A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA nº. 307/2002)

é o instrumento legal determinante no quesito dos resíduos da construção civil.

Esta define quem são os geradores, quais são os tipos de resíduos e as ações

a serem tomadas quanto à geração e destinação destes.

Os resíduos, conforme a referida resolução, são classificados em:

1. Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais

como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de

outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:

componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.),

argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em

concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

2. Classe B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:

plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

3. Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas

tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua

reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;

4. Classe D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção,

tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos

de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações

industriais e outros.

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Os geradores são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas,

responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos e os

transportadores são as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e

do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação.

É fruto desta resolução também a obrigação dos municípios quanto à

elaboração do Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos da Construção

Civil, que deverá estabelecer as diretrizes e técnicas para que os grandes

geradores preparem o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção

Civil (PGRCC) que deverá ser obrigatoriamente entregue antes do início das

obras. Além disto, no referido Plano também estará contemplado um Programa

Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, com

procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos

geradores, em conformidade com os critérios técnicos do sistema de limpeza

urbana local.

As Normas Brasileiras Regulamentadoras entram neste contexto com a

deliberação das NBR 15.112 a 15.116, que estabelecem as diretrizes técnicas

desde a construção até a implementação e operação de áreas de transbordo e

triagem, reciclagem e reutilização de agregados.

Em Santa Helena, a remoção dos resíduos de construção civil é contratada

diretamente pelas empresas perante terceiros e sua destinação final ainda

representa um problema por falta de local adequado para depósito.

Descrever classificação usada pela prefeitura para distinguir pequenos, médios

e grandes geradores; situação atual da coleta de resíduos da construção civil

Resíduos dos Serviços de Saúde

Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são aqueles oriundos de qualquer

atividade de natureza médico-assistencial humano ou animal - clínicas

odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa - farmacologia e

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saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e

barreiras sanitárias (ANVISA, 2006).

Um importante marco na área de Resíduos de Serviços de Saúde ocorreu na

década de 90, com a Resolução CONAMA nº. 006 de 19/09/1991 que

desobrigou a incineração dos resíduos provenientes deste tipo de atividade,

passando a competência para os órgãos estaduais estabelecerem as normas

de destinação final desses resíduos, sendo responsabilidade deste os

procedimentos técnicos desde licenciamento como acondicionamento,

transporte e disposição final daqueles municípios que não optarem pela

incineração.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da resolução

RDC n°306/2004, dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento

de resíduos de serviços de saúde. Esta resolução já atribuía aos serviços

geradores dos resíduos de serviços de saúde (RSS) a responsabilidade de

elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

(PGRSS). Conforme resolução CONAMA n° 358/2005, a qual dispõe sobre o

tratamento e a disposição dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras

providências, é de responsabilidade dos geradores de resíduos de serviço de

saúde o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final,

de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e ocupacional.

Quanto à classificação, segundo as resoluções RDC ANVISA nº. 306/2004 e

CONAMA 358/2005 os resíduos são classificados em 5 grupos: A, B, C, D e E.

Grupo A: engloba os componentes com possível presença de agentes

biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração,

podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de

laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas

transfusionais contendo sangue, dentre outras;

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Grupo B: contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde

pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos:

medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo

metais pesados, dentre outros;

Grupo C: quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que

contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de

eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia

Nuclear - CNEN, como por exemplo, serviços de medicina nuclear e

radioterapia etc.;

Grupo D: não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao

meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Exemplos:

sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas

administrativas etc.;

Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de

barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,

lancetas, espátulas e outros similares (ANVISA, 2006).

Os geradores devem elaborar e implantar o Plano de Gerenciamento de

Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), de acordo com a legislação vigente,

especialmente as normas da vigilância sanitária. O referido documento legal se

aplica a todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou

animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;

laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e

serviços onde se realizem atividades de embalsamamento; serviços de

medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;

estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle

de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores,

distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro;

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unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de

tatuagem, entre outros similares.

Todos os princípios estabelecidos na Resolução 306 da ANVISA são os

pressupostos para a definição dos serviços prestados pela Prefeitura Municipal,

naquilo que é de sua competência, ou seja, a coleta e o tratamento.

O tratamento dos RSS se inicia na cidade com uma coleta especial, realizada

por veículos específicos e uma equipe treinada para tal. Estes resíduos são

transportados para a ETRS - Estação de Tratamento dos Resíduos Sólidos.

Neste local, são estocados temporariamente em uma Estação de Transbordo,

que é uma área hermeticamente fechada, e diariamente são transportados

para um sistema de tratamento através da desinfecção por micro-ondas.

Vale salientar que esta área é diariamente higienizada e o tratamento

contratado pela Prefeitura é licenciado pelos órgãos ambientais, conforme

estabelece a referida Resolução e a legislação ambiental vigente.

As regras seguidas em relação à segregação de resíduos infectantes do lixo

comum, nas unidades de serviços de saúde, são:

• todo resíduo infectante, no momento de sua geração, é disposto em

recipiente próximo ao local de sua geração;

• os resíduos infectantes são acondicionados em sacos plásticos brancos

leitosos, em conformidade com as normas técnicas da ABNT, devidamente

fechados;

• os resíduos perfurocortantes (agulhas, vidros etc.) são acondicionados em

recipientes especiais para este fim;

• os resíduos procedentes de análises clínicas, hemoterapia e pesquisa

microbiológica são submetidos à esterilização no próprio local de geração;

A fiscalização e autorização de coleta, transporte e tratamento dos resíduos

são realizadas pelo órgão ambiental do Estado do Paraná – IAP. Com relação

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ao manejo interno (dentro do estabelecimento de saúde) desses resíduos é

fiscalizado pela Vigilância Sanitária, através de inspeções locais e análises dos

PGRSS.

Coleta do Lixo Domiciliar

A coleta e o transporte do lixo domiciliar produzido em imóveis residenciais, em

estabelecimentos públicos e no pequeno comércio são efetuados pelo órgão

municipal encarregado da limpeza urbana. Para esses serviços, podem ser

usados recursos próprios da prefeitura, de empresas sob contrato de

terceirização ou sistemas mistos, como o aluguel de viaturas e a utilização de

mão-de-obra da prefeitura, a critério da mesma.

A coleta convencional é realizada diariamente de segunda-feira a sábado de

acordo com escala e freqüência prevista, nos bairros Centro, Vila Rica,

Baixada Amarela, São Luiz, Cidade e Cidade Alta. De forma alternada (mínimo

três vezes por semana), nos demais bairros, conjuntos habitacionais e

loteamentos.

Aterro Sanitário

O Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Domiciliares de Santa Helena, na sub-

bacia do xxxxxxxxx, encontra-se instalado em área de xxxx m², localizado na

xxxxxxxxxxx, distante cerca de 23 km do centro da sede municipal, com acesso

pela xxxxxxxxxxxxxx. Esta área recebe resíduos desde 19xx

Os seguintes dados foram quantificados no período entre 01/12/2011 a

31/12/2011.

