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Sistemas de Gestão ambientel - Portugal
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2
EMAS
FFM GISUS 2015/2016 2
Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
Regulamento 1221/2009 de 25 Novembro de
2009
Sistema voluntário
3
Objectivo
FFM GISUS 2015/2016 3
O objetivo do EMAS, enquanto instrumento importante do Plano de Ação para um Consumo e Produção Sustentáveis e uma Política Industrial Sustentável, é: promover a melhoria contínua do desempenho ambiental das
organizações mediante: o estabelecimento e a implementação pelas mesmas de
sistemas de gestão ambiental a avaliação sistemática, objetiva e periódica do desempenho
de tais sistemas a comunicação de informações sobre o desempenho
ambiental e um diálogo aberto com o público e com outras partes interessadas
a participação ativa do pessoal das organizações e a sua formação adequada.
4
Abordagem
“Plan-Do-Check-Act
FFM GISUS 2015/2016 4
• Structure
• Responsibility
• Training
• Communication
• Monitor
• Measure
• Record
• Audits
• Environment policy
• Objectives & targets
• Management review
• Continuous improvement
Act Plan
Do Check
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Registo no EMAS - Etapas
FFM GISUS 2015/2016 6
Política ambiental
Levantamento ambiental
Sistema de gestão ambiental
Auditoria ambiental
Declaração ambiental
Registo e uso do logótipo do EMAS
7
Preparação do registo
FFM GISUS 2015/2016 7
Organizações que pretendem registar-se pela primeira vez devem:
a) Efetuar um levantamento de todos os aspetos ambientais da organização de acordo com os requisitos estabelecidos no anexo I e no ponto A.3.1 do anexo II;
b) À luz dos resultados do levantamento ambiental, desenvolver e implementar um sistema de gestão ambiental que abranja todos os requisitos referidos no anexo II e tenha em conta, quando disponíveis, as melhores práticas de gestão ambiental para o sector em causa, a que se refere a alínea a) do n.o 1 do artigo 46.o;
c) Realizar uma auditoria interna de acordo com os requisitos estabelecidos no ponto A.5.5 do anexo II e no anexo III;
d) Elaborar uma declaração ambiental nos termos do anexo IV. Sempre que estejam disponíveis para um dado sector os documentos de referência sectoriais a que se refere o artigo 46.o, a avaliação do desempenho ambiental da organização deve ter em conta o documento relevante.
8
Preparação do registo
FFM GISUS 2015/2016 8
As organizações que tenham um sistema de gestão ambiental certificado, reconhecido de acordo com os requisitos do n.o 4 do artigo 45.o, não necessitam de levar a cabo tudo o que tenha sido reconhecido como equivalente ao presente regulamento.
As organizações devem apresentar provas materiais ou documentais de que cumprem todos os requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente.
As organizações situadas fora da Comunidade devem igualmente fazer referência aos requisitos legais em matéria de ambiente aplicáveis a organizações semelhantes nos Estados-Membros em que tencionam apresentar um pedido.
Sempre que estejam disponíveis para um dado sector os documentos de referência sectoriais a que se refere o artigo 46.o, a avaliação do desempenho ambiental da organização deve ser efetuada tendo em conta o documento.
O levantamento ambiental inicial, o sistema de gestão ambiental, o procedimento de auditoria e a sua aplicação devem ser verificados por um verificador ambiental acreditado ou autorizado, que deve validar a declaração ambiental.
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Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 9
O levantamento ambiental abrange os seguintes domínios:
1. Identificação dos requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente.
Para além de elaborar uma lista dos requisitos legais aplicáveis, a organização deve também indicar a forma como podem ser apresentadas provas de que está a cumprir os vários requisitos.
2. Identificação de todos os aspetos ambientais diretos e indiretos com um impacte ambiental significativo no ambiente, qualificados e quantificados adequadamente, e compilação de um registo dos aspetos identificados como significativos;
10
Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 10
Na avaliação do carácter significativo de um aspeto ambiental, a organização deve ter em conta as seguintes questões:
i) potencial para causar danos ambientais; ii) fragilidade do ambiente local, regional ou global; iii) dimensão, número, frequência e reversibilidade
do aspeto ou impacte; iv) existência de legislação ambiental pertinente e
seus requisitos; v) importância para as partes interessadas e para o
pessoal da organização.
11
Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 11
a) Aspetos ambientais diretos - estão associados a atividades, produtos e serviços da organização sobre os quais esta tem controlo de gestão direto.
Todas as organizações devem ter em conta os aspetos diretos das suas operações.
