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SÃO PAULO, 07 DE OUTUBRO DE 2016.
Roda gigante no Ibirapuera alerta sobre câncer
07/10/2016
Giro pela Vida: Roda gigante e cinema ao ar livre no Parque Ibirapuera
07/10/2016
Sessões de cinema ao ar livre e uma enorme roda gigante estarão à disposição do
público que frequentar o Parque Ibirapuera, em São Paulo, de 7 a 12 de outubro. As
atividades integram a 4ª edição do Giro pela Vida, principal ação da campanha Avon
contra o Câncer de Mama, realizada no mês mundial de combate à doença, que visa
chamar a atenção da população para a conscientização da detecção precoce do câncer
de mama.
Na programação, estão filmes aclamados pela crítica e que trazem o empoderamento
feminino como temática geral, entre os quais estão O Fabuloso Destino de Amelie
Poulain, As Sufragistas, Vicky Cristina Barcelona, Frida, Valente e Frozen. Ao todo serão
exibidos 18 títulos em sessões agendadas para 14h, 16h e 19h, com 300 cadeiras por
sessão. Para participar, basta chegar com antecedência ao local e retirar senha.
Os visitantes também poderão andar na roda gigante e também praticar atividades
físicas como alongamento e zumba. Para girar na roda, basta dedicar alguns minutos
para receber informações sobre câncer de mama, autoconhecimento e exames
preventivos, que serão transmitidas por meio de um vídeo exibido em uma tenda ao
lado da roda-gigante. Além de se informar, as mulheres com mais de 40 anos que
forem ao local vão poder realizar mamografias gratuitamente, em uma carreta do
Hospital de Câncer de Barretos.
No ano passado, mais de 65 mil pessoas participaram do evento, e cerca de 700
mamografias foram realizadas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a
estimativa é que mais de 57 mil novos casos de câncer de mama sejam descobertos no
Brasil este ano. Quando diagnosticado no início, a chance de cura é de até 90%.
SERVIÇO
Giro pela Vida
Data: 07 a 12 de outubro
Horário: 10h às 21h
Local: Parque Ibirapuera – São Paulo
Ibirapuera recebe roda gigante e cinema ao ar livre gratuito
"O Fabuloso Destino de Amelie Poulain", "Vicky Cristina Barcelona" e "Que horas ela
volta?" fazem parte da programação
05/07/2016
Conscientização e diversão. Duas palavras que definem uma série de atividades
gratuitas que tomam conta do Parque Ibirapuera entre os dias 7 e 12 de outubro. A 4ª
edição do Giro pela Vida pretende chamar a atenção da população para a detecção
precoce do câncer de mama com sessões de cinema ao ar livre e uma enorme roda
gigante.
A programação terá a exibição de 18 filmes, com destaque para "O Fabuloso Destino
de Amelie Poulain", "Vicky Cristina Barcelona" e "Que horas ela volta?". Todos os
filmes tem como temática central o empoderamento feminino, com sessões diárias às
14h, 16h e 19h e capacidade para até 300 pessoas. Para participar, basta chegar com
antecedência ao local e retirar a senha.
Como atividade física combina com o Parque Ibirapuera, a programação ainda inclui
aulas de zumba e alongamento, e exames gratuitos de mamografia.
Confira a programação completa:
7/10 (sexta-feira)
14h - Divertida Mente
16h - Histórias Cruzadas
19h - Que horas ela volta?
8/10 (sábado)
14h - O Pequeno Príncipe
16h - Vicky Cristina Barcelona
19h - Mad Max: Estrada da Fúria
9/10 (domingo)
14h - Hotel Transilvânia
16h - Coco antes de Chanel
19h - Guardiões da Galaxia
10/10 (segunda-feira)
14h - Valente
16h - As Sufragistas
19h – Joy
11/10 (terça-feira)
14h - Alice no País das Maravilhas
16h - O Fabuloso Mundo de Amelie Poulain
19h – Frida
12/10 (quarta-feira)
14h - Frozen - Uma aventura congelante
16h- Zootopia - Essa Cidade é o Bicho
19h – Malévola
Roda gigante é instalada no Parque do Ibirapuera pelo Outubro Rosa
07/10/2016
Assista a matéria aqui.
