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[Escrever texto]

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

FT-8 Teorias Clássicas de Administração

26-11-2011

HUMBERTO SANTOSFormando:

Formador: RENATO MORAIS

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

Índice1. Introdução........................................................................................3

2. Desenvolvimento.............................................................................4

2.1. Teorias clássicas de administração..........................................4

2.1.1. Administração Científica - Frederick Taylor..............................5

2.1.1.1. Seguidores do “Taylorismo”...................................................6

2.1.2. Administração Clássica - Henry Fayol......................................8

2.1.3. Modelo Burocrático da Organização - Max Weber.................10

2.2. Teoria das Relações Humanas - Experiência de Hawthorne..12

2.3. Teoria das Necessidades e Motivação - Pirâmide de Maslow13

3. Conclusão......................................................................................15

Bibliografia..............................................................................................16

Ilustração 1 - Frederick Taylor..................................................................5

Ilustração 2 - Linha de montagem da Ford...............................................7

Ilustração 3 - Henry Fayol.........................................................................8

Ilustração 4 - Operações de uma empresa segundo Fayol......................9

Ilustração 5 - Max Weber........................................................................10

Ilustração 6 - Fábrica em Hawthorne......................................................12

Ilustração 7 - Pirâmide de Maslow..........................................................13

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

1. Introdução

Este trabalho é referente ao módulo 8, sobre Teorias Clássicas de Administração , da área tecnológica do curso IMSI_002. Tendo como base

pesquisa em páginas web, referente ao tema, começarei por descrever as

diversas teorias de administração, seguidamente uma breve história do

surgimento dos diversos tipos de teorias, relativamente a Taylor sobre a ênfase

nas tarefas, Fayol sobre a ênfase na administração e Weber sobre a ênfase na

autoridade. Finalmente relatarei as experiencias de Hawthorne, assim como, a

Pirâmide de Maslow.

O mesmo será redigido segundo o novo acordo ortográfico

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

2. Desenvolvimento

2.1. Teorias clássicas de administraçãoA partir do início do século XX a organização eficiente do trabalho

tornou-se a base do desenvolvimento da teoria e da prática da Administração.

Muitas pessoas e grupos cooperaram deste processo. Foram pesquisadores e

estudiosos como Frederick Taylor, industriais como Henry Ford, executivos

como Henry Fayol e cientistas como Max Weber que arquitetaram a chamada

Escola Clássica da Administração.

Todos os trabalhos realizados (Taylor, Fayol e Max Weber) pretendem

descobrir as regras ideais porque se deverão reger as organizações. O

trabalho científico desenvolvido era orientado no sentido de revelar essas

regras que servirão como normas absolutas a aplicar pelos gestores. Qualquer

destas abordagens tentou desenvolver um modelo explicativo do

funcionamento das organizações, assentando a sua conceptualização num

sistema fechado isolado do meio exterior e centralizado na tecnologia

operativa. A lógica dominante é a procura da máxima eficiência através da

otimização do sistema produtivo interno. A perspetiva é estritamente de

produção, sendo ignorada a atuação da organização nos diversos mercados

Todas as abordagens que se enquadram nas Teorias Clássicas

convencionam a sua visão da teoria das organizações nos três grandes

princípios seguintes:

Descoberta das regras ideais de funcionamento.

Organização como sistema fechado, centrado na tecnologia, cujo

objetivo único é a procura de eficiência do sistema produtivo.

O indivíduo deve adaptar-se à máquina, deve complementá-la e

contribuir decisivamente para a otimização de sistema produtivo.

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Fonte: http://www.historiadaadministracao.com.br/

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

É neste período que surgem as primeiras empresas com sistemas de

produção baseados no conceito de linha de produção.

2.1.1. Administração Científica - Frederick TaylorA escola da administração Científica é um modelo de

administração criado pelo americano Frederick

Taylor1 no fim do século XIX e início do

século XX e que se baseia na aplicação do

método científico na administração com o

intuito de garantir o melhor custo/beneficio aos

sistemas produtivos. A sua preocupação era

aumentar a produtividade da empresa,

acrescentando o nível de eficácia e competência

dos operários. Esta escola coloca a ênfase nas

Tarefas preocupando-se com o método de

trabalho, os movimentos necessários à

execução da tarefa e o tempo padrão

na execução da mesma. Este

engenheiro americano começou por fazer uma análise detalhada das tarefas

dos operários, investigando os seus movimentos e processos de trabalho para

os aperfeiçoar e racionalizar, considerando que a empresa deveria abandonar

os métodos empíricos de produção e começar a aplicar os princípios gerais da

ciência.

