sólidos; a drenagem pluvial; a distribuição e consumo de ... · Segundo o Censo Populacional do IBGE de 2010, cerca de 16,47% da população possuía entre 0 e 9 anos, 19,60% estavam

Rua Getúlio Vargas, 77 Centro – Camboriú - SC CEP: 88340-347 Tel.: 047 3365-9500. 121

sólidos; a drenagem pluvial; a distribuição e consumo de energia, as comunicações;

o transporte coletivo e por fim a segurança pública.

4.1 Dinâmica Populacional

Algumas características da população são resultantes das tendências de

crescimento, da dinâmica populacional, relacionada à natalidade, mortalidade,

fecundidade e estrutura familiar da população e das migrações.

4.1.1 Tendências de crescimento

O número e a distribuição espacial da população do município de Camboriú

sofreram várias modificações durante o período histórico do desenvolvimento do

Município. Historicamente, a evolução da população do município pode ser definida

da seguinte forma:

• Até 1840 – ocupação esparsa em pontos isolados por populações

indígenas;

• A partir de 1840 – povoamento com base na agricultura de

subsistência e pesca por população de descendência portuguesa e

açoriana;

• No final XIX até meados do século XX – com base no comércio,

acontece um incremento no desenvolvimento econômico e

consequentemente no crescimento populacional por conta do fluxo

dos imigrantes alemães e italianos;

• A partir de 1960 – período de urbanização efetiva e desordenada

com implantação de loteamentos, no qual o crescimento

populacional se dá em função de consideráveis fluxos migratórios,

com a população urbana superando cada vez mais a população

rural.

A partir de 1960 observa-se que em Camboriú ocorreu um significativo

crescimento populacional, alimentado por fluxos migratórios intermunicipais e

êxodo rural. A taxa anual de crescimento do município de Camboriú é de 3,8%,

quanto à do Estado de Santa Catarina corresponde a apenas 1,55% (IBGE, 2000-

2009). O crescimento da área urbana (Tabela 13) e da população também pode

estar relacionado ao papel desempenhado por Camboriú como cidade dormitório


dos municípios adjacentes, principalmente de Balneário Camboriú e Itajaí (Figura

79).

Tabela 13 - Comparativo da Distribuição Populaciona l

Censo populacional Urbana Rural 1970 21,40% 78,60% 1980 70,40% 29,60% 1991 91,20% 8,80% 1996 95,10% 4,90% 2000 95,10% 4,90% 2010 94,98% 5,02%

Fonte: Censo Demográfico 2010 (IBGE 2010)

Considerando a atual taxa do crescimento populacional de 3,8% ao ano

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), podemos estimar que em

2015 a população do Município atinja uma média de 75.500 habitantes.

4.1.2 Dinâmica populacional

A dinâmica da população é uma das principais causas de seu crescimento.

Esta dinâmica é caracterizada pelos indicadores de natalidade, mortalidade,

fecundidade e a estrutura familiar da população. A taxa de natalidade no município,

no ano de 2002, foi de 20 nascidos vivos por 1.000 habitantes, já no ano de 2006,

essa taxa diminui 9%, totalizando 17,3 nascidos vivos por 1.000 habitantes

(DATASUS, 2006).

De acordo com as estimativas, a esperança de vida ao nascer da

população em Camboriú é de 70,9 anos em 2000, enquanto que em Santa

Catarina, esse número aumenta para 73,7 anos (Programa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento).

A taxa de mortalidade infantil em Camboriú, no ano de 2006, era de 16,3

por 1.000 nascidos vivos, enquanto que no ano de 2010 era de 7,53, apresentando

uma diminuição significativa de 54%, no período de 2006 a 2010. (Ministério da

Saúde, Sistema de Informação sobre Mortalidade).


Tabela 14 – Dados Gerais dos municípios da AMFRI

MUNICÍPIO

Esperança de

vida ao nascer

(em anos)

Taxa de alfabetizaç

ão de adultos

(%)

Taxa bruta de

frequência escolar

(%)

Renda per

capita (em R$

de 2000)

Índice de longevi-

dade (IDHM-L)

Índice de

educação (IDHM-E)

Índice de renda

(IDHM-R)

Índice de Desenvolvi

mento Humano

Municipal (IDH-M)

POSICÃO na UF

Balneário Camboriú 73,25 98,5 88,14 670,28 0,804 0,94 0,859 0,868 2

Luiz Alves 74,5 95,61 76,36 507,63 0,825 0,884 0,813 0,841 22

Itapema 72,74 97,02 81,59 486,66 0,796 0,906 0,806 0,836 26

Bombinhas 73,55 96,55 78,82 311,56 0,809 0,889 0,731 0,81 92

Porto Belo 74,04 95,38 73,75 316,01 0,817 0,859 0,733 0,803 114

Itajaí 69,11 97,02 81,67 387 0,735 0,906 0,767 0,803 117

Piçarras 71,26 95,46 79,04 323,51 0,771 0,887 0,737 0,798 132

Ilhota 74,04 94,72 76,15 251,71 0,817 0,873 0,696 0,795 145

Penha 73,55 96,45 73,69 262,96 0,809 0,861 0,703 0,791 169

Navegantes 71,26 95,8 73,81 236,51 0,771 0,862 0,685 0,773 213

Camboriú 70,97 95,95 69,26 237,33 0,766 0,841 0,686 0,764 230

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Regional de Santa Catarina (SDR – 2000)

Conforme dados fornecidos pela Associação dos Municípios da Foz do Rio

Itajaí-Açu (AMFRI), o município de Camboriú possui o menor Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) da região. Encontra-se na última colocação nos

itens: esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetização de adultos, taxa bruta de

freqüência escolar, índice de longevidade e índice de educação. No item renda per

capita o município apresenta a maior defasagem em relação à região (Tabela 14).

4.1.3 Migrações

As migrações são elementos de análise de alterações demográficas,

representando historicamente um fator relevante na ocupação do território do

município e no crescimento populacional.

A migração na região originou-se pelo êxodo rural, no qual os agricultores

deixaram á área rural e se dirigiram para as cidades pólos, em busca de emprego,

equipamentos sociais, comércio e serviços, de habitação, de melhores condições

de vida e de melhor infra-estrutura urbana.