PERÍODO

PESO (Kg/semana)

VOLUME (m3/semana)

PESO MÉDIO DIÁRIO (Kg)

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Fonte: Prefeitura Municipal de Santa Helena - Julho/2011.

Analisando os dados, verificamos que a população urbana de Santa Helena

contribui com o volume de resíduos sólidos enviados ao aterro, na seguinte

quantidade:

0,5 Kg/dia ou ____ m3/dia.

15 Kg/mês ou ___ m3/mês.

180 Kg/ano ou ___ m3/ano.

A população urbana contribui mensalmente com a taxa de coleta de lixo, com

custo que varia conforme a freqüência da coleta. Todos os imóveis que

possuem edificação contribuem com a taxa, o valor é o equivalente a 1 UR

(Unidade Referencia) por imóvel isto foi efetuado em 2006, tudo foi elaborado

através do Código Tributário Municipal (CTM). Não há mecanismos de isenção

para taxa de coleta de lixo.

O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos no município de Santa Helena

tem um custo aproximado de R$ 53.560,00 por mês, conforme quadro abaixo:

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Fonte: Prefeitura Municipal de Santa Helena - Setembro/2011.

Atualmente, o aterro possui capacidade para atendimento até o ano 2026. A

partir dessa data a solução será a escolha de nova área e investimento em

tecnologia para diminuir significativamente a quantidade de lixo a ser enterrada.

A abertura de valas e demais movimentos de terra no aterro são realizados por

terceiros por meio de prestação de serviços por pessoa jurídica.

No município existe a coleta seletiva de materiais recicláveis, com o

funcionamento de cooperativa de catadores. A taxa de eficiência é de 80%.

RECEITAS E DESPESAS COM RESÍDUOS SÓLIDOS

ESPECIFICAÇÃO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

RECEITAS

Taxa da Coleta do Lixo

TOTAL

DESPESAS

TOTAL

Déficit / Superávit

Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos

Serviço de Coleta e Destino Final do Lixo

Serviço de Varrição e Limpeza de Locais Públicos

Serviço de Capina, Roçagem Varriçaõ e Limpeza de Áreas

Públicos

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Realizada Porta em Porta com caminhões do Município e apoio da associação

dos catadores os quais ficam com 100% do lucro do processamento dos

recicláveis.

O lixo dos "grandes geradores" (estabelecimentos que produzem mais que 120

litros de lixo por dia) é coletado por empresas particulares, cadastradas e

autorizadas pela prefeitura.

O aterro recebe também resíduos provenientes da limpeza pública: varrição,

capina, roçagem, limpeza do sistema de drenagem, poda e corte da

arborização urbana. Os resíduos da poda e corte de árvores urbanas são

selecionados, sendo a parte mais bruta comercializada e os galhos e folhas

triturados, o que reduz em muito o volume do resíduo. Em média são triturados

xx m³/dia de resíduos de folhas e galhos pequenos, acumulados

posteriormente em leiras a céu aberto. O composto oriundo destes resíduos é

utilizado como adubo no viveiro municipal e eventualmente doado aos viveiros

particulares. Os galhos com diâmetros superiores a 15 centímetros são

leiloados como lenha e os troncos das árvores são encaminhados e

armazenados no pátio da prefeitura, e utilizados, quando necessário, como

matéria prima para consertos e reparos.

Deve-se observar ainda, que existe no aterro uma área que recebe resíduos

provenientes da limpeza de fundos de vale, repletos de sujeira, terra e resíduos

sólidos, que não podem ser selecionados e, portanto, são armazenados

separadamente dos resíduos que são compostados.

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Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas

O serviço público de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

compreende o conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações

operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção

ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e

disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

Drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinadas a

escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha

urbana, sendo que a drenagem desta última é o objetivo deste plano. A

drenagem urbana não se restringe aos aspectos puramente técnicos impostos

pelos limites restritos à engenharia, pois compreende o conjunto de todas as

medidas a serem tomadas que visem à atenuação dos riscos e dos prejuízos

decorrentes de inundações aos quais a sociedade está sujeita.

O comportamento do escoamento superficial direto sofre alterações

substanciais em decorrência do processo de urbanização de uma bacia,

principalmente como conseqüência da impermeabilização da superfície, o que

produz maiores picos e vazões.

Com isso, o crescimento urbano das cidades brasileiras tem provocado

impactos na população e no meio ambiente, surgindo um aumento na

freqüência e no nível das inundações, prejudicando a qualidade da água, e

aumento da presença de materiais sólidos no escoamento pluvial. Isto ocorre

pela falta de planejamento, controle do uso do solo, ocupação de áreas de

risco e sistemas de drenagem ineficientes.

Com relação à drenagem urbana, pode-se dizer que existem duas condutas

que tendem a agravar ainda mais a situação:

Os projetos de drenagem urbana têm como filosofia escoar a água

precipitada o mais rapidamente possível para jusante. Este critério

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aumenta em várias ordens de magnitude a vazão máxima, a freqüência

e o nível de inundação de jusante;

As áreas ribeirinhas, que o rio utiliza durante os períodos chuvosos

como zona de passagem da inundação, têm sido ocupadas pela

população com construções e aterros, reduzindo a capacidade de

escoamento. A ocupação destas áreas de risco resulta em prejuízos

evidentes quando o rio inunda seu leito maior.

O sistema tradicional de drenagem urbana deve ser considerado como

composto por dois sistemas distintos que devem ser planejados e projetados

sob critérios diferenciados: o Sistema Inicial de Drenagem, ou Microdrenagem,

composto pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, rede de

galerias de águas pluviais e, também, canais de pequenas dimensões,

dimensionado para o escoamento de vazões de 2 a 10 anos de período de

retorno; e o Sistema de Macrodrenagem, constituído, em geral, por canais

(abertos ou de contorno fechado) de maiores dimensões, projetados para

vazões de 25 a 100 anos de período de retorno.

Para os fins do PMSB, o Sistema de Drenagem Urbana tem os seguintes

objetivos:

Prevenção contra inundações: estudo e implementação de medidas para

evitar o aparecimento de novas zonas críticas de inundação, eliminar

e/ou reduzir as existentes.

Controle das enchentes naturais na macrodrenagem: estudos e

implementação de medidas visando controlar as cheias nos cursos

principais das bacias elementares do município.

Proteção em caso de ocorrência das cheias, naturais e artificiais: estudo

e implementação de medidas visando proteger as pessoas e bens

situados em zonas críticas de inundação.

Reforçar a comunicação com a sociedade e promover a educação

ambiental.