Contudo, implementou alguns pressupostos da administração científica

do trabalho, ou seja, os operários que desempenhavam as mesmas tarefas

deveriam fazê-las sempre do mesmo modo, e de acordo com a melhor forma

de as concretizar, pertencendo à administração da Organização fazer o estudo

minucioso do trabalho do operário e estabelecer a melhor maneira de o

1 Frederick Winslow Taylor  (Filadélfia, 20 de Março de 1856 — Filadélfia, 21 de Março de 1915) mais conhecido por F. W. Taylor foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica" por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas.

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Ilustração 1 - Frederick Taylor

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

executar, à supervisão do operário competia assistir ao trabalho do operário

vigiando-o e controlando-o durante a produção, e pertencia ao trabalhador

unicamente executar a sua tarefa.

A Administração Científica coloca a ênfase nas tarefas da organização,

simplificando-as, de modo a obter o máximo de especialização dos operários.

De acordo com este plano de administração e organização empresarial,

Taylor procura ajustar os interesses da empresa, aumentando a produção e

reduzindo os seus custos e com a conveniência dos operários, na medida em

que produzindo mais obtêm maior rendimento e salários mais elevados.

O facto de se basear no propósito de que as pessoas são motivadas

apenas pela satisfação de necessidades básicas (económicas e físicas), em

detrimento de muitas outras necessidades, tais como, satisfação no trabalho e

o bem-estar social e pessoal, é apontado como a principal limitação do

“Taylorismo”, originando assim a sua atual depreciação. No entanto, e apesar

desta limitação, convém enaltecer o seu importante contributo para o

extraordinário desenvolvimento empresarial no inicio do século XX,

principalmente através da implementação de métodos de produção em série, e

o consequente aumento de produtividade.

2.1.1.1. Seguidores do “Taylorismo”Alguns dos seguidores mais importantes da escola de administração

criada por Taylor e que deram continuidade ao desenvolvimento da teoria da

gestão científica foram Henry L. Gantt, Harrington Emerson, Frannk B, Gilberth,

Lillian M. Gilberth e ainda o famoso industrial Henry Ford.

 Henry L. Gantt engenheiro mecânico, tal como Taylor, colocou a ênfase no planeamento e controlo do trabalho. Ficou conhecido pela criação do famoso gráfico de Gantt, que mostra as relações entre as diversas fases de um programa de pr odução  e deu origem ao PERT (Program Evaluation and Review Technique) uma técnica mais sofisticada ainda hoje utilizada no planeamento e controlo de projetos e de programas produtivos que incluam múltiplas fases e atividades inter-relacionados e interdependentes.

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Fonte: http://ummundomagico.blogs.sapo.pt/arquivo/667194.html

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 Harrington Emerson, também engenheiro, foi um dos auxiliares de Taylor e responsável pela popularização da Teoria da Administração Científica. Os seus principais trabalhos foram a simplificação dos métodos de estudo desenvolvidos por Taylor e o desenvolvimento dos primeiros trabalhos sobre selecção e recrutamento de trabalhadores.

 Frank B. Gilberth e Lillian M. Gilberth efetuaram diversos estudos estatísticos sobre os efeitos da fadiga na produtividade dos operários, através dos quais concluíram que a fadiga predispõe os operários para a diminuição da produtividade e da qualidade do trabalho. Para evitar perdas de produtividade foram enunciados diversos princípios de economia de movimentos relativos ao uso do corpo humano, relativos à arrumação dos materiais no local de trabalho e referentes ao desempenho das ferramentas e do equipamento. Outra conclusão dos Gilbreth foi a de que todo o trabalho manual pode ser reduzido a movimentos elementares (ou unidade fundamental de trabalho). Conhecendo esses movimentos elementares podia-se decompor e analisar qualquer tarefa e escolher a forma mais eficiente de a realizar.

Henry Ford ficou conhecido pela idealização da linha de montagem e aplicação do método de produção em série nas suas fábricas de automóveis Ford. O sucesso obtido ao nível da produtividade e da eficiência com a aplicação destes métodos foi de tal forma expressivo que a Ford Motors Co. se

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Ilustração 2 - Linha de montagem da Ford

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Ilustração 3 - Henry Fayol

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fon

ds_henri_fayol.jpg

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

tornou, em poucos anos, num dos gigantes da indústria norte-americana, tornando-se, por isso, num dos exemplos mais sugestivos da aplicação prática da Teoria da Gestão Científica.