Muitas famílias estão deixando a agricultura no Oeste de Santa Catarina e

no Paraná, atraídas por perspectivas de melhores empregos e condições de vida

do litoral norte de Santa Catarina. Isso aumenta o problema social nas principais


cidades da região, que já contam com certa especialização de mão-de-obra,

dificultando o acesso dessa nova massa de trabalhadores não qualificados ao

emprego pretendido, restringindo as alternativas de uma mão-de-obra sem

qualificação adequada, resultando também na ocupação de terrenos de menor

custo, de difícil acesso e pouca segurança.

A migração intramicrorregional é desigual em sua maioria, pois as

indústrias que recrutam mão-de-obra têm um sistema de transportes coletivos que

buscam e devolvem o operário-agricultor à sua casa, não chegando a gerar

problemas sociais. Desta forma, ocorre um abandono parcial da atividade agrícola,

havendo redução da área plantada, mas não o abandono do espaço rural.

Outro fator que contribuiu para o aumento da migração em Camboriú foi à

ocorrência da especulação imobiliária na região urbana de Balneário Camboriú, que

levou um grande número de pessoas a construir residências, de baixo e médio

padrão econômico em Camboriú, enquanto trabalhavam nos municípios vizinhos,

principalmente nos anos 79 e 80.

4.2 Estrutura Demográfica da População

É apresentada a seguir a análise dos dados referentes à estrutura

demográfica, sendo eles a estrutura da população por sexo e idade e a estrutura

racial e religiosa da população.

4.2.1 Estrutura da população por sexo e idade

Segundo o Censo Populacional do IBGE de 2010, cerca de 16,47% da

população possuía entre 0 e 9 anos, 19,60% estavam entre 10 e 19 anos, 57,32%

da população situava-se na faixa etária entre 20 e 59 anos e os habitantes da com

60 anos ou mais representavam 6,61% da população. Percebe-se que a taxa da

população idosa aumentou em relação ao ano de 2000, que representava 5,9% e a

taxa da população que possuía entre 0 a 9 anos e 10 a 19 anos diminuiu, já que no

ano de 2000, representavam 22,7% e 20,5% respectivamente.

O número de homens e mulheres apresenta-se equilibrado, sendo 50,44%

representado por mulheres e 49,56 por homens (IBGE, censo de 2010).

A análise da estrutura da população por idade mostra que devem existir os

mecanismos administrativos para atender as demandas sociais crescentes:


• Crianças e adolescentes – são potencialmente necessários os

investimentos no âmbito de programas de redução da natalidade (já que o aumento

dessa taxa não é desejável), assistência pré e pós-parto, no sistema educacional,

entre outros;

• População adulta e economicamente ativa – necessita de fontes estáveis

de renda, emprego e educação, assim como ampliação de fundos habitacionais, já

que também é a população em idade nupcial, que tende à formação das famílias e

emancipação habitacional;

• População idosa – necessita sistema especializado de atendimento

médico, fontes de renda e emprego para terceira idade e outros serviços

especializados, como lares, abrigos, etc.

4.2.2 Estrutura racial e religiosa da população

A população do Município de Camboriú, como em todo território brasileiro,

é o produto da miscigenação constante de raças e etnias.

Contudo, a estrutura racial da população do município pode ser

considerada praticamente homogênea. Os resultados do Censo Populacional do

IBGE de 2010 mostram o predomínio da população branca no município. Cerca de

83% dos seus habitantes se declaram brancos, 2,56% negros, 13,60% pardos,

042% amarela e o restante, considerando a população indígena e sem declaração,

é de 0,13% apenas (Tabela 15).

Tabela 15 - Raça Descrição Nº de pessoas

Branca 51.945 Preta 1.601 Amarela 262 Parda 8.482 Indígena 67 Sem declaração 4

Fonte: Censo Demográfico 2010 (IBGE 2011)

No contexto étnico da composição da população, ocorre a predominância

de valores da cultura portuguesa, sendo a maioria da população formada por

descendentes de açorianos, vindos no século XVIII para povoar o litoral sul do

Brasil.


A partir do século XIX torna-se cada vez mais notória a presença de

colonos alemães e italianos, oriundos das colônias da região do Vale do Itajaí.

Segundo registros do IBGE, censo DE 2000, 64% da população do município

são crentes da religião católica e 29 % são evangélicos (Tabela 16). Os restantes

7% da população praticam outras religiões, dentre as quais: Testemunhas de

Jeová, Espírita, Umbanda, e outras religiões.

A forte tradição da fé católica, característica para os descendentes

açorianos, tem tradições e manifestações peculiares que continuam preservados na

memória do povo. A tradicional festa do Divino Espírito Santo é uma delas.

Tabela 16 - Religião Descrição N° de pessoas

Católica Apostólica Romana 26.380 Evangélicas 12.375 Evangélicas de missão 1.130 Evangélica de missão Adventista do Sétimo Dia 177 Evangélica de missão de Confissão Luterana 199 Evangélica de missão - Batista 261 Evangélica de missão - Presbiteriana 493 Evangélica Pentecostal 10.963 Evangélica de origem Pentecostal - Igreja Congrenacional Cristã do Brasil 1.051 Evangélica de origem Pentecostal - Igreja Universal do Reino de Deus 611 Evangélica de origem Pentecostal - Evangélica Evangelho Quadrangular 565 Evangélica de origem Pentecostal - Igreja Evangélica Assembléia de Deus 7.489 Evangélica de origem Pentecostal - outras 1.247 Evangélica - outras religiões evangélicas 282 Testemunhas de Jeová 223 Espírita 161 Umbanda 41 Outras religiosidades 18 Sem religião 1.986 Não determinadas 223 Sem declaração 38

Fonte: Censo Demográfico 2000 (IBGE, 2000)


4.3 Particularidades da Distribuição Espacial da Po pulação Urbana

O Município de Camboriú aglutina 0,99% de toda população do Estado de

Santa Catarina (IBGE, censo de 2010).

Figura 57: Mapa Densidade Populacional

Fonte: Secretaria de Planejamento Urbano (2011)


Segundo dados do IBGE do censo de 2010, a densidade demográfica do

município era igual a 290,73 hab/Km², enquanto que no estado de Santa Catarina é

de 65,29 hab/Km².

