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Programa para reutilização do óleo refrigerante utilizado no processo de usingagem.(Torno, Fresa e Retificadoras)
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PROJETO
Sistema de Reutilização para Óleo Refrigerante
Escola SENAI “Luiz Varga” Limeira - SP
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Praça Prof. Antonio de Queiróz, 72 13480-251 – Limeira – SP Fone/Fax: (19) 3451-0577 e-mail: [email protected]
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Escola SENAI “Luiz Varga”
PROJETO “Sistema de Reutilização para Óleo Refrigerante”
Elaboração • Profº Francisco de Assis Magri Revisão • Profª Aparecida Marques Marcato Direção • Profº Caetano José de Santis Júnior Apoio • Equipe Escolar Participação
• Professores, Alunos, Zeladoria.
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SUMÁRIO
1 Introdução .........................................................................................................6
2 Justificativa ........................................................................................................8
3 Objetivo ...........................................................................................................11
4 Bases Tecnológicas ......................................................................................12
5 Funcionamento ..............................................................................................14
6 Aplicabilidade ................................................................................................17
7 Especificação do material utilizado .............................................................19
8 Tempo estimado de execução e Recursos Humanos ................................21
9 Recursos Financeiros ...................................................................................22
10 Resultados Obtidos.....................................................................................23
11 Bibliografia .....................................................................................................29
ANEXO A – Art. 225 da Constituição Brasileira de 1988.
ANEXO B – Resolução nº 9, de 31 de agosto de 1993.
ANEXO C – Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
ANEXO D – Desenho Técnico do Sistema de Filtragem para a Reutilização do
Óleo Refrigerante / Esquema Elétrico
ANEXO E – Fotos
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Dados retirados de catálogo da empresa Quimatic - Tapmatic ...............................13
Quadro 2: Relação do material mecânico.................................................................................19
Quadro 3: Relação do Material Elétrico ...................................................................................20
Quadro 4: Distribuição dos recursos humanos e tempo de execução do sistema.....................21
Quadro 5: Recursos Financeiros...............................................................................................22
Quadro 6: Destino do óleo refrigerante na Escola....................................................................23
Quadro 7: Economia com a Implantação do Sistema...............................................................23
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Consumo mensal de água antes e após a implantação do Sistema ...........................24
Figura 2: Óleo encaminhado mensalmente para tratamento antes e após a implantação do
Sistema .....................................................................................................................................24
Figura 3: Aquisição mensal de óleo refrigerante antes e após a implantação do Sistema .......25
Figura 4: Custo mensal com o consumo de água antes e após implantação do Sistema..........26
Figura 5: Custo mensal com a aquisição do óleo refrigerante antes e após a implantação do
Sistema .....................................................................................................................................26
Figura 6: Custo mensal com o tratamento do óleo refrigerante antes e após a implantação do
Sistema .....................................................................................................................................26
Figura 7: Resultados financeiros mensais obtidos com a implantação do Sistema..................27
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1 Introdução
Nas últimas décadas, devido a grande competitividade, a globalização da economia e a
internacionalização dos padrões normativos de qualidade ambiental, as indústrias, visando
garantir sua sobrevivência, vêm se preocupando com três aspectos importantes: o tecnológico,
o econômico e o ecológico. Segundo Morello (1998), “as empresas podem tirar vantagens
competitivas das questões referentes à qualidade ambiental através de uma constante
investigação acerca do controle e redução dos resíduos gerados em seus processos
produtivos”.
A partir do momento em que a empresa passa a observar como está sendo realizado seu
processo produtivo e identifica o que pode ser corrigido ou melhorado, com a finalidade de
diminuir ou evitar desperdícios, aproveitando melhor a matéria-prima e os insumos de
produção, estimulando o desenvolvimento e garantindo a qualidade do produto, estará
praticando a estratégia da Produção Mais Limpa.
Backer (2000) reforça esta forma de atuação ao afirmar que “as indústrias devem buscar
constantemente garantir a qualidade de seus produtos, processos e do meio ambiente
investindo em processos ambientalmente corretos e no tratamento, reciclagem e reutilização
de seus resíduos”.
