Upload
juliana-maia
View
740
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
HISTRIA DE CRIANAS E INFNCIASClique para editar o estilo do subttulo mestre
UFPB Universidade Federal da Paraba CE Centro de Educao Departamento de Psicopedagogia
4/28/12
Jssica Emilly Juliana Maia Rafaela Guedes
A CONSTRUO SOCIAL DA INFNCIA O termo infncia tal como conhecemos hoje
se deu no sculo XVI e se consolidou no sculo XVII.
Antes a criana era vista como um adulto em
miniatura, no sendo vista como um ser em desenvolvimento, com caractersticas e necessidades prprias.De acordo com Philippe Aris (1981), de que o
sentimento da infncia teria 4/28/12 surgido apenas na Modernidade.
CONOTAES HISTRICAS DA INFNCIA.... a primeira idade a infncia que planta os dentes, e essa idade comea quando nasce e dura at os sete anos, e nessa idade aquilo que nasce chamado de enfant (criana), que quer dizer no falante, pois nessa idade a pessoa no pode falar bem nem formar perfeitamente suas4/28/12
ADULTOS EM MINIATURA Na sua maneira de vestir-
se, na participao ativa em reunies, festas e danas.
Os
adultos se relacionavam com as crianas sem discriminaes, falavam vulgaridades, realizavam brincadeiras grosseiras, todos os tipos de assuntos
4/28/12
ADULTOS EM MINIATURAA criana seria vista como substituvel,
como ser produtivo que tinha uma funo utilitria para a sociedade, pois a partir dos sete anos de idade era inserida na vida adulta.
A
criana tornava-se til na economia familiar, realizando tarefas e imitando seus pais e suas mes.4/28/12
PERSPECTIVA UTILITRIA DA INFNCIAForam sculos de altos ndices de
mortalidade e de prticas de infanticdio. crianas eram jogadas fora e substitudas por outras sem sentimentos, na inteno de conseguir um espcime melhor, mais saudvel, mais forte que correspondesse s expectativas dos pais e da sociedade.4/28/12
As
PERSPECTIVA UTILITRIA DA INFNCIAO
sentimento de amor materno no existia, como uma referncia afetividade. A famlia era social e no sentimental. crianas sadias eram mantidas por questes de necessidade, mas a mortalidade tambm era algo aceito com bastante naturalidade.4/28/12
As
...uma vizinha, mulher de um relator, para PERSPECTIVA UTILITRIA DA tranqilizar assim uma mulher inquieta, me de cinco pestesINFNCIA de dar luz: e que acabara Antes que eles te possam causar muitos problemas, tu ters perdido a metade, e quem sabe todos ...(ARIS, 1981, p. 56).
4/28/12
Outra
caracterstica da poca era entregar UTILITRIA PERSPECTIVA a criana para que outra INFNCIA famlia a educasse. O retorno para casa se dava aos sete anos, se sobrevivesse. Nesta idade, estaria apta para ser inserida na vida da famlia e no trabalho.4/28/12
DA
PRESERVAO E CUIDADOS NA INFNCIAAs mudanas com relao ao cuidado com
a criana, s vm ocorrer mais tarde, no sculo XVII, com a interferncia dos poderes pblicos e com a preocupao da Igreja em no aceitar passivamente o infanticdio, antes secretamente tolerado.
4/28/12
PRESERVAO E CUIDADOS NA INFNCIAPreservar e cuidar das
crianas seria um trabalho realizado exclusivamente pelas mulheres, no caso, as amas e parteiras, que agiriam como protetoras dos bebs, criando uma nova concepo sobre a manuteno da vida infantil.
O futuro rei Lus XIV 4/28/12 e sua ama-de-
PRESERVAO E CUIDADOS NA INFNCIADessa forma, surgiram
medidas para salvar as crianas. As condies de higiene foram melhoradas e a preocupao com a sade das crianas fez com que os pais no aceitassem perd-las com naturalidade.
4/28/12
REPRESENTAO DA CRIANA MSTICA No
sculo XIV, devido ao grande movimento da religiosidade crist, surge a criana mstica ou criana anjo.
Na pintura de 1490, a Virgem, o menino e o anjo4/28/12
REPRESENTAO DA CRIANA MSTICAA representao da criana mstica, aos
poucos, vai se transformando, assim como as relaes familiares.
A criana passa a ser educada pela prpria
famlia, o que fez com que se despertasse um novo sentimento por ela.4/28/12
REPRESENTAO DA CRIANA MSTICANo
havia festas religiosas da infncia alm das grandes festas sazonais, pags. Foi a partir do sculo XVI com a primeira comunho que iria tornar-se progressivamente a grande festa religiosa da infncia e continuaria a s-lo at
4/28/12
SENTIMENTO DE INFNCIANos fins da Idade Mdia, tem como marca
o ato de mimar e paparicar as crianas, vistas como meio de entretenimento dos adultos, sobretudo, nas classes elitizadas.