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Quadro 1: Fatores que afetam o sistema de drenagem

Natureza Fatores Abordagem Climatológico Regime de chuvas intenso. - Representatividade da equação intensidade x

duração x freqüência

Ambiental Arranjo do traçado urbano - Interação com a topografia - Respeito ao sistema natural de drenagem

Usos do solo - nível de impermeabilização dos terrenos - erodibilidade dos terrenos - ocupação marginal dos corpos receptores

Padrões de conforto das vias

- de pedestres - de grande fluxo de veículos e de pedestres de grande fluxo de veículos e baixo fluxo de pedestres - de médio movimento - de acesso local

Interação com demais equipamentos de saneamento urbano

- lançamento de efluentes domésticos na rede - lançamento de outros efluentes na rede - deposição de lixo nas galerias e canais - dispersão de sedimentos nas vias

Tecnológico Estruturas de microdrenagem

- dimensão dos dispositivos hidráulicos - padrão construtivo - adequação do conjunto de dispositivos - manutenção e conservação dos dispositivos

Estruturas de macrodrenagem

- dimensão dos dispositivos hidráulicos - padrão construtivo - adequação do conjunto de dispositivos - manutenção e conservação dos dispositivos

Institucional Aspectos gerenciais - interatividade dos componentes - aporte financeiro no orçamento - recursos humanos - planejamento das ações e estudos existentes

Aspectos legais - existência de normas e outros instrumentos - aplicação dos dispositivos

Além dos sistemas tradicionais vem sendo difundido o uso de medidas

chamadas sustentáveis que buscam o controle do escoamento na fonte,

através da infiltração ou detenção no próprio lote ou loteamento do escoamento

gerado pelas superfícies impermeabilizadas, mantendo, assim, as condições

naturais pré-existentes de vazão para um determinado risco definido (ABRH,

1995; Tucci, 1995; Porto & Barros, 1995).

Neste Plano, o componente, Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, em sua

fase de diagnóstico, pretendem analisar o sistema de drenagem natural,

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macrodrenagem e microdrenagem, apontando também seus problemas,

existentes e potenciais, além da elaboração de cartas temáticas com base em

dados secundários e na cartografia disponível para a região, destacando os

seguintes temas: hidrografia, topografia, características de solos, uso atual das

terras, índices de impermeabilização, cobertura vegetal, pontos críticos de

instabilidade geotécnica e estações pluviométricas e fluviométricas.

Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas em Santa Helena A evolução topográfica se dá praticamente estável nos entre rios ou arroios;

porém uma malha excessivamente regular no seu traçado original ocasionou,

no centro urbano, ruas muito inclinadas ou onduladas, proporcionando

cruzamento das mesmas nas baixadas ficando, em alguns casos, sujeitas a

inundações. As inundações são decorrentes das concentrações das águas

pluviais que chegam a transbordar das galerias pelo diminuto tempo de

concentração e grande coeficiente de run-off. O traçado da malha urbana na

área mais antiga, principalmente no centro urbano não guarda qualquer relação

com a topografia; daí as causas acima apontadas. Os traçados recentes

revelam melhor acomodação topográfica e tamanhos de quadras mais

adequados e menores o que contribuirá para evitar os alagamentos e a erosão.

Os principais corpos receptores do sistemas de águas pluviais estão situados

nas microbacias do xxxxxxx.

A ampliação da infra-estrutura tem sido executada de forma concomitante com

o avanço da pavimentação e, de forma isolada, para atendimento de eventuais

pontos de erosão, alagamentos ou outros fatores decorrentes da expansão

urbana.

A operação do sistema de drenagem urbana, principalmente no que se refere à

limpeza de bocas de lobos e galerias de águas pluviais, necessárias ao perfeito

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funcionamento do sistema de drenagem, é realizadas por equipe própria da

prefeitura.

Permeabilidade dos Solos

A permeabilidade é o parâmetro que expressa a maior ou menor facilidade que

um líquido tem de percolar no interior de um material poroso ou fissurado.

No caso dos solos, geralmente, quanto mais poroso ele é, maior é a

permeabilidade que ele apresenta. A permeabilidade depende também das

características químico-físicas do líquido a ser percolado. Porém, neste estudo

serão consideradas somente as águas pluviais.

Para se ter uma espacialização do parâmetro permeabilidade dentro do

perímetro urbano do município de Santa Helena, seriam necessários ensaios

realizados in situ, com seus resultados tratados estatisticamente (estatística

clássica e geoestatística). Porém, tais ensaios nunca foram realizados em

quantidade suficiente para se ter uma espacialização estatisticamente segura.

Deste modo, a espacialização da permeabilidade será estimada de outra

maneira. A permeabilidade, também denominada de condutividade hidráulica,

está intimamente relacionada com a estrutura do solo, e conseqüentemente,

com o teor de vazios do mesmo. Assim, este parâmetro pode ser associado,

qualitativamente, às classes pedológicas do solo.

Erosão e Assoreamento de rios

A erosão é um fenômeno natural, em que a superfície terrestre sofre desgaste

e se afeiçoa por ação de processos físicos, químicos e biológicos (Suguio

2003). Além dos agentes naturais de intemperismo, as atividades humanas

podem influenciar nas causas da erosão de forma expressiva, pelo

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desmatamento, abertura de estradas e modificações do regime de fluxo de

água natural, como em barragens.

Naturalmente, os cursos d’água apresentam capacidade de transporte de

material. Mas quando é construída uma barragem, tal capacidade se altera a

partir da área do remanso do reservatório. O fluxo de material particulado, ao

encontrar águas com menor velocidade, perde a capacidade de transporte e

passa a depositar sua carga.

O assoreamento é dos problemas principais no prolongamento do efeito de

remanso, com conseqüente elevação de níveis de enchente a montante,

devido à deposição de material mais grosso na entrada do rio, uma vez que o

prolongamento de remanso implica na perda efetiva da capacidade útil (Lopes

1993).

Existe erosão e assoreamento dos rios em Santa Helena?

Macrodrenagem

A macrodrenagem envolve os sistemas coletores de diferentes sistemas de

microdrenagem. Quando é mencionado o sistema de macrodrenagem, as

áreas envolvidas são de pelo menos 2 km² ou 200 ha. Estes valores não

devem ser tomados como absolutos porque a malha urbana pode possuir as

mais diferentes configurações. O sistema de macrodrenagem deve ser

projetado com capacidade superior ao de microdrenagem, com riscos de

acordo com os prejuízos humanos e materiais potenciais (PMPA, 2005).

Em Santa Helena, pela configuração da drenagem natural, com relativa

abundância de rios, o sistema de macrodrenagem ainda conserva, na maior

parte dos rios, as configurações originais de leitos, ou seja, não existem

grandes canais de escoamento e apenas um rio canalizado. As áreas

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ribeirinhas também não apresentam muitas áreas com ocupações irregulares

minimizando os problemas nos leitos dos rios.

Os rios geralmente possuem dois leitos: o leito menor, onde a água escoa na

maior parte do tempo; e o leito maior, que pode ser inundado de acordo com a

intensidade das chuvas. O impacto devido à inundação ocorre quando a

população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita a enchentes (PMPA,

2005).