Quadro Verde - Crianças preparam arranjos de plantas
07/10/2016
Assista a matéria aqui.
07/10/2016
Plano de Doria de concessão de parques divide usuários do Ibirapuera
Com 1,5 milhão de m² de área verde, o parque recebe cerca de 220 mil visitantes toda
a semana
07/10/2016
Problemas como a má higiene dos banheiros e a grande quantidade de lixo no parque
Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, incomodam aqueles que o visitam. Muitos
frequentadores do local, porém, veem com ceticismo a ideia do prefeito eleito João
Doria (PSDB), de que a solução seja entregar a administração do local à iniciativa
privada.
A reclamação mais comum feita à reportagem daFolha é a falta de limpeza. Quando
algum evento é sediado por ali, o parque amanhece com uma grande quantidade de
lixo nos gramados. Outro incômodo frequente é a condição dos banheiros.
Com 1,5 milhão de m² de área verde, o parque recebe cerca de 220 mil visitantes toda
a semana. A variada gama de frequentadores abrange todas as idades e vai dos
esportistas aos que usam o espaço para fazer piqueniques. Assim como seus visitantes,
a opinião sobre a proposta do prefeito de conceder o parque à iniciativa privada é
bastante variada.
"Eu venho aqui todos os dias. O Ibirapuera é um durante a semana, mas se transforma
em outro aos sábados e domingos. Fico impressionado com a quantidade de lixo",
afirma Alan James, 40, que dá aulas de ginástica no parque.
Ele discorda, porém, de que a solução seja tirar a gestão da prefeitura. "Você tem que
ensinar as pessoas. Elas precisam ver o parque de forma diferente para que ele
melhore".
Gustavo Calabuig, 33, publicitário, pensa diferente. "Nunca tive problema com a
administração, para mim é boa. Mas sou a favor de colocar ele na mão da iniciativa
privada", diz. "Assim, a prefeitura vai ter essa despesa para investir em outros setores
que precisam mais, como saúde e educação".
A gestão do Ibirapuera custa anualmente aos cofres públicos R$ 21 milhões. O plano
de Doria é entregar esse custo a uma empresa privada, que melhoraria os serviços de
limpeza, segurança e manutenção. Em troca, a empresa poderia explorar
comercialmente o local com quiosques.
São as indefinições em torno do plano de Doria que incomodam Thamires Lima, 26. Ela
é radialista a vai ao parque uma vez por mês praticar slackline. "Como vai ser essa
concessão? Eles vão restringir o consumo de alimentos comprados em outros locais?
Os preços dos alimentos vendidos serão extorsivos? Não dá para saber", diz. "Sou
contra ter um modelo de gestão que prioriza quem tem mais condições financeiras.
Mesmo que não cobre entrada, aqui pode se tornar um local caro para frequentar",
diz.
Ela afirma, porém, que problemas na gestão do parque a incomodam. "A limpeza do
banheiro deixa muito a desejar, nunca tem papel".
AMBULANTES
O anúncio preocupou os vendedores ambulantes do parque. Ao todo, o Ibirapuera tem
203 carrinhos de comida e bebida. Com o direito de venda sendo fornecido a uma
empresa, eles temem ser impedidos de continuar lá.
"Trabalho aqui há 20 anos, o Ibirapuera é minha São Paulo", afirma Antônia Maria da
Silva, 53. "Não há nada para mim lá fora. Se está difícil para alguém formado conseguir
emprego, imagina para mim", lamenta.
"Ninguém entrou em contato com a gente para discutir a concessão", diz Maria
Auxiliadora de Salles Santos, presidente da cooperativa dos vendedores do parque.