A densidade populacional da área urbana do Município é de

aproximadamente 1.706 hab/Km², enquanto que na área a densidade diminui para

17 hab/Km².

O bairro Monte Alegre se destaca pelo maior índice de densidade

populacional, seguido pelo bairro Taboleiro e Centro. Já o bairro que apresenta a

menor densidade de habitantes é a Várzea do Ranchinho (Figura 57).

Segundo dados do IBGE do censo de 2010, a densidade demográfica do

município era igual a 290,73 hab/Km², enquanto que no estado de Santa Catarina é

de 65,29 hab/Km².

4.4. Acesso à educação

Segundo dados do Ministério da Educação o município possuía no ano de

1999, 9.671 alunos no ensino infantil, fundamental e médio. No final do ano de

2003, o número de alunos chegava a 12.728, ocasionando um acréscimo de 31,6%

no número de estudantes no município em relação a 1999. Já no ano de 2006, o

número de alunos chegava a 14.606, com um aumento de 14% em relação ao ano

de 2003, o que representou um crescimento correspondente a menos que a

metade do valor alcançado entre os anos de 1999 e 2003. Em 2011, esse número

passou para 17.347 alunos matriculados, totalizando um aumento de

aproximadamente 18% em relação ao ano de 2006.

As escolas municipais atendem a 10.161 alunos, 58% do total de alunos, às

escolas estaduais e federais possuem 6.092 alunos matriculados que

correspondem a 35% dos alunos e as escolas particulares a 1.094 alunos que

representam 7% do total de alunos. As escolas municipais estão presentes em

todos os bairros do município, enquanto a particulares encontram-se somente no

Bairro Centro.


Tabela 17 - Alunos Matriculados por Dependência Adm inistrativa

BAIRRO ESCOLA MUNICIPAL EST./FEDE. PARTICULAR

Areias GEM Professora Clotilde Ramos Chaves 1481

Areias CEI Maria Bittencourt Saut 111

Areias CEI Neide Merísio Molleri 127

Cedro GEM Marlene Pereira Zuchi 211

Cedro CEI Judite da Rocha Dalago 107

Cedro EEB Prefeito Amadio Dalago 563

Centro EBM Professor Artur Sichmann 565

Centro CEI Odete Ramos Poltronieri 106

Centro JI Padre Sérgio Maykot 257

Centro EEB Professor José Arantes 1554

Centro CECAM - CE Camboriú 235

Centro CE Espaço Criança 164

Centro Reciarte - CE Razão de Viver 534

Centro CE Nana Nenem 84

Centro APAE - EE Alegria de Viver 77

Centro

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

633

Lídia Duarte EEB Professor Mario Garcia 937

Lídia Duarte NAES 662

Loc. Caetés EI Caetés 13

Loc. Lageado EI Lageado 14

Loc. Vila Conceição EI Hercílio Zimmermann 17

Loc. Macacos EI Braço Macacos 11

Loc. Encruso EI Santa Luzia 13

Monte Alegre CAIC 1610

Monte Alegre EBM Anita Bernardes Ganancini 1549

Monte Alegre EBM Professor Abalor Américo Madeira

539

Monte Alegre CEI Eurípedes de Paula Silva 111

Monte Alegre CEI Monte Alegre 174

Monte Alegre EEB Professora Maria Terezinha Garcia

897


Rio do Meio CEI Rio do Meio 71

Rio do Meio EI Adolfo Ovidio Coppi 28


Rio Pequeno EBM Lucinira Melo Rebelo 265


Rio Pequeno GEM Professor Joaquim Magalhães

262

Rio Pequeno CEI Maria Russi 128

Santa Regina EBM Professora Ivone Terezinha Garcia

674

Santa Regina CEI Professora Otília Santos da Silva

120

São Francisco de Assis GEM Andrônico Pereira 391

São Francisco de Assis CEI Professora Alcimar de Souza Vieira

89

Taboleiro EMB Domingos Fonseca 645

Taboleiro CEI Julia Pereira 361

Taboleiro CEI Professora Tania Regina Garcia

63

Taboleiro EEB Alcuino Gonçalo Vieira 846

Várzea do Ranchinho CEM Abelardo Torquato Rosa 48

Total parcial 10161 6092 1094

Total 17347

4.4.1 Grau de instrução da população

Segundo dados do Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Tabela 18),

da década de 90 até o ano de 2010, o município de Camboriú conseguiu aumentar

em 215,9% o número de crianças de 4 a 5 anos na pré-escola, que passou de

21,4% em 1991 para 67,6% em 2010. No ano de 2010, 93,6% das crianças entre 6

e 14 anos estavam cursando o ensino fundamental, assim como 78,4% das

crianças de 10 a 14 anos. A taxa de analfabetismo entre as crianças de 5 a 14 anos

aumentou 16,51% do ano de 1991 a 2010. Já a taxa entre 10 e 14 anos diminuiu

47,62%. A taxa de alunos de 6 a 14 anos de idade com mais de um ano de atraso

escolar diminui 17,55% e os alunos de 10 a 14 anos diminui cerca de 70%.


Tabela 18 - Atendimento Educacional à criança INDICADORES (%) ANO 1991 ANO 2000 ANO 2010 EVOLUÇÃO 1991/2010 (%)

% 4 e 5 anos na Pré-escola 21,4 67,6 67,6 215,9 % 6 a 14 anos no Ensino Fundamental 82,4 94,8 93,6 13,6 % 10 a 14 anos no Ensino Fundamental - Anos Finais 79,9 93,5 78,4 -1,87

% 5 a 14 anos analfabetos 10,9 5,5 12,7 16,51

% 10 a 14 anos analfabetos 2,1 1,6 1,1 -47,62 % 6 a 14 anos com mais de um ano de estudo em atraso 26,2 17,1 21,6 -17,55 % 10 a 14 anos com mais de um ano de estudo em atraso 40 24,6 11,8 -70,5

Fonte: Secretaria de Educação e Cultura (2011)

Podemos observar (Tabela 19) que o grau de escolaridade dos adolescentes

e jovens e os anos de estudo aumentaram no período entre 1991 e 2000, reduzindo

a taxa de analfabetismo.

