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Atividades de Língua Portuguesa Série Enigmas para resolver (Professor) Ensino Fundamental – 6 o e 7 o anos São Paulo Maio de 2016

Série Enigmas para resolver · 2018-12-07 · solução dos casos. O quadro de pontuação (veja adiante) poderá ser acessado na Intranet! em formato pdf editável ; ele! pode ser

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Atividades de Língua Portuguesa

Série Enigmas para resolver (Professor)

Ensino Fundamental – 6o e 7o anos

São Paulo

Maio de 2016

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GOVERNADORGeraldoAlckmin

Vice-GovernadorMárcioLuizFrançaGomes

SECRETÁRIODAEDUCAÇÃOJoséRenatoNalini

Secretário AdjuntoFranciscoJoséCarbonari

ChefedeGabineteMaríliaMarton

CoordenadoradeGestãodaEducaçãoBásica(CGEB)ValériadeSouza

DiretoradoDepartamentodeDesenvolvimentoCurricularedeGestãodaEducaçãoBásica(DEGEB)ReginaAparecidaResekSantiago

EquipeTécnicaTecnológicaRenatadaSilvaSimõesCamilaCarvalhoLopesEvaMargarethDantas

EquipedeApoioDouglasAlvesAlmeida,GabrielySantosHora,HérculesMacedoBarbosa,MartadeOliveiraContreras,ThiagoNazarioAgostinho

EquipeTécnicaPedagógicaValériaTarantellodeGeorgel(direção),AngelaMariaBaltieriSouza,ClaríciaAkemiEguti,KatiaReginaPessoa,MaraLúciaDavid,RoseliCordeiroCardoso,RozeliFrascaBuenoAlves

ParceirosConcepçãoecoordenaçãoJacquelinePeixotoBarbosa

ElaboraçãodeatividadesdeMatemáticaSilviaSentelhaseRobespierreSentelhas

ElaboraçãodeatividadesdeLínguaPortuguesaEduardodeMoura,HeloisaAmaralDiasdeOliveiraeJacquelinePeixotoBarbosa

ApoioInstitutoNaturaeInstitutoInspirare

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Introdução

A   criação   de   um   contexto   lúdico   para   o   desenvolvimento   de   atividades   de   leitura   e   escrita  pode  ser   interessante  não  só  em  razão  do  potencial  de  mobilização  que  pode  propiciar,  mas  também  em  função  de  permitir  a  criação  de  um  contexto  de  onde  o  aluno  pode  partir  para  ler  e   escrever.   Ainda   que   seja   ficcional,   esse   contexto   fornece   uma   situação   geral,   um   lugar   de  onde  se  lê  ou  se  escreve  (de  um  leitor/detetive),  um  objetivo,   interlocutores  variados  etc.  As  atividades   propostas   (que   também  podem   ser   feitas   isoladamente)   foram   formatadas   como  casos  a   resolver  e  envolvem  a   leitura  de   trechos  de  narrativas  de  enigmas,  notícias,   tirinhas,  sinopses   de   filmes   e   livros,   instruções   de   jogos,   verbete   de   enciclopédia,   mapa,   poema,  infográfico,  bilhetes,  dentre  outros  textos,  e  contemplam,  em  maior  ou  menor  grau,  a  maioria  das   habilidades   de   leitura   propostas   para   o   trabalho   no   6º   e   7º   anos   em   2016.   Como   as  atividades   visam   a   trabalhar   a   compreensão   dos   textos   em   questão,   que   não   raro   supõe  diferentes  habilidades,  pode  acontecer  de  outras  habilidades,  para  além  das  selecionadas  para  o trabalho,  terem  sido  contempladas  ‒  o  que  é  indicado  no  início  de  cada  atividade.  Ao  longodas   atividades,   está   previsto   também  o  uso   de   diferentes   objetos   e   ferramentas   digitais,   deforma   a   fomentar   o   trabalho   com   várias   linguagens,   mídias   e   TDIC   (tecnologias   digitais   deinformação  e   comunicação)   na   escola.   Ainda  que   a   ênfase   seja   o   trabalho   com  a   leitura   e   acompreensão   leitora,   em   algumas   ocasiões   são   propostas   situações   de   produção   de   textosmultimodais,  já  que,  em  uma  perspectiva  discursiva,  ler  envolve  replicar  a  voz  do  outro,  o  quevai   além  de   responder   a   questões   diretas   sobre  o   conteúdo  e   as   características   formais   dostextos.

Ao   longo   do   desenvolvimento   das   atividades,   é   importante   que   você   avalie   o   que   pode   ser  feito   individualmente   ou   em   duplas,   ainda   que   possa   contar   com   uma   questão   feita   em  conjunto   pela   classe,   o   que   deve   ser   feito   coletivamente,   o   que   pode   ser   feito   em   casa   e  retomado  em  aula,  enfim,  espera-­‐se  que  você  planeje  a  melhor  forma  de  propor  as  atividades.  Como  já  mencionado,  quase  todas  as  atividades  supõem  o  uso  de  tecnologias,  objetos  digitais  de  aprendizagem  (ODA)  ‒  vídeos,  áudios,  games,  dentre  outros  ‒  e  ferramentas,  porque  foram  pensadas   para   que   o   aluno   desenvolva   as   atividades   no   computador.   Mas,   a   maioria   delas  conta   com   indicação  de   adaptações  para  o   caso  de  não  haver   conexão   com  a   internet   e/ou  computadores  para  os  alunos,  que,  em  geral  supõem  a  exibição/audição  coletiva  por  meio  de  projetores  multimídia  ou  algum  tipo  de  player  de  áudios  ou  impressão  de  algum  material.  Mas  cabe  destacar  que  o  ideal  é  que  as  atividades  possam  ser  feitas  no  computador,  diretamente  pelos   alunos,   sobretudo,   as   questões  que  exploram  os  ODA,   já   que   a   interatividade   suposta  pode  ser  melhor  explorada.    

Do  detetive  que  existe  em  todo  leitor...  

Professor,  crie  um  clima  de  desafio  e   leia  coletivamente  o  texto   introdutório.  Diga  que  essas  são   atividades   diferentes,   que   visam   a   trabalhar   habilidades   de   leitura,   mas   que   compõem  uma   série   chamada   Enigmas   para   Resolver.   Em   cada   atividade,   organizada   como   um   caso  policial,  há  algo  a  desvendar.    

Em  certo  sentido,  a  atividade  de  ler  é  muito  semelhante  ao  que  faz  um  detetive.  Um  crime  não  se   esclarece   por   si   só   nem   o   texto   se   mostra   todo   para   o   leitor   sem   que   ele   faça   nada.   O  detetive  colhe  pistas  e  evidências,  estabelece  relações  de  diferentes  tipos,  levanta  hipóteses  e  tenta  comprová-­‐las,  tudo  para  que  seu  objetivo  possa  ser  alcançado:  descobrir  o  culpado.  Na  leitura,  um  processo  muito  semelhante  tem  lugar:  a  partir  de  um  objetivo,  que  pode  ser  muito  

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variado   ‒   estudar   sobre   alguma   coisa,   fazer   uma   comida   que   não   se   sabe   como,   saber   mais  sobre   os   últimos   acontecimentos   de   relevância   social,   conhecer   a   opinião   de   alguém   sobre  alguma   questão   polêmica,   sobre   um   game,   filme   ou   livro,   viver   um   pouco   da   vida   de   outras  pessoas  por  meio  dos  livros  de  literatura  etc.  –,  o  leitor  persegue  informações  no  texto,  busca  pistas  e  evidências  para  “descobrir”  o  que  pode  significar  o  que  não  está  explícito,  estabelece  relações  de  diferentes  tipos,  levanta  hipóteses  etc.  O  leitor  está  longe  de  ser  um  cara  passivo!  

O  convite  aqui  é  levar  esse  paralelo  entre  leitor  e  detetive  até  as  últimas  consequências!  

Uma  possibilidade  de  pontuação  

Professor,   caso   você   opte   por   criar   um   clima   mais   lúdico,   podem   ser   atribuídos   pontos   à  solução   dos   casos.   O   quadro   de   pontuação   (veja   adiante)   poderá   ser   acessado   na   Intranet   em  formato pdf   editável;   ele   pode   ser   salvo   em   algum   repositório   virtual   ou   em   pen   drive   da   turma.   Você   poderá,   também,   solicitar   que   os   alunos   construam   um   quadro   de   pontos   em  outro  lugar   –   caderno,   folha   avulsa.   Eles   deverão   se   responsabilizar   pelo   lançamento   dos   pontos,  mas   enfatize   que   “trapacear”,   nesse   caso,   é   roubar   deles  mesmos   e   isso  não   vai   permitir   que  eles   possam   vir   a   saber   que   habilidades   ainda   precisam   ser   mais   trabalhadas   por   eles.  Para   cada   questão,   é   sugerida   uma   pontuação.   Pontuações  intermediárias  entre  certo  e  errado  devem  ser  consideradas  e  os  alunos  deverão  desenvolver  o bom   senso   para   aplicá-las,   o   que   não   significa   que   não   possam   checar   com   você   osparâmetros  utilizados.  A   ideia  é  que  eles   também  aprendam  a   se   auto  avaliar   e,   como   tudo queestá  sendo  aprendido,  eles  podem  não  saber  que  critérios  usar  e  podem  ser  tendenciosos demais,aproximando-se  muito  dos  100%  ou  do  zero.

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Introdução (material do aluno)

Do  detetive  que  existe  em  todo  leitor  e  do  leitor  que  existe  em  todo  detetive...  

A  atividade  de  ler  é  muito  semelhante  ao  trabalho  de  um  detetive.  Um  crime  não  se  esclarece  por   si:   o   detetive   colhe   pistas   e   evidências,   estabelece   relações   de   diferentes   tipos,   levanta  hipóteses   e   tenta   comprová-­‐las,   tudo   para   que   possa   descobrir   o   culpado.   Na   leitura,   um   processo  muito  semelhante  tem  lugar:  a  partir  de  um  objetivo,  que  pode  ser  muito  variado  ‒  estudar   sobre   alguma   coisa,   fazer   uma   comida   que   não   se   sabe   como,   saber   mais   sobre   os  últimos  acontecimentos  do  mundo,  conhecer  a  opinião  de  alguém  sobre  algo  polêmico  (uso  de  celular  na  escola,  por  exemplo),  sobre  um  filme,  um  livro  ou  um  game  (Pokémon  Go  e  tantos  outros),    dentre  outras  possibilidades  –,  o  leitor  persegue  informações  no  texto,  busca  pistas  e  evidências  para  “descobrir”  o  que  pode  significar  o  que  não  está  explícito,  estabelece  relações  de  diferentes  tipos,  levanta  hipóteses  etc.  O  leitor  está  longe  de  ser  um  sujeito  passivo!  

O  convite  aqui  é   levar  esse  paralelo  entre  leitor  e  detetive  até  as  últimas  consequências!  Por  meio   da   leitura   de   textos,   você   vai   resolver   alguns   casos   policiais   e,   por   meio   da resolução   desses  casos  policiais,  espera-se  que  você  possa  desenvolver  mais  habilidades  de leitura.  

Boa  sorte  (você  vai  precisar)!  

A  pontuação  

Seu/sua  professor(a)  vai  definir  junto  com  a  classe  se  haverá  ou  não  a  atribuição  de  bônus  por  casos  resolvidos  e  como   isso  poderá  funcionar.  Uma  sugestão  de  pontuação  é  apresentada  na  próxima  página.  

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Quadro  de  pontuações  Cada   caso   solucionado   pode   render   de   10   a   100   pontos.     Lance   no   quadro   abaixo   a   pontuação   obtida   em   cada   caso   e,  depois,   verifique  os  apetrechos  conquistados:  

Entre  960  e  1200  pontos:  Um  grande  detetive  

Você   é   um  grande   leitor/detetive.   Consegue   desvendar  mistérios:   é   capaz   de   localizar   informações,   estabelecer  diferentes  tipos  de  relação  entre  partes  de  um  mesmo  texto  e  entre  textos,  de  inferir   implícitos  e  de  perceber  os  efeitos  causados  por  escolhas  feitas  pelo  autor.  

Por tudo que conquistou merece um tablet de espionagem máxima _________________________________________________________________________  

Entre  710  e  950  pontos:  Detetive  

Você  pode  ser  considerado  um   leitor/detetive.  Você  é  observador.  É   capaz   de   localizar   informações,   estabelecer   diferentes   tipos   de  relação,   de   inferir   implícitos,   de   perceber   os   efeitos   causados   por  escolhas   feitas   pelo   autor,   o   que   lhe   separa   de   um   detetive   como  Sherlock  Holmes  é  a  prática.  

Por tudo que conquistou merece um celular com linha secreta  

_________________________________________________________________________  

Entre  500  e  700  pontos:  Aprendiz  de  detetive  

Você  é  um  aprendiz   de   detetive   e   um   leitor   em   potencial:   uma  pessoa  com  muita  vontade  e  com  talento  para  investigação,  mas  que  ainda  necessita  desenvolver  algumas  habilidades  de  leitura.  

Você recebeu um relógio da agência de detetives

_________________________________________________________________________  

Entre  300  e  490  pontos:  Oficial  em  treinamento  

Você   ainda   é   um  oficial   em   treinamento:   uma  pessoa   com   talento  para   investigação.   Mas   ainda   precisa   desenvolver   habilidades   de  leitura.  Não  desista!  

Você recebeu disfarces de detetive

__________________________________________________________________________  

Entre  100  e  290  pontos:  Aspirante  a  detetive  

Você   ainda   é   um  aspirante   a   detetive   que   precisa   desenvolver  muitas  habilidades  de  leitura,  mas  não  desista.    

Você recebeu um receptor de mensagens secretas  

QUADRO  DE  PONTUAÇÃO  

CASOS   PONTOS  

CASO  1  

CASO  2  

CASO  3  

CASO  4  

CASO  5  

CASO  6  

CASO  7  

CASO  8  

CASO  9  

CASO  10  

CASO  11  

CASO  12   Ativ.  1:  

Ativ.  2:  

Ativ.  3:  

TOTAL  

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Sumário

O  sumário  contém  hiperlinks  e  a  ficha-­‐resumo  da  atividade.    Clique  nos  itens  para  ser  direcionado  à  atividade.  

Caso  1  –  O  que  é  e  o  que  não  é  um  caso  policial  

Sinopse:  a  partir  de  uma  definição  do  que  pode  ser  considerado  um  “caso  policial”,  construída  por   meio   da   comparação   com   outras   acepções   da   palavra   “caso”,   elementos   e  vocabulário   presentes   em   narrativas   de   enigma   são   elencados.   A   análise   de   capas   e  contracapas   de   livros   e   DVDs,   bem   como   de   games,   fornecem   subsídios   para   esse  levantamento.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Identificar   o   sentido  de   vocábulos   ou   expressões,   selecionando   a   acepção  mais

adequada  ao  contexto  em  que  estão  inseridos.• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.• Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de

informação  explícita.ODA:    games  

Jogo  1:  <http://escoladigital.org.br/odas/5781650069702d18a52e0a00>  Jogo  2:  <http://www.escoladigital.org.br/odas/o-misterio-de-aleijadinho> Jogo  3:  <http://www.escoladigital.org.br/odas/57816a1f69702d18a9a20900>  

Caso  2  –  Foi  o  Coronel  Mostarda,  com  a  chave  inglesa,  na  sala  de  estar  

Sinopse:  para  além  de  um  culpado,  um  local  e  uma  arma,  um  crime  sempre  tem  um  motivo.  A  partir   da   leitura   de   notícias   de   jornais,   os   alunos   deverão   inferir   os   motivos   para   os  crimes  noticiados.    

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.• Inferir   informação   pressuposta   ou   subentendida,   com   base   na   compreensão

global  de  um  texto.• Inferir  tema  ou  assunto  principal  de  um  texto,  com  base  em  informações  contidas

em  título,  subtítulo  ou  corpo  do  texto.ODA:  não  há.  

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Caso  3  –  Detetives  famosos  que  podem  inspirar:  Sherlock  Holmes  e  Hercule  Poirot  

Sinopse:  a  atividade  consiste  em  relacionar  informações  de  um  áudio  que  apresenta  detetives  famosos,   retratos   falados   (imagens   e   descrição   de   características)   com   trechos   de  histórias  que  permitam  a  identificação  dos  diferentes  detetives.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.

Inferir   informação   pressuposta   ou   subentendida,   com   base   na   compreensãoglobal  de  um  texto.

• Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto.• Localizar   itens   de   informação   explícita   (...);   Inferir   informação

pressuposta   ou   subentendida  (...);  Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ouilustração)  e  o  corpo  do  texto.

ODA:  programas  sobre  detetives  (áudios)  Áudio  1:  Programa  sobre  Sherlock  Holmes  http://www.escoladigital.org.br/odas/57917e8469702d3dc9651400>    Áudio  2:  Programa  sobre  Hercule  Poirot    <http://www.escoladigital.org.br/odas/57917ffe69702d3dd9211400>  

Caso  4  -­‐  O  detetive  certo  para  o  caso  

Sinopse:  a  partir  da  sinopse  de  casos  a  resolver,  os  alunos  devem  escolher,  dentre  uma  lista  de  possibilidades,  características  de  um  detetive  que  possam  ajudar  na  resolução  do  caso  e  produzir  uma  descrição  do  detetive  mais  adequado.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.

Inferir   informação   pressuposta   ou   subentendida,   com   base   na   compreensãoglobal  de  um  texto.

• Produzir   trechos   descritivos,   utilizando   recursos   como   a   exemplificaçãoe   a   comparação.

 ODA:  não  há.  

Caso  5  ‒  Enigmas  ilustrados  

Sinopse:   Após   resolver   quatro   enigmas,   que   envolvem   o   estabelecimento   de   relações   entre  texto  verbal  e  imagem,  os  alunos  deverão  procurar  três  coisas  comuns  nos  quatro  casos  analisados:

Habilidades  que  podem  ser  contempladas:  • Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.• Inferir   informação   pressuposta   ou   subentendida,   com   base   na   compreensão

global  de  um  texto.• Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto.

ODA:  apresentações  de  casos/enigmas  Ilustrados  <http://www.escoladigital.org.br/odas/5791c34b69702d3dd94c1400>  <  http://www.escoladigital.org.br/odas/5791c4e469702d3dc2971200  ><http://www.escoladigital.org.br/odas/5791c62f69702d352e320000>  <http://www.escoladigital.org.br/odas/um-enigma-ilustrado>

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Caso  6  –  O  enigma  dos  quadrinhos  

Sinopse:  A  partir  de  uma  pista  dada  por  um   informante,  a   resolução  do  caso   -­‐  descobrir  um  quadrinista  culpado  -­‐  envolve  a  análise  de  tirinhas  para   identificar  o  recurso  de  humor  utilizado  pelo  criminoso.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.• Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto• Identificar   o   efeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   intencional   de

recursos  expressivos  gráficoi visuais.• Inferir  efeito  de  humor  produzido  em  um  texto  pelo  uso  intencional  de  palavras,

expressões  ou  imagens  ambíguas.• Identificar   marcas   de   variação   linguística   de   natureza   social   ou   geográfica,   no

léxico  mobilizado  em  um  texto.ODA:  imagens  

<http://coletivocatarse.com.br/home/wp-­‐content/uploads/2013/04/13.sapatira89-­‐p.jpg>  <http://coletivocatarse.com.br/home/caracteres-­‐3/>  <http://coletivocatarse.com.br/home/caracteres-­‐13/>    <http://coletivocatarse.com.br/home/caracteres-­‐6/>  <https://goo.gl/QwlXYR>  <http://coletivocatarse.com.br/home/sapatiras-­‐11/>  

Caso  7  –  Cada  parte  em  seu  lugar  

Sinopse:   a   resolução   desse   caso   envolve   organizar   trechos   de   um   original   de   livro   que   foi  sabotado,  colocando-­‐os  em  uma  sequência  lógico-­‐temporal,  de  forma  a  contribuir  com  a  resolução  de  um  caso  em  que  um  criminoso  está  sabotando  originais  de  livros  em  uma  editora.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Identificar   o   sentido   denotativo   de   vocábulo   ou   expressão   utilizados   em   um

segmento   de   um   texto,   selecionando   aquele   que   pode   substituíi lo   por   sinonímiano  contexto  em  que  se  insere.

• Inferir  tema  ou  assunto  principal  de  um  texto,  com  base  em  informações  contidasem  título,  subtítulo  ou  corpo  do  texto.Identificar   o   efeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   de   marcasdiscursivas  de  temporalidade  no  encadeamento  dos  fatos.

• Identificar  os  episódios  principais  de  uma  narrativa   literária,  organizandoi os  emsequência  lógica.

• Localizar   itens   de   informação   explícita   (...),   Identificar   os   episódios   principais   deuma   narrativa   literária,   organizandoi os   em   sequência   lógica,   estabelecer   relaçõesde   causa  /consequência,   entre   segmentos   de   um   texto   (...),   Identificar   oefeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   de   marcasdiscursivas   de   temporalidade   no  encadeamento  dos  fatos.