Os aspetos ambientais diretos estão relacionados com:
i) os requisitos legais e os limites da autorização;
ii) as emissões para a atmosfera;
iii) as descargas para as águas;
iv) a produção, reciclagem, reutilização, transporte e descarga de resíduos sólidos e outros, em particular de resíduos perigosos;
v) a utilização e contaminação dos solos;
vi) a utilização de recursos naturais e matérias-primas (incluindo energia);
vii) a utilização de aditivos e coadjuvantes e produtos semi-transformados;
viii) questões locais (ruído, vibrações, odores, poeiras, efeito visual, etc.);
ix) questões ligadas ao transporte (de mercadorias e serviços);
x) riscos de acidentes e impactes ambientais decorrentes, ou que possam decorrer de incidentes, acidentes e potenciais situações de emergência;
xi) efeitos sobre a biodiversidade
12
Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 12
b) Aspetos ambientais indiretos - podem resultar da interação de uma organização com terceiros sobre os quais a organização que pretende obter o registo no EMAS pode em certa medida exercer influência.
Para as organizações não industriais, como as autoridades locais ou instituições financeiras, é fundamental ter em conta igualmente os aspetos ambientais ligados à sua atividade principal. É insuficiente um inventário limitado aos aspetos ambientais da localização e do equipamento da organização
Estes aspetos incluem, sem que a enumeração seja exaustiva, os seguintes:
i) questões relacionadas com o ciclo de vida dos produtos (conceção, desenvolvimento, embalagem, transporte, utilização e valorização/eliminação de resíduos);
ii) investimentos de capital, concessão de empréstimos e serviços de seguros;
iii) novos mercados;
iv) escolha e composição dos serviços (por exemplo, de transporte ou de fornecimento de refeições preparadas);
v) decisões administrativas e de planeamento;
vi) composição das gamas de produtos;
vii) desempenho ambiental e práticas de empreiteiros, subempreiteiros e fornecedores.
13
Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 13
3. Descrição dos critérios para avaliar o carácter significativo do impacte ambiental A organização é responsável pela definição de critérios para a avaliação da
relevância dos aspetos ambientais das suas atividades, produtos e serviços de forma a determinar aqueles que têm um impacte ambiental significativo.
Os critérios desenvolvidos por uma organização devem: ter em conta a legislação comunitária
ser abrangentes, passíveis de verificação independente
reprodutíveis
acessíveis ao público.
Ao apreciar a relevância dos impactes ambientais das atividades da organização, esta deve ter em mente não só as condições normais de atividade, mas também as condições de arranque e de cessação de atividade e as condições de emergência razoavelmente previsíveis. Devem ser tidas em conta as atividades passadas, presentes e planeadas.
14
Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 14
As considerações a ter em conta na definição dos critérios que determinam o carácter significativo dos aspetos ambientais da organização podem incluir, numa enumeração não exaustiva: Informações sobre o estado do ambiente, a fim de identificar as atividades,
produtos e serviços da organização que poderão ter um impacte ambiental; Dados existentes na organização sobre o consumo de materiais e de energia,
bem como sobre os riscos ligados a descargas, resíduos e emissões; Observações das partes interessadas; Atividades ambientais da organização sujeitas a regulamentação; Atividades relacionadas com aquisições; Conceção, desenvolvimento, fabrico, distribuição, manutenção, utilização,
reutilização, reciclagem e eliminação dos produtos da organização; Atividades da organização que apresentam os custos e benefícios ambientais
mais significativos.
15
Levantamento ambiental - Anexo I
FFM GISUS 2015/2016 15
4. Exame de todas as práticas e procedimentos de
gestão ambiental existentes.
5. Avaliação da experiência obtida com a
investigação de incidentes anteriores.
16
Requisitos do sistema de gestão ambiental
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 16
Requisitos gerais
Política ambiental
Planeamento
Implementação e operação
Verificação
Revisão pela gestão
17
Anexo II – Requisitos Gerais
FFM GISUS 2015/2016 17
A organização estabelece, documenta, aplica,
mantém e melhora continuamente um sistema de
gestão ambiental de acordo com os requisitos
estabelecidos na presente norma internacional e
determina o modo como dará cumprimento a
estes requisitos.
A organização define e documenta o âmbito do
seu sistema de gestão ambiental.
18
Anexo II – Política Ambiental
FFM GISUS 2015/2016 18
A direção ao mais alto nível define a política ambiental da organização e assegura que,
no âmbito definido do seu sistema de gestão ambiental, esta:
a) seja adequada à natureza, à escala e ao impacto ambiental das suas atividades, produtos e serviços;
b) inclua um compromisso de melhoramento contínuo e de prevenção da poluição;
c) inclua um compromisso de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e de outros requisitos a que a organização está vinculada, relacionados com os seus aspetos ambientais;
d) estabeleça o enquadramento para a definição e revisão dos objetivos e metas ambientais;
e) seja documentada, aplicada e mantida;
f) seja comunicada a todas as pessoas que trabalham na organização ou em nome desta; e
g) esteja publicamente disponível.
19
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 19
Aspetos ambientais
Requisitos legais e outros requisitos
Objetivos, metas e programas
20
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 20
Aspetos ambientais A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos:
a) para identificar os aspetos ambientais das suas atividades, produtos e serviços (no âmbito definido do sistema de gestão ambiental) que pode controlar, bem como os que pode influenciar, tendo em conta desenvolvimentos novos ou planeados ou ainda atividades, produtos e serviços novos ou alterados e
b) para determinar os aspetos que têm ou podem ter impacto significativo no ambiente (ou seja, aspetos ambientais significativos).
