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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PROFESSORA DR. JULIANA FEIJO DE SOUZA DANIEL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
MARIA JOAQUINA E SIRILO
SOLVENTES ORGÂNICOS
TRABALHO ACADÊMICO – RELATÓRIO
LONDRINA-PR
2012
KAROLINE OLIVA DREYER
GABRIELA BARROS SILVÉRIO
RELATÓRIO - SOLVENTES ORGÂNICOS
Relatório sobre Solventes Orgânicos
apresentado à professora Juliana Feijó de Souza Daniel
de Química Orgânica Experimental da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná.
LONDRINA – PR
2012
Sumário
Rotulagem.....................................................................................................................1
Classificação dos recipientes.....................................................................................2
Descarte de produtos químicos..................................................................................3
Tabela de incompatibilidade das principais substancias.........................................5
Solventes Orgânicos....................................................................................................7
Tabela de solventes......................................................................................................
Simbologia de risco dos produtos químicos.............................................................
Diamante de Hommel...................................................................................................
Normas de Segurança ................................................................................................
Controle dos agentes de risco - BOAS PRÁTICAS.................................................
EPI’s - Equipamentos de proteção individual..........................................................
EPC’s - Equipamentos de Proteção Coletiva...........................................................
Bibliografia...................................................................................................................
Rotulagem
Para rotulagem dos recipientes de descarte, poderão ser identificados apenas com o grupo a que pertence e a classificação do recipiente, e após o preenchimento de 75% do volume total, adotar o rótulo a seguir para o processo de descarte final.
Conforme consta da legislação, o rótulo deve conter as seguintes informações, redigidas em língua portuguesa: • Nome da substância ou designação comercial da preparação • Origem da substância ou preparação (nome e morada completa do fabricante, importador ou distribuidor) • Símbolos e indicações de perigo que apresenta o uso da substância ou da preparação • Frases-tipo indicando os riscos específicos que derivam dos perigos que apresenta o uso da substância. • Frases-tipo indicando os conselhos de prudência relativamente ao uso da substância. • Número CE, quando atribuído • Indicação "Rotulagem CE", obrigatória para as substâncias incluídas no anexo 1 da Portaria n° 732-A/96, 11 de Dezembro.
Classificação dos recipientes
A- Solventes orgânicos e soluções de substancias orgânicas que não contenham halogênios;
B- Solventes orgânicos e soluções de substancias orgânicas que contenham halogênios;C- Resíduos sólidos de produtos químicos que são acondicionados em sacos plásticos ou
barricas originais do recipiente;D- Soluções salinas; nestes recipientes deve-se manter o pH entre 6 e 8;E- Resíduos inorgânicos tóxicos, como por exemplo, sais de metais pesados e suas
soluções; descartar em frascos resistentes ao rompimento com identificação clara e visível (consultar padrão de sua instituição ou legislação especifica);
F- Compostos combustíveis tóxicos; em frascos resistentes ao rompimento com alta vedação e identificação clara e visível;
G- Mercúrios e resíduos de seus sais inorgânicos;H- Resíduos de sais metálicos regeneráveis; cada metal deve ser recolhido separadamente;I- Sólidos inorgânicos;J- Coletor de Vidros quebrados (vidros especiais) Vidro incolor de Boro-silicato;K- Coletor de Vidro comum (âmbar).
Descarte de produtos químicos
A metodologia a seguir devera ser executada em todos os locais geradores de resíduos de laboratório.
1. Solventes orgânicos isentos de halogênios – Recipiente Coletar A;2. Solventes orgânicos contendo halogênios – Recipiente Coletar B;3. Reagentes orgânicos relativamente inertes, do ponto de vista químico, recolhido no
recipiente Coletor A. Se contiverem halogênios no Coletor B. Resíduos sólidos no Coletor C.
4. Soluções aquosas de ácidos orgânicos são neutralizadas cuidadosamente com bicarbonato de sódio ou hidróxido de sódio – Recipiente Coletor D – os ácidos carboxílicos aromáticos são precipitados com acido clorídrico diluído e filtrados. O precipitado é recolhido no Coletor C e a solução aquosa no Coletor D.