ODA:    áudio   sobre   o   livro   Ele,   Lá   e   os   Outros,   usado   na  atividade  <http://www.escoladigital.org.br/odas/5791c7a669702d3dc9a61400>

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Caso  8  –  Detetive  do  passado  

Sinopse:  além  de  resolver  um  caso  proposto  pelo   jogo  Detetives  do  Passado,  que  tematiza  a  escravidão  no  Brasil  no  séc.  XIX,  os  alunos  deverão  preencher  uma  ficha  síntese  do  caso.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.• Inferir   informação   pressuposta   ou   subentendida,   com   base   na   compreensão

global  de  um  texto.• Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto.• Identificar   diferenças   ou   semelhanças   observadas   no   tratamento   dado   a   uma

mesma   informação   veiculada   em   diferentes   textos   (no   caso,   um   texto   verbal   euma  xilogravura).

ODA:  jogo  Detetives  do  Passado  <http://www.escoladigital.org.br/search?q=Detetives+do+passado>.  

Caso  9  –  O  sumiço  da  galinha  

Sinopse:  a  atividade  propõe  que  os  alunos  tentem  descobrir  o  destino  de  uma  galinha  antes  de  saber   do   final   da   história.   Explora   a   comparação   do   conto   Uma   galinha,   de   Clarice  Lispector,  com  uma  animação  inspirada  no  conto.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto.• Identificar   o   efeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   intencional   de

recursos  expressivos  gráficoi visuais.• Inferir  o  efeito  de  humor  produzido  em  um  texto  pelo  uso  intencional  de  palavras,

expressões  ou  imagens  ambíguas.• Identificar  os  episódios  principais  de  uma  narrativa   literária,  organizandoi os  em

sequência  lógica.ODA:   animação   produzida   por   Rafael   Aflalo,   inspirada   no   conto   Uma   galinha,   de   Clarice  

Lispector.  <http://www.escoladigital.org.br/odas/54b976fa69702d65e2320100>  

Caso  10  –  Roubo  no  mundo  das  artes  

Sinopse:   a   resolução   do   caso   envolve   a   observação   de   uma   sequência   de   imagens   com  diferentes   textos   (notícia,   instrução   de   jogo,   folheto   de   campanha,   verbete   de  enciclopédia  e   infográfico),  que  passam  em  uma  velocidade  que  não  permite  a   leitura  integral  dos  textos,  mas  tão  somente  a  observação  de  seu  formato  e  a  leitura  do  título  e/ou  do  seu  início.  Três  são  os  suspeitos  de  terem  cometido  o  crime  e  a  descoberta  do  culpado   depende   da   observação   de   pistas   cifradas   enviadas   por   um  delator   anônimo.  Para  encontrar  as  pistas,  os  alunos  deverão  reler   integralmente  os   textos  dos  vídeos  à  procura  das  pistas.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Identificar   o   provável   públicoi alvo   de   um   texto,   sua   finalidade   e   seu   assunto

principal.• Identificar   os   possíveis   elementos   constitutivos   da   organização   interna   dos

gêneros  escritos  não  literários.• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.

Inferir   informação   pressuposta   ou   subentendida,   com   base   na   compreensãoglobal  de  um  texto.

• Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto.

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• Inferir  tema  ou  assunto  principal  de  um  texto,  com  base  em  informações  contidas  emtítulo,  subtítulo  ou  corpo  do  texto.ODA:  vídeo  com  sequência  de  textos<http://www.escoladigital.org.br/odas/5791cb0c69702d6f8d2a0000>

Caso  11  –  Quem  disse  o  quê?  

Sinopse:  permeada  pela  resolução  de  dois  casos,  que  envolvem  a  percepção  da  desinência  de  gênero   e   de   uma   contradição   no   depoimento   de   uma   suposta   vítima,   a   atividade  contempla   a   leitura   de   diálogos,   a   diferenciação   entre   discurso   direto   e   indireto   e   a  identificação   de   efeitos   de   sentido   oriundos   da   escolha   de   cada   um   dos   tipos   de  discurso.  Ao  final  da  atividade  é  proposto  que  os  alunos  transponham  um  interrogatório  para  as  páginas  de  um  livro  de  literatura  policial.    

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Identificar   o   enunciador   do   discurso   direto,   em   um   segmento   de   narrativa

literária,   identificar   efeitos   de   sentido   produzido   em   um   texto   literário   pelo   usodo  discurso   direto   ou   indireto,   identificar   marcas   de   flexão   de   gênero,acrescentar   circunstâncias  em  trechos  de  discurso  direto.

ODA:  vídeos/áudios  Vídeo  com  diálogos:  <http://goo.gl/vNzdGP>.  

Caso  12:  Presos  por  desrespeitar  a  ortografia  

Sinopse:  um  ladrão  deixa  nos  locais  de  roubo  um  bilhete  em  que  comete  erros  sistemáticos  de  ortografia.   Um   novo   assalto   acontece   e   a   polícia   está   desconfiada   de   que   esse   novo  crime  foi  cometido  por  outro  ladrão,  já  que,  do  ponto  de  vista  ortográfico,  o  bilhete  não  contém  o  mesmo  tipo  de  erro  que  os  anteriores.  Para  descobrirem  se  esse  roubo  pode  ou   não   ter   sido   cometido   pelo   mesmo   ladrão,   os   alunos   terão   que   revisar   algumas  regras  ortográficas.  

Habilidades  que  podem  ser  contempladas  • Identificar   diferenças   ou   semelhanças   observadas   no   tratamento   dado   a   uma

mesma  informação  veiculada  em  diferentes  textos.• Identificar  padrões  ortográficos  na  escrita  das  palavras,   com  base  na  correlação

entre  definição/exemplo.ODA:  Declamação  do  poema  de  Drummond    O  amor  é  bicho  instruído  

Palavras  oxítonas  <http://www.escoladigital.org.br/odas/5791d3c769702d60a94b0000>  Palavras   paroxítonas  <http://www.escoladigital.org.br/odas/5791d4c969702d3dc9d41400>.  Notícia   do   jornal   Agora   São   Paulo:   erro   de   grafia   leva   polícia   a   prender   quadrilha  <http://www1.folha.uol.com.br/agora/policia/pl1011200701.htm>  Notícia  do  jornal  O  Estado  de  São  Paulo:  bando  é  descoberto  por  erro  de  grafia  e  preso  <http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,bando-e-descoberto-por-erro-de-grafia-e-preso,78506>  

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6º  e  7º  anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Identificar  o  sentido  de  vocábulos  ou  expressões,  selecionando  a  acepção  mais  adequada  ao    contexto  em  que  estão  inseridos.  

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.    • Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de   informação    

explícita.  

Caso  1  –  O  que  é  e  o  que  não  é  um  caso  policial  

Professor,  do  ponto  de  vista  do  contexto  geral,  essa  atividade  tem  o  objetivo  de  circunscrever  o  que  seria  um  caso  policial,  que  supõe  uma  investigação  para  determinar  se  houve  ou  não  um  crime   e,   em   caso   afirmativo,   as   circunstâncias   em   que   foi   cometido.   Os   crimes,   em   geral,  envolvem   um   motivo,   criminoso(s),   vítima(s),   alguém   que   reclama   a   investigação,   dentre  outros   elementos.   Do   ponto   de   vista   do   trabalho   com   as   habilidades   de   leitura,   a   atividade  procura  contemplar  as  habilidades  destacadas.  Após  retomar  coletivamente  os  enunciados  das  questões,   esclarecendo   o   que   os   alunos   deverão   fazer,   desafie-­‐os   a   responderem-­‐nas  individualmente.   Ao   final,   faça   uma   retomada   coletiva   da   atividade   e   reveja   as   orientações  para  anotação  de  pontos.  

Para  adentrar  a  vida  de  um  detetive,  é  preciso  primeiro  saber  o  que  é  (e  o  que  não  é)  um  caso  policial.    

1. Leia  a  seguir  alguns  significados  que  a  palavra  “caso”  pode  ter:

Caso:  1. Relação  amorosa,  geralmente  extraconjugal  ou  secreta.*2. Manifestação  de  doenças  em  um  indivíduo.*3. História  contada  de  forma  detalhada  e  engraçada  ou  exagerada.4. Ocorrência  policial,  que  demanda  uma  investigação  para  saber  se  houve  umcrime  ou  não  e  determinar  os  culpados  e  as  circunstâncias  do  crime.

* Significados  extraídos  de  Dicionário  Priberam  da  Língua  Portuguesa  [em  linha],  2008-­‐2013,<http://www.priberam.pt/dlpo/caso>.  Acesso  em:  22  dez.  2015.

2. Agora,   leia  os   textos  abaixo  e  procure  determinar  o   sentido  de  “caso”  em  cada  umadas  alternativas,  colocando  o  número  da  definição  nos  parênteses  (20  pontos).

(  2    )  Os  casos  de  dengue  aumentaram  30%  no  último  mês.  

(  1  )  O  caso  só  foi  descoberto  porque  os  dois  foram  vistos  aos  beijos  no  estacionamento  de  um  shopping  no  horário  de  almoço.  

(  4  )  O  caso  nunca  foi  resolvido:  no  ano  de  2006,  cinco  agências  bancárias  foram  assaltadas  da  mesma  forma:    a  casa  ao  lado  foi  alugada,  um  túnel  foi  cavado  e  o  cofre  foi  aberto  com  o  uso  de  explosivos  (em  todos  os  casos,  uma  pá  e  uma  picareta  foram  deixados  no  chão  do  banco   junto   com  um  bilhete   escrito   com   recortes   de   revista   –“Com  os   cumprimentos   da  família  Tatu”)  [texto  elaborado  especialmente  para  essa  atividade].  

Sumário

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(   3   )   Ele   era   o  melhor   contador   de   caso   da   região.   Nem   bem   tinha   terminado   o   café   da  manhã  e  começou:  foi  pelas  bandas  do  riacho  fundo.  Nem  precisou  de  barco,  das  margens  mesmo   jogou   o   anzol   e   pescou   um   peixe-­‐boi,   que   puxou   sozinho   para   a   terra.   Quando  perguntaram  para  ele  onde  estava  o  fruto  de  sua  pesca  ele  me  sai  com  essa:  “depois  que  terminei   de   recolher   o   anzol   um   jacaré   pulou   da   água   e   devorou   o   peixe-­‐boi”   [Texto  elaborado  especialmente  para  essa  atividade].  

Se   houver   tempo,   professor,   quando   a   atividade   for   retomada,   proponha   que   os   alunos  expliquem   os   outros   significados   de   “caso”   e/ou   deem   outros   exemplos   que   ilustrem   as  diferentes  acepções.  

3. Agora,  vamos  nos  aproximar  mais  dos  casos  policiais  por  meio  dos  livros  de  literatura  efilmes.  Assinale,  a  seguir,  as  capas,  contracapas  ou  resenhas  de  livros  ou  de  DVDs  quedizem  respeito  a  histórias  policiais:  (20  pontos)

(          )  CAPA  1  

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(  X  )  CAPA  2  

(    X    )  CAPA  3  

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(        )  CAPA  44  

4  Disponível  em:  <http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40246>.  Acesso  em  21  mar.  2016.  

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(  X    )  CAPA  5  

4. Um  bom  detetive  observa  muito  bem  os  detalhes!  Volte  às  capas  de  livros  e  de  filmesassinaladas   e   encontre   pelo   menos   cinco   elementos   em   cada   uma   delas   (imagens,cores,  palavras  utilizadas,  tipos  de  personagens  e  de  conflitos  etc.)  que  dão  pistas  deque  as  histórias  selecionadas  são  mesmo  histórias  policiais.  (30  pontos)

Capa  do  DVD  Assassinato  no  Expresso  Oriente:

Capa  do  Livro  Os  crimes  ABC:  

Capa  do  Livro  O  Mistério  do  5  Estrelas:  

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Respostas  possíveis:  

Capa  do  DVD  Assassinato  no  Expresso  Oriente:  as  palavras/expressões  “assassinato”,  “desvendar”,  “intrigante  caso”,  “detetive”,  “descobre  que  a  vítima  era  o  sequestrador  e  assassino”,  “segredos  a  esconder”.  Além  disso,  o  tamanho,  a  perspectiva  do  desenho  e  o brilho   que   saem   do   trem,   bem   como   a   sombra   projetada   do   detetive   na   neveconferem  uma  aura  de  mistério.

Capa  do   livro  Os  crimes  ABC:  as  palavras/expressões:  “crime”,  “perigo”,  “apanhá-­‐la”,  “teme   pelo   pior”,   “assassinato”,   “investigarem   o   caso”,   “novo   homicídio”,   “vítimas”,  “capturar”,   “serial   killer”,   “alvo”,   “tramas”.   Os   tons   avermelhados   da   capa   e   a   faca  com  sangue  também  contribuem  para  criar  um  clima  de  história  policial.  

Capa  do  livro  O  Mistério  do  5  Estrelas:  as  palavras  “mistério”,  “assassinado”,  “corpo”,  “inimigos”,   “suspense”,   “trama”.   O   vermelho   da   capa,   a   imagem   do  mensageiro   do  hotel  (que  é  quase  uma  silhueta)  colocada  em  um  ângulo  que  faz  as  peças  de  xadrez  e  a  figura  humana  parecerem  maiores  do  que  são  e  mais  enigmáticas.  

As  demais  capas,  ainda  que  tragam  as  palavras  “tramam”,  “plano”,  “misteriosamente”  não   pertencem   a   obras   que   possam   ser   denominadas   propriamente   de   histórias  policiais,  já  que  não  apresentam  os  demais  elementos  típicos  dessas  histórias.  Pinóquio  é  um  clássico  da   literatura   infantil   e  Stars  Wars   tem  elementos  de  aventura  e   ficção  científica.    

5. Agora,   você   irá   jogar,   por   alguns  minutos,   3   jogos   (no  máximo   2  minutos   por   jogo).Observe  qual(is)  deles  pode(m)  ser  considerado(s)  game(s)  de  detetive  e  por  quê?  (30 pontos)

Professor,  combine  com  os  alunos  que,  para  a  realização  dessa  atividade,  a  ideia  é  que explorem  cada  jogo  por  apenas  2  minutos.  Caso  não  seja  possível  acessarem  o  jogo  no momento  da  aula,  proponha  que  o  façam  depois.  Caso  isso  não  seja  possível  também, projete   ou   disponibilize   para   os   alunos   as   sinopses   das   próprias   páginas   de apresentação  dos  jogos.

Você  não   tem  muito   tempo  para  explorar  os  detalhes  do  game,   precisará,   portanto, pôr   em   prática   seu   olhar   de   investigador   –   aguçado   aos   detalhes.   Fique   atento   às próprias   informações  que  os  sites   trazem  sobre  os   jogos  (“dica”,  “sobre  o  jogo”  etc.), isso  renderá  pistas  preciosas  para  responder  a  essa  questão.

Jogo  1:  Jogo  Ancient  Jewel  Rush<http://escoladigital.org.br/odas/5781650069702d18a52e0a00>Jogo  2:  O  mistério  de  Aleijadinho<http://www.escoladigital.org.br/odas/o-misterio-de-aleijadinho>Jogo  3:  Sherlock  Holmes  2<http://www.escoladigital.org.br/odas/57816a1f69702d18a9a20900>Os   jogos   2   e   3   podem   ser   considerados   "jogos   de   detetive".   Já   o   jogo   1   pode   ser considerado  "de  ação".  Nos  games  2  e  3,  os  jogadores  assumem  a  posição  de  detetives (Jogo   2   –   agente   secreto;   Jogo   3   –   Sherlock  Holmes),   devem   interagir   com   cenário   e objetos,  acompanhar  a  narrativa  do  game,  coletar  pistas  e  buscar  solucionar  um  caso ou  mistério.  Durante  o  Jogo  2,  o  jogador  deve  descobrir  por  que  as  obras  de  Aleijadinho estão   misteriosamente   se   transformando   em   pó   e,   no   jogo   3,   solucionar   o   caso   do assassinato  de  Jimmy  Jack  Johnston.

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6º  e  7º  anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.    • Inferir   informação  pressuposta  ou   subentendida,   com  base  na   compreensão  global  de  um    

texto. • Inferir  tema  ou  assunto  principal  de  um  texto,  com  base  em  informações  contidas  em  título,    

subtítulo  ou  corpo  do  texto.  

Caso  2  –  Foi  o  Coronel  Mostarda,  com  a  chave  inglesa,  na  sala  de  estar  

Professor,  do  ponto  de  vista  do  contexto  geral,  essa  atividade  tem  o  objetivo  de  explorar  um  dos  elementos  de  um  caso  policial:  o  motivo  do  crime.  Do  ponto  de  vista  do  trabalho  com  as  habilidades  de   leitura,  a  atividade  procura  contemplar  habilidades   inferenciais   já  destacadas.  Após   retomar   coletivamente   os   enunciados   das   questões,   esclarecendo   o   que   os   alunos  deverão  fazer,  desafie-­‐os  a  responderem-­‐nas   individualmente  em  sala  ou  como  lição  de  casa.  Depois,  retome  coletivamente  as  questões  e  as  orientações  para  anotação  de  pontos.  

O   título   da   atividade,   que   faz   referência   a   um   famoso   jogo   de   detetive,   traz   elementos  importantes   para   a   investigação   de   um   crime:   o   criminoso,   a   arma   e   o   local   do   crime.  Mas  deixa   de   contemplar   outro   elemento   importante:   o  motivo.   Ainda   que   sejam   inventadas,   as  histórias  policiais  se  inspiram  em  elementos  da  realidade.  O  próprio  Allan  Poe,  considerado  pai  das  narrativas  de  enigma,  se  inspirou  em  notícias  de  jornais  para  escrevê-­‐las.  

1. Leia,   a   seguir,   os   títulos   de   possíveis   notícias   e   selecione   os   títulos   que   pareçam   ser   denotícias  policiais,  ou  seja,  notícias  que  envolvam  algum  tipo  de  crime  (20  pontos):

(        )  Banco  Minter  decreta  falência.

(  X  )  Desfalque  no  banco  BDV  foi  organizado  pelo  vice-­‐presidente.

(  X  )  Quatro  caixas  eletrônicos  são  assaltados  em  Guaianazes.

(        )  Caixas  eletrônicos  passarão  a  ter  leitor  de  digital.

(        )  Morre,  aos  50  anos,  o  rei  do  pop  Michael  Jackson.

(  X  )  MC  Daleste  é  baleado  em  show  em  Campinas  (SP).

2. Agora,  leia  as  notícias  policiais  a  seguir  e  procure  descobrir  os  motivos  para  o  crime:5

(80  pontos)

5  Apenas  a  primeira  notícia  foi  efetivamente  publicada  em  um  jornal,  as  demais,  embora  baseadas  em  fatos  reais,  foram  produzidas  para  a  presente  atividade.  

Sumário

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Notícia  1:  

Sete pessoas são mortas em cinco horas após assassinato de PM em São Paulo

Criado em 09/10/12 18h09 Por Camila Maciel Edição: Davi Oliveira Fonte: Agência Brasil

São  Paulo  –  Sete  pessoas   foram  assassinadas  e   cinco   ficaram   feridas,   entre   a   noite   de  ontem   (8)   e   a   madrugada   desta   terça-­‐feira,  nos   municípios   de   Taboão   da   Serra   e   Embu  das   Artes,   na   Grande   São   Paulo.   As   mortes  ocorreram   em   um   intervalo   de   menos   de  cinco  horas,  logo  após  a  morte  do  soldado  da  Polícia  Militar  Hélio  Miguel  Gomes  de  Barros,  de   36   anos,   cuja   morte   é   investigada   como  crime  de  execução.  

De  acordo  com  a  Polícia  Civil,  o  policial  militar  estava   em  dia   de   folga   e   foi   baleado   em  um  posto   de   combustíveis   localizado   em   Taboão  da  Serra,  por  volta  de  21h50min  de  ontem.  A  Polícia  Civil  e  a  Corregedoria  da  Polícia  Militar  investigam   se   há   relação   entre   a   morte   do  policial  e    

os   assassinatos   ocorridos   em   sequência.   As  imagens   das   câmeras   de   segurança   do   posto  de   combustíveis   estão   sendo   utilizadas   para  tentar  identificar  os  suspeitos.  

O   delegado   titular   do   1º   Distrito   Policial   de  Taboão   da   Serra,   Gilson   Campinas,   não  descarta   a   possibilidade   de   que   as   mortes  tenham  sido  uma  retaliação  ao  assassinato  do  policial.  “Tudo  depende  da  investigação.  Nada  é   descartado,   mas   a   ação   foi   muito   rápida  após  a  morte  do  policial  militar.  Há  indícios  de  que   pode   ter   ocorrido   uma   ação   nesse  sentido”,  admitiu.  (...)    

Disponível  em:  <http://www.ebc.com.br/2012/10/sete-­‐pessoas-­‐sao-­‐mortas-­‐em-­‐intervalo-­‐de-­‐cinco-­‐horas-­‐apos-­‐assassinato-­‐de-­‐pm-­‐em-­‐sao-­‐paulo>.  Acesso  em:  21  mar.  2016.  

O  motivo  mais  provável  para  o  assassinato  das  7  pessoas  foi:  

(      )  ambição    

(      )  queima  de  arquivo  (assassinato  de  pessoa  que  pode  revelar  culpados)  

(  X  )  vingança  

(      )  ciúme  

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Notícia  2:    

Jovem é preso depois de agredir namorada com celular

Jeferson   Pinheiro,   24,   foi   preso   em  flagrante,  na  noite  de  ontem  em  um  bar  na  Vila   das  Mercês,   após   agredir   a   namorada,  Janice   Fernandes,   21,   com   o   celular   da  vítima.    