No entanto, as empresas caminham para o desenvolvimento sustentável não apenas pelo seu
benefício ambiental, mas, principalmente, pela sua razão econômica. É do interesse do
empresário utilizar as tecnologias mais eficientes, que economize mais matéria-prima, que
recicle os resíduos da empresa, que evite conflitos com a comunidade, que previna
reclamações do cliente e que o livre das punições da lei.
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No caso da indústria metalmecânica, onde há a utilização de fluídos de corte na fabricação de
seus produtos, vários problemas têm sido gerados: agressão ao meio ambiente, alto custo com
tratamento e dificuldade em armazenar os resíduos.
Assim, os órgãos ambientais e as autoridades públicas acabam pressionando as indústrias a
cumprirem a legislação e a promoverem a conscientização em relação à reutilização dos
resíduos gerados, evitando o descarte e conseqüentemente, o depósito desses produtos em
aterros.
A valorização pela qualidade de vida dos indivíduos, inclusive no âmbito profissional,
caracteriza-se mais um ponto relevante para a diminuição dos danos ambientais decorrentes
da produção industrial.
Atualmente, as empresas estão engajadas na resolução destas questões dos fluidos de corte,
aplicando técnicas de reutilização do produto para diminuir os impactos.
Visando uma nova postura ética e comportamental em relação ao meio ambiente, nós os
alunos do curso Técnico em Desenho e Projetos, juntamente com os docentes da área
ambiental da Escola SENAI “Luiz Varga”, propusemos a criação de um sistema interno de
reutilização do óleo refrigerante, através do processo de filtragem, o qual será detalhado nos
próximos capítulos.
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2 Justificativa
Para melhorar o desempenho das operações de usinagem, tanto do ponto de vista tecnológico
quanto do econômico, utiliza-se fluido de corte nos diversos processos de usinagem.
As crescentes pressões dos órgãos ambientais e o surgimento de leis cada vez mais severas
estimulam o desenvolvimento de todo e qualquer trabalho no sentido de diminuir o impacto
da produção industrial sobre o meio ambiente, contribuindo para se atingir a produção limpa.
Entende-se como recurso natural qualquer insumo de que os organismos, populações e
ecossistemas necessitem para a sua existência e perenidade. A partir da utilização destes
recursos pelo homem, surge a poluição decorrente de processos produtivos, gerando impactos
negativos ao meio em que vive, poluindo água, ar e solo.
A capacidade de regeneração da natureza é muito grande. Por isso, acredita-se que ainda seja
possível recuperar o que foi destruído e, mais importante ainda, evitar que haja novos
impactos, aplicando novas técnicas de gerenciamento e controle para a reutilização e
reaproveitamento de materiais descartáveis.
Tendo em vista a crescente preocupação com a preservação do meio ambiente, foram
decretadas normas e leis, segundo o norteamento da Constituição Brasileira.
O artigo 225 da Constituição de 1988 (ANEXO A) explicita que “todos tem direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado e que é responsabilidade do poder público defendê-lo e
preservá-los para os presentes e futuras gerações. Controlando a produção e promovendo a
educação ambiental em todos os níveis de ensino”.
Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA (ANEXO B) na resolução nº
9, de 31 de agosto de 1993, o uso prolongado de um óleo lubrificante resulta na geração de
ácidos orgânicos, compostos aromáticos polinucleares potencialmente carcinogênicos, resinas
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e lacas; e o descarte para o solo ou cursos de água de óleo lubrificante puro, assim como
emulsionável usado geram grandes danos ao meio ambiente.
Por outro lado, a Lei Nº 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998 artigo 54 (ANEXO C), a mais
recente decretada, estabelece que causar poluição de qualquer natureza que resultem em danos
à saúde humana é crime cabível de reclusão de 4 anos, além da multa. No caso da poluição
ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, óleos ou substâncias oleosas, a pena de reclusão
poderá ser de um a cinco anos.
Paralelamente a legislação, a ISO 14.000 é uma série de normas, desenvolvidas pela
International Organization for Standardization (ISO – Organização Internacional de
Normalização), que fornece à administração dos negócios uma estrutura para gerenciar os
impactos ambientais.
