Slack Zine 14

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  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    slackwarezineSlackware is a registered trademarkof Slackware Linux, Inc.

    O slackware a distribuio linuxmais antiga ainda em atividade.Tendo sido criada por Patrick

    Volkerding em 1993, a partir da SLS.

    Em todos esses anos, a distroconquistou ardorosos utilizadores,principalmente graas sua filosofiade simplicidade e estabilidade.

    Um produto de extrema qualidadepara usurios com esta mesmacaracterstica. E este zine deslacker para slacker.

    Reproduo do material contido nesta revista permitida desde quese incluam os crditos aos autores e a frase:

    Reproduzida da Slackware Zine #14 www.slackwarezine.com.br

    com fonte igual ou maior do corpo do texto e em local visvel

    slack

    users

    ndice

    NFS e iptables sem

    mistrios......................... 02Alberto Daniel Alves Antnio Jnior

    Navegando na internetpela Palm via USB.................. 03Raphael Bastos "ChemonZ"

    Habilitando suporte

    a gpg no KDE 3.5................... 05Yucatan "Kenjiro Costa

    Instalando o PAM

    no Slackware....................... 07Flvio do Carmo Jnior

    l7 filter (funcionando)

    no Slackware 10.2.................. 09Carlos Eduardo Affonso Henriques

    Lyx Tutorial..................... 11Diego Fiori de Carvalho e

    Renan Prates Lopes de Campos

    Habilitando suporte a

    PixelView PlayTV USB 2.0

    no Slackware....................... 16Clayton Eduardo dos Santos

    Editorial

    Mais uma edio turbulenta e

    atrasada. Mas pelo menos estamos

    cheios de boas notcias.

    O slackware 11.0 est s portas (e

    talvez j tenha sido lanado quandovoc ler esse editorial) e vir

    tanto em DVD como na caixinha com

    seis CDs. Na falta de um, dois

    kernels da srie 2.6, o 2.6.17.14 e

    o 2.6.18. Mais pacotes do kernel

    pr-compilado para SMP, udev para

    deteco de dispositivos e um monte

    de softwares adicionados (rdesktop,

    ktorrent, amarok, novas fontes para

    o X, lm_sensors, Ruby, sysstat,

    etc...), alm daqueles atualizados.

    Como diz o Patrick no ANNOUNCE.11_0:

    Expect no less than the best

    Slackware yet.

    A outra boa notcia fica por conta

    do II SlackwareShow, novamente no

    auditrio da FIAP, nos dia 18 de

    Novembro. Um dia recheado de

    palestras tcnicas feito sob medida

    para quem gosta de assuntos

    tcnicos, como os leitores do

    slackwarezine -:)

    Como de praxe, gostaramos de

    agradecer aos colaboradores dessa

    edio, em especial ao Diego e ao

    Renan pelo timo tutorial de LyX e

    ao Clayton por ter diagramado

    praticamente toda essa edio!

    Boa Leitura!

    Piter PUNK

    PS> E espero ver todos vocs no dia

    18 de novembro! -:)

    slackware 11.0

    coming soon...

    http://store.slackware.com

    28 de setembro de 2006 Edio #14

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    NFS e iptables

    sem mistriosNeste artigo veremos como evitar problemascom as portas aleatrias usadas pelo nfs emmquinas com firewall.

    Analizando a situao do firewall onde apolitica inicial DROP. Exemplo:

    iptables -P INPUT DROP

    iptables -P OUTPUT DROPiptables -P FORWARD DROP

    Nesse caso existe a necessidade da liberaode algumas portas! Exemplo:

    # Permitir conexao com loopback

    iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT

    iptables -A OUTPUT -o lo -j ACCEPT

    # SSH (22)

    iptables -A INPUT -p tcp --dport 22 \

    -j ACCEPT

    # APACHE (80)

    iptables -A INPUT -p tcp --dport 80 \

    -j ACCEPT

    E o nfs? Quais portas so utilizadas? Eleutiliza algumas portas fixas e outras portasaleatrias.

    Fixas:

    111/tcp portmap

    111/udp portmap

    2049/udp nfs

    Aleatrias:

    ??? rquotad

    ??? mountd

    ??? statd

    A sada fixar as portas, editando o rc.nfsde setar com a opo "-p" os daemonsrquotad, mountd e statd. Com rpcinfo -pobtive as portas:

    program vers proto port

    100000 2 tcp 111 portmapper

    100000 2 udp 111 portmapper

    100011 1 udp 762 rquotad

    100011 1 tcp 762 rquotad100003 2 udp 2049 nfs

    100003 3 udp 2049 nfs

    100005 3 udp 777 mountd

    100005 3 tcp 777 mountd

    100024 1 udp 784 status

    100024 1 tcp 784 status

    Algumas alteraes devem ser feitas noarquivo /etc/rc.d/rc.nfsd:

    if [ -x /usr/sbin/rpc.rquotad ]; then

    echo " /usr/sbin/rpc.rquotad"

    /usr/sbin/rpc.rquotad -p 762

    fi

    if [ -x /usr/sbin/rpc.mountd ]; then

    echo " /usr/sbin/rpc.mountd"

    /usr/sbin/rpc.mountd -p 777

    fi

    if [ -x /usr/sbin/rpc.statd ]; then

    echo " /usr/sbin/rpc.statd"

    /usr/sbin/rpc.statd -p 784

    fi

    Agora iremos liberar as portas usadas pelo nfs

    no /etc/rc.d/rc.firewallpara uma dadarede interna (192.168.0.0).

    # NFS

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p tcp --dport 111 -j ACCEPT

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p udp --dport 111 -j ACCEPT

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p udp --dport 2049 -j ACCEPT

    # rc.quotad

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p tcp --dport 762 -j ACCEPTiptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p udp --dport 762 -j ACCEPT

    # rc.mountd

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p tcp --dport 777 -j ACCEPT

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p udp --dport 777 -j ACCEPT

    # rc.statd

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \

    -p tcp --dport 784 -j ACCEPT

    iptables -A INPUT -s 192.168.0.0/24 \-p udp --dport 784 -j ACCEPT

    Problema resolvido !!!

    Daniel Jnior aka Sapo

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    Navegando na internet

    pela Palm via USBIntroduo

    Ol, sempre tive dificuldades em conectarmeu Palm na internet via cabo USB, e poucoachei na net sobre isso. Resolvi compartilharcom vocs como obter xito na conexo

    Palm/Linux. O caminho para isso gerar umaPPP com a USB, com FORWARD dos pacotesque trafegam na rede.

    Pr-requisitos

    necessrio obter os pr-requisitos para quea operao de conexo do Palm na internetvia Linux seja perfeita!!!!