Após   ler  mensagens   no   celular   de   Janice   e  ver   algumas   fotos   enviadas,   Jeferson  começou  a  gritar  com  a  vítima,  passando,  a    

seguir,   a   ofendê-­‐la   com   palavras   de   baixo  calão   e   terminando   por   agredi-­‐la  fisicamente  com  o  celular.    

Dois   policiais   que   faziam   a   patrulha   na  região   detiveram   Jeferson   que   foi   levado  para   o   26º   DP.   Janice   teve   dois   dentes  quebrados  e  hematomas  no  rosto  e  braços  

 

O  motivo  mais  provável  para  a  agressão  foi:  

(      )  ambição    

(      )  queima  de  arquivo  (assassinato  de  pessoa  que  pode  revelar  culpados)  

(      )  vingança    

(  X  )  ciúme  

 Notícia  3:    

Testemunha é sequestrada na porta da sua casa

Alberto   Mendes   da   Costa,   testemunha  chave   da   Operação   Lava   a   Seco,   foi  sequestrado  na  porta  da   sua   casa  no   início  da   noite   de   ontem,   no   bairro   de   Santana,  na  capital  de  São  Paulo.        

Alberto   foi   abordado   por   volta   das   19h,  quando   entrava   na   garagem   de   sua   casa,  por   três   carros   que   o   cercaram   e   o  renderam,  segundo  informação  de  vizinhos.  

Alberto   iria   depor   no   dia   seguinte   na  Operação  Lava  a  Seco  e  havia  a  expectativa  de  que   seu  depoimento   fosse   fundamental  para   apontar   envolvimento   de   políticos   e  empresários.  

 

 O  motivo  mais  provável  para  o  sequestro  foi:  

(        )  ambição    

(  X  )  queima  de  arquivo  (assassinato  de  pessoa  que  pode  delatar  culpados)  

(        )  vingança  

(        )  ciúme  

   

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Notícia  4:  

Mandante do roubo do quadro de Picasso é preso

O   empresário   José   Fernandes   da   Costa   foi  preso   ontem   em   flagrante   pela   polícia   em  sua   casa   na   Zona   Sul   de   São   Paulo.   De  posse   de   um   mandato   de   busca,   a   polícia  revistou  a  casa  do  empresário  e   localizou  a  obra   de   arte   em   um   falso   vão   climatizado  esculpido  em  uma  das  paredes  da  piscina.  

A   polícia   chegou   ao   empresário,   após   a  prisão  de  dois    

dos  quatro  participantes  do  roubo  do  quadro  de  Picasso  do  Museu  de  Belas  Artes.    

Com  fortuna  estimada  em  mais  de  R$  100  milhões  o  empresário  é  um  colecionador  de  arte  conhecido  

O  motivo  mais  provável  para  o  roubo  do  quadro  foi:  

(  X  )  ambição    

(        )  queima  de  arquivo  (assassinato  de  pessoa  que  pode    revelar  culpados)  

(        )  vingança  

(        )  ciúme  

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6º  e  7º  anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.    • Inferir   informação  pressuposta  ou   subentendida,   com  base  na   compreensão  global  de  um    

texto.  • Estabelecer  relações  entre  imagens  (foto  ou  ilustração)  e  o  corpo  do  texto.    

Caso  3  –  Detetives  famosos  que  podem  inspirar:  Sherlock  Holmes  e  Hercule  Poirot  Professor,  um  dos  objetivos  da  atividade  é   fazer  o  aluno  relacionar   informações  de  um  áudio  sobre   Sherlock  Holmes   e  Hercule   Poirot,   com  as   imagens   dos   detetives   e   com   suas   fichas   de  identificação,   complementando   informações   dessa   última.  Após   o   preenchimento   de   campos  das  fichas,  os  alunos  serão  convidados  a  descobrir  quem  é  o  detetive  de  três  trechos  de  casos  dados.   Para   tanto,   deverão   prestar   atenção   na  menção   aos   assistentes   dos   detetives   e   usar  outras  informações  dos  textos  disponibilizados.  Caso  haja  problemas  de  conexão  com  internet,  baixe  os  áudios  antes  e  salve-­‐os  em  um  pen  drive  ou  CD.  

1. Você  vai  ouvir  dois  áudios  que  apresentam  os  detetives  Sherlock  Holmes  e  Hercule  Poirot,dois  dos  detetives  mais   famosos  da   literatura  e  do   cinema.  Além  de   longa  metragens,  osdois   personagens   já   mereceram   até   série   de   TV.   Depois   de   ouvir   o   áudio,   você   deveráreconhecer  a  foto  de  cada  um  deles,  sua  ficha  de  identificação  e  trechos  de  suas  histórias.Para   facilitar,   procure   tomar   nota   das   características   dos   detetives   enquanto   escuta   oáudio.  Suas  anotações  vão  ajudá-­‐lo  a  identificar  o  retrato,  a  ficha  e  os  casos.

Clique  nos  links  e  fique  atento  com  papel  e  caneta  a  postos!

Áudio  1:  Grandes  Detetives  Sherlock  Holmes

<  http://www.escoladigital.org.br/odas/57917e8469702d3dc9651400>  (Holmes)

Áudio  2:  Grandes  Detetives  Hercule  Poirot

<http://www.escoladigital.org.br/odas/57917ffe69702d3dd9211400>  (Poirot)

Sumário

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2. Determine   de   quem   são   as   fotos   que   se   seguem,   identificando-­‐as   com   Holmes   ou  Poirot.  (20  pontos)  

   

Detetive  16      

Detetive  27      

Hercule  Poirot   Sherlock  Holmes  

 

3. Agora,  levando  em  conta  as  informações  do  áudio,  coloque  o  nome  do  detetive  na  primeira  linha  das  fichas  de  identificação  e  preencha  os  campos  em  branco:  (30  pontos)  

Ficha  de  Identificação  1  

Nome     Hercule  Poirot  Nacionalidade   Belga  

Moradia   Londres  

Sexo   Masculino  

Características  físicas  

Estatura  baixa  (1,60m  de  altura),  cabeça  oval  e  levemente  inclinada  para  o  lado,  cabelo  preto  e  ralo,  olhos  verdes  e  bigode    

Outras  características  

Pouco  discreto,   fala   alto   e   gesticula  muito.     Vaidoso,   veste-­‐se   de  modo  elegante.   Apresenta   uma   inteligência   lógica   e   alta   capacidade   de  solucionar  enigmas.  É  metódico.    Considera   o   raciocínio   dedutivo,   a   intuição   e   a   análise   psicológica   dos  crimes  os  instrumentos  mais  eficazes  para  as  suas  soluções.  Desdenha   dos   detetives   em   geral,   pois   considera   seus   métodos   pouco  inteligentes.  

Amigos   Capitão  Hastings,  Inspetor  Japp  e  Ariadne  Oliver  

Inimigo   Vera  Rossakoff  

Criador(a)   Agatha  Christie  

                                                                                                                         6  Disponível  em:  <http://migre.  me/sNDV8>.  Acesso  em:  03  fev.  2016.  7  Disponível  em:  <http://migre.me/sNDYh>.  Acesso  em:  03  fev.  2016.  

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Alguns  dos  livros  famosos  

Assassinato  no  Oriente  Expresso,  Morte  no  Nilo,  Os  Crimes  ABC,  Os  Cinco  Porquinhos,  Cai  o  pano,  O  Assassinato  de  Roger  Ackroyd  

Primeira  aparição  

O  Misterioso  Caso  de  Style  

Última  aparição  

Cai  o  Pano  (oficial)  Os  Crimes  do  Monograma  

Ficha  de  Identificação  2  

Nome   Sherlock  HolmesNacionalidade   Inglês  

Nascimento   6  de  janeiro  de  1854  

Moradia   221B  Baker  Street,  Londres  

Sexo   Masculino  

Características  físicas  

Magro,   alto,   nariz   delgado,   olhos   penetrantes,   feições   firmes   e   queixo  quadrado.  

Outras  características  

Temperamento   frio,   racional.   Não   se   deixa   levar   pelas   emoções.  Esportista.  Pratica  esgrima,  boxe  e  baritsu.  Exímio  violonista.  Usa   a   lógica   e   a   observação   de   todos   os   detalhes   para   solucionar   os  crimes,  por  meio  de  métodos  dedutivos.    Trabalha  de  modo  obsessivo,  o  que  o  leva  a  períodos  de  esgotamento.  É  um  mestre  dos  disfarces.  Conta   com   a   ajuda   de   um   exército   de   meninos   de   rua   em   suas  investigações.  

Amigos   Dr.  John  H.  Watson,  Lestrade  e  Gregson,  policiais  da  Scotland  Yard  

Inimigo   Professor  Moriarty  

Criador(a)   Sir  Arthur  Conan  Doyle  

Alguns  dos  livros  famosos  

Um  estudo  em  vermelho,  O  signo  dos  quatro,  Os  cães  dos  Baskervilles  

Primeira  aparição  

Um  Estudo  em  Vermelho,  1887  

Última  aparição  

O  velho  solar  de  Schoscombe,  1927  

4. Agora  responda  algumas  questões  sobre  os  dois  detetives:  (20  pontos)

a. Quanto  ao  local  de  nascimento,  os  dois  detetives:

‒ tinham  a  mesma  nacionalidade  (        )

‒ tinham  nacionalidades  diferentes  (  x  )

b. Os  dois  detetives  protagonizaram  muitos  casos  em  um  mesmo  país.  Esse  país  foi:

‒ França  (        )

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‒ Inglaterra  (  x  )  

c. O  amigo  mais  chegado  de  Holmes  era:

‒ Watson  (  x  )

‒ Hastings  (        )

d. Os  casos  “Um  estudo  em  vermelho”  e  “O  velho  solar  de  Schoscombe”  foram  resolvidospor:

‒ Holmes  (  x  )  

‒ Poirot  (        )  

5. Agora  o  desafio  maior:   você  vai  descobrir  que  caso   foi   resolvido  por  qual  detetive,   lendoapenas  um  pequeno  trecho  das  histórias:  (30  pontos)

Caso  1  

“—  Ah,  a  atenção  do  nosso  criminologista  foi  despertada!  ‒  exclamou  Parker.  —  Conte-­‐lhe  tudo,  Sra.  Robinson.  Hastings  é  um  grande  decifrador  de  mistérios.  Soltei  uma  risada,  um  tanto  embaraçado,  mas  não  de  todo  insatisfeito  com  o  papel  que  me  era  atribuído.  —  Não  chega  a  ser  nada  realmente  estranho,  capitão  Hastings,  apenas  esquisito.”  

A  Aventura  do  Estrela  do  Ocidente.  Disponível  em:  <http://migre.me/sPA7i>.  Acesso  em:  21  mar.  2016.  

Detetive  que  resolveu:  Hercule  Poirot.  Pistas   que   ajudaram   a   identificar   o   detetive:   menção   ao   nome   de   Hastings,   amigo   e  assistente  de  Poirot.  

Caso  2  

“—  Que  diabo  você  tem  feito,  Watson?  —  perguntou-­‐me  ele,  sem  esconder  o  seu  espanto,  enquanto  passávamos  pelas  ruas  apinhadas  de  Londres.  —  Vejo-­‐o  magro  como  um  sarrafo  e  escuro  como  uma  castanha.  Fiz-­‐lhe  um  breve  relato  das  minhas  aventuras  e  mal  o  concluíra  chegamos  ao  nosso  destino.  —  Coitado!  —  exclamou  ele,  condoído  pelos  infortúnios  que  acabava  de  ouvir.  —  E  que  faz  agora?  —   Procuro   alojamento  —   respondi.  —   Tento   resolver   o   problema   de   encontrar   quartos  confortáveis  a  preços  razoáveis.  —  É  curioso  —  disse  o  meu  companheiro.  —  Você  hoje  é  a  segunda  pessoa  que  fala  dessa  maneira.”  

Um  estudo  em  vermelho.  Disponível  em:  <http://migre.me/sPA9L>.  Acesso  em:  21  mar.  2016.  

Detetive  que  resolveu:  Sherlock  Holmes.  Pistas   que   ajudaram   a   identificar   o   detetive:   menção   ao   nome   de   Watson,   amigo   e  assistente  de  Sherlock.  

Caso  3  

Na  primeira  semana  de  julho,  meu  amigo  ausentou-­‐se  tantas  vezes  de  casa,  que  senti  que  alguma  coisa  se  passava.  O  fato  de  vários  homens  de  má  aparência  terem  vindo  perguntar,  

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nessa   semana,   pelo   capitão   Basil,   fez-­‐me   compreender   que   [...]   estava   trabalhando   sob  algum  dos   inúmeros  disfarces  e  nomes   falsos  que   lhe  ocultavam  a   identidade.       Ele   tinha  pelo  menos   cinco  pequenos   refúgios  em  Londres,  onde  poderia  mudar  de  personalidade.  Nada  me  dissera  das  suas  atividades,  e  não  era  meu  hábito  forçar  confidências.  

(A  aventura  de  Black  Peter)  Disponível  em  https://mundosherlock.wordpress.com/canon_e/arthur-­‐conan-­‐doyle-­‐a-­‐volta-­‐de-­‐sherlock-­‐holmes-­‐1905/pedro-­‐negro/  

Detetive  que  resolveu  o  caso:  Sherlock  Holmes  Pistas  que  ajudaram  a  identificar  o  detetive:  menção  aos  inúmeros  disfarces  que  utiliza.  

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6º  e  7º    anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.    • Inferir   informação  pressuposta  ou   subentendida,   com  base  na   compreensão  global  de  um    

texto.  

Caso  4  ‒  O  detetive  certo  para  o  caso8  

Professor,  para  cada  um  dos  dois  casos  propostos,  os  alunos  terão  que:  

‒ responder  a  questões  de  síntese,  que  retomam  qual  o  crime  cometido  e  o  que  os  alunos  devem  descobrir;  

‒ apontar   as   características   adequadas   que   o   detetive   selecionado  deve   ter,   tendo   em  vista  o  que  o  caso  demanda,  o  que  supõe  a  realização  de  algumas  inferências;  

‒ escrever  um  pequeno  parágrafo  descritivo,  a  partir  de  alguns  recursos  expressivos:  no  primeiro  caso,  a  exemplificação  das  qualidades  e,  no  segundo,  a  comparação.  

Fora  do  universo  dos   super-­‐heróis,  não  existe  um  ser   (detetive,  por  exemplo)  que  possa  dar  conta  de  toda  e  qualquer  situação.    Por  essa  razão,  é  comum  que  alguns  se  especializem  em  certos  tipos  de  crimes.  Você  agora  vai  construir  o  detetive  adequado  para  cada  um  dos  casos  apresentados.  

1. Leia  o  texto  abaixo,  sintetize  as  principais  informações  sobre  ele  e  escolha  as  característicasque  um  detetive  deverá  ter  para  resolvê-­‐lo.

Caso  1  

A  Polícia  Federal   tem   fortes   suspeitas  da  existência  de  grupos  clandestinos  que  exploram  ilegalmente  regiões  da  Floresta  Amazônica,  cortando  árvores  para  o  comércio  de  madeira.  Tais  regiões  são  reservas  ecológicas,  sendo,  portanto,  expressamente  proibidas  a  derrubada  de   árvores   e   a   caça   de   animais   em   seu   interior.   Como   a   Amazônia   é   uma   região   que  interessa   não   só   ao   Brasil,  mas   também   ao   restante   do  mundo,   pela   biodiversidade   que  apresenta  e  por  ser  considerada  por  alguns  o  “pulmão  do  mundo”,  a  CIA  e  o  FBI,  chamados  pela  polícia  brasileira,  resolveram  colaborar  nas   investigações.  A  Polícia  Federal,  a  CIA  e  o  FBI   decidiram,   em   um   primeiro   momento,   mandar   um   único   agente,   para   não   levantar  suspeitas.   Esse   agente   deveria   descobrir   onde   estão   ocorrendo   as   derrubadas,   quem  comanda  o  esquema,  para  onde  vai  a  madeira  extraída  e  quem  são  os  compradores.    

Texto  adaptado  de  Barbosa,  J.  P.  Narrativa  de  Enigma.  São  Paulo:  Editora  FTD,  2002,  pp.  65-­‐69.  

a. Crime:  Resposta  possível:  Derrubada  ilegal  de  árvores  (10  pontos).

8  Atividade  retirada  de  adaptada  de  Barbosa,  J.  P.  Narrativa  de  Enigma.  São  Paulo:  Editora  FTD,  2002,  pp.  65-­‐69.  

Sumário

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b. De  acordo  com  o  resumo  do  caso,  o  detetive  escolhido  terá  que  descobrir:  (10  pontos)

(  X  )  o  local  do  crime,  os  mandantes  e  o  destino  da  madeira  extraída.  

(        )  o  local  do  crime,  o  tipo  de  madeira  extraída  e  os  mandantes.  

(        )  os  mandantes  do  crime,  o  destino  da  madeira  extraída  e  o  preço  pago  por  ela.  

c. Dada   essa   situação,   você   vai   criar   o   detetive   que  mais   chances   teria   para   resolver   ocaso.  A  seguir,  você  encontrará  uma  lista  de  características  que  um  detetive  pode  ter.Mas,  atenção!!!  Para  que  você  não  construa  simplesmente  um  “super-­‐homem”  muitolonge  de  um  detetive  real,  você  vai  poder  escolher  apenas  QUATRO  características  dalista  a  seguir.  Pense  na  situação  dada  e  escolha  quatro  características  que  esse  detetivedeve  possuir  para  que  possa  resolver  o  caso.  (10  pontos)

LISTA  DE  CARACTERÍSTICAS  (        )  possui  bom  preparo  físico  (inclui  

resistência  e  forma  física)  

(        )  é  muito  forte    

(        )  é  excelente  nadador  

(        )  é  um  excelente  piloto  de  avião  

(        )  é  muito  observador  (nada  passa  

despercebido  diante  de  seus  olhos)  

(        )  é  um    mestre  dos  disfarces  (pode  

aparecer  disfarçado  de  qualquer  pessoa,  sem  

levantar  suspeitas)  

(        )  possui  um  excelente  raciocínio  dedutivo  

(        )  possui  conhecimentos  de  geografia  

(        )  possui  conhecimentos  de  história  

 (        )  possui  conhecimentos  de  botânica  

(        )  possui  conhecimentos  de  zoologia  

(        )  possui  conhecimentos  de  matemática  

(        )  possui  conhecimentos  de  administração    

(        )  possui  conhecimentos  de  engenharia  de  estradas  

(        )  possui  conhecimentos  de  informática  (sabe  recuperar  informações,  cruzar  dados,  invadir  arquivos  protegidos  com  senhas  de  segurança  etc.)  

(        )  comunica-­‐se  muito  bem  (inclui  saber  fazer  perguntas,  conseguir  informações,  saber  negociar,  confundir  etc.  

___________________________________________________________________________Resposta  pessoal.  Ajudaria  na  resolução  do  caso  alguém  que  tivesse  um  bom  preparo  físico,  fosse  bom  nadador  e  bom  nos  disfarces,  se  comunicasse  bem  e  possuísse  conhecimentos  de   geografia,   botânica   e   zoologia.   Mas   outras   possibilidades,   desde   que   fundamentadas  também  são  possíveis.  

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d. Agora,   descreva   o   detetive   que   você   começou   a   criar.   Mas,   atenção!!!   Você   NÃO  deverá   simplesmente   dizer,   de   forma   direta,   suas   características,   com   frases   do   tipo  “John   é   um  detetive  muito   forte,   observador,   possui   um  ótimo  preparo   físico   e   sabe  pilotar  aviões.”  Esse  é  um  jeito  mais  simples  e  comum  de  descrever.    Escolha  DUAS  das  características   que   você   atribuiu   ao  detetive   no   exercício   anterior   e   ilustre   cada  uma  com  uma  situação  que  exemplifique  essa  característica,  como  nos  três  exemplos  que  se  seguem:  

Exemplos:  

Conhecia   informática   como   ninguém:   era   capaz   de   adentrar   em   qualquer   sistema   de  segurança  em  busca  da  informação  desejada.  [...]  

Era  um  mestre  dos  disfarces;  podia  se  fazer  passar  por  qualquer  um  a  qualquer  hora  do  dia  ou  da  noite:  mulher,  homem,  velho,  jovem,  estrangeiro...  Até  por  criança  já  havia  se  passado.  [...]  

Tinha  uma  memória  de  elefante.  Jamais  anotava  nada  e  se  lembrava  de  tudo  ‒  nomes,  endereços,  fatos,  pistas.  Cheguei  a  suspeitar  que  no  lugar  de  neurônios,  ele  possuía  um  HD.    

Agora   é   a   sua   vez.   Preste   atenção   na   pontuação   que   foi   usada   para   ilustrar   a  característica  do  detetive.  Nos  dois  primeiros  exemplos,  foram  usados  dois-­‐pontos  (:)  e,  no  terceiro,  travessão  (–).  Tente  construir  duas  frases  descritivas,  conforme  o  exemplo  acima,  variando  a  pontuação.  (20  pontos)  

Professor,   se   julgar   conveniente,   proponha   a   elaboração   coletiva   de   um   parágrafo   de  descrição,  tomando  alguma  característica  que  provavelmente  não  seria  apontada,  como  conhecimentos  de  matemática  ou  de  história,  e  desafiando  os  alunos  a  relacioná-­‐las  com  uma  exemplificação,  como  solicitado  no  enunciado  da  atividade.  