Especificamente, a ISO 14.040 é a norma da série que visa estimular o enfoque das questões
ambientais de forma sistemática pelos realizadores da política pública, considerando os
impactos ambientais. Segundo Hemenway e Glidersleeve (1995), as empresas que
implementaram a norma reduziram os resíduos consideravelmente.
Como solução para essas questões, as empresas têm implementado a Produção Mais Limpa,
um conjunto de estratégias de gestão empresarial para o desenvolvimento sustentável. O
conceito de Produção Mais Limpa (P+L), introduzido pelo Programa Ambiental das Nações
Unidas (UNEP) em 1989, diz respeito à aplicação contínua de estratégias ambientais,
tecnológicas e econômicas preventivas aos processos produtivos, produtos e serviços, como
forma de incrementar a eficiência no uso de matérias primas, água e energia, através da não
geração, minimização ou reciclagem de resíduos.
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A Produção Mais Limpa é aplicada a:
- Processos de produção: conservando matérias primas e energia, eliminando matérias primas
tóxicas e reduzindo a quantidade e a toxicidade das emissões e resíduos;
- Produtos: reduzindo os impactos negativos ao longo do ciclo de vida do produto, desde a
extração de matérias primas até à sua disposição;
- Serviços: incorporando preocupações ambientais na concepção e prestação de serviços.
É importante ressaltar que segundo os especialistas, após o investimento inicial, a adoção da
Produção Mais Limpa traz vantagens econômicas a médio e longo prazo. Por um lado, ocorre
a otimização do uso de insumos, processos produtivos e das práticas operacionais. Por outro
lado, os custos de produção reduzem-se, aumentando a competitividade no mercado.
Diante de todas essas considerações, tratando-se de uma Escola de Formação Profissional,
acreditou-se ser propícia a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso técnico,
para a criação, de forma prática, de uma solução para o problema do descarte do óleo
refrigerante, situação vivenciada por várias empresas. Como solução do processo foi
desenvolvido, em outubro 2003, um equipamento que possibilita a filtragem do óleo
refrigerante utilizado no setor de tornearia, permitindo sua reutilização no próprio local.
Acredita-se, também, que a utilização deste sistema fomentará a conscientização dos alunos
em relação à preservação do meio ambiente, permitindo a redução de custo com tratamento e
novas compras, promovendo aos alunos o conhecimento de técnicas de gerenciamento de
resíduos.
Cabe ressaltar que a ação já existente na Escola referente à implantação do uso das toalhas
industriais nas oficinas mecânicas ao invés das estopas no processo de limpeza das máquinas,
também contribui para a sustentabilidade ambiental, pois o resíduo resultante é tratado pela
empresa externa de forma correta, conforme licença e autorização da CETESB.
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Objetivo
O objetivo deste projeto é aplicar uma estratégia contínua de prevenção à poluição, integrando
o processo de ensino e reduzindo os impactos gerados pelo uso do fluido de corte na
usinagem.
Desta maneira, criou-se um sistema de filtragem para reutilização do óleo refrigerante,
atendendo à legislação vigente, praticando a Produção Mais Limpa, bem como agregando
valor ao processo de ensino e aprendizagem.
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4 Bases Tecnológicas
A lubrificação da ferramenta de corte tem como objetivo reduzir atrito entre a ferramenta e o
metal, facilitando assim o processo de usinagem, além de dissipar o calor gerado.
A lubrificação prolonga a vida útil das ferramentas de corte, contribuindo para a obtenção do
acabamento e dimensões desejadas, o que resulta em maior produção, com menor número de
peças rejeitadas e, portanto, menor custo.
Os óleos solúveis emulsionáveis são mistura de óleos minerais simples, com agentes
emulsificantes, tendo como finalidade aumentar a viscosidade do óleo. Quando aplicados
como óleos de corte, são primeiramente misturados com água, sendo que os aditivos
emulsionantes fracionam a mistura de água e o óleo em pequeníssimas partículas. Para
eliminar a rancidez e o mau cheiro, o óleo vem com um germicida o qual possui em sua
composição aditivos anti-desgaste para que em contato com a peça, esta não oxide.
De uma maneira geral, todos os óleos solúveis devem oferecer:
• Razoável eficiência para trabalhar metais;
• Resistência à formação de borras, nas máquinas que o utilizam;
• Proteção contra o enferrujamento de peças usinadas;
• Resistência à formação de borras e mau cheiro.