5. Bases orgânicas e aminas na forma dissociada – Recipiente Coletor A ou B. Recomenda-se frequentemente para se evitar maiores odores, a cuidadosa neutralização com acido clorídrico ou sulfúrico diluído;
6. Nitrilos e mercaptanas são oxidados por agitação por varias horas (preferivelmente à noite) com solução de hipoclorito de sódio. Um possível excesso de oxidante é eliminado com tiossulfato de sódio. A fase orgânica é recolhida no recipiente A ou B e a fase aquosa no recipiente D.
7. Aldeídos hidrossolúveis são transformados com uma solução concentrada de hidrogenossulfito de sódio e derivados de bissulfitos. Recipiente Coletor A ou B;
8. Compostos organometálicos; geralmente dispersos em solventes orgânicos, sensiveis a hidrolise, são gotejados cuidadosamente sob agitação em n-butanol na capela. Agita-se durante a noite e se adiciona de imediato um excesso de água. A fase orgânica é recolhida no Coletor A e a fase aquosa no recipiente D.
9. Produtos cancerígenos e compostos combustíveis, classificados como tóxicos ou muito tóxicos – Recipiente Coletor F.
10. Peróxidos orgânicos são destruídos e as fases orgânicas colocadas no recipiente A ou B e a aquosa no recipiente D.
11. Halogenetos de acido são transformados em ésteres metílicos usando-se excesso de metanol. Para acelerar a reação pode-se adicionar algumas gotas de acido clorídrico. Neutraliza-se com solução de hidróxido de potássio. Recipiente Coletor B.
12. Ácidos inorgânicos são diluídos em processo normal ou em alguns casos sob agitação em capela adicionando-se água. A seguir neutraliza-se com solução de hidróxido de sódio. Recipiente Coletor D.
13. Bases inorgânicas são diluídas como ácidos e neutralizadas com ácido sulfúrico. Recipiente Coletor D.
14. Sais inorgânicos – Recipiente Coletor I. Soluções – Recipiente Coletor D.15. Soluções e sólidos que contém metais pesados – Recipiente Coletor E.16. No caso de sais de tálio, altamente tóxicos e suas soluções aquosas é necessário
precaução especial – Recipiente Coletor E. As soluções são precipitadas com hidróxido de sódio (formam-se óxidos de tálio) com condições de neutralização.
17. Compostos inorgânicos de selênio – Recipiente Coletor E. O selênio elementar pode ser recuperado oxidando-se os concentrados em capela com acido nítrico concentrado. Após a adição de hidrogenossulfito de sódio o selênio elementar é precipitado. Recipiente Coletor E.
18. No caso de berílio e sais de berílio (altamente cancerígenos) recomendam-se precauções especiais. Recipiente Coletor E.
19. Compostos de urânio e tório devem ser eliminados conforme legislação especial.20. Resíduo inorgânico de mercúrio. Recipiente Coletor G.21. Recipiente inorgânico de prata. Recipiente Coletor H.22. Cianetos são oxidados com hipoclorito de sódio, preferencialmente à noite. O excesso
de oxidante é destruído com tiossulfato. Recipiente Coletor D.23. Peróxidos inorgânicos são oxidados com bromo ou iodo e tratados com tiossulfato de
sódio. Recipiente Coletor D.24. Acido fluorídrico e soluções de fluoretos inorgânicos são tratadas com carbonato de
cálcio e filtra-se o precipitado. Sólido – Recipiente Coletor I e solução aquosa – Recipiente Coletor D.
25. Resíduos de halogênios inorgânicos, líquidos e sensíveis a hidrólise são agitados na capela em solução de ferro e deixados em repouso durante a noite. Neutraliza-se com solução de hidróxido de sódio. Recipiente Coletor E.
26. Fósforo e seus compostos são muito inflamáveis a desativação deve ser feita em atmosfera de gás protetor em capela. Adiciona-se 100mL de solução de hipoclorito de sódio 5% contendo 5mL de hidróxido de sódio 50%, gota a gota. Em banho de gelo, à substancia que se quer desativar. Os produtos de oxidação são precipitados e separados por sucção. Precipitado – Recipiente Coletor I e solução aquosa – Recipiente Coletor D.
27. Metais alcalinos e amidas de metais alcalinos, bem como os hidretos, decompõem-se explosivamente com água. Por isso estes compostos são colocados com a máxima precaução em 2-propanol, em capela com tela protetora e óculos de segurança. Se a reação ocorrer muito lentamente pode-se acelerar com adição cuidadosa de metanol. Em caso de aquecimento da solução alcoólica deve-se interromper o processo de destruição da amostra. Obs. Nunca esfriar com gelo, água ou gelo seco. Recomenda-se deixar em repouso durante a noite, diluindo-se no dia seguinte com um pouco de água e neutralizando-se com acido sulfúrico. Recipiente Coletor A.
