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runner’s magazine #2 Verão 2013

Skywalker nº 2/ Verão 2013

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Nº2 da webmagazine de corridas e corredores SKYWALKER MAGAZINE.

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r u n n e r ’ s m a g a z i n e

# 2V e r ã o 2 0 1 3

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6 19Scalabis Night

RaceNegócios de

corrida Run4Fun

Statement

9 Regras de etiqueta para corredores

Scalabis Night Race, rescaldo

Negócios de corrida

A Onda Laranja (entrevista Run4Fun)

NBRO Running (interview)

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Fotoreportagem: A Meia da Ponte

Calendário: corridas a não perder

Percurso de running: Fado

Mais do que running

Review - Nike Lunarglide + 4

Review - Garmin Forerunner 910 XT

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A aposta da Skechers na Corrida “We have reached more runners that with the previous model”

Produtos - As novidades para a corrida

Style It UP....runners

Eu corro porque.... nde opor Luís Barata Rocha

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State-ment #2

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Demorou, mas conseguimos fechar este segundo número da SKYWALKER mas não foi tarefa fácil. Queríamos fazer disto um sprint mas revelou-se um processo próximo de uma Maratona. Tem a ver com o fato de sermos, ou tentarmos ser, perfeccionistas e de quereremos divulgar os melhores conteúdos possíveis. A isso juntou-se a enorme responsabilidade de não defraudar os nossos leitores, que na primeira edição foram para cima de 3300, o que para uma nicho de mercado é bastante. Mas somos otimistas e queremos alargar esse leque de leitores, e por isso vamos começar a apostar cada vez mais em conteúdos em inglês. Nesta edição temos duas entrevistas publicadas única e exclusivamente em inglês (entrevista ao responsável ibérico da Skechers Performance e entrevista aos membros da running crew dinamarquesa NBRO Running). Não quer isto dizer que não gostamos do português, longe disso, mas sentimos que podemos levar mais longe os nossos conteúdos e a língua inglesa é, na atualidade, o melhor condutor da globalidade de conteúdos.

Nestes meses que andamos a preparar este 2º volume muita coisa mudou no mundo da corrida. Muitos negócios surgiram e damos conta de alguns num artigo sobre os novos negócios da corrida. Muitos ficaram de fora, mas fica a promessa de fazermos nova abordagem em breve. Nesta edição também estreamos a publicação de reviews de produto, de modo a ajudar os nossos leitores a escolherem o seu equipamento de forma mais informada. Last but not least, a entrevista que fizemos a uma das maiores running crews portuguesas, os Run4Fun. Para saber o que eles dizem e pensam, basta clicar no seu rato e andar umas páginas para à frente.

Bem-vindos à sua webmagazine de corridas e corredores. Bem-vindos à segunda edição da SKYWALKER MAGAZINE.

Filipe Gil

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CUMPRIMENTAR OS OUTROS CORREDORESSempre que passar por um corredor que venha em direção contrária cumprimente-o com um breve “olá” ou um acenar de cabeça. A maioria dos ciclistas fá-lo sem problemas, já os corredores têm alguma dificuldade em fazê-lo. Porque será?

LIMPAR O NARIZ EM PÚBLICOComo corredor irá ter a necessidade de desobstruir o nariz com alguma frequência enquanto corre para respirar melhor, à lá jogador de futebol. Se as pessoas por quem passa vão notar? Sim, vão. O ideal é tentar fazê-lo quando passa por locais com menos pessoas. Se isso for impossível coloque aquela cara de envergonhado como que a dizer “eu nunca faço isto, mas hoje tem mesmo de ser”. A mesma regra se aplica ao cuspir. Olha à volta antes de o fazer. Se estiver muito calor, é inevitável. Não faça muitos ruídos quanto cuspir. Já ajuda.

PARTILHAR O ESPAÇO PÚBLICOCorrer em linha com outros companheiros em locais com muita af luência corredores ou estradas estreias é muito aborrecido para quem corre em sentido contrário. Se o tiver que o fazer, faço-o rapidamente. Nos locais com mais corredores corra com o seu grupo em fila indiana e deixe os outros usufruir do caminho, também. Se correr com cão não o leve sem trela. Os outros corredores não conhecem o seu cão e não sabem como ele se comporta junto de pessoas a correr.

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regras de etiqueta para corredores

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VESTIR CONDIGNAMENTEHomens: num dia de calor não cedam à tentação de correr em tronco nú, a não ser que estejam na praia. Algum decoro é imposto quando se corre no meio da cidade junto a outras pessoas que nada têm a ver com a corrida e que não tem de verificar se fazem ou não depilação no vosso tronco.

GASESÉ daqueles assuntos que ninguém quer falar . Os gases intestinais vão acontecer, quer queira ou não, durante um treino ou uma prova. Só há duas formas de lidar com esta consequência natural da atividade física. a) afastando-se um pouco do grupo de pessoas com quem corre e aliviar-se, seja num treino ou numa prova; b) se não for possível evitar, peça desculpa de forma divertida, os outros corredores irão compreendê-lo, eles fazem o mesmo.

NÃO DEITAR LIXO PARA O CHÃONão o faça, a sério, não deite o lixo para o chão Não deite a garrafa de água que acabou de beber ou a embalagem do gel energético que consumiu – numa prova ainda há a desculpa que a organização irá limpar o local depois, mas mesmo assim…., agora num treino na rua…; os corredores devem dar o exemplo de boa cidadania, seja um desses corredores.

NÃO ENTRE EM CORRIDAS SEM PAGARMais do que falta de respeito pela organização do evento, é sobretudo uma falta de respeito para com os outros corredores que pagaram para estar ali a correr.

ATENÇÃO AO TRÂNSITOFaz algum sentido colocar a música nos headphones tão alta que nem irá conseguir ouvir os carros que passam perto de si? Ou fazer curvas cegas contra a direção do trânsito? Ou atravessar a rua a sprintar à frente dos automóveis só porque não quer “estragar” a sua média da corrida? Valerá a pena isto tudo em troca de um mais que provável acidente.

O MAIS IMPORTANTE: DIVIRTA-SE!Não se leve demasiado a sério e divirta-se. Seja competitivo/a q.b., mas não deixe que a competição o/a impeça de usufruir da corrida

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L U Í S F E R R E I R A U M D O S E L E M E N T O S D A O R G A N I Z A Ç Ã O D A S C A L A B I S N I G H T R A C E E X P L I C O U À S K Y W A L K E R M A G A Z I N E C O M O F O I V E R D U A S M I L P E S S O A S E N C H E R , A N I M A R E C O R R E R E M S A N T A R É M . A P E S A R D O S U C E S S O , A I N D A N Ã O S E S A B E S E E M 2 0 1 4 H A V E R Á N O V A E D I Ç Ã O . U M A C O I S A É C E R T A , Q U E M C O R R E U N A Q U E L A N O I T E E M S A N T A R É M Q U E R , C E R T A M E N T E , R E P E T I R A E X P E R I Ê N C I A .

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T E X T O : F I L I P E G I LC O R T E S I A : S C A L A B I S N I G H T R U N N E R S

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Qual o balanço da 1ª edição da Scalabis Night Race?O balanço só pode ser extremamente positivo, começando no interesse dos atletas que esgotaram as inscrições antes de terminar o prazo com preço reduzido, a cinco semanas das provas, passando pela adesão que mostraram ao nosso conceito Night Runner, vestindo a camisola na prova, até às incontornáveis mensagens de felicitações recebidas. O nosso objetivo sempre foi o de proporcionar a todos os participantes um mega evento SNR, com todas as características que o espírito night runner nos rege a todos, e isso foi efetiva e integralmente cumprido. Conseguimos com que este dia ultrapassasse todas as expectativas, mesmo as nossas. Creio que os SNR conseguiram fazer, com humildade, uma prova de referência nacional, logo na sua 1ª edição.

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No total, quantos participantes estiveram a correr em Santarém?No total tivemos cerca de 2.000 participantes a correr pelas ruas da nossa cidade. E aí, podemos afirmar que o nosso maior orgulho foi encher as ruas da cidade de Santarém de luz, cor e animação. Santarém demonstrou que está viva e os SNR tiveram o enorme prazer de poder contribuir para este dia marcante da nossa cidade!

