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Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SISEMA

Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Fiscalização ambiental e Obras Rodoviárias. Marília Carvalho de Melo Subsecretária de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada. Marcelo F onseca Diretor de fiscalização de recursos hídricos, atmosférico e do solo. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

SISEMA

Page 2: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Marília Carvalho de MeloSubsecretária de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada

Fiscalização ambiental Fiscalização ambiental e Obras Rodoviáriase Obras Rodoviárias

Marcelo FonsecaDiretor de fiscalização de recursos hídricos, atmosférico e do solo

Page 3: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

Fiscalização ambiental

Page 4: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

A ação de fiscalizar, bem como o próprio poder de polícia,

tem sua essência na necessidade de assegurar a

predominância do interesse do público sobre o individual

e materializa-se com o ato concreto de conformar o

comportamento do particular em face das exigências legais e

regulamentares preexistentes

Fiscalização

Page 5: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

O que se pretende alcançar com a implementação das atividades de fiscalização ambiental integrada

a melhoria das disponibilidades dos recursos naturais, em qualidade e em quantidade;

a redução dos conflitos reais e potenciais de uso dos recursos naturais, como também, a mitigação dos efeitos provocados por esta utilização;

a percepção da conservação do meio ambiente como valor sócio-ambiental relevante;

possibilidade de conhecer o universo de empreendimentos em operação, quer regular ou irregular, para elaboração de diagnóstico da qualidade ambiental.

Page 6: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

A fiscalização no contexto ambiental

Objetivos:

•Atuar preventivamente;

•Incentivar o uso racional dos recursos naturais;

•Coibir usos predatórios;

•Potencializar a regularização;

•Promover a melhoria da qualidade ambiental.

Page 7: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

A Fiscalização é um instrumento de

sustentabilidade

Acompanhamento sistemático,

in loco, das intervenções nos

recursos naturais no Estado,

garantindo a compatibilização

do uso com o desenvolvimento

econômico .

Page 8: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

A Fiscalização é um instrumento de

sustentabilidade

Garante a conservação e o

uso sustentável do recurso

natural

Garantia de sustentabilidade do

insumo produtivo e base de

produção

Page 9: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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A Fiscalização

Page 10: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Subsecretaria de Controle e Subsecretaria de Controle e Fiscalização Ambiental IntegradaFiscalização Ambiental Integrada

Page 11: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

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DA SUBSECRETARIA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

AMBIENTAL INTEGRADA

A Lei Delegada n.º 180, de 20 de janeiro de 2011, que altera a estrutura orgânica da Administração Pública do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais, apresenta um novo modelo para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD, que, por sua vez, possui em sua estrutura, a Subsecretaria de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada – SUCFIS.Assim sendo, o art. 200 da Lei Delegada 180 pressupõe:

“Art. 200 A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável tem a seguinte estrutura orgânica básica: ( ...)IX - Subsecretaria de Controle e Fiscalização Ambiental Integrada: a) Superintendência de Fiscalização Ambiental Integrada; b) Superintendência de Controle e Emergência Ambiental; c) Superintendência de Atendimento e Controle Processual; ed) Núcleos Regionais de Fiscalização, até o limite de cinqüenta e seis unidades.

Page 12: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

DETALHAMENTO – SEMAD

Page 13: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Page 14: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Page 15: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

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Aspectos ambientais a serem observados em obras

rodoviárias

Page 16: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Introdução

• No meio Socioeconômico: uso e ocupação do solo, alteração na qualidade

de vida da população, mudanças nas condições de emprego, entre outros

• No meio biótico: impacto na fauna e flora, riscos a áreas protegidas, redução

da cobertura vegetal, etc

• No meio físico: indução a processos erosivos, alteração na qualidade das

águas, rebaixamento do lençol freático, instabilidade de encostas, entre outros

Os impactos ambientais decorrentes da

implantação de uma rodovia a serem analisados

são:

Page 17: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Vários são os controles ambientais em

Obras Rodoviárias:

• Processos erosivos

• Sistemas de drenagem

• Canteiro de obras

• Supressão de vegetação

• Intervenção em áreas de preservação permanente (APP)

• Poluição atmosférica (controle de particulados), dentre outros

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Page 18: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Deve-se preservar a área com cobertura de vegetação nativa, a paisagem, a

biodiversidade, a estabilidade geológica, o solo, recursos hídricos, etc.