"Minha preocupação é que temos muitos ambulantes idosos que não conseguiriam
outro emprego", diz. "Mas ainda é muito cedo para se preocupar".
Ambulantes temem nova gestão do Parque do Ibirapuera
Tatiane, que vende coco e votou em Doria, tem medo de perder negócio com cessão de
parque
07/10/2016
A rotina de Marivaldo Soares é a mesma desde 1979: ele acorda e vai para o Parque do
Ibirapuera, onde vende coco, balas e salgadinhos até o anoitecer. Foi assim que, há dez
anos, conheceu sua mulher, a também ambulante Tatiane Soares. Os dois fazem parte
de uma cooperativa de vendedores do parque criada há mais de 30 anos e que reúne
cerca de 115 pessoas. De terça-feira para cá, porém, quando o prefeito eleito João
Doria (PSDB) anunciou sua ideia de ceder o parque à iniciativa privada, o casal teme
ser obrigado a mudar de rotina.
A proposta do tucano prevê o repasse da gestão do Ibirapuera e de outros parques,
como o da Aclimação e do Carmo, a empresas. O modelo ainda não está fechado, mas
a expectativa é de que o vencedor da licitação possa explorar todas as formas de
comércio dentro dos parques em troca da manutenção da área, limpeza e segurança.
Nessa mudança, os ambulantes poderão correr o risco de perder suas licenças.
“Eu votei nele (Doria) no domingo, porque achei que era o melhorzinho, mas não era
para ele vir ferrar com a gente”, reclama Tatiane. Ao todo, estima-se que trabalhem no
parque cerca de 165 ambulantes cadastrados em duas cooperativas, além de alguns
“clandestinos”, que não pertencem a nenhuma organização. São eles que cuidam do
comércio local para os 13 milhões de visitantes anuais.
Autora de um livro que conta a história da Cooperativa dos Vendedores Ambulantes
do Parque do Ibirapuera, a primeira do local, a jornalista Mônica Dallari diz que os
cadastrados são, na maioria, pessoas de baixa escolaridade, idosos e analfabetos.
“Esse projeto é gravíssimo. Com a privatização, pode ser que uma grande empresa
instale uma unidade lá e tire pessoas que fizeram a vida delas e de suas famílias no
local”, critica.
Mônica é namorada do ex-senador Eduardo Suplicy (PT), eleito vereador de São Paulo
no domingo com a maior votação da história da cidade: 301 mil votos. Na quarta-feira,
o petista ligou para Doria pedindo uma oportunidade para lhe apresentar o trabalho
da cooperativa. “Ela funciona muito bem e fez um bem enorme às famílias dos 115
cooperados. É um exemplo”, diz.
Com a possibilidade de não trabalhar mais todas as manhãs no parque, Marivaldo
Soares lamenta: “Eu perderia tudo. Não são só as 115 pessoas da cooperativa, são as
tantas outras que dependem delas. Tenho cinco filhos”, diz. O vendedor espera que,
caso o projeto vá para frente, o prefeito e sua equipe chamem os vendedores para
negociar. “Não dá para ir falando muito também sem saber as propostas. Tem de
esperar”, afirma.
Marinalva Ramos fundou a cooperativa ao lado de Soares. Ela também vende bebida e
salgadinhos no parque, normalmente acompanhada da filha, desempregada há dois
anos, ou do neto, de 16 anos. Todos os seus sete filhos já trabalharam ali. “Se agora
está difícil conseguir o pão de cada dia, não consigo nem pensar se não tiver mais isso
aqui. Nada vai acontecer, tenho fé em Deus, e também em João Doria. Não é possível
que ele faça isso com a gente.”
Rita Batista está há quatro anos no parque. Já é da segunda geração de camelôs no
Ibirapuera, assumiu o carrinho de vendas quando o pai morreu. “Se eu pudesse falar
alguma coisa para o prefeito, diria que está muito errado. Tem tanta gente que votou
nele, é para ajudar”, diz.
