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Sistema de saúde do Brasil
José Carvalho de NoronhaSecretário de Atenção à Saúde
Ministério da Saúde do BrasilSimpósios sobre Saúde – Brasil - Portugal 200 anos
Fiocruz, Rio de Janeiro, 8 de julho de 2008
Saúde na Constituição (Art. 196)
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Saúde na Constituição (Art. 198)
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I. descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II. atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III. participação da comunidade.
Gastos em Saúde, Brasil,2006
Gastos em Saúde, Brasil, 2006 (milhões de reais)
Federal 40.750
Estadual 19.883
Municipal 24.296
Total Público 84.929
Planos Privados (ANS) 41.858
Desembolso Direto 47.745
TOTAL 174.532 7,48% PIB 2.332.936
Estabelecimentos de Saúde, Brasil, AMS, 2002
Atendimento EstabelecimentosCom internação 7.423 Sem internação 46.704 Exclusivamente SADT 13.484
Estabelecimentos de saúde por esfera administrativa, Brasil, AMS,
2002
Esfera administrativa Com internação Sem internação Excl SADT TotalPúblico federal 147 483 26 656Público estadual 610 857 140 1.607Público municipal 1.831 33.752 526 36.109Privado com fins lucrativos 2.888 10.054 12.450 25.392Privado sem fins lucrativos 1.947 1.558 342 3.847Total 7.423 46.704 13.484 67.611
RESU
LTAD
OS P
ARA
A SO
CIED
ADE
FOCO
S DE
ATU
AÇÃO
Contribuir para a melhoria da Saúde e Qualidade de Vida do
Cidadão
Contribuir para o Desenvolvimento Sócio-
Econômico do país
Reduzir a vulnerabilidade
da política social brasileira fortalecendo o
complexo industrial da
Saúde
COMPLEXO INDUSTRIAL / PRODUTIVO DA SAÚDE
COOPERAÇÃO INTERNACIONA
LFortalecer a cooperação bilateral /
multilateral em saúde com
ênfase nos países da
América do Sul, América Central, CPLP
e África
Garantir a comunicação interna e externa efetiva para atender às
demandas do MAIS SAÚDE
Promover e apoiar ações efetivas para estruturar as
unidades e processos ao MAIS SAÚDE
Alinhar e integrar os processos de planejamento de todas as
unidades envolvidas
Assegurar a disponibilidade dos recursos financeiros e recursos
humanos
Ampliar e qualificar a força de trabalho do
SUS
Promover políticas de incentivo e de
fixação da força de trabalho
FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE
Consolidar o modelo de
gestão do SUS voltado para
resultados em saúde
Fortalecer a gestão
descentralizada e participativa do
SUS e seus instrumentos de
pactuação
QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO
Pilares: Mais Acesso, Melhor QualidadeA Família no centro da Mudança Produção, Desenv. e Cooperação Gestão, Trabalho e Participação
BASE
S PA
RA O
DE
SENV
OLVI
MEN
TO D
A SA
ÚDE
Promover a
intersetoria-lidade entre as políticas públicas
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Garantir políticas sociais e
econômicas que
promovam a saúde da população
Reduzir as iniqüidades no
acesso às ações de
promoção da saúde
voltadas aos indivíduos e
grupos sociais
Contribuir para o fortalecimento da
consciência da população sobre o
seu direito à saúde e a importância das
práticas e comportamentos
saudáveis
Integrar as ações de atenção a saúde por meio da
estruturação de Redes
ATENÇÃO A SAÚDE
Garantir estratégia de integração e articulação
entre o SUS e Sistema de
Saúde Suplementar
Reduzir as iniqüidades e ampliar o acesso às ações e
serviços de saúde
Reduzir os riscos e agravos a saúde da população por meio das ações de
vigilância epidemiológica,
sanitária e ambiental
Fortalecer a participação e o controle social
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
Aumentar a competitividade em inovação dos
produtores de insumos
estratégicos para saúde
JCN
Proporção de pessoas que realizaram consulta médica no ano anterior à entrevista por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
49,7 50,0 51,7 53,456,5
60,8
67,262,9