E em 2014 irá haver 2ª edição? E até lá, vão organizar mais alguma coisa?O grupo está em período de reflexão quanto a projetos futuros e após largos meses de trabalho exaustivo - relembramos que nenhum de nós tem muito tempo livre para dedicar à causa SNR, fazendo-o todos pela causa comum que nos move e nos une: o prazer de correr, à noite, pela nossa linda cidade de Santarém. Contudo, podemos adiantar que temos tido muitas solicitações por parte dos participantes, que nos “exigem” a realização da 2ª edição já para o ano que vem, argumentando, inclusive, que se sentiriam defraudados caso a mesma não acontecesse. Para além disso, os próprios patrocinadores e demais parceiros também connosco gozaram e celebraram este sucesso e certamente que agora serão eles a “cobrarem-nos” que mantenhamos a SNRace. A ver vamos, a resposta permanece no segredo dos Deuses!

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O que pretendem mudar ou melhorar numa próxima edição?Pese embora o evento tenha sido considerado unanimemente como um sucesso, existem sempre alguns aspetos a melhorar, limando algumas arestas. Sempre tivemos uma grande preocupação para com as pessoas, que era o de passar a imagem de que não somos profissionais na organização deste tipo de eventos, nem pretendemos sê-lo algum dia. Trabalhámos muito para que tudo corresse na perfeição,

estudando o evento ao mais ínfimo pormenor. Relembro que não se tratava apenas e só de uma corrida de atletismo, era muito mais do que isso, desde a Kids Race onde participaram cerca de 200 crianças, passando pelo abastecimento de tinto, às bifanas, ao pampilho, culminando no concerto. No entanto, existem sempre alguns aspetos a melhorar, que serão todos aqueles identificados que pela nossa capacidade de autocrítica, embora tenham passado despercebidos à grande maioria dos participantes.

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SÃO CADA VEZ MAIS OS NEGÓCIOS QUE SURGEM EM PORTUGAL EM TORNO CORRIDA. NOS ÚLTIMOS MESES UMA SÉRIE DE EMPREENDEDORES PERCEBERAM O POTENCIAL DA CORRIDA E DA COMUNIDADE CRESCENTE DE CORREDORES PARA LANÇAR NOVOS NEGÓCIOS. NESTA EDIÇÃO APRESENTAMOS TRÊS: A AGÊNCIA DE VIAGENS ESPECIALIZADA EM CORRIDAS, MOVE RUN; A REDE SOCIAL DEDICADA EM EXCLUSIVO AOS CORREDORES, A CORRER LISBOA; E UMA DUPLA DE CORREDORAS QUE DECIDIU PÔR AS MULHERES A CORRER DE SAIA, O PROJETO CORRE DE SAIA. E HÁ MAIS – FICA A PROMESSA DE VOLTARMOS À TEMÁTICA DENTRO EM BREVE. A ÚNICA PREMISSA QUE PARECE EXISTIR PARA ABRIR UM NEGÓCIO DE RUNNING É QUE OS PRÓPRIOS TÊM DE GOSTAR MUITO DE CORRER. O QUE NÃO É DE TODO DIFÍCIL

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M O V ER U N

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PARA A MAIORIA DOS CORREDORES PARTICIPAR NUMA PROVA NUM PAÍS ESTRANGEIRO É UM SONHO QUE MUITOS PROJETAM. SÃO FINS-DE-SEMANA DIFERENTES. E QUEM TEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA PODE JUNTAR O PRAZER DE VIAJAR COM O DA CORRIDA. À MEDIDA QUE AUMENTA O NÚMERO DE RUNNERS PORTUGUESES AUMENTA TAMBÉM A VONTADE DE IR CORRER ALÉM-FRONTEIRAS. ATENTOS A ISSO A MOVE SPORTS (AGÊNCIA DE VIAGENS E EVENTOS DESPORTIVOS) LANÇOU A MOVE RUN, UM SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA LEVAR CORREDORES A PARTICIPAREM EM MARATONAS E MEIAS MARATONAS NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO. A SKYWALKER ENTREVISTOU FILIPA VIEIRA, RESPONSÁVEL DA DIVISÃO DE RUNNING DO NEGÓCIO DA MOVE SPORTS.

Como surgiu a ideia de apostarem e de se especializarem no running?A corrida ao final da tarde e a participação em provas de estrada já faziam parte do quotidiano de alguns elementos da empresa mãe, a Move Sports. A nossa agência é a agência de viagens oficial da EDP Meia Maratona de Lisboa e da Rock ‘n’ Roll Lisboa e, ao sermos especializados e experientes em turismo desportivo chegámos à conclusão que deveríamos apostar no mercado do running face ao crescimento que se tem vindo a verificar nesta modalidade e também pela ausência de uma agência de viagens em Portugal que trabalhasse especificamente para a corrida. Possuímos a experiência e as ferramentas indispensáveis para levar corredores a maratonas e meias maratonas internacionais.

Que tipo de serviços disponibilizam?Elaboramos pacotes de viagem completos que reúnem, essencialmente, serviços de qualidade para que os corredores não se preocupem com a logística da viagem e que estejam focados na prova para que usufruam ao máximo.

Incluído nos nossos pacotes está o alojamento com pequeno-almoço em hotel localizado no centro da cidade, passagem aérea, transfere de aeroporto, registo e dorsal da prova e, claro, a nossa assistência durante toda a estadia. Disponibilizamos também de pacotes de viagem para não corredores, família e amigos dos participantes. Excursões pelas cidades estão igualmente na nossa lista de serviços. Pretendemos partilhar o nosso gosto pela corrida e o prazer de viajar com os amantes da modalidade.

Qual a mais-valia dos corredores optarem pelos vossos serviços ao invés de irem sem agência para essas provas?A principal vantagem diz respeito à tarifa que conseguimos junto dos nossos parceiros, que nos permite escolher os melhores roteiros possíveis ao preço mais competitivo. Regra geral, o preço do pacote de viagem torna-se mais competitivo com o aumento do número de pessoas para reserva pois o custo unitário dos serviços reduz. Os participantes ao se inscreverem connosco têm a reserva facilitada e a participação na prova garantida, para além de que, não têm que gerir o seu tempo diário para tratarem de toda a logística que uma viagem destas requer. Estamos também a apostar no mercado brasileiro e americano pelo que temos como objetivo agrupar em cada prova, sempre que possível, os nossos clientes, tanto individuais como em grupo, com o intuito de acrescentar à viagem a partilha de experiências em contexto internacional.

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Já levaram muitos corredores a maratonas e meias maratonas fora de Portugal?Trouxemos mais pessoas para participar em provas em Portugal pois focávamo-nos mais no incoming de corredores estrangeiros. Queremos agora fazer o percurso inverso e alargar a nossa oferta para levar as pessoas aos melhores eventos de corrida do mundo, por isso criámos a marca Move Run. Para as corridas do Outono deste ano já temos inscrições e estamos a trabalhar para levar uma multidão às provas da Primavera e Outono dos próximos anos.

Há cada vez mais corredores em Portugal, sentem que estão disponíveis a irem correr noutros países?Claro que sim! Quem gosta de correr desenvolve a vontade de participar nas melhores provas a nível internacional, pelo prestígio das mesmas e pelo empenho que os mesmos depositam em treinar para a sua melhor prova. Associamos este prazer à oportunidade de visitar as mais fascinantes cidades do mundo. A conjuntura não é a melhor e por isso adaptamo–nos ao mercado. A longa lista de corridas permite criar pacotes de viagem para todas as carteiras. Somos flexíveis nos serviços que oferecemos perante os requisitos do cliente. Correr é uma das melhores e mais saudáveis formas de ficar a conhecer uma cidade!

O que procuram os corredores em provas de outros países?Procuram sobretudo experiências positivas. O turismo de corrida em Portugal é algo novo pois só recentemente se viu o boom de adesão à corrida. A experiência envolve a participação na prova em si e sentir o ambiente entusiástico ao longo de todo o percurso, por isso escolhemos as melhores provas. Participar numa prova internacional é também correr com milhares de pessoas de outros países o que torna a participação muito mais interessante e motivadora.

Também trazem corredores estrangeiros a Portugal?Sim. Já trouxemos grupos maioritariamente do Brasil e, desde que somos a agência oficial da EDP Meia Maratona de Lisboa e da Rock ‘n’ Roll Lisboa, trazemos de outras nacionalidades também, principalmente americanos. Neste momento já temos inúmeros pedidos de pacotes de viagem a Rock ‘n’ Roll Lisboa 2013, muitos americanos, espanhóis, franceses e turcos. A Move Run também oferece aos estrangeiros a oportunidade de correr a Maratona do Porto e Douro Vinhateiro. Queremos que conheçam o melhor de Portugal através da corrida de estrada.

