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Ecletismo
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ECLETISMO Alunos: Alan Santana
Jennifer Cunha
Leonardo Ragano
Nathalí Ramires
Ecletismo
• Definição Ecletismo dicionário Aurélio:
Método filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo
de cada um a parte que lhes parece mais próxima da verdade.
Tendência artística fundada na exploração e conciliação de estilos do
passado, usual especialmente a partir de meados do séc. XIX no
Ocidente.
• Ecletismo: do grego eklegein = “escolher”
Escolher livremente entre linguagens diversas aquela que melhor
adéqua a determinada situação, com o uso da história da arquitetura
como instrumento do projeto, principalmente inspirações em
elementos clássicos italianos ou franceses, mais tarde conhecido por
beaux-arts (Belas-Artes).
Contexto Histórico
• O Ecletismo surgiu no século XIX, por volta 1840, na França.
• Em reação a retomada do estilo greco-romano os arquitetos começam a
propor a retomada de outros modelos históricos como, por exemplo, o
gótico e o românico.
• As razões do ecletismo devem ser buscadas na reação a Revolução
Industrial, na ascensão de uma nova classe em busca de status, no
crescente individualismo, na nostalgia do longínquo posta em voga
pelo Romantismo.
• O surgimento de uma sociedade de massa.
• Descobrir ao mesmo tempo os valores arquitetônicos do passado,
adaptado as exigências contemporâneas.
O Movimento
• Descobrir ao mesmo tempo os valores arquitetônicos do passado,
adaptado as exigências contemporâneas.
• O ecletismo se desenvolveu ao mesmo tempo e em íntima relação
com a chamada arquitetura historicista, que buscava reviver a
arquitetura antiga e gerou os estilos "neos".
• O estilo "Beaux-arts", muito ornamentado e imponente, que
mesclava o renascimento, o barroco e o neoclassicismo, foi influência
obrigatória por todo o mundo ocidental.
• A arquitetura eclética de maneira geral se caracterizou pela simetria,
busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos
e riqueza decorativa.
• Uma das questões fundamentais do Ecletismo – a da representação, e da
teatralização da vida... Sua manifestação mais importante se concentra
na fachada.
• A ideia dominante do século XIX é de que a arquitetura deve ser
representativa, evidenciar através da forma exterior e da estrutura
o “status” de seu ocupante, seja ele o estado, seja ele o individuo
particular.
• Os Ecléticos reivindicavam de maneira sensata que cada um pudesse
decidir racionalmente e independentemente quais fatos filosóficos (ou
elementos arquitetônicos) utilizados no passado seriam apropriados para
o presente, para então reconhecê-los e respeitá-los em qualquer contexto
em que pudessem aparecer.
Ecletismo no Brasil
• O Ecletismo entrava no Brasil pelo Rio de Janeiro, a porta do Império.
• Imigrante como Mão de obra qualificada para usar os materiais de construção que vinham de fora possibilitando plantas e vinham de fora possibilitando plantas europeias.
• Ecletismo no Brasil, tem entre seus ingredientes uma atitude anti-colonial. O movimento neoclássico é incluído como manifestação tardia do Ecletismo, que sobrevivera ate o estabelecimento de umanova relação com a modernidade – mediada pela tecnologia.
Fonte: Arquitetando Teoria Disponível em:
http://arquitetandoteoria.blogspot.com.br/2010
/10/ecletismo.html
>. Acessado em abril
Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Arquiteto: Francisco de Oliveira Passos e Albert Guilbert.
Escola e Museu Nacional Belas Artes
Arquiteto: Adolfo Morales de los Rios
Fonte: Blog Prof. Círio Simon Disponível em: <
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/11/isto-e-arte-052.html>.
Acessado em abril de 2013.
• Em São Paulo o Ecletismo teve em Ramos de Azevedo seu principal expoente.
• Cidade muito mais acanhada do que o Rio de Janeiro, São Paulo no fim do século XIX, o primeiro monumento marcante do novo movimento arquitetônico é o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), projetado pelo arquiteto italiano Tommazio Bezzi e construído entre 1882 e 1885.
Museu Paulista Arquiteto: Tommazio Bezzi
Foto área do Museu Fonte: Site IG10 Disponível em: <
http://www.ig10.net/img/fotos/museu%20do%20ipiranga%205.
Acessado em abril de 2013.
• Certo é que a expansão e a modernização de São Paulo se da sob o signo do Certo é que a expansão e a modernização de São Paulo se da sob o signo do (1851 - 1928), responsável por inúmeros prédios públicos, entre eles a Escola Normal Caetano de Campos , na praça da República, o Teatro Municipal e o edifício do Liceu de Artes e Ofícios, atual sede da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Pinacoteca Escola Normal Caetano de
Campos
Fonte: Fórum de Direito de Acesso a Informações
Públicas Disponível <http://www.informacaopublica.org.br/node/2909>.
Acessado em abril de 2013.