2.1.2. Administração Clássica - Henry Fayol

Henry Fayol2 foi um dos pilares da Escola

Clássica da Administração. Na Teoria Clássica

de Fayol e dos seus seguidores a ênfase

assenta na estrutura da organização. O seu

objetivo é procurar atingir a maior produtividade

do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da

empresa. A sua Teoria está descrita no seu

famoso livro “Administração Industrial e Geral”,

publicado em 1916, e, basicamente está

envolvida na asserção de que toda a empresa

pode ser dividida em seis grupos de funções, a

saber:

Funções técnicas relacionadas com a produção de bens e

serviços da empresa;

Funções comerciais relacionadas com a compra e venda;

Funções financeiras relacionadas com a procura e gerência de

capitais;

Funções de segurança relacionadas com a proteção e

preservação dos bens e das pessoas;

Funções contábeis relacionadas com inventários, registros,

balanços e estatísticas;

2 Jules Henri Fayol  (Istambul, 29 de Julho de 1841 —  Paris, 19 de Novembro de 1925) foi um engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o fundador da Teoria Clássica da Administração e autor de Administração Industrial e Geral. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jules_Henri_Fayol

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Ilustração 4 - Operações de uma empresa segundo Fayol

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

Funções administrativas relacionadas com a integração de todas

as anteriores funções, coordenando e sincronizando as demais

funções da empresa, tais como previsão, organização,

comandam, coordenação e controle.

Henry Fayol identificou catorze princípios que devem ser seguidos para

que a Administração se torne eficaz. Esses princípios tornaram-se uma espécie

de prescrição administrativa universal, que segundo o mesmo devem ser

aplicadas de modo flexível. Esses princípios são:

1º Divisão do trabalho – especialização das tarefas e das pessoas

visando aumentar o rendimento;

2º Autoridade e responsabilidade – direito de mandar e ter o poder

de se fazer obedecer, sendo a responsabilidade uma

consequência da autoridade;

3º Disciplina – obediência, assiduidade, comportamento e respeito

às convenções estabelecidas entre a empresa e seus agentes;

4º Unidade de comando – o empregado deve receber ordens de um

único chefe;

5º Unidade de direção – um só chefe e um só programa para cada

grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo;

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administrativa.html

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Ilustração 5 - Max Weber

http://www.ocoruja.com/index.php/2009/max-

weber/

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

6º Subordinação do interesse particular ao interesse geral – os

interesses de uma pessoa ou de um grupo de pessoas não

devem prevalecer sobre os da empresa;

7º Remuneração do pessoal – prémio sobre o serviço prestado deve

ser justa satisfazendo, simultaneamente, empregador e

empregado;

8º Centralização – convergência da autoridade na direção da

empresa;

9º Hierarquia – (ou cadeia escalar) linha de autoridade do escalão

mais alto ao mais baixo, dos chefes aos subordinados;

10º Ordem – um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar.

Ordem material e humana;

11º Equidade – resultante da combinação da benevolência com a

justiça para obter a boa vontade e dedicação do pessoal;

12º Estabilidade – a permanência no cargo favorece o bom

desempenho, a rotação de pessoal é prejudicial para a eficiência

da organização;

13º Iniciativa – a liberdade de conceber e assegurar o sucesso de um

plano gera satisfação e deve ser estimulada;

14º União do pessoal – o espirito de equipa, a harmonia e união do

pessoal são essenciais para o bom funcionamento da empresa.

2.1.3. Modelo Burocrático da Organização - Max WeberMax Weber (1864-1920),

sociólogo alemão, foi o criador da

Sociologia da Burocracia. Foi

professor nas universidades de

Friburgo e de Heidelberg e ficou

famoso pela Teoria das estruturas de

autoridade.

Muito embora tenham existido

administrações burocráticas no

passado, somente com a emergência

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

do Estado Moderno – o exemplo mais próximo do tipo legal de dominação – é

que a burocracia passou a prevalecer numa larga escala. No entanto, a

burocratização não se limita à organização estatal, pois embora Weber tenha

elaborado o conceito de burocracia a partir da sua sociologia política, utilizou-o

de um modo mais abrangente, englobando as demais instituições sociais além

da administração pública.

Weber constatou que grandes organizações, tanto no domínio religioso

(a Igreja), como no educacional (a Universidade) ou no económico (grandes

empresas), elegeram o tipo burocrático de organização, centralizando os meios

de administração no topo da hierarquia, utilizando regras racionais e

impessoais, visando à máxima eficiência.

Weber reconhece três fatores principais que beneficiam o

desenvolvimento da moderna burocracia: o desenvolvimento de uma economia

monetária, o crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas

do estado Moderno e a superioridade técnica em termos de eficiência do tipo

burocrático de administração. O conceito de burocracia para Weber é a

organização eficiente por excelência, e para conseguir essa eficiência a

burocracia precisa pormenorizar antecipadamente e nos mínimos detalhes

como as coisas deverão ser efetuadas.