Como chegam até eles?Chegamos aos nossos clientes diretamente ou indiretamente via a internet ou parcerias que temos estabelecido nos principais países emissores de turistas de corrida.

O que procuram os corredores estrangeiros nas visitas a Portugal?Este mercado está mais desenvolvido lá fora e portanto, já fazem turismo de corrida há mais tempo. Procuram excelente hospitalidade e, principalmente desfrutar ao máximo das cidades portuguesas durante o percurso da prova. Por isso é importante que o melhor de cada cidade, sejam monumentos ou paisagens, esteja incorporado nos percursos. Somos muito bons a receber pessoas e Portugal tem cidades fantásticas.

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E DE REPENTE UMA SÉRIE DE CORREDORAS COMEÇOU A CORRER DE SAIA. DA ESTRANHEZA INICIAL À NORMALIDADE O CERTO É QUE SÃO CADA VEZ MAIS AS MULHERES A ADERIREM A ESTA MODA. E ENQUANTO UNS FICAM A VER, OUTROS ARREGAÇAM AS MANGAS. ASSIM, DUAS CORREDORAS, SANDRA PASSOS CORREIA E INÊS GIL FORTE, DECIDIRAM EMPREENDER E LANÇARAM EM PORTUGAL A MARCA CORRE DE SAIA, COMERCIALIZANDO AS DITAS SAIAS A PENSAR NO PÚBLICO FEMININO.

Como surgiu a ideia de lançarem o Correr de Saia?Foi muito rápido...Treinávamos juntas e um dia num treino de grupo no qual participaram várias mulheres e começámos a comentar que todas corríamos com roupas idênticas às dos homens. Pretas, sem cores, sem feitio! Ora, se todas nós no dia-a-dia tentamos estar bonitas, nos arranjamos e somos algo vaidosas, porque não tentarmos estar bem também durante a corrida? No fundo, também é um evento social! Assim a Sandra conhecia a Running Skirt da Maratona de Boston de 2012 e tinha achado muita piada ao conceito da saia, com mangas, meias e tops todos a condizer. A Inês tinha visto há uns meses um projeto inovador de fitas de desporto as Sweaty Bands, ao qual tinha achado muita piada! A partir daí unimos esforços e em três meses o “Corre de Saia” estava a funcionar!

Há muitas mais mulheres a correr. Qual a razão ou razões que apontam para este fenómeno?Essa questão é bastante engraçada! Nós também fizemos essa questão a algumas mulheres quando começámos a pensar no projeto “Corre de Saia” e concluímos que existem várias razões! Manter uma boa forma, um certo fenómeno social, que leva a vários encontros sociais, ser uma alternativa (relativamente) barata para a prática desportiva, ser em alguns casos uma forma de aproximar ou reaproximar os casais, partilhando tempo livre de uma forma saudável e divertida.

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Em termos de negócio, qual o vosso objetivo a médio prazo? Abrir um loja física? Temos três objetivos que no fundo se relacionam! Por um lado a abertura de uma loja física. A produção em Portugal de pelo menos parte do nosso material, utilizando a nossa marca própria, tendo modelos e padrões pensados e criados por nós. E ainda, a representação de mais alguns materiais desportivos pensados para mulheres, que poderá não ficar apenas pela corrida.

Há cada vez mais negócios a surgirem em torno do running. É um fenómeno de momento ou é algo que veio para ficar? A essa questão só o tempo o poderá responder! Nós começámos a correr há cerca de cinco anos, nessa altura éramos quase umas aves raras, hoje em dia é moda. Esperamos que seja para ficar! Agora certezas...não podemos ter!

Vocês representam marcas. Têm produtos em nome próprio? Pensam em fazer isso? Neste momento estamos apenas a representar marcas americanas. Mas como já dissemos o nosso objetivo a médio prazo e se o nosso conceito “pegar”, será criar uma marca própria, com produção em Portugal.

Para além das saias têm outros produtos, como as meias compressoras? Podem explicar a vossa oferta? E como é possível comprar os vossos produtos? Nós para já temos as saias, a nossa grande imagem, as meias e mangas de compressão, os tops, as fitas, long sleeves, saias para grávida. Sendo que a nossa grande diferença relativamente a outras marcas já presentes no mercado português são os padrões e os feitios adequados ao corpo feminino. Poderão ser adquiridos no nosso site – www.corredesaia.com. Ou nas feiras de corridas e outros eventos desportivos onde vamos estar.

As mulheres ficam mais bonitas quando correm? E é prático correr de saia? É muito prático correr de saia! Nós já fizemos uma Meia Maratona com as nossas saias e com as nossas meias e não correu nada mal! Fizemos até bons tempos! As donas da marca por nós representada fazem ultramaratonas com as saias. No caso das mulheres é até mais estético e até prático! Uma excelente forma de esconder o que não se quer mostrar e realçar o que está melhor!

INÊS GIL FORTECORREDOR A HÁ MAIS DE QUATRO

ANOS É NUTRICIONISTA E

TREINA DUAS A TRÊS VEZES POR

SEMANA. COMO ESTÁ GR ÁVIDA

TEM TIDO MAIS MODER AÇÃO COM

A CORRIDA. TEM UMA MÉDIA DE

58/60 MINUTOS NAS PROVAS DE

10K. A PROVA QUE MAIS GOSTOU

DE FAZER ATÉ AO MOMENTO DOI

O “FIM DA EUROPA”, EM 2013.

A QUE GOSTAVA DE FAZER:

MEIA MAR ATONA DO DOURO

VINHATEIRO.

SANDR A PASSOS CORREIA CORRE HÁ 2/3 ANOS. ESTA

GERENTE COMERCIAL TEM UMA

MÉDIA DE 55/60 MINUTOS AOS

10K. A SUA PROVA PREFERIDA ATÉ

AO MOMENTO FOI A CORRIDA DO

TEJO. A QUE QUER, E VAI FAZER,

É MAR ATONA DE NOVA IORQUE.

SANDR A TREINA, NO MÍNIMO 3 A 4

VEZES POR SEMANA.

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Dois meses depois do lançamento do Correr Lisboa muito coisa mudou. Como tem sido o crescimento da vossa rede social?A rede sofreu uma alteração de 80 % desde o seu lançamento, basicamente só ficou o conceito e a informação sobre provas, porque todas as outras funcionalidades têm sido melhoradas e adaptadas de forma a ir ao encontro das necessidades dos utilizadores. Nos últimos dias lançámos novas funcionalidades, tais como: os utilizadores podem criar desafios que o ajudem a evoluir e a “competir” com os outros utilizadores, recebendo um troféu que ficará à vista de todos no seu perfil e pode ser partilhado nas redes sociais; Acrescentamos novos rankings e tentamos ter desafios patrocinados por algumas marcas de forma a darmos prémios aos nossos utilizadores, para que estes se sintam ainda mais motivados a correr. Estamos a preparar desafios com prémios ainda mais interessantes para os próximos meses; Criámos um blog onde podemos partilhar o nosso conhecimento e ideias com os outros utilizadores; Lançámos uma parceria que permite que os nossos utilizadores se inscrevam nas provas diretamente no nosso site. O crescimento da rede tem superado as expectativas, o nº de utilizadores registados tem aumentado em Lisboa e daí termos alargado para novas localidades e mais outras virão nos próximos tempos. Tivemos o nosso 1º treino solidário onde conseguimos juntar mais de 200 pessoas com o objetivo de reunir donativos para a Fundação do Gil, número que foi francamente superior a qualquer expectativa nossa.

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C O R R E R L I S B O AHÁ DOIS MESES SURGIU A PRIMEIRA REDE SOCIAL PORTUGUESA DEDICADA EM EXCLUSIVO AOS CORREDORES. O JOVEM CASAL DE EMPREENDEDORES, BRUNO CLARO E SANDRA RAMOS CLARO QUEREM DESAFIAR OS PORTUGUESES A CORREREM MAIS NAS SUAS CIDADES. COM DOIS TREINOS SOLIDÁRIOS JÁ ORGANIZADOS E UMA SÉRIE DE PARCERIAS ASSINADAS, ESTA REDE SOCIAL TORNOU-SE O LOCAL IDEAL PARA PARTILHAR INFO SOBRE CORRIDAS E TREINOS ENTRE AMIGOS, CONHECER MAIS CORREDORES E, SE CORRERMOS MUITO, GANHAR OS DESAFIOS MENSAIS QUE SÃO SEMPRE BEM PREMIADOS. AINDA NÃO CONHECE O CORRER LISBOA? CORRA PARA O CONHECER. ANTES LEIA A ENTREVISTA QUE BRUNO CLARO DEU À SKYWALKER MAGAZINE.