28. Os resíduos que contenham metais preciosos devem ser recolhidos no Recipiente Coletor H para reciclagem. Solução aquosa – Recipiente Coletor D.
29. Alquilas de alumínio são extremamente sensíveis à hidrolise. Para o manejo seguro destes recomenda-se o uso de seringa especial. Deve-se colocar se possível no frasco original ou no Recipiente Coletor F.
30. Os produtos para limpeza quando contenham substancias contaminantes são colocadas no Recipiente Coletor D.
Tabela de incompatibilidade das principais substancias
Resíduo Resíduos incompatíveis
Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata e mercúrio.
Acetona Cloro, bromo, ácido nítrico e ácido sulfúrico.
Ácido acético Óxidos de cromo IV, ácido nítrico, peróxidos, permanganatos, líquidos e gases combustíveis.
Ácido cianídrico Alcoóis e ácido nítrico
Ácido fluorídrico Amônia
Ácido fórmico Metais em pó e agentes oxidantes
Ácido nítrico (concentrado) Ácido acético, líquidos e gases inflamáveis.
Ácido nítrico Alcoóis, substâncias orgânicas oxidáveis, magnésio e outros metais, fósforo, etileno e ácido acético,
Ácido oxálico Prata, sais de mercúrio e agentes oxidantes
Alumínio e ligas de alumínio em pó
Soluções ácidas ou alcalinas, persulfato de amônia, água, cloratos, compostos clorados, nitratos, mercúrio, cloro, hipoclorito de cálcio, iodo e bromo.
Anilina Acido nítrico e peróxido de hidrogênio..
Amónia Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, iodo, mercúrio, prata, e metais em pó.
Bromo Amônia, acetileno, hidrocarbonetos, hidrogênio, sódio, metais finamente divididos, benzenos e outros hidrocarbonetos.
Carbonato de cálcio ou de sódio
Água (vapor de água).
Carvão activado Hipoclorito de cálcio e agentes oxidantes.
Cianetos Ácidos, agentes oxidantes, mercúrio, nitratos e nitritos.
Cloratos e percloratos Ácidos, alumínio, sais de amônia, cianetos, metais em pó, enxofre, fósforo e substâncias orgânicas oxidáveis ou combustíveis.
Cloratos e percloratos de potássio
Ácidos, enxofre, fósforo e matéria combustível.
Cloratos de sódio Ácidos, sais de amônia, matéria oxidável, metais em pó, papel e madeira.
Clorato de zinco Ácidos e matéria orgânica.
Cobre Acetileno e peróxido de hidrogênio.
Flúor Manter afastado da maioria das substâncias (armazenar separado).
Resíduo Resíduos incompatíveis
Enxofre Qualquer substância oxidante.
Fósforo Cloratos e percloratos, enxofre, ácido nítrico e nitratos.
Fósforo branco Ar (oxigênio), ou outras substâncias oxidantes.
Fósforo vermelho Matéria oxidante.
Hidrocarbonetos (benzeno, butano, gasolina, propano, etc.)
Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio e peróxido de hidrogênio.
Hiploclorito de cálcio Amônia e carvão ativado.
Iodo Acetileno, amônia e hidrogênio.
Líquidos inflamáveis Peróxido de hidrogênio, ácido nítrico e peróxido de sódio.
Lítio Ácido e água, incluindo vapor de água.
Magnésio em pó Carbonatos, cloratos, óxidos ou oxalatos de metais pesados.
Mercúrio Acetileno, amônia, metais alcalinos e ácidos nítricos.
Metais alcalinos e alcalinos ferrosos Ca, Ce, Li, Mg, K, Na)
Dióxido de carbono, tetracloreto de carbono, hidrocarbonetos clorado e água.
Nitratos Matéria combustível, ésteres, fósforo, acetato de sódio, água e zinco em pó.
Nitritos Cianeto de sódio ou potássio.
Nitrato de amônia Ácidos, metais em pó, combustíveis líquidos, enxofre e substâncias orgânicas.
Óxido de mercúrio Enxofre.
Oxigênio líquido ou ar enriquecido com O2
Gases inflamáveis, líquidos ou sólidos com acetona, hidrogênio e fósforo.