Dois aspectos ajudam para a relativa não ocupação do leito maior do rio:

primeiro, não existem rios na área urbana de Santa Helena; segundo, a

fiscalização das ocupações irregulares feitas pela prefeitura é satisfatória, e os

fundos de vales ainda conservam algumas de suas características naturais,

especialmente o relevo, uma vez que a vegetação original na área urbana é

praticamente inexistente.

Microdrenagem

A microdrenagem urbana é definida como o sistema de condutos pluviais em

nível de loteamento ou de rede primária urbana.

O dimensionamento de uma rede de águas pluviais é baseado nas etapas de

subdivisão da área e traçado, determinação das vazões que afluem à rede de

condutos, dimensionamento da rede de condutos e dimensionamento das

medidas de controle.

O sistema de drenagem é composto de uma série de unidades e dispositivos

hidráulicos com terminologia própria e cujos elementos mais freqüentes são

assim conceituados (Fernandes, 2002):

Greide - é uma linha do perfil correspondente ao eixo longitudinal da

superfície livre da via pública;

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Guia - também conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinal de

separação do passeio com o leito viário, constituindo-se geralmente

concreto argamassado, ou concreto extrusado e sua face superior no

mesmo nível da calçada;

Sarjeta - é o canal longitudinal, em geral triangular, situado entre a guia

e a pista de rolamento, destinado a coletar e conduzir as águas de

escoamento superficial até os pontos de coleta;

Sarjetões - canal de seção triangular situado nos pontos baixos ou nos

encontros dos leitos viários das vias públicas destinados a conectar

sarjetas ou encaminhar efluentes destas para os pontos de coleta;

Bocas coletoras - também denominadas de bocas de lobo, são

estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais

transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral situam-se sob o

passeio ou sob a sarjeta;

Galerias - são condutos destinados ao transporte das águas captadas

nas bocas coletoras e ligações privadas até os pontos de lançamento ou

nos emissários, com diâmetro mínimo de 0,40 m;

Condutos de ligação - também denominados de tubulações de ligação,

são destinados ao transporte da água coletada nas bocas coletoras até

as caixas de ligação ou poço de visita;

Poços de visita e ou de queda - são câmaras visitáveis situadas em

pontos previamente determinados, destinadas a permitir a inspeção e

limpeza dos condutos subterrâneos;

Trecho de galeria - é a parte da galeria situada entre dois poços de visita

consecutivos;

Caixas de ligação - também denominadas de caixas mortas, são caixas

de alvenaria subterrâneas não visitáveis, com finalidade de reunir

condutos de ligação ou estes à galeria;

Emissários - sistema de condução das águas pluviais das galerias até o

ponto de lançamento;

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Dissipadores - são estruturas ou sistemas com a finalidade de reduzir ou

controlar a energia no escoamento das águas pluviais, como forma de

controlar seus efeitos e o processo erosivo que provocam;

Bacias de drenagem - é a área abrangente de determinado sistema de

drenagem.

Descrição do Sistema de Microdrenagem em Santa Helena

Levando em consideração os componentes do sistema de microdrenagem

urbana, pode-se considerar as vias públicas e conseqüentemente as sarjetas,

uma das partes mais significativas no escoamento superficial das águas

pluviais, uma vez que a maioria das águas que precipitam nos lotes vão para

estas vias e escoam para as captações (bocas de lobo) e depois para os

cursos d’água. Portanto, através dos dados de arruamento da Prefeitura

Municipal de Santa Helena, foram mapeados aproximadamente xx km lineares

de ruas.

Para a descrição do sistema de microdrenagem foi realizado na Secretaria

Municipal de Obras um levantamento dos projetos existentes de galerias de

águas pluviais dos loteamentos.

As informações coletadas destes projetos foram:

Traçado da rede de galerias de águas pluviais, desenhados por

trechos;

Quantificação das bocas de lobo existentes em cada trecho;

Indicação do diâmetro da tubulação de cada trecho;

Localização dos dissipadores de energia de cada projeto, quando

existente;

Escaneamento das planilhas de dimensionamento das galerias de

águas pluviais de cada projeto, quando encontrado;

Armazenamento do projeto digitalizado (CAD), quando existente;

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Indicação na base de dados, do local (arquivo da Prefeitura) onde estão

armazenadas as informações dos projetos de galerias de águas

pluviais dos loteamentos;

Mapeamento das áreas com deficiência no sistema (AP - áreas-

problema), levantadas pela Secretaria Municipal de Obras de Santa

Helena.

A localização das galerias de águas pluviais está demonstrada na Figura 3. Os

dados sobre a extensão da rede, quantidade de trechos, poços de visita/queda

e bocas de lobo, foram primeiramente separados por diâmetro da respectiva

tubulação, conforme mostra a Tabela 20.

O distrito sede do Município possui 1.424 bocas de lobo, perfazendo 71.200

metros lineares de rede de galerias pluviais. O distrito de Moreninha possui 32

bocas de lobo, perfazendo 1.600 metros lineares de rede de galeria de água

pluvial com três canalizações de 20 metros lineares com gradil de ferro para

captação de água. O distrito de São Clemente possui 35 bocas de lobo,

perfazendo 1.750 metros lineares de rede de galeria de água pluvial, São

Roque possui 42 bocas de lobo perfazendo 2.100 metros lineares de rede de

galerias de água pluvial, o Distrito de Sub Sede tem 52 bocas de lobo

perfazendo um total de 2.600 metros lineares de galerias. Vila Celeste possui

09 bocas de lobo perfazendo 450,00 metros lineares de galerias pluviais e

Esquina Céu Azul possui 11 bocas de lobo perfazendo 550 metros lineares de

galerias pluviais. As ruas com revestimento primário (cascalhamento) não

contam com galeria de águas pluviais, existindo apenas nas travessias de ruas.

Apesar do relativo avanço nos investimentos em infraestrutura na cidade de

Santa Helena existe uma grande dificuldade em monitorar o funcionamento da

drenagem urbana, especialmente a microdrenagem, que pode sofrer com

problemas de entupimento acarretando inúmeros prejuízos ao Poder Público e

à população. Este entupimento pode causar umidade na base do pavimento

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danificando e prejudicando o pavimento asfáltico, pode contaminar o solo, além

de causar inundações.

Controle de inundações

Para que os parâmetros de escoamento superficial planejados não sejam

superados, o plano de águas pluviais deve regulamentar a ocupação do

território através do controle das áreas de expansão e da limitação do

adensamento das áreas ocupadas.

É notório que no município de Santa Helena, onde foram respeitados os limites

das áreas de preservação permanente, não ocorrem enchentes nas drenagens

naturais e suas imediações. Portanto, como medida de prevenção de

enchentes, aconselha-se a não ocupação de áreas de preservação

permanente, incluindo áreas de várzea (conforme o Código Florestal de 1965).

O controle de inundações é um processo permanente; não basta regulamentar,

legislar e construir obras de proteção; é necessária atenção às violações

potenciais das propostas do plano.