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São mesmo a primeira rede social a nível mundial exclusivamente dedicada ao running?Gostava de afirmar que sim, mas infelizmente ainda não o consegui provar, por isso prefiro não arriscar com uma resposta errada. Entretanto já lançaram mais “Correr”. Santarém, Aveiro, Porto, que se juntaram a Lisboa. Qual a estratégia de lançarem uma rede por cidade? Os corredores das diferentes cidades podem “competir” entre si?O nosso conceito do correr é sempre local, queremos aproximar a população da sua cidade e dos seus corredores, embora o corredor de Lisboa, por exemplo, possa saber tudo o que se passa no Porto com um simples clique, sem haver necessidade de um novo registo ou login. Como as outras cidades são bastante recentes ainda não vamos lançar estes desafios, apesar de cada cidade ter um ranking próprio. Curiosamente, o utilizador com mais troféus ganhos nos desafios do Correr Lisboa, é do Porto.

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Que novidades podem os utilizadores esperar do Correr Lisboa (e demais cidades)? Vão continuar a apostar nos treinos solidários? Lançar mais desafios?Os utilizadores podem esperar atualizações constantes e desenvolvimentos que vão ao encontro das suas necessidades, o nosso objetivo é ter uma rede abrangente onde o corredor iniciado pode encontrar a companhia e o apoio que necessita para iniciar a sua atividade. E o corredor avançado possa ter todas as métricas e informações necessárias para a sua evolução e preparação dos treinos/provas, sem esquecer o gosto de correr e conhecer a cidade. Prometemos melhorar muito nesta área e criar novos percursos em português e inglês, de forma a conseguirmos chegar a todos os que chegam no verão às cidades e pretendem correr e descobrir a cidade. Os treinos solidários fazem parte da nossa conduta, acreditamos que podemos todos correr para ajudar, apesar de todo o esforço necessário para criar todas as infraestruturas necessária para um evento deste cariz, o resultado final não pode ser mais gratificante, quando vemos a quantidade de donativos que são entregues às instituições e a alegria de todos em poder ajudar. Nos nossos treinos queremos sempre premiar o esforço dos participantes na ajuda dada para o sucesso do mesmo, por isso tentamos premiar as pessoas com “ofertas” dos parceiros/patrocinadores dos eventos.

Para quando uma app para smartphones?A app para smartphones está a sertrabalhada de forma a ser lançada com ainternacionalização do projeto em Setembro/Outubro.

Como veem evoluir a vossa rede social? Quer a nível de visitantes como a nível de negócio?Vejo a rede a ter localidades de norte a sul do país nos próximos meses e a iniciar além fronteiras ainda este ano. A nível de negócio estaremos sempre a trabalhar de forma a conseguirmos novas parcerias e patrocinadores para que possamos premiar os nossos utilizadores pelo seu desempenho e uso da plataforma. Felizmente temos conseguido algumas parcerias importantes quer a nível de marcas quer a nível de sermos “media partners” de grandes provas de atletismo, que ajudamos a divulgar pela web.

Qual a razão que apontam para o boom da corrida em Portugal. É uma moda passageira ou veio para ficar?A principal razão do boom, foi as pessoas deixarem de ter “vergonha” do exercício ao ar livre e descobrirem que correr além de fazer bem ao corpo é também extremamente relaxante e viciante. Quando começamos com o vicio da corrida , queremos sempre mais e mais quilómetros. Acredito que as corridas vieram para ficar, o boom do mercado só veio beneficiar os corredores com o aumento do leque de marcas que disponibilizam equipamentos e serviços. Por outro lado, a qualidade dos eventos de corrida tem melhorado, o que permite que os corredores tenham ao seu dispor um grande nº de eventos onde podem participar e divertir-se.

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Quando e quem formou os R4F?Os Run 4 Fun foram formados em Julho de 2008 e os cofundadores são: António Eusébio, João Ralha e Paulo Marcos. Consideramos ainda como fundadores todos os nossos companheiros que estiveram presentes no 1º jantar do clube, em janeiro de 2009, quando foram distribuídas as primeiras camisolas com o logotipo do clube: António Cruz, Carla Rebelo, Eduardo Correia, Luísa Ralha, Maria João Coutinho Rebelo, Miguel Correia, Miguel San-Payo, Paulo Curto de Sousa e Vítor Lopes.

Qual foi o objetivo ao criarem este grupo de corrida?Colocar amigos a praticar corrida

Atualmente quantos elementos são? E quem “lidera” os Run4Fun?Somos 255 atletas, dos quais 70% homens e 30% mulheres. O clube é liderado por um grupo de cinco pessoas incluindo os cofundadores João Ralha e Paulo Marcos, o qual tem o título informal de “Presidente”. Existe grande liberdade para os nossos membros tomarem iniciativas de treinos ou convívios, por exemplo. Não há quotas nem qualquer obrigação para os membros, com exceção do cumprimento do código de conduta

São um grupo fechado, no sentido em que é necessário convite para se fazer parte dos R4F. Porque optaram por fechar o grupo?Sim, é necessário um convite de um atual membro do clube. É grupo fechado porque queremos manter alguma semelhança nas pessoas que fazem parte do clube, bem-dispostas, solidárias. Por outro lado, não queremos que o grupo cresça muito depressa.

3 0 %M U L H E R E S

7 0 %H O M E N S

2 2 5A T L E T A S

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E o que é necessário para se integrar os R4F? Existe algum código de conduta? É necessária a recomendação de um atual membro. Existe um código de conduta que está patente no nosso blogue (http://run4f.blogspot.pt/) e que foi criado na sequência de uma situação que aconteceu com alguns dos nossos membros.

Já alguma vez expulsaram algum membro? Se sim, quais as razõesNão! Nunca foi expulso nenhum membro

Existe alguma rivalidade entre os vários grupos de corrida/ running crews?Da nossa parte não existe. Temos boas relações com vários clubes e grupos de “corredores do pelotão”.

Que dias treinam? Existem vários dias de treinos em diferentes locais, em Lisboa e noutros locais, organizados pelos diferentes núcleos. Estão explicitados no nosso blogue

Como se organizam para participarem nas provas nacionais?Não existe qualquer obrigação de participação. Em geral são abertos “eventos” por um nosso atleta num dos nossos grupos do Facebook, “Run 4 Fun” – aberto e Atletas “Run 4 Fun” – exclusivo para os nossos membros.

Tem algum ritual de grupo antes, durante ou depois das provas?Antes das provas, tiramos fotos de grupo; durante as provas sempre que passamos por um nosso membro, damos incitamentos mútuos e no final das provas tiramos fotos de grupo. Temos, em geral, vários fotógrafos amadores nos treinos conjuntos organizados e nas provas.

Como veem o grupo daqui a cinco anos?Como um dos grupos de corridas com maior número de membros mas, seguramente, o mais divertido

Vocês têm patrocinadores a apoiarem-vos, ou pensam vir a ter? E formação na área da corrida dão ou pensam vir a dar?Não temos patrocinadores nem damos formação específica, mas os mais experientes dão sugestões e conselhos aos menos experientes, sobre os diferentes aspetos da corrida

E pensam vir a organizar alguma corrida oficial?Sim, temos já uma prova não oficial, o “Treino dos Elevadores” que gostaríamos de transformar numa prova oficial.

Têm ligações a clubes de corrida internacionais?Não! Mas temos membros em diferentes países, como por exemplo, Angola, Colômbia e Estados Unidos. E também temos, em Portugal, membros de diferentes países como por exemplo, Brasil, Eslovénia, Estados Unidos, Inglaterra.

O que pensam do “boom” da corrida que “afeta” os portugueses nos últimos tempos?É uma boa “infeção” pois é um desporto que qualquer um pode fazer, em qualquer lugar, sozinho ou acompanhado e que proporciona uma grande satisfação pessoal, permitindo conhecer muitas pessoas com gostos semelhantes, com quem se desenvolvem relações de amizade.