Procedimentos sugeridos:

•Evitar iniciar as frentes de limpeza nos períodos chuvosos;

•Iniciar as frentes de limpeza com no máximo 30 dias de

antecedência dos serviços de terraplenagem, evitando a permanência de solo exposto

•Delimitar fisicamente a área de intervenção previamente autorizada em APP ou vegetação

antes do início dos serviços, por meio de estaqueamento bem visível

•Delimitar também, por meio de estaqueamento bem visível, a APP, cuja intervenção não

tenha sido autorizada, quando houver necessidade de serviços próximos

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Supressão de Vegetação e Intervenção em Áreas de Preservação Permanente

Page 19: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Implantar barreiras de proteção dos corpos de água existentes, quando da execução de

limpeza das áreas de entorno

•Marcar com tinta ou fita visível, previamente os indivíduos arbóreos isolados a serem

cortados, evitando danos à vegetação, cuja intervenção não está autorizada

•Estocar a camada de solo superficial para posterior incorporação nas áreas a serem

recuperadas

•Manter no local das obras a Autorização para a intervenção, a Autorização para

Escoamento e a Licença de transporte de produtos e sub-produtos florestais de origem

nativa

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Supressão de Vegetação e Intervenção em Áreas de Preservação Permanente

Page 20: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Prever sistemas coleta e tratamento de esgotos e resíduos domésticos e sistemas

abastecimento de água

•Instalar caixa separadora água-óleo, conforme normas ABNT, que sirva de saída para: a

plataforma de lavagem de veículos, a área de manutenção de veículos e máquinas, oficina

e o local de guarda de produtos perigosos, óleos lubrificantes, combustíveis, graxas, etc.

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle Ambiental nos canteiros de obras

Após a obtenção das autorizações ambientais

necessárias para instalação e satisfeitos os

critérios de escolha da área tem-se como

procedimentos de operação:

Page 21: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Controlar a caixa separadora água-óleo, retirando o material flutuante, óleos e graxas e

destinando-o à empresa especializada na disposição deste tipo de material, conservando

os comprovantes destas operações

•Manter todas as áreas do canteiro em condições adequadas de higiene

•Manter nas áreas diversas do canteiro recipientes para deposição de resíduos,

preferencialmente, separando cada material: recicláveis, papel, metal e plástico e

orgânicos

•Resíduos sujos com produtos perigosos, óleos, combustíveis e graxas como estopas da

oficina, devem ser segregados e destinados às empresas especializadas neste tipo de

disposição

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle Ambiental nos canteiros de obras

Page 22: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos de desativação sugeridos:

•Proceder à recuperação geral de áreas ocupadas provisoriamente, com remoção de pisos

e áreas concretadas, em caso de não haver mais necessidade das estruturas, além de

remoção de entulhos em geral, regularização da topografia e drenagem superficial

•Remover o entulho existente, enviando para local devidamente licenciado para essa

finalidade

•Proceder à limpeza geral de todos os componentes do sistema de drenagem superficial,

inclusive remoção dos componentes de drenagem provisórios

•Realizar inspeção final dos sistemas de tratamento de efluentes sanitários

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle Ambiental nos canteiros de obras

Page 23: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos de desativação sugeridos:

•Realizar inspeção de áreas de lavagem de máquinas e equipamentos, de estocagem e

manipulação de combustíveis, óleos e graxas, visando a identificar contaminações do solo

e águas e, adoção de providências para sua recuperação

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle Ambiental nos canteiros de obras

Page 24: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle de Processos Erosivos

Este controle deverá ser efetivado ao longo de toda vida útil do empreendimento

rodoviário. A movimentação de solos e rochas, deficiência dos sistemas de

drenagem, retirada da cobertura vegetal, podem se manifestar em erosões

laminares, ravinamentos, sulcos, voçorocamentos e desestabilização de encostas.

Page 25: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Evitar a supressão de vegetação, limpeza de terreno e obras de terraplenagem em locais

externos ao previsto para as obras, minimizando a área de intervenção

•Evitar iniciar a limpeza, a supressão da vegetação e a terraplenagem nos períodos

chuvosos

•Implantar dispositivos provisórios de contenção e direcionamento ordenado de águas

pluviais para o controle de processos erosivos superficiais nas cristas dos taludes e aterros

•Iniciar as frentes de limpeza com no máximo trinta dias de antecedência dos serviços de

terraplenagem, evitando solo exposto

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle de Processos Erosivos

Page 26: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Aspergir periodicamente com água ao longo de vias não pavimentadas para evitar emissão de

material particulado

•Recobrir o material a ser transportado com lona e/ou umectação do mesmo, quando possível

•Realizar as manutenções periódicas das condições mecânicas das máquinas, equipamentos e

veículos das obras

•Realizar a manutenção periódica das instalações industriais utilizadas nas obras, usinas de

. solo e asfalto, entre outros

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Controle de Particulados

É necessário garantir o padrão de qualidade do ar das

áreas sob influência direta do trecho em obras, e deve-se

reduzir ao mínimo a emissão de poluentes atmosféricos.