Potássio Ar e água, incluindo vapor de água.
Prata Acetileno, compostos de amônia e ácido nítrico.
Peróxidos orgânicos Ácidos orgânicos e inorgânicos.
Solventes Orgânicos
Solventes clorados ou halogenados
Os solventes halogenados são aqueles que em sua estrutura contém átomos de Cloro (Cl), Flúor (F), Bromo (Br) e Iodo (I). Os solventes halogenados mais utilizados são: clorofórmio, diclorometano, tetracloreto de carbono, tricloroetano e bromofórmio.
Solventes contendo acetonitrila ou composto cianeto
Acetonitrila contém em sua molécula cianeto que quando incinerada gera gás cianídrico, que é altamente tóxico (letal). A acetonitrila quando misturada com algum composto incompatível, como ácidos fortes, por exemplo, não libera esse gás, entretanto essa mistura pode desprender muito calor. Se a sua unidade possuir resíduos contendo misturas e misturas contendo acetonitrila, é essa planilha que deve ser preenchida.
Solventes - Outros
São todos os outros solventes conhecidos que não estão listados nos outros dois itens acima. São hidrocarbonetos (pentano, hexano, tolueno benzeno, ciclohexano, xileno) éteres (éter etílico, éter dietílico e outros), ésteres (acetato de etila ou etanoato de etila) aldeídos (aldeído acético), cetonas (acetona), alcoóis (metanol, etanol, álcool isopropílico, álcool butílico, etc).
Simbologia de risco dos produtos químicos
Corrosivo
Classificação: Estes produtos químicos
causam destruição de tecidos vivos e/ou
materiais inertes.
Precaução: Não inalar e evitar o contato
com a pele, olhos e roupas.
Explosivo
Classificação: Substâncias que podem
explodir com choque físico ou calor.
Precaução: evitar batida, empurrão,
fricção, faísca e calor.
Comburente
Classificação: Substâncias que podem
acender ou facilitar a combustão,
impedindo o combate ao fogo.
Precaução: evitar o contato dele com
materiais combustíveis.
Inflamável
Classificação: Substâncias que podem
pegar fogo com calor ou faísca.
Precaução: Evitar contato com materiais
ignitivos (fogo, calor, etc.)
Extremamente inflamável
Classificação: Líquidos e gases que podem
pegar fogo facilmente, às vezes até abaixo
de 0°C.
Tóxico
Classificação: Substâncias e preparações
que, por inalação, ingestão ou penetração
cutânea, podem implicar riscos graves,
agudos ou crônicos, e mesmo a morte.
Precaução: todo o contato com o corpo
humano deve ser evitado.
Muito tóxico
Classificação: após inalado, ingerido ou
absorção através da pele, provoca graves
problemas de saúde e até mesmo morte.
Precaução: todo o contato com o corpo
humano deve ser evitado.
Irritante
Classificação: Substâncias e preparações
não corrosivas que, por contacto imediato,
prolongado ou repetido com a pele ou as
mucosas, podem provocar uma reação
inflamatória.
Precaução: gases não devem ser inalados e
toque com a pele e olhos deve ser evitado.
Nocivo
Classificação: Substâncias e preparações
que, por inalação, ingestão ou penetração
cutânea, podem implicar riscos de
gravidade limitada;
Precaução: deve ser evitado o contato com
o corpo humano, assim como a inalação
dessa substância.
Perigoso para o meio ambiente
Definição: A libertação dessa substância na
natureza pode provocar dano ao
ecossistema a curto ou longo prazo.
Manuseio: devido ao seu risco em
potencial, não deve ser liberado em
encanamentos, no solo ou no ambiente.
Diamante de Hommel
Riscos à Saúde
4 - Substância Letal3 - Substância Severamente Perigosa2 - Substância Moderadamente Perigosa1 - Substância Levemente Perigosa0 - Substância Não Perigosa ou de Risco Mínimo
Riscos Específicos
OXY – Oxidante ForteACID – Ácido ForteALK - Alcalino (Base) ForteCOR - CorrosivoW - Não misture com água
Inflamabilidade
4 - Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis (Ponto de Fulgor abaixo de 23ºC)
3 - Substâncias que entram em ignição a temperatura ambiente (Ponto de Fulgor abaixo de 38ºC)2 - Substâncias que entram em ignição quando aquecidas moderadamente (Ponto de Fulgor abaixo de 93ºC)1 - Substâncias que precisam ser aquecidas para entrar em ignição (Ponto de Fulgor acima de 93ºC)0 - Substâncias que não queimam
Reatividade
4 - Podem explodir3 - Pode explodir com choque mecânico ou calor2 - Reação química violenta1 - Instável se aquecido0 - Estável
*Ponto de fulgor: É a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor não é suficiente para que a combustão seja mantida.