Será desenvolvido um programa de prevenção de alerta contra eventos críticos

de chuvas intensas para proporcionar agilidade na mobilização de ações

emergenciais nos eventos de enchentes, minimizando a possibilidade de

maiores prejuízos materiais e risco a perda de vidas e risco a saúde pública.

A Tabela 22 apresenta uma sistematização de indicadores referentes à

drenagem e manejo de águas pluviais em Santa Helena:

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Considerações Finais

Todos os setores do saneamento devem buscar a integralidade de suas

atividades e componentes, a fim de tornar as ações mais eficazes, alcançando

resultados satisfatórios na prestação dos serviços de saneamento básico.

MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA

ESPECIFICAÇÃO 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

RECEITAS

Taxa da Coleta do Lixo

TOTAL

DESPESAS

TOTAL

Déficit / Superávit

Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos

Serviço de Coleta e Destino Final do Lixo

Serviço de Varriçaõ e Limpeza de Locais Públicos

Serviço de Capina, Roçagem Varriçaõ e Limpeza de Áreas

Públicos

Continua no quadro o município de Medianeira e este continua sem as informações.

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No setor drenagem e manejo de águas pluviais, alguns fatores são

fundamentais para alcançar a integralidade:

Reestruturação e modernização administrativa e operacional na

Secretaria Municipal de Obras, para que se tenha um planejamento

eficaz das atividades relacionadas à drenagem, melhorando a estrutura

física do setor, o quadro funcional, os equipamentos, o repasse de

verbas e melhorando o atendimento público;

Elaboração de um Plano Diretor de Drenagem Urbana, a fim nortear as

ações referentes, além de angariar recursos em fundos externos ao

município que garantam a universalização do serviço;

Atualização de bases cartográficas e dados sobre chuvas, solos,

ocupação e uso do solo, etc. que são fatores fundamentais para o

correto dimensionamento dos sistemas de drenagem, evitando

problemas de subdimensionamento das redes;

Aquisição de equipamentos de última geração para limpeza e

manutenção das redes de drenagem, garantindo a eficiência e

durabilidade dos componentes do sistema.

Além destes itens, outras ações podem nortear a universalização dos serviços

de drenagem e a melhor forma de garantir isso é a elaboração de um plano

específico de Drenagem Urbana para Santa Helena, antes que o crescimento

urbano torne isso ainda mais oneroso para a população.

Porém, a construção, manutenção e ações decorrentes dos sistemas de

drenagem de condomínios horizontais privados e as águas pluviais dos lotes

particulares, são de inteira responsabilidade dos proprietários que deverão

manter as condições hidrológicas anteriores à ocupação, promovendo retenção

destas águas na fonte, estimulando o reuso para fins não potáveis destas

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águas pluviais, evitando com isso problemas devido ao aumento da

contribuição nas galerias de águas pluviais dimensionadas antes destas

ocupações.

Esta é a principal solução para a probabilidade de no futuro ocorrerem

problemas de alagamento na região central do município, onde o elevado grau

de impermeabilização faz com que praticamente toda a água precipitada escoe

superficialmente e dirija-se para as galerias de águas pluviais projetadas para

uma quantidade menor de água.

Sabe-se que o sistema de drenagem urbana de Santa Helena, em especial os

dispositivos de microdrenagem, precisam de manutenção e limpeza periódica e

feitas com equipamentos adequados para evitar o transtorno para a população,

por isso faz-se necessária a aquisição destes equipamentos de última geração

para a execução destes serviços, resolvendo com isso os problemas de

manutenção e limpeza das redes.

Deve-se também construir os despontes finais das redes de galerias nos locais

onde estas estão causando problemas de erosão, para isso deve-se ter um

repasse de recursos para estas obras que, de acordo com o levantamento das

deficiências do sistema, devem ser priorizadas por oferecer grande risco para a

população e para o meio ambiente.

Os problemas de subdimensionamento das redes são os mais complexos e

onerosos a serem resolvidos, uma vez que envolvem a realização de novos

projetos, para redimensionar a rede, além do alto custo de execução das obras,

tanto sob o ponto de vista do custo direto, com a remoção da pavimentação,

substituição de componentes, recolocação de pavimentos, etc., como também

os custos indiretos com a interdição das referidas áreas.

Já os locais com a existência de emissários finais das galerias devem ser

periodicamente monitorados, levantando a conservação e eficiência dos

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dissipadores, bem como o potencial poluidor destes locais, levantando

possíveis tipos de contaminação.

Além disso, é preciso aumentar a integração entre as ações da Secretaria de

Obras e a população usuária do sistema de drenagem, melhorando a

comunicação e relato de problemas, tornando as ações de recuperação mais

eficientes. Sugere-se a criação de uma central de atendimento dentro da

secretaria, com funcionamento efetivo, especialmente em dias de chuvas,

quando aumentam as reclamações. Além disso, essa central receberia

denúncias de irregularidades constatadas pela população no sistema.

Para finalizar o item sobre Manejo e Drenagem das Águas Pluviais, salienta-se

a importância do banco de dados que foi criado através deste diagnóstico.

Caberá aos usuários deste sistema, principalmente a própria Prefeitura

Municipal de Santa Helena, a otimização de seu uso, através de atualização

freqüente, treinamento e capacitação de pessoas para utilização da ferramenta

de geoprocessamento e demais ferramentas de análises.

Taxa de impermeabilização de lotes estipulado no plano diretor?????

Fluviometria – Análise da capacidades de mananciais superficiais – Dados do

Gerenciamento das bacias????

Fluviometria – Análise da capacidades de mananciais subterrâneos – Órgão

Estadual responsável pela outorga de captação????

Existem dissipadores de energia???

Existência ou não de estruturas de controle de cheias??

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Existência (ou não) e freqüência de limpeza e desobstrução de dispositivos de

captação de água de chuva??

Existência (ou não) e freqüência de limpeza e desobstrução de galerias??

Existência (ou não) e freqüência de limpeza e desobstrução de canais?

Proporção de domicílios com cobertura de microdrenagem?

Situação dos distritos?

AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES PROGRAMADAS

Esta seção de ações para emergências e contingências, mecanismos de

avaliação e monitoramento das ações programadas do Plano Municipal de

Saneamento Básico (PMSB) de Santa Helena contempla:

Ações para emergências e contingências;

Mecanismos e procedimentos para monitoramento e avaliação

sistemática e periódica da eficiência e eficácia das ações programadas.

O relatório de ações para emergências e contingências busca destacar as

estruturas disponíveis e estabelecer as formas de atuação dos órgãos

operadores em exercício, tanto de caráter preventivo quanto corretivo,

procurando elevar o grau de segurança e a continuidade operacional das

instalações afetadas com os serviços de abastecimento de água; coleta e

tratamento de esgotos; coleta e destinação de resíduos e limpeza urbana e

drenagem das águas pluviais.

Na operação e manutenção dos sistemas dos quatro setores mencionados

acima, serão utilizados mecanismos locais e corporativos de gestão no sentido

de prevenir ocorrências indesejadas através de controle e monitoramento das

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condições físicas das instalações e dos equipamentos, visando minimizar

ocorrência de sinistros e interrupções na prestação dos serviços.