    Palm OS v5 ou superior Kernel 2.4.x ou 2.6.x

    O kernel deve ser configurado para suportar:

    Suporte a PPP (point-to-point

    protocol) PPP support for async serial ports USB Serial Converter support USB Generic Serial Driver Rastreamento de Conexo

    (Connection tracking) Suporte a protocolo de FTP Suporte a IP tables Filtragem de pacotes (Packet

    filtering)

    Full NAT MASQUERADE target support

    Os da srie 2.6.x tem a maioria dos mdulosnativos. No meu caso, eu recompilei ecoloquei todos os mdulos necessrios"agarrados" ao kernel (ou seja, built-in).

    O ideal ter o "hotplug" instalado, para quea deteco seja mais eficaz.

    Preparando o Linux:

    Carregue o mdulo USBSerial:# modprobe usbserial

    Baixe e instale o programa "j-pilot":# lynx http://www.linuxpackages.net/ \

    pkg_details.php?id=7481

    Depois basta instalar o pacote do "j-pilot":# installpkg \

    jpilot-0.99.8-i686-1jto.tgz

    Crie os devices USB (caso no existam):

    # mknod /dev/ttyUSB0 c 188 0

    # mknod /dev/ttyUSB1 c 188 1# mknod /dev/ttyUSB2 c 188 2

    # mknod /dev/ttyUSB3 c 188 3

    Coloquei todos, voc pode criar s o queprecisa se quiser. No meu caso ele alternaentre os devices "ttyUSB1" e "ttyUSB2".(alterna pois uso tambm um celular viaUSBserial.)

    Testando a conexo via USB / Palm:

    Teste a conexo do Palm com o pc, clicandoem HotSync e em seguida, digitando dmesgpara ver em qual porta usb ele se conecta.Altere o device USB para o que for detectadopelo "dmesg" e rode o comando:

    # dlpsh -p /dev/ttyUSB1

    Importante: No se esquea depressionar o boto de hotsync da Palmantes de digitar o comando dlpsh.

    Depois, se sincronizar perfeitamente, bastadigitar o comando "help" e visualizar maisopes de comandos. Feito o teste, digite"quit".

    Em seguida, vamos criar um script paraautomatizar a conexo PPP, gerando a PPP viaUSB.

    #------ incio do script ------

    #!/bin/sh

    #Script para conexo via PPP/Linux

    #Autor: Ch3m0nZ

    #limpando regras de firewall

    iptables -F

    iptables -X

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    iptables -P INPUT ACCEPT

    iptables -P FORWARD ACCEPT

    iptables -P OUTPUT ACCEPT

    #liberando acesso externo para a \

    internet

    echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward

    iptables -A POSTROUTING -t nat -j \

    MASQUERADE -o eth0

    #fazendo a conexao ppp

    echo -n ""

    echo -n "Fazendo a conexao PPP com o \

    Palm via USB"

    echo -n ""

    /usr/sbin/pppd /dev/ttyUSB1 115200 \

    192.168.254.11:192.168.254.12 \

    local ms-dns 192.168.254.254 \

    netmask 255.255.255.0 persist \

    passive noauth debug -detach \

    asyncmap 0 &

    #fim do Script

    #------ Fim do script ------

    Algumas observaes sobre o script "palm-net.sh":

    Altere o ip "192.168.254.11" para um ipcompativel com sua rede;

    O ip de destino da ppp(192.168.254.12) deve ser um ipcompatvel com mscara de rede ao qualvoc usa;

    Utilizei o DNS "192.168.254.254",utilize o DNS do seu provedor.

    Torne o script executvel:

    # chmod +x palm-net.sh

    Preparando o PalmOS:

    1. No menu "Sistema", clique no cone"Pref";

    2. Na seo Comunicao, clique em

    "Rede";3. Utilize no palm a conexo "UNIX";4. Deixe os campos "Usurio" e "Senha"

    em branco;5. Em Conexo, use "Crandle/Cable";6. Clique em Detalhes:

    ...Tipo de conexo: "PPP"

    ...Tempo de limite: "Nunca"

    Marque o check box "Endereo IPAutomtico";

    Coloque o IP do servidor de DNS igual aoqual usou no script "palm-net.sh";Clique em Script:

    ...Escolha a opo "FIM"

    ...Clique em "OK"

    ...Clique em "OK"

    Conectando o Palm na Internet:

    Ateno: Siga esta ordem risca!!!

    No PalmOS:

    1. No menu "Sistema", clique no cone"Pref";

    2. Na seo Comunicao, clique em"Rede";

    3. Use no palm a conexo "UNIX";4. Clique em Conectar.

    No Linux, rode o script "palm-net.sh":

    # ./palm-net.sh

    Ateno: Rode o script apenas aps terclicado em Conectar no palm!!!

    Para ter certeza de que est tudo ok na

    conexo, basta usar o "tcpdump" ou mesmo o"iptraf". No irei ensinar a usar essas duasferramentas, at porque esse no o objetivodeste artigo.

    Consideraes finais:

    Espero que voc tenha xito ao conectar o seuPalm, assim como eu tive.

    Eu possuo um Palm Zire 72s rodando oPalmOS 5.2.8 e nunca tive problemas. Esteartigo tambm funcionou perfeitamente com

    os seguintes modelos de Palm:

    Palm Zire 71 Palm Zire 22 Palm Tungsten E

    At mais e qualquer dvida, me enviem umemail,

    Raphael Bastos "ChemonZ"

    slackware 11, em breve...

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    Habilitando suporte

    a gpg no KDE 3.5Introduo:

    Assim que o KDE 3.5 foi lanado resolvifazer o download dos pacotes (direto dosite do KDE) e instalar. Beleza, notive problema algum. Pelo menos no atresolver "entrar na onda" de assinardigitalmente meus emails e enviar

    mensagens criptografadas. A simcomearam os problemas.

    Acredito que a pessoa que compilou eempacotou o KDE 3.5 para slackwaretenha utilizado o padro de compilaoque o Patrick Volkerding utiliza quandoda criao dos pacotes oficiais danossa querida distribuio. Entoresolvi olhar o Slackbuild do kdepim(mdulo/parte do KDE onde o KMailreside). Bingo! O kdepim, segundo oSlackbuild da verso 3.4.2, no compilado com suporte a gpg.

    O que isso acarreta? Bom, da maneiracomo o kdepim (por conseguinte o kmail) compilado por padro (para oslackware), podemos enviar e receberemails assinados digitalmente. Tambmpodemos enviar mensagenscriptografadas. Entretanto noconseguimos decriptar e lermensagens (que foram encriptadas comnossa chave pblica).

    Bom, fuando, pesquisando e testandoconsegui resolver o problema.