Público. Frequentador do parque desde adolescente, o psicólogo Gabriel Benício
costuma andar de skate embaixo da marquise do parque. Ele não vê com bons olhos a
proposta de Doria: “Aqui é um espaço público, para o povo. Certamente se tiver uma
privatização, vai dar uma barrada em algumas pessoas”. Ele acha que, para melhorar o
parque, a Prefeitura deveria investir mais em infraestrutura, como pistas de skate.
A paraibana Cinthia Ramos frequenta o local há um ano. Sobre a proposta de entregar
a administração à iniciativa privada, ela faz uma sugestão, caso saia do papel: “Eu
gostaria de ver mais aparelhos para malhar aqui, como há no Parque Villa-Lobos, e
alguns restaurantes também”.
Ouvinte comenta sobre a terceirização de parques públicos em SP
07/10/2016
Ouça a matéria aqui.
07/10/2016
Nossa biodiversidade no centro da atenção
Temos fechado os olhos para um futuro muito problemático para o nosso país
07/10/2016
Washington Novaes
São importantes as informações de que o Ministério do Meio Ambiente e outros
órgãos se mobilizam diante de notícias que levantam preocupações por alguns ângulos
na Amazônia. Uma delas é a de que o desmatamento ali pode estar em tendência de
aumento, enquanto outras sugerem estabilização e até queda.
Algumas instituições, entre elas o Sistema Nacional de Estimativas de Emissão de
Gases do Efeito Estufa (SEEG) e o Observatório do Clima, apontam para um “sinal
amarelo” na área. Após queda de 2005 a 2010, as emissões por desmatamento
mantiveram o patamar até 2014: 0,82 bilhão de toneladas de gás carbônico
equivalente por ano. Agora, as emissões por desmatamento fariam crescer a
preocupação com o compromisso brasileiro de redução de emissões no âmbito da
Convenção do Clima.
De acordo com os últimos dados, o setor de mudanças no uso da terra emitiu entre
1990 e 2014 cerca de 56 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, a
maior parte por desmatamento em três biomas: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica
(65% na Amazônia). Com diversas ações governamentais, as emissões médias anuais
haviam caído 13% em 2014, comparadas com as do ano anterior.
O desmatamento ainda é o principal responsável pelas emissões nacionais, com 42%
(amazonia.org, 3/10). Pará e Mato Grosso concentram metade das emissões. Há
poucas semanas (Valor Econômico, 4/8) o Ministério Público Federal do Pará começou
a investigar esquema de desmatamento que envolveria até empresa de titular de
cargo oficial.
Avanços no desmatamento significam ameaças aos 7 milhões de quilômetros
quadrados (60% dos quais em território brasileiro) onde vivem 2,5 milhões de tipos de
insetos, dezenas de milhares de espécies de árvores e mais de 2 mil animais entre
peixes, anfíbios répteis e mamíferos – fora os desconhecidos. Em estudo recente,
pesquisadores na Amazônia apontam estar ali o hábitat de ao menos 12 mil espécies
de árvores (Amazônia.org, 25/7).
Várias instituições continuam a pesquisar formatos de valorizar produtos nativos da
Amazônia, na tentativa de consolidar caminhos que possam contribuir para a
valorização econômica e a preservação do bioma. É o caso do buriti, que vem sendo
muito estudado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) pelo cientista
Afonso Rabelo e sua equipe, principalmente na área de doces e sorvetes. Com forte
aceitação, da mesma forma que o pato no castamburi (buriti, castanha e tucumã). Ele
lembra que só nas feiras de Manaus são comercializados 300 frutos regionais e seus
produtos.