Em caso de ocorrências atípicas, que extrapolem a capacidade de atendimento

local, os órgãos operadores deverão dispor de todas as estruturas de apoio

(mão de obra, materiais, equipamentos), de manutenção estratégica, das áreas

de gestão operacional de controle de qualidade, das áreas de suporte como de

comunicação, suprimentos e tecnologia de informação, dentre outras, visando

à correção dessas ocorrências, para que os sistemas não tenham a segurança

e a continuidade operacional comprometidas ou paralisadas.

As ações de caráter preventivo, em sua maioria, buscam conferir grau

adequado de segurança aos processos e instalações operacionais evitando

descontinuidades nos serviços. Como em qualquer atividade, no entanto, existe

a possibilidade de ocorrência de situações imprevistas. As obras e os serviços

de engenharia em geral, os de saneamento, em particular, são planejados

respeitando-se determinados níveis de segurança resultantes de experiências

anteriores e expressos em legislações e normas técnicas específicas.

Ao considerar as emergências e contingências, foram propostas, de forma

conjunta, ações e alternativas que o executor deverá levar em conta no

momento de tomada de decisão em eventuais ocorrências atípicas, e, ainda,

foram considerados os demais planos setoriais existentes e em implantação,

que devem estar em consonância com PMSB.

Além de destacar as ações que podem ser previstas para minimizar o risco de

acidentes e orientar a atuação dos setores responsáveis para controlar e

solucionar os impactos causados no caso de ocorrência de situações críticas

não esperadas, este documento também contempla medidas para avaliação

das ações do Plano para acompanhar, através dos indicadores e ações

administrativas, o resultado da implantação do PMSB, de forma a atingir os

objetivos e metas do mesmo. Esta seção vem enfatizar e dar subsídios para

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que o Plano realmente seja aplicado, uma vez que deve ser avaliado

periodicamente, analisando os resultados alcançados com as ações do

mesmo. Da mesma forma, deve-se manter a participação da sociedade, com

acesso às informações do PMSB, dados de saneamento no município os quais

devem ser atualizados constantemente, ações que estão sendo executadas,

evolução do setor, de forma a trabalhar com o apoio da população, uma vez

que a administração municipal deve desenvolver e seguir um planejamento

construído com a participação da sociedade.

As ações propostas neste documento contemplam alternativas para a solução

das possíveis emergências e contingências, bem como mecanismos e

procedimentos para a avaliação sistemática do PMSB. Contudo, apresenta

complementação das ações já previstas com medidas que garantem maior

segurança ao setor, à população e ao meio ambiente de forma geral e propõe

mecanismos que se aplicam, desde a construção do Plano até o período pós-

implantação, garantindo um processo de avaliação e o controle social.

AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS

As ações para emergências e contingências contemplam medidas e

procedimentos a serem adotados, previstos e programados com relação ao

controle ou combate a uma ocorrência anormal que possa provocar sérios

danos à população, ao meio ambiente e aos bens patrimoniais. Medidas de

contingência centram na prevenção e as de emergência objetivam programar

as ações no caso de ocorrência de um acidente. Assim, as ações para

emergência e contingência são abordadas conjuntamente, pois ambas referem-

se a uma situação anormal.

Basicamente, emergência trata-se de situação crítica, acontecimento perigoso

ou fortuito, incidente, caso de urgência, situação mórbida inesperada e que

requer tratamento imediato; e contingência trata-se da qualidade do que é

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contingente, ou seja, que pode ou não suceder, eventual incerto; incerteza

sobre se uma coisa acontecerá ou não.

Na seqüência algumas considerações específicas são salientadas dentro de

cada setor do saneamento básico:

Abastecimento de Água

Interrupções no abastecimento de água podem acontecer por diversos motivos,

inclusive por ocorrências inesperadas como rompimento de redes e adutoras

de água, quebra de equipamentos, contaminação da água distribuída, dentre

outros. Para regularizar o atendimento deste serviço de forma mais ágil ou

impedir a interrupção no abastecimento, ações para emergências e

contingências devem ser previstas de forma a orientar o procedimento a ser

adotado e a possível solução do problema.

Esgotamento Sanitário

Extravasamento de esgoto nas unidades do sistema e anormalidades no

funcionamento das estações de tratamento de esgoto, causando prejuízos a

eficiência, colocam em risco a qualidade ambiental do município, podendo

contaminar recursos hídricos e solo. Para estes casos, assim como para

interrupção da coleta de esgoto por motivos diversos, como por rompimento de

coletores, medidas de emergência e contingência devem ser previstas.

Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos

A paralisação da coleta de resíduos e limpeza pública, bem como ineficiência

da coleta seletiva e inexistência de sistema de compostagem poderão gerar

incômodos à população e comprometimento da saúde pública e ambiental. A

limpeza das vias através da varrição trata-se de serviço primordial para a

manutenção de uma cidade limpa e salubre. A paralisação dos serviços de

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destinação de resíduos ao aterro interfere no manejo destes resíduos,

provocando mau cheiro, formação excessiva de chorume, aparecimento de

vetores transmissores de doenças, comprometendo a saúde pública. Diante

disso, medidas de contingência devem ser adotadas para casos de eventos

emergenciais de paralisação dos serviços relacionados à limpeza pública,

coleta e destinação de resíduos.

Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas

Áreas com sistema de drenagem ineficiente, com emissários e dissipadores de

energia insuficientes, causam problemas como erosões e alagamentos,

comprometendo o atendimento deste serviço no caso de grandes

precipitações, emergências, sinistros, ocorrências atípicas ou eventos

climáticos inesperados. Cabe destacar a necessidade de se adotar medidas de

emergência e contingência para ocorrências atípicas.

Novos empreendimentos

Sempre que houver novos empreendimentos (loteamentos; condomínios e

outros, inclusive empreendimentos com características sociais) a operadora em

exercício, deverá prever em seus projetos a execução de suas obras de infra-

estrutura de água e esgotos, em área não pavimentável, em faixa específica e

exclusiva para tal; evitando com isto, e ao máximo possível, a necessidade

(atual e futura) de rompimento transversal ou longitudinal de pavimentação em

leito carroçável e passeios, seja em ligações de água, esgotos ou manutenções

pertinentes.

Consumo de água

Nos cálculos de estruturas hidráulicas e demandas de água de abastecimento

para empreendimentos (loteamentos, condomínios e outros, inclusive

empreendimentos com características sociais) devem ser considerados:

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consumo de 182,48 litros de água por habitante por dia, 3,19 habitantes por

imóvel residencial e coeficientes de dia e hora de maior consumo. Devem ser

observadas as demais diretrizes e instruções e normas técnicas sobre o

assunto.

Relação taxa água / esgoto

A taxa de retorno para dimensionamento de sistemas de esgotos será de 80%

do valor da demanda de água; Devem ser observadas as demais diretrizes e

instruções e normas técnicas sobre o assunto.