    Softwares Necessrios:

    source do kdepim-3.5 - *1 gnupg-1.9.20 - *2 gpgme-1.0.3 - *2 libassuan-0.6.10 - *2 libgcrypt-1.2.2 - *2 libgpg-error-1.0 - *2 libksba-0.9.13 - *2 pinentry-0.7.2 - *3 pth-2.0.6 - *4

    Lembre-se que esta uma verso dedesenvolvimento, no uma versoconsiderada estvel.Onde encontrar:

    *1 - http://www.kde.org

    *2 - http://www.gnupg.org

    *3 - ftp://ftp.gnupg.org/gcrypt \

    /pinentry

    *4 - http://www.gnu.org/software/pth

    Compilao e Instalao

    Primeiramente compile as libs, opinentry e o pth:

    ./configure --prefix=/usr && make && \

    make install

    Antes de compilar e instalar ognupg-1.9.20 convm desinstalar averso antiga. Ento use o pkgtool,ache o gnupg e desinstale-o. Ento

    vamos compilao do gnupg:

    Artigos tcnicos,

    escritos por tcnicos e

    para tcnicos = slackwarezine

    Palestras tcnicas,

    ministradas por tcnicos e

    para tcnicos = slackshow

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    ./configure prefix=/usr \

    --sysconfdir=/etc enable-gpg \

    && make && make install

    Deve-se dar ateno ao fato de queagora no existe, em seu sistema, oprograma 'gpg' (que existia antes, coma verso antiga do gnupg). Ento, paramantermos uma certa compatibilidade,entre no diretrio '/usr/bin' e crie umsymlink para o novo executvel:

    cd /usr/bin

    ln -s gpg2 gpg

    Agora compile o gpgme com:

    ./configure --prefix=/usr && make \

    && make install

    Por ltimo, e mais demorada, acompilao do kdepim:

    ./configure prefix=/opt/kde \

    --with-gpg --with-gpgme \

    --with-gpgsm --with-xinerama \

    --disable-debug && make \

    && make install

    (note que as opes 'xinerama' e'disable-debug' foram retiradas doSlackbuild padro).

    Bom, pode dormir um pouco, sair pracomer alguma coisa.... porque acompilao do kdepim demora mesmo.Feito isso precisamos acertar algumascoisas na configurao do gpg e dogpg-agent.

    Edite o ~/.gnupg/gpg.conf e descomentea linha do 'use-agent'. Isso indica aogpg que ele deve usar o gpg-agent.

    Agora crie o arquivo gpg-agent.conf einsira as seguintes linhas:

    pinentry-program /usr/bin/ \

    pinentry-qt

    no-grab

    default-cache-ttl 1800

    Tambm precisamos acertar ainicializao e parada do gpg-agent. Seno existir, crie o diretrio'~/.kde/env'. Dentro dele crie oarquivo gpg-agent-start.sh (o nome podeser qualquer coisa que desejar) einsira as seguintes linhas:

    #!/bin/sh

    eval "$(/usr/bin/gpg-agent --daemon)"

    Se no existir, crie o diretrio'~/.kde/shutdown'. Dentro dele crie oarquivo gpg-agent-stop.sh (o nome podeser qualquer coisa que desejar) e

    insira as seguintes linhas:#!/bin/sh

    kill `echo $GPG_AGENT_INFO | cut -d \

    ':' -f 2`

    Obviamente, o primeiro script vaidisparar o gpg-agent em modo daemontoda vez que uma sesso do KDE foriniciada; o segundo script vai parar ogpg-agent quando a sesso forfinalizada.

    Pronto! Agora s executar o KMail etestar se a decriptao estcorreta. Como? Envie um emailcriptografado para voc mesmo, obviamenteutilizando sua chave pblica. Seconseguir ler a mensagem porque tudoest OK.

    Dvidas e sugestes...Entrem em contato ;)

    May the Force be with you!

    Yucatan "Kenjiro Costa

    Dia 18 de novembro no auditrio da FIAP

    Maiores informaes: http://piterpunk.info02.com.br/evento/

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    Instalando o PAM

    no slackwareIntroduo

    O PAM (Pluggable Authentication Module) um mecanismo flexvel utilizado no processode autenticao de usurios. Nos sistemasUnix-like, o processo padro de autenticaode usurios baseado na digitao de umasenha de acesso que dever corresponder a

    do arquivo /etc/passwd ou /etc/shadow.

    O problema em se mudar os mtodos deautenticao est no fato de que a cada vezque o esquema alterado os programas quenecessitam dele devem ser re-escritos (ftpd,login).

    O PAM prov um meio de desenvolverprogramas independentes do esquema deautenticao. Esses programas utilizammdulos de autenticao que so carregadosno sistema quando requisitados. [1]

    Eu particularmente tive a necessidade deutiliz-lo no meu slackware para poderautentic-lo no domnio LDAP + PAM daempresa onde trabalho. Mos a obra!!!

    Instalao

    Baixando os softwares necessrios:

    CrackLIB (cracklib 2.8.6): http://sourceforge.net/projects/crackl

    ib

    Linux PAM (Linux PAM 0.99.2.1): http://www.kernel.org/pub/linux/libs/p

    am/pre/library/

    util linux (util linux 2.12r): http://www.kernel.org/pub/linux/utils/

    util-linux/

    shadow (shadow 4.0.13): ftp://ftp.pld.org.pl/software/shadow/

    Conforme descrito no incio do artigo, o PAMpassar a ser responsvel pelo processo de

    logon no sistema, inclusive do usurio root.Uma vez iniciado o processo de instalao, afuncionalidade de logon do sistema s serreestabelecida quando o PAM estivercorretamente instalado e configurado.

    Sendo assim, o processo de instalao deveser realizado por inteiro de modo que noprejudique o funcionamento do sistema.

    CrackLIB

    A CrackLIB, ou libcrack, uma bibliotecaauxiliar que trabalha em conjunto com obinrio "passwd". A funo dessa biblioteca evitar que usurios utilizem senhas fracas,facilmente descobertas por ataques de

    dicionrio baseados em brute-force.

    $ tar -xzvf cracklib-VERSAO.tar.gz

    $ cd cracklib-VERSAO/

    $ ./configure

    $ make

    # make install (ou checkinstall)

    A utilizao desta biblioteca, apesar debastante interessante, no obrigatria parao nosso trabalho. Caso opte pela noutilizao desta, aps a instalao do Linux-PAM edite o arquivo /etc/pam.d e comenteas linhas que contenham:"password required pam_cracklib.so"

    Linux-PAM

    O tarball Linux-PAM referente ao servioPAM propriamente dito. Em alguns casos,somente sua instalao suficiente paratornar um sistema funcional, no entanto,nesse artigo utilizaremos alguns softwaresadicionais. recomendvel que arquivosreferentes tentativas de instalao

    anteriores mal sucedidas sejam removidos,em especial o diretrio /etc/pam.d e oarquivo /etc/pam.conf.