Tabela 19 - Atendimento Educacional ao adolescente e ao jovem

INDICADORES (%) ANO 1991 ANO 2000 EVOLUÇÃO 1991/2010 (%) % entre 15 e 17 anos na escola 32,5 57,2 76 % entre 15 e 17 anos analfabetas 3,8 0 -100 % entre 15 e 17 anos com menos de 4 anos de estudo 19,5 8 -59 % entre 15 e 17 anos com menos de 8 anos de estudo 84,6 55,9 -34 % entre 18 e 24 anos analfabetas 8,3 3 -64 % entre 18 e 24 anos com menos de 4 anos de estudo 22,3 14,1 -37 % entre 18 e 24 anos com menos de 8 anos de estudo 64 55,2 -14 % entre 18 e 24 anos com 12 anos ou mais de estudo 4 4,5 12 % entre 18 e 24 anos no curso superior 3,5 3,6 2,9

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil (PNDU, 2003)

Em 2000, pouco mais de 57% dos adolescentes entre 15 e 17 anos de

Camboriú estavam na escola e não existiam analfabetos nessa faixa etária. Na

faixa etária entre 18 e 24 anos, cerca de 3% dos jovens eram analfabetos e 3,6%


freqüentavam curso superior em cidades vizinhas. Em Camboriú, de cada 100

jovens, 3 freqüentam o ensino superior, tendo uma evolução de 2,9% da década de

90 para o ano 2000 (Tabela 19), índice muito inferior a evolução da população

adulta que corresponde a 250% (Tabela 20). Em relação ao ensino superior,

embora o crescimento do nível educacional da população adulta (maiores de 25

anos) seja maior que a dos adolescentes (18 a 24 anos), o número de adolescentes

freqüentado o curso superior é maior do que o de adultos.

Tabela 20 - Nível educacional da população adulta 2 5 anos ou mais

INDICADORES (%) ANO 1991 ANO 2000 EVOLUÇÃO 1991/2010 (%)

média de anos de estudo 4,06 5,08 25,1

% analfabetas 16,5 9,7 -41

% menos de 4 anos de estudo 40,3 29,1 -28

% menos de 8 anos de estudo 84,5 75,7 -10

% com mais de 12 anos de estudo 2,4 3 25

% freqüentando curso superior 0,2 0,7 250

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil (PNDU, 2003)

A média de anos de estudo da população adulta no município em 2000 era

de 5,8 anos e evoluiu 25,1% em relação a 1991. Observa-se que a população

adulta com menos de 4 anos de estudo reduziu 28% e a com menos de 8 anos de

estudo reduziu 10% em 2000 com relação a 1991. A população adulta analfabeta

reduziu 41,2% entre 1991 e 2000, e, no mesmo período, o número de adultos com

mais de 12 anos de estudo aumentou 25%.

4.4.2 Distribuição do Número de Alunos e Docentes p or Modalidade de Ensino

Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, em 2011, a

maioria dos alunos está cursando o ensino fundamental.

No ano de 2011, o município de Camboriú possuía 1.654 professores,

representando um aumento de 141% no corpo docente em relação ao ano de 2006,

que era de 685 professores (Tabela 21).


Tabela 21 – Distribuição do número de

alunos e docentes por modalidade de

ensino.

Nome da Escola Etapa

Número

de

Alunos

Número

de

Docentes

CEI CONDE VILA VERDE Educação Infantil - Creche 78 1

CEI CONDE VILA VERDE Educação Infantil - Pré-escola 33 2

CEI ODETE RAMOS POLTRONIERI Educação Infantil - Creche 106 0

JI PADRE SERGIO MAYKOT Educação Infantil - Pré-escola 257 16

EEB PREF AMADIO DALAGO Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 43 4




EEB PREF AMADIO DALAGO Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 94 8




EBM DOMINGOS FONSECA Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 106 5





GEM PROFESSOR JOAQUIM MAGALHAES Educação Infantil - Pré-escola 52 5

GEM PROFESSOR JOAQUIM MAGALHAES Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 35 3





GEM PROFESSORA CLOTILDE RAMOS

CHAVES

Educação Infantil - Pré-escola 168 13


CHAVES

Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 99 6


CHAVES



CHAVES




Número

de

Alunos

Número

de

Docentes


CHAVES



CHAVES



CHAVES

Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 157 16


CHAVES



CHAVES



CHAVES



CHAVES

EJA Presencial - 1ª a 4ª Série 15 2


CHAVES

EJA Semi Presencial - 5ª a 8ª Série 232 9

EI PROFESSOR HERCILIO ZIMERMANN Ensino Fundamental (9 anos) - Multi 17 3

EI BRACO MACACOS Educação Infantil - Pré-escola 1 2

EI BRACO MACACOS Ensino Fundamental (9 anos) - Multi 10 2

GEM ANDRONICO PEREIRA Educação Infantil - Pré-escola 37 3

GEM ANDRONICO PEREIRA Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 36 3





GEM ANDRONICO PEREIRA Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 53 14




EI CAETES Ensino Fundamental (9 anos) - Multi 13 2

EI LAGEADO Educação Infantil - Pré-escola 1 2

EI LAGEADO Ensino Fundamental (9 anos) - Multi 13 2

EI ADOLFO OVIDIO COPPI Educação Infantil - Pré-escola 3 2

EI ADOLFO OVIDIO COPPI Ensino Fundamental (9 anos) - Multi 25 2

EI SANTA LUZIA Ensino Fundamental (9 anos) - Multi 13 2

EEB PROFº JOSE ARANTES Ensino Médio - 1ª Série 343 26



EEB PROFº JOSE ARANTES Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 35 7




Número

de

Alunos

Número

de

Docentes



EEB PROFº JOSE ARANTES Ensino Médio - Normal/Magistério 3ª

Série

157 16

EEB PROFº JOSE ARANTES Ensino Médio - Normal/Magistério 4ª

Série

73 13

EEB PROFª MARIA TEREZINHA GARCIA Ensino Médio - 1ª Série 218 20



EEB PROFª MARIA TEREZINHA GARCIA Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 105 10




INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO

CIENCIA E TECNOLOGIA CAMPUS

CAMBORIU

Ensino Médio - 2ª Série 114 18



CAMBORIU




CAMBORIU

Educação Profissional Subsequente 166 32



CAMBORIU

Ensino Médio - Integrado 1ª Série 147 28



CAMBORIU

Educação Profissional Concomitante 268 26



CAMBORIU

EJA Presencial - integrada à Educação

Profissional de Nível Médio

19 16

EEB PROF MARIO GARCIA Ensino Médio - 1ª Série 190 18



EEB PROF MARIO GARCIA Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 38 4




EEB PROF MARIO GARCIA Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 93 15




Número

de

Alunos

Número

de

Docentes



CEI JULITA PEREIRA Educação Infantil - Creche 206 0

CEI JULITA PEREIRA Educação Infantil - Pré-escola 155 6

CEI MARIA BITTENCOURT SAUT Educação Infantil - Creche 73 1

CEI MARIA BITTENCOURT SAUT Educação Infantil - Pré-escola 38 2

CEI MENINO JESUS Educação Infantil - Creche 57 1

CEI MENINO JESUS Educação Infantil - Pré-escola 32 3

EEB ALCUINO GONCALO VIEIRA Ensino Médio - 1ª Série 138 16



EEB ALCUINO GONCALO VIEIRA Ensino Fundamental (9 anos) - 3º Ano 48 3


EEB ALCUINO GONCALO VIEIRA Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 162 18






GEM ABALOR AMERICO MADEIRA Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 92 7





GEM ABALOR AMERICO MADEIRA Ensino Fundamental (9 anos) -

Correção de Fluxo

25 2

CEI MONTE ALEGRE Educação Infantil - Creche 29 0

CEI MONTE ALEGRE Educação Infantil - Pré-escola 145 10

CEI MARIA RUSSI Educação Infantil - Creche 92 0

CEI MARIA RUSSI Educação Infantil - Pré-escola 36 1

ESC ESPECIAL ALEGRIA DE VIVER Educação Infantil - Creche 77 8

CAIC JOVEM AILOR LOTERIO Educação Infantil - Creche 273 21

CAIC JOVEM AILOR LOTERIO Educação Infantil - Pré-escola 201 12

CAIC JOVEM AILOR LOTERIO Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 234 12





NAES DE CAMBORIU EJA Presencial - Ensino Médio 584 7



Número

de

Alunos

Número

de

Docentes

NAES DE CAMBORIU EJA Presencial - 5ª a 8ª Série 78 3

CENTRO DE ED RAZAO DE VIVER Ensino Médio - 1ª Série 27 11



CENTRO DE ED RAZAO DE VIVER Educação Infantil - Pré-escola 52 5

CENTRO DE ED RAZAO DE VIVER Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 39 3









CENTRO DE ED CAMBORIU LTDA ME -

CECAM



CECAM



CECAM



CECAM

Educação Infantil - Pré-escola 30 3


CECAM



CECAM



CECAM



CECAM



CECAM



CECAM



CECAM



CECAM



CECAM




Número

de

Alunos

Número

de

Docentes

EBM LUCINIRA MELO REBELO Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 75 15




CEI RECANTO DA CRIANCA Educação Infantil - Creche 32 2

CEI RECANTO DA CRIANCA Educação Infantil - Pré-escola 16 2

EBM PROFESSOR ARTUR SICHMANN Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 101 4






EBM ANITA BERNARDES GANANCINI Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª Série 421 28




EBM ANITA BERNARDES GANANCINI EJA Presencial - 1ª a 4ª Série 83 2

EBM ANITA BERNARDES GANANCINI EJA Semi Presencial - 5ª a 8ª Série 373 7

CEI NEIDE MERISIO MOLLERI Educação Infantil - Creche 127 4

GEM MARLENE PEREIRA ZUCHI Educação Infantil - Pré-escola 96 6

GEM MARLENE PEREIRA ZUCHI Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 30 3





CENTRO EDUC NANA NENEM Educação Infantil - Creche 65 4

CENTRO EDUC NANA NENEM Educação Infantil - Pré-escola 19 2

CENTRO EDUC ESPACO CRIANCA Educação Infantil - Creche 15 3

CENTRO EDUC ESPACO CRIANCA Educação Infantil - Pré-escola 12 1

CENTRO EDUC ESPACO CRIANCA Ensino Fundamental (9 anos) - 1º Ano 43 4







CEI PROFESSORA TANIA REGINA GARCIA Educação Infantil - Creche 30 0



Número

de

Alunos

Número

de

Docentes

CEI PROFESSORA TANIA REGINA GARCIA Educação Infantil - Pré-escola 33 2

CEI RIO DO MEIO Educação Infantil - Creche 46 0

CEI RIO DO MEIO Educação Infantil - Pré-escola 25 1

EBM PROFESSORA IVONE TEREZINHA

GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA



GARCIA

Ensino Fundamental (8 anos) -

Correção de Fluxo

27 9

CEI PROFESSORA OTILIA SANTOS DA

SILVA

Educação Infantil - Creche 120 0

CEI JUDITE DA ROCHA DALAGO Educação Infantil - Creche 107 0

Fonte: Secretaria Municipal da Educação e Cultura (2011)

4.5 Acesso aos serviços de Saúde

As Tabelas 22, 23, 24, 25, 26, 27 e 28 a seguir refletem os principais indicadores epidemiológicos, segundo o Ministério da Saúde.


Tabela 22 - Mortalidade - CAMBORIÚ/SC - 2009

Grupo de

causas

menor

1 ano

1a 4

anos

5 a 9

anos

10 a 14

anos

15 a 19

anos

20 a 49

anos

50 a 64

anos

65 a

mais TOTAL

Doenças

infecciosas e

parasitárias

0 0 0 0 0 23,10% 13,70% 2% 11,30%

Neoplasias

(tumores). 0 0 100% 0 0 8% 21,60% 21,40% 15,10%

Doenças

aparelho

circulatório

0 0 0 0 0 11% 25,50% 39,80% 23,40%

Doenças do

aparelho

respiratório

9,10% 100% 0 33,30% 0 1,10% 3,90% 17,30% 8,70%

Algumas

afec.originadas

no período

perinatal

90,90% 0 0 0 0 0 0 0 3.8%

Causas

externas de

morbilidade e

mortalidade

0 0 0 66,70% 100% 45,10% 11,80% 0 21,90%

Demais

causas

definidas

14.3 0 0 0 14.3 20 12,10% 23,50% 15,80%

TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Fonte: Indicadores Municipais de Saúde. PMC, 2009.