 

2. Agora,  leia  o  caso  2:  

Caso  2    Inconformado   com  o   relatório   final   de  CPI,   que  não   conseguiu   apontar   a   participação  de  políticos  famosos  em  um  esquema  de  corrupção  envolvendo  desvio  de  dinheiro  público  em  obras  viárias,  um  deputado  federal  resolveu  contratar  um  detetive  para  esclarecer  o  caso.  Este  detetive  deverá  descobrir  quais  políticos  famosos  estão  envolvidos  neste  esquema  de  corrupção   e   como   o   esquema   funciona   e   deve   apresentar   provas   que   comprovem   o  suposto  envolvimento.    

Texto  adaptado  de  Barbosa,  J.  P.  Narrativa  de  Enigma.  São  Paulo:  Editora  FTD,  2002,  pp.  65-­‐69.  

   

a. Crime:  Resposta  possível:  Desvio  de  dinheiro  público  (10  pontos).  

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b. O  detetive  escolhido  para  o  caso  terá  que  descobrir:  (10  pontos)

(  X  )  os  culpados  e  o  funcionamento  do  esquema.  

(        )  os  culpados  e  os  valores  desviados.  

(        )  o  funcionamento  do  esquema  e  os  valores  desviados.  

c. Tal   como   na   situação   1,   você   só   poderá   escolher   QUATRO   características   da   lista   aseguir  que  o  detetive  deverá  possuir  para  poder  desvendar  o  caso.  (10  pontos)

LISTA  DE  CARACTERÍSTICAS  (        )  possui  bom  preparo  físico  (inclui  

resistência  e  forma  física)  

(        )  é  muito  forte    

(        )  é  excelente  nadador  

(        )  é  um  excelente  piloto  de  avião  

(        )  é  muito  observador  (nada  passa  

despercebido  diante  de  seus  olhos)  

(        )  é  um    mestre  dos  disfarces  (pode  

aparecer  disfarçado  de  qualquer  pessoa,  sem  

levantar  suspeitas)  

(        )  possui  um  excelente  raciocínio  dedutivo  

(        )  possui  conhecimentos  de  geografia  

(        )  possui  conhecimentos  de  história  

 (        )  possui  conhecimentos  de  botânica  

(        )  possui  conhecimentos  de  zoologia  

(        )  possui  conhecimentos  de  matemática  

(        )  possui  conhecimentos  de  administração    

(        )  possui  conhecimentos  de  engenharia  de  estradas  

(        )  possui  conhecimentos  de  informática  (sabe  recuperar  informações,  cruzar  dados,  invadir  arquivos  protegidos  com  senhas  de  segurança  etc.)  

(        )  comunica-­‐se  muito  bem  (inclui  saber  fazer  perguntas,  conseguir  informações,  saber  negociar,  confundir  etc.  

___________________________________________________________________________  

Resposta  pessoal.  Ajudaria  na  resolução  do  caso  alguém  que  tivesse  conhecimentos  de  informática,   administração   e   engenharia   de   estradas.   Também   ajudaria,   nesse   e   em  outros   casos,   que   o   detetive   tivesse   raciocínio   dedutivo,   se   comunicasse   bem   e   fosse  observador. Mas   outras   possibilidades,   desde   que   fundamentadas,   também   são  possíveis.

d. Agora,  você  vai  descrever  o  detetive  que  começou  a  criar.  Mas,  atenção!!!  Você  NÃOpoderá   simplesmente   dizer,   de   forma   direta,   suas   características,   com   frases   do   tipo“John   é   um  detetive  muito   forte,   observador,   possui   um  ótimo  preparo   físico   e   sabepilotar   aviões.”   Para   cada   característica   que   você   atribuir   ao   detetive,   você   deveráestabelecer  uma  comparação.  Veja  alguns  exemplos.

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Exemplos:  

Tinha  o   rosto  pálido,  os  olhos   irrequietos  e  amedrontados,   como  os  de  um  animal  que  está  sendo  caçado.    [...]  

Era  pequena  e  esguia,  muito  loira,  aparência  infantil,  os  olhos  azuis  grandes  e  inocentes  como  os  de  uma  criança.  (A  Aventura  do  ‘Estrela  do  Ocidente’  -­‐  Agatha  Christie).  [...]  

Tinha  uma  memória  de  elefante.  Jamais  anotava  nada  e  se  lembrava  de  tudo  ‒  nomes,  endereços,  fatos,  pistas.  Cheguei  a  suspeitar  que  no  lugar  de  neurônios,  ele  possuía  uma  HD.      

(Note  que  neste  último  exemplo,  a  palavra  “como”  não  aparece.  Em  vez  de  dizer  “tinha  a  memória  como  a  de  um  elefante”  optou-­‐se  por  dizer  “tinha  uma  memória  de  elefante”).    

Agora,   é   a   sua   vez.   Escolha   duas   características   e   crie   duas   frases   estabelecendo  comparações.  (20  pontos)  

Professor,  explore  com  os  alunos  o  recurso  da  comparação,  discutindo  que  comparações  muitos  óbvias  e  gastas  como  “azul  como  o  céu”,  “vermelho  como  sangue”,  “livre  como  um  pássaro”  acabam  por  empobrecer  o   texto.  Recomenda-­‐se  não  ser   tão  óbvio.  Além  disso,  pode-­‐se  trabalhar  também  com  outras  formas  de  estruturar  a  comparação,  tais  como   sinonímias   (por   ex.,   X   parece   y)   ou   apagamento   da   palavra   que   indica  comparação,  como  no  último  exemplo.  

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6º    e  7º    anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.• Inferir   informação  pressuposta  ou   subentendida,   com  base  na   compreensão  global  de  um

texto.• Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de   informação

explícita.

Caso  5  –  Enigmas  ilustrados  

Professor,   essa   atividade   pode   ser   feita   fora   da   sala   de   aula,   mas   desafie   os   alunos   a  resolverem   os   casos   sem   olhar   a   resolução.   Caso   não   haja   disponibilidade   de   computadores  para  os  alunos,  projete-­‐a  e  proponha  que  a  atividade  seja  feita  coletivamente.  Na  falta  de  um  projetor  multimídia  e  de  computadores,  você  pode   imprimir  os  slides  dos  casos  e  distribuí-­‐los  para  grupos  de  alunos.  

Hora  de  colocar  a  mão  na  massa!  Você  vai  ter  que  resolver  quatro  casos.  Fique  atento  a  todas  as  informações  ditas  e  observe  todos  os  detalhes  da  cena  do  crime.  

1. O  primeiro  caso  vai  ser  resolvido  coletivamente.• Seu  professor  vai  acessar  O  Caso  da  Colina  Negra9,  disponível  em:

<http://www.escoladigital.org.br/odas/5791c34b69702d3dd94c1400>.

2. Agora,  é  com  você!  Tente  resolver  os  três  casos:

• O  roubo  de  1  milhão  de  dólares<http://www.escoladigital.org.br/odas/o-estranho-roubo-de-1-milhao-de-dolares>

• O  caso  do  papagaio  da  Duquesa<http://www.escoladigital.org.br/odas/um-enigma-ilustrado>

• O  roubo  do  baú  lacrado<http://www.escoladigital.org.br/odas/5791c62f69702d352e320000>(Cada  caso  resolvido  rende  25  pontos.)

3. Para  terminar  o  desafio  final:  descubra  duas  coisas  em  comum  nos  casos  analisados.   (25 pontos)Algumas   possibilidades   de   respostas:   todos   os   casos   foram   resolvidos   pelo   Inspetor Arruda.  A  resolução  de  todos  os  casos  requer  que  se  relacionem  as  informações  dadas  com algo  observado  na  cena  do  crime  –  o  lado  que  a  cerca  de  proteção  da  estrada  foi  rompido, a  cama  e  a  bandeja  arrumadas  e  a  ausência  de  sujeira  no  bilhete  do  sequestrador.  Em  três dos  casos  –  O  Caso  da  Colina  Negra,  O  roubo  de  um  milhão  de  dólares  e  O  roubo  do  baú lacrado  –  quem  se  apresenta  como  vítima  é,  na  verdade,  culpado.    

9  Disponível  em:  <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/enigmas-­‐logicos-­‐o-­‐caso-­‐da-­‐colina-­‐negra.htm>.  Acesso  em:  11  jan.  2016.  

Sumário

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6º  e  7º  anos

• Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de   informaçãoexplícita.

• Identificar   o   efeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   intencional   de   recursosexpressivos  gráfico-­‐visuais.

• Inferir  efeito  de  humor  produzido  em  um  texto  pelo  uso  intencional  de  palavras,  expressõesou  imagens  ambíguas.

• Identificar   marcas   de   variação   linguística   de   natureza   social   ou   geográfica,   no   léxicomobilizado  em  um  texto.

Caso  6:  O  enigma  dos  quadrinhos10  

Professor,   adiante   para   os   alunos   que   o   desafio   agora   é   descobrir   um   ladrão,   autor   de   HQ.  Retome  coletivamente  as  pistas,  perguntando  como  fariam  para  descobrir  se  uma  pessoa  é  do  interior  de  São  Paulo  sem  perguntar  isso  diretamente  a  ela  e  se  sabem  o  que  é  duplo  sentido.  Se   necessário,   explique   que   duplo   sentido   se   refere   a   palavras   que   apresentam  mais   de   um  significado,   que   só   pode   ser   determinado   pelo   contexto   de   uso.   Se   necessário,   discuta   cada  uma  das  tirinhas  e  retome  as  pistas  para  saber  se  seu  autor  é  o  culpado  ou  não.  

Quatro   roubos   agitaram   o   mundo   dos   quadrinhos:   os   originais   dos   primeiros   números   das  tirinhas  do  Menino  Maluquinho,  da  Turma  da  Mônica,  do  Geraldinho  e  da  Lola  foram  roubados  em  plena  luz  do  dia.  

Investigações  preliminares  levaram  a  quatro  quadrinistas11  suspeitos:  Paulo  Quadros,  Joel  das  Tiras,  Zé  dos  balões  e  Duda  HQ.  Um  informante  da  polícia  enviou  três  pistas  e  simplesmente  desapareceu.  As  pistas  eram  as  seguintes:  

• O  culpado  NÃO  é  o  quadrinista  que  costuma  brincar  com  as  letras  e  os  números.• Os  personagens  criados  pelo  culpado  NÃO  retratam  pessoas  do  interior  de  São  Paulo.• O  culpado  NÃO  é  o  quadrinista  que  costuma  brincar  com  o  duplo  sentido  das  palavras.

A  seguir,  leia  as  tirinhas  produzidas  pelos  quatro  suspeitos,  responda  à  questão  colocada  para  cada  tirinha  e,  a  partir  das  três  pistas  acima,  procure  determinar  quem  é  o  culpado.  

Tirinha  112  

10  As  tirinhas  integrantes  dessa  atividade  tiveram  alguns  de  seus  títulos  e  assinaturas  retirados  em  função  da  proposta  de  atividade.  As  tirinhas  originais  podem  ser  acessadas  nos  links  indicados.  11  Quadrinista  é  autor  de  história  em  quadrinhos.  12  Tirinha  original  de  autoria  de  Rafael  e  disponível  em:  <http://coletivocatarse.com.br/home/wp-­‐content/uploads/2013/04/13.sapatira89-­‐p.jpg>.  Acesso  em  02  jan.  2016.  

Sumário

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1. Como  podemos  ter  certeza  de  que  o  tênis  é  mesmo  “pirata”?    

Porque  o  nome  da  marca  está  escrito  de  forma  errada  –  Naike  –  quando  o  certo  seria  NIKE.    

 

Tirinha  213  

 

2. Circule  o  Wally.  (10  pontos)  

 

 

   

                                                                                                                         13  Tirinha  original  de  autoria  de  Rafael  disponível  em:  <http://coletivocatarse.com.br/home/caracteres-­‐3/>.  Acesso  em:  02  jan.  2016.    

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Tirinha  314  

3. O  que  provoca  humor  nessa  tirinha?  (10  pontos)

O  duplo  sentido  de  chutar  –  adivinhar  e  dar  um  chute.

Tirinha  415:  

4. Por  que  se  desconfia  que  os  dois  estão  brigados?  (10  pontos)

Porque  um  está  de  costas  para  o  outro.

14  Tirinha  produzida  para  essa  atividade.  15  Tirinha  original  de  autoria  de  Rafael  e  disponível  em:  <http://coletivocatarse.com.br/home/caracteres-­‐13/>.  Acesso  em:  02  jan.  2016.  

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Tirinha  516:  

5. Quem  é  o  Joel?  (10  pontos)

O  oito  deitado.

Tirinha  617  

6. O  que  provoca  humor  nessa  tirinha?  (10  pontos)

O   fato   da   personagem   de   azul   ter   cumprimentado   seu   compadre   –   “firme”   –   e   eleentender  que  não  se  tratava  de  um  cumprimento,  mas  de  uma  pergunta  sobre  o  queele  estava  assistindo  (é  um  filme?).

16  Tirinha  original  de  autoria  de  Rafael  e  disponível  em:  <http://coletivocatarse.com.br/home/caracteres-­‐6/>.  Acesso  em:  02  jan.  2016.  17  Tirinha  original  disponível  em:  <https://goo.gl/QwlXYR>.  Acesso  em:  02  jan.  2016.    

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Tirinha  718  

7. O  que  provoca  humor  nessa  tirinha?  (10  pontos)

Pés  descalços  serem  considerados  pelos  dois  chinelos  como  estando  nus.

Após  analisar  todas  as  tirinhas,  não  resta  nenhuma  dúvida:  o  quadrinista  ladrão  é  o  

Zé  dos  balões.    (30  pontos)  

18  Tirinha  original  disponível  em:  <http://coletivocatarse.com.br/home/sapatiras-­‐11/>.  Acesso  em:  02  jan.  2016.  

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6º  e  7º    anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Identificar  o   sentido  denotativo  de  vocábulo  ou  expressão  utilizados  em  um  segmento  de    um  texto,  selecionando  aquele  que  pode  substituí-­‐lo  por  sinonímia  no  contexto  em  que  se  insere.  

• Inferir  tema  ou  assunto  principal  de  um  texto,  com  base  em  informações  contidas  em  título,    subtítulo  ou  corpo  do  texto.  

• Identificar   o   efeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   de   marcas   discursivas   de    temporalidade  no  encadeamento  dos  fatos.  

• Identificar  os  episódios  principais  de  uma  narrativa   literária,  organizando2 os  em  sequência    lógica.  

Caso  7:  Cada  parte  em  seu  lugar  

Professor,  como  a  atividade  contém  trechos  de  um  livro,  alguns  deles  fora  de  ordem,  e  envolve  certa  complexidade,  sugere-­‐se  que  a  atividade  seja  feita  em  sala,  por  partes  e  em  duplas.  Leia  para  eles  o  texto  de  introdução  do  caso  e  destaque  o  objetivo  da  atividade:  arrumar  o  trecho  de  um  texto  que  foi  desorganizado.  

No   começo   do   inverno   paulista   de   1928,   em   que   o   clima   da   cidade   de   São   Paulo   era  mais  úmido   e   frio   do   que   é   hoje,   um   estranho   fenômeno   começou   a   acontecer   na   Editora  Misteryum.  A  pequena  empresa,  que  funcionava  no  bairro  do  Cambuci,  ficava  em  um  estreito  prédio   de   três   andares,   no   alto   de   uma   ladeira   íngreme   e   sinuosa.   O   prédio   não   tinha  aquecimento  interno  e  a  umidade  marcava  suas  paredes,  descascando  parte  do  reboco.    

Quem   subisse   a   rua,   logo   avistaria   uma   placa   já  gasta   com   o   nome   da   editora   e,   se   fosse   pessoa  observadora,   logo   iria  notar  que  os  negócios  não  andavam   bem.   De   fato,   nos   últimos   meses,   algo  muito,  muito  estranho,  acontecia  ali.  

O   enigma   mais   do   que   misterioso   que   estava  acontecendo   ali   era   inexplicável.   Os   livros   eram  produzidos   manualmente.   Para   que   eles   fossem  impressos,  era  preciso  montar  cada  página  antes,  colocando  cada  letra  à  mão  em  caixilhos,  primeiro  compondo  frases,  depois  parágrafos  e,  por  último,  a  página.  Depois  de  prontas,  as  páginas  iam  para  a  máquina   de   impressão.   A   partir   daí,   podiam   ser  feitas   milhares   de   cópias.   No   passado   muitos  livros  foram  fabricados  dessa  forma.  

Sumário

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Os   tipógrafos   trabalhavam  intensamente   durante   o   dia,  compondo   as   páginas   com   cada  palavra,   frase   ou   parágrafo   em   seu  devido   lugar,   para   que   os   leitores  pudessem   ler   o   texto   e   apreciar   as  histórias.  

No   dia   seguinte,   quando   iam   colocar  os   caixilhos   na   impressora,   os  parágrafos   estavam   totalmente  bagunçados!   Eles   tinham   que  começar   a   organização   novamente,  usar   de   toda   a   paciência   do   mundo  para   cumprir   a   tarefa.  Mas,   toda   vez  que   uma   nova   página   era   criada  durante   o   dia,   o   fenômeno   da  misturação  acontecia.    

.  

Isso  não  poderia  continuar  acontecendo!  Era  preciso  solucionar  o  mistério!    Então,  chamaram  um  detetive  para  resolver  o  caso.  Mas  antes  mesmo  de  resolvê-­‐lo  definitivamente,  era  preciso  dar  conta  de  uma  urgência:  arrumar  a  sequência  de  um  capítulo  de  um  livro  que  precisava  ser  lançado  em  breve.  Um  novo  atraso  na  publicação  desse   livro   causaria  o   rompimento  de  um  contrato   e,   certamente,   a   falência   da   editora.   Você   e   seus   colegas   foram  então   convocados  para  ajudar  o  detetive  do  caso.  Enquanto  ele  tenta  descobrir  o  que  ou  quem  estava  por  trás  da  desarrumação  dos  textos,  vocês  devem  colocar  o  texto  a  ser  impresso  em  ordem.  Mas  é  bom  se  preparar,  porque  a  história  em  questão  envolve  aparições,  desaparecimentos  e  sustos...    

Mas,  antes  de  arrumar  as  páginas  desorganizadas,  vocês  precisam  conhecer  a  história  do  livro.  Para  isso,  realizem  as  atividades  a  seguir:  

1. Ouça   o   áudio   a   seguir   de   um  programa  que   apresenta   o   livro   “Ele,   Lá   e   os  Outros”,   deautoria  de  Percival  Tadeu  Figueiredo.  Ouça  até  1min58s  e  converse  com  os  colegas  sobreo resumo  do  início  da  história  apresentado.

Áudio:  Livros  a  dois  cliques  2  Ele,  Lá  e  os  Outros:  <http://www.escoladigital.org.br/odas/projeto-dois-

cliques>

Professor,   coloque   o   áudio   para   que   escutem   até   1min58s   e   deixe   que   comentem  livremente.   Encaminhe,   então,   para   a   realização   da   questão   2,   colocando   o   áudio   do  resumo   dos   três   primeiros   capítulos   da   história   novamente   (0min35s   até   1min58s).  Colocar   o   áudio   para   a   turma   é   sempre   potencialmente   mais   rico   por   trazer   a   voz   de  outros,   em  produções   que   circulam   fora   da   escola   e   por   ter   efeitos   sonoros   que   podem  provocar   mais   envolvimento.   Caso   não   seja   possível,   conte   sobre   o   livro   em   questão   e  proceda  a  uma  leitura  expressiva  do  resumo  da  história  apresentado  a  seguir:  

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Uma  série  de  misteriosos  acontecimentos  provocou  a  maior  agitação  entre  o  pessoal  da  escola.  Tudo  começou  quando  um  dos  alunos,  Pedrinho,  entrou  em  pânico,  ficou  branco  de  susto   e   quase   desmaiou   no   pátio,   na   hora   do   recreio.   Os   professores   e   a   diretora  conversaram  com  ele  em  particular  e  o  mandaram  para  casa.  

Desde   esse   dia,   os   demais   ficaram   assustados   e   preocupados,   sem   saber   o   que   tinha  acontecido   com   ele.     Os   adultos,   com   expressões   muito   sérias   e   tons   graves   de   voz,  evitavam   falar   mais   claramente   do   assunto.   Diziam:   ele   está   passando   por   um   mau  momento,  voltará  dentro  de  alguns  dias.  

Como   essa   explicação   não   explicava   nada,   a   garotada   alvoroçava-­‐se,   levantando   mil  hipóteses  sobre  o  acontecido.  A  mais  provável  das  hipóteses  era  a  de  que  o  garoto  estaria  doente,   com   alguma   coisa   grave   e   contagiosa.   Começaram   a   planejar   uma   visita   ao  Pedrinho,  para  investigar  se  era  isso  mesmo.  Iriam  ao  final  da  tarde,  depois  da  aula.  

Durante   a   tarde   que   parecia   interminável,   porém,   outro   acontecimento   estranhíssimo  interrompeu  a  realização  do  plano.  