A organização documenta esta informação e mantém-na atualizada.
A organização assegura que os aspetos ambientais significativos sejam tomados em conta no estabelecimento, aplicação e manutenção do seu sistema de gestão ambiental.
21
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 21
Levantamento ambiental
As organizações devem realizar um levantamento
ambiental inicial, definido no anexo I, visando identificar e
avaliar os seus aspetos ambientais e identificar os requisitos
legais aplicáveis em matéria de ambiente.
As organizações situadas fora da Comunidade devem
também fazer referência aos requisitos legais em matéria
de ambiente aplicáveis a organizações semelhantes nos
Estados-Membros em que tencionam apresentar um
pedido.
22
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 22
Requisitos legais e outros
A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos:
a) para identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos a que a organização está vinculada, relacionados com os seus aspetos ambientais, e
b) para determinar o modo como esses requisitos se aplicam aos seus aspetos ambientais.
A organização assegura que estes requisitos legais aplicáveis e outros requisitos a que está vinculada sejam tomados em consideração no estabelecimento, aplicação e manutenção do seu sistema de gestão ambiental.
23
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 23
Conformidade legal
As organizações que pretendam registar-se no EMAS devem poder demonstrar que:
1.Identificaram, e conhecem as implicações para a organização, de todos os requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente, identificados durante o levantamento ambiental em conformidade com o anexo.
2.Asseguram o cumprimento da legislação ambiental, nomeadamente em matéria de autorizações e dos limites por estas impostos.
3.Aplicam procedimentos que permitem à organização satisfazer esses requisitos de forma corrente.
24
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 24
Objetivos, metas e programas A organização estabelece, aplica e mantém objetivos e metas ambientais documentados nas
funções e nos níveis pertinentes da sua estrutura organizativa.
Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, se possível, e coerentes com a política ambiental, incluindo os compromissos de prevenção da poluição, os compromissos de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos a que a organização está vinculada e ainda os compromissos de melhoramento contínuo.
Ao estabelecer e rever os seus objetivos e metas, a organização tem em conta os requisitos legais e outros requisitos a que está vinculada, bem como os seus aspetos ambientais significativos. Tem ainda em conta as suas opções tecnológicas, os seus requisitos financeiros, operacionais e empresariais e as opiniões das partes interessadas.
A organização estabelece, aplica e mantém programas destinados a atingir os seus objetivos e metas. Os programas incluem:
a) designação das responsabilidades pela consecução dos objetivos e metas, nos níveis e função relevantes da organização, e
b) meios e calendários para a sua realização.
25
Planeamento
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 25
Desempenho ambiental
1.As organizações devem ser capazes de demonstrar que o sistema de gestão e os procedimentos de auditoria incidem sobre o desempenho ambiental efetivo da organização no que respeita aos aspetos diretos e indiretos identificados no levantamento ambiental ao abrigo do anexo I.
2.O desempenho ambiental da organização relativamente aos seus objetivos e metas deve ser avaliado como parte do processo de revisão pela direção. A organização deve também assumir um compromisso de melhoria contínua do seu desempenho ambiental. Ao fazê-lo, a organização pode basear a sua ação em programas ambientais locais, regionais ou nacionais.
3.Os meios para atingir os objetivos e metas não podem ser objetivos ambientais. Se a organização incluir um ou mais locais de atividade, cada um dos locais registados no EMAS deve satisfazer todos os requisitos do EMAS, incluindo o compromisso de melhoria contínua do desempenho ambiental, tal como definido no n.o 2 do artigo 2.o.
26
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 26
Recursos, funções, responsabilidade e autoridade
Competência, formação e sensibilização
Comunicação
Documentação
Controlo de documentos
Controlo operacional
Prevenção e capacidade de resposta a emergências
27
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 27
Recursos, funções, responsabilidade e autoridade
A direção deve assegurar a disponibilidade de recursos essenciais ao estabelecimento, aplicação, manutenção e melhoramento do sistema de gestão ambiental. Nos recursos incluem-se recursos humanos e qualificações especializadas, infraestruturas organizativas, tecnologias e recursos financeiros.
As funções, as responsabilidades e a autoridade devem ser definidas, documentadas e comunicadas, por forma a facilitar uma gestão ambiental eficaz.
A direção ao mais alto nível da organização nomeia representantes específicos da direção que, independentemente de outras responsabilidades, terão funções, responsabilidades e autoridade definidas para:
a) assegurar que seja estabelecido, aplicado e mantido, em conformidade com os requisitos da presente norma internacional, um sistema de gestão ambiental;
b) apresentar à direção ao mais alto nível relatórios sobre o desempenho do sistema de gestão ambiental com vista à sua revisão, incluindo recomendações para o seu melhoramento.