Na tabela anterior, podemos verificar que em Camboriú as maiores causas

de morte de crianças com menos de 1 ano, representando aproximadamente 90%,

são as doenças originadas no período perinatal; as de crianças de 1 a 4 anos, são

todas por doenças do aparelho respiratório; dentre as de 5 a 9 anos, 100% são por

neoplasias, ou seja, tumores; nas crianças de 10 a 14 anos este valor se divide um

pouco entre causas externas de morbilidade (66,70%) e doenças do aparelho

respiratório (33,30%). Dentre as pessoas adultas os valores são mais

uniformemente distribuídos que nas crianças e adolescentes; e entre os idosos

(pessoas acima de 50 anos) a mortalidade por doenças do aparelho circulatório é

mais significativa, elevando o percentual total de todas as idades.

Segundo dados do Banco Mundial (Indicadores do Desenvolvimento

Mundial), a taxa de mortalidade infantil (a probabilidade de um a cada mil bebês

recém-nascidos morrer antes dos cinco anos) no mundo é de 57,89 óbitos para

cada mil nascidos vivos.

No Brasil, essa taxa vem diminuindo devido às campanhas de vacinação

em massa, à disseminação dos antibióticos e, mais recentemente, aos exames pré-

natais, às campanhas de aleitamento materno e aos agentes comunitários de

saúde. Em 1970, tinha-se em média de 128,9 óbitos para cada mil nascidos vivos.

Em 2000, enquanto o mundo tinha uma média de 74,73, a taxa do Brasil caiu para

35,7 óbitos por mil, um patamar ainda alto se considerarmos os países vizinhos.

Em 2010 enquanto no mundo a média caiu para 57,89 óbitos por mil, o Brasil

apresentou uma média de 19,4, só acentuando a curva em declínio.

No município de Camboriú, a taxa de mortalidade infantil também vem

diminuindo. No ano de 2006 era de 16,32 óbitos para cada mil nascidos vivos (até

um ano de idade), em 2008 este valor foi reduzido para 11,08 por mil e em 2010,

7,53 por mil.


Tabela 23 – Morbilidade Hospitalar

Grupo de

causas

menor 1

ano

1a 4

anos

5 a 9

anos

10 a 14

anos

15 a 19

anos

20 a 49

anos

50 a 64

anos

65 a

mais TOTAL

Doenças

infecciosas e

parasitárias

11,40% 17,70% 9,30% 6% 1,80% 3,40% 4,50% 3,90% 4,50%

Neoplasias

(tumores) 1,90% 1,40% 1,40% 0 2,10% 7,40% 7,90% 8,40% 6,20%

Doenças sangue 0 0 0 0 0,50% 0,70% 0,90% 2% 0,70%

Doenças

endócrinas

nutricionais e

metabólicas

0,60% 0,70% 1,40% 0 0,30% 1% 5,40% 4,50% 1,70%

Transtornos

mentais e

comportamentais

0 0 0 3,60% 0,80% 1,40% 0,90% 0 1,10%

Doenças do

sistema nervoso 0 2,80% 5% 0 1,60% 1,50% 0,70% 0,30% 1,40%

Doenças do olho

e anexos 0 0,70% 2,10% 1,20% 0 0.1 0,50% 0 0,20%

Doenças do

ouvido e da

apófise mastóide

0,60% 2,10% 0 1,20% 0,30% 0.1 0 0 0,20%

Doenças do

aparelho

circulatório

1,30% 1,40% 0,70% 0 0,80% 6,70% 28,70% 31,50% 10,20%

Doenças do

aparelho

respiratório

39,20% 33,30% 19,30% 14,50% 4,10% 8,50% 19,20% 29,80% 14,10%


Grupo de

causas

menor 1

ano

1a 4

anos

5 a 9

anos

10 a 14

anos

15 a 19

anos

20 a 49

anos

50 a 64

anos

65 a

mais TOTAL

Doenças do

aparelho

digestivo

2,50% 8,50% 17,10% 16,90% 3,90% 9,90% 11,80% 7% 9,30%

Doenças da pele 2,50% 3,50% 4,30% 1,20% 0,50% 1,10% 1,80% 0,80% 1,30%

Doenças do

sistema

osteomuscular

0 2,80% 3,65 2,40% 1,80% 2,00% 1,40% 1,10% 1,80%

Doenças do

aparelho

geniturinário

3,20% 5% 5,70% 6% 8,50% 6,80% 4,30% 2,80% 6%

Gravidez parto 0 0 0 7,20% 63% 35,40% 0 0 26,10%

Algumas

afec.originadas

no período

perinatal

27,80% 0 0 0 0 0 0 0 1,20%

Malf. Cong.

Deformidade e

anomalias

cromossômicas

4,40% 2,10% 0 4,80% 1,60% 0,50% 0,20% 0 0,80%

Sint. Sinais e

achad. Anorm.

Ex.clínico e

laboratorial

0 0,70% 0,70% 2,40% 0,30% 0,90% 0,90% 3,10% 1%

Lesões enven. E

algumas outras

conseqüências

1,90% 14,90% 24,30% 27,70% 7,80% 10,30% 9,00% 4,20% 10,10%


Grupo de

causas

menor 1

ano

1a 4

anos

5 a 9

anos

10 a 14

anos

15 a 19

anos

20 a 49

anos

50 a 64

anos

65 a

mais TOTAL

Causas externas

de morbilidade e

mortalidade

0 0,70% 0 0 0 0 0 0 0,10%

Contatos com

serviços de

saúde

2,50% 1,40% 5% 4,80% 0,50% 2,30% 1,60% 0,60% 2%

TOTAL 100 100 100 100 100 100 100 100 100

Fonte: Indicadores Municipais de Saúde. (PMC, 2009)

Na tabela acima (Tabela 25), podemos observar e analisar as causas de

internação hospitalar, onde se percebe que na infância prevalecem doenças do

aparelho respiratório: Até 4 anos representando 35% da internações, de 5 a 9,

19,30% e de 10 a 14, 14,50%.