Page 27: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Dimensionar e locar adequadamente as obras de artes, de forma a evitar danos à plataforma

da rodovia, alagamentos a montante e erosões a jusante

•Promover o dimensionamento das obras de arte de modo que não ocorra interferência no .

fluxo normal da água

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Sistema de drenagem

Constam da concepção e especificações técnicas dos

dispositivos de drenagem superficial (meio-fios, sarjetas,

valetas, valetes, corta-rios, saídas e descidas d’água,

dissipadores de energia, bueiros de greide e caixas

coletoras), drenagem profunda (drenos, camadas drenantes e valetões) e obras

de arte correntes (bueiros de seção circular). 

Page 28: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Locar as obras de arte no leito dos cursos d’água, buscando evitar a execução de desvios de

cursos d’água

•Projetar as pontes e bueiros celulares preservando a largura da caixa natural do curso d’água

•Projetar a descarga dos dispositivos de drenagem em terrenos estáveis, planos e com

proteção vegetal

•Evitar a descarga sobre bota-foras de solos

•Prever a execução de dissipadores de energia no final dos dispositivos de drenagem e na

saída das obras de artes (bueiros tubulares e celulares)

•Os dispositivos de drenagem deverão ser adequadamente projetados, tanto em dimensões

quanto localização, pois contribuirão para o controle de processos erosivos

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Sistema de drenagem

Page 29: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•A implantação de caminhos de serviços deverá ser planejada de modo a reduzir a

movimentação de terra e a interferência em talvegues e áreas protegidas

•Sempre que possível os caminhos de serviço deverão evitar traçados que resultem na

necessidade de desmatamento

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Caminhos de serviço

Os caminhos de serviço são abertos para uso provisório

durante as obras, sendo assim, busca-se implantá-los com

o menor dispêndio possível de recursos, economizando-se

na abertura da vegetação, no movimento da terra, na

transposição de talvegues, etc.

Page 30: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Para fins de recuperar o uso original nas áreas desmatadas, o material de limpeza proveniente

dos caminhos de serviços deve ser estocado para posterior incorporação na própria área,

visando a recuperação original

•Ao longo dos caminhos de serviços deverão ser implantados sistemas de drenagem, de forma

a evitar o desencadeamento de processos erosivos, assoreamento de cursos d’água,

empoçamentos e interrupção do trânsito

•Durante o período seco os caminhos de serviço deverão ser constantemente umedecidos para

reduzir a emissão de poeira produzida pela movimentação das máquinas e veículos

•Após a conclusão das obras que exigem a construção de caminhos de serviços, estes

deverão ser eliminados e a áreas recuperadas ao uso original

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Caminhos de serviço

Page 31: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Os cortes deverão ser executados com inclinação dos taludes adequada, de modo a evitar

quedas de bloco, desmoronamentos e erosões, provocando assim carreamento de solos para o

leito dos cursos d’água e áreas de cotas mais baixas, assoreando-as

•A utilização de explosivos para execução de cortes em rocha deverá ser devidamente

planejada, atendendo com máximo cuidado as recomendações técnicas para armazenamento e

manejo deste tipo de material

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Cortes (taludes)

Cortes são segmentos de rodovia, cuja implantação requer

escavação do material constituinte do terreno natural, ao

longo do eixo e no interior dos limites das seções do

projeto (off-sets), que definem o corpo estradal.

Page 32: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Nos cortes em solo deve ser realizada a proteção vegetal utilizando-se da técnica mais

apropriada a situação, cujo objetivo é proteger os locais com solo exposto contra erosões e

promover um bom aspecto visual para integrar estas áreas e o corpo estradal ao ambiente de

entorno

•Nas áreas de alargamento de corte deverão ser executados serviços visando a contenção de

processos erosivos como terraceamento, bacias de acumulação e outras que se julgar mais

adequadas e, posteriormente, efetuar a proteção vegetal da área

•Devem ser executadas, valetas de proteção de cortes a fim de evitar erosões nos taludes dos

mesmos

•Implantar, caso necessário, sistema de drenagem provisório e de controle de processos

erosivos

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Cortes (taludes)

Page 33: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Havendo excesso de material proveniente dos cortes, recomenda-se projetar alargamentos de

aterros construindo plataformas contínuas à estrada, que sirvam como áreas de

estacionamento e descanso para os usuários

•No caso de bota-fora com materiais de terceira categoria (rochosos) seu uso é possível e

desejável como dissipadores de energia nas áreas de descarga dos sistemas de drenagem

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Bota-fora

Materiais oriundos de escavações (solo e rocha) e que não

serão utilizados na execução da obra, sendo assim

descartados em locais no entorno da rodovia.