É G R U P O F E C H A D O P O R Q U E Q U E R E M O S M A N T E R A L G U M A S E M E L H A N Ç A N A S P E S S O A S Q U E F A Z E M P A R T E D O C L U B E , B E MD I S P O S T A S , S O L I D Á R I A S ” .

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N B R OWAS FOUNDED ON T HE LOV E F OR RU N N ING A N D SOCI A L IZING

W O R D S : F I L I P E G I LP H O T O S : N B R O C O U R T E S Y

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When and who did found the NBRO Running? NBRO Running was founded in November 2010 by Karl Oskar Olsen of WoodWood along with me (Troels Frederiksen), Mike Rosenmejer, Anders Rømer and Jacob Ørholm, but really it was about 10 guys just running and enjoying just that. We never saw it as something bigger than just running.

What does it mean NBRO? The name NBRO is short for Nørrebro, a city part in Copenhagen just like Brooklyn in New York, where our friends from NYC Bridgerunners roam free.

Are you a running club, or a running crew? What’s the difference. We are most definitely a running crew! We are family before anything else and take care of each other, hang out, party, but then also run like crazy. A running club to me is more a serious bunch of people that joined that club just for running, that are registered with the Danish Athletic Association. Instead NBRO stands for the social atmosphere as much as it stands for running, you join NBRO to be around people that you vibe with and people that you share moments with before, after and during

running. But at the end of the day, it’s running that brought us together, and will keep bringing us together.

You have a close connection with Nike. Who was born first NBRO as a running crew or as a Nike running crew? If one day Nike will stop supporting NBRO, does the crew will continue? Nike had this worldwide competition called “Take Your City”. So NBRO was born out of the Nike Take CPH challenge, where we competed against the other city parts of Copenhagen and won. Running day and night, but always together. After the challenge was won, we looked at each other and it was just obvious that it wasn’t going to end here, so yes NBRO will always exist and I’m sure Nike will be along for the ride.

“ B U T A T T H E E N D O F T H E D A Y , I T ’ S R U N N I N G T H A T B R O U G H T U S T O G E T H E R , A N D W I L L K E E P B R I N G I N G U S T O G E T H E R . ”

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What’s the best thing in being Nike partners? The best part about having Nike support us is the opportunity to always have the best gear available when we want to express our selves through running. When we participate in domestic or foreign runs, we always come up with different prints and Nike is always there to back us up.

How many members do you have actually? We just reached a thousand members on Facebook, not all run, I guess NBRO also have become somewhat of a urban social figure in Copenhagen that people follow and talk about. We usually have 25+ runners attend each of our running events.

Do you have different level of runners? Do you divide them into classes or training sessions? In the beginning we where only men running and everything was super fast and we did a lot of long runs. Now we are a more diverse group and each time we meet we mingle for a few minutes to find out who runs how long and how fast, but there are not set groups, you just decide for yourself, and that’s the fun part. Sometimes you end up in a group where you are pushing yourself to the limit and you have NBRO’s around you helping you make that push.

Does NBRO have specific training days? On our webpage www.nbrorunning.com our schedule shows that we have run Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday and Saturday, and that’s pretty much correct. We run a lot and sometimes two a days, so always keep up with our Facebook page.

In Copenhagen where do you mainly run? We always run from Kaffesalonen, a coffee salon located by the lakes of Copenhagen. We used to drop in for a coffee after runs, a tradition Karl Oskar brought in from his cycle days, but now we are just too many people to fit so we stay outside.

Despite you participation in the “Bridge the Gap” events, do you travel frequently abroad Denmark to run elsewhere? No, we only travel to “Bridge The Gap” (BTG) events, it being a small or a large BTG event, we at NBRO always link up with the local running crew in town, because as I mentioned earlier, it s a social thing, and it’s about people and running and not the other way around.

Did the Crew have ever been to Portugal to participate in a race? Do you have plans to do it? We’ve never been to Portugal for a running event as a collective NBRO group, however we have had some runners that went on their own and have talked about the Lisbon Marathon, so I would definitely not rule out the possibility of seeing the NBRO uniform in Portugal, just invite us and we along with the rest of the BTG crews will make it happen.

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The “running scene” is growing everywhere in the world. Why do you think this is happening?I can only speak for myself and say that it’s growing, because it’s more that the run, it’ more than getting out there alone, you are now running with like minded people, and not just doing it to lose weight but doing it to be social. And even if you are running alone, you can now compare yourself to every runner who owns a Nike Tom Tom watch or a Fuelband to see how you match up.

What kind of advice can you give to those who want to create a running crew? That is a tough question. You got to get out there and run, lead by example and really care about your crew. NBRO was founded on the love for running and socializing, not because we wanted a free pair of sneakers or because we wanted 1000 members.

“ . . . N B R O ’ S A R O U N D Y O U H E L P I N G Y O U M A K E T H A T P U S H . ”

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A M E I A D A P O N T EÉ A P R O V A M A I S C A R I S M Á T I C A D E L I S B O A . M I L H A R E S A T R A V E S S A M A P O N T E 2 5 D E A B R I L R U M O A O S J E R Ó N I M O S . É , P A R A A L É M D I S S O , U M A F E S T A , O N D E A C O R R E R O U A A N D A R M I L H A R E S P A R T I C I P A M . E S T E A N O F O R A M C E R C A D E 4 0 M I L P A R T I C I P A N T E S E N T R E A M E I A E M I N I M A R A T O N A . R E C O R D E A B S O L U T O D E U M A P R O V A Q U E C A D A V E Z G A N H A M A I S A D E P T O S . A Q U I F I C A M A L G U N S M O M E N T O S D E S T A C O R R I D A T Ã O E S P E C I A L .

F O T O G R A F I A S P O R S Ó N I A R A M A L H O

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C O R R I D A S A N Ã O P E R D E R !

PELO MUNDO

Maratona do País BascoData:20 de Julho

Distância:42Kinfo: www.baztandarrak.fr

Maratona de BerlimData:29 de Setembro

Distância:42Kinfo: www.bmw-berlin-marathon.com

Maratona de AmesterdãoData: 20 de Outubro

Distância: 42 K; 21 K; 8Kinfo: www.tcsamsterdammarathon.nl

ING Maratona de Nova IorqueData: 3 de Novembro

Distância: 42Kinfo: www.ingnycmarathon.org

EM PORTUGAL

Corrida do Tejo (Oeiras)Data: 15 de Setembro

Distância: 10Kinfo: www.corridadotejo.com

Meia Maratona Sport Zone (Porto)Data: 15 de Setembro

Distância: 21Kinfo: www.meiamaratonasportzone.com

Meo Urban Trail (Lisboa)Data: 21 de Setembro

Distância:10Kinfo: www.meourbantrail.pt

1ª Corrida Comendador Joaquim Morão(Castelo Branco)

Data: 20 de OutubroDistância: 10 Km

10ª Maratona do PortoData: 3 de Novembro

Distância: 42K/16K/8Kinfo: www.maratonadoporto.com/

A S k y w a l k e r M a g a z i n e r e c o m e n d a a s s e g u i n t e s p r o v a s p a r a o s p r ó x i m o s m e s e s :

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LOCAIS QUE MERECEM UMA PARAGEM:

1. MUSEU DO FADOLargo do Chafariz de Dentro, 1www.museudofado.pt

2. CLUBE DO FADORua de São João da Praça, 86-94www.clube-de-fado.com

3. MARQUÊS DA SÉLargo Marquês do Lavradio, 1www.marquesdase.com

4. TASCA DO JAIMERua da Graça, 91www.facebook.com/tascadojaime.nunes

5. TASCA DO CHICORua do Diário de Notícias, 39www.facebook.com/pages/Tasca-do-Chico/139580167791

6. O FAIARua da Barroca, 54-56 www.ofaia.com

7. CASA-MUSEUAMÁLIA RODRIGUESRua de S. Bento, 193www.amaliarodrigues.pt

8. POVO LISBOARua Nova do Carvalho, 32www.povolisboa.com

sabe mais emwww.correrlisboa.com

EM PARCERIA COM A REDE SOCIAL CORRER LISBOA, PUBLICAMOS O PRIMEIRO DOS ROTEIROS TEMÁTICOS PELAS CIDADES PORTUGUESAS. O 1º É UMA HOMENAGEM À CIDADE DE LISBOA E À SUA MÚSICA TRADICIONAL, O FADO.

Neste percurso vai passar pelos mais emblemáticos locais de fado lisboeta como a Casa – Museu de Amália Rodrigues, o Museu do Fado e algumas das Casas de Fado mais populares da cidade. Uma excelente forma de conhecer a herança cultural da cidade de Lisboa, ao mesmo tempo que, em 6,5K, aproximadamente, irá fazer uma corrida com muitas subidas e descidas. Ideal para todos, mas em especial para aquele casal de amigos estrangeiros corredores que veem à capital portuguesa pela primeira vez.

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, “destino”. O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdi-do, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, critica a sociedade. Os artistas que cantam o fado trajam de negro. É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma “alma que sabe escutar”, esta canção, que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa. É este o fado que faz chorar as guitarras.

Acredita-se que o fado começou a ser conhecido em 1840, em bares de marinheiros, em Lisboa. Mais tarde, no início do século XX, o fado foi adqui-rindo grande riqueza melódica e complexidade rítmica, tornando-se mais literário e mais artístico. Ao longo do século XX, o fado ganhou adeptos dentro das classes mais favorecidas e expandiu-se para o rádio, cinema e teatro, atingindo uma dimensão nacional.

Amália Rodrigues (1920-99), considerada o exemplo máximo do fado, fre-quentemente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhan-tes cantoras do século XX., foi a impulsionadora do fado fora de Portugal.

O fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Huma-nidade em 2011.

Mais do que um estilo musical, o fado é o reflexo da cultura portuguesa, da alma lusitana, do credo nacional.

Neste percurso vais poder passar pelos mais emblemáticos locais de fado lisboeta como a Casa – Museu de Amália Rodrigues, o Museu do Fado e algumas das Casas de Fado mais populares da cidade.

correrlisboa.com/fado

PERCURSO DO FADO EM LISBOA

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F O T O S : H U G O G A M B O A

M A I S D O Q U E R U N N I N G

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A Sport Zone do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, está diferente. Agora é possível encontrar, de forma mais definida, os vários desportos em áreas separadas. E o running ganhou muito com isso. A oferta de produtos de corrida está agora dividida por marcas e por corners especializados. Aconselhamos uma visita.

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Esta foi, talvez, das reviews de ténis de corridas mais difíceis de escrever. Por várias razões. A primeira porque, como corredor mudei a passada após ter começado a usar uns ténis minimalistas de outra marca. Os Nike Lunarglide +4 foram “apanhados” a meio desse processo. Depois de me ter habituado a um modelo com 4 mm no calcanhar, correr com ténis “normais” (que têm 12 a10 mm) como estes Lunarglide +4, tornou-se muito estranho. Parece que tenho demasiado apoio no calcanhar, parece que ao fim de uns 8K os ténis começam a pesar muito, apesar deste modelo da Nike ser muito leve.

Outra das razões tem a ver com o fato de, ape-sar de já ter percorrido mais de 200 km com este par, este modelo continua a fazer-me bolhas, o que é deveras irritante. A última razão é simples e contraria as dificuldades que indiquei anteri-ormente: a meu ver, são ténis ideais para quem começa a correr. Adaptam-se a uma passada neutra ou uma passada pronadora (desde que o corredor não tenha muito excesso de peso), por isso são uma excelente opção de compra.

Mais uma ressalva, o modelo experimentado é o Shield, próprio para Inverno uma vez que é impermeável. E isso há que sublinhar. Não foram poucas as vezes que corri com chuva ou que pisei poças de água, e em nenhuma destas situações molhei os pés. São uma excelente opção para o Inverno, apesar de quentes demais para o Verão.

Tendo em conta a anterior geração deste mod-elo da Nike, os Lunarglide +3, a diferença é abis-sal, a marca até podia ter mudado o nome do modelo porque muito pouca coisa ficou do anteri-or. São mais leves, mais bonitos e aerodinâmicos.

Resumindo: os Shield são os ténis perfeitos para treinar no Inverno, frio, chuvoso e escuro – até porque são feito de material refletor. E são –

N I K E LU N A R G L I D E + 4 (S H I E L D) I D E A I S PA R A C O M E Ç A R A C O R R E R !

quer seja o Shield ou os modelos normais do Lu-narglide +4 – os ténis ideais para quem começa a correr. São leves, têm bastante amortecimento e adaptam-se ao pé do corredor.

Tenho, contudo, dúvidas que seja um bom mod-elo para quem tem mais experiência e quer correr mais rápido. Para isso o mercado está cheio de modelos desta e de outras marcas.

P O R F I L I P E G I L

Modelo: Nike Lunarglide +4 (Shield)Preço: A partir de 110€

avaliação

(de 1 a 5)

3.5

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Antes de ter experimentado o modelo Foreruner 910 XT da Garmin apenas monotorizava as min-has corridas através de smartphone, mais concre-tamente através de duas aplicações, uma ligada a uma marca de running e outra bastante famosa entre os corredores. Mas desde que comecei a participar em provas, há cerca de 1 ano, notei que os atletas “a sério” e os corredores mais experi-entes usavam no pulso relógios GPS. Confesso que de início desconfiei da “obsessão” e achei que os smartphones serviam perfeitamente para aquilo que queria: velocidade, ritmo, distância e partilha nas redes sociais. Enganei-me redondamente!

Desde que estou a experimentar o Garmin (cedido pela marca para testes) percebi que comparar a mono-torização por GPS em smarthphones e relógios GPS é o mesmo que comparar “alhos com bugalhos”. Sobretudo em termos de precisão. O Garmin, e em especial este modelo, é uma máquina precisa para ajudar os atletas nas suas performances. Para além de que é muito mais cómodo ter um relógio no pulso que umas gramas agar-radas ao braço com os fios dos headphones a saltitarem de um lado para o outro. “Sim, mas não tem música”, devem estar os leitores a pensar. Mas garanto-vos que à medida que se tornarem mais experientes a correr vão deixar de dar tanta importância à música e vão começar a desfrutar da corrida a ouvir a vossa respiração, os vossos passos, o ambiente que vos rodeia, a conversa com os amigos e os avisos sonoros do Garmin a mo-notorizar as vossas corridas A parte de partilha de rede social também não está esquecida, através do Garmin Connect é possível verificar minuciosamente a nossa performance e partilhar/seguir os amigos que também têm GPS da Garmin. E, acreditem, na primeira corrida que fiz com este modelo e que depois de ter descarre-gado a informação para computador fiquei cerca de 20 minutos a analisar os dados, de tão completos que são.

GA R M I N FO R E R U N N E R 9 1 0 X TS Ó FA LTA C O R R E R P O R N Ó S !

Outra das características interessantes do relógio, e a que mais me divertiu, é o “Virtual Partner”, que con-siste em programar um corredor fictício a corre con-nosco, ou contra nós. No meu caso programei vários treinos para, por exemplo, o “Virtual Partner” correr a uma média de 5:45 por quilómetro e à medida que ia fa-zendo o treino percebia se estava à frente ou atrás desse corredor olhando para o relógio. Ganhei quase sempre!

O modelo em questão:Não há amor como o primeiro, dizem. No caso deste modelo da Garmin, que experimentei pela primeira vez, espero que tal não suceda, porque em breve vou

devolvê-lo à marca e não quero ficar a olhar triste-mente para o pulso despido quando for correr. Mas é, sem dúvida, um relógio muito completo e ideal para desportistas exigentes. Este modelo, topo de gama da marca, está preparado para triatletas (corrida, natação e ciclismo) e permite a sua utilização con-junta entre as três modalidades ou em separado. Mas nem só destes três desportos vive este modelo. Sei de um corredor que levou este modelo para uns dias na neve e mal o ligou o relógio, este percebeu que estava numa montanha, a determinada altitude e aconselho como desporto a monotorizar a prática de ski.

