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7/23/2019 Sociedade Rede Paradigma Informacional
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Sociedade em rede e modo de desenvolvimento informacional:
descries sociolgicas da sociedade contempornea sob o
capitalismo avanado*
Marcos Moura Baptista dos Santos**
Existe um considervel conjunto de descries e anlises das estruturas sociais
emergentes na passagem do sculo vinte para o vinte e um que destacam o fato de as
sociedades contemporneas estarem sendo palco de extraordinrias transformaes
econmicas! pol"ticas! culturais! sociais e tecnol#gicas$ %as <imas dcadas do sculo vinte
foram vrios os autores que! so' diferentes perspectivas! estudaram esta transforma(o
radical do modo de produ(o do social e identificaram nela uma ruptura com os padres da
sociedade industrial$
) tecnia(o! informatia(o e glo'alia(o da sociedade colocam o con+ecimento
em posi(o privilegiada como fonte de valor e de poder,e provocam profundas alteraes
na organia(o do tra'al+o! com a passagem do modelo ta-lorista.fordista para o modelo
da especialia(o flex"vel/$ %o modelo ta-lorista! caracter"stico da sociedade industrial! a
organia(o do tra'al+o 'aseava.se numa r"gida reparti(o das tarefas! numa n"tida
+ierarquia de funes e numa forte divis(o entre planejamento e execu(o 0tra'al+o
intelectual e tra'al+o manual1$ 2 o paradigma informacional! caracter"stica central das
sociedades 'aseadas no con+ecimento! exige 0e possi'ilita1 uma nova organia(o dotra'al+o . com a integra(o sist3mica de diversas unidades! prticas gerenciais interativas!
equipes responsveis por um ciclo produtivo completo e capaes de tomar decises!
produ(o e utilia(o intensiva de informaes! 3nfase na capacidade de mudar
rapidamente de funes 0flexi'ilidade1 . e uma profunda reorgania(o do processo
educativo! das relaes sociais entre g3neros e idades! e dos sistemas de valores 4$
5+amada de sociedade p#s.industrial6! sociedade informtica7! sociedade do
con+ecimento8! sociedade tecniada9ou sociedade em rede:! a nova forma social que estes
,;E?! )lvin$Powershift$ ?2@ ?ecord! ,AA/M)5C)Duc"lia$ Sociedade industrial F sociedade tecniada$ Universidade e Sociedade! ano GGG! n$ 7!
jul+o ,AA4! p$ 4/.49$4S5C)==! )dam$A sociedade informtica$ S(o Haulo@ Brasiliense! ,AA76>Iis'oa@ Jradiva! s$d$7S5C)==! )dam$
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autores vislum'ram so' estas transformaes a de uma sociedade glo'aliada! altamente
tecniada! com a 3nfase da produ(o econmica recaindo so're o setor de servios e com
utilia(o intensiva do con+ecimento atravs das inovaes tecnol#gicas oferecidas pela
microeletrnica! pela informtica e pelas novas tecnologias de comunica(o$ ) seguir passo
a apresentar as descries das transformaes da sociedade contempornea feitas por 6
autores cuja leitura me parece imperiosa para quem quer entender a revolu(o que estamos
atravessando 0ou que nos atravessa1 nestas <imas dcadas do vel+o sculo e primeiras
dcadas de um novo mil3nio$
)dam Sc+aff pu'licouA sociedade informtica"em ,A:7 apresentando.o como um
livro de futurologia s#cio.pol"tica no qual procura responder K pergunta que futuro nos
aguardaL no que se refere Ks dimenses sociais do desenvolvimento! dando conta de uma
vis(o de futuro para vinte ou trinta anos$ Hara Sc+aff! as tr3s <imas dcadas do sculovinte! mostram as sociedades +umanas em meio a uma acelerada e dinmica revolu(o da
microeletrnica na qual as possi'ilidades de desenvolvimento s(o enormes! como s(o
tam'm enormes os perigos inerentes a elas! n(o s# nos aspectos tecnol#gicos mas tam'm
nas relaes sociais! uma ve que as transformaes da ci3ncia e da tcnica! com as
conseqentes transformaes na produ(o e nos servios dever(o conduir a
transformaes tam'm nas relaes sociais$
%o seu entendimento a /N ?evolu(o Gndustrial! em curso no final do sculo vinte!