Page 34: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Os bota-foras não deverão, em hipótese alguma, serem depositados nas margens e leitos de

cursos d’água e em talvegues

•Devem ser executados e compactados de forma a evitar que o escoamento das águas pluviais

possa carrear o material depositado causando erosões e assoreamentos

• Os materiais que comporão os bota-foras deverão ser espalhados uniformemente dentro da

área destinada a recebê-los, de forma a reincorporá-lo a topografia local

•Implantar sistema de drenagem superficial

•Deve ser feito revestimento vegetal dos bota-foras após conformação final

•Para a proteção vegetal deverá ser realizada o plantio de gramíneas consorciadas com

espécies de leguminosas

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Bota-fora

Page 35: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Procurar evitar a obtenção de empréstimos próximos a zonas urbanizadas, que terminam

sendo usadas como depósitos de lixo

•Promover a aspersão de água regularmente nos trechos poeirentos e cobertura das caçambas

com lona

•Após a escavação, as áreas de empréstimos deverão ser recuperadas, com abrandamento de

taludes, de modo a suavizar seus contornos e reincorporá-la a topografia natural e revegetadas

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Áreas de empréstimo

São depósitos de material cuja escavação é destinada a

prover ou complementar o volume necessário a constituição

dos aterros, por insuficiência do volume dos cortes.

Page 36: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Durante o espalhamento do solo para composição dos aterros evitar a deposição do material

nos pontos de travessias de cursos d’água

•Efetuar a aspersão de água regularmente nos trechos durante o período seco e cobertura das

caçambas com lona

•Executar dispositivos de drenagem, com intuito de evitar erosões e carreamento de solo

•Promover a proteção vegetal dos taludes de aterros através do plantio de gramíneas

consorciadas com espécies de leguminosas

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Aterros

Aterros são segmentos de rodovia, cuja construção requer o

depósito e a estabilização de materiais no interior do limites das

seções de projeto (off-sets), que definem o corpo estradal.

Page 37: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Evitar barramentos que comprometa a vazão ecológica e a utilização da água a jusante;

•Antes de iniciar as captações deverá ser obtida junto ao órgão ambiental competente a devida

autorização

•Realizar manutenção periódica no conjunto motor-bomba, de forma a evitar possíveis

vazamentos de produtos que possam causar poluição do solo e da água

•No entorno do conjunto motor-bomba deverá ser implantado sistema de contenção de óleo, .

de modo a evitar que o óleo contamine o solo e a água

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Fontes de água

Locais utilizados para captação de água a ser utilizada na

execução da obra. Geralmente as captações são realizadas em

cursos d’água localizados ao longo da rodovia.

Page 38: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Deverá ser indicada no projeto a faixa estritamente necessária a ser aberta para implantação

das cercas de limites da faixa de domínio

•Indicar no projeto que as madeiras para implantação das cercas, mata-burros e porteiras

deverão ser adquiridas em locais que comercializem este produto legalmente e que sejam de

boa qualidade

•Deverá ser verificado junto à equipe responsável pelos estudos ambientais se há indicação de

cercas específicas para condução da fauna às passagens ou outras estruturas visando a

mitigação de impactos ambientais e promover discussão visando a inserção

destas . estruturas no projeto

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Obras complementares

Constam da concepção e especificações técnicas dos dispositivos como cercas,

porteiras, mata-burros, defensas, etc.

Page 39: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Procedimentos sugeridos:

•Para a recuperação, além dos demais procedimentos, deverá ser previsto o plantio de mudas

de espécies arbóreo-arbustiva nativa

•Realizar o levantamento dos passivos ambientais (erosões, estrada antiga, áreas antigas de

empréstimos e outras) existentes ao longo de toda área que constituirá a faixa de domínio da

rodovia e apresentar proposta para recuperá-los

Controle Ambiental de Obras Rodoviárias

Recuperação de Áreas Degradadas

Serviços e obras necessárias para recuperação das áreas

degradadas e a mitigação dos impactos ambientais gerados

pela implantação e operação da rodovia

Page 40: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

N o s s a p r o fi s s ã o , s u a v i d a .