Por outro ângulo, a jornalista Camila Faria enfatiza (Eco 21, agosto 2016) que, segundo
um grupo internacional de pesquisadores, “a floresta com tipos diferentes de plantas
se recupera melhor aos ser submetida a um aquecimento moderado” – e isso é vital
para a biodiversidade. Tem também maior potencial de adaptação a mudanças do
clima – a Amazônia é um “estudo de caso”. A pesquisa Resilience of amazon forest
emerges from plant trait diversity reforça “a importância da preservação da
biodiversidade como instrumento de políticas públicas contra o agravamento da crise
climática (...). A diversidade vegetal pode permitir que o maior ecossistema tropical do
mundo se ajuste a certo nível de mudança climática – árvores que hoje são espécies
dominantes, por exemplo, poderiam dar lugar a outras que seriam mais adaptadas às
novas condições”.
Também é um bom sinal que se amiúdem estudos sobre a riqueza e a importância
nutricional da biodiversidade brasileira. Como é o caso dos peixes, que hoje
representam apenas 1,69 quilo no nosso consumo anual por habitante, enquanto os
importados chegam a 2 quilos por habitante/ano – e ainda assim 55% do consumo é
fora de casa. Compradores em feiras e mercados exigem que o peixe já venha sob a
forma de filé.
Segundo o biólogo Fernando Reinach, “cientistas observaram que basta remover 10%
da floresta de uma bacia hidrográfica para que entre 20% e 40% da biodiversidade
desapareça. E essa perda de biodiversidade aumenta gradativamente, à medida que a
região em volta da floresta remanescente é desmatada”. Uma conclusão: “Se
queremos preservar 80% da biodiversidade da Amazônia, a fração da área que poderia
ser desmatada é significativamente menor que os 20% permitidos hoje pelo Código
Florestal”. Ou seja, temos fechado os olhos para um futuro muito problemático para o
País; porque uma floresta intacta, localizada numa região onde o desmatamento pode
ser de 20% da área total, perde entre 39% e 54% de seu valor como área de
conservação da biodiversidade.
Pode ser ainda mais grave se se levar em consideração notícia recente (geodireito,
26/9) de que já haveria “estimativa maior de desmatamento”. Uma revisão do
desmatamento entre 2014 e 2015 teria mostrado que o corte raso nas florestas da
região alcançou 6.207 quilômetros, ou seja, 6,45% mais que os 5.831 km2 até aqui
conhecidos. Essa estimativa reajustaria de 16% para 24% o aumento do corte na
Amazônia, em comparação com o período de 2013 a 2014, que foi de 5.012 km2.
Há preocupações vindas também de fora. Uma ONG holandesa quer criar “um
corredor gigante de biodiversidade no Brasil, com 2,6 mil quilômetros contínuos e até
40 quilômetros de largura, 10,4 milhões de hectares e 2 bilhões de árvores plantadas”
(Estado, 8/9).
Outros estudiosos já discutem modelos de desenvolvimento para o Brasil que tenham
seu centro em projetos de valorização da biodiversidade e de novos produtos para o
mercado que tenham esse ponto de partida.
É também preciso dar muita atenção ao secretário executivo da Convenção da
Diversidade Biológica da ONU, o cientista brasileiro Bráulio Dias (Estado, 11/9): o Brasil
pode perder o acesso a recursos genéticos para várias áreas se não ratificar o
Protocolo de Nagoya, que regula essa matéria.
Desmatamento na Amazônia volta a crescer
07/10/2016
Ouça a matéria aqui.
Tela Verde lança chamada para 8ª edição
Produtores de todo o Brasil têm até 7 de novembro para inscrever seus vídeos sobre
temáticas socioambientais na 8ª edição do Tela Verde.
06/10/2016
Nesta sexta-feira (7/10), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança a chamada da 8ª
Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Circuito Tela Verde (CTV),
destinada a produtores de vídeo engajados com a temática ambiental. O lançamento
acontece no evento Green Move, no Museu Nacional Honestino Guimarães, em
Brasília.