est conduindo a uma amplia(o das capacidades intelectuais do ser +umano 'em como K
sua su'stitui(o por autmatos! aspirando a elimina(o total do tra'al+o +umano numa
sociedade informtica$
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autogoverno1$ )qui a quest(o central parece ser@ quem dever gerir este processo
informtico generaliadoL
Mesmo que se possa concordar que mudanas na forma(o cultural das sociedade
informatiadas poder(o materialiar o ideal de um cidad(o universal 'em informado e com
forma(o glo'al e que a informtica pode a'rir espao para o exerc"cio de formas de
democracia direta em governos locais! importante ter presente! alerta )dam Sc+aff, que a
atual revolu(o tecnol#gica de modo algum nos condu automaticamente a uma forma
superior de democracia$ )o contrrio! di Sc+aff! se n(o +ouver a a(o pol"tica dos partidos
populares e das entidades organiativas dos tra'al+adores! um desenvolvimento poss"vel
para a sociedade informtica a divis(o social entre quem tem e quem n(o tem acesso K
tecnologia 0a atualmente c+amada exclus(o digital1$
2 )lvin ;offler! com uma vis(o 'astante otimista so're o potencial e as virtudes datecnologia! descreve em Powershift! de ,AA! a ascens(o de um novo sistema de meios de
comunica(o! inseparvel de um novo sistema de cria(o de riquea$ Hara ;offler! Pnuma
economia 'aseada no con+ecimento! o pro'lema pol"tico interno mais importante n(o
mais a distri'ui(o 0ou redistri'ui(o1 da riquea! mas da informa(o e dos meios de
informa(o que produem riqueaQ0;offler! ,AA@4:A1$ Segundo o autor! j poss"vel
recon+ecer profundas tenses sociais provocadas pela introdu(o desta nova forma de
economia! em especial a Pdivis(o da popula(o em inforrica e infopo'reQ 0;offler!
,AA@4:61! sendo que as possi'ilidades de supera(o dos Ppro'lemas relacionados com a
maneira pela qual o con+ecimento disseminado na sociedadeQ 0;offler! ,AA@4:91 passam
especialmente pela articula(o do sistema educacional com o sistema de meios de
comunica(o e pelo completo desenvolvimento dos princ"pios da interatividade!
mo'ilidade! conversa'ilidade! conectividade! u'iqidade e glo'alia(o! considerados por
ele como os princ"pios definidores do sistema de meios de comunica(o do futuro$
%uma perspectiva mais pr#xima da de 5astells! inclusive compartil+ando o mesmo
tipo de preocupa(o metodol#gica! >uc"lia Mac+ado examina com rigor as transformaes
tecnol#gicas e gerenciaisRorganiacionais do final do sculo passado! ainda que com as
limitaes decorrentes da dimens(o de um artigo$ Segundo Mac+adoA! estamos
o'servando a emerg3ncia de um novo padr(o internacional de competitividade capitalista!
AM)5C)Duc"lia$ Sociedade industrial F sociedade tecniada$ Universidade e Sociedade! ano GGG! n$ 7!jul+o ,AA4! p$ 4/.49
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caracteriado pela redefini(o do modelo de ind&stria! a expans(o do tercirio e alteraes
na estrutura de empregos! nas relaes tra'al+istas! na estrutura ocupacional e nas
definies de tra'al+o qualificado e tra'al+o desqualificado! tudo isso resultando em uma
mudana su'stancial no padr(o de explora(o da classe tra'al+adora em escala mundial,$
5onforme Mac+ado! o atual padr(o de explora(o da fora de tra'al+o . resultante
das modificaes na 'ase tcnica provocadas pela introdu(o da microeletrnica e da
informtica . 'aseia.se no tra'al+o flex"vel e integrado$ ;ornado poss"vel pela versatilidade
dos equipamentos! pass"veis de reprograma(o via softare o tra'al+o flex"vel e integrado
implica na +a'ilidade para o desempen+o de vrias funes simultneas e conexas e na
intercam'ialidade dentro do coletivo de tra'al+o e apresenta novas exig3ncias aos
tra'al+adores! como a capacidade de sele(o! tratamento e interpreta(o de informaes!
