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Solidificação
Para ocorrer solidificação é necessário ocorrer uma
transformação de fase líquida para fase sólida
A transformação de fases é dividida:
Nucleação Crescimento
Nucleação
Homogênea: Os núcleos da nova fase se formam de maneira uniforme ao longo de toda a fase original
Heterogênea: Os núcleos se formam preferencialmente em heterogeneidades estruturais , tais como nas superfícies de recipientes, em impurezas insolúveis, nos contornos de grãos, nas discordâncias...
Nucleação
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Nucleação Homogênea
sólido
r
Volume = 4/3 πr3
Área = 4πr2
Interface sólido-líquido
líquido
Nucleação de uma partícula esférica sólida em um líquido
Uma transformação só irá ocorer espontaneamente quando a
energia livre de Gibbs (ΔG) tiver valor negativo
Existem 2 contribuições para a variação na energia livre total que acompanham uma transformação
de solidificação:
ΔGv : diferença de energia livre entre a fase sólida e a fase líquida
(energia livre de volume)
γ : energia livre de superfície
ΔGv é negativo se a temperatura estiver abaixo da temperatura de solidificação em condições de
equilíbrio.
A magnitude da contribuição de ΔGv é :
ΔGv X volume do núcleo esférico
ΔGv X 4/3 πr3
Energia livre de superfície (γ), que é positiva;
Sua magnitude é dada por :
γ x área de superfície do núcleo
γ x 4πr2
Variação Total de Energia Livre
ΔG = 4/3 πr3 ΔGv + 4πr2 γ
Raio crítico
Como r* e ΔG* caracterizam o ponto máximo da curva de ΔG por r, podemos derivar a expressão:
ΔG = 4/3 πr3 ΔGv + 4πr2 γ, igualando-a a zero, e assim podemos
obter o valor de r*
(1)(1)
Assim, para r = r*, temos:
02433
4)Gd( 2
rrGdr v
vGr
2*
Onde : rOnde : r* * = raio crítico= raio crítico
(2)(2)
(3)(3)
23
*
3
16
vGG
(4)(4)
Substituindo a equação 3 na equação 1, temos:
A variação de ΔGv é força motriz para a transformação de solidificação, e sua magnitude é função da temperatura.
f
ffv T
TTHG
)(
Onde : Onde : ΔΔHHff = calor latente de fusão ( calor liberado = calor latente de fusão ( calor liberado
durante a solidificaçãodurante a solidificação
(5)(5)
Substituindo a equação 5 nas equações 3 e 4, temos:
TTH
Tr
ff
f 12*
TTH
TG
ff
f
1
3
162
23*
(6)(6)
(7)(7)
A partir das equações 6 e 7, é possível perceber que o raio crítico (r*) e a energia de ativação (ΔG) diminuem com a temperatura.
Assim, com um abaixamento de temperatura abaixo da temperatura
de solidificação em condições de equilíbrio, a nucleação ocorre de
maneira mais imediata.
kT
GKn
*
1* exp
O número de núcleos estáveis n* é função da temperatura:
Onde K1 está relacionada com o número total de núcleos da fase sólida.
(8)(8)
kT
QKv d
d exp2
Freqüência segundo a qual os átomos do líquido se fixam ao núcleo sólido
Onde:Qd = Energia de ativação (parâmetro independente da temperatura)K2 = constante independente da temperatura
(9)(9)
kT
Q
kT
GKKKvnKN d
d expexp*
321*
3
Taxa de nucleação
Proporcional ao produto de n* e vd
Onde K3 representa o número de átomos na superfície de um núcleo
(10)(10)
Nucleação Heterogênea
Na nucleação de uma partícula sólida, esta ainda em fase líquida, quando
colocada em contato com uma superfície plana, “molha” ,ou seja, se
espalha e cobre esta superfície
cosSLSIIL
Onde : Onde : γγIL IL é a tensão superficial entre a interface e o líquidoé a tensão superficial entre a interface e o líquido
γγSI SI é a tensão superficial entre a o sólido e a interfaceé a tensão superficial entre a o sólido e a interface
γγSL SL é a tensão superficial entre o sólido e o líquido é a tensão superficial entre o sólido e o líquido
θθ é o ângulo de molhabilidade é o ângulo de molhabilidade
v
SL
Gr
2*
S
GG
v
SL
2
3*
3
16
Semelhante ao encontrado para nucleação homogênea, para a nucleação heterogênea temos :
Onde: S(Onde: S(θθ) é uma função apenas de ) é uma função apenas de θθ (da forma do (da forma do núcleo) que terá valor entre 0 e 1núcleo) que terá valor entre 0 e 1
(11)(11)
(12)(12)
O raio crítico para a nucleação heterogênea é o mesmo para a
nucleação homogênea, uma vez que γSL é a mesma energia de superfície
γ da nucleação homogênea.
SGGhet*hom
*
A energia de ativação para a nucleação heterogênea é menor que para a nucleação homogênea por uma
quantidade correspondente ao valor da função S(θ)
(13)(13)
CRESCIMENTO
O crescimento acontece quando o embrião tenha excedido seu tamanho
crítico r*, e tenha se tornado um núcleo estável
A nucleação continuará acontecendo até que as
partículas de nova fase se encontrem, finalizando a
solidificação
O crescimento das partículas ocorre por meio de difusão atômica de longa
distância, a qual envolve normalmente a difusão ao longo da fase original, através de uma fronteira entre as fases, e então
para dentro do núcleo
kT
QCG exp
A taxa de crescimento é determinada pela difusão e a sua relação com a temperatura é a mesma que para o
coeficiente de difusão
Onde: Q é a energia de ativação; C é um termo pré-exponencial. E ambos são independentes da temperatura
(14)(14)
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