O Green Move Festival é um evento democrático e gratuito. O tema deste ano é
“Cerrado, o Berço das Águas”. O festival estimula atitudes positivas e conscientes para
um mundo melhor para estas e futuras gerações.
O lançamento da chamada do 8º CTV será feito pela diretora de Educação Ambiental
do MMA, Renata Maranhão, durante o encerramento do Seminário Green, às 16h45.
Também participam da mesa de encerramento o presidente da Agência Reguladora de
Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles, e o artista
plástico e ambientalista defensor do Cerrado, Siron Franco.
“A cada edição, esperamos ampliar cada vez mais a discussão sobre as questões da
educação ambiental por meio das produções audiovisuais”, destaca a analista
ambiental e coordenadora do Circuito Tela Verde, Patrícia Barbosa. Segundo ela, a
linguagem audiovisual “aproxima muito a sociedade das políticas públicas”.
COMO PARTICIPAR
Produtores de todo o Brasil têm até o dia 7 de novembro para inscrever seus vídeos
sobre temáticas socioambientais na 8ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual
Independente do Circuito Tela Verde. O objetivo da mostra é divulgar e estimular
atividades de educação ambiental, participação e mobilização social. A mostra atende
à demanda de espaços educadores por materiais pedagógicos multimídia.
O CTV é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de
Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, realizada em parceria com a
Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.
Qualquer pessoa ou instituição pode encaminhar vídeos para a mostra: indivíduos,
escolas, redes de meio ambiente e educação ambiental, estruturas educadoras,
sociedade civil organizada, comunidades ou produtoras.
Os vídeos podem ser curtas-metragens, vinhetas, animações, documentários, vídeos-
denúncia, produzidos com qualquer meio de captura de imagem e som - filmadoras,
câmeras de celular e câmeras digitais.
Os selecionados farão parte de um kit que será distribuído para as instituições que se
cadastrarem como espaços exibidores. Para este cadastramento, será aberta outra
chamada pública, no início de 2017. Além dos kits distribuídos, as obras também serão
disponibilizadas na internet, para o público geral.
SAIBA MAIS
Em junho deste ano, o Circuito lançou a 7ª edição e distribuiu material audiovisual aos
544 espaços exibidores selecionados. Para quem tem interesse em exibir os vídeos da
mostra e perdeu o prazo para se cadastrar como espaço exibidor, o material está
disponível na plataforma Videocamp.
As edições passadas também se encontram no canal do Youtube do MMA. Para mais
informações, entre na página do Circuito Tela Verde e acesse o regulamento.
SERVIÇO
Lançamento da chamada do 8º Circuito Tela Verde no Green Move
Museu Nacional Honestino Guimarães - Eixo Monumental - Brasília (DF)
Sexta-feira (7/10), às 16h45
Às 19h, haverá exibição de filmes. Confira abaixo a programação.
PROGRAMAÇÃO
Sessão Green Move Festival
Curadoria: André D’Elia – Cineasta e ambientalista
Refugiados do desenvolvimento - 8’30min - Fábio Nascimento
CANTA, TYETÊ! NUPA - 2min - Céu
Sertão Velho Cerrado (promo) - 4’20min - Mais Cerrado/Cinedelia
Ampliação Já! Mais Cerrado Pelo Clima - 4min - Mais Cerrado\Cinedelia
VolumeVivo - De Onde vem a Água - 22min - Caio Ferras
A lei da Água (teaser) - 4’17min - Cinedelia/O2 Filmes
Cumpra-se! 4 Anos Do Novo Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural - 15’30min
- SOS Mata Atlântica/Cinedelia
O Cerrado Depende de você - 3’40min - WWF Brasil
Para onde foram as andorinhas? - 22min - Mari Correa
Sessão Circuito Tela Verde – curtas de animação
Curadoria: MMA
Cerrado Berço das águas – 4min
Espelho d’água – 19min
Naturalmente ambiental – 12min
Awá filhos da floresta – 2min
Tapajós respeitem a forma da gente ser – 4min