Segundo Max Weber, a burocracia contém as seguintes características:

Carácter legal das normas e regulamentos;

Carácter Formal das comunicações;

Carácter Racional e Divisão do trabalho;

Impessoalidade nas relações;

Hierarquia da Autoridade;

Rotinas e Procedimentos Estandardizados;

Competência Técnica e Meritocracia;

Especialização da Administração;

Profissionalização dos participantes;

Completa Previsibilidade do Funcionamento.

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Ilustração 6 - Fábrica em Hawthorne

http://www.infoescola.com/administracao_/exp

eriencia-de-hawthorne/

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

2.2. Teoria das Relações Humanas - Experiência de Hawthorne

Nos Estados Unidos da América surgiu uma nova teoria de reação e de

oposição à Teoria Clássica de Administração, ou seja, a Teoria das Relações

Humanas. Esta Teoria teve como principal impulsionador Elton Mayo3 com

base nas conclusões obtidas na

Experiência em Hawthorne. Segundo o

site da Wikipédia ( www.wikipedia.org)

“A experiência de Hawthorne foi realizada

em 1927, pelo Conselho Nacional de

Pesquisas dos Estados Unidos (National

Research Council), numa fábrica

da Western Electric Company, situada

em Chicago, no bairro de Hawthorne e a

sua finalidade era determinar a relação

entre a intensidade da iluminação e a

eficiência dos operários medidos através

da produção. A experiência foi

coordenada por Elton Mayo, e

estendeu-se à fadiga, acidentes

no trabalho, rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de

trabalho sobre a produtividade do pessoal”. O objetivo inicial destas

experiências era o de determinar como as mudanças nas condições de

remuneração e de trabalho (iluminação, temperatura, períodos de descanso,

acidentes de trabalho, fadiga, rotatividade do pessoal,etc.) influenciavam as

3 Georges Elton Mayo  (Adelaide, Austrália, 26 de dezembro de 1880 —  Polesden Lacey, Reino Unido, 7 de setembro de 1949) foi um sociólogo australiano, um dos fundadores e principais expoentes do método sociologia industrial estadunidense.

Formou-se em Medicina na Universidade de Adelaide, trabalhou na África e leccionou na Universidade de Queensland. Ainda na Austrália, estudou as sociedades aborígenes, que o tornaram sensível às múltiplas dimensões da natureza humana. Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou na análise psicológica de soldados em estado de choque. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Elton_Mayo

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Ilustração 7 - Pirâmide de Maslow

Fonte: http://orientacaopsicologica.com/

2008/03/27/maslow-mcgregor-e-herzberg-teorias-motivacao/

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

pessoas e a sua produtividade do trabalho. Como tal, foi efetuado uma

subdivisão de uma oficina de rebobinagem em duas partes: numa foram

efetuadas alterações nos horários, no nível de luminosidade, nos tempos de

descanso, entre outras modificações, em contrapartida, na outra subdivisão foi

mantida como grupo de controlo. Conforme o aguardado, as suposições de que

a produtividade aumentava com a melhoria das condições de trabalho

confirmaram-se nestas experiências. Adveio, assim, a conclusão de que as

relações humanas e o ambiente de trabalho, que daí resulta e a criação de

laços entre os operários, que se sentiam observados por uma administração

preocupada com o seu bem-estar são muito mais importantes para o aumento

da produtividade, do que as simples condições físicas e materiais de trabalho.

Dava-se, portanto, o fim do desígnio do “homem económico” em que se

baseava a Escola Clássica, dando lugar ao pretexto do “homem social”.

2.3. Teoria das Necessidades e Motivação - Pirâmide de Maslow

O psicólogo Abraham

Maslow4 sugeriu que muito do

comportamento do ser humano

pode ser explicado pelas suas

necessidades e pelos seus

desejos. Quando uma

necessidade, em particular se

torna ativa, a mesma pode ser

considerada um estímulo à

ação e uma impulsora das

atividades do individuo. Essa

necessidade determina o que

4 Abraham Maslow  (1 de Abril de 1908, Nova Iorque —  8 de Junho de 1970, Califórnia) foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta hierarquia de necessidades de Maslow. Trabalhou no MIT, fundando o centro de pesquisa National Laboratories for Group Dynamics. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Maslow

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

passa a ser importante para o individuo e adapta o seu comportamento como

tal. Na teoria de Maslow, portanto, as necessidades estabelecem-se em causas

de motivação.