Ele,  Lá  e  os  Outros,  de  Percival  Tadeu  Figueiredo.  Disponível  em:  <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000904.pdf>.  

Acesso  em:  21  mar.  2016.  

2. Nos  três  primeiros  capítulos,  resumidos  no  áudio  que  acabaram  de  ouvir,  ocorreu  um  fatoque  deixou  os  alunos  de  certa  escola  muito  agitados.    Levando  em  conta  a  sequência  defatos  do  áudio  ouvido,  leiam  os  títulos  desses  capítulos  e  os  enumerem  de  acordo  com  aordem  que  acham  que  eles  ocupam  no  livro.  (10  pontos)

a) O  Dia  Seguinte  (  3  ) b) A  Boataria  (  2  ) c) O  Susto  (  1  )

Professor,   proponha   que   façam,   em   duplas,   as   questões   de   3   a   7   e   retome-­‐as  coletivamente.  

3. Leia,  agora,  o  início  do  quarto  capítulo.

“As  horas  pareciam  intermináveis,  o  pessoal  não  tirava  os  olhos  do  relógio  e  nada  de  chegar  a  hora  de  ir  para  casa.  O  pior  de  tudo  é  que  sempre  tem  um  engraçadinho  que  repete  aquela  frase  sem  graça,  achando  que  está  agradando:  

—  Dá  meia  noite,  mas  não  dá  a  hora  da  gente  ir  embora.  

O   tempo   estava   congelado   e   a  mão   da   ansiedade   parecia   puxar   os   ponteiros   para  trás.  Foi  quando  se  ouviu  um  medonho  grito  de  horror,  misturado  com  desespero,  ou  qualquer   coisa   deste   tipo.   Os   cabelos   arrepiaram-­‐se   pelos   corpos   e   por   alguns  segundos  todos  ficaram  tal  qual  o  ponteiro  do  relógio.  Congelados.”  

Marque  os  trechos  que  indicam  que  o  tempo  parecia  não  passar.  (10  pontos)  

a) —  Dá  meia  noite,  mas  não  dá  a  hora  da  gente  ir  embora.  (    X    )

b) As  horas  pareciam   intermináveis,   o  pessoal   não   tirava  os  olhos  do   relógio  e  nada  dechegar  a  hora  de  ir  para  casa.  (    X    )

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c) Foi   quando   se   ouviu   um   medonho   grito   de   horror,   misturado   com   desespero,   ouqualquer  coisa  desse  tipo.  (          )

d) O  tempo  estava  congelado  e  a  mão  da  ansiedade  parecia  puxar  os  ponteiros  para  trás.(  X  )

4. Como   você   pode   observar,   o   narrador   fala   de   diferentes   formas   que   o   tempo   estavademorando  para  passar,  repetindo  essa   informação  mais  de  uma  vez.  Pode-­‐se  dizer  queessa  repetição.  (10  pontos)

(     )  revela  que  o  autor  da  história  não  tem  um  domínio  mínimo  da  escrita  de  narrativas,pois  repete  desnecessariamente  informações.

(  X  )  ajuda  a  causar  um  clima  de  suspense  na  história,  permitindo  que  o  leitor  possa  tomarmais  contato  com  o  sentimento  das  personagens.

(     )   não   tem  nenhuma   importância,   já   que   ela   não   altera   em  nada   os   fatos   centrais   danarrativa.  Dá  na  mesma  dar  a  informação  só  uma  vez  ou  repeti-­‐la.

Professor,   a   fim   de   realizar   uma   atividade   comparativa,   primeiramente,   leia   para   osalunos  uma  versão  mais  enxuta  do  trecho  apresentada  a  seguir:

As   horas   pareciam   intermináveis.   Foi   quando   se   ouviu   um   medonho   grito   de   horror,misturado  com  desespero,  ou  qualquer  coisa  deste  tipo.

Depois,   leia   a   versão   original   e   pergunte   aos   alunos   se   são   iguais.   O   objetivo   é   quepercebam  os  efeitos  de  sentido  causados  por  esse  tipo  de  repetição.  Ajude-­‐os  a  perceberque,  em  textos   literários,  a   forma  como  se  conta  a  história  é  tão  ou  mais   importante  doque   aquilo   que   é   contado.   No   caso   de   histórias   policiais,   de   aventura   ou   de   terror,   porexemplo,  é  fundamental  a  criação  de  um  clima  de  suspense.

5. Na  história,  a  palavra  “Congelados”,  significa  o  mesmo  que:  (10  pontos)

a) (            )  muito  gelados.

b) (    X    )  paralisados.

c) (              )  insensíveis.

6. Como   você   constatou,   no   quarto   capítulo,   aconteceu   novamente   outro   fato   estranho.Qual  dos  títulos  abaixo  pode  ser  o  desse  capítulo?  (10  pontos)(      )  A  investigação   (      )  Na  Sala  da  Professora   (  X  )  Tudo  de  novo

7. Ouça,  agora,  a  continuidade  do  áudio  que  você  começou  a  ouvir  na  questão.  Nessa  parte(a  partir  de  1min59s),  o  áudio  traz  a  leitura  do  último  trecho  do  quarto  capítulo  do  livro.

Professor,  caso  não  seja  possível  colocar  o  áudio  para  a  turma,  como  na  primeira  questão,proceda  a  uma  leitura  expressiva  do  último  trecho  do  quarto  capítulo  do  livro:

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E   desta   vez   não   houve   ensaio   de   vaia.   Um  murmurinho   extremamente   íntimo   entre   os  alunos   e   entre   os   professores   ocupava   o   ar,   juntamente   com   o   barulho   do   pessoal  retornando  pacificamente  para  as  salas  de  aula.  

Todos  estavam  assustados.  Mais  assustados  do  que  curiosos.  O   silêncio   sobre  o  assunto  certamente  retratava  o  medo.  Medo  não  se  sabia  do  quê,  talvez  do  desconhecido.  Talvez  de  tornar  o  desconhecido  em  conhecido.  Fato  é  que  a  cumplicidade  se  instalou  na  escola,  e  apesar   de   estar   claro   de   que   nada   estava   normal,   todos   fingiam   que   nada   de   anormal  havia  acontecido  ou  estava  acontecendo.  

Os   professores   continuavam   suas   aulas   do   ponto   em   que   haviam   parado,   os   alunos  fingiam  prestar  atenção  e  tudo  seguia  falsamente  normal  como  se  os  minutos  anteriores  não  tivessem  existido.  

Um  lapso  temporal  se  estabeleceu,  falsamente,  pois  a  lembrança  dos  pavorosos  gritos  não  permitia   que   as   mentes   esquecessem   o   tempo   passado,   e   por   mais   que   alguns   se  esforçassem   para   tornar   as   coisas   normais,   tudo   parecia   soar   falso,   pois   o   que   todos  queriam  não  era  voltar  à  aula  como  se  nada  tivesse  ocorrido.    

O  que  todos  realmente  queriam  era  falar  sobre  os  fatos  estranhos  que  estavam  ocorrendo  na  escola  naqueles  últimos  dias,  mas  ninguém  se  atrevia.  

Ele,  Lá  e  os  Outros,  de  Percival  Tadeu  Figueiredo,  Capítulo  4.  Disponível  em:  <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000904.pdf>.  

Acesso  em:  21  mar.  2016.  

8. Depois   de   terem   conhecido   alguns   dos   acontecimentos   dos   três   primeiros   capítulos   dahistória   e   o   final   do   quarto   capítulo,   chegou   a   hora   de   ajudar   realizar   sua   parte   nessecaso:  reorganizar  as  partes  da  história  que  foram  embaralhadas.  Para  isso,  leia  os  trechosindicados   com   as   letras   A,   B,   C,   D   e   procure   estabelecer   a   ordem   correta   deles.   (50pontos)

Professor,   oriente   os   alunos   a   lerem   os   trechos,   procurando   as   pistas   de   conexão   entreeles.  Se  necessário,  diga  para  eles  que,  durante  essa  sequência  de  acontecimentos,  todosse  deslocam  pela  escola.

Trecho  A  

A  Diretora  imediatamente  arrasta  a  Menina  por  entre  os  outros  alunos  em  direção  à  sua  sala,  ao  mesmo  tempo  em  que  emite  a  ordem:  

– Voltem  para  as  suas  salas.  Não  foi  nada.  Foi  só  um  susto.

E  desta  vez  não  houve  ensaio  de  vaia.  Um  murmurinho  extremamente  íntimo  entre  os  alunos  e   entre   os   professores   ocupava   o   ar,   juntamente   com   o   barulho   do   pessoal   retornando  pacificamente  para  as  salas  de  aula.  

(Trecho  4,  sequência  do  3)  

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Trecho  B  

O   segundo   grito   veio,   e   este,   diferente   do   primeiro,   fez   todos   os   alunos   levantarem   das  carteiras  e  os  professores,  instintivamente,  irem  em  direção  da  porta.  

A   sequência   de   frenéticos   e   pavorosos   gritos   a   partir   daquele   instante   instaurou   um  verdadeiro   caos   na   escola.   Os   professores   saíam   das   salas,   seguidos   pelos   alunos,   que  arrastavam  carteiras  e  espalhavam  os  materiais  escolares  pela  sala  e  pelos  corredores.  

Todos  estavam  pelos  corredores  da  escola  e  não  era  somente  um  grito  feminino  que  se  ouvia  agora.   Vários   outros   gritos  misturavam-­‐se   ao   original,   que   a   esta   altura,   já   não   se   sabia   de  onde  vinha  e  quem  era  o  dono.  

(Trecho  1,  parte  inicial  desse  trecho  do  livro  que  dá  continuidade  aos  fatos  relatados  no  áudio  que  apresenta  a  história)  

Trecho  C  

Todos  foram  rodeando  a  apavorada  criatura  como  se  esta  estivesse  cercada  por  um  cordão  de  isolamento  invisível,  todos  mantinham  praticamente  a  mesma  distância  da  Menina,  até  que  a  Diretora  rompeu  o  cordão  de  isolamento  para  acudi-­‐la.  

A  Diretora  aproximou-­‐se,  apoiou  a  Menina  nos  braços  e  perguntou:  

– O  que  foi  que  aconteceu?

A  Menina  olha  para  a  Diretora  e  diz:  

– Uma  loira.

(Trecho  3,  sequência  do  trecho  2)  

Trecho  D  

O  caos  parecia  não  ter  fim,  então  a  correria  foi  diminuindo,  a  gritaria  parando  e  todos  foram  ficando  estáticos  diante  da  gélida  figura  da  menina,  que  agora  podiam  perceber  ser  dona  dos  pavorosos  gritos.  

A  Menina  estava  no  meio  do  pátio,  ancorada  no  mesmo  pilar  que  servira  de  apoio  ao  Pedrinho  no   dia   anterior.   Sua   aparência   estava   terrível,   os   olhos   esbugalhados,   a   cor   branca,   o   suor  gotejando  por  todos  os  orifícios  de  sua  pele  e  sua  respiração  ofegante,  davam  a  impressão  que  a  ancorada  havia  acabado  de  fugir  da  jaula  de  um  leão  faminto.  

(Trecho  2,  sequência  do  trecho  1)  

A  sequência  correta  é:  

1ª  trecho:     B  

2º  trecho:     D  

3º  trecho:     C  

4º  trecho:     A  

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9. Agora,   clique   no   link   abaixo   para   ter   acesso   ao   livro   inteiro   (é   preciso   preencher   oscampos   “tipo   de   mídia”,   “categoria”   e   “autor”   ou   “título”   para   que   a   busca   possa   serfeita),   cujos   trechos   são   trabalhados   nessa   atividade.   Vá   à   página   6   para   ver   se   asequência  faz  sentido.  Aproveite  para  checar  se  a  sequência  que  você  propôs  é  a  correta.

<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000904.pdf>

Professor,  caso  não  haja  possibilidade  de  acesso  a  computadores,  salve  o  texto  em  algumamídia   e   projete-­‐o   para   os   alunos   ou   imprima   algumas   cópias   e   proponha   uma   leituracoletiva  do  trecho.  Mas,  oriente  os  alunos  para  que  tentem  fazer  uma  leitura  expressiva  ecom  ritmo  para  tentar  garantir  o  clima  da  história.  No  final,  peça  para  que  confiram  se  aordem  que  propuseram  é  a  correta  e  pergunte  quem  acertou,  lembrando-­‐os  de  lançaremos  pontos.

Tudo  de  Novo  

Capítulo  do  livro  “Ele,  Lá  e  os  Outros”,  de  Percival  Tadeu  Figueiredo  

As  horas  pareciam  intermináveis,  o  pessoal  não  tirava  os  olhos  do  relógio  e  nada  de  chegar  a  hora  de   ir   para   casa.  O  pior  de   tudo  é  que   sempre   tem  um  engraçadinho  que   repete  aquela  frase  sem  graça,  achando  que  está  agradando:    

—  Dá  meia  noite,  mas  não  dá  a  hora  da  gente  ir  embora.  

O   tempo   estava   congelado   e   a  mão   da   ansiedade   parecia   puxar   os   ponteiros   para   trás.   Foi  quando   se   ouviu   um  medonho   grito   de   horror,  misturado   com   desespero,   ou   qualquer   coisa  deste  tipo.  Os  cabelos  arrepiaram-­‐se  pelos  corpos  e  por  alguns  segundos  todos  ficaram  tal  qual  o ponteiro  do  relógio.  Congelados.

O   segundo   grito   veio,   e   este,   diferente   do   primeiro,   fez   todos   os   alunos   levantarem   das  carteiras  e  os  professores,  instintivamente,  irem  em  direção  da  porta.    

A  sequência  de  frenéticos  e  pavorosos  gritos  a  partir  daquele  instante  instaurou  um  verdadeiro  caos  na  escola.  Os  professores  saíam  das  salas  seguidos  pelos  alunos,  que  arrastavam  carteiras  e  espalhavam  os  materiais  escolares  pela  sala  e  pelos  corredores.    

Todos  estavam  pelos  corredores  da  escola  e  não  era  somente  um  grito  feminino  que  se  ouvia  agora.   Vários   outros   gritos  misturavam-­‐se   ao   original,   que   a   esta   altura,   já   não   se   sabia   de  onde  vinha  e  quem  era  o  dono.    

O  caos  parecia  não  ter  fim,  então  a  correria  foi  diminuindo,  a  gritaria  parando  e  todos  foram  ficando  estáticos  diante  da  gélida  figura  da  menina,  que  agora  podiam  perceber  ser  dona  dos  pavorosos  gritos.    

A  Menina  estava  no  meio  do  pátio,  ancorada  no  mesmo  pilar  que  servira  de  apoio  ao  Pedrinho  no   dia   anterior.   Sua   aparência   estava   terrível,   os   olhos   esbugalhados,   a   cor   branca,   o   suor  

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gotejando  por  todos  os  orifícios  de  sua  pele  e  sua  respiração  ofegante,  davam  a  impressão  que  a  ancorada  havia  acabado  de  fugir  da  jaula  de  um  leão  faminto.    

Todos  foram  rodeando  a  apavorada  criatura  como  se  esta  estivesse  cercada  por  um  cordão  de  isolamento  invisível,  todos  mantinham  praticamente  a  mesma  distância  da  Menina,  até  que  a  Diretora  rompeu  o  cordão  de  isolamento  para  acudi-­‐la.  

A  Diretora  aproximou-­‐se,  apoiou  a  Menina  nos  braços  e  perguntou:  

—  O  que  foi  que  aconteceu?  

A  Menina  olha  para  a  Diretora  e  diz:  

—  Uma  loira.  

A  Diretora  imediatamente  arrasta  a  Menina  por  entre  os  outros  alunos  em  direção  à  sua  sala,  ao  mesmo  tempo  em  que  emite  a  ordem:  

—  Voltem  para  as  suas  salas.  Não  foi  nada.  Foi  só  um  susto.  

E  desta  vez  não  houve  ensaio  de  vaia.  Um  murmurinho  extremamente  íntimo  entre  os  alunos  e  entre   os   professores   ocupava   o   ar,   juntamente   com   o   barulho   do   pessoal   retornando  pacificamente  para  as  salas  de  aula.  

Todos   estavam   assustados.   Mais   assustados   do   que   curiosos.   O   silêncio   sobre   o   assunto  certamente   retratava  o  medo.  Medo  não   se   sabia  do  quê,   talvez  do  desconhecido.  Talvez  de  tornar  o  desconhecido  em  conhecido.  Fato  é  que  a  cumplicidade  se  instalou  na  escola,  e  apesar  de   estar   claro   de   que   nada   estava   normal,   todos   fingiam   que   nada   de   anormal   havia  acontecido  ou  estava  acontecendo.  

Os   professores   continuavam   suas   aulas   do   ponto   em  que   haviam  parado,   os   alunos   fingiam  prestar  atenção  e  tudo  seguia  falsamente  normal  como  se  os  minutos  anteriores  não  tivessem  existido.  

Um   lapso   temporal   se   estabeleceu,   falsamente,   pois   a   lembrança   dos   pavorosos   gritos   não  permitia  que  as  mentes  esquecessem  o  tempo  passado,  e  por  mais  que  alguns  se  esforçassem  para  tornar  as  coisas  normais,  tudo  parecia  soar  falso,  pois  o  que  todos  queriam  não  era  voltar  à  aula  como  se  nada  tivesse  ocorrido.  

O  que  todos  realmente  queriam  era  falar  sobre  os  fatos  estranhos  que  estavam  ocorrendo  na  escola  naqueles  últimos  dias,  mas  ninguém  se  atrevia.  

 Ele,  Lá  e  os  Outros,  de  Percival  Tadeu  Figueiredo,  Capítulo  4.  

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6º  e  7º  anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.    • Inferir   informação  pressuposta  ou   subentendida,   com  base  na   compreensão  global  de  um    

texto.  • Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de   informação    

explícita.  • Identificar   diferenças   ou   semelhanças   observadas   no   tratamento   dado   a   uma   mesma    

informação  veiculada  em  diferentes  textos  (no  caso,  um  texto  verbal  e  uma  xilogravura).  

Caso  8:  Detetive  do  passado  

Professor,  o  jogo  Detetives  do  Passado  tem  como  tema  central  a  escravidão  no  Brasil  no  século  XIX,   sendo   um   objeto   digital   de   aprendizagem   indicado   para   a   disciplina   de   História.   Um  trabalho   interdisciplinar   seria   muito   bem-­‐vindo,   mas,   caso   não   seja   possível,   seu   uso   nessa  atividade  objetiva  propiciar  uma  situação  significativa  de  leitura  de  textos  históricos  e  didáticos  e  o  trabalho  com  as  habilidades  de  leitura  já  destacadas.  É  importante  que  você  acompanhe  os  alunos  durante  a  navegação  pelo  jogo,  desafiando-­‐os  a  responderem  às  perguntas.  O  próprio  jogo   disponibiliza   uma   versão   em   PDF   de   seu   conteúdo   nas   telas   iniciais   (há   um   quadro   de  download,  à  esquerda),  que  pode  ser  usada  caso  haja  dificuldades  de  acesso  à  internet.  Mas,  nesse   caso,   perde-­‐se   a   diagramação   mais   trabalhada   e   atraente,   a   interatividade   e   uma  melhor   visualização   das   imagens.   Outra   possibilidade   é   capturar   as   telas   do   jogo,   dando  comando   de   impressão   e,   no   campo   “destino”,   alterando   para   salvar   em   PDF.   Nesse   outro  caso,  a  diagramação  fica  mais  próxima  da  proposta,  mas  a  falta  de  interatividade  permanece,  o que  pode  demandar  uma  maior  mediação  da   sua  parte.  De  qualquer  maneira,   facilitaria  otrabalho   se   os   alunos   pudessem   ter   cópias   da   Ficha   Síntese   do   Caso,   para   que   possam   irrespondendo  às  questões,  conforme  navegam  pelo  jogo.  Ao  introduzir  a  atividade,  pergunte  oque  sabem  sobre  a  escravidão  no  Brasil.  O  caso  escolhido  –  Caso  6  –  foca  uma  dimensão  do  diaa   dia   da   relação   entre   brancos   e   negros   –   o   transporte   realizado   pelos   negros.   Durante   adiscussão  das  respostas,  chame  a  atenção  para  a  situação  a  que  os  negros  eram  submetidos,como  eram  desconsiderados  em  sua  humanidade,  a  ponto  de  um  missionário  inglês  comentarque   era  mesmo   um   sacrifício   muito   grande   brancos   subirem   a   pé   as   ladeiras   íngremes   queconduzem   à   Cidade   Alta,   em   Salvador,   e   que   era   mais   do   que   justificável   que   fossemconduzidos  por  cadeiras  carregadas  pelos  negros,  sem  considerar  o  sacrifício  muito  maior  feitopor  eles  dado  o  peso  transportado  (algo  que  é  explorado  na  questão  4)]

Uma  investigação  também  pode  envolver  o  passado.  A  proposta  agora  é  que  você  jogue  o  game  Mistérios  do  passado,  que  tem  como  temática  geral  a  escravidão  no  Brasil  no  século  XIX,  um  episódio  da  nossa  história  que,  infelizmente,  ainda  não  foi  totalmente  superado.      