Sim, é um relógio caro (PVP: 399€ – na opção sem monitor cardíaco) mas é o modelo de topo da marca e é o usado pelas estrelas do atletismo e do triatlo a nível mundial. E isso pode ser uma motivação extra, usar o GPS que os super atletas usam. O único senão que encontrei neste relógio, e após cinco semanas de utilização, é a sua estética, é um relógio grande, embora não seja pesado, mas que não é bonito. É um modelo que já merecia uma revisão a nível de design. Conclusão:A concluir, este o Forerunner 910 XT é o relógio GPS certo para quem treina regularmente e quem faz pro-vas oficiais também regularmente. É também o GPS ideal para quem alterna a corrida com, por exemplo, a bicicleta. Permite personalizar treinos, as distân-cias, e os avisos, etc. É muito completo, quase que só lhe falta correr por nós. É, sem dúvida, uma opção a ter em conta e um companheiro de corrida dos atle-tas mais exigentes, sejam amadores ou profissionais.

avaliação

(de 1 a 5)

4.5P O R F I L I P E G I L

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Qual a estratégia para o mercado português? Vão apostar nos corredores de pelotão ou vão focar-se nos atletas de elite? Patrocinam alguns atletas portugueses?O mercado do running, em Portugal como genericamente em qualquer parte do mundo, é um mercado que apresenta taxas de adesão de participantes e, consequentemente, de vendas significativamente crescentes. A abordagem da Skechers passa por se dar a conhecer como uma marca com credibilidade técnica e neste sentido, à parte das campanhas de promoção above the line em que recorremos a meios televisivos (SIC) e da imprensa escrita (Sport Life e Atletismo), dinamizamos as plataformas sociais que, hoje em dia, garantem uma maior notoriedade e proximidade com o consumidor/utilizador. Essa proximidade também é garantida através da presença junto de comunidades amadoras de corredores que se “encarregam” de espalhar a mensagem, do patrocínio técnico à USElite Sports Agency e do candidato a atleta paralímpico Pedro Basílio, na modalidade de triatlo, juntamente com a Sara Pinho (atleta do Sporting Clube de Portugal) e outros.

Patrocinam alguma corrida em Portugal ou algum grupo de corrida, como a Adidas e a Nike fazem noutros países?À parte do nosso papel comercial, sentimos que devemos ser ativamente dinamizadores da prática de exercício físico. Nesse sentido, estudamos algumas propostas de associação com diversos players no mercado com vista ao patrocínio de corridas com caráter competitivo. No entanto, neste momento, temos todo o orgulho em associar-nos à Sport Zone e à Wells, e a Skechers é patrocinadora oficial da “Corrida da Mulher” que decorreu no dia 26 de Maio, em que nos propomos juntar cerca de 20 000 mulheres numa corrida/caminhada pelas ruas da cidade do Porto. Temos todo o interesse, igualmente, em acrescentar responsabilidade social à nossa atividade e, ao abrigo desta união com os nossos parceiros, uma parte significativa do valor das inscrições reverterá para o IPO-Porto.

A A P O S T A D A S K E C H E R S N A C O R R I D A

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O aumento de corredores em Portugal é uma moda ou é algo para perdurar?Apesar das taxas de crescimento significativas, acreditamos que o potencial é ainda enorme, pois a sociedade ganhou consciência que para viver bem há que cuidar do físico. Vivemos no advento do bem-estar e tudo isso, a somar às condições climatéricas e paisagísticas que encontramos em Portugal são ideais para a prática de uma modalidade desportiva tão democrática como pode ser a corrida/caminhada.

Qual o objetivo da Skechers perante os corredores? Ser conhecida pelo seu profissionalismoNa Skechers acreditamos que há sempre algo que serve o propósito de todo um mercado. O ecletismo é uma das nossas bandeiras. No entanto, é possível, ao abrigo de uma segmentação, encontrar produtos que satisfazem as necessidades de quem pretende praticar “Trail”, “Walking”, “Running” e sempre com as cores de tendência e a melhor tecnologia disponível adaptada a cada circunstância.

When and why did Skechers start to bet on the running industry?In the winter of 2011 we shipped our first GOrun model to Europe, being delivered under our SKECHERS Performance Division. Since then, Skechers has been betting in the performance and fitness sector through its division. It now offers innumerous patented edge technologies for walking, running and training. It has a great variety of models that satisfy the needs of amateurs and professionals. As the case of Meb Keflezighi, 4th runner in the Olympic Marathon in London.

How was the reaction to the first Go Run model? In the USA and now in Europe?GOrun was a revolutionary shoe. Promoting the Midfoot strike but also giving the right protection and cushioning, was the beginning of new styles designed with innovation and technology. It has received several awards from running magazines and other media running sites. This model was the start of Skechers growing credibility in the running business and our close collaboration with athletes with our great shoes and collections, like Meb and many other elite athletes, has given us much trust and start being present in all major events around the world.

We have reached more runners that with the previous model”Q&A with Javier Gutierrez Lodos, Marketing and PR Manager for Iberia

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Why did Skechers choose the Midfoot strike – and the minimal running - as a characteristic for its running shoes?This technology is common to all Skechers Performance Division, basically, because this technology has a lot of benefits. The shoes are lighter because it needs less material. The stepping is much more natural and less harmful, with greater field senses and faster strides. Also, it offers a greater freedom of movements and you can avoid la pronation (stepping with the inside of the foot) or supination (stepping with the outside of the foot) as you run over the foot metatarsus. With a more natural footstep, you also have less impact on articulations, and running becomes less harmful and a great solution for healthy exercise.

Skechers recently launched GOrun 2. What are the expectations for this model? Will it be a best seller?It is the greatest shoe we have created. With the experience learned with GOrun model, it has taken all its essence and turned it into an even more innovate shoe.

And what about the runner’s reaction to this latest model? Do you already have feedback?Feedback has been great all around the world. Some runners were surprised; others were already expecting it, as they knew our Performance Division work. We have reached more runners that with the previous model, as we increasingly penetrated the running market – people now are more aware then ever of our running solutions.

Why is GORun 2 a good choice for runners?Because it is a great model! They fit like a glove and their stable. This shoes have developed and now present a new distribution of its GOimpulse sensors, that increase traction and allow a more effective run, and the all new ‘4way strechmesh’ material, that provides more flexibility and adjustment to the foot. It has a minimal drop of 4mm maintaining the foot in a neutral position, promoting a Midfoot Strike – more natural and under our gravity centre. This means less lateral oscillations when stepping, which improves reaction and you loose less energy. Also, its weight - 187gr – clearly says that all unneeded has been eliminated, only leaving what is necessary. And the shoe is extremely comfortable. All good reasons to at least try them on!

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P É S F R E S C O S C O M O S C L I M A C O O LA Adidas acaba de apresentar os novos Climacool®

Revolution, um modelo que permite uma experiência de corrida ‘refrescante’ com uma ventilação de 360°. A última

edição deste modelo ‘Cool’, prevê uma ventilação total do pé, otimizando a performance de cada atleta. Com novos canais de ventilação na sola e a utilização de material ClimaCool na parte

superior, o novo modelo maximiza a evaporação da sudação bem como a diminuição da temperatura dentro do sapato. A

juntar a isto, a nova linha COOLEVER, com uma malha especial em forma de trevo, mantém o pé fresco, seco e confortável

durante a corrida. O benefício de desempenho alcançado com a ventilação de 360 ° reduz o choque térmico bem como o

desconforto causado durante os treinos, aumentando assim os resultados de desempenho em cada corrida..

PVP 120 euros

G R A V I T Y D A N E W T O NA marca norte-americana de sapatilhas de running,

Newton, chegou recentemente ao mercado nacional. Em comercialização tem o modelo Gravity, que faz parte de uma

das suas três três categorias de sapatilhas: a de performance/desempenho. Como características destacam-se a leveza, a

eficiência e uma plataforma zero-pitch (ou seja, sem diferença entre a altura do retro pé e a altura do ante pé). Estas sapatilhas são perfeitas para o treino de grandes distâncias e corridas de

qualquer distância.PVP 174 euros

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U N D E R A R M O U R C H A R G E R C 2

Under Armour Charge RC 2, com tecnologia HeatGear

na malha para maior respirabilidade, com lingueta

com MPZ, e com reforço de estabilidade a meio do pé, aplicação de 4D foam

para conforto do tendão de Aquiles é uma das fortes das Under Armour para tennis de

running. Peso: 217 gramas.PVP 135 euros

N O V O S P R O D U T O S C O M P R E S S P O R T

P A R A T R A I LA Compressport tem novos produtos

disponíveis no mercado. Com o mesmo tipo de tecnologia que a empresa suíça já nos habituou os consumidores, estes novos produtos são direcionados para o trail, contudo podem ser utilizados por

qualquer corredor..Trail Running Short Sleeve Shirt Black

PVP 85,00€Trail Running Short Sleeve Shirt White

PVP 85,00€Trail Running Short Black

PVP 110,00€

T O M T O M R U N N E RChegam ao mercado nacional este Verão e são a nova aposta da Tom Tom: os novos

relógios GPS para corrida e multidesporto. A empresa holandesa que já tem um produto

neste setor, o Nike + Sportwatch, numa parceria com a Nike, vai agora lançar-se (igualmente) sozinha. Segundo a marca,

os novos equipamentos “destacam-se por resumir a informação crucial ao treino

no visor e são direcionados a corredores, ciclistas e nadadores. Os novos relógios de desporto TomTom Runner e TomTom