    Procedimento de instalao:

    $ tar -zxvf LinuxPAM-VERSAO.tar.gz

    $ cd LinuxPAM-VERSAO

    $ ./configure --enable-read-both-confs

    $ make

    # make install (ou checkinstall)

    # cd conf/pam_conv1

    # ./pam_conv1 < ../pam.conf

    # cp -R pam.d /etc

    A opo --enable-read-both-confs diz aoPAM que ns pretendemos realizar ainstalao utilizando o novo modelo de

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    arquivos de configurao, que alm doarquivo /etc/pam.conf, deve utilizar tambmo diretrio /etc/pam.d. O script pam_conv1adequa o arquivo pam.conf de modo que estepasse a considerar a estrutura de diretriopam.d, criada no diretrio corrente, e copiadoem seguida para o /etc.

    Pronto, o PAM est instalado. Agora restamapenas algumas ltimas configuraes:

    Edite o arquivo /etc/pam.d/su e comente(coloque # no inicio da linha) a linha:auth required pam_wheel.so. Detalhe, essalinha diz que somente usurios do grupowheel podem usar o comando "su", comente-ase for de seu gosto.

    Agora vamos editar o arquivo:/etc/login.defs. Neste arquivo devemos

    comentar as seguintes linhas:

    DIALUPS_CHECK_ENAB

    FAILLOG_ENAB

    LASTLOG_ENAB

    MAIL_CHECK_ENAB

    OBSCURE_CHECKS_ENAB

    PORTTIME_CHECKS_ENAB

    QUOTAS_ENAB

    MOTD_FILE

    FTMP_FILE

    NOLOGINS_FILE

    NOLOGIN_STR

    ENV_HZPASS_MIN_LEN

    SU_WHEEL_ONLY

    PASS_CHANGE_TRIES

    PASS_ALWAYS_WARN

    CHFN_AUTH

    MD5_CRYPT_ENAB

    ENVIRON_FILE

    Esse procedimento evita que voc recebamensagens de erro quando o sistema tentaatribuir estas diretivas ao seu usurio, vistoque, agora, essas opes passaram a ser

    controladas pelo PAM.

    Util-Linux

    Esse pacote contm uma coleo de utilitriosque possuem suporte ao PAM e seus metodosde gerenciamento de login. Procedimento deinstalao:

    # tar -jxvf util-linux-VERSAO.tar.bz2

    # cd util-linux-VERSAO/

    Agora necessrio editar o arquivo

    MCONFIG e alterar a opo "HAVE_PAM=no"para "HAVE_PAM=yes". Feito isso:

    # ./configure && make && make install

    Shadow

    Esse pacote dispensa apresentaes, aconselhvel recompil-lo agora que nossosistema utiliza o PAM. Procedimento deinstalao:# ./configure --with-libpam with- \

    selinux=no --with-libcrack

    # make && make install

    Testando slackware + PAM

    Como foi dito anteriormente, talvez o seusistema ainda no esteja pronto para receberlogins de usurios, portanto no reinicie amquina nem faa logout. Ento, vamosmonitorar o arquivo /var/log/secure, quenos trar informaes sobre o login:tail -f /var/log/secure

    Agora em outro terminal, CTRL+ALT+F2, porexemplo, logue-se como root. Se tudo correubem, volte ao terminal anterior e verifique seas informaes disponibilizadas sosemelhantes s seguintes:Dec 27 13:53:50 printsrv login[2717]:

    pam_unix(login:session): session

    opened for user root by LOGIN(uid=0)

    O parmetro "pam_unix" indica que o PAMest instalado e funcionando. Agora d umlogout no terminal de teste e logue-se comousurio comum, utilizando o "su" em seguida

    e verificando os logs exibidos no terminal.Se tudo correu bem at aqui, provavelmente oseu sistema j est pronto. Agora voc temum slackware com tudo que s ele oferece eainda com a tal da PAM.

    Bem, se alguma coisa ainda estiver errada,revise todos os passos e veja se no seesqueceu de nada. Caso voc no estejaconseguindo logar na mquina, desinstaletudo o que instalamos nesse tutorial, indo atas pastas dos programas e digitando:

    make uninstall

    Isso deve trazer seu sistema ao estadoanterior e provavelmente deve faz-lo voltar afuncionar.

    Concluso

    Agora que seu slackware est rodando com oesquema de autenticao PAM, lembre-se deque quando for compilar novos programase/ou instalar novos pacotes que tenhamalguma integrao desse tipo, parmetros

    como "--with-libpam","--enable-pam" entre outros, devem ser considerados eutilizados nos ./configure da vida.

    Flvio do Carmo Jnior aka drkn

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    Introduo:

    Instalando o l7-filter no slackware 10.2 com

    o Kernel 2.6.15.3

    O L7, simplesmente o chamaremos assim, um classificador de protocolos para o Netfilterque identifica pacotes na camada de aplicao(camada 7 do modelo de referncia OSI). Comele, podemos controlar tudo o que passa pelogateway, bloqueando msn, emails, navegao,P2P, etc.

    Baixar os softwares necessrios:

    Site do projeto l7-filter:

    http://l7-filter.sourceforge.net

    Site do Kernel:

    http://www.kernel.org

    Site onde baixaremos o Iptables:

    http://www.netfilter.org

    Aplicando os patches no Kernel:

    Usamos em nosso caso, o Kernel verso2.6.15.3, o mais recente na data em que estetutorial foi escrito. Descompactamos o kernel

    para o diretrio /usr/src/ onde ser criado odiretrio /linux-2.6.15.3, em seguidacriamos o link simblico para os fontes donovo kernel,(isso importante pois o se nofor feito haver problemas na instalao doIptables) finalmente a aplicao do patchconforme segue abaixo:

    cd /usr/src/linux-2.6.15.3/

    patch -p1 < /path/do/ \

    netfilter-layer7-v2.1/ \

    kernel-2.6.13-2.6.15- \

    layer7-2.1.patch

    Obs: Caso voc j tenha configurado estekernel antes d um "make mrproper" parazer-lo, pois do contrrio o patch no sercorretamente aplicado, e ele no ir gerar aopo para habilitar o l7-filter.

