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SOCIOLOGIA PROF. DÁRIO PINHEIRO
PROF. JOSINO MALAGUETA3º ANOENSINO MÉDIO
Unidade IIIO meio ambiente e as ações humanas Aula 6ConteúdoRevisão e Avaliação
REVISÃO DOS CONTEÚDOS
2
Relações sociais com o meio ambiente - o ser humano e o meio ambiente
• A relação ser humano meio ambiente, sempre foi uma relação de dependência;
• O ser humano se afastou do mundo natural, como se não fizesse parte dele.
REVISÃO
3
Ser humano/natureza: uma relação de dominação
• A cultura judaico-cristã gerou um processo de alheamento do homem/mulher ocidental para com a natureza;
• O “crescei, multiplicai e dominai a Terra” (Gn, 1,28) deu ao ser humano um sentido de senhorio, de dominação de toda a Terra;
REVISÃO
4
Correntes Ambientalistas: Preservacionismo versus Conservadorismo.PreservacionismoAcredita que a interferência humana é essencialmente nociva ao meio ambiente;
ConservadorismoO ser humano capaz de utilizar destes recursos de forma controlada.
REVISÃO
5
O alerta científico sobre as relações ser humano/natureza
• Sexta Plenária da Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos - IPBES.
• Clube de Roma (1972).
REVISÃO
6
Modernização, transformação social e justiça ambientalBusca aproximar, em uma mesma dinâmica, as lutas populares pelos direitos sociais e humanos, pela qualidade coletiva de vida e pela sustentabilidade ambiental.
REVISÃO
7
O ambiente como questão global
• A produção e o consumo de massa, especialmente a partir do século XX, têm degradado o habitat, destruído diversas espécies da flora e da fauna e comprometido as reservas de energia do planeta Terra.
REVISÃO
8
A relação ser humano-natureza • Uma grande ameaça contra a vida
humana no planeta Terra resulta da maneira como empreendemos o desenvolvimento econômico, social, político, cultural, e o modo como nos organizamos para garantir nossa sobrevivência.
REVISÃO
9
Reflexões sociológicas sobre a relação entre homem e o meio ambiente
• Em suas reflexões sobre o contexto atual, os sociólogos Anthony Giddens e Boaventura de Sousa Santos mostram que as promessas de emancipação social por meio do progresso anunciadas pela modernidade não se concretizaram.
REVISÃO
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Reflexões sociológicas sobre a relação entre homem e o meio ambiente
• A emancipação social é um conceito-chave na modernidade ocidental, um ideal de que o progresso histórico das técnicas e instituições sociais levaria o ser humano a superar a rudeza do trabalho e da dominação social por ser dotado de vontade e liberdade.
• A modernização acelerada trouxe perigos cada vez mais reais de catástrofes ecológicas, guerras nucleares, falta de água e de outros riscos à vida.
REVISÃO
11
Cisão: homem e natureza • Nos séculos XIX e XX, o conhecimento científico também
se tornou utilitário, e a natureza passou a ser vista como recurso para satisfazer a produção capitalista.
REVISÃO
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Sociedade de risco • Os riscos atuais no ambiente
resultam da forma como tem acontecido a intervenção humana na natureza.
• O sociólogo alemão Ulrich Beck interpretou que as mudanças, nas últimas décadas do século XX, estão nos levando a uma “sociedade de risco”, na qual os bens coletivos não estão mais garantidos.
REVISÃO
13
Sociedade de risco • Usa-se o termo sociedade de risco
para descrever o modo como a sociedade moderna se organiza em resposta ao risco;
REVISÃO
14
• Ulrich Beck, sociólogo alemão, utilizou o termo no livro “Sociedade de Risco: Rumo a uma Outra Modernidade” (1986), onde descreve as origens e as consequências da degradação ambiental no centro da sociedade moderna;
• A sociedade está submetida a riscos iminentes como conflitos armados, catástrofes ambientais, epidemias, violências de toda ordem [...];
• “[...] designa, ao mesmo tempo, tanto um perigo potencial quanto sua percepção e indica uma situação percebida como perigosa na qual se está ou cujos efeitos podem ser sentidos”.
REVISÃO
15
Sociedade de risco - percepção de Ulrich Beck • “[...] defende a ideia de que a modernidade (considerada
por muitos como pós-modernidade) passa por um momento de ruptura histórica, assim como ocorreu na passagem da sociedade feudal para a industrial”;
• Essa ruptura afastou a modernidade da sociedade industrial clássica, fazendo surgir a sociedade industrial do risco;
REVISÃO
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• Segundo Beck, pode-se observar dois momentos na modernidade: a modernização da tradição (ou modernização simples) e modernização da sociedade industrial (ou modernização reflexiva);
• Apesar de ser uma ruptura profunda, a modernidade não corre o risco de desaparecer como aconteceu na ruptura do feudalismo para a sociedade industrial, a modernidade vai se adaptando, se reconfigurando.
REVISÃO
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Risco iminente
REVISÃO
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Beck - a noção de risco • Cinco teses:
○ Primeira: “como os riscos são produzidos nos estágios mais avançado da produção, eles não são perceptíveis aos seres humanos em um primeiro momento, como a radioatividade, as toxinas e poluentes encontrados no ar, na água e nos alimentos”;
REVISÃO
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Beck - a noção de risco • Cinco teses:
○ Segunda: “com a distribuição e o incremento dos riscos, surgem situações de ameaça que ignoram classes sociais e distribuição de riquezas e podem atingir quem foi responsável pela sua produção e como auferiu lucro. Trata-se do chamado ‘efeito bumerangue’”;
REVISÃO
22
A sociedade de risco na concepção de Anthony Giddens1. A certeza de uma sabedoria de existência de risco - incertezas ainda não decifradas no caminho do conhecimento;
A sociedade de risco na concepção de Anthony Giddens2. A “consciência bem distribuída do risco” - explicada a partir de duas justificativas: permanência constante de um certo grau de controvérsia sobre as informações dadas e um bombardeamento de informações que dificultam um alarde em resposta a qual risco anunciado que seria pior;
A sociedade de risco na concepção de Anthony Giddens3. Limitações das práticas de perícias - “risco não revelado pelos operadores dessas práticas, pois mesmo para eles nenhum sistema perito pode ser inteiramente perito em termos das consequências da adoção de princípios peritos (Giddens, 1990: 129).
A sociedade de risco na concepção de Anthony GiddensGiddens enumera sete categorias de riscos: 4. Globalização do risco - no sentido de sua intensidade, como, por exemplo, uma guerra nuclear;
A sociedade de risco na concepção de Anthony Giddens5. “A expansão da quantidade de eventos contingentes que afetam todos” - ele traz como exemplo os riscos referentes às rápidas mudanças globais nas relações de trabalho;
A sociedade de risco na concepção de Anthony Giddens6. Os riscos provenientes da socialização da natureza - manipulação genética de alimentos, por exemplo, com riscos incalculáveis para a saúde humana;
A sociedade de risco na concepção de Anthony Giddens7. Mercados financeiros - podem atingir milhares de pessoas;