Multi-Sport GPS incluem ecrã panorâmico, ferramentas de treino através de gráficos

completos e, pela primeira vez neste segmento, um único botão de controlo para facilitar o acesso à informação necessária

de forma a manter os níveis de motivação e alcançar objetivos”. .PVP sem informação

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1 .ÓCULOS PAR A CORRIDA ADIDAS SUPERNOVA L

2.ADIDAS COOL TR AINING CORE THREE-QUARTER TIGHTS

3. ADIDAS ADIZERO FEATHER TANK

4. ADIDASWOMENS CLIMACOOL TR AINING CAP

5. BROAD SPECTRUM SUNSCREEN SPF 30 SISLE Y

6. ADIDAS CLIMACOOL TR AINING 3-STRIPES SPACER MOLDED BR A

7. GIRLS ADIDAS CLIMACOOL REVO-LUTION

8CALÇÕES REDUTORES DA CELU-LITE DA GARNIER

S T Y L E I T U P . . . P A R A C O R R E R !L O O K P A R A E L A S

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1 . ADIDAS IPHONE 5 ARMBAND

2 . ADIDAS CLIMA 365 TEE

3. ADIDAS CLIMA 365 COOLEST SHORTS

4 . ADIDAS MEN’S CLIMACOOL REVOLUTION

5 . ÓCULOS DE SOL ADIDAS ADIZERO S

6. DAILY MOISTURE DEFENSE LOTION SPF 15 DA L AB SERIES

“O QUE VESTIR HOJE?”Estas duas páginas são da autoria de Cátia Dias Amaral e Margarida Marques de Almeida, autoras de um dos blogues mais (re)conhecidos em Portugal na área da moda e beleza, o blogue Style It Up (www. styleitup.com). Estas experientes consultoras de imagem vão passar a dar dicas de moda e estilo para os leitores da Skywalker Magazine correrem ainda com mais estilo.Ambas, em conjunto com Doria Dias lançaram em abril deste ano o livro “O Que Vou Vestir Hoje?”, um guia destas três experientes consultoras de imagem para ajudarem as mulheres a fazerem a melhor escolha de vestuário no seu dia-a-dia.

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S T Y L E I T U P . . . P A R A C O R R E R !L O O K P A R A E L E S

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numa passadeira, 200 Km calcorreados no monte e os restantes 2.400 Km conquistados à estrada. Alas, estes números servem para impressionar apenas quem não corre. A mim recordam-me que há 3 anos atrás era um desportista de sofá, com peso a mais, hipertenso e com análises clínicas sofríveis. Para descanso da minha família, sou neste momento uma pessoa mais saudável e feliz, e devo-o em grande parte à corrida.RUN FOR YOUR LIFE (3)Comecei em correr com (ir)regularidade em 2011 por questões de saúde. O meu amigo Francisco viu-se a dada altura a braços com um problema sério de saúde (4). Com uma enorme força de vontade, começou a andar a pé sozinho de madrugada. Fui-me juntando a ele para lhe fazer companhia e algures no tempo estas caminhadas transformaram-se em corri-das. Hoje em dia, numa boa semana corremos 10 Km dia-sim-dia-não, ao nascer do dia, à beira mar, entre

RUNNING SUCKSDetesto correr. Preguiçoso por natureza e sem força de vontade, este sempre foi o meu sentimento em relação à corrida. A minha mulher recorda-me várias vezes que há dois ou três anos atrás eu via-os passar a cor-rer (de manhã cedo, ao final do dia, ao frio, à chuva) e comentava que não deviam estar bons da cabeça. Hoje em dia sinto um enorme orgulho em fazer parte desse grupo de incautos que corre ao relento por prazer.THERE’S AN APP FOR THAT (1)Por muito embaraçoso que seja de admitir, estreei-me na corrida com quase 40 anos, para experimentar uma app no iPhone (2). Corri (caminhei?) pela primei-ra vez uns muito sofridos três Km, em pouco mais de meia hora. O facto é que correr me custava. Muito. Mas para minha surpresa e satisfação, correr cada vez mais me custa menos.STATISTICS, STATISTICSEstudos indicam que 42% das estatísticas são in-ventadas na hora. Incluindo esta. Nos últimos três anos corri 365 vezes, num total de 2.700 Km. 65% destes Kms foram feitos de madrugada, 30% à noite e apenas 5% a horas decentes. 100 Km foram sofridos

P O R L U Í S B A R ATA R O C H A

a Praia de Matosinhos e a Foz do Rio Douro ou no Parque da Cidade (do Porto). Inicialmente um sacrifí-cio, hoje em dia isto é para mim um enorme gosto.LEAVE IT ON THE ROAD (5)Segundo a minha filha Maria, corro “para estar com os amigos e para ficar bem disposto para acordar a família”. Correr ajuda-me a limpar a cabeça e a dis-tanciar-me das dificuldades do dia a dia, ganhando perspetiva sobre elas. Depois de correr obtenho paz de espírito e energia para enfrentar um novo dia. Cor-rer dá-me um bem-estar e uma felicidade que nunca antes tinha sentido a praticar desporto.RUN TO THE BEAT (6)Consumidor compulsivo de música, a princípio cor-ria muitas vezes sozinho pois era tempo de qualidade comigo mesmo, enquanto descobria música nova. Gosto muito de correr com mais pessoas. Nestas oc-asiões a companhia é o mais importante, por isso não corro com música. Mas de vez em quando preciso de (e adoro) correr sozinho, pois posso fazê-lo a ouvir a minha música, ao meu ritmo, sem depender de nin-guém.NEVER RUN ALONE (7)Foi através da música (via Gilles Peterson e o seu Worldwide Show (8)) que encontrei o Charlie Dark (10) e a sua RunDemCrew (10). Descobri neles as vantagens (em termos de motivação, de superação de limites) de correr com uma “crew”. Tenho neste momento a enorme sorte de fazer parte duma peque-na família de corredores com interesses comuns. Per-manentemente motivados pela energia contagiante e boa disposição do meu amigo Carlos, temos ultrapas-sado em grupo desafios até há pouco inimagináveis, como por exemplo o nosso primeiro Ultra Trail.

O difícil é começar, o mérito estará agora em nunca mais parar.

EU CORRO PORQUE…

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Ficha Técnica:Editor: Filipe Gil ([email protected])Paginação: Luís Gregório (lmj.gregó[email protected])Colaboraram nesta edição: João Reis (fotografia), Sónia Ramalho, Scalabis Night Runners.ContactosEditorial: [email protected] - +351 915 044 437Publicidade: [email protected]

A Skywalker Magazine é uma publicação editorialmente independente sobre corridas e o lifestyle de gente que corre. Não pode ser vendida nem o seu conteúdo alterado. Deve ser partilhada pelas redes sociais, por sites e por correio electrónico por todos aqueles que são apaixonados pela corrida.A publicação está optimizada para ser visualizada em ecrãs, sobretudo para o formato para tablet, com visualização na horizontal. A Skywalker Magazine é um produto do blogue Correr Na Cidade Running Crew (www.corrernacidade.com) e está presente no Instagram (#skymag)

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Ficha Técnica:Editor: Filipe Gil ([email protected])Paginação: Luís Gregório (lmj.gregó[email protected])Colaboraram nesta edição: NBRO Running, Luís Barata Rocha, Margarida Almeida e Cátias Dias (Style It Up) , Bruno Claro, Sandra Ramos Claro.ContactosEditorial: [email protected] +351 915 044 437Publicidade: [email protected]

A Skywalker Magazine é uma publicação editorialmente independente sobre corridas e o lifestyle de gente que corre. Não pode ser vendida nem o seu conteúdo alterado. Deve ser partilhada pelas redes sociais, por sites e por correio electrónico por todos aqueles que são apaixonados pela corrida.A publicação está optimizada para ser visualizada em ecrãs, sobretudo para o formato para tablet, com visualização na horizontal. A Skywalker Magazine é um produto do blogue Correr Na Cidade Running Crew (www.corrernacidade.com) e está presente no Instagram (#skymag)

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