    Configurando o Kernel:

    Abordarei apenas os tens que se referem aoNetfilter e L7.

    make menuconfig

    Code maturity level options ->

    Prompt for development and/or \

    incomplete code/drivers \

    (habilite esta opo)

    Networking ->

    Networking options ->

    Network packet filtering \

    (replaces ipchains) ->

    IP: Netfilter Configuration ->

    Layer 7 match support \(EXPERIMENTAL)

    (Configure o como mdulo)

    Recompile o Kernel 2.6.15.3 na ordem abaixo,dentro do diretrio dos fontes do Kernel:

    make clean

    make bzImage

    cp /usr/src/linux-2.6.15.3/System.map\

    /boot/System.map-2.6.15.3

    ln -sf /boot/System.map-2.6.15.3 \

    /boot/System.map

    cp /usr/src/linux-2.6.15.3/.config \

    /boot/config-2.6.15.3

    ln -sf /boot/config-2.6.15.3 \

    /boot/config

    cp /usr/src/linux-2.6.15.3/arch/ \

    /i36/boot/bzImage \

    /boot/vmlinuz-2.6.15.3

    make modules

    make modules install

    Feito isso, adcione o novo Kernel ao lilo ereinicie a mquina.

    l7-filter (funcionando)no slackware 10.2

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    Aplicando o patch ao Iptables:

    cd /path/do/iptables-1.3.5

    patch -p1 < /path/do/netfilter \

    -layer7-v2.1/iptables-layer7- \

    2.1.patch

    Devido a um pequeno bug do l7, voc dever

    alterar uma permisso:

    chmod +x /path/do/iptables-1.3.5/ \

    extensions/.layer7-test

    Compilando o Iptables:

    Primeiramente remova a verso anterior doiptables:

    removepkg iptables

    Agora vamos recompil-lo:

    make KERNELDIR=/usr/src/linux/

    make KERNELDIR=/usr/src/linux/ install

    ou simplesmente:

    make

    make install

    Instalando os protocolos do L7

    cd /path/do/l7-protocols-2006-01-22

    make install

    Pronto! Os protocolos foram copiados para odiretrio /etc/l7-protocols/

    Habilitando o servio:

    Primeiramente carregue o mdulo do l7-filter com o comando:

    modprobe ipt_layer7

    Agora basta adcionar as regras bloqueando o

    que voc desejar:iptables -A FORWARD -m layer7 \

    --l7proto msnmessenger -s \

    192.168.10.0/24 -j DROP

    A regra acima bloqueia o msn, mas se vocquiser apenas bloquear a transferncia dearquivos e no o msn todo use a seguinte:

    iptables -A FORWARD -m layer7 \

    --l7proto msn-filetransfer -s \

    192.168.10.0/24 -j DROP

    H muito mais no site do projeto, bom trabalho!Se gostou, lembre de colocar o mdulo para sercarregado no rc.modules e as regras norc.firewall

    Carlos Henriques

    Autores

    Alberto Daniel Alves Antnio Jnior,Alberto Daniel Alves Antnio Jnior, Tecnlogo em Processamento de Dados pelaTecnlogo em Processamento de Dados pelaFatec, especializao em Redes pela UFSCar eFatec, especializao em Redes pela UFSCar eatualmente Administradoratualmente Administradorde Redes na 3WT.de Redes na 3WT.

    Carlos Eduardo Affonso Henriques,Carlos Eduardo Affonso Henriques, naturalnaturalde e vive no Rio de Janeiro, atende a empresasde e vive no Rio de Janeiro, atende a empresase pessoas fsicas nos ramos de hardware,e pessoas fsicas nos ramos de hardware,networking, segurana, solues GNU/Linux,networking, segurana, solues GNU/Linux,BSD e M$ apesar de no gostar da ltima...BSD e M$ apesar de no gostar da ltima...rsssss. tcnico em eletrnica, ex-operadorrsssss. tcnico em eletrnica, ex-operadorde prego, ex-aluno da Nuno Lisboa nade prego, ex-aluno da Nuno Lisboa nagraduao em engenharia eltrica.graduao em engenharia eltrica.

    Clayton Eduardo dos Santos,Clayton Eduardo dos Santos, trabalha comtrabalha comLinux desde 2003 e com Slackware desdeLinux desde 2003 e com Slackware desde2004. Atualmente desenvolve seu projeto de2004. Atualmente desenvolve seu projeto depesquisa de Doutorado no Departamento depesquisa de Doutorado no Departamento de

    Engenharia Eltrica na USP de So Carlos.Engenharia Eltrica na USP de So Carlos.

    Diego Fiori Carvalho,Diego Fiori Carvalho, mestrando em mestrando emCincias da Computao pelo ICMC-USP,Cincias da Computao pelo ICMC-USP,utiliza Linux desde 2002, desenvolveu umutiliza Linux desde 2002, desenvolveu umsistema de multimdia interativa parasistema de multimdia interativa paraTreinamento em Linux e tem grande interesseTreinamento em Linux e tem grande interessepor desenvolvimen-to de aplicaes grficas.por desenvolvimen-to de aplicaes grficas.

    Flvio do Carmo Jnior aka drkn,Flvio do Carmo Jnior aka drkn, 22 anos,22 anos,cursando Sistemas de Informaes. Teve seucursando Sistemas de Informaes. Teve seuprimeiro computador, um 386, aos 10 anosprimeiro computador, um 386, aos 10 anosque o satisfez ate enjoar de "Prince of Persia"que o satisfez ate enjoar de "Prince of Persia"depois de uns 2 anos, voltou a mexer emdepois de uns 2 anos, voltou a mexer emcomputadores em 95 quando ganhou umcomputadores em 95 quando ganhou umCeleron 400Mhz, quakemaniaco de carteirinhaCeleron 400Mhz, quakemaniaco de carteirinhase viu em desvantagem quando surgiu o ADSLse viu em desvantagem quando surgiu o ADSLe ento iniciou-se no mundo Linux em 99e ento iniciou-se no mundo Linux em 99pulando por vrias distribuies at conhecerpulando por vrias distribuies at conhecero slackware.o slackware.

    Raphael Bastos "ChemonZ", estudante deEng. Eletrnica e de Telecomunicao na PUCMinas, usurio Linux desde 2001 e Slackwaredesde 2004. Trabalha atualmente no Diretrio

    Acadmico de Engenharia Eletrnica e deTelecomunicao da PucMinas como Gerentede TI, na i2 Software como Estagirio e naBastos Service como Diretor de TI.

    Renan Prates Lopes de Campos, Bacharelem Informtica, pela USP, desenvolvedor emplataforma Linux e trabalha com sistemas decomunicao sobre IP, em empresa de S.Carlos - SP.

    Yucatan Costa "Kenjiro", bacharel emCincia da Computao e Ps-Graduando emProgramao Avanada e Redes. Trabalhacomo Administrador de Redes da EscolaTcnica Alto Jacu. rduo defensor doSlackware Linux, botou as mos em umcomputador pela primeira vez em 1985 (umCP-500), mas s teve contato com Linux em1996 (Slackware 3.0).

    slackware, the best one.

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    Lyx TutorialCom a utilizao do processador de textos Lyxvoc poder criar facilmente documentos coma linguagem de produo de textos Latex, semprecisar programar as suas tags. Ao final daleitura deste artigo, voc ter uma boa nooda funcionalidades da ferramenta, bem comoaprender passo a passo a criar umdocumento estilizado em TEX.