Fonte: Blog Pra Que Arte Disponível em:
http://praquearte.blogspot.com.br/2012/06/excursao-para-
pinacotecade-sp.html
Acessado em abril de 2013
Academismo
• No Brasil se propagou pela Academia Imperial de Belas Artes e Escola Nacional de Belas Artes ao longo do século XIX.
Regras Acadêmicas:
• A Simetria, igualdade dos elementos na fachada a partir de um eixo central
• A Composição, detalhes de cheios e vazios, no ecletismo a reunião, ligação das partes de um todo.
• A Proporção, ajustes das partes para relação do todo.
• Arquitetura falante, função interior para fachada externa.
• O Ornato, principalmente do Art-Noveau.
Charles Garnier
• Arquiteto francês (6/11/1825- 3/8/1898). Responsável pelo projeto da Ópera de Paris, e de outras obras de estilo neobarroco, influencia o desenho arquitetônico de sua época.
• Seis anos depois ganha o Grande Prêmio de Roma e vai estudar na Itália. Vence o concurso para construir o novo teatro da Ópera de Paris em 1861. O teatro torna-se o prédio mais famoso do século XIX, na França, e seu estilo, o do século XIX, na França, e seu estilo, o neobarroco, uma característica da arquitetura francesa da época a partir de então.
Fonte: Astro Databank Disponivel em : www.astro.com
Acessada em abril de 2013
Opera Garnier • A Opera Garnier ou Palais Garnier é uma
casa de ópera localizada na IX arrondissement de Paris, França. O edifício é considerado uma das obras – primas da arquitetura do seu tempo. Construído no estilo neobarroco, é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris.
• A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo Império , liderada pelo prefeito da região Parisiense, Georges-Eugenes Haussmann, em 1859, onde foi autorizado por Napoleão III, a limpeza de uma área de 12.000 m² de terreno.
• O projeto foi o resultado de um concurso público (1861), do qual foi vencedor o arquiteto Charles Garnier, que era até então um profissional desconhecido de 35 anos, seu projeto foi iniciado no mesmo ano.
Mapa: Localização Opera Garnier Fonte: Le blog d’un coach em entreprise Disponivel em: http://nathanaelramos.over-blog.com/160-
index.html
Acessao em abril de 2013
• A obra foi interrompida diversas vezes, por numerosos incidentes, como: a Guerra Franco – Prussiana, a queda do Império Francês e a Comuna de Paris.
• Outro problema foi o próprio terreno extremamente pantanoso, o que inclinou contínuos bombeamentos de água durante oito meses antes que as fundações fossem lançadas.
• Depois de inúmeros contratempos, os trabalhos foram completados, em 1874, e sua inauguração foi dia 15 de Janeiro de 1874, com a ópera A Judia.
• O majestoso edifício tem área total de 11.000m² e o imenso palco pode acomodar até 450 artistas. O estilo é monumental. O prédio é ornamentado e ricamente decorado, com frisos de mármore multicolorido, colunas e muitas estátuas. O interior é também muito rico, com veludos, superfícies folheadas a ouro, querubins e ninfas.
Opera Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Fonte: A view on Cities
Disponível em:
http://www.aviewoncities.com/gallery/showpicture.htm?key=kvefr
1212
Acessado em abril de 2013
Fonte: Arquitetura – Arquidea
Disponível em:
http://arkiidea.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html
Acessado em abril 2013
Fonte: European trips
Disponível em :
http://europeantrips.org/opera-garnier-paris.html
Acessado em abril 2013
Fonte: Flickr
Disponível em: http://www.flickr.com/photos/gbatistini/6322422627/
Acessado em abril 2013
Fonte: All that is interesting
Disponível em: http://all-that-is-interesting.com/opera-garnier-paris
Acessado em abril 2013
Escadaria Opera Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Escadaria Opera Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Galerias Opera Garnier Arquiteto: Charles Garneir
Palco Opera Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Fonte: Blog Guia de Paris
Disponível em:
http://oguiadeparis.blogspot.com.br/2011/03/opera-garnier-o-
teatro-municipal-de.html
Acessado em abril de 2013
Fonte: Simple & Interesting
Disponível em: http://cristimoise.net/2013/02/18/the-palais-
garnier-paris/
Acessado em abril de 2013
Ramos de Azevedo
• Francisco de Paula Ramos de Azevedo (São Paulo SP 1851 - Guarujá SP 1928). Engenheiro, arquiteto, administrador, empreendedor e professor.
• Em vários projetos de hospitais, asilos, quartéis, escolas, institutos, matadouros, edifícios públicos e residências, Ramos de Azevedo demonstra uma combinação segura entre o recurso a um repertório estilístico beaux arts e a consideração e exploração da racionalidade construtiva, a serviço da utilidade e da funcionalidade.
Fonte: Pensando Grande
Disponível em:
http://www.pensandogrande.com
.br/
Acessado em abril de 2013
Teatro Municipal • A construção do Teatro Municipal foi
considerada arrojada para a época. Recebeu influência da Ópera de Paris e sua arquitetura exterior tem traços renascentistas barrocos do século XVII. Estilo Neo-renascentista: Criado no século XIX, esse estilo influenciou as artes decorativas e retoma os desenhos arquitetônicos europeus do Renascimento nos séculos XV, XVI e XVII.