58,5 59,4 60,7 62,366,0
71,7
78,3
54,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Total até 1 saláriomínimo
mais de 1 a2 saláriosmínimos
mais de 2 a3 saláriosmínimos
mais de 3 a5 saláriosmínimos
mais de 5 a10 saláriosmínimos
mais de 10a 20
saláriosmínimos
mais de 20saláriosmínimos
1998
2003
JCN
Proporção de pessoas que realizaramconsulta médica no ano anterior àentrevista por idade. Brasil, 1998 e 2003
54 ,7
68 ,4
43 ,3
66 ,373 ,2
62 ,8
77,7
52 ,859 ,7
66 ,772 ,1
79 ,5
52 ,859 ,3
0102030405060708090
Total 0 a 4anos
5 a19
anos
20 a39
anos
40 a49
anos
50 a64
anos
65anos
ou mais
1998
2003
JCN
Proporção do pessoas que referiram ter serviço de saúde de uso regular por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
71,269,2
73,8
79,179,3 79,2 79,881,5
60,0
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
Total Até 5 Sm De 5 Sm até 20 Sm Mais de 20 Sm
19982003
JCN
Proporção de pessoas que nunca realizaram consulta ao dentista por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
36,5
30,0
22,5
16,6
10,4
6,4
4,1
15,9
31,0
16,2
10,8
6,3
2,9
18,8
23,2
3,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Total Até 1 saláriomínimo
Mais de 1 a 2saláriosmínimos
Mais de 2 a 3saláriosmínimos
Mais de 3 a 5saláriosmínimos
Mais de 5 a 10saláriosmínimos
Mais de 10 a20 salários
mínimos
Mais de 20saláriosmínimos
1998
2003
JCN
Tipo de serviço de saúde de uso regular. Brasil, 1998 e 2003.
41,8
52,4
19,7
18,0
8,3
4,4
21,5
16,9
0% 20% 40% 60% 80% 100%
1998
2003
Farmácia
Posto ou centro de saúde
Consultório particular
Ambulaório ou consultório de empresaou sindicato
Ambulatório ou Consultório de Clínica
Ambulatório de hospital
Pronto socorro ou emergência
Agente comunitário de saúde
JCN
Cobertura planos de saúde por classe de renda, Brasil, PNAD 1998 e 2003
Cobertura de plano de saúde por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
24,5
2,6 4,8 9,418,6
34,7
76,2
2,9 6,714,1
24,9
43,8
65,8
83,8
54,0
24,6
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Total Até 1saláriomínimo
Mais de 1 a2 saláriosmínimos
Mais de 2 a3 saláriosmínimos
Mais de 3 a5 saláriosmínimos
Mais de 5 a10 saláriosmínimos
Mais de 10a 20
saláriosmínimos
Mais de 20saláriosmínimos
1 998
2 003
0% 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
Population covered by Family Health Teams
1999 2001 2003
20062005
December 2007- 27,327 FH Teams in 5,125 municipalities- 15,694 Oral Health Teams- 210.064 Community agents
Changes in Infant Mortality Rates in Brazilian municipalities grouped by FHT coverage and HDI,1998-
2003
Fonte Ministério da Saúde. Saúde da família no Brasil : uma análise de indicadores selecionados:1998-2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. disponivel em : http://dtr2004.saude.gov.br/dab/caadab/documentos/saude_familia_brasil.pdf
-6.82 -6.97 -6.77
-8.38
3.96
-2.08
-4.24
-5.64
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
0-20 21-50 51-70 71+
PSF Coverage (% population covered)
Mea
n A
nnua
l Cha
nge
(sin
ce 1
998)
High HDI
Low HDI
Starfield 10/07WC 3915
27/04/23 17
Taxas para menores de 1 ano no eixo à direita, em escala diferente.
Taxa de internação por 100.000 habitantes - doenças preveníveis por imunização e condições
Brasil
0
5
10
15
20
25
30
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ano
Taxa
0
15
30
45
60
75
90
1 a 4 anos5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
0 a 19 anosMenor de 1 ano
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Datasus/MS
Doenças preveníveis por imunização e condições sensíveis à Atenção Primária
Mulheresunidas
Todas as mulheres
Sexualmente ativas*não unidas
19961996 55% 77% 55%
*Nos últimos 12 meses.
Uso atual
20062006 68% 81% 75%
Porcentagem de uso atual de métodos anticoncepcionais. PNDS 1996 e 2006.
Porcentagem de mulheres atualmente unidas e mulheres sexualmente ativas não unidas usando algum método, segundo o tipo de método usado. PNDS 1996 e 2006.
Não está usando método
Pílula
Esterilização feminina
Camisinha masculina
Injeção contraceptiva
Coito interrompido
Tabela/abst./billings
DIU
Métodos vaginais
Esterilização masculina
Outros métodos
Implantes54
411
264
1215
1140
2922
3021 25
46
25 23 19
0%
50%
100%
19961996 2006200619961996 20062006Mulheres unidasMulheres sexualmente
ativas não unidas
ASSISTÊNCIA ao PRÉ NATALPercentagens de mulheres com assistência ao pré-natal, segundo o número de consultas. PNDS 1996 e 2006.
32
4
9
1
14
1
13
8
6
3
8
4
26
34
29
27
28
29
27
47
54
65
48
61
1
7
2
4
2
5
0 25% 50% 75% 100%
1996
2006
1996
2006
1996
2006
Rur
alU
rban
aB
rasi
l
Número de consultas0 1a3 4a6 7+ não sabe
ASSISTÊNCIA ao PARTOPercentual de partos hospitalares e de partos assistidos por médicos ou enfermeiras, nos 5 anos anteriores à entrevista. Brasil, Rural e Regiões Norte e Nordeste. PNDS 1996 e 2006.
92
82 8388
75 76
9892
98 9793 94
50
100
Brasil Norte NE Brasil Norte NE
PARTO HOSPITALAR PARTO por MÉDICO ou ENFERMEIRA
1996 2006
Per
cent
ual (
%)
78
96
Rural
94
73
Rural
50
Distribuição percentual do acesso a medicamentos nos últimos 30 dias, segundo enfermidades*. PNDS 2006.
HipertensãoDiabetes
Depressão/ansiedade/insôniaAnemia
Vulvo-vaginite**Artrite/reumatismo
Bronquite/asma
ENFERMIDADE
93,0 4,8 2,290,1 6,3 3,688,4 5,9 5,787,4 7,2 5,586,3 7,3 6,485,5 6,6 7,985,5 8,6 5,9
Conseguiupelo menos 1
Não conseguiu
Conseguiutodos
ACESSO a MEDICAMENTOSACESSO a MEDICAMENTOS
*Considerou-se portadora de enfermidade a mulher que, além do diagnóstico médico, relatou prescrição medicamentosa em qualquer momento da vida. **Para vulvo-vaginite, considerou-se a prescrição médica nos últimos 30 dias.
FONTES de ACESSO Percentagens de mulheres que nos 30 dias anteriores à entrevista tiveram acesso a medicamentos no SUS e na rede de farmácias comerciais, segundo enfermidade. PNDS 2006.
Bronquite/asma
Artrite/reumatismo
Depres./ansied./insônia
Anemia
Vulvo-vaginite
Vulvo-vaginite c/ prurido
Hipertensão
DiabetesSUS
Farmáciacomercial
6,76,7
4,24,2
10,610,6
7,77,7
10,910,9
9,69,6
8,88,8
5,15,1
0% 25% 50% 75%
Fontes combinadas
45,845,8
48,748,7
51,851,8
58,058,0
71,971,9
24,924,9
29,029,0
30,430,4
59,0
46,5
40,4
38,6
33,2
23,0
66,8
68,4
DESNUTRIÇÃO na INFÂNCIAEvolução da prevalência de déficits antropométricos em crianças menores de 5 anos. PNDS 1996 e 2006.
13,4
2,5 1,6
6,8
0
5
10
15
20
1996 2006 1996 2006
Altura-para-idade Peso-para-altura
Per
cent
ual (
%)
Limiar de referência da OMS: até 2-3%
Evolução da prevalência de déficit de altura-para-idade em crianças menores de 5 anos, segundo região. PNDS 1996 e 2006.
21,4 22,2
7,3 6,9
10,9
14,6
5,9 5,88,5
5,7
0
5
10
15
20
25
Norte Nordeste Sudeste* Sul* Centro Oeste
* Variação não significativa.
1996 2006
Per
cent
ual (
%)
Evolução da prevalência de déficit de peso-para-altura em crianças menores de 5 anos, segundo região. PNDS 1996 e 2006.
2,53,5
0,6
2,9
0,61,5 1,1
0
5
10 1996 2006
Norte Nordeste Sudeste* Sul* Centro Oeste*
* Variação não significativa.
Per
cent
ual (
%)
2,02,0 2,0
Percentual de crianças menores de 60 meses alguma vez amamentadas, segundo residência e região. PNDS 1996 e 2006.
1996 2006
93 93
92
95
92 9292
94
96 9697
98
9697
93
98
85
90
95
100
Brasil Urbana Rural N NE SE S CO
Per
cent
ual (
%)
Residência Região
Obrigado