Os óleos solúveis são geralmente usados em operação de cortes rudimentares e em trabalhos a
alta velocidade, onde ocorre elevação de temperatura. Para a preparação do óleo a ser
utilizado nas máquinas, aplicam-se a porcentagem de 1/6 à 1/100 partes de água em relação
ao óleo. Para tornos convencionais, o indicado é 1/30, ou seja, para cada parte de óleo, 30
partes de água.
13
As emulsões semi-sintéticas são fluídos de corte, compostos de óleos solúveis (em menor teor
do que as emulsões de óleos solúveis), adicionados a água e que contém alto teor de
emulgadores e, alguns componentes sintéticos.
O quadro 1 apresenta as propriedades físico-químicas dos óleos solúveis emulsionáveis:
Quadro de Propriedades Físico – Químicas Estado físico: líquido pH concentrado (25ºC): 9,5 – 10,0 Densidade: 1,01 – 1,02 (g/cm3) Solubilidade: totalmente solúvel em água Classificação segundo NR 10.004: resíduo de classe II - perigoso Informações Ecológicas Produto solúvel em água. No solo o produto poderá, sem parte, percolar e contaminar o lençol freático.
Quadro 1: Dados retirados de catálogo da empresa Quimatic - Tapmatic
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5 Funcionamento
Normalmente, nos tornos convencionais existe, na sua parte inferior, uma saída para
escoamento do óleo usado ao longo das operações.
Para o sucesso do sistema de filtragem para a reutilização do óleo refrigerante (ANEXO D),
torna-se necessário vedar esse orifício de escoamento do óleo.
Para o sucesso do sistema, deve se seguir as etapas (ANEXO E):
1) Limpar o torno.
2) Recolher a bandeja do torno com cavaco e óleo.
3) Depositar o cavaco com óleo num coletor especialmente preparado para que o óleo escorra
e possa ser separado.
4) Retirar o recipiente com óleo já separado do cavaco.
5) Transportar o óleo para o sistema de filtragem.
6) Para eliminar as impurezas, o óleo é filtrado por meio de um papel especial.
7) O óleo é transportado para o segundo componente por meio de um condutor, estando o
mesmo pronto para ser reutilizado.
8) Por meio do acionamento de um botão, as almotolias individuais serão abastecidas.
Semanalmente é realizada a manutenção do sistema de filtragem para reutilização do óleo
refrigerante, onde é avaliado o pH, que deve ser mantido entre 9,5 e 10,0. Quando encontrado
acima desse valor, é necessário acrescentar água e óleo para controlar a acidez.
Quando necessário, é adicionado água com a finalidade de diluir os aditivos químicos e 5ml
de bactericida que aumenta a vida útil do produto e reduz os riscos dos operadores contraírem
dermatite.
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Ao término de cada semestre, devido recesso escolar, é necessário limpar os recipientes que
armazenam o óleo para a reutilização, gerando resíduo. Neste caso, óleo é enviado para
tratamento externo à Empresa, que consiste em separar a água do óleo por evaporação.
16
FLUXOGRAMA DO PROCESSO ATUAL
INICIO
Recolher a Bandeja do Torno com Cavaco e Óleo
Separar Óleo dos Cavacos no coletor
Bomba ligada processo de oxigenação
FIM
Limpar Torno
Retirar o Recipiente com Óleo
Transportar o Óleo para o Sistema de Filtragem
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6 Aplicabilidade
Em relação à aplicabilidade, observamos que a utilização do sistema de filtragem para
reutilização do óleo permite com que o mesmo volte ao processo. Assim, o ganho torna-se
significativo em se tratando de produção limpa, apresentando as seguintes vantagens:
- maior motivação do operador;
- redução do efluente gerado;
- redução do consumo de água;
- menor estoque dos produtos;
- conscientização ambiental;
- melhoria da qualidade de vida;
- menor custo com aquisição do óleo;
- maior produtividade e qualidade.
Em outras Escolas SENAI, a implantação desse sistema proporcionará aos alunos uma
vivência da valorização das questões ambientais, bem como da sua importância. Com isso, os
alunos desenvolverão o senso crítico, tornando-se melhores profissionais preparados para a
nova realidade do mercado de trabalho, onde o desempenho do indivíduo ultrapassa
meramente o conhecimento técnico específico da área.