Riscos à saúde

Todos os sistemas e empreendimentos devem ser previamente analisados sob

os aspectos de riscos à saúde pública e possíveis impactos ambientais

decorrentes de sua implantação e operação; devem ser previstos para os

mesmos ações mitigadoras, plano de contingência e monitoramento a distância

(telemetria).

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OBJETIVOS E METAS PARA O SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Objetivo

Universalização14 do acesso da população ao sistema de abastecimento de

água público, de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio

ambiente.

Metas

Meta Geral

Manter o atendimento de 100% da população urbana do município com água

tratada.

Metas Específicas

Qualidade

Manter o atendimento à Portaria N° 2914/2011 do Ministério da Saúde.

Continuidade

Manter o fornecimento de água de maneira contínua à população, restringindo

os casos de intermitência no abastecimento apenas às situações de necessária

manutenção corretiva ou preventiva do sistema.

Quando da necessidade de expansão de rede de água de interesse social do

município, o fornecimento da tubulação será de responsabilidade da

14 Universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico. (Lei 11.445/2007, Art. 3°, inciso III).

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concessionária em sua área de atendimento e os demais serviços serão de

responsabilidade da prefeitura municipal, sem ônus às partes.

Na aprovação de novos loteamentos, deverá ser exigida a execução de rede

de água, atendendo a toda a testada dos lotes, conforme legislação.

Uso racional da água

Implantar, em conjunto com a sociedade civil, Programa de Educação

Socioambiental visando incentivar o uso racional da água.

Conservação dos Mananciais

Implantar e manter de forma permanente e integrada com os Comitês de Bacia

Hidrográfica, órgãos governamentais municipais e estaduais e sociedade civil,

Programa de Conservação dos Mananciais de Abastecimento atuais e futuros.

Programas, Projetos e Ações

Universalização Acesso da População Urbana: Período 2012 - 2042

A manutenção da meta de atendimento de 100% da população urbana com

disponibilidade de água tratada será garantida por meio de investimentos no

Programa de Ampliação de Rede, da prestadora de serviços.

Qualidade do Produto: Período 2012 - 2042 A aferição da qualidade da água distribuída será realizada por meio de análise

da amostra de água coletada em pontos da rede de distribuição existente,

conforme determinam a Portaria N° 2914/2011 e a Resolução CONAMA

430/2011, sendo que os resultados são divulgados cumprindo decreto federal

N° 5440/2005.

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Continuidade do Abastecimento: Período 2012 - 2042:

A garantia da continuidade de abastecimento se dará por meio de programa de

manutenção preventiva e corretiva, que serão informadas à população pela

mídia local.

Uso Racional da Água: Período 2012 - 2042

Visando incentivar o uso racional da água, serão implementadas ações de

Programa de Educação Socioambiental com base na metodologia adotada pela

prestadora de serviços de abastecimento de água e de esgoto, em parceria

com a Prefeitura local e a sociedade civil.

Conservação de Mananciais: Período 2012 - 2042

A partir da realização do estudo dos aspectos e necessidades qualitativas e

quantitativas das bacias de mananciais atuais e de potencial futuro, será

implementado Programa de Conservação de Mananciais, visando a garantia da

qualidade e disponibilidade de água para a população atual e futura de Santa

Helena. O referido programa será concebido, implementado e gerenciado de

forma integrada com os Comitês de Bacia, organismos municipais e estaduais

e sociedade civil.

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Objetivo

SEDE DO MUNICÍPIO

Coleta e tratamento de 95% de esgoto doméstico gerado da sede urbana do

Município.

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Deverá ser buscada a universalização15 do acesso da população ao sistema de

Esgotamento Sanitário, de forma adequada à saúde pública e à proteção do

meio ambiente, mediante consulta prévia à população a ser beneficiada.

A consulta prévia à população somente será dispensada nas áreas localizadas

nas bacias hidrográficas de manancial de abastecimento público, nas quais a

implantação do sistema público de coleta e tratamento de esgoto destinar-se-á

conservação ambiental do manancial.

Quando da necessidade de expansão de rede de esgoto de interesse social do

município, o fornecimento da tubulação será de responsabilidade da

concessionária e os demais serviços serão de responsabilidade da prefeitura

municipal, sem ônus as partes.

Na aprovação de novos loteamentos, deverá ser exigida a execução de todo o

sistema de coleta e remoção de esgoto, atendendo a toda a testada dos lotes.

DISTRITOS ADMINISTRATIVOS

Destinação adequada de 100% do esgoto das sedes dos Distritos assim como

nas principais Vilas.

Metas No caso de adoção e/ou permanência da utilização da solução individual de

tratamento de esgotos, a população receberá orientação técnica acerca dos

métodos construtivos, dimensionamento, operação e manutenção do sistema

de tratamento individual de esgotos sanitários, por meio de material informativo

a ser distribuído pela prestadora de serviços de água e esgotos sanitários em

conjunto com a Prefeitura Municipal e Sociedade Civil. 15 Universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico. (Lei 11.445/2007, Art. 3°, inciso III).

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Em função do resultado da consulta popular à implantação do sistema público

de coleta, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários, as metas

progressivas de implantação da infraestrutura serão definidas, observada a

sustentabilidade econômica e financeira do sistema16, conforme indicado a

seguir:

Atingir em 94% o índice de atendimento com rede coletora de esgoto –

IARCE na sede urbana, até o ano 2019;

Manter em 94% o índice de atendimento com rede coletora de esgoto –

IARCE na sede urbana, até o ano 2042;

Programas, Projetos e Ações

Sistema Individual de Tratamento de Esgotos Sanitários Universalização do Acesso à Solução Individual de Tratamento: Período

2012 - 2042

Manter programa permanente de orientação técnica acerca dos métodos

construtivos, dimensionamento, operação e manutenção do sistema, em

parceria com a Prefeitura Municipal e Sociedade Civil.

Sistema Público de Coleta, Tratamento e Disposição Final de Esgotos Sanitários

Programa de Educação Socioambiental: Período 2012 - 2015

Implantar concomitante com a execução das obras e, posteriormente, manter

como programa permanente o Programa Se Ligue na Rede, com o objetivo de

orientar a população quanto à necessidade do uso correto da rede coletora de

esgotos.

16 Conforme disposição prevista no art. 29, caput, da Lei n° 11.445/2007 - Lei do Saneamento.

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Universalização do Acesso por Metas Progressivas: Período 2012 - 2015

Elaborar os projetos executivos e orçar em caráter definitivo os investimentos

necessários para o atingimento da meta para o ano de 2019.

Universalização do Acesso por Metas Progressivas: Período 2015 - 2016

Inserir a programação de obras do sistema de esgotamento sanitário e buscar

fonte de recursos para a execução das obras.

Universalização do Acesso por Metas Progressivas: Período 2016 - 2019

Executar as obras previstas na programação de investimentos.

LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Objetivo

Implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)

Metas

Execução 80% do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) até

2015.

Execução 90% do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) até

2018.