comunica(o e integra(o grupal! a antevis(o de pro'lemas! a capacidade de resolu(o deimprevistos! a aten(o e a responsa'ilidade! alm das variveis de tipo comportamental
como a'ertura! criatividade! motiva(o! iniciativa! curiosidade e vontade de aprender e de
'uscar solues$
)s mudanas na organia(o do tra'al+o e a introdu(o de novas tecnologias de
gest(o e de produ(o exigem um novo estilo de tra'al+ador! que necessita de +a'ilidades
gerais de a'stra(o! comunica(o e integra(o$ Estas +a'ilidades s(o pr#prias de serem
aprendidas na escola durante a instru(o regular! e esta a rai do recente interesse das
classes dominantes pela qualidade escolar! ao contrrio do per"odo anterior ao esgotamento
do padr(o ta-lorista.fordista! no qual a educa(o desempen+ava um papel perifrico! pois o
tra'al+ador n(o precisava de grandes con+ecimentos tcnicos ou de +a'ilidades especiais!
sendo preparado na pr#pria lin+a de produ(o atravs do treinamento$
,
Hara Mac+ado! op$ cit$! a concorr3ncia intercapitalista em torno da acumula(o de tecnologia exige cont"nuosajustamentos da 'ase tcnica da produ(o Ks determinaes das necessidades de valoria(o do capital@ acompetitividade requer cont"nuo aumento da produtividade pelo aumento do controle e da racionalia(o dotra'al+o e pela redu(o dos custos de cada unidade produida$ 5ontudo! di a autora! a posterior 0e cada vemais rpida1 generalia(o da inova(o tecnol#gica condu K perda relativa da renta'ilidade! que pode
provocar uma nova era de crise de acumula(o em virtude do esgotamento da 'ase tcnica em uso$ %a 'uscade uma mais.valia relativa extraordinria! completa Mac+ado! a concorr3ncia intercapitalista fora ao'solesc3ncia do padr(o tecnol#gico vigente e patrocina novas inovaes tecnol#gicas! as quais exigem oaumento da composi(o orgnica do capital! ou seja! maior investimento em capital constante em detrimentodo capital varivel! o que! em <ima instncia! significa aumento do desemprego$
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Manuel 5astells apresenta emA sociedade em rede11uma importante contri'ui(o
para o de'ate so're a morfologia social das sociedades de tecnologia avanada neste in"cio
de novo sculo$ =undamentando.se em amplo conjunto de informaes emp"ricas e numa
refinada teoria sociol#gica! 5astells descreve a sociedade contempornea como uma
sociedade glo'aliada! centrada no uso e aplica(o de informa(o e con+ecimento! cuja
'ase material est sendo alterada aceleradamente por uma revolu(o tecnol#gica
concentrada na tecnologia da informa(o e em meio a profundas mudanas nas relaes
sociais! nos sistemas pol"ticos e nos sistemas de valores$
Hara examinar a complexidade da nova economia! sociedade e cultura em
forma(o 05astells! ,AAA@/61 5astells utilia como ponto de partida a revolu(o da
tecnologia da informa(o! por sua penetra'ilidade em todas as esferas da atividade
+umana 0p$ /61! e alerta que devemos localiar este processo de transforma(otecnol#gica revolucionria no contexto social em que ele ocorre e pelo qual est sendo
moldado 05astells! ,AAA@ /61! como de praxe na 'oa sociologia praticada pelos clssicos$
) contri'ui(o de 5astells K discuss(o apresenta quatro aspectos principais@ a
centralidade da tecnologia da informa(oO o refinamento da teoria sociol#gica! com a
proposi(o da articula(o do conceito clssico de modo de prodo K no(o! por ele
desenvolvida! de modo de desenvo!vimento a compreens(o do papel do Estado no
desenvolvimento econmico e tecnol#gico! deixando de lado a vis(o reducionista e
ideologiada das perspectivas li'erais do Estado m"nimoO e a caracteria(o da sociedade
informacional como uma sociedade em rede! com a morfologia social definida por uma
topologia em forma de rede$ Tale a pena dedicarmos alguns pargrafos a cada um dos
t#picos apontados$
So're a sua compreens(o do papel do Estado suficiente citar uma frase contida na
conclus(o de uma erudita e esclarecedora digress(o so're o papel do Estado para o
desenvolvimento industrial da Europa ap#s o sculo ,8 e para a n(o industrialia(o da