Aspectos técnicos a serem observados na atividade

fiscal

Page 41: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

• Existência dos Atos Autorizativos: licença ambiental / autorização ambiental de

funcionamento; outorga / certidão de uso insignificante; documento de autorização de

intervenção ambiental (supressão de vegetação e/ou intervenção em áreas de preservação

permanente)

• Existência e eficiência dos sistemas de controle ambiental

• Presença de fontes de poluição ambiental

• Existência de áreas degradadas e poluídas

• Verifica-se se as intervenções ambientais e sistemas de controle estão sendo executadas

conforme aprovado

• Atendimento às condicionantes da licença e/ou outorga

• Execução do Plano de Recuperação de Áreas de Degradadas

Aspectos técnicos a serem observados na atividade fiscal

Page 42: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

P OL ÍC IAMIL ITARD E M I N A S G E R A I S

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A legislação ambiemtal aplicada à fiscalização em

obras rodoviárias

Page 43: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

• Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980 - dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria

do meio ambiente.

• Lei nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999 - dispõe sobre a Política Estadual de Recursos

Hídricos

• Lei nº 14.181, de 17 de janeiro de 2002 - dispõe sobre a política de proteção à fauna e à

flora aquáticas e de desenvolvimento da pesca e da aqüicultura no Estado e dá outras

providências

• Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002 – dispõe sobre as Políticas Florestal e de Proteção à

Biodiversidade no Estado

• Decreto Estadual 44.844, de 25 de junho de 2008. - estabelece normas para licenciamento

ambiental e autorização ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infrações às

normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos

administrativos de fiscalização e aplicação das penalidades

Legislação Ambiental

Page 44: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

• Principais infrações:

• Iniciar/Operar empreendimento sem Licença Ambiental ou Autorização Ambiental de

Funcionamento – Penalidade: multa simples + embargo

• Causar degradação ambiental – Penalidade multa simples + embargo/suspensão

• Intervir em Área de Preservação Permanente sem a devida autorização – Penalidade multa

+ embargo/suspensão

• Suprimir Vegetação Nativa sem a devida autorização – Penalidade multa +

embargo/suspensão

• Usar ou intervir em Recursos Hídricos sem a devida Outorga ou Cadastro de Usos

Insignificante

• Descumprir condicionantes dos atos autorizativos – Penalidade multa + embargo

• Realizar atividade que cause degradação ambiental mediante assoreamento de coleções de

água ou erosão acelerada nas Unidades de Conservação - – Penalidade multa + embargo

Legislação Ambiental

Page 45: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

• E-01-01-5 Implantação ou duplicação de rodovias.

• Pot. Poluidor/Degradador: Ar: M Água: G Solo: G Geral: G

• Porte:

• 10 < Extensão < 50 km : pequeno

• 50 <= Extensão <= 100 km :médio

• Extensão > 100 km : grande

• E-01-03-1 Pavimentação e/ou melhoramentos de rodovias

• Pot. Poluidor/Degradador: Ar: M Água: G Solo: G Geral: G

• Porte:

• 10 < Extensão < 50 km : pequeno

• 50 <= Extensão <= 100 km :médio

• Extensão > 100 km : grande

Legislação Ambiental

Page 46: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Legislação Ambiental

 Porte Inferior Pequeno Médio Grande

Grave Sem Reincidência 250,00 2.501,00 10.001,00 20.001,00

  Reincidência Genérica

1.000,00 7.500,33 16.667,00 73.333,67

  Reincidência Específica

2.500,00 10.000,00 20.000,00 100.000,00

 

    Porte Inferior Pequeno Médio Grande

Gravíssima Sem Reincidência 2.500,00 10.001,00 20.001,00 50.001,00

  Reincidência Genérica

10.000,00 20.000,00 50.000,00 500.000,00

  Reincidência Específica

10.000,00 20.000,00 50.000,00 500.000,00

Page 47: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Para um bom resultado é necessário que haja uma boa escolha das técnicas

de engenharia a serem utilizadas e também do cumprimento da legislação.

Também há de se treinar os operários que prestaram os serviços às

empresas especializadas em obras rodoviárias para que os mesmos

consigam executar suas funções da melhor maneira ambientalmente correta.

Considerações Finais

Page 48: Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

AGRADECEMOS A ATENÇÃO!!