28
Competência, formação e sensibilização
A organização assegura que as pessoas que nela ou em nome dela desempenhem tarefas potencialmente com impactos ambientais significativos, identificadas pela organização, tenham competência, adquirida por via de uma adequada educação, formação ou experiência, e conserva os registos correspondentes.
A organização identifica as necessidades de formação associadas aos seus aspetos ambientais e ao seu sistema de gestão ambiental. Oferece formação ou toma outras medidas para responder a essas necessidades e conserva os registos correspondentes.
A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para que as pessoas que nela ou em nome dela trabalhem tenham consciência:
a) da importância da conformidade com a política e os procedimentos ambientais e com os requisitos do sistema de gestão ambiental;
b) dos aspetos ambientais significativos e impactos conexos, reais ou potenciais, do seu trabalho e dos benefícios ambientais decorrentes de um melhor desempenho pessoal;
c) das suas funções e responsabilidades para atingir a conformidade com os requisitos do sistema de gestão ambiental;
d) das potenciais consequências do incumprimento dos procedimentos especificados.
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 28
29
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 29
Competência, formação e sensibilização
Envolvimento dos trabalhadores
Participação ativa dos trabalhadores como força motriz
30
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 30
Comunicação
No que se refere aos seus aspetos ambientais e ao sistema de gestão ambiental, a organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para:
a) comunicação interna entre os diversos níveis e funções da sua estrutura organizativa;
b) receção, documentação e resposta a comunicações relevantes de partes interessadas externas.
A organização decide da eventual comunicação com o exterior sobre os seus aspetos ambientais significativos e documenta a sua decisão. Caso a decisão seja comunicar, a organização estabelece e aplica um ou mais métodos de comunicação externa.
31
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 31
Comunicação
As organizações devem ser capazes de demonstrar abertura ao diálogo com o público e
outras partes interessadas, incluindo as comunidades locais e os clientes, no que diz
respeito ao impacte ambiental das suas atividades, produtos e serviços, a fim de se
inteirarem das preocupações do público e de outras partes interessadas.
A abertura, transparência e fornecimento regular de informações ambientais são fatores
fundamentais para diferenciar o EMAS de outros sistemas. Estes fatores são igualmente
importantes para o estabelecimento de uma base de confiança entre as organizações e
as partes interessadas.
A flexibilidade do EMAS permite às organizações comunicar as informações relevantes
a públicos específicos e colocar todas as informações à disposição de quem as solicite.
32
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 32
Documentação
A documentação do sistema de gestão ambiental inclui:
a) a política, os objetivos e as metas ambientais;
b) uma descrição do âmbito do sistema de gestão ambiental;
c) uma descrição dos principais elementos do sistema de gestão ambiental e da sua interação, bem como uma referência a documentos conexos;
d) documentos, incluindo registos, exigidos pela presente norma internacional;
e) documentos, incluindo registos, considerados necessários pela organização para a eficácia do planeamento, funcionamento e controlo de processos relacionados com os seus aspetos ambientais significativos.
33
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 33
Controlo de documentos
Os documentos exigidos pelo sistema de gestão ambiental e pela presente norma internacional devem ser objeto de controlo. A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para:
a) aprovar documentos, considerando-os adequados, antes da sua divulgação;
b) rever e atualizar (se necessário) e aprovar de novo documentos;
c) garantir que as alterações e a situação da revisão em curso de documentos sejam identificadas;
d) garantir que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estejam disponíveis nos pontos de utilização;
e) garantir que os documentos permaneçam legíveis e facilmente identificáveis;
f) garantir que os documentos de origem externa considerados necessários pela organização para o planeamento e o funcionamento do sistema de gestão ambiental sejam identificados e que a sua distribuição seja controlada;
g) evitar a utilização inadvertida de documentos obsoletos e identificá-los adequadamente caso sejam conservados para qualquer efeito.
34
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 34
Controlo operacional
A organização identifica e planeia as operações associadas aos aspetos ambientais significativos identificados em consonância com a sua política, os seus objetivos e as suas metas ambientais, de modo que aquelas sejam realizadas em condições especificadas, através:
a) do estabelecimento, aplicação e manutenção de procedimentos documentados para controlar situações em que a sua inexistência poderia conduzir a desvios da política, dos objetivos e das metas ambientais;
b) da fixação de critérios operacionais nos procedimentos;
c) do estabelecimento, aplicação e manutenção de procedimentos relacionados com os aspetos ambientais significativos identificados dos bens e serviços utilizados pela organização e da comunicação dos procedimentos e requisitos pertinentes aos fornecedores, incluindo subcontratados.
35
Implementação e operação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 35
Prevenção e capacidade de resposta a emergências
A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para identificar potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que possam ter impacto no ambiente, bem como para lhes dar resposta.
A organização dá resposta a situações de emergência e acidentes reais e previne ou reduz o respetivo impacto ambiental negativo.