Causas como gravidez e parto apresentam a maior porcentagem na idade

de 15 a 19 anos, com 63%, sendo que dos 20 aos 49 anos essa causa só

apresenta 35%.

Já na idade de 50 anos ou mais a causa de internação é por motivos de

doenças do aparelho circulatório.

Tabela 24 – Quantidades de Profissionais na Área de Saúde 2010)

Profissionais Camboriú Santa Catarina Brasil

Dentista 18 7.837 219.827

Dentista PSF 6 X X

Auxiliar dentista 9 X X

Dentista 3 X X

Enfermeiros 72 5.937 178.546

Enfermeiro PSF 19 X X

Enfermeiro 5 3531 117736

Técnico enfermagem 32 17198 466987


Profissionais Camboriú Santa Catarina Brasil

Auxiliar enfermagem 17 14486 598273

Farmacêutico 3 5644 104098

Assistente social 2 625 18698

Psicóloga 5 1082 28324

Fonoaudióloga 2 500 12976

Fisioterapeuta 4 1541 37062

Médicos 36 10.115 329.041

Médico PSF 11 X X

Médico clínico geral 10 4427 127230

Médico gineco-obstetra 4 2341 68730

Médico pediatra 4 2340 63514

Médico ortopedista 2 X X

Médico urologista 1 X X

Médico cardiologista 1 X X

Médico oftalmologista 1 X X

Médico Psiquiatra 1 X X

Médico Veterinário 1 2501 65951

TOTAL 142 17.750 663.801

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde (PMC, 2011) e Ministério da Saúde

O município de Camboriú possui 5,77 médicos para cada 10.000

habitantes, enquanto que a média nacional é de 17,25 médicos e a média do

estado é de 16,18 médicos. São 2,88 dentistas por 10.000 habitantes no município,

contra uma média estadual de 12,54 dentistas e uma média nacional de 11,52

dentistas para os mesmos 10.000 habitantes.

Entretanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) não

recomenda ou estabelece um número ideal do número de profissionais de saúde

para um grupo de 10.000 habitantes, pois esse indicador depende de outros fatores

que são específicos de cada país e cada região.


Tabela 25 – Nascimentos

Informações 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

número de

nascidos

vivos

99 42 75 1409 1346 1117 986 880 873 989 911 919 914 992 1076 1062

% com

prematuridade 1.6 2.3 3 1.1 2.7 4.4 6.3 2.1 5.8 5.6 6 5.9 9.1 16.1 7 4.8

% de partos

cesáreas 34.9 32.4 35.7 33.1 33.4 36.5 39.9 41.4 43.5 46.1 49.3 43.1 43.5 51 54.6 56.5

% de mães de

10-19 anos 26.5 23.8 22.4 22.7 23.5 23.7 24.5 24.8 23 21.3 21.2 23.3 22.1 23.1 21.3 15.9

% de mães de

10-14 anos 1.3 0.7 0.6 0.9 1 0.8 1.1 0.6 0.9 0.7 0.8 0.7 1.1 0.7 0 0

% com baixo

peso ao

nascer

6.3 6.3 6.5 5.9 6.5 6.5 9.5 7.6 8.4 9.1 6.9 7.6 9.4 6.9 6.1 7.2

Fonte: Indicadores Municipais de Saúde e Banco de Dados do Sistema Único de Saúde

(DATASUS, 2002)

Diante destes dados anteriormente analisados é importante perceber como

a cidade de Camboriú e o estado de Santa Catarina se comporta no quadro

mundial quanto à expectativa de vida da população.

A expectativa média de vida da população mundial, segundo a ONU,

passou de 59.8 anos na década de 70, para 66.9 no início do ano 2000 e em 2010

reduziu para 66,57 anos. Os países de alto índice de desenvolvimento humano

possuem uma expectativa de vida de 77,5 anos, os de médio IDH, de 67,3 anos e

os de baixo, 49,1anos.

Conforme dados do Atlas de Desenvolvimento Humano, no ano de 2000,

Camboriú estava com uma expectativa de 70,9 anos de vida, enquanto o Brasil

estava com uma perspectiva de 68,6 anos de vida. Em 2010, Camboriú se manteve

em 70,97 anos e o Brasil passou a 73,5 anos em perspectiva de vida da população.

Todo e qualquer município possui necessidades de implementar políticas

públicas não só para o cuidado com a saúde, mas sim um conjunto de ações que


envolvam desde o saneamento básico, moradia, até o acesso à alimentação

regular e saudável. Essas iniciativas deverão aumentar a expectativa da população

e permitir que os habitantes do município em questão ultrapassem a média de 77,5

anos de vida como ocorre nos países de alto IDH.

Tabela 26 – Imunizações

Cobertura vacinal (%) por tipo de Imunobiológico - menores de 1 ano

Imunobiológicos 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Obs

BCG 95.6 108.4 119.8 88.5 111.2 113.8 103.6 95.8 84.3 92.5 82.66 92.44 80.65

Contra Febre

Amarela 0.1 0.1 0.1 0.2 0.6 0.3 0.2

Somente p/

viajantes

Contra Haemophilus

influenzae tipo b 93.7 78.9 32.1

Vacina

incluida na

tetravalente

Contra hepatite B 35.6 74.6 91.3 70 96.4 111.1 97.6 95.2 89.2 97.6 86.19 91.43 96.57

Contra Influenza

(campanha p/ idoso) 49 45.8 77.9 78.9 71.9 75.2 76.3 78.8 67.34 75.8 81.36

Campanha

p/ idoso

início 2000

Oral contra

poliomielite 79.4 80 90.1 78.6 98.8 102.9 97.7 93.4 88.7 97.7 85.18 94.25 94.25

Tríplice Viral 120.3 86.2 107.1 79 101.8 93 88.4 95.1 83.57 95.46 100.5

Oral de rota vírus

humano 46.1 84.2 83.57 96.67 95.06

Incluida a

partir de

2006

Tetravalente 74 104 100.3 95 92 99.2 89.42 89.42 93.65

Tríplice bacteriana 79.4 77.3 94.6 83.9 35.4

Vacina

incluida na

tetravalente



A tabela de imunizações (Tabela 27) mostra as imunizações no município de

Camboriú, onde é possível observar que as vacinas mais freqüentes são as contra

hepatite, contra poliomielite, a tetravalente e a BCG. As imunizações vêm

acontecendo gradativamente no decorrer dos anos, com exceção das imunizações

contra o rota-vírus, que não estão acontecendo e algumas outras, como a

imunização contra o sarampo, que deixaram de acontecer no decorrer dos anos.