A criana passa a ser definida como um
perodo de ingenuidade e fragilidade, que deve receber todos os incentivos possveis para sua felicidade.4/28/12
EDUCAO DA CRIANANo
sculo XVII, as perspectivas transitam para o campo da moral, sob forte influncia de um movimento promovido por Igrejas, leis e pelo Estado, onde a educao ganha terreno.Funo disciplinadora4/28/12
EDUCAO DA CRIANAA
escola medieval no era destinadas s crianas, era uma espcie de escola tcnica destinada instruo dos clrigos [...]. Ela acolhia da mesma forma e indiferentemente as crianas, os jovens e os adultos, precoces ou atrasados, ao p das ctedras magisterias (p. 124).4/28/12
EDUCAO DA CRIANANos sculos XVI e XVII, no havia
preocupao com a educao das meninas. As meninas no recebiam por assim dizer nenhuma educao. Nas famlias em que os meninos iam ao colgio, elas no aprendiam nada (p. 126).4/28/12
EDUCAO DA CRIANAPosteriormente
a escola torna-se essencialmente sociocultural, sendo uma escola para a elite e outra para o povo. Provocando, com isso, uma mudana nos hbitos a partir das condies sociais. Passaram-se a atribuir escola e, sobretudo famlia, aquilo que se atribua linhagem.
A famlia torna-se a clula social, a base4/28/12 dos estados, o fundamento do poder
EDUCAO DA CRIANAO
sculo XIX a escolarizao universaliza a infncia: todas as crianas deveriam ser iguais, independente de suas realidades.
4/28/12
EDUCAO DA CRIANAConhece-se
e estuda-se as crianas, normatiza-se e governa-se atravs da captura e disciplinamento das instituies escolares e seus currculos.
4/28/12
DIFERENTES INFNCIASCrianas trabalhadoras; crianas negras;
crianas super-protegidas; crianas adulto, entre outros.
4/28/12
DIFERENTES INFNCIAS
Crianas
trabalhadoras; crianas negras; crianas super-protegidas; crianas adulto, entre outros. 4/28/12
DIFERENTES INFNCIASCrianas trabalhadoras; crianas negras;
crianas super-protegidas; crianas adulto, entre outros.
4/28/12
DIFERENTES INFNCIAS
Crianas
trabalhadoras; crianas negras; crianas super-protegidas; crianas adulto, entre outros. 4/28/12
DIFERENTES INFNCIAS
4/28/12
FIM DA INFNCIA?Com o advento dos meios
de comunicao de massa, as crianas voltam a partilhar o mundo dos adultos na segunda metade do sculo XX. muitas crianas cumprem obrigaes e compromissos iguais aos adultos, independente de classe econmica.
Hoje
4/28/12
A IMPORTNCIA DAS FBULAS PARA A CONSTRUO DOS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS NA EDUCAO INFANTIL A fbula um dosrecursos mais antigos da literatura infantil para se contar histrias, em que critica os valores da sociedade, mostrando o que certo e errado.4/28/12
fundamental se verificar que atitudes,
comportamentos e valores so passados para as crianas, especialmente no que se refere construo de aspecto que muito influenciar na socializao.Formao dos aspectos psicossociais, pois a
fantasia lhes proporciona um bem estar e facilita a compreenso das regras e valores sociais, necessrias para convivncia em coletividade4/28/12
Objetiv oVerificar contribuio
das fbulas no processo de aprendizagem das crianas, abordando, de forma ampla, a importncia que esse recurso demonstra na dimenso pedaggica e em que aspectos podem favorecer o desenvolvimento infantil.
4/28/12
Metodolog iaForam escolhidas,
aleatoriamente, seis fbulas utilizadas na Educao Infantil e realizada uma anlise de contedo, onde foram considerados os seguintes aspectos sociais e emocionais.4/28/12
Resultad osinteresse, com 66%; seguido por esperteza e companheirismo
com 50%; orgulho, humildade e sinceridade com 33%.
Observou-se ainda aspectos emocionais4/28/12 como perdo, vingana e fidelidade com 17%
Conclus oAs fbulas infantis buscam representar
comportamentos vivenciados na sociedade. Frente a esta realidade, os educadores devem observar a maneira de exposio dessas fbulas considerando que as mesmas so instrumentos de influncia na Educao Infantil, tornando possvel criana reflexo desses comportamentos, buscando extrair os fatores positivos e facilitadores da formao do ser como indivduo social.4/28/12
OBRIGADA!! !
4/28/12