    Introduo

    Lyx um avanado processador de textosWYSIWYM (What You See Is What You

    ean, que em portugus quer dizer: o

    que voc v o que voc pretende) queutiliza Latex para estruturar e automatizar aformatao de seus documentos. Facilmentevoc pode criar captulos, sees e subsees,rodaps, sumrios, lista de figuras,referncias e citaes bibliogrficas, de formaautomtica, sem precisar de conhecimentoavanado em Latex. A sua nica preocupaoser com o contedo do seu documento, poisa consistncia da formatao fica por conta doLyx.

    Latex

    A maioria das pessoas que usam o Tex estona realidade utilizando um pacote de macrosque Knut (autor do Tex) criou para esconderuma srie de detalhes de composio. sobreisso que a maioria das pessoas pensa quandofala sobre Tex. Os utilizadores comuns nousam o Tex puro, que a base dos comandos

    de composio. Apenas as pessoas que criame desenvolvem novos pacotes de macros, oque fazem. Foi nesse contexto que LeslieLamport, idealizador e criador do Latex,pensou em facilitar a vida dos usurioscomuns, criando um pacote de macros quefosse mais orientado para o utilizador e menospara a composio. Esse pacote de macrospossui uma srie de comandos que podemmanipular o texto; esses comandos estopresentes na linguagem de tags, Latex.

    O Lyx trabalha, ocultando ao mximo do

    usurio as tags manipuladas em Tex etransparecendo apenas o essencial,facilitando a interao usurio/linguagem eassim, popularizando a linguagem Latex.

    Instalao

    Para comear a explorar essa ferramenta,entre no site do desenvolvedor [1] e obtenha altima verso estvel disponvel. A instalaosegue o procedimento padro:

    ./configure && make

    su -c make install

    Voc pode tambm obter o pacote .tgz no sitedo LinuxPackages, mas no esquea de baixartambm o pacote do aiksaurus (necessrio

    para instalao do Lyx).

    Com o programa instalado, execute ocomando lyx para iniciar o processador detextos. Voc ver o documento splash.lyaberto, dando as boas-vindas e exibindoalgumas dicas. Voc pode fechar estedocumento acessando o item Close do menuFile ou pressionando Ctrl + w. Navegandopelos menus voc poder ter uma idia dasferramentas que o Lyx disponibiliza para voccomear a criar seus documentos de formaorganizada do mesmo modo que um

    documento escrito em Latex.

    Hifenizao

    Antes de comearmos a editar textos, preciso definir o esquema da hifenizao doLatex. O texto dos documentos criados vo deuma ponta a outra da margem.

    Para manter essa organizao, o Latex faz ahifenizao automtica e, o melhor disso, elesuporta hifenizao para a lngua portuguesa!

    Para configur-lo entre no prompt e digitetexconfig. Um dialog de configurao doTetex ser aberto. Acesse o item Hyphen edepois acesse o item latex. Um arquivo deconfigurao ser aberto no Vi. Muita calma,o Vi um timo editor de textos. Procure pelalinha que contm o termo portuges. Voc ver algo como isso: %!portugespt8hyph.tex.Com o cursor sobre essa linha,pressione a tecla d sobre os caracteres %! demodo que a linha fique da seguinte maneira:portuges pt8hyph.tex. Agora digite :wq

    para salvar e fechar esse arquivo deconfigurao. De volta ao menu inicial dodialog de configurao do Tetex, acesse oitem Exit.

  • 8/6/2019 Slack Zine 14

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    Figura 3

    Agora podemos de fato comear a brincarcom o Lyx. Para mostrar as principaisfuncionalidades do Lyx vamos criar umdocumento com capa, lista de figuras,sumrio, sees, subsees e refernciasbibliogrficas com um arquivo de base dedados do bibtex.

    Exemplo de documento

    Acesse o item New do menu File. Perceba queo tamanho da rea de texto ajusta-se deacordo com a quantidade de texto. Digite umttulo para o documento e altere a formataodesse pargrafo acessando o menu superior direita, como mostrado na Figura 1.

    Figura 1

    A Figura 2 mostra o resultado dessa edio:

    Para visualizar o documento, como resultadofinal, selecione o item DVI do menu View.Essa opo abre o xdvicom o seu documento

    no formato Tex DVI. Sempre que vocprecisar, acesse esse item para ver oresultado das modificaes no seudocumento. Toda vez que for utilizado esterecurso, o Lyx ir montar no menu Navigate,uma rvore do documento, respeitando ahierarquia do mesmo, com as sees emprimeiro plano e as subsees em segundoplano. Este recurso permite que o usurionavegue pelo documento de maneira simples.

    Para exportar seu documento para outrosformatos, acesse o item Export do menu

    File. O Lyx permite exportar para o formato ASCII, PDF, Postscript ou Latex e importatextos em ASCII, arquivos .sgml, arquivos .nwe cdigo Latex.

    Escolha como formatao oitem Title. Agora vamosentrar com um nome parao autor do documento.Pressione a tecla Enterpara mudar o cursor para aprxima linha. Escolhemoscomo nome, FulanoBeltrano Ciclano, eselecionamos a formataoAuthor para essepargrafo.

    Figura 2

    Estrutura do documento

    Uma abordagem interessante em documentoscom vrias sees dividir cada seo em umarquivo separado. Depois, em um documentoraiz, concatenar cada seo de modo que oresultado final seja o documento com todas assees organizadas. Isto , o incio de cadaseo est na prxima pgina a partir do finalda seo anterior.

    A numerao das sees, subsees e seussubnveis automtica, e mesmo com assees separadas em arquivos diferentes, odocumento raiz faz a numerao automticadependendo da ordem que voc distribui osarquivos.

    Para nosso exemplo vamos criar um arquivopara a lista de figuras, um para o sumrio, um

    para a seo Introduo, seoDesenvolvimento, seo Concluso e, porltimo, Bibliografia. Para fazer isso vamosprimeiro salvar esse projeto de capa queacabamos de fazer. Acesse o item Save as domenu File e salve o arquivo comorelatorio.lyx, por exemplo.

    Feito isso, vamos criar os arquivos das seesque definimos anteriormente. Acesse o itemNew do menu File para criar a pgina queexibir a lista de figuras (por exemplo,figuras.lyx). Agora acesse o item Lists &TOC do menu Insert e selecione a opo Listof Figures. No meio da pgina criada surgeum boto com a descrio List of Figures,como mostrado na Figura 3.

    Agora, toda figura que formos inserir nonosso documento ser adicionada,automaticamente, nessa lista juntamente comseu ndice (Figura 1, Figura 2...), suadescrio e a pgina onde se encontra essaimagem. Alm de lista de figuras, possvelcriar tambm lista de algoritmos e de tabelas.O procedimento para criao dessas listas quase o mesmo, mas deve-se acessar a opoList of Algorithms, ou List of Tables,no item Lists & TOC. Para criar o sumrio

    devemos inserir a opo Table of Contentse salvar esse novo arquivo para o sumriocomo sumario.lyx, por exemplo.