Execução 100% do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) até

2020.

Programas, Projetos e Ações

Programa de Coleta Seletiva.

Programa de Saneamento.

Plano Arborização.

DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

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Objetivo

Desenvolver sistemas de manejo de águas pluviais com a finalidade de evitar

ou atenuar os impactos da urbanização sobre o escoamento das águas

pluviais, tanto no aspecto quantitativo como qualitativo.

Desenvolvimento de alternativas simples, econômicas e de fácil implementação

visando à redução do escoamento no sistema de drenagem urbana.

Proposições de indicadores de desenvolvimento urbano, e de infra-estrutura de

saneamento, para compor o processo de gestão integrada de água em meio

urbano.

Metas

Analisar o sistema de drenagem, macro-drenagem e micro-drenagem,

apontando também seus problemas, existentes e potenciais.

Desenvolver pesquisa de meios legais e institucionais para que se possa

elaborar uma política factível de drenagem urbana; política de ocupação das

várzeas de inundação, recursos financeiros e meios técnicos que tomem viável

a aplicação desta política, empresas que dominem eficientemente as

tecnologias necessárias e que possam encarregar-se de implantação das

obras; organismos que possam estabelecer critérios e aplicar leis e normas

com relação ao setor.

Programas, Projetos e Ações

O sistema tradicional de drenagem urbana deve ser considerado como

composto por dois sistemas distintos que devem ser planejados sob critérios

diferenciados: o sistema inicial de drenagem (ou micro-drenagem), composto

pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas-de-lobo, rede de galerias

de águas pluviais e, também canais de pequenas dimensões, dimensionado

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para o escoamento de vazões de 02 a 10 anos de período de retorno. Conclui-

se que o Município não necessita do sistema de canais abertos devido às

características topográficas não permitirem.

O sistema existente no quadro urbano é constituído de: guia ou meio-fio – é a

faixa longitudinal de separação do passe com a rua; sarjeta – é o canal situado

entre a guia e a pista, destinada a coleta e conduzir as águas de escoamento

superficial transportadas pelas sarjetas, em geral situam-se sob o passeio ou

sobre a sarjeta; galerias – são condutos destinados ao transporte de águas

compactadas nas bocas coletoras até os pontos de lançamento. Possui

diâmetro mínimo de 400 milímetros; poços de visita – são câmaras situadas em

pontos em pontos previamente determinados, destinados a permitir a inspeção

e limpeza dos condutos subterrâneos; trecho de galeria – é a parte da galeria

situada entre dois poços ou visita consecutivos. Conclui-se pela eficiência do

modelo existente e recomenda-se sua manutenção como preconizada no

plano.

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DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO PARA O SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA

Diretrizes

1. Garantir como medida profilática à saúde pública o acesso da população

urbana ao saneamento básico, composto pelos serviços de

abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos sanitários,

coleta e disposição final de resíduos sólidos, drenagem e manejo de

águas pluviais, com qualidade, regularidade, atendimento às normas

legais e modicidade das tarifas;

2. Desenvolver educação socioambiental tendo como premissa a

participação da comunidade no processo de promoção de mudanças,

objetivando a melhoria da qualidade de vida de todos e a conformação

de um ambiente sustentável para as presentes e futuras gerações;

3. Manter a universalização do acesso ao sistema de abastecimento de

água pela população urbana e definir soluções para o abastecimento

das comunidades isoladas, requisitando apoio financeiro dos demais

entes federados (Governo do Estado e União);

4. Garantir a universalização do acesso ao sistema de esgotamento

sanitário, mediante a implantação solução individual de esgotamento ou

por meio de metas graduais e progressivas de implantação do sistema

público de coleta e tratamento;

5. Assegurar a prestação adequada dos serviços de coleta e disposição

final de resíduos sólidos urbanos, implantando políticas de coleta e

reciclagem de materiais e compostagem, reduzindo a proliferação de

vetores e animais peçonhentos;

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6. Estabelecer estudos de viabilidade técnica e financeira para a formação

de consórcio intermunicipal para tratamento de resíduos sólidos

urbanos.

Estratégias de Ação para a Implantação do Plano Municipal de Saneamento

O presente Plano Municipal de Saneamento Básico, que deverá ser executado

no período 2012-2042, se constituirá por linhas de ação que devem se articular

com as demais instituições públicas estaduais e privadas visando a superação

dos problemas diagnosticados.

Tais linhas de ação se desdobrarão em programas específicos a serem

desenvolvidos pelas secretarias municipais e seus respectivos departamentos,

conforme diretrizes propostas e metas estabelecidas.

Os programas, por sua vez, serão constituídos por um conjunto de ações

(projetos, atividades, entre outros) que deverão resultar em obras, bens e

serviços oferecidos à sociedade.

Nesse sentido, as linhas de ação para a operacionalização do Plano Municipal

de Saneamento, serão subdivididas em quatro eixos, cuja exposição breve está

a seguir apresentada:

1. Gestão municipal do saneamento básico

A administração pública municipal deverá ser reestruturada, visando a busca

da eficiência e eficácia dos serviços de saneamento prestados. Assim, esta

linha de ação compreende a tomada de decisão do gestor publico em destinar

a gestão do Plano Municipal de Saneamento à determinada estrutura

administrativa.

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2. Inclusão Social

A atual dinâmica econômica e social das comunidades locais indica que a

geração de renda e o emprego são estratégias determinantes de inclusão

social dos menos favorecidos. Assim, por exemplo, a coleta seletiva dos

resíduos sólidos urbanos pode propiciar a geração de novos postos de trabalho

e favorecer a criação de cooperativas de carrinheiros, contribuindo para a

melhoria de qualidade de vida dessa população.

3. Infra-estrutura, meio ambiente e saúde pública

Esta linha de ação tem por objetivo garantir a prestação dos serviços de água,

esgotos, resíduos sólidos e drenagem urbana à população mediante a

observância das disposições legais pertinentes e a capacidade de pagamento

da população sobre a prestação desses serviços. Políticas públicas e acesso

às linhas de financiamento são fatores essenciais para a persecução da

melhoria dos indicadores de saúde pública, de desenvolvimento econômico e

social e de preservação ambiental.

4. Educação Socioambiental

Um ambiente não saneado implica na proliferação de vetores e doenças de

veiculação hídrica, consumindo recursos públicos em ações curativas. Assim,

para a reversão desse quadro é preciso desenvolver na sociedade a

preocupação com o equilíbrio ecológico e ambiental em função das atividades

humanas, por meio de um programa de educação socioambiental a fim de

minimizar os impactos ambientais. A sociedade deve ser orientada a garantir a

sustentabilidade ambiental, econômica e social, primeiramente no meio

ambiente no qual está inserida.

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ENCERRAMENTO

O presente relatório final do Plano Municipal de Saneamento do Município de Santa Helena é constituído de 93 páginas e foi aprovado mediante

participação popular em Audiência Pública realizada na data de xx/xx/2012.

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ANEXOS