A teoria de Maslow sobre o comportamento motivado, por comparação,

poderia ser aproveitada para se entender um pouco melhor os clientes das

organizações, ou seja, o ato de comprar um produto ou serviço é motivado por

uma tensão interna no cliente, gerada por uma necessidade, após a compra do

produto ou serviço, essa tensão é atenuada.

O comportamento humano é explicado por Maslow através de cinco

níveis de necessidades. Estas necessidades são dispostas de forma

hierárquica, desde as mais primarias imaturas (tendo em vista o

comportamento que estimulam) até as mais civilizadas e maturas.

Na base da pirâmide, encontra-se o grupo de necessidades que Maslow

considera ser o mais básico e reflexivo dos interesses fisiológicos e de

sobrevivência. Esta é o nível das necessidades Fisiológicas, que estimulam

comportamentos caracterizados pelo verbo ter.O segundo nível da hierarquia é formado por uma serie de necessidades

de segurança. Uma vez observadas as necessidades fisiológicas, a tendência

natural do ser humano será a de manter. No seguimento, quando a segurança

é obtida, surgem as necessidades de pertencer a grupos, associar-se a outras

pessoas, ou seja, de se igualar. Estas necessidades são chamadas de sociais

ou de associação. Posteriormente, na escala de necessidades é o da estima ou de “status”. Neste momento, as necessidades de realce, proeminência,

reconhecimento e admiração por parte do grupo são manifestadas por ações

que procuram diferenciar. Embora as necessidades de estima sejam difíceis de serem superadas,

dada a sua dependência à compreensão de outras pessoas, Maslow sugere

que, em alguns casos, elas podem ser adequadamente satisfeitas, aliviando,

assim, os indivíduos para atingir o nível mais alto da hierarquia. Quanto assim

acontece, as necessidades de maximizar as potencialidades e de testar a

própria capacidade, farão com que as ações do indivíduo sejam dirigidas na

procura de vencer. Este é o nível das necessidades mais maduras e

construtivas da hierarquia de Maslow, conhecidas como necessidades de

autorrealização.

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

3. Conclusão

A pesquisa da evolução do pensamento sobre gestão das organizações

foram sempre uma base de estudo e pesquisa por parte do homem. A análise e

reapreciação das teorias organizacionais dispõem-se a contribuir para

identificar princípios e práticas que possam ajudar as organizações de hoje e

do futuro a serem melhor sucedidas, sendo sempre um desafio para quem as

estuda. Apesar dos novos desafios do século XXI, com o desmedido avanço

dos sistemas informáticos e da Internet, convém identificar que no básico as

grandes preocupações da gestão mantêm-se, ou seja, verificar a estabilidade e

alinhamento aos esforços individuais, desenvolver as aptidões das

organizações, melhorar a eficácia e a produtividade e criar vantagens

competitivas sustentáveis.

Embora atualmente surjam novas teorias de administração das

organizações, não se pode descurar que muitas das organizações existentes

ainda se regem por teorias de clássicas de administração criadas no passado,

sejam elas baseadas na ênfase das tarefas como estudou Taylor, na ênfase da

administração segundo Fayol, ou mesmo sobre a ênfase da autoridade

conforme nos relatou Weber. Todavia, não devemos deixar de nos pronunciar

sobre a experiência de Hawthorne, de onde adveio a teoria das relações

humanas, tanto como a pirâmide de Maslow, pela qual se sustentou a teoria

das necessidades e da motivação. Cada teoria descrita neste trabalho

contribuiu ou contribui para que surjam, por parte de quem gere as

administrações das organizações, criticas à sua génese ou mesmo a aplicação

das mesmas.

Conquanto tudo o que atrás descrevi, presentemente, surgem novas

empresas que nem sequer de sede física necessitam, ou seja, possuem

apenas morada virtual, novas formas de trabalho emergem, dando assim início

a novos tipos de organizações, que tal como no passado, serão alvo de

estudos e asserções teóricas, para que se possa continuar a evoluir na procura

do modelo ideal de gestão, mas que serão sempre reguladas e apoiadas nos

primeiros e anteriores modelos de gestão organizacional.

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÕES

BibliografiaAdministração, B. T. (1 de Maio de 2009). Taylorismo e Fayolismo.

Obtido em Dezembro de 2011, de

http://tiposdeadministracao.blogspot.com/2009/05/taylorismo-e-fayolismo.html

Administração, H. d. (s.d.). Frederick Winslow Taylor. Obtido em

Dezembro de 2011, de http://www.historiadaadministracao.com.br/jl/index.php?

option=com_content&view=article&id=88:frederick-winslow-

taylor&catid=10:gurus&Itemid=10

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