Periodicamente, a organização analisa e, se necessário, revê os seus procedimentos de prevenção e resposta a situações de emergência, especialmente após a ocorrência de acidentes ou situações de emergência.
Se possível, a organização testa ainda periodicamente tais procedimentos.
36
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 36
Monitorização e medição
Avaliação da conformidade
Não-conformidade, medidas corretivas e medidas
preventivas
Controlo dos registos
Auditoria interna
37
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 37
Monitorização e medição
A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para monitorizar e medir periodicamente as características principais das suas operações que possam ter impacto ambiental significativo. Os procedimentos incluem a documentação da informação necessária à monitorização do desempenho, os controlos operacionais aplicáveis e a conformidade aos objetivos e metas ambientais da organização.
A organização assegura que seja utilizado e mantido equipamento de monitorização e medição calibrado ou verificado e conserva os registos correspondentes.
38
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 38
Avaliação da conformidade
Respeitando o seu compromisso de conformidade, a
organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para
avaliar periodicamente a conformidade aos requisitos legais
aplicáveis.
A organização conserva registos dos resultados das avaliações
periódicas.
A organização avalia a conformidade com outros requisitos a
que está vinculada.
A organização conserva registos dos resultados das avaliações
periódicas.
39
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 39
Não-conformidade, medidas corretivas e medidas preventivas
A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos para fazer face a situações de não-conformidade potencial ou real e para tomar medidas corretivas ou preventivas. Os procedimentos definem requisitos para:
a) identificar e corrigir situações de não-conformidade e tomar medidas para reduzir o seu impacto ambiental;
b) investigar as situações de não-conformidade, determinar as suas causas e tomar medidas para evitar a sua recorrência;
c) avaliar a necessidade de medidas para prevenir situações de não-conformidade e tomar medidas adequadas para evitar a sua ocorrência;
d) registar os resultados das medidas corretivas e preventivas adotadas;
e) analisar a eficácia das medidas corretivas e preventivas adotadas. As medidas adotadas devem ser adequadas à dimensão dos problemas e dos impactos ambientais em causa.
A organização assegura que serão introduzidas na documentação do sistema de gestão ambiental quaisquer alterações consideradas necessárias.
40
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 40
Controlo dos registos
A organização estabelece e conserva registos, na medida do necessário, para demonstrar conformidade aos requisitos do seu sistema de gestão ambiental e da presente norma internacional, bem como os resultados alcançados.
A organização estabelece, aplica e mantém procedimentos aplicáveis à identificação, armazenamento, proteção, extração, conservação e eliminação de registos.
Os registos devem ser e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis.
41
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 41
Auditoria interna
A organização assegura que as auditorias internas do sistema de gestão ambiental sejam realizadas com periodicidade planeada para:
a) verificar se o sistema de gestão ambiental
- está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão ambiental, incluindo os requisitos da presente norma internacional;
- foi adequadamente aplicado e mantido;
b) fornecer à direção informações sobre os resultados das auditorias.
42
Verificação
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 42
Os programas de auditoria são planeados, estabelecidos, aplicados e mantidos
pela organização, tendo em consideração a importância ambiental das
operações em causa e os resultados de auditorias anteriores.
São estabelecidos, aplicados e mantidos procedimentos de auditoria que
incidem:
- nas responsabilidades e requisitos para o planeamento e realização de
auditorias, a comunicação dos resultados e a conservação dos registos
correspondentes;
- na determinação dos critérios, âmbito, frequência e métodos de
auditoria.
A seleção dos auditores e o modo de realização das auditorias devem garantir
a objetividade e a imparcialidade do processo de auditoria.
43
Revisão pela direção
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 43
A direção ao mais alto nível analisa o sistema de gestão ambiental
da organização com uma periodicidade planeada para assegurar a
sua permanente aptidão, adequação e eficácia.
As análises incluem a avaliação das possibilidades de melhorar o
sistema de gestão ambiental e da necessidade de o alterar,
incluindo-se aqui a política ambiental e os objetivos e metas
ambientais.
São conservados registos das análises realizadas pela direção.
44
Revisão pela direção
Anexo II
FFM GISUS 2015/2016 44
As análises realizadas pela direção baseiam-se nos seguintes elementos:
a) resultados de auditorias internas e de avaliações da conformidade com os requisitos legais e com
outros requisitos a que a organização está vinculada;
b) comunicações de partes interessadas externas, incluindo queixas;
c) desempenho ambiental da organização;
d) grau de cumprimento dos objetivos e metas;
e) estado das medidas corretivas e preventivas;
f) ações subsequentes às análises anteriores realizadas pela direção;
g) alteração das circunstâncias, incluindo a evolução dos requisitos legais e outros, associados aos
seus aspetos ambientais;
h) recomendações de melhoria.
Os resultados das análises pela direção incluem quaisquer decisões e medidas relacionadas com
eventuais alterações na política, objetivos e metas ambientais e noutros elementos do sistema de
gestão ambiental, em consonância com o compromisso de melhoramento contínuo.
