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ss.. '.- '¦".¦..-- ¦ w.-f* ^mmmmmms3!m> Stí Correio da Manhã : Director-EDMUNDO BITTENCOURT Anno IV—N. 1.071 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 1904 Redacção—Rua Moreira César n. 117 ASSIGNATURAS Anno 30S000 Stismezes 18(000 Numero atrazado 100 réis O sr. João B. da Silva, que, em nome flesta folha tem percorrido üivcrsas loca- .idades do Estado de S. Paulo, entre as quaes: Sorocaba, Mayrink, São Roquo o outras da linha da Sorocabana, não è aosso agente. Naquello Estado são nossos agentes ge- raes, os srs- Gom, alves & Guimarães o agente viajante, o sr. José Dias Vieira de Castro. FALTA DE AGÜA Ao noticiar hontem o pavoroso incêndio que devorou as officinas da Estrada de Ferro Central, estabelecidas no Engenho de Dentro, a imprensa assignalou a falta absoluta de água. Lcvantando-sc as pri- ineiras labaredas As 7 horas e 50 minutos da noite, ás 10 horas e 10 minutos appa- receit, conforme o /omal do Commercio, o e-liquido anciosanicute esperado c o servi- co de extincçüo pôde ser começado». Assim, durante mais de duas horas, o fogo imperou, levando a effeito sua obra devastadora, sem que, por falta de água, pudesse ser dominado. Repetiu-se no En- (Tenho de Dentro, o que se observa inva- riuvelmentc nesta cidade, sempre que ha inceadio. Os bombciros,que açodem prora- ptuiuente, surgem, como que por encanto, mal se o alarma, ficam horas inteiras de braços cruzados á espera de agita. Falta, portanto, águaquando ella se faz precisa, o que denota, sobretudo agora, depois de tantas chuvas que deviam ter enchido os reservatórios, continuar esta cidade desprovida do precioso liquido in- stanteménte reclamado, cujo supprimento cm abundância constitui- ninadas suas pri- meiras necessidades. Por ahi se pôde des- de avaliar os tormentos e transesTpor que passará a população na futura esta- ção calmosa. Vtto falhando de todo as promessas do governo de dàr-nos água. Nem de longe se scutem, ueste caso, os efleitos da de- cantada actividade do ministro da in- ilustria e viação. Até agora nem indicio do trabalho cm que, ha seis mezes, a Cd- seta noticiava, com todo o cnthiisiasmo, achar se s. ex. empenhado com o fim de resolver, de modo decisivo, o problema de abastecimento de água a esta capital -do- lando-a de um serviço perfeito que faça ".essar por completo as' reclnmacc.es>', o que uecrescentou o illustre collcga não seríl dlflicil; «visto serem logarescom- iiiniis conhcctdlsslmps os meios de nos dar agita cm abundância, graças aos amplos recursos de que o governo dispõe». Na mensagem, o presidente da Republi- Cl registra sensível melhora na organiza- ção do serviço, c menciona, especialmente, como mais bem scrvidos,os subúrbios, que naquclle documento se uflirmu acharem- se regularmente abastecidos. Entretanto, justamente mim desses subúrbios, medo- nbo incêndio abraza, durante mais de duas horas, yalioslssimo próprio nacional, as ollicinus da primeira estrada de ferro do Estado, sem que possam fiiucciònar as bombas de cxtincçlo por falta absoluta de agita. Kaz mais de 11111 anuo que a imprensa propagadora das grandes idéas C memora- dor.i do» altos feitos do ministro da indiis- tria e de outros negócios, noticia repeti- das conferências de s. cx. com os seus íinxiliures technicos e não teclinicos; ex- pltrstics a mnuauciaes c visitas a reserva- torios; novas ligações e novas caixas; 110- vas redes c novas captações; novas revi- sões de peniias de água e até «novas distribuições e manobras especiaes». A aguu, todavia, não apparcçc, para os misteres ordinários da' população, para apagar incêndios. Entretanto, 11 uma cidade como esta, cm que (alta água, o primeiro elemento da saúde-, da vida e do conforto do homem, se derrubam, ua sua principal zona, uo centro da vida commercial, quarteirões inteiros, invocatido-sc as exigências su- pciiores da saúde publica, mas de facto para satisfazer gloriolas c outras ambi- ções mais praticas. Com .1 magnificência sonhada e projectada para .1 grande Ave- nid.i, onde se construirão prédios de tres andares e de fachadas primorosamen- te artísticas, 11S0 se coaduna a falta de Ogua indispensável á lavagem do calça- mento c dos passeios, á limpeza dos pala- :ios e á rega da arborização. Cuida-se de obras de uformoseaiucnto c de apparatú, incompatíveis com a quadra ae embaraços c contruriedades que atra- vessamos, e dcscttra-sc o essencial. Pro- jectam-sc e rasgam-se avenidas; despen- ilcm-sc milhares de contos com desapro- pri.içòes c demolições, quando o paiz está indefeso <• morrem seus filhos de fome, c ao próprio Rio de Janeiro faltam outros melhoramentos mais necessários e mais urgentes, Nao se trata do abastecimento de agita a esta cidade, cmbellczada faus- tolamente, ao passo que seus moradores Continuam sijeitos a vexames c attribi.la- ções facilmente retnediaveis. Ha, porém, um morador da cidade, a quem nSo tocam esses vexames e attribu- layõts : b presidente da Republica. Em- quanto,nos rigores da canicula, passarem pela* torturas da falta de água quantos nlo poderem retirar-sc da cidade pociren- ta e abr.1s.1da, o sr. Rodrigues Alves nem idéa terá desses padecimentoa li nas ai- turas de Petropolis, rcgaladaraente aco- lbido i beüa vivenda que adquiriu, ador- nou c raobilíou, com dinheiro, icm e&cru- fpttics, arrancado dos cofres da nação. QU Vidal ²»«!«>«» leves borrifos é rápidas pliosphorecenclas de relâmpagos seguidas do mal ouvidos trovões A temperatura registrada pelo observatório do astello oscillou entre i3,s máxima ohser- vada As 1' il - is,., que marcavam os thermo- menos ás 5 horas da inaiiliá. Ventos insignificantes, HONTEM com o presidente da Republica despacharam os ministros da guerra eda marinha.- - Tópicos e Noticias o Tempo BeísO # Mj&adeste d:.t Oe primavera o dl hontem, o c*o qtw pela manhã »« acresenuia |***itwr.t» iiiuuiifaüo de aius e <-»ca»us nu- »<>n*, ers»,u> dia uma .., ,,1 untfor&M »;»'.« •sal. 1 *, . . ...-., ( muito leu d».\.,..i NM Irar a »•»¦ * «,-uWls *' sju» f»M»«v*>a 1 »*k 1 ... «,j H"'-,'<*>-!« •-» JM Umohí êo sus*, i*j..v aes .<,«..i No expediente da Câmara o deputado Affonso costa» fundamentou um projecto rectíflcuhdo uni crio da lei n. li 171 A, de lide janeiro de !)'*, relativo a pratieagemdo porto de Peruam- buco. Entro os rapeis lidos no expediente da (a- mara dos Deputados; constou um reipierimenio 1:0 dr. Sylv o Homero, lente da cadeira de lo glea do intcrnnto do cvmnasio Nacional, soli- citando um anno do licença, com todos os ven- eiineutos, para tratar do sua saude. No gabinete do presidente dn llepulilica esti- veiam o senador lYniieisco Glycêrio, deputados Rodrigues Saldanha e (iastáo da Cunha, dr. Gonzaga Pilho, cônsul brasileiro em Glasgow e o coronel Plácido de 1 astro. 'onio de costumei confcrencloü á tarde com o presidente da Republica o ministro do inte- rior, sr J. J. Seabra. 0 ministro da Industria o viação não compã- reeeti á su secretaria. S. ex conservou se cm -sua residência, no Sylvestre. O coronel Tbaumaturgo de Azevedo, prefeito do Acre, apresentou-se com todo o seu estado maior ao ministro do Interior. O ministro da guerra esteve eonferoneiando com o seu eollega do interior na respectiva se- eretariu. Por portaria do mini-tro do interior, foi no- meado delegado fiscal do governo junto do In- ternato do Gymnasio Mineiro o dr. Modesto de Araujo Lacerda, sendo declarada sem eiloito aquella que nomeou para o referido cargo o dr. José Sevcriano de Lima Júnior. O dr Custodio Coelho, director do Banco da Hepublica, teve, .1 lorde, em palácio, demorada conferência com o presidente da Republica so- bie assumptosque interessam áquel e estabcle- cimento bancário. Po iun nomeados pelo ministro dn fazenda: O engenheiro Antônio 1'elix de Faria Albernaz, para o logar do fiscal do governo junto á Real Companhia lugleia de Seguros contra os riscos do fogo e da vida, como vencimento annuai de 61)0,1 i.O j José llernartllno Paranhosda Silva, paraidon- tico logar junto ã Atlas Aasurance Company, com (i: no nnnuaes de vencimentos i José Geraldo bezerra do Menezes, para egual cargo junto a companhia de Seguros 1'niáo; E o bacharel Annibnl Teixeira de Carvalho, para Idêntico logar, com o mesmo vencimento, junto a Northern Assunuicc lompany- Na lior.. do expediente do Conselho Munlcl- pai foram apresentados projêctos de lei auto- rizunüo o prefeito a nomear arbitras para de- cldiiem-a questão de limites com o Estado* do Rio i.e Janeiro ea piorogar por sete annos o contrato com o bnrao do Pedro Allonso para o Instituto Vacc.inico Municipal. Nessa mesma hora osr. Teixeira Sampaio de- fen ieu o prefeito de aeeiisuçôes solire o con- trato das obras do cães de Botafogo. prefeito do Alto Juriui, sr. coronel Thaiima ttirgo de Azevedo, acompanhado do seu secre taiio capitão Neiva do Figueiredo e dos seus Ajudantes de ordens capitão Jesuino do Allm- quorque a aiferes l.ima Mendes, despedluse do presidente dn Rcpulilica allm do partir pura o Acro a assumir o seu cargo. Em conferoncln com o presidente da Renu- blica esteve 110 palácio do Cattate o d. Nilo eçanha, presidente do Estado do Mo de Ja- neiro. Nao foram estranhos á conferência diversos assiiinpto-. financeiros do visinho estado. Polo presidente da Hepublica foram assigna- dos os se ulntes decretos rotativos ao niiiiis- terio da mariulia : exonerando o almirante gra- iiuaiio o reformado Manoel l.opes da Cruz, do lugar de consultor ellectlvo do conselho naval; exonerando o capitao-tenente Alrbnso d l'on seca llodrlgues.do eominundo do aviso Carioca e iioineando para substltiiil o o capitão tenente Arthur Pinheiro Hess-, exonerando o i- tenente H.,111 Vnrclla" Quadros do logar de ajudante do corpo do marinheiros naclonaes e nomeando 11:11a sulisiltiill-o o l- tenente Damliio 1 luto dn Silva 1 exonerando o capitão do fragata l.an- illilo 1'loi'iauo da Costa llarretu, do cargo de inspector do Arsenal de Marinha de Ladurio o noiiic.indo pura substltiiil-o o ofllcial do egual patente l.uiz Pereira Arantes. oiifereiiciarain com o ministro da fazenda os srs : deputados Paula Guimarães, Aquino Hdieiro, 1,,'iiiioiiuier (iodofrodo, Paula Ramos e José llonifacio; senador Paranaguá, coronel i.iiuha MattuSi presidente do a.to Acre , Jnnson Muller, fiscal das Obras do Porto: dr. João de Siqueira, juiz do direito do Acro, u Custodio Coelho, do lianco da Republica. A' tarde, esteve em conferência com o presi- dento du Republica o coronel Plácido de Castro, segundo ouvimos do fonte segura, o sr, Pln chio fui saber si o gover„o acceita ou não o ofToréolmento que fez, ha tempos, de uma es quadrilha do lanchas, do sua propriedade, o qua 110 momento actual podem prestar bons serviços depois do ouvir o ministro da marinha é quo o presidente da Hepublica resolver:!, não obstante o sr. Plácido du Castro não exigir re- inuiieração alguma. O presidente da Republica assiguou os se- gulntes decretos do ministério da guerrn 1 con- cedendo ao general de brigada José Aliplo Macedo da Fontoura Cústallati a exoneração que podlii do logar do commundante do Colle- glo Militar -, nomeando para aquelle logar o coronel Uo quadro esp ciai do exercito Manoel Rodrigues do Campos; reformando o tenente, coronel commandante do IG batalhão do infinito- rlU Henrique Justiuo José Alves Jacutlnga eo mu Slco nsvlado do 2- classe do exercito Fernando Pereira da Costa, visto contar mais de 'J5 annos de serviço; promovendo: 110 corpo do estado maior do exercito 1 a coronel, por antigüidade, o tenente coronel Sevcriano Carneiro da Silva Rego; a tenente coronel, por antigüidade, o major João l.uiz Pires do Castro o a major, por merecimento, o capitão Augusto Tusso Ira goso; na arma do nrullicria: a capitão o 1- te neiito Sylvestre Rocha, para o 1'batalhão, a r tenente o i Samuel barrei.a o .1 -• tenente o I- saigento Manoel Martins Ribeiro; trausfc- rindo para o corpo do estado-maior do exer cito o capitão do 4- batalhão do artilhem Francisco Silva da Moita e concedendo a Hon- rique Augusto da Azevedo Paiva dispensa do lapso de tempo para satisfazer a importância do leito da patente quo lho concedeu ,0 honras do posto de aiferes do exercito. CAMBIO 90 Jiv 12 3|í« }93 9.7 Curso ofUclat Praças Sobre l.ondre»,.,.. Paris Hamburgo.... > ttaila . Portugal » Nova York Libra esterlina em moeda Ouro nacional em vales, por 1M0 Hancano Sobcnoo» r,r,.,i.i da l fi'i.'c;a Rendi do dia I a 17 de maio. K ]\V. Avista 11 l.l li sot 3U9 1.15Í £0.3ÍJ 2.253 12 1116 JOI31.'. Idem do dia IS Km pape}., Em ouro... Em egual período de 1003. S.SOT.tJ.^IZW 232 37-' líHl S02TJ»l?l 3. ISO:'.-: 31t ** 3.*3SaS7l»6iJ HOJE Esti de nrvtço rta «partição central de I'o- lie a o dr. J delegado auxiliar. Pagam-se na Prefeitura as folhas de venci mantos doa proíesso.-es p.lmanos e auxúiosde alugueis de casa. Reun# se no Thesouro a mesa do concurso para a huprens.» Nacional, visto ter se apre sentado hontem of.soldo governo. Pagaie no Thesouro a folha do» fiscaes de impoitos de consumo do Esudo do Rio, corres- condenei ao mtt de abril, próximo passado- MISSAS Rf-am m »» »e#uK.tíi 1 por al^a do dr. H*nh! Br.nMv.iD. is 9 horas, na matr.» da Ciaria; de Ftotirxn.tv VIxru ba Coscjoçao, as % na «.ireja do Carastabo; de Jo»s tJiõts da ássT.s tkusEs. ãs?. na egreia de S Francisco d* Paula; de Gi-iuwhms WMiomoro*- * >|2. na ttMtit do Espírito.Santo: Joiifhiüa Ama-eu o'AuiEit>A cotrrtsno.así Ip. na «írreja da .irei» .tru: üo dr. Aí«ro.xio Cioposu»j 1* Soiza. ás s lií, ca egneja do Divino Elplf Ho Santo de Btxro Roomoccs Hsasísj. as a I**, na egreja do liivsno Espirito Saato; do woer.t* CoiovSA. as í. na -..:-. ú» .,-..;» a ..; d* Pa«oo«i. . AUiBaiA. aa 9, oa igreja de Saato An kwiiodesPobrts. A" NOITE FACULDADE LIVRE DE DIREITO Segundo uma informação, a que demos publicidade, o sr. dr. Frederico Rorges teve com o ministro do interior uma con- ferencia, a que não foi estranho o exame escandaloso do acadêmico Medeiros Cor- rêa. O sr. dr. Frederico Borges é professor da Faculdade I,ivre de Direito e acontece mesmo que fez parte da commissão que examinou c approvou com distincçío o filho do desembargador Medeiros Corroa. Dos tres lentes, porém, que a compuze- ram, 6 o único sobre quem não pesa res- -ponsubilidude pela tramóia que temos de- nunciado.Doscois outros, um, o dr. Fróes da Cruz, foi o portador do recado falso, e o outro, o dr. França Carvalho, foi quem, como director da Faculdade, prescindiu da coinmiinicaçao do lente de direito couimercial, fez-se a si mesmo presidente da mesa, nomeou examinador o protector do examinando, adiiiittiu-o á nova cba- muda, independente do attestado medico, expressamente exigido pelos estatutos, deixou finalmente de mandar annunciar a chamada,-como invariavelmente se pra- tica, alim de que do exame se tivesse conhecimento quando se publicasse, como facto consiimiiiado, a approvação do filho do sr. desembargador, com a nota de dis- tineção exigida pelos que lhe queriam fazer a corte para os fins de direito, que não vae está claro, nenhuma allusSo ã sua probidade, mas apenas a justa con- (lemnuçao dos que envolveram seu nome nesse enredo, para nos servirmos de uma palavra muito branda. A circiunstaacia de ter sido um dos juizes é natural que tenha infltiido 110 es- pirito do sr. dr, Frederico Borges para exculpar os seus collegas da commissão examinadora; estamos certos, porém, de que o não teria levado a adulterar os factos. Ora, é de factos exactamente que se trata, provados e, na sua maior parte, confessados pelo director da Faculdade Livre, e sobre os quaes o testemunho do sr. dr. Frederico Borges, por isso mesmo que o reputamos incapaz de faltar ã ver- dade, não pôde ter modificado a opinião que delles forçosamente terá formado o sr. Seabra, salvo o caso de não terem sido completas ou inteiramente exactas as informaçíJes que lhe foram prestadas pelo delegado fiscal. I_,embramo-nos, porém, de que, em carta dirigida ao Correio da Manhã, declarou esse ínnccionario que de tudo tinha informado o ministro do inte- rior, depois de ter tomado conhecimento dos factos, ouvindo ambas as partes, cir- ciimstaiicia esta ultima em que só. acredi- tamos,—devemos diznl-o,—porque s. s. o aflirma e por um esforço do nossa von- tade. Como quer que seja, a indifferença do sr. Seabra se podendo explicar pelo rc- latorio do fiscal, é da honrados. ex.,si em algum apreço tem a opinião dos seus concidadãos, mandar publicar esse do- cumento. bancadas, quando têm de cumprir um dever para o qual sio pagos como em muito pou- cas nações. Isso é alndà um dos funestos resultados das oligarchias, quo para aqui atiram uns parvajolas e barraboias, cujo esforço supremo converge para a obedion- cia cega ao governo que, propositalmentc, os suspende a uma-importância immc- recida.¦.ç Ao Thesouro Federiü foram hontem re- mettidas as seguintes Quantias : De 273:589$U1, oiitq,.dri delegacia fiscal do Pernambuco; do - 3.A'l:89r>SÚí'í, ouro, da da Bahia; de .JõittrtgOKi, ouro, da do Gearít, cori-csponticnio a renda do me/, de abril próximo passado. 20000',sú J.OO bilhetes, hoje. Telegramma Je Pernambuco reforo quo (m Caruaru o Timbauba é enorme a affluencia de r- tirantes, quo descem famintos dos sei- toes. Km Timbauba o commercio fechou com receio do ser saqueado. Asituação.coi.- duo o telegramma, A desesporadora. Ató agora não consta haja o governo do Pernambuco recorrido ao govoino fedoral podindo soeconos, El natural quo por si mesmo, cito se desempenho do dever do acudir os famintos. Mas, estadual ou fode- ral, o que cumpro a qunlquor governo é não doixar ao desamparo infelizes governados a quo porseguo dura calamidade, impopula- rizando ainda mais a Republica, viclima d. s comparações que, em seu detrimento, são feitas todos os dias. CHOCOLATE BHERlNO-7 do Setembro n. 63. O ACRE Relativamente ao Acre, couferenciou hontem com o ministro da fazenda o ma- rcchal Argollo, ministro da guerra. S. ex. sahiu do Thesouro,depois da con- ferencia com o dr. h. Bulh5es, ás 3 1(2 da tarde, dirigindo-se uo palácio do Cattete. O dr. Leopoldo de Bulhões, ministro da fazenda, nomeou hontem o sr. Raymuii- do Mclchiadcs Gomes da Rocha, 3- escri- pturario da alfândega de Manáos, para exercer, cm cominissão, o logar de escri- vSo da mesa de rendas do território do Acre. Maiursla Fluida de Granado A 0, O nosso illustre collaborador dr. Mello Moraes Filho acaba da ser incumbido pelo ministério do interior do rever ns provas o dirigir os trabalhos do ininres- são das Consultas do extineto Conselho do listado—os quites brevemente appa- receruo em volumes, suecossivos, imprès- sos por conta do referido ministério. HOJE Candelária, extracçao por C3pheras. Pur decreto do buntem foi nomeado di- r^etor do Collegio Militar o coronel Manoel Rodiigues de Campos, illustro educador cuja competência tem sido revelada em mais do uma oceasião. Certo, s. s. vao ser um digno continuador da administração do general Costallat. i-:oi(ijj(ooo Pelo thcsourelro da loteria Esperança foram pago» aos srs J. Vieira, estabelecido á rua 1'rugtinyana 59. Joaquim Elpidio moradora rua S. ¦ hrislovào 93, Pedro Senjueira de Almeida, com botequimápralado.S. ChrtstovâOK) Custo- dio negociante a rua General Hrucej', João Au- gusto F"erreira. operário, morador ã rua S. Ji- niiario I '.'. d. Maria Paula moradora a rui S ChrJatorio 5 A, Fiavio Novaes negociante do becco da» Cancellas 5. os 10 décimo» do bilhete n. >;.U7. premiado c mi I." 0^01 na loteria extra- i..:.i a il do corrente. No ministério da. faienda esta aberto in- querito administrativo, para apurar um es- tollionato verificado fla pagadoria do The- souro. ../~: Um indivíduo de norrw: Manoel Dantas Coelho, de posse do uma falsa procuração, recebeu na pagadorlAiverteimentos de Albl- no dos Santos Evorai empregado na Inspe- ctiria das Obras Publicas, fallecido, A S32CCA Na secção Correio do-Congresso publi- ermos na integra o discurso hontem pro nunciado no Senado polo eminente dr. Lauro Sodre, sobro a seecaque flogolla as regiões do Norte. UM PHENOMENO Desde alguns dias os moradores em uma