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    Figura 4

    Figura 5

    Figura 6

    O prximo passo a criao da Introduo.Criamos um novo arquivo e inserimos o textoIntroduo. Alteramos a formatao dessepargrafo de Standard para Section.

    Veja que automaticamente o Lyx altera olayout desse ttulo da seo e j define umindce para ele. Pode-se criar subseesalterando a formatao do pargrafo paraSubsection. Para a seo Desenvolvimento eConcluso seguimos o mesmo procedimento,apena alterando o texto.

    Para referenciarmos os ndices dessas seescriadas, basta inserir um Label no ttulo daseo, como mostrado na Figura 4. Veja queautomaticamente o Lyx define um nome parao Labeldessa seo e cria um boto no textopara indicar sua existncia. Para incluirmos areferncia do ndice dessa seo em qualquer

    parte, acessamos o item Cross Reference.

    Voc ver uma janela como mostrado naFigura 5. Na Opo Format possveldeterminar o formato da referncia no

    documento final e, caso se queira fazerreferncia uma seo de outro arquivo,basta acessar a opo Document e escolherum dos arquivos pertencentes ao documentorelatorio.lyx.

    A criao dessas referncias para os subnveisdas sees d-se de mesma forma, assimcomo para objetos, imagens, tabelas ealgoritmos. A insero desses objetos nodocumento ser vista mais adiante.

    Para a bibliografia, insira um BibtexReference ( encontrado no itemLists & TOCdo menu Insert ) no final do arquivorelatorio.lyx. Desse modo, surgir umdialogpara definirmos um arquivo bibtex paraas referncias bibliogrficas; mas porenquanto no vamos nos preocupar com isso.

    Feche o dialog e salve todos os documentoscriados. Salve com nomes que tornem aidentificao deles bem intuitiva.

    Agora vamos incluir todos esses arquivos nodocumento raiz que, no nosso caso, aqueleesquema de capa que salvamos comorelatorio.lyx. Acesse o menu Documents eclique em relatorio.lyx para que estearquivo fique no primeiro plano. Ao final donome do autor, pressione a tecla Enter paramudar o cursor para a prxima linha. Paraconectarmos os demais arquivos nesse

    arquivo principal devemos determinar mentea ordem de precedncia. Feito isso, iremospara o fim do arquivo e selecionaremos nomenu Insert o item Insert File.

    Primeiro escolha o arquivo figuras e depoisaltere a opo Include Type para Include.Essa opo determinar que esse arquivo seranexado ao arquivo relatorio.lyx. Repita essespassos para os outros arquivos criados(sumrio.lyx, introducao.lyx...).

    O arquivo relatorio.lyx ficar como naFigura 6.

    Layout do documento

    Para definirmos o layout das pginas dodocumento, apenas alteramos o padro do

    documento no arquivo relatorio.lyx. Todos osarquivos includos nesse arquivo herdaro olayout desse documento. Clique no menuLayout e acesse o item Document. Voc veruma caixa de opes como na Figura 7.

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    Figura 8

    Figura 7

    nessa janela de configurao que vocdefine a classe do documento, o espaamentoentre linhas, pargrafos, identao, tamanhodas margens, nmero de nveis dosmarcadores, tamanho da folha, entre outrascoisas.

    Dois itens interessantes de se definir, os quaisso caractersticas dos documentos editadosem Latex, so a classe de documentos(Document class) e o modelo de numerao(Page style). Entre as classes de

    documentos podemos citar algumas classes:article: Uma face de base, sem captulos;article (AMS): Artigos da American MathSociety;report: Maior que o artigo; com duas faces;book: Relatrio + capa + contracapa;letters: Ambiente extra para endereos,assinatura.

    Para definir o modelo de numerao depgina, escolha em PageStyle um dos itenscitados abaixo:

    Default: Utiliza a opo de PageStyle daclasse atual;Empty: No coloca nmero de pginas;Plain: Apenas nmeros de pginas;Headings: Coloca nmero de pginas notopo do documento e o ttulo da seo nocabealho do documento.

    Vamos agora trabalhar um pouco com aedio de texto. Abra o arquivointroduo.lyx e insira um texto aleatrio,

    do tipo "receita de bolo da tia Zefa", epensemos que hipoteticamente em algummomento seja necessrio inserir uma nota derodap, por exemplo: "Farinha de Trigo*""*No esquea de olhar a validade".

    Este footnote facilmente inserido nodocumento; necessrio apenas clicar nomenu Insert e entrar na opo footnote.Ser aberta uma caixa com um label parainsero da nota de rodap; preencha-o. OLyx faz a numerao automtica, quandoinserido mais de um footnote no mesmo

    documento. Voc tambm pode alterar o layout da fontedo seu texto acessando o item Character domenu Layout. Nesse item voc pode alterar afonte, o tamanho e o estilo de um textoselecionado. O alinhamento e espaamento deum pargrafo pode ser alterado na opoParagraph do menu Layout.

    Figuras e tabelas

    Para inserir figuras, algoritmos e tabelas, com

    numerao automtica, devemos antes dainsero destes objetos adicionar um float oqual ser responsvel para definir a posio enumerao dos objetos. Vamos adicionar umaimagem para nosso documento. Acesse o itemFloats do menu Insert e selecione a opoFigure. Veja que surge uma caixa e umespao para a insero de um comentrio.Escreva um comentrio para a figura epressione Enter para criar um espao para aincluso da imagem. Para inserir uma figuradevemos acessar o item Graphics do menuInsert. Surgir um dialog onde podemosespecificar o caminho da figura, tamanho eoutras coisas. Para fixar a posio deste floatsobre a pgina clique com o boto direito domouse sobre o float e escolha a opo HereDefinitely. Desse modo voc evitar que osobjetos sejam dispostos em lugares indevidosda pgina. Um exemplo de utilizao de umfloat pode ser visto na Figura 8:

    Para criao de tabelas, basta criar um float,acessar o item Tabular Material do menuInsert e definir o nmero de linhas e colunasda tabela. Voc pode alterar as opes databela, clicando com o boto direito do mousesobre a mesma.

    Quando adicionamos um floatao documento,automaticamente criada uma entrada, comnmero, comentrio e pgina na lista dorespectivo tipo de objeto.

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    Figura 10

    Figura 9

    No nosso exemplo, a lista de figuras noarquivo figuras.lyx. As referncias para osndices desses floats podem ser feitas comono caso das sees. Mas nesse caso o Labeldeve ser inserido no incio do campo decomentrio do float.