45
Auditoria Programa de auditoria e frequência de auditoria Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 45
Programa de auditoria
O programa de auditoria deve assegurar que a direção da organização disponha de todas as informações de que necessita para avaliar o desempenho ambiental da organização e a eficácia do sistema de gestão ambiental, e para poder demonstrar que estes são controlados.
46
Auditoria
Programa de auditoria e frequência de auditoria
Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 46
Objetivos
Os objetivos devem incluir, nomeadamente, a apreciação dos sistemas de gestão existentes e a determinação da conformidade com a política e o programa da organização, que inclui o cumprimento das disposições regulamentares relevantes em matéria ambiental.
47
Auditoria
Programa de auditoria e frequência de auditoria
Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 47
Âmbito O âmbito global de cada auditoria ou de cada fase de um
ciclo de auditoria, consoante o caso, deve ser claramente definido, devendo identificar explicitamente:
1. As áreas temáticas abrangidas;
2. As atividades sobre as quais incidirá a auditoria;
3. Os critérios ambientais a considerar;
4. O período abrangido pela auditoria.
A auditoria ambiental inclui a apreciação dos dados factuais necessários à avaliação do desempenho ambiental.
48
Auditoria
Programa de auditoria e frequência de auditoria
Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 48
Frequência das auditorias
A auditoria (ou o ciclo de auditorias abrangendo todas as atividades da organização) deve ser concluída, conforme adequado, a intervalos não superiores a três anos, ou quatro anos se for aplicável a derrogação prevista no artigo 7.o. A frequência da realização de auditorias a cada uma das atividades variará consoante:
a) A natureza, escala e complexidade das atividades;
b) O significado dos impactes ambientais associados;
c) A importância e premência dos problemas detetados em auditorias anteriores;
d) O historial dos problemas ambientais.
As atividades mais complexas com maior impacte ambiental devem ser objeto de auditorias mais frequentes.
49
Auditoria
Programa de auditoria e frequência de auditoria
Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 49
A organização deve igualmente efetuar auditorias,
pelo menos numa base anual, visto estas
contribuírem para demonstrar à direção da
organização e ao verificador ambiental que esta
controla os seus aspetos ambientais significativos.
A organização efetua auditorias sobre:
a) O desempenho ambiental da organização; e
b) O cumprimento pela organização das obrigações
legais aplicáveis em matéria de ambiente.
50
Auditoria
Atividades de auditoria
Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 50
As atividades de auditoria devem incluir:
entrevistas com o pessoal;
inspeção das condições de funcionamento e do equipamento e análise
dos registos, procedimentos escritos e outra documentação relevante.
O objetivo é avaliar o desempenho ambiental da atividade objeto de
auditoria, a fim de indagar do cumprimento das normas e
regulamentos aplicáveis e dos objetivos e metas ambientais fixados,
bem como da eficácia e adequação do sistema para a gestão das
responsabilidades ambientais. Deverá ser efetuada, designadamente,
uma verificação pontual do cumprimento desses critérios para
determinar a eficácia global do sistema de gestão.
51
Auditoria
Atividades de auditoria
Anexo III
FFM GISUS 2015/2016 51
O processo de auditoria compreende, designadamente, as seguintes fases:
a) Compreensão dos sistemas de gestão; b) Determinação dos pontos fortes e dos pontos
fracos dos sistemas de gestão; c) Recolha de elementos relevantes; d) Avaliação dos resultados da auditoria; e) Elaboração das conclusões da auditoria; f) Comunicação dos resultados e conclusões da
auditoria.
52
Auditoria
Comunicação dos resultados e das conclusões da auditoria
Anexo III
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Os objetivos fundamentais de um relatório escrito de auditoria são:
a) Documentar o âmbito da auditoria;
b) Fornecer à direção informações sobre o grau de cumprimento da política ambiental da organização e os progressos da mesma em termos ambientais;
c) Fornecer à direção informações sobre a eficácia e fiabilidade das medidas adotadas para a monitorização dos impactes ambientais da organização;
d) Demonstrar a necessidade de medidas corretivas, sempre que se justifiquem.
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Relato Ambiental
FFM GISUS 2015/2016 53
Introdução
Declaração ambiental
Indicadores principais e outros indicadores de
desempenho ambiental relevantes
Disponibilização ao público
Responsabilidade local
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Declaração Ambiental
FFM GISUS 2015/2016 54
A declaração ambiental deve conter pelo menos os
elementos e cumprir os requisitos mínimos a seguir
estabelecidos: a) Uma descrição clara e inequívoca da organização que solicita o registo no
EMAS e um resumo das suas atividades, produtos e serviços, bem como das suas relações com qualquer organização-mãe, caso exista;
b) A política ambiental da organização e uma descrição sumária do seu sistema de gestão ambiental;
c) Uma descrição de todos os aspetos ambientais, diretos e indiretos, que resultam em impactes ambientais significativos da organização e uma explicação da relação entre a natureza desses impactes e aqueles aspetos (anexo I.2);
d) Uma descrição dos objetivos e metas ambientais e sua relação com os aspetos e impactes ambientais significativos;
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Declaração Ambiental
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e) Um resumo dos dados disponíveis sobre o desempenho da organização relativamente aos seus objetivos e metas ambientais, no que se refere aos seus impactes ambientais significativos; devem ser comunicados os indicadores principais, bem como outros indicadores de desempenho ambiental existentes que sejam relevantes de acordo com o estabelecido na secção C (indicadores principais e outros indicadores de desempenho ambiental relevantes);
f) Outros fatores relacionados com o desempenho ambiental, incluindo o desempenho relativamente às disposições legais, no que se refere aos seus impactes ambientais significativos;
g) Uma referência aos requisitos legais aplicáveis em matéria de ambiente;
h) O nome e o número de acreditação ou da autorização do verificador ambiental e a data de validação.