Nas indústrias, como já foi mencionado, a proteção ambiental aliada ao desenvolvimento
econômico é uma iniciativa que, além de aumentar a produtividade, vem sendo reconhecida
pela certificação ambiental de sistemas e produtos. A implantação do sistema de filtragem
para reutilização de óleo refrigerante pode representar mais uma ação estratégica da empresa
relacionada à Produção Mais Limpa. Com isso, ela terá a oportunidade de agregar maior valor
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ao serviço oferecido e ocupar uma situação privilegiada em relação aos seus concorrentes,
posicionando-se como entidade ambiental e socialmente segura.
Para a comunidade, não visualizamos uma aplicabilidade direta do referido sistema, mas
acreditamos que possibilitará a formação de cidadãos mais conscientes, além de um meio
ambiente equilibrado e propício à qualidade de vida da população.
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7 Especificação do material utilizado
Para a confecção do sistema de filtragem para a reutilização do óleo refrigerante, foram
necessários alguns materiais básicos, tanto para a estrutura mecânica quanto para a elétrica,
conforme relacionado nos quadros abaixo:
Lista de Material Mecânico Quant. Descrição Medidas Preço ( R$)
2 Aço ABNT 1020 # 1.6 X 2000x1200 186,00 1 Aço ABNT 1020 B ¾ ” X 1500 6,65 1 Tup-Bucha Redução 1” X ¾” 2,59 1 Tup-Tee 1 gav. 5,93 1 Tup-União Ass. Com.Br. 1” 19,66 1 Apo – Tubo Galvanizado 1” 10,53 1 Tup.Cotovelo 90 1” 4,09 1 Par. Sem Cab. Sex. Interno M6 X 6_1 0,12 4 Porca Sex. M6 0,40 4 Par. Cab. Sex. Interno M6 X 16_1 0,38 2 Porca Sex M10 0,12 2 Parafuso Sex. M10 X 30_1 0,35 1 Parafuso Sex M3 X 20_1 0,05 1 Porca Sex M3 0,10 1 Torneira ½” 7,00 1 Cano Adaptador ½ “ 1,59 1 Mangueira 0,95 1 Mangueira ¾ “ 1,50 1 Filtro de bomba hidráulica 50,00 1 Correia Tipo V M A 20 15,00 1 Duro Alumínio Ø 85 15,00 1 Bomba de Engrenagem 2,76cm³/
Rotação 200 rpm 100,00
Total 428,01 Quadro 2: Relação do material mecânico
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Lista de Material Elétrico Quant. Descrição Preço (R$)
1 Quadro Comando 45,00 1 Contator 54,00 1 Rele bimet 61,50 1 Rele Tempo 44,00 2 Canaleta 20x20 6,80 1 Bloco 12,00 1 Frontal 16,80 1 Motor 0.6 cv bi 158,00 1 Tomada 1,35 1 Botoeira 5,30 1 Fio 2.5 / 1.5 M 0,95 Total 405,70
Quadro 3: Relação do Material Elétrico
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8 Tempo estimado de execução e Recursos Humanos
Em relação ao tempo para execução do sistema de filtragem para reutilização do óleo
refrigerante, torna-se necessário considerar também o tempo de criação e elaboração do
projeto, representando 35 horas de dedicação exclusiva do desenhista projetista.
Para a confecção do sistema foram necessárias 100 horas aproximadamente, referentes à
montagem mecânica do equipamento e o painel elétrico, bem como a pintura final do mesmo.
A execução do equipamento envolveu quatro técnicos, sendo dois responsáveis pela
montagem mecânica, um pela elétrica e outro pela pintura.
Recursos Humanos e Tempo de execução
Horas Valor Hora (R$) Total (R$) 1 Desenhista projetista 35 25,00 875,00
4 técnicos para montagem mecânica, elétrica e pintura
120 20,00 2.400,00
Total 3.275,00 Quadro 4: Distribuição dos recursos humanos e tempo de execução do sistema
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9 Recursos Financeiros O quadro 5 apresenta a distribuição dos recursos financeiros em relação ao custo com material
para a criação e montagem do sistema de filtragem para a reutilização de óleo refrigerante,
bem como o capital investido nos recursos humanos para que o mesmo pudesse ser concluído.