A   proposta   é   que   você   resolva   o   caso   escolhido,   colocando-­‐se   no   lugar   de   um   escravo   que  transportava   coisas   com   suas   próprias   mãos.   Além   de   definir   como   você   vai   transportar   o  piano   envolvido   no   caso   em   questão,   você   deverá   preencher   a   Ficha   Síntese   do   Caso   6,  disponibilizada   a   seguir.   De   posse   da   ficha,   acesse   ao   jogo   Detetives   do   Passado  <http://www.escoladigital.org.br/search?q=Detetives+do+passado>.    Boa  sorte!  

Sumário

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Ficha  Síntese  do  caso  6  –  Detetives  do  Passado  (10  pontos  cada  questão)  

1. Quem  carregava  coisas  pelas  ruas  noBrasil  do  séc.  XIX?  Que  coisas  carregadas  sãomencionadas  no  game?

Os  escravos  carregavam  as  coisas  dos  homens  brancos.  Pacotes,  embrulhos,   açúcar,   algodão,   café,   cadeiras   com   pessoas,  cadeiras,   mesas,   armações   de   camas,   colchões,   utensílios  domésticos,  dentre  outros.  

2. Quem  não  carregava  coisas  pela  rua  e  porque  não  carregava?

A  elite  branca  não  carregava  coisas  nas  ruas.  Não  o  fazia  porque  era   sinal   de   prestígio   ter   um   negro   fazendo   o   trabalho   pesado  para  si.    

3. Etapa  1,  pista  2B:  onde  a  menina  doquadro  do  Debret  está  indo?

Para   a   escola,   que   aparece   na   placa   da   construção   para   a   qual  ela  se  dirige.  

4. Após  incluir  um  trecho  de  um  texto  em  que  missionários  americanos  relatam  que  havia  escravos  encarregadosde  transportar  passageiros  em  cadeirinhas,  os  autores  do  game  incluem  o  seguinte  parágrafo:

Depois  de  observar  o  costume  das  cadeirinhas,  Daniel  Kinder  e  James  Fletcher  tiveram  mesmo  coragem  de  escrever  que  era  penoso  “para  uma  pessoa  branca  subir  a  pé  as  encostas  íngremes  onde  fica  a  Cidade  Alta?”  Volte  lá  e  confira.    

A  intenção  dos  autores  ao  fazerem  esse  comentário  era:  

(      )    chamar  atenção  dos  jogadores/leitores  para  a  altura  enorme  que  separava  a  Cidade  Alta  da  Cidade  Baixa  em  Salvador.  

(      )    mostrar  a  sensibilidade  dos  missionários  para  com  os  homens  brancos  e  negros  do  Brasil.  

(X  )    mostrar  indignação  diante  do  comentário  dos  missionários,  que  dizia  que  era  penoso  para  um  branco  subir  a  pé  sem  considerar  o  que  seria  para  um  negro  subir  com  todo  esse  peso.  

5. Etapa  1,  pista  2D:  o  que  está  à  venda  noanúncio  do  Jornal  do  Comércio?

Um   escravo,   de   20   anos,   que,   segundo   o   anúncio,   é   um   perfeito  cocheiro.  

6. Por  que  as  pessoas  compravam  piano? Porque  o  piano  dava  status,  era  moda.  Era  um  objeto  aristocrático  que  enriquece  as  casas.  

7. Quais  eram  as  funções  das  cançõescantadas  durante  o  transporte  braçal  dascoisas?

Ajudava   a   dar   ritmo   ao   trabalho,   a   aliviar   os   esforços   do   corpo,  mas,  sobretudo  ajudava  a  aliviar  o  espírito,  de  forma  a  que  não  se  desesperassem.    

8. Leia  o  texto  da  Etapa  3,  pista  1  C,observe  atentamente  a  xilogravura  da  pista2  da  Etapa  3  e  diga:  como  eram  carregadosos  pianos?  O  texto  e  a  imagem  dão  amesma  informação?

No  texto  da  pista  1C  da  Etapa  3,  se  diz  que,  geralmente,  os  pianos  eram  carregados  por  seis  homens,   três  na   frente  e   três  atrás  com  as  mãos  apoiadas  sobre  os  ombros  dos  parceiros.  Já  a  xilogravura  mostra  três  homens  de  cada  lado  com  o  piano  apoiado  na  cabeça  e  com   os   braços   soltos.   Carregam  o   piano   na   cabeça.  Mais   do   que  pensar  em  discutir  que   fonte  de   informação  poderia  estar   correta  (até   porque   poderia   haver   mais   de   uma   maneira   de   carregar   os  pianos),  o  que  vale  aqui  é  a  comparação  de   fontes  e  a  percepção  do  que  é  semelhante  e  do  que  é  diferente.  

9. Qual  o  endereço  da  loja  de  instrumentosmusicais  Isidoro  Bevilacqua?

Rua  do  Ourives,  53.  

10. Construa  um  roteiro  para  transporte  dopiano,  desde  a  loja  até  a  casa  de  IaiáGarcia,  usando  os  verbos  no  infinitivo  eindicações  de  sentido  e  distância,  como  noexemplo  que  você  pode  consultar  clicandoAQUI.

Pegue  a  Rua  do  Ourives  em  direção  ao  Morro  do  Castelo.  

Continue  pela  Rua  da  Ajuda.    

Entre  na  4ª  à  direita,  Rua  dos  Barbonos,   e   vá  até  o   final  para  chegar  ao  pé  do  morro  de  Santa  Teresa.  

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6º  e  7º  anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de   informação    explícita.  

• Identificar   o   efeito   de   sentido   produzido   em   um   texto   pelo   uso   intencional   de   recursos    expressivos  gráfico-­‐visuais.  

• Inferir   o   efeito   de   humor   produzido   em   um   texto   pelo   uso   intencional   de   palavras,    expressões  ou  imagens  ambíguas.  

• Identificar  os  episódios  principais  de  uma  narrativa   literária,  organizando2 os  em  sequência    lógica.  

Caso  9:  O  sumiço  da  galinha  

Professor:   A   partir   das   atividades   sobre   um   conto   de   Clarice   Lispector   e   de   uma   animação  baseada   nesse   conto,   os   alunos   deverão   descobrir   o   paradeiro   da   galinha.   Proponha,   desde  antes   da   leitura,   que   tentem   descobrir   o   que   vai   acontecer   com   a   galinha,   retomando   a  questão  durante  toda  a  atividade,  para  que  possam  reformular  a  hipótese  levantada,  se  for  o  caso.  

Uma  família  comprou  uma  galinha  viva  (era  uma  família  de  antigamente,  claro)  para  cozinhá-­‐la  no  almoço  de  domingo.  Naquele  tempo,  nada  era  mais  normal  do  que  torcer  o  pescoço  da  ave  e  retirar  suas  penas  e  miúdos  internos  antes  de  prepará-­‐la  de  acordo  com  o  cardápio  do  dia.  

Bem,  essas  eram  as  intenções  da  família.  

Mas,  e  as   intenções  da  galinha?  O  que  se  passaria  naquele  pequeno  cérebro?  O  fato  é  que  a  galinha  sumiu,  assim  de  repente,  não  mais  que  de  repente.  

Sua  missão  é  fazer  as  atividades  a  seguir  para  encontrar  a  galinha  fujona  e  tentar  adivinhar  que  destino  está  reservado  para  ela.  

Vamos  lá?  

Professor,  se  achar  interessante,  solicite  que  formem  duplas,  leiam  o  trecho  de  texto  e  troquem  ideias   sobre   as   questões   propostas   a   seguir.   A   leitura   compartilhada   com   discussão   entre  alunos   de   uma   dupla   é,   comprovadamente,   uma   estratégia   que   favorece   a   compreensão  leitora.   Além   disso,   organizar   duplas   em   que   um   dos   alunos   seja   leitor  menos   fluente,   pode  contribuir  para  que  ele  supere  essa  questão.  

1. Leia   o   início   do   conto   escrito   por   Clarice   Lispector,   autora   de   muitas   narrativasempolgantes.

Uma  Galinha

“Era  uma  galinha  de  domingo.  Ainda  viva  porque  não  passava  de  nove  horas  da  manhã.

Parecia   calma.   Desde   sábado   encolhera-­‐se   num   canto   da   cozinha.   Não   olhava   paraninguém,   ninguém   olhava   para   ela.   Mesmo   quando   a   escolheram,   apalpando   sua

Sumário

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intimidade   com   indiferença,   não   souberam   dizer   se   era   gorda   ou   magra.   Nunca   se  adivinharia  nela  um  anseio.    

Foi  pois  uma  surpresa  quando  a  viram  abrir  as  asas  de  curto  voo,  inchar  o  peito  e,  em  dois  ou   três   lances,   alcançar   a  murada   do   terraço.   Um   instante   ainda   vacilou  —   o   tempo   da  cozinheira  dar  um  grito  —  e  em  breve  estava  no  terraço  do  vizinho,  de  onde,  em  outro  voo  desajeitado,  alcançou  um  telhado”.  

(Clarice  Lispector,  Laços  de  Família.    RJ:  Editora  Rocco,  1998.)  

2. Conversem  sobre  as  questões  a  seguir.  (30  pontos)

a. No   trecho  do   conto  que  acabaram  de   ler,   o  que  quer  dizer   afrase  “Era  uma  galinha  de  domingo”?

b. Como  a  galinha  se  comportava  no  início  do  conto?

c. Que  sentimentos  as  pessoas  demonstravam  pela  ave?

d. O  que  vocês  acham  que  a  galinha  foi  fazer  no  telhado  do  vizinho?

Professor,   depois   das   primeiras   discussões,   os   alunos   deverão   ver   uma   divertida  animação   feita   a   partir   do   conto   de   Clarice.   Como  matar   galinhas   é   fato   mais   raro  atualmente  –  normalmente  as  galinhas  que  consumimos  já  estão  mortas  e  congeladas  no  supermercado,  pode  ser  que  os  alunos  não  tenham  essa  experiência.    

3. Em   duplas   ou   grupos,   assistam   à   animação   Uma   galinha<http://www.escoladigital.org.br/odas/54b976fa69702d65e2320100>,   produzida   porRafael  Aflalo,  a  partir  do  conto  de  Clarice.  Tentem  descobrir  o  que  vai  acontecer  com  agalinha  antes  de  chegar  ao  final  da  história.

4. Agora,   comentem   o   vídeo   e,   em   seguida,   escolham   as   alternativas   corretas   paracompletar  as  frases.  (30  pontos)

a. No  vídeo,  há  um  momento  em  que  a  mulher  e  a  galinha:

Entram  em  conflito.  (      )

Tornam-­‐se  companheiras.  (  X  )

b. As  cenas  entre  a  mulher  e  a  galinha:

Foram  imaginadas  para  causar  tristeza.  (        )

Foram  elaboradas  para  criar  efeito  de  humor.  (  X  )

c. No  final  do  vídeo,  a  galinha:

Vai  para  a  panela.  (  X  )

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Foge  e  sobrevive.  (        )  

Professor,   pergunte   para   os   alunos   se   conseguiram   descobrir   antes   o   que   iria  acontecer  com  a  galinha.  Explore  com  eles  os  outros  elementos  do  vídeo,  como  por  exemplo,   a   trilha   sonora.   Pergunte   se   percebem   como   ela   conduz   o   ritmo   da  história,  mudando  conforme  a  situação  (quando  ela  pensa  que  está  a  salvo  durante  a  fuga,  a  música  muda,  retornando  à  primeira  em  seguida  quando  é  capturada.  No  final,  também  há  uma  suspensão  abrupta  da  música  ‒  reforçando  o  acontecimento  repentino  ‒  e  a  inclusão  de  outra  música.)  

5. Leia  o   restante  do  conto  para  saber  se  a  história  de  Clarice  Lispector  e  a  contada  novídeo   terminam   da   mesma   forma.   Consulte:<http://www.releituras.com/clispector_galinha.asp>.

Professor,  a  sugestão,  neste  momento,  é  que  você  projete  e  leia  o  conto  para  a  classe,até  a  parte  do  sexto  parágrafo,  que   termina  em  “cacarejos   roucos  e   indecisos”.  Façauma   pausa   e   desafie   os   alunos   a   descobrirem   o   que   poderá   ter   acontecido   com   agalinha   dessa   parte   do   conto   em   diante.   Depois   proponha   que   leiam   sozinhos   até   ofinal  da  história.

6. Depois  da  leitura,  leiam  as  questões  e  marquem  as  alternativas  corretas.  (40  pontos)

Professor,   ao   final   desta   atividade,   retome   com   os   alunos   a   ideia   de   personagemfigurativa  para  abrir  uma  discussão   sobre  a  questão  C.  Questione-­‐os   sobre  a  posiçãoque  tomaram  em  relação  à  galinha:  ela  deveria  ser  preservada  ou  acabar  morta,  comode  fato  aconteceu  no  conto?    Comente  que  se  a  galinha  fosse  para  a  panela  no  começoda  história,  provavelmente  isso  não  causaria  nada  nos  leitores:  seria  algo  consideradocomum,  cotidiano.  Uma  galinha  como  outra  qualquer.  Mas,  já  no  segundo  parágrafo,nos   inteiramos   dos   sentimentos   da   galinha   (antropomorfização   da   personagem)   e   onarrador   conduz   o   leitor   a   ficar   solidário   com   a   pequena   luta   da   ave   por   suasobrevivência.  Assim,  o  narrador  nos  conduz  pela  história  até  o  final,  quando  esse  climaé  cortado  bruscamente  com  a  última  frase  do  conto:  “curta  e  seca,  soa  como  uma  vozque  mostra  a  crueza  das  relações  humanas”.

Se   possível,   retome   também   a   comparação   com   o   vídeo,   destacando,   por   exemplo,como   se  mostra   no   vídeo   que   a   galinha   passou   a   fazer   parte   da   família   depois   quebotou  o  ovo:  é  usada  uma  sequência  de  fotos  em  que  a  galinha  está  presente,  sozinhaou  junto  com  a  família,  na  praia,  junto  à  mesa  de  jantar.

a. No  conto,  a  galinha  vai  para  o  telhado  do  vizinho  e  é  trazida  de  volta  para  a  cozinha.O  que  acontece  depois  que  ela  volta?

Ela  põe  um  ovo.  (  X  )

Ela  apanha  e  é  colocada  de  castigo.  (        )

A  galinha  é  agarrada  e  vira  uma  refeição.  (      )

b. Depois   que   ela   põe   o   ovo   há   uma   mudança   brusca   na   história.   Qual   é   essamudança?

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Nesse  momento,  a  família  doa  a  galinha  para  o  vizinho.  (        )  

Nesse  momento,  alguém  da  família  defende  a  galinha.  (  X  )  

Nesse  momento,  toda  a  família  dá  bronca  na  galinha.  (        )  

c. As   personagens   e   as   cenas   dos   contos   de  Clarice   Lispector   são   figurativas,   isto   é,reagem  como  pessoas  reais.  Pensando  nisso,  assinale  a  frase  correta.

A  galinha  do  conto  pode  representar  as  pessoas  conformadas  com  seu  destino.  (        )

A   galinha   do   conto   pode   representar   pessoas   que   lutam   com  o   que   parece   estardestinado  a  elas.  (  X  )

d. A  galinha,  no  final  do  conto,  tem  o  mesmo  destino  que  a  galinha  da  animação?

Sim.  (  X  )

Não.  (        )

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6º  e  7º    anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Localizar  itens  de  informação  explícita,  distribuídos  ao  longo  de  um  texto.    • Inferir  informação  pressuposta  ou  subentendida    • Estabelecer   relações   entre   imagens   e   o   corpo   do   texto,   comparando   itens   de   informação    

explícita.  • Identificar  o  provável  público2 alvo  de  um  texto,  sua  finalidade  e  seu  assunto  principal.    • Identificar  os  possíveis  elementos  constitutivos  da  organização  interna  dos  gêneros  escritos    

não  literários  • Inferir  tema  ou  assunto  principal  de  um  texto,  com  base  em  informações  contidas  em  título,    

subtítulo  ou  corpo  do  texto.  

Caso  10:  Roubo  no  mundo  das  artes  

Professor,   a   atividade   envolve   a   leitura   de   cinco   textos   pertencentes   a   gêneros   diferentes:  notícia,   infográfico,   instruções  de   jogo,  verbete  de  enciclopédia  e   folheto  de  campanha.  Num  primeiro  momento,  a  ideia  não  é  que  os  alunos  possam  ler  já  os  textos,  mas  que  possam  olhar  sua  estrutura  geral,  título,  partes,  imagens,  início,  trechos  saltados  etc.  Apenas  em  um  segundo  momento  vão  ler  os  textos  ou  partes  deles  para  tentarem  encontrar  as  pistas.  Sugere-­‐se  que  a  atividade  seja  feita  coletivamente  e  em  duplas.  

Leia  a  introdução,  a  ficha  dos  suspeitos  e  o  primeiro  bilhete  do  ladrão  e  proponha  que  assistam  ao   vídeo.   Caso   necessário,   baixe   o   vídeo   e   exiba-­‐o   para   a   classe.   Conduza   a   atividade,  comandando  o  vídeo  ou  sinalizando  a  hora  em  que   todos  devem  assisti-­‐lo.  Desafie-­‐os  a   ficar  prontos  e  atentos  para  assistir  ao  vídeo.  Garanta  que  todos  estejam  com  o  quadro  nas  mãos  para  poder  preenchê-­‐lo.  Se  necessário,  você  pode  ir  pausando  o  vídeo  e  perguntando  sobre  o  gênero  em  questão,  sobre  porque  afirmam  que  o  texto  pertence  a  esse  gênero  e  a  finalidade  do  texto.  Caso  fique  muito  extensa  a  atividade,  você  pode  optar  por  propor  uma  resposta  apenas  oral  das  questões.  

A  Polícia   Federal  está  atrás  de  uma  quadrilha  de   roubo  de  obras  de  arte  que  está  em  plena  atividade   nas   Américas.   Seis   roubos   em   grandes   museus   foram   realizados   nos   últimos   oito  meses.  Dentre  os  quadros  roubados,  há  obras  de  Frida  Khalo,  Portinari  e  Tarsila  do  Amaral.  A  polícia   suspeita   que   três   homens   podem   ser   o   chefe   da   quadrilha.   Vejam   as   fichas   dos  suspeitos:  

SUSPEITO  1   SUSPEITO  2   SUSPEITO  3  

Nome   Mario  Palomino   Roberto  Rodriguez   Mario  Sabater  

Nacionalidade   Chileno   Argentino   Chileno  

Sumário

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SUSPEITO  1   SUSPEITO  2   SUSPEITO  3  

Profissão   Empregado  de  uma  madeireira  

Empregado  de  uma  fábrica  de  tintas  

Gerente  de  uma  empresa  de  caminhões  

Antecedentes  criminais   NÃO   SIM.  Já  esteve  preso   SIM.  Já  esteve  preso  

 A  Polícia  Federal  recebeu  um  envelope  com  uma  denúncia  anônima  ‒  um  bilhete  e  um  vídeo:  

Em cada texto, poderão ser encontradas peças de um quebra-cabeça. Mas o tempo para vê-los é curto, o que requer muita atenção.

Assinado: Um amigo das artes

1. Assista  ao  vídeo  enviado:

VÍDEO  DENÚNCIA  

2. Sem  saber  exatamente  o  que  mais  observar  no  vídeo  além  do  que  é  proposto,  o  que  nãolhe  dava  muitas  pistas  sobre  o  caso,  um  delegado  chefe  da  PF  propôs  que  seus  agentespreenchessem  o  quadro  a  seguir  para  tentar  encontrar  as  pistas.  Assista  ao  vídeonovamente  e  preencha  o  quadro:  (25  pontos)

TEXTOS   GÊNERO  DO  TEXTO  

PISTAS  PARA  IDENTIFICAÇÃO  DO  GÊNERO  TEXTUAL  

FINALIDADE  DO  TEXTO  

Texto  1   NOTÍCIA   Diagramação   do   texto,  créditos   do   repórter,  manchete,   lide,   assunto   do  texto   –   fato   de   relevância  social.  

Informar   os   leitores   sobre   um  acontecimento   de   relevância  social,   no   caso,   a   ocorrência  de  Zika  na  América  em  2016.  

Texto  2   FOLHETO   DE  CAMPANHA  

Diagramação  do  texto,  uso  do  imperativo,   presença   de  imagens   que   ilustram   o   que  está  sendo  dito  para  facilitar  a  compreensão,   uso   de   frases  curtas   e   diretas   para   garantir  sua   leitura   e   compreensão,  dentre  outros.  

Convencer   o   leitor   a   agir   de  uma  determinada  maneira,  no  caso,  economizar  água.  

Sensibilizar   o   leitor   para   o  problema   do   consumo  excessivo  de  água.    

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Texto  3   INSTRUÇÕES  DE  JOGO  

Partes/subtítulos   do   texto  (material,   objetivo,  preparação,  desenvolvimento),   passos  numerados.    

Ensinar   alguém   a   jogar   um  jogo  (queimada).  

Texto  4   VERBETE   DE  ENCICLOPÉDIA  

Diagramação,   estrutura   geral  e   partes   do   texto   (biografia,  obras,   características   gerais  da   obra   etc.),   presença   de  imagem,   ficha   sinóptica,  apresentação   de   dados   sobre  um   artista   e   sua   obra,   dentre  outros.    

Disponibilizar   informações  para   um   público   leigo,   no  caso,   fatos   da   vida   e   obra   de  um   importante   artista  brasileiro.  

Texto  5   INFOGRÁFICO   Presença   de   imagem   e   texto  verbal   indicando   as   fases   de  um  processo.  

Ilustrar  processos,  explicações,  cronologias   etc.,   para   que   o  leitor   possa   compreender  melhor   o   conteúdo   e   as  relações  em  questão.  No  caso,  o   infográfico   mostrado  pretende   ilustrar   o   ciclo   do  consumo.  

Um  segundo  bilhete  anônimo  foi  recebido  pela  PF:  

Uma pista para cada texto:

1) No texto que tem o objetivo de informar sobre acontecimentos deinteresse social, você vai encontrar uma pista sobre a nacionalidade dochefe da quadrilha de falsificadores: atente-se para o local em que nãohá vírus Zika na América do Sul.

2) O processo ilustrado por ele inclui a profissão do culpado.3) No texto escrito para quem quer aprender a jogar um jogo, você vai

encontrar uma pista que indica os lugares pelos quais o criminoso jápassou na vida real.

4) No texto escrito com o objetivo de informar/ensinar sobre a vida e obrade um artista, o homem mais alto da foto tem o mesmo nome doculpado.

5) O tema do texto dá pistas de como a quadrilha transporta as obras dearte roubadas.

Assinado: Um amigo das artes.

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Agentes  da  área  de  tecnologia  conseguiram  localizar  os  textos  apresentados  no  vídeo.  Clique  no  link  a  seguir  para  acessá-­‐los:  

Sua  missão,  agora,  é  ler  esses  textos  para  tentar  descobrir:  

• Qual  dos  três  suspeitos  é  o  culpado?• Como  as  obras  estão  sendo  levadas  para  fora  do  país?

TOP  SECRET  VOCÊ  SÓ  DEVE  CLICAR  AQUI,  APÓS  DESVENDAR  QUAIS  SÃO  OS  TEXTOS  DO  VÍDEO.  

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6º  e  7º    anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Identificar  o  enunciador  do  discurso  direto,  em  um  segmento  de  narrativa  literária.

Caso  11  –  Quem  disse  o  quê  e  em  que  circunstâncias?  

Professor,   a   atividade   envolve   a   leitura   de   diálogos   e   o   reconhecimento   do   enunciador   em  trechos   de   uso   de   discurso   direto.   Envolve   também   e   diferenciação   entre   discurso   direto   e  indireto,   a   identificação   de   efeitos   de   sentido   oriundos   da   escolha   de   cada   um   dos   tipos   de  discurso   e   a   retextualização   de   um   interrogatório   ficcional.   A   proposta   é   que   os   alunos  transponham   o   diálogo   para   uma   narrativa   de   enigma,   o   que   supõe   o   acréscimo   de  circunstâncias  por  parte  do  narrador,  o  uso  de  verbos  de  fala,  dentre  outros.    

Comece  a  atividade,  perguntando  o  que  os  alunos  sabem  sobre  a  escrita  de  diálogos:  para  que  servem,   qual   seu  papel   dentro   da  história,   como  é   a   pontuação  do  diálogo   etc.  Desafie-­‐os   a  resolver   os   dois   casos   dessa   atividade   e   a   observar   os   detalhes   do   diálogo.   Se   julgar  conveniente,   leia   o   texto   introdutório   da   questão   1,   peça   para   que   leiam   individualmente   a  conversa  gravada  e  respondam  às  questões  a  e  b.  

1. Uma   quadrilha   de   espionagem   cibernética   vem   atuando   junto   a   várias   empresas,roubando  dados  sigilosos.  Após  meses  de  investigação,  a  polícia  chegou  a  dois  suspeitos,conhecidos  como  Jorge  Miguel  Download  e  Maria  dos  Dados,  que  haviam  trabalhado  nasempresas  que   tiveram  seus  dados   roubados.  Uma  das  escutas   telefônicas  colocada  pelapolícia   em   telefones   de   especialistas   em   sistemas   computacionais   captou   a   seguinteconversa   entre   alguém   que   aparenta   ter   encomendado   o   crime   de   roubo   de   dados   ealguém  que  executou  o  crime:

‒  Você  tem  certeza  de  que  ninguém  viu  você  acessar  o  computador?  M  

‒  Certeza  absoluta.  Esperei   todos  saírem,  escondida  em  um  banheiro.  Quando  saí,  olhei  em  todos  os  locais  antes  de  acessar  o  computador  central.  C  

‒  Todos  os  dados  foram  copiados.  Tudo  o  que  foi  acessado  na  última  semana  e  estava  na  memória  recente  também  foi  copiado.  C  

‒  Ótimo.  Por  enquanto  é  só.  Aguarde  novas  instruções.  M  

‒  Ah,  sim...  Só  mais  uma  coisa:  continue  indo  normalmente  ao  trabalho  por  mais  uns  dias  para  não  levantar  suspeitas.  M  

‒  Pode  deixar.  Fico  no  aguardo  de  novo  contato.  C  

a. Coloque  M  ao  lado  das  falas  que  você  considerar  que  são  do  mandante  do  crime  e  C  aolado  das  falas  que  você  considerar  que  são  do/da  criminoso(a).  (10  pontos)

Sumário

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b. Levando  em  conta  essa  conversa,  diga:  quem  está  executando  os  crimes  de  roubo  de  dados  –  Jorge  Miguel  Download  ou  Maria  dos  Dados?    

Maria   dos   dados   é   a   criminosa.   A   pista   é   dada   pela   desinência   de   gênero   na   fala  “Esperei  todos  saírem,  escondida  em  um  banheiro”.  (20  pontos)  

Resolvido  o  caso  anterior,  passemos  para  uma  etapa  mais  avançada:  identificar  quem  diz   o   quê   em   um   trecho   de   uma   das   histórias   mais   famosas   do   grande   Sherlock  Holmes.    

2. O   trecho   foi   retirado   de   Os   cães   de   Baskervilles.   Leia   o   boxe   sobre   a   obra   para   você  compreender  em  que  situação  o  diálogo  que  você  vai  analisar  se  dá:  

Um  dos  livros  mais  conhecidos  de  Sherlock  Holmes  e  considerado  dentre  os  100  melhores  livros  do   século  XX,   em  uma   listas   elaborada  pelo   jornal   francês   Le  Monde,   “O  Cão  dos  Baskervilles”,   de   Arthur   Conan   Doyle,   conta   um   caso   enigmático   que   começa   quando  Holmes  e  Watson  recebem  a  visita  de  um  médico  do  interior  –  Dr.  Mortimer.  O  motivo  da  visita  é  que  o  médico  desejava  desvendar  a  recente  morte  de  Charles  Baskerville.  

Mortimer   conta   aos   dois   amigos   que,   na   região   em  que   viviam  os   Baskervilles,   corria   a  lenda  de  um  cão  diabólico  que  matara,  ao  longo  de  500  anos,  várias  pessoas  dessa  família.  Recentemente,  Sir  Charles  Baskerville  tinha  morrido  em  circunstâncias  estranhas,  ligadas  a   um   cão.   Seu   sobrinho,   Henry,   segundo   contara   Mortimer,   também   corria   risco   de  morrer.  O  médico  do  interior  não  queria  admitir,  mas  parece  que  estava  influenciado  pela  lenda  do  cão  maldito.  

Holmes  e  Watson  resolvem  acompanhar  Dr.  Mortimer  até  a  vila  em  que  ele  e  Sir  Henry  Baskerville  viviam,  embora  Sherlock  não  acreditasse,  é  claro,  no  cão  fantasmagórico.  Além  disso,  estava  provado  que  Sir  Charles  havia  morrido  de  ataque  cardíaco.    

Veja  abaixo  as  capas  de  edições  de   livros  e  de  um  DVD  que  contam  a  história  de  O  Cão  dos  Barkervilles.  Repare  como  esse  cão  imaginário  é  retratado  em  cada  capa  pelos  artistas  gráficos   encarregados  de  desenhá-­‐la.  Não   só  parecem  muito  bravos,   como   têm  algo  de  fantasmagórico,  não  é  mesmo?  

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a. Leia  o  trecho  do  primeiro  capítulo  do  livro,  em  que  Sherlock  Holmes  é  contatado  para  solucionar  o  caso:  19  

“Sherlock   Holmes   golpeou   o   joelho   com   a   mão,   com   um   gesto   de   impaciência.     –  Narrador  –  Watson  

‒  Se  ao  menos  eu  estivesse  lá!  -­‐  exclamou  ele.  SH  

 ‒  Esse  é  evidentemente  um  caso  de  interesse  extraordinário,  e  que  apresenta  imensas  oportunidades  ao  especialista  científico.    Esse  terreno,  no  qual  eu  podia  ter  lido  tanta  coisa  foi  há  muito  apagado  pela  chuva  e  desfigurado  pelos  tamancos  dos  camponeses  curiosos.     Oh,   Dr.   Mortimer,   Dr.   Mortimer,   e   pensar   que   o   senhor   podia   ter   me  chamado!  O  senhor  cometeu  o  pecado  da  omissão.  SH  

                                                                                                                         19  Tradução  livre  de  trecho  da  obra  de  Arthur  Conan  Doyle,  em  espanhol,  “El  Sabueso  de  los  Baskerville”,  disponível  em  <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bk000186.pdf>.  

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‒  Eu  não  podia  chamá-­‐lo,  Sr.  Holmes,  sem  revelar  ao  mundo  esses  fatos  que  acabo  de  contar-­‐lhe,  e  já  dei  minhas  razões  para  não  desejar  fazer  isso.  Além  disso...  M  

‒  Por  que  você  vacila?  SH  

‒  Há  um  reino  em  que  o  mais  arguto  e  o  mais  experiente  dos  detetives  fica  impotente.  M  

‒  O  senhor  quer  dizer  que  a  coisa  é  sobrenatural?  SH  

‒  Não  digo  que  seja  positivamente.”  M  

Agora,  responda  às  questões:  

b. Neste  trecho,  que  personagens  dialogam?  (10  pontos)  

R.:  Sherlock  Holmes  e  Dr.  Mortimer.  

c. Coloque  as  iniciais  do  autor  de  cada  uma  das  falas  do  diálogo  acima.  (10  pontos)  

 

3. Suponha   agora   que   a   conversa   entre   as   duas   personagens   acima   fosse   contada   da  maneira   apresentada   a   seguir.   Tente   perceber   o   que   é   diferente   nas   duas  maneiras   de  contar  a  mesma  conversa:  

Ao  ouvir  o  relato  do  Dr.  Mortimer,  Sherlock  Holmes  disse  (batendo  com  a  mão  no  joelho  num  gesto  de  impaciência),  que  o  médico  deveria  tê-­‐lo  convidado  para  examinar  a  cena  em  que  ocorreu  a  misteriosa  morte.  

Mortimer   respondeu,   afirmando  que   não   poderia   revelar   ao  mundo  os   acontecimentos  que   presenciara.   Afinal,   ele   já   tinha   apresentado   os   motivos   que   o   levaram   a   manter  segredo.    

Não  se  conformando  com  a  explicação  dada  pelo  médico,  o  detetive  perguntou  sobre  o  motivo   de   sua   dificuldade   em   falar   sobre   os   fatos   relatados.   Dr.   Mortimer,   como   se  pedisse   desculpas,   afirmou   que   existem   casos   que   não   podem   ser   resolvidos   nem   pelo  mais   experiente   dos   detetives.   Sherlock,   então,   indagou   se   ele   achava   que   a   causa   da  morte  tinha  sido  sobrenatural.  O  médico  respondeu  que  não  poderia  fazer  tal  afirmação.”  

a. Que  diferenças  você  pode  observar  entre  as  duas   formas  de  contar  a  conversa?     (10  pontos)  

No  primeiro  caso,  o  narrador  sai  de  cena  e  os   leitores  podem  “ouvir”  diretamente  as  personagens   e,   nesse   sentido,   podem   conhecê-­‐las   por   si   mesmo.   O   discurso   direto  pode   conferir   mais   vivacidade   à   cena,   aproximando   o   leitor   dos   fatos   narrados.     A  pontuação   do   diálogo   é   usada   bem   como   os   verbos   de   fala.   Nesse   caso,   cabe   ao  narrador,  quando  é  o  caso,  acrescentar  as   circunstâncias  que  cercam  a  conversa.  No  segundo   caso,   é   o   próprio   narrador   quem   conta   aos   leitores   o   que   as   personagens  disseram.   É   como   se   o   filtro   dele   se   colocasse   entre   o   leitor   e   a   conversa.   O   uso  

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adequado  de  um  dos  dois  discursos  depende  dos  efeitos  que  o  autor  pretende  causar  com  o  trecho  em  questão.  

 

b. Qual  delas  nos  causa  a  sensação  de  estarmos  observando  diretamente  a  conversa?  (10  pontos)    

A  versão  que  usa  o  discurso  direto.  

Quer   conferir   o   restante   da   história?   Há   várias   edições   de   O   Cão   dos   Baskerville,  inclusive   em   quadrinhos.   No   link   a   seguir,   você   pode   encontrar   uma   edição  disponibilizada:    

https://mundosherlock.wordpress.com/canon_e/arthur-­‐conan-­‐doyle-­‐o-­‐cao-­‐dos-­‐baskervilles-­‐1902/  

 4. Agora,   assista   ao   vídeo   indicado   para   acessar   mais   diálogos.   Procure   observar,   nos  

diálogos  que  trazem  narrador,  que  tipo  de  informação  ele  acrescenta  além  de  identificar  a  personagem  que  está  falando.  No  final  do  vídeo,  aparece  um  link  para  uma  atividade  (30  pontos  a  atividade   toda).  Clique  no   link  para  acessar  a  atividade  e   tente  descobrir:   será  que  a  vítima  está  falando  a  verdade  para  o  delegado?    

Acesse:  http://goo.gl/vNzdGP  

Professor,  diga  aos  alunos  que  prestem  atenção  nas  informações  que  o  narrador  fornece  e,  depois  que  assistirem  ao  vídeo,  retome  com  eles  o  tipo  de  informação  fornecida  e  peça  que  acrescentem  outras  possíveis    ‒  como  a  personagem  fala  (“calmamente”),  tom  de  voz  utilizado   (“em   tom  amargo”),   como  está   se   sentindo   (“mais  animado”),   lugar  onde  está  (“das  profundezas  de  sua  confortável  poltrona”)  etc.  Comente  que  esses  acréscimos  não  só   permitem   que   os   leitores   possam   se   aproximar  mais   da   conversa   que   se   desenvolve  entre   as   personagens,   como   confere   um   certo   estilo   à   narrativa:   não   basta   dizer   que  Sherlock  falou  algo.  Ele  o  fez  das  “profundezas  de  sua  confortável  poltrona”).  Avise  que  ao  final  do  vídeo  escutarão  um  interrogatório  policial  e  serão  convidados  a  resolver  um  caso!      

Seguem  os  diálogos:  

Trecho  1:    Eu  estava  parado  na  janela  da  sala  de  Poirot,  olhando  ociosamente  para  a  rua  lá  em  baixo.  

‒  Mas  que  coisa  estranha!  ‒  murmurei  de  repente.  

‒   O   que   é,  meu   amigo?   ‒   perguntou   Poirot,   calmamente,   das   profundezas   de   sua  

confortável  poltrona.  

Adaptado  de  A  Aventura  do  Estrela  do  Ocidente,  Agatha  Christie.    Trecho  2:    

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 ‒  O  que  fazemos  neste  mundo  não  tem  muita  importância  ‒  comentou  meu  companheiro  em  tom  amargo.  –  A  questão  é  o  que  os  outros  acham  que  fizemos.  De  qualquer  modo  –  acrescentou  ele,  mais  animado,  após  uma  pausa  ‒,  eu  não  perderia  essa   investigação  por  nada.  Que  me   lembre,  ainda  não  houve  um  caso  melhor.  Apesar  de  simples,   teve  muitos  pontos  instrutivos.  

Retirado  de  Um  estudo  em  vermelho,  Sir  Arthur  Conan  Doyle.      

Texto  3:  Interrogatório    ‒  Onde  exatamente  o  senhor  estava  hoje  às  9h  da  manhã,  Sr  Bernardo?  ‒   Eu   estava   dormindo,   pois   havia   ido   dormir   muito   tarde,   terminando   um   trabalho   que  precisava  entregar  hoje.  ‒   Você   não   ouviu   a   campainha   nem   nenhum   barulho   de   porta   abrindo   por   volta   desse  horário?  ‒  Não.  Como  já  disse,  eu  acordei  por  volta  das  10h30  e  no  caminho  para  a  cozinha,  quando  passei  para  o  escritório  foi  que  dei  com  o  cofre  aberto.  ‒  Quantas  pessoas  conheciam  a  senha?  ‒   Eu,   minha   ex-­‐mulher   e   meu   filho   mais   velho   que   mora   em   Recife.   Mas   não   é   difícil  imaginar  que  minha  ex-­‐mulher  tivesse  passado  a  senha  para  alguém.  ‒  O  senhor  está  sugerindo  que  ela  pode  estar  por  trás  do  roubo?  ‒  É  possível.  Quem  mais  lucraria  com  o  sumiço  desses  diamantes?  ‒  O  senhor,  suponho.  O  seguro  a  ser  pago  é  alto.  ‒  Por  que  o  senhor  não  mudou  a  senha  depois  da  separação?  ‒  Não  me  pareceu  necessário.  ‒   O   senhor   disse   que   recebeu   um   telefonema   estranho   ontem   à   noite,   pode   falar   mais  sobre  ele?  ‒  O  telefone  me  acordou  por  volta  das  22h,  atendi  e  a  pessoa  me  disse  que  era  um  amigo  e  desejava  proteger  o  meu  segredo.  Perguntei  quem  era  e  ele  só  me  disse  que  queria  ajudar.  Perguntei  do  que  se  tratava  e  ele  disse  que  eu  saberia  na  hora  certa.  Perguntei  mais  uma  vez  quem  era  e  ele  disse  novamente  que  era  um  amigo.  Resolvi  então  desligar  o  telefone.  ‒  Essa  pessoa  ligou  novamente?  ‒  Não.    ‒  Mais  alguém  diferente  ligou  entre  ontem  e  hoje?  ‒  Não.  ‒  Por  enquanto  é  só.  Avise-­‐nos  se  for  sair  da  cidade.  

Professor,   para   acessar   o   PDF   da   atividade   mencionada   no   vídeo,   clique   no   link:  <https://goo.gl/tbYMCf>  .  

 

 

   

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6º  e  7º  anos  Série  Enigmas  para  resolver

• Identificar   diferenças   ou   semelhanças   observadas   no   tratamento   dado   a   uma   mesma    informação  veiculada  em  diferentes  textos.  

• Identificar   padrões   ortográficos   na   escrita   das   palavras,   com   base   na   correlação   entre    definição/exemplo.  

Caso  12:  Presos  por  desrespeitar  a  ortografia  

Professor,  como  sempre,  desafie  os  alunos  a  tentarem  resolver  os  casos  antes  da  resposta  ser  apresentada.   Leia   os   exemplos   dados   do   primeiro   caso   e   estimule-­‐os   a   tentar   responder   à  questão:  o  autor  do  último  bilhete  é  ou  não  é  o  autor  dos  outros  bilhetes?  Pergunte  para  os  alunos   se  eles   reconhecem  erros  de  ortografia  nos  bilhetes  e   se  eles   conseguem  ver  algo  em  comum   entre   eles,   mas   não   é   necessário   nesse   momento   retomar   regras   ou   questões  ortográficas  envolvidas,  pois  as  atividades  seguintes  farão  isso.  

Agora,   você   vai   conhecer   dois   casos   que   foram   desvendados   porque   os   culpados   não  conheciam  regras  ortográficas.    

Primeiro  caso:  

Dentro  de  um  cofre  de  banco  roubado,  a  polícia  encontrou  o  seguinte  bilhete:  

Cavalu dadu não se olha os dentis. Dias  mais  tarde,  em  outro  banco  assaltado,  outro  bilhete  é  encontrado:  

Cachorru que lati não mordi.Na  semana  seguinte,  outro  bilhete  é  encontrado  dentro  de  um  cofre  roubado:  

Cada macacu no seu galhu. Dez  dias  depois,  outro  assalto  e  outro  bilhete:  

Quem com ferro fere com ferro será ferido. Só  que,  dessa  vez,  a  polícia  apanhou  o  criminoso  deixando  o  local  do  crime.  Sem  alternativas,  o  ladrão   se   entregou,  mas   quando   foi   questionado   sobre   os   outros   assaltos,   disse   que  não  os  tinha   cometido.   Chamado   para   ajudar   a   polícia,   Hercule   Holmes   logo   deduziu   que   o   ladrão  apanhado  muito   provavelmente   não   seria  mesmo   o   autor   dos   outros   três   assaltos.   Por   que  Holmes  chegou  a  essa  conclusão?  

Para  resolver  esse  caso,  você  vai  revisitar  alguns  conteúdos  ortográficos  que  poderão  ser  úteis.  

Sumário

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Professor,  as  atividades  resolvidas  e  a  resolução  do  caso  podem  render  200  pontos.  

Como  é  que  se  escreve?  Atividade  1  –  Ortografia:  Falamos  de  um  jeito  e  escrevemos  de  outro  

Professor,   você   pode   acessar   o   texto   do   poema   em  http://pensador.uol.com.br/frase/MzU3MDg/   e,   se   for   o   caso,   projetar   o   vídeo   com   a  declamação.  Defina  se  haverá  uma  exploração  coletiva  ou  em  duplas  do  vídeo.  

1. Para  começar,  você  vai  assistir  a  uma  declamação  feita  por  uma  jovem  do  poema  de  CarlosDrummond   de   Andrade   O   amor   é  bicho   instruído http://www.escoladigital.org.br/odas/o-amor-e-bicho-instruido.   Depois   de   assistir  ao   vídeo,   converse com  um  colega  sobre  as  questões  que  se  seguem:  (20  pontos)

a. Gostou  da  declamação?  Por  quê?

Professor,   a   apreciação   estética   é   uma   importante   capacidade   de   leitura   a   serdesenvolvida.  Diante  de  um  texto  poético  diferentes  sentidos  podem  ser  construídos  e,  éclaro,   o   gostar   ou   não   de   um   texto   (e   de   sua   declamação)   é   algo   subjetivo.   Mas   éimportante   explorar   com   os   alunos   diferentes   critérios   de   apreciação   estética   paraampliar  suas  possibilidades  de  apreciação.  No  caso  da  declamação  do  poema,  o  ritmo,  aentonação,  as  pausas,  o  volume,  enfim,  a  expressividade  da  fala  interfere  no  (s)  sentido(s) (re)   construído   (s).   Nesse   contexto,   é   preciso   trabalhar   com   os   alunos   a   diferençaentre  simplesmente  ler  um  poema  em  voz  alta  e  declamág lo.  Se  for  possível  e  vocêjulgar conveniente,   pode   ler   o   poema   em   voz   alta   de   diferentes   maneiras,   come   sem expressividade  e  pode  convidar  os  alunos  a  tentarem  o  mesmo.  Declamar  envolvecerta interpretação  do  poema,  que  se  manifesta  pela  diferente  combinação  doselementos  já destacados.  No  caso  da  declamação  do  poema  feita  no  vídeo,  para  alémdas  variações de  ritmo,  volume  e  intensidade  e  das  pausas  na  locução,  cabe  consideraras  expressões, gestos   e   olhares   da   jovem   –   a   cara   de   lamento   que   faz   quando   diz   que“o   amor   se estrepou”  e  a  cara  de  sapeca  que  faz  quando  diz  que  “sara  amanhã”

b. O   que   é   dito   sobre   o   amor   nesse   poema?   Traz   só   alegrias?   Afeta   de   forma   igualou diferente  homens  e  mulheres?

Resposta   possível:   É   dito   que   o   amor   pode   machucar   e   trazer   felicidade.   Falagse, também,  que  ele  é  andrógino,  isto  é,  não  é  coisa  só  masculina,  nem  só  feminina.Todos nós  estamos  sujeitos  a  sofrer  e  a  ser  felizes  no  amor.

c. O  poeta  usa  imagens  poéticas  para  “descrever”  o  amor,  como  se  estivesse  “fazendo  umdesenho”  ao  criar  o  poema.    Que  imagens  são  essas?

Resposta   possível:   Pular   o   muro,   subir   na   árvore,   cair   da   árvore,   se   ferir,   derramarsangue,  virar  ferida  e  sarar.

2. Veja  e  ouça  novamente  a  declamação.  Enquanto  ouve,  faça  um  registro  escrito  do  poemaem  seu  caderno.  Se  necessário,  ouça  mais  de  uma  vez.  (30  pontos)

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 3.  Depois  que  toda  a  turma  tiver  registrado  o  poema,  alguns  alunos  farão  um  ditado  para  o  

professor,  que  deverá  escrever  o  poema  no  quadro.    

Professor:  solicite  que  cada  verso  seja  ditado  por  um  aluno  que  se  ofereça  para  isso.  Discuta  com   os   alunos   a   forma   de   grafar   as   palavras   e   os   erros   de   ortografia   que   podem   (ou  poderiam)   ter   sido   cometidos   no   registro   do   poema.   Provavelmente,   esses   erros   estarão  relacionados  a  uma  projeção  da  oralidade  na  escrita:  as  palavras  são  pronunciadas  de  um  jeito  e  escritas  de  outro.  É  o  caso  da  escrita  de  “muru”  e  “tempu”,  que  têm  a  última  sílaba  pronunciada  com  o  som  de  U,  mas  são  escritas  com  a  letra  “o”,  de  “sangui”  e  “escorri”,  que  têm  a   última   sílaba   pronunciada   com  o   som  de   “I”,  mas   são   escritas   com  a   letra   “e”,   da  escrita  de  “estrepa”  que  tem  a  omissão  da  marca  do  infinitivo  “r”,  que  não  é  pronunciada,  e  da  omissão  do  “u”  no  pretérito  como  em  “pulô/pulo”,  “estrepô/estrepo”,  em  vez  de  “pulou”  ou  “estrepou”.  Outros  erros  ortográficos  que  podem  acontecer  no  registro  escrito  do  poema  seriam  r/rr  (escorre)  e   j/g  (andrógino).  Diga  que  na  próxima  atividade  a  grafia  do  E/I  e  do  O/U  em  final  de  palavra  será  trabalhada.  

 

4. Corrija  seu  ditado  a  partir  do  texto  registrado  pelo  professor.  Anote  as  palavras  que  você  errou,  registrando-­‐as  de  forma  correta.  (20  pontos)  

 Atividade  2  –  Ortografia:  Grafia  do  O/U  e  E/I  no  final  das  palavras  

 1. Leia   as   palavras   que   se   seguem,   observando   como   as   letras   finais   são   pronunciadas:   (10  

pontos)    urubu,  sapato,  angu,  mercado,  abraço,  ovo,  caju,  peru,  médico.  

Há  algum  som  que  se  repete  no  final  de  todas  as  palavras?  Que  som  é  esse?  Nos  exemplos  dados,  esse  som  pode  ser  grafado  com  que  letras?    

2. Procure  descobrir  quando  devemos  usar  uma  ou  outra   letra  na  escrita  desse  som  no  final  de  palavras.  Compartilhe  as  descobertas  com  seus  colegas.  Professor,  aqui  se  trata  de  perceber  que  o  O  quando  integrante  de  uma  sílaba  átona  no  final  de   palavras   costuma   ser   pronunciado   como   “U”.   A   questão   que   se   coloca   então   é   saber  quando  o  som  do  “U”  em  final  de  palavra  deve  ser  escrito  com  U  e  quando  deve  ser  escrito  com  O.   Propor   que   eles   observem  a   tonicidade   das   palavras   dadas   e   digam   se   é   possível  estabelecer  alguma  regularidade.  A  ideia  é  que  percebam  que  quando  o  som  do  “U”  estiver  em  uma  sílaba  tônica,  ou  seja,  quando  a  palavra  for  oxítona,  deve  ser  grafada  com  U,  como  em  urubu,  angu,  caju  e  peru.  Quando  o  som  do  “U”  estiver  em  uma  sílaba  átona,  ou  seja,  quando   a   palavra   não   for   oxítona,   deve   ser   grafada   com   O,   como   em   sapato,   mercado,  abraço,  ovo,  médico.  

DICA:   procure   identificar   a   tonicidade   das   palavras.   Para   relembrar   a   tonicidade   das  palavras,  responda  ao  quiz  disponível  no  link  abaixo  e  depois  leia  o  boxe  sobre  tonicidade.      

 

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3. Acesse   o   link   Certo   ou   Errado<http://www.escoladigital.org.br/odas/5791d3c769702d60a94b0000>  para  prosseguir  comas  atividades.  (10  pontos)Professor,   caso   não   haja   computador   disponível   para   os   alunos   nem   a   possibilidade   deprojetar  o  quiz  para  todos,  você  pode  propor  um  quiz  coletivo  que  pode  ser  respondido  porgrupos   de   alunos   (ou   fileiras).  Proponha   algumas   das   questões   sugeridas   no  quiz   inventeoutras   que   possam   ajudar   a   retomar   o   assunto   tonicidade   de   forma   mais   lúdica.   Cadapergunta  deve  ser  direcionada  a  um  grupo  de  aluno  (ou  fileira),  que  deve  escolher,  a  cadavez,  um  aluno  para  respondê-­‐las.  Ganha  o  grupo  ou  fileira  que  responder  a  mais  questõescorretas.

Tonicidade  

No  Certo  ou  Errado  que  você  respondeu,  o  assunto  foi  tonicidade.  Essa  palavra,  como  você  já  sabe,  é  usada  para  indicar  a  sílaba  da  palavra  que  é  pronunciada  com  mais  força,  com  mais  intensidade.    Por  exemplo,  nas  palavras  que  você  analisou  na  atividade  2,  algumas  têm  a  sílaba  tônica  no  final,  na  última  sílaba  (caso  de  urubu,  peru,  angu,  caju).  Estas  são  as  oxítonas,  que   podem   ou   não   receber   acento   gráfico.     Outras,   as   paroxítonas,   têm   a   penúltima   sílaba  como  a  mais  forte.    Este  é  o  caso  de  mercado,  abraço,  sapato,  fácil,  lápis.  Algumas  paroxítonas  levam   acento   gráfico   outras,   não.   As   proparoxítonas   têm   a   sílaba   tônica   na   antepenúltima  sílaba,  como  em  árvore,  dúvida,  médico.  Todas  as  proparoxítonas  recebem  acento  gráfico.  

Todas  as  sílabas  que  não  são  tônicas,  em  qualquer  tipo  de  palavra,  são  átonas,  isto  é,  elas  têm  pouca  força,  pouca  intensidade.  

4. Agora,  assinale  a  alternativa  que  traz  a  grafia  correta  das  palavras.  Marque  as  respostascorretas.  (10  pontos)a. Nome  de  fruta  que  usamos  em  saladas  e  molhos.

tomate  (  x  )tomati    (        )

b. Nome  do  oitavo  mês  do  ano.agostu  (        )agosto    (  x  )

c. Utensílio  usado  para  guardar  alimento:poti  (        )pote  (  x  )

d. Utensílio  usado  para  servir  alimentos.pratu  (        )prato  (  x  )

5. Leia  as  palavras  a  seguir  em  voz  alta.  Em  qual  delas  a  letra  final  E  não  corresponde  ao  som  Eda  palavra  lida?  Assinale-­‐a:  (10  pontos)a. café  (        )b. boné  (        )c. bote  (  x  )d. bebê  (        )

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6. Acertou  as  respostas  da  questão  2?  Então,  assinale  com  um  X  as  frases  corretas.  (10  pontos)  a. A  letra  E  pode  ser  pronunciada  como  I  quando  seu  som  é  fraco,  isto  é,  átono.  (  x  )  b. A  letra  E  é  pronunciada  com  som  de  “e”  quando  fizer  parte  de  sílaba  tônica.  (  x  )  c.  

7. Você  observou  que  o  modo  de  grafar  o  som  “e”  em  sílabas  tônicas  ou  átonas,  em  finais  de  palavras  é  diferente?  Você   já  viu  que  o  mesmo  acontece  com  palavras   terminadas  com  a  letra  O  ou  U.  Qual  (is)  palavra(s)  da  lista  abaixo  tem  (têm)  sílaba  tônica  no  final?  Marque-­‐a(s):  (10  pontos)  a. canto  (        )  b. espanto  (        )  c. urubu  (  x  )  d. moço  (        )  

Ao   assinalar   a   palavra   correta,   você   deve   ter   reparado   que   ela   não   recebe   acento   para  marcar  a  tonicidade.   Isso  acontece  porque,  como  você   já  viu,  as  palavras  oxítonas  podem  ser   acentuadas   ou   não.     Só   levam   acentos   agudo   ou   circunflexo   as   palavras   oxítonas  terminadas  em  a,  e,  o  e  em  seguidas  ou  não  de  s  (as,  es,  os  e  ens).    

8. Vá   para   Passatempos   Educativos:   “Palavras   oxítonas”  <http://www.escoladigital.org.br/odas/5791d3c769702d60a94b0000>   e   faça   as   três  primeiras  atividades  desse  bloco.  (10  pontos)  Professor,   na   ausência   de   computadores,   você   pode   seguir   as  mesmas   orientações   dadas  para  a  atividade  da  questão  3.  

9. Além   das   palavras   oxítonas,   como   você   já   aprendeu,   existem   as   paroxítonas   e   as  proparoxítonas.  Relembre  o  que  sabe  e  marque  a  alternativa  incorreta:  (10  pontos)  a. Palavras  paroxítonas  têm  como  sílaba  tônica  a  penúltima  sílaba.  (        )  b. Palavras  proparoxítonas  têm  como  sílaba  tônica  a  antepenúltima  sílaba.  (          )  c. Palavras  paroxítonas  sempre  recebem  acento  na  sílaba  tônica.  (    x    )  

Há   paroxítonas   que   recebem   acentuação   gráfica   em   suas   sílabas   tônicas.   São   as   que  terminam   com  R,   X,   N,   L,   PS,   I,   IS,   UM,  UNS,  US,   Ã,   ÃO,   ÃS,   ÃOS   e   as   que   terminam  em  ditongo  oral   seguido  ou  não  de  S.  Alguns  exemplos:   caráter,   tórax,  hífen,   inflável,   bíceps,  táxi,  tênis,  álbum,  vírus,  órfã,  órgãos,  cárie  etc.  

 10. Retome   seus   conhecimentos   sobre   paroxítonas   clicando   em   Passatempos   Educativos:  

“Palavras   paroxítonas”  <http://www.escoladigital.org.br/odas/5791d4c969702d3dc9d41400>.   Faça   as   três  primeiras  atividades  desse  bloco,  no  qual  você  encontrará  palavras  acentuadas  ou  não.  (10  pontos)    Professor,   na   ausência   de   computadores,   você   pode   seguir   as  mesmas   orientações   dadas  para  a  atividade  da  questão  3.  

 

 

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As  palavras  proparoxítonas  são  pouco  numerosas  em  nossa   língua  portuguesa.  Todas  elas  recebem   acentuação   na   sílaba   tônica.   São   exemplos   de   palavras   proparoxítonas:   sílaba,  tônica,   átona,   polissílaba,   monossílaba,   vítima,   lâmpada,   límpido,   árvore,   romântico,  pêssego.   Há   palavras   com   sílabas   tônicas   na   antepenúltima   sílaba,   originárias   de   outras  línguas,  que  usamos  constantemente  e  não  são  acentuadas.  São  exemplos  dessas  palavras  habitat  e  performance.  

 11. Depois  de  todas  essas  atividades,  responda  à  questão:  (10  pontos)  

a. Escrever  como  se  fala  sempre  é  correto?  Por  quê?    b. Há  alguma  regra  que  regula  o  uso  do  O/U  e  do  E/I  em  final  de  palavra?  

Professor,  espera-­‐se  que  os  alunos  reafirmem  a  ideia  de  que  não  escrevemos  como  falamos,  porque   acontece,   com   frequência,   de   pronunciarmos   um   som   diferente   do   representado  pela  escrita  de  uma  letra  (pronunciamos  o  som  “U”  em  contextos  em  que  a  letra  da  palavra  escrita   é   O,   “I”   quando   se   escreve   E,   omitimos   a   pronúncia   de   algumas   letras   como   em  caixa,  cantar,  por  exemplo.    

Quanto  ao  uso  do  O/U  e  do  E/I  em  final  de  palavras,  espera-­‐se  que  eles  concluam  que:  

• é  possível   saber  quando  se  usa  o  O  ou  o  U  no   final  de  palavras  que  terminam  com  o  som  de  “U”:  se  a  palavra  for  oxítona,  será  escrita  com  U,  quando  não  for,  é  escrita  com  O.  

• é  possível  saber  quando  se  usa  o  E  ou  o  I  no  final  de  palavras  que  terminam  com  o  som  de  “I”:  se  a  palavra  for  oxítona,  será  escrita  com  I,  quando  não  for,  é  escrita  com  E.  

12. Agora   que   revisou   seus   conhecimentos   ortográficos,   você   já   pode   dizer   se   Holmes   está  certo  e  como  fez  para  descobrir  que  o  último  assalto  provavelmente  não  foi  realizado  pelo  mesmo  ladrão:  por  que  Holmes  afirma  que  provavelmente  o  autor  do  último  assalto  não  é  o  mesmo  que  realizou  os  outros  três  assaltos?  (30  pontos)  Professor,  espera-­‐se  que  os  alunos  percebam  que  o  autor  do  último  bilhete  não  comete  os  mesmos   erros   de   ortografia   quando   grafa   palavras   com   som   de   “U”   ou   “I”   no   final   das  palavras  (grafa,  corretamente  “ferro”,  “ferido”  e  “fere,  ao  contrário  do  autor  dos  outros  três  bilhetes   que   grafa   “cavalu”,   “dadu”,   “dentis”,   “cachorru”,   “lati”,   “mordi”,   “macacu”   e  “galhu”).  

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Como  é  que  se  escreve?  

Segundo  caso:  

Professor,  se  necessário,  projete  ou  disponibilize  para  os  alunos  as  notícias  para  que  os  alunos  possam  fazer  a  atividade.  

Agora,   você   vai   conhecer   outro   crime   que   foi   descoberto   por   causa   de   erros   de   ortografia  cometidos.    

Atividade  3  ‒  Ortografia:  Grafia  do  O/U  e  E/I  no  meio  das  palavras    

1. Leia  a  notícia  que  fala  sobre  esse  crime,  clicando  no  link  a  seguir:  

Erro  de  grafia  leva  polícia  a  prender  quadrilha  

Agora,  responda  às  questões:  (40  pontos)  

a. Como  a  polícia  chegou  até  os  ladrões?  b. O  que  pode  ter  motivado  o  erro  de  ortografia  cometido  pelos  ladrões?  c. Seria   possível   evitar   esse   erro   de   ortografia,   caso   os   ladrões   conhecessem   as   regras  

ortográficas?  d. O   que   é   diferente   e   o   que   é   igual   em   relação   ao   caso   anterior   dos   ladrões   de   banco  

quanto  aos  erros  de  ortografia  cometidos?  

Respostas  possíveis:  a  polícia  chegou  até  os  ladrões  por  causa  de  um  erro  de  ortografia  no  adesivo  do  carro  de  entrega  usado  pela  quadrilha:  a  escrita  da  palavra  Impório  (com  I).  O  que  provavelmente  motivou  o  erro  cometido  foi  a  projeção  da  oralidade  na  escrita,  ou   seja,   quem   grafou   a   palavra   no   adesivo   escreveu   da   forma   que   se   fala.   O  conhecimento  de  regras  de  ortografia  não  ajudaria  os   ladrões  nesse  caso,   já  que  não  é  possível  saber  quando  usar  E  ou  I  em  sílabas  átonas  que  não  estejam  no  final  da  palavra.  A   diferença   desse   caso   para   o   caso   anterior   dos   ladrões   de   banco   é   que,   no   primeiro  caso,   estava   envolvida   uma   regularidade   ortográfica   (os   sons   “I”   e   “U”   no   final   das  palavras  são,  respectivamente,  grafados  com  I  e  U  quando  as  palavras  forem  oxítonas  e  com  E  e  O  quando  não  forem),  no  segundo  caso,  não.  

   2. Agora,  leia  outra  notícia  sobre  o  mesmo  fato.  

Bando  é  descoberto  por  erro  de  grafia  e  preso  

 3. Preencha  o  quadro  com  as  informações  solicitadas:  (60  pontos)  

 

 

 

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  Notícia  1    Agora  SP  

Notícia  2    O  Estado  de  SP  

DUAS  INFORMAÇÕES  QUE  COINCIDEM  NAS  DUAS  NOTÍCIAS    

Um  erro  de  português  –  escrita  de  “Impório”  Santa  Maria  em  uma  minivan  -­‐  levou  a  polícia  a  uma  quadrilha  de  assaltantes.  

Assaltantes  participaram  do  grupo  que  roubou  R$  15  milhões  da  sede  da  transportadora  de  valores  Protege.  

DUAS  INFORMAÇÕES  DIFERENTES  

(CONTRADITÓRIAS)  NAS  DUAS  VERSÕES  

Número  de  envolvidos:  8  homens.  

Número  de  envolvidos:  8  homens  e  uma  mulher.  

Local  da  prisão:  condomínio  na  Lapa.  

Local  da  prisão:  condomínio  em  Pinheiros.  

DUAS  INFORMAÇÕES  COMPLEMENTARES  CONSIDERANDO-­‐SE  AS  DUAS  NOTÍCIAS  

Segundo  o  delegado,  o  bando  também  seria  responsável  pelo  roubo  de  um  carro  forte,  em  agosto,  no  estacionamento  do  Carrefour,  no  Morumbi  (zona  oeste).  A  polícia  ainda  atribui  ao  grupo  outros  três  assaltos  a  banco,  todos  praticados  desde  o  mês  de  setembro.  

Os  ladrões  presos  anteontem  fizeram  parte  do  bando  de  60  homens  que  levaram  R$  15  milhões,  maior  roubo  do  ano,  e  participara  de  mais  dois  assaltos.  Parte  do  dinheiro  roubado  sumiu  misteriosamente.  Ontem,  em  depoimento,  dois  dos  oito  presos  confirmaram  o  desaparecimento.  Os  ladrões  estão  brigando  entre  si.  

Inclui  declaração  da  polícia  que  diz  que  a  quadrilha  é  violenta  

Publica  o  nome  dos  assaltantes.