A declaração ambiental atualizada deve conter, pelo menos, estes elementos e cumprir os requisitos mínimos estabelecidos nas alíneas e) a h).
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Indicadores
FFM GISUS 2015/2016 56
Os indicadores devem:
a) Fornecer uma avaliação rigorosa do desempenho ambiental das organizações;
b) Ser inteligíveis e não ambíguos;
c) Permitir comparar a evolução do desempenho ambiental da organização de um ano para outro;
d) Permitir a comparação com referências sectoriais, nacionais ou regionais, consoante o caso;
e) Permitir a comparação com requisitos regulamentares, consoante o caso.
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Indicadores
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Os indicadores principais aplicam-se a todos os tipos de organizações. Estão centrados no desempenho nos seguintes domínios ambientais principais:
i) eficiência energética,
ii) eficiência dos materiais,
iii) água,
iv) resíduos,
v) biodiversidade, e
vi) emissões.
Sempre que uma organização conclua que um ou mais indicadores fundamentais não são relevantes para os respetivos aspetos ambientais diretos mais significativos, pode não comunicar esses indicadores fundamentais. A organização deve apresentar uma justificação para esse efeito, com referência ao seu levantamento ambiental.
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Indicadores
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Cada indicador principal é composto por:
i) um valor A, correspondente à entrada/impacte
anual total no domínio em causa,
ii) um valor B, correspondente à produção anual
total da organização, e
iii) um valor R, correspondente ao rácio A/B.
Cada organização deve comunicar os 3 elementos
para cada indicador.
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Indicadores
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Os dados relativos à entrada/impacte anual total no sector em causa (valor A) devem ser comunicados do seguinte modo:
i) eficiência energética:
- os dados relativos à "utilização total direta de energia" representam o consumo anual total de energia, expresso em MWh ou GJ,
- os dados relativos à "utilização total de energia renovável" representam a percentagem do consumo anual total da energia (elétrica e térmica) produzida pela organização a partir de fontes renováveis,
ii) eficiência dos materiais:
- os dados relativos ao "fluxo mássico anual dos vários materiais utilizados" (exceto vetores energéticos e água) expressos em toneladas,
iii) água
- os dados relativos ao "consumo anual total de água" expressos em m3,
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Indicadores
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iv) resíduos:
- os dados relativos à "geração anual total de resíduos", discriminados por tipos expressos em toneladas,
- os dados relativos à "geração anual total de resíduos perigosos" expressos em quilogramas ou em toneladas,
v) biodiversidade:
- os dados relativos à "utilização dos solos" expressos em m2 de área construída,
vi) emissões:
- os dados relativos às "emissões totais anuais de gases com efeito de estufa", incluindo, pelo menos, as emissões de CO2, CH4, N2O, HFC, PFC e SF6, expressos em toneladas de equivalente de CO2,
- os dados relativos às emissões de SO2, NOx e PM, expressos em quilogramas ou em toneladas.
Para além dos indicadores acima definidos, uma organização pode igualmente utilizar outros indicadores para expressar o total anual relativo à entrada/ao impacte em determinado domínio;
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Indicadores
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Os dados relativos à produção anual global da organização, valor B, são os mesmos para todos os sectores, mas são adaptados aos vários tipos de organizações em função do tipo de atividade, e são comunicados da forma seguinte:
i) as organizações que trabalham no sector da produção (indústria) podem indicar o valor acrescentado bruto anual total expresso em milhões de euros (milhões de EUR), ou a produção física anual total expressa em toneladas, ou, no caso das pequenas organizações, o volume anual total de negócios ou o número de trabalhadores,
ii) as organizações de sectores não produtivos (administração/serviços) podem fazer referência à dimensão da organização, expressa em número de trabalhadores.
Para além dos indicadores acima definidos, uma organização pode recorrer também a outros indicadores para expressar a sua produção total anual.
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Outros indicadores relevantes
FFM GISUS 2015/2016 62
Cada organização deve também informar
anualmente sobre o seu desempenho no que
respeita aos aspetos ambientais mais específicos
identificados na sua declaração ambiental e,
quando disponíveis, ter em conta os documentos
de referência sectoriais.