Recursos Financeiros (R$) Material mecânico 428,01 Material elétrico 405,70 Recursos Humanos 2.875,00 TOTAL 3.708,71
Quadro 5: Recursos Financeiros
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10 Resultados Obtidos
O equipamento foi implementado na área de mecânica de usinagem da Escola, mais
especificamente na tornearia, abrangendo três setores com 44 tornos no total.
Cabe salientar que o processo de filtragem para a reutilização do óleo refrigerante não
possibilita o reaproveitamento total do óleo, devido à perda decorrente do próprio sistema,
como mostrado a seguir:
Destino do óleo %
Evaporação devida ao contato com o cavaco 10 % Limpeza de máquinas com toalhas industriais 10 % Outros meios de descarte 5 % Retorno para filtragem 75 % Quadro 6: Destino do óleo refrigerante na Escola
Os principais resultados obtidos com a implantação desse sistema foram: redução do consumo
de água, diminuição do custo de tratamento dos efluentes e para aquisição do óleo, como se
pode observar no quadro 7.
Processo anterior Processo atual Economia
Consumo de água 1.200 litros / mês 1,2 m3 / mês
600 litros / mês 0,6 m3 / mês
0,6 m3 / mês
Óleo para tratamento
172 litros / mês
6 litros / mês
166 litros / mês
Aquisição de óleo 30 litros / mês 18 litros / mês 12 litros / mês Quadro 7: Economia com a Implantação do Sistema
24
Pode-se perceber que o consumo de água diminuiu 50 %, ou seja, no processo anterior
utilizava-se 1.200 litros de água ao longo de um mês para a preparação do óleo refrigerante.
Após a implantação do sistema de filtragem para reutilização do óleo refrigerante, o consumo
de água mensal reduziu para 600 litros. Hoje, a água é utilizada para repor as perdas do
processo e para adequação do ph do óleo refrigerante, quando este não se apresenta no nível
desejado.
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Figura 1: Consumo mensal de água antes e após a implantação do Sistema
0200400600800
100012001400
Processoanterior
Processoatual
Economia
CONSUMODE ÁGUAlitros/mês
Outro ganho importante com a implantação do sistema foi a redução significativa da
quantidade de óleo enviado para tratamento, como se pode observar na figura 2:
020406080
100120140160180200
ProcessoAnterior
ProcessoAtual
Ecomonia
ÓLEO PARATRATAMENTOlitros/mês
Figura 2: Óleo encaminhado mensalmente para tratamento antes e após a implantação do Sistema
25
Percebe-se, observando a figura 2, que a economia gerada com a implantação do sistema de
filtragem em relação à quantidade de óleo refrigerante encaminhado para tratamento foi de
96,51 %.
A partir do momento em que o óleo refrigerante é reutilizado no processo, torna-se
desnecessário a aquisição da mesma quantidade de óleo, como demonstrado na figura 3:
05
101520253035
ProcessoAnterior
ProcessoAtual
Ecomonia
AQUISIÇÃODE ÓLEOlitros/mês
Figura 3: Aquisição mensal de óleo refrigerante antes e após a implantação do Sistema
Assim como os resultados em relação ao consumo de água, a quantidade de óleo refrigerante
encaminhado para tratamento e adquirido para ser utilizado no processo de usinagem foram
satisfatórios, o mesmo é perceptível em relação ao resultado financeiro.