    Referncias bibliogrficas

    Para utilizarmos referncias bibliogrficas noLyx, devemos antes criar um arquivo do tipo.bib, com todas as referncias a seremutilizadas no texto criado. Esse arquivo segueo padro mostrado abaixo:

    @ARTICLE{Carvalho&Campos-06,AUTHOR={Diego Fiori de Carvalho e RenanPrates Lopes de Campos},TITLE={ Lyx - Tutorial },MAGAZINE={ SlackwareZine },

    YEAR={2006},number={14},month={ setembro}}

    So vrios os tipo de refernciasbibliogrficas que podemos escolher: ARTICLE, URL, BOOK, BOOKLET,COFERENCE, INBOOK, INCOLLECTION,INPROCEEDINGS, MANUAL, PHDTHESIS,entre outros. Os campos escritos emmaisculo so obrigatrios, existem outrosopcionais que so permitidos, entre eles

    podemos citar: ADDRESS, ANNOTE, EDITOR,BOOKTITLE, CHAPTER, CROSSREF...

    Para facilitar a vida do usurio existem vrioseditores de Bibtex em sites como oFreshmeat; um bom exemplo destes editores o BibtexManager [2], desenvolvido em Java.Coloque todas as referncias desejadas,seguindo o padro mostrado anteriormente, esalve como referencias.bib. Feito isso,dentro do Lyx, acesse o arquivobibliografia.lyx e clique no boto BibTexReference

    que foi inserido anteriormente.Ser aberto o dialog de configurao doBibTex.

    Clicando em Browser, escolha o arquivo .bib(editado anteriormente) e clique em Add. Apsefetuada essa etapa deveremos escolher ospadres de estilo das refernciasbibliogrficas. Os estilos mais utilizados so:plain, alpha, ieeetr, amsalpha, geralpha. E noesquea de clicar no radiobutton, Addbibliography to TOC, para adicionar nodocumento a lista das referncias.

    Para inserir uma referncia durante a ediodo texto, basta entrar no menu Insert, eescolher a opo Citation Reference noitem Citation.

    Na Figura 9, voc pode observar que asopes cadastradas no arquivo .bib estarodisponveis em Available. Basta escolher areferncia desejada e clicar em Apply.

    Frmulas Matemticas

    Existem dois modos de criar uma frmulamatemtica no Lyx. A primeira clicando nocone da barra de ferramentas (a + b)/c,opo para usurios que esto familiarizadoscom a linguagem LaTex e so experientes nainsero de frmulas por Tags; a segundaopo realizada pelo acesso ao menu Math,opo mais didtica e explicativa reforando o

    conceito de WYSIWYM.

    O Math Panel (acessado via menu Insert eopo Math), contm uma lista detalhada dossmbolos e estruturas. o modo mais simplespara a insero de expresses matemticas.Existem vrias outras funcionalidades nainsero de frmulas matemticas que podemser utilizadas em seus textos. Este menu podeser visualizado na Figura 10. Para saber maissobre a insero de frmulas matemticasacesse o manual em [3].

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    Dicas com o ERT

    O ERT uma forma de insero de cdigoLaTEX nos documentos Lyx. Por exemplo, hum problema com o pacote Algorithm doLaTeX, que no suportado pelo Babel.Fazendo que a lista de algortmos saia com ottulo ``List of Algorithms'' e o cada umdeles seja impresso como ``Algorithm #''.Para corrigir este problema, insira um cdigoERT, entrando no menu Insert eselecionando a opo TEX:

    \makeatother

    \floatname{algorithm}{Algoritmo}

    \selectlanguage{brazil}

    \listof{algorithm}{Lista de Algoritmo}

    Corretor Ortogrfico - Spellchecker

    Para habilitar a funo de corretor ortogrficono Lyx, basta instalar o pacote br-ispell [4].Este pacote adiciona o suporte para oportugus do Brasil ao Ispell. Depois deinstalar o br.Ispell, execute o Lyx e acesse oitem Preferences do menu Edit e depoisselecione a opo Spellchecker.

    Selecione o programa Ispell no campoSpell checker program e preencha o campoAlternative language com a sentena br.Salve as preferncias e pressione a tecla F7para rodar o corretor ortogrfico no seu texto

    a partir da posio do cursor. Este dicionrioest disponvel sob os termos da licena GNUGPL.

    Concluso

    Nesse artigo/tutorial demonstramos apenasalgumas das muitas funcionalidades dessepoderoso processador de textos. Se vocsempre teve vontade de produzir documentosem Latex mas nunca sobrou tempo paraaprender essa linguagem, o Lyx umaexcelente ferramenta para produzir essesdocumentos em alto nvel, gerando timospdf's, dvi's e ps's a gosto do usurio.

    Informaes Adicionais

    [1] Site do Lyx: http://www.lyx.org[2] Download do Bibkepper:http://csb.stanford.edu/nbatada/ \

    JbibtexManager

    [3] - Manual para Frmulas Matemticas:http://fkurth.de/uwest/LyX/ \

    Dokumentation/LyXMathebefehle.pdf

    [4] Corretor ortogrfico br-ispell:http://www.gnu.org/software/ispell/

    /eof :)

    Diego Fiori

    Renan Prates

    Habilitando suporte PixelView PlayTV

    USB 2.0 no

    Slackware.Recentemente adquiri um tv-tuner USB daPixelView e como de costume, osfabricantes no fornecem nenhum tipo desuporte aos usurios Linux. No entanto,pesquisando um pouco no Google quasesempre possvel encontrar um projetodando suporte ao nosso hardware rfo,como no nosso caso...

    Identificando o chipset:clayton@mobile:~$ lsusb

    Bus 005 Device 003: ID eb1a:2821eMPIA Technology, Inc.

    Dependncias:$ wget http://www.selenic.com/ \

    mercurial /release/ \

    mercurial-0.9.1.tar.gz

    $ tar xvzf mercurial-.tar.gz

    $ su - ; cd ~/mercurial-

    # python setup.py install

    Obs: Estou supondo que asvariveis de ambientePYTHONPATH, PYTHONHOME e PATHestejam ok, tenham sidoexportadas e que o seu sistemapossua os fontes do kernel.

    $ hg clone http://linuxtv.org/hg/ \

    ~mrechberger/v4l-dvb

    $ cd v4l-dvb/v4l_experimental/xc3028

    $ cd ../../v4l

    $ make && su -

    # make install

    Subindo o mdulo:

    # modprobe em28xx

    Pronto, agora s sintonizar os canais peloseu software preferido e pronto, aquifuncionou muito bem com o tvtime(http://tvtime.sourceforge.net/) .

    Maiores detalhes em:

    http://www.linuxtv.org/v4lwiki/\index.php/Em2880

    Bom divertimento... ;)

    l l @ l k i b