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Disponibilização ao público
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A organização deve estar em condições de demonstrar ao verificador ambiental que será facultado a qualquer pessoa interessada no desempenho ambiental da organização um acesso fácil e livre à informação da Declaração ambiental e aos indicadores.
A organização deve assegurar que esta informação esteja disponível na (ou numa das) língua(s) oficial (oficiais) do Estado-Membro em que a organização está registada e, se for esse o caso, nas (ou numa das) línguas oficiais de todos os Estados-Membros em que se situem os locais de atividade abrangidos pelo registo coletivo.
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Responsabilidade local
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As organizações que solicitam o registo no EMAS
podem desejar apresentar uma declaração ambiental
que abranja várias localizações geográficas.
O intuito primordial do EMAS é garantir uma
responsabilização local, pelo que as organizações
devem assegurar que os impactes ambientais
significativos de cada local de atividade sejam
claramente identificados e referidos na declaração
ambiental coletiva.
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Benefícios EMAS
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Redução de custos
Minimização de riscos
Cumprimento da regulação
Melhoria da relação com as partes interessadas (
internas e externas)
Vantagem competitiva
Global EMAS
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ISO 14001:2015
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Alterações significativas relativamente à ISO14001:2004 Gestão ambiental estratégica: Melhor compreensão do contexto da organização
Atenção às partes interessadas relevantes
Liderança para promover o melhor desempenho ambiental
Proteção do ambiente
Introdução da perspetiva de ciclo de vida
Enfâse na melhoria do desempenho ambiental
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ISO 14001:2015
FFM GISUS 2015/2016 68
Segue a estrutura do anexo SL
1- Âmbito
2- Referências normativas
3- Termos e definições
4- Contexto da organização
5- Liderança
6- Planeamento
7- Suporte
8- Operação
9 – Avaliação do desempenho
10- Melhoria
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Auditorias
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Política Ambiental
O conteúdo da política ambiental reflete
adequadamente a natureza das atividades, produtos e
serviços da organização?
Todos os colaboradores estão familiarizados com os
princípios e o conteúdo da política?
A política ambiental está disponível para consulta pelas
partes interessadas?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 72
Aspetos ambientais
O procedimento adotado para a identificação dos
aspetos ambientais é adequado?
O procedimento contempla as duas fases: identificação dos aspetos ambientais e avaliação do significado?
Traduz inequivocamente a situação ambiental da organização?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 73
Requisitos legais e outros requisitos
É assegurado que todos os requisitos aplicáveis são
determinados e validados?
As alterações à legislação são controladas?
No estabelecimento do SGA são considerados os
requisitos identificados?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 74
Objetivos, metas e programa
As metas foram especificadas de forma verificável para todas as áreas
relevantes?
Os objetivos e metas são adequados e apropriados?
Os procedimentos e medidas definidas garantem a prossecução dos objetivos e metas?
Os prazos definidos são realísticas e adequados?
Os recursos disponibilizados são realistas e adequados?
Está salvaguardada a possibilidade de alteração dos meios disponibilizados?
É assegurada a consistência entre as metas, objetivos e programa com o restante SGA?
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Auditorias
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Recursos, atribuições, responsabilidades e
autoridade
As atribuições, responsabilidades e autoridade
incluindo o representante da direção, foram
efetivamente implementados?
Foram disponibilizados os recursos necessários?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 76
Competência, formação e sensibilização
Como é que são identificadas as necessidades de
formação?
Os conteúdos das ações de formação são adequadas ao
perfil dos formandos?
A formação é eficaz?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 77
Implementação e gestão
A comunicação interna e externa funciona
adequadamente?
Como são geridas as comunicações relevantes?
A organização documentou a decisão e definiu uma
metodologia para a comunicação externa?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 78
Documentação
É assegurada que toda a documentação existente está
permanentemente adequada, compreensível e
atualizada?
As responsabilidades e obrigações para informar os
colaboradores foram atribuídas?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 79
Controlo operacional
Com são identificadas as áreas relevantes e como é
assegurada a conformidade dos procedimentos?
O procedimento adotado está documentado?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 80
Preparação e resposta e emergências
Como é que os potenciais acidentes foram
identificados, documentados e avaliados?
Como é que a adequação dos procedimentos de
emergência foi testada e avaliada?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 81
Monitorização, avaliação da conformidade e ações
preventivas e corretivas
Como é que a validação contínua dos procedimentos é
assegurada?
A organização avalia periodicamente a conformidade com os
requisitos legais aplicáveis?
Existem registos dessas avaliações?
A eficácia das ações corretivas e preventivas é revista?
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Auditorias
FFM GISUS 2015/2016 82
Auditoria interna
Existe um procedimento sistemático de auditorias?
Existem, e estão disponíveis, auditores com as
qualificações necessárias?
Todas as áreas do SGA foram objeto de auditoria e os
respetivos relatórios providenciam informação
suficiente?