Tabela 27 - Indicadores da atenção básica - Camboriú

Ano

Modelo

de

atenção

População

coberta

% da

população

coberta

pelo

programa

Média

mensal

de

visitas

por

família

% de

crianças

c/ esq.

Vacinal

básico

em dia

% de

crianças

c/ aleit.

materno

exclusivo

% de

cobertura

de

consultas

de pré-

natal

taxa de

mortalidade

infantil por

diarréia

Prevalência

de

desnutrição

Taxa

hospitalização

por

pneumonia

Taxa

hospitalização

por

desidratação

2000

PACS

PSF

Outros

Total

18.805 45.4 0.08 75.2 58.9 68.4 13.2 6.1 20.6 14.4

83 0.2 0.08 86.7 50 72.3 76.9

18.888 45.6 0.08 75.5 58.8 68.5 13.2 6.1 21 14.4

2002

PACS

PSF

Outros

Total

22.737 50.8 0.08 80.8 74.8 85.1 9.6 14.7 4.8

22.737 50.8 0.08 80.8 74.8 85.1 9.6 17.7 4.8

2005

PACS

PSF

Outros

Total

40.530 79.1 0.08 89.7 71.9 89.3 4.5 1.8 28.7 9.3

40.530 79.1 0.08 89.7 71.9 89.3 4.5 1.8 28.7 9.3

2007

PACS

PSF

Outros

Total

8.317 15.2 0.07 94,7 73,4 94.5 2 10.2 10.2

35.855 65.5 0.08 94.9 77.2 95.6 2.1 0.5 15.3 8

44.172 80.7 0.08 94.9 76.9 95.5 2 0.7 14.2 8.4

2009

PACS

PSF

Outros

Total

8.280 14.3 0.09 90 81.4 95.5 0.3 5.2

39.759 68.8 0.09 94.0 76.3 94.2 0.5 11 2.2

48.039 83.1 0.09 93.5 77 94.4 0.5 10.2 1.9



A tabela (Tabela 28) acima mostra os indicadores de atenção básica de

saúde no município, onde se pode observar que o número da população coberta

pelo programa de saúde familiar (PSF) aumentou cerca de 80% entre 2000 e 2009,

sendo que 83,1% da população total é atendida. Dentre as crianças atendidas,

93,5% estão com o programa vacinal em dia, 77% das crianças tem aleitamento

materno e 94,4% de coberturas de consultas pré-natal. Ambos apresentaram

aumentos significativos de 2000 para 2009, com relação ao valor total dos modelos

de atenção, mas quanto aos PACS houve uma redução de 10.525 pessoas

cobertas pelo programa (-68,50%).

Nota-se que a mortalidade infantil por diarréia, foi extinta e a hospitalização

por desidratação e pneumonia tem diminuído com o passar dos anos.

A tabela 29 está demonstrando o número de atendimentos por ano

realizados pela Secretaria da Saúde do município, onde é possível observar que a

visita domiciliar profissional de nível médio e as consultas médicas em atenção

básica são realizadas em maior número. A primeira consulta odontológica

programática também aparece com número expressivo,

Os atendimentos que apresentaram maior crescimento de 2009 até 2010

foram a consulta para acompanhamento puericultura com crescimento superior a

160% e o atendimento em fisioterapia com crescimento de 130%.

Tabela 28 – Número de atendimento por ano

TIPO DE ATENDIMENTO

NÚMERO ATENDIMENTOS

2008 2009 2010

Visita domiciliar profissional de nível médio 132.750 172.769 184.433

Consulta de profissionais de nível superior na

atenção básica (exceto médico) 3.942 4.875 9.233

Consulta médica em atenção básica 105.037 81.245 97.799

Consulta médica em atenção especializada 13.395 8.824 9.649

Consulta para acompanhamento puericultura 0 4.514 11.899

Consulta pré-natal 5.478 5.586 6.414

Consulta puerperal 491 746 780


TIPO DE ATENDIMENTO

NÚMERO ATENDIMENTOS

2008 2009 2010

Primeira consulta odontológica programática 20.999 19.471 23.542

Consulta/atendimento domiciliar na atenção

especializada 34 145 63

Terapia individual (fonoaudiologia e psicologia) 2.532 1.798 3.317

Assistência domiciliar por profissional de nível

médio 5.129 3.345 4.815

Atendimento em fisioterapia 3.232 3.239 7.944

TOTAL 298.225 311.030 363.257


4.6 Sistema de Abastecimento de Água e Saneamento B ásico

Segundo censo realizado pelo IBGE no ano de 2010, o município possuía

18.301 domicílios, sendo que destes, 88,7% estavam ligados à rede geral de

abastecimento de água, 8,44% possuíam poços ou nascentes nas propriedades e o

restante distribuem-se em poços ou nascentes fora das propriedades, água da

chuva armazenada, rios, açudes ou igarapés e outras (Tabela 29).

Tabela 29 - Indicadores de Abastecimento de Água e Saneamento Básico Abastecimento de água Domicílio Percentual Relativo (%)

Rede geral 16.234 88,7 Poço ou nascente na propriedade 1.546 8,44 Poço ou nascente fora da propriedade 472 2,57 Água da chuva armazenada de outra forma 2 0,01 Rio, açude, lago ou igarapé 6 0,03 Outra 41 0,25

Saneamento Básico Domicílio Percentual Relativo (%)

Rede geral de esgoto ou pluvial 1.448 7,95 Fossa séptica 14.929 82 Fossa rudimentar 1.050 5,76 Vala 628 3,45 Rio, lago ou mar 100 0,55 Outro 52 0,29 Fonte: Censo Demográfico 2010 (IBGE 2011)

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sólidos; a drenagem pluvial; a distribuição e consumo de ... · Segundo o Censo Populacional do IBGE de 2010, cerca de 16,47% da população possuía entre 0 e 9 anos, 19,60% estavam