• Equilíbrio das linhas é clássico, mas profusão da decoração é Neobarroco.
• Nas laterais figuras de atlantes, em bronze, como se fossem cariatides, representam as estações do ano e há uma profusão de elementos decorativos ao gosto Art-Nouveau.
Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Fonte: Yahoo Noticias
Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/
Acessado em abril 2013
• caracteriza pela simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos e riqueza decorativa.
• Recorre à sobrecarga ornamental com o objetivo de atingir acentuados efeitos de luz e sombra, à semelhança do municipal do Rio de Janeiro, embora internamente seja bem menos luxuoso.
• A estrutura da fachada com antecorpos laterais, a escadaria frontal e a variedade de cores do material empregado seguem mais de perto o modelo parisiense.
• Na fachada principal, sobressaem-se pares de vigorosos atlantes, a suportar balcões do primeiro andar e colunas de sienito polido com capitéis de bronze, localizadas nesse mesmo pavimento. Nos coroamentos dos antecorpos que flanqueiam o frontispício, nota-se grupos escultóricos representando o Drama e a Música, que também imitam esculturas do teatro Ópera de Paris, idealizado por Garnier
Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Fonte: Blog Dona de casa
Disponível em: http://donadecasaquemeu.blogspot.com.br/
Acessado em abril de 2013
Teatro Municipal Arquiteto:Ramos de Azevedo
Fonte: Cidade Virtual
Disponível em: http://www.cidadevirtual.pt/cdl/saopaulo.html
Acessado em abril de 2013
Detalhe da Fachada Teatro Municipal
Arquiteto: Ramos de Azevedo
Fonte: Blog Arte/Educação
Disponível em: http://regbor.blogspot.com.br/2011/06/o-tetro-
municipal-de-sao-paulo.html
Acessado em abril de 2013
Galarias: Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Palco: Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Fonte: Telem Iluminações
Disponível em: http://www.telem.com.br/
Acessado em abril de 2013
Fonte: Telem Iluminações
Disponível em: http://www.telem.com.br/
Acessado em abril de 2013
Escadaria: Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Escadaria: Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Fonte: MDC REVISTA DE ARQUITETURA E
URBANISCO
Disponível em: http://mdc.arq.br/
Acessado em abril de 2013
Fonte: MDC REVISTA DE ARQUITETURA E
URBANISMO
Disponível em: http://mdc.arq.br/
Acessado em abri de 2013
Conclusão
• Não se trata de uma atitude de simples copista, mas da habilidade de combinar as características superiores desses estilos em construções que satisfaçam a demandas da época por todo tipo de edificação.
• Na segunda metade do século XIX, o Ecletismo tem forte presença na Europa, o estilo do segundo Império ou Napoleão III, na França, é caracterizado pela realização de importantes edifícios ecléticos, como o Teatro Ópera de Paris, projetado por Charles Garnier.
• O ecletismo arquitetônico difunde-se também pelas Américas, marcando as construções do mundo novo. No Brasil, no período de transição para o século XX, o ecletismo é a corrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanização das grandes cidades.
• O ensino arquitetônico acadêmico no Rio de Janeiro, que inicialmente privilegiou o neoclassicismo, mais tarde adotou o ecletismo de origem europeia. Em pararelo surgiram instituições artísticas em outros lugares do Brasil também comprometidas com a arquitetura eclética, como o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Comparação Brasil/Paris Teatro Municipal
Arquiteto: Ramos de Azevedo
Opera Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Fonte: Yahoo Noticias
Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/
Acessado em abril 2013
Fonte: Arquitetura – Arquidea
Disponível em:
http://arkiidea.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html
Acessado em abril 2013
Galeria: Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Galeria: Opera de Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Fonte: Telem Iluminações
Disponível em: http://www.telem.com.br/
Acessado em abril de 2013
Fonte: Blog Guia de Paris
Disponível em:
http://oguiadeparis.blogspot.com.br/2011/03/opera-garnier-o-
teatro-municipal-de.html
Acessado em abril de 2013
Escadaria: Teatro Municipal Arquiteto: Ramos de Azevedo
Escadaria: Opera Garnier Arquiteto: Charles Garnier
Fonte: MDC REVISTA DE ARQUITETURA E
URBANISCO
Disponível em: http://mdc.arq.br/
Acessado em abril de 2013
Fonte: Flickr
Disponível em:
http://www.flickr.com/photos/gbatistini/6322422627/
Acessado em abril 2013
Referências
• PATETTA, Luciano. Considerações sobre o ecletismo na Europa. In: FABRIS, Annatereza (org.) Ecletismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo: Nobel & EDUSP, 1987.
• FABRIS, Annateresa. Arquitetura eclética no Brasil: o cenário da modernização. Anais do Museu Paulista. Nova Série, São Paulo, 1993.
• www.prefeituradesaopaulo.gov.com
• www.itaucultural.com.br
• www.vitruvio.com.br
• www.au.com.br