Normas de Segurança
Controle dos agentes de risco - BOAS PRÁTICAS
- Nunca comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos dentro de locais em que substâncias
químicas são manipuladas;
- Obter informações sobre o produto químico antes de manuseá-lo;
- Atentar para as frases R e S descritas em cátalogos, que detalham riscos específicos (R)
e conselhos de segurança (S) relativos a cada substância;
- Usar os EPI’s e EPC’s adequados para o manuseio do produto;
EPI – Equipamentos de proteção individual
- Utilizar capela sempre que trabalhar com produtos voláteis e/ou inflamáveis;
- Manter o laboratório limpo e organizado;
- Manter, sempre que possível as substâncias perigosas em suas embalagens originais;
- Rotular todas as substâncias e/ou resíduos químicos;
- Nunca pipetar substâncias químicas com a boca;
- Armazenar os produtos químicos em locais adequadamente ventilados;
- Substâncias incompatíveis devem ser separadas na armazenagem;
- Manter substâncias tóxicas em locais seguros e com acesso restrito;
- Armazenar substâncias que emitem vapores tóxicos ou inflamáveis em locais com
permanente retirada de vapores;
- Realizar periodicamente o levantamento dos produtos químicos em estoque;
- Providenciar a remoção de produtos sem uso;
- Trabalhar sempre com guarda-pó de tecido de algodão, manga longa e calça comprida;
- Usar cabelos presos, evitar brincos, pulseiras, anéis e correntes;
- Usar sempre calçado fechado e de salto baixo.
EPI’s - Equipamentos de proteção individual
EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Jaleco ou guarda-pó: Deve ser de algodão, manga longa e permanentemente fechado, de fácil abertura em caso de emergências.
Luvas: Devem ser de materiais resistentes utilizadas durante toda a manipulação de produtos químicos. Pode ser necessário o uso de luvas revestidas de material isolante ao calor, devido o trabalho com equipamentos geradores de calor, estufas e etc.
Óculos de segurança: Usados em atividades que haja formação de vapor ou produtos irritantes e cáusticos.
Respiradores: Utilizados na manipulação de substancias química com alto teor de evaporação, com filtro especifico para cada tipo de contaminante.
EPC’s - Equipamentos de Proteção Coletiva
EPC’s são equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio ambiente e da pesquisa desenvolvida.
Capela química: Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do operador e ambiente.
Chuveiro de emergência: Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.
Lava olhos: Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.
Extintores: Devem estar dentro do prazo de validade e fixados em locais de fácil acesso, é necessário controlar as chamas cm o extintor de incêndio adequado.
Bibliografia
http://www.unigranrio.br/residuos/residuos_novo2/Normas_da_Unigranrio_para_descarte_de_Resxduos_Quxmicos.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolo_de_risco
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/diamante.html
http://www.cro-rj.org.br/biosseguranca/Manual%20Biosseguranca%20praticas%20corretas.pdf
http://www.factor-segur.pt/shst/docinformativos/Substanciasperigosas.html
http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/folder/folder_seg_prod_quim.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_fulgor
http://www.crq4.org.br/sms/files/file/mini_seg_lab_2009.pdf
http://residuos-industriais.dashofer.pt/?s=modulos&v=capitulo&c=3994
http://www.cgu.unicamp.br/residuos/cartilha-planilha-passivo.htm
http://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Acetalde%C3%ADdo2003.pdf
http://www.nitrogenius.com.br/imagens/pdf/ACIDO%20ACETICO%20GLACIAL.pdf
VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3 ed. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, S.A. 1981, v. 3.
Solomons, T.W., Fryhle, C. B. Organic Chemistry, 8 ed. (2004).
Vogel, A., Vogel’s Textbook of Practical Organic Chemistry, 4 a Edição, Editora Longman Scientific & Technical, New York, 1987
http://www.oswaldocruz.br/download/fichas/%C3%89ter%20de%20petr%C3%B3leo2003.pdf
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/inflamaveis.htm