Custo Unitário
R$ Processo anterior
R$
Processo atual R$
Economia R$
Consumo de água
6,82 / m3 8,20 4,10 4,10
Tratamento do óleo refrigerante
0,35 / litro 60,20 2,10 58,10
Aquisição do óleo refrigerante
4,50 / litro 135,00 81,00 54,00
TOTAL 203,40 87,20 116,20 Quadro 8: Resultado financeiro mensal
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0123456789
ProcessoAnterior
ProcessoAtual
Economia
CUSTO UNITÁRIOR$ 6,82/m³
Figura 4: Custo mensal com o consumo de água antes e após implantação do Sistema
020406080
100120140160
Processo Anterior Processo Atual Ecomonia
CUSTO UNITÁRIO DOÓLEO REFRIGERANTER$ 4,50
Figura 5: Custo mensal com a aquisição do óleo refrigerante antes e após a implantação do Sistema
010203040506070
PROCESSOANTERIOR
PROCESSOATUAL
ECONOMIA
CUSTO UNITÁRIO PARATRATAMENTO DOÓLEO REFRIGERANTER$ 0,35
Figura 6: Custo mensal com o tratamento do óleo refrigerante antes e após a implantação do Sistema
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Observa-se que, considerando o total de gasto referente ao consumo de água, ao tratamento e
aquisição do óleo refrigerante, a utilização do equipamento permite uma economia mensal de
R$ 116,20, ou seja, 57 % do valor gasto antes da implantação do sistema.
0
50
100
150
200
250
ProcessoAnterior
ProcessoAtual
Ecomonia
Somatória dosValores em Ummês
Figura 7: Resultado financeiro mensal obtido com a implantação do Sistema
Considerando-se o investimento total para o desenvolvimento do equipamento e a economia
gerada pela utilização do mesmo, acredita-se que a amortização do projeto acontecerá ao
término do 32º mês de funcionamento.
Investimento Amortização = Economia
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3.708,71 Amortização = = 31,91 ~ 32 meses 116,20
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Percebe-se que apesar do alto investimento para confecção do equipamento, os próprios
especialistas em Produção Mais Limpa afirmam que as estratégias em curto prazo
representam um custo, mas em longo prazo significam ganhos econômicos e ambientais.
Acreditamos, no entanto, que o maior ganho com a implantação do sistema de filtragem para
reutilização do óleo refrigerante deve-se à visão educacional, permitindo que os envolvidos no
processo aprimorem seus conhecimentos e visão sobre as questões ambientais, aspecto que
tem uma representatividade muito maior do que, simplesmente, valores econômicos.
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11 Bibliografia
BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002
HEMENWAY, C. ; GLIDERSLEEVE, J. ISO 14000 – O que é ?. São Paulo: IMAM, 1995.
POLITI, E.; VILHENA, A. Reduzindo, reutilizando, reciclando: a indústria ecoeficiente. São Paulo: CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem SENAI, 2000.
ZYSMAN, N. Planeta Terra: livro 1 . São Paulo: Atual, 1991.
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ANEXO A
Constituição – 1988
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias
que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;...”
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ANEXO B
RESOLUÇÃO Nº 9, DE 31 DE AGOSTO DE 1993
“O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, Considerando que o uso
prolongado de um óleo lubrificante resulta na sua deterioração parcial, que se reflete na
formação de compostos tais como ácidos orgânicos, compostos aromáticos polinucleares,
"potencialmente carcinogênicos", resinas e lacas, ocorrendo também contaminações
acidentais ou propositais;
Considerando que a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em sua NBR-10004,
"Resíduos Sólidos - classificação", clasisifica o óleo lubrificante usado como perigoso por
apresentar toxicidade;
Considerando que o descarte de óleos lubrificantes usados ou emulsões oleosas para o solo ou
cursos d'água gera graves danos ambientais;...”
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ANEXO C
Lei Nº 9.605 , de 12 de Fevereiro de 1998 .
Dispõe sobre as sanções penai e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente, e dá outras providências.
CAPITULO V
DOS CRIMES CONTRA AO MEIO AMBIENTE
Seção III
Da Poluição e outros Crimes Ambientais
“Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar
em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou destruição
significativa da flora:
Pena – reclusão, de um a quatros anos , e multa.
§ 1º Se o crime é culposo:
Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.
V - Ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos , ou detritos , óleos ou
substâncias oleosas , em desacordo com as exigências estabelecidas ou regulamentos .
Pena – reclusão de um a cinco anos....
...§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar,
quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de
dano ambiental grave ou irreversível....”
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ANEXO D
DESENHO TÉCNICO DO SISTEMA DE FILTRAGEM PARA A REUTILIZAÇÃO
DO ÓLEO REFRIGERANTE E O ESQUEMA ELÉTRICO
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ANEXO E
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