5+ina na mesma poca$ )o comparar os dois processos 5astells destaca que
o que deve ser guardado para o entendimento da rela(oentre a tecnologia e a sociedade que o papel do Estado! sejainterrompendo! seja promovendo! seja liderando a inova(otecnol#gica! um fator decisivo no processo geral! K medida
,,
5)S;E>>S! Manuel$A sociedade em rede$ S(o Haulo@ Ha e ;erra! ,AAA$
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que expressa e organia as foras sociais dominantes em umespao e uma poca determinados 05astells! ,AAA@ 4,1$
)o o'servar que a tecnologia da informa(o foi essencial para o processo de
reestrutura(o do sistema capitalista a partir dos anos oitenta! 5astells mostra que o
desenvolvimento tecnol#gico foi moldado pela l#gica e pelos interesses do capitalismo
avanado! ainda que n(o ten+a se restringido K express(o desses interesses! mesmo porque
tam'm o estatismo 05astells entende que + dois sistemas de organia(o social presentes
em nosso per"odo +ist#rico@ o capitalismo e o estatismo1 tentou redefinir os meios de
alcanar seus o'jetivos estruturais por meio da tecnologia da informa(o$ < importante a
reter aqui a exist3ncia de uma inter.rela(o emp"rica entre modos de produ(o
0capitalismo! estatismo1 e modos de desenvolvimento 0industrialismo! informacionalismo1!
a qual n(o aca'a! porm! com a distin(o anal"tica entre os conceitos$ ) a'ordagem de5astells assume uma perspectiva te#rica clssica da sociologia! postulando que as
sociedades s(o organiadas em processos estruturados por relaes +istoricamente
determinadas de prodo! e#peri$ncia e poder 05astells! ,AAA@ 441$ ) produ(o
organiada em relaes de classe que esta'elecem a divis(o e o uso do produto em termos
de investimento e consumo$ ) experi3ncia se estrutura pelas relaes entre os sexos 0at
agora organiada em torno da fam"lia1 e o poder tem como 'ase o Estado e o monop#lio do
uso da viol3ncia$
U neste quadro te#rico que 5astells situa a nova estrutura social! que est associada
ao surgimento de um novo modo de desenvolvimento! o informacionalismo$ U muito
interessante a discuss(o te#rica iniciada aqui so're as diferenas entre sociedade da
informa(o e sociedade informacional 05astells adota esta <ima! por analogia ao
significado de sociedade industrial1! mas n(o ten+o espao para apresent.la$ ?estrinjo.me
a indicar aqui a no(o de modo de desenvolvimento@ procedimentos mediante os quais os
tra'al+adores atuam so're a matria para gerar o produto! em <ima anlise! determinando
o n"vel e a qualidade do excedente 05astells! ,AAA@461$ 5ada modo de desenvolvimento
definido pelo elemento que promove a produtividade$ )ssim! o que define o modo
informacional de desenvolvimento a a(o de con+ecimentos so're os pr#prios
con+ecimentos como principal fonte de produtividade05astells! ,AAA@ 471! o que! segundo
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o autor! nos condu a um novo paradigma tecnol#gico! 'aseado na tecnologia da
informa(o$
) essa altura 5astells apresenta como caracter"stica importante da sociedade
informacional! ainda que n(o esgote todo o seu significado! a l#gica de sua estrutura
'sica em redes! o que explica o uso do conceito de Vsociedade em redeV 05astells! ,AAA@
68! nota 441$ < surgimento da sociedade em rede torna.se poss"vel com o desenvolvimento
das novas tecnologias da informa(o que! no processo! agruparam.se em torno de redes de
empresas! organiaes e instituies para formar um novo paradigma sociotcnico
05astells! ,AAA@ 991 cujos aspectos centrais! representam a 'ase material da sociedade da
informa(o$ )ssim como ;offler,/apresenta as seis carater"sticas do novo sistema de meios
de comunica(o que! na sua anlise! suportam e d(o origem a um novo sistema de produ(o
e distri'ui(o de riquea e de poder! 5astells nos mostra os cinco aspectos centrais do novoparadigma@ a informa(o matria.primaO as novas tecnologias penetram em todas as
atividades +umanasO a l#gica de redes em qualquer sistema ou conjunto de relaes usando
essas novas tecnologiasO a flexi'ilidade de organia(o e reorgania(o de processos!
organiaes e instituiesO e! por fim! a crescente converg3ncia de tecnologias espec"ficas
para um sistema altamente integrado! conduindo a uma interdepend3ncia entre 'iologia e
microeletrnica 05astells! ,AAA@ 9:.A1$
Hara finaliar preciso ainda apresentar! mesmo que rapidamente! o conceito de
rede tra'al+ado por 5astells$ < conceito de rede parte de uma defini(o 'astante simples .
rede um conjunto de n#s interconectados 0p$ 6A:1. mas que por sua malea'ilidade e
flexi'ilidade oferece uma ferramenta de grande utilidade para dar conta da complexidade
da configura(o das sociedades contemporneas so' o paradigma informacional$ )ssim! di
5astells! definindo ao mesmo tempo o conceito e as estruturas sociais emp"ricas que podem
ser analisadas por ele!
redes s(o estruturas a'ertas capaes de expandir de forma
ilimitada! integrando novos n#s desde que consigamcomunicar.se dentro da rede! ou seja! desde que compartil+emos mesmos c#digos de comunica(o 0por exemplo! valores ouo'jetivos de desempen+o1$ Wma estrutura social com 'ase emredes um sistema a'erto altamente dinmico suscet"vel deinova(o sem ameaas ao seu equil"'rio 05astells! ,AAA@ 6AA1
,/
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Esta defini(o d ao autor uma ferramenta poderosa para suas anlises eo'servaes e l+e permite apresentar alguma concluses provis#rias so're os processos efunes dominantes na era da informa(o! indicando que a nova economia est organiadaem torno de redes glo'ais de capital! gerenciamento e informa(o 05astells! ,AAA@ 6AA1 eque os processos de transforma(o social sintetiados no tipo ideal de sociedade em rede
ultrapassam a esfera das relaes sociais e tcnicas de produ(o@ afetam a cultura e o poderde forma profunda 05astells! ,AAA@ 761$
?efer3ncias 'i'liogrficas
,$ 5)S;E>>S! Manuel$A sociedade em rede$ S(o Haulo@ Ha e ;erra! ,AAA$/$ >Iis'oa@ Jradiva! s$d$4$ S5C)==! )dam$A sociedade informtica$ S(o Haulo@ Brasiliense! ,AA76$ ;E?! )lvin$Powershift$ ?io de 2aneiro@ ?ecord! ,AA7$ M)5C)Duc"lia$ Sociedade industrial F sociedade tecniada$ Universidade e
Sociedade! ano GGG! n$ 7! jul+o ,AA4! p$ 4/.49$
* ;exto de tra'al+o! escrito como roteiro para aulas da disciplina de sociologia no curso deci3ncias sociais da Wnisc$** Soci#logo! mestre em 5i3ncias Sociais! com especialia(o em )ntropologia Social eem )dministra(o Wniversitria$ Doutarando em sociologia$ Hrofessor do departamento de5i3ncias Cumanas da W%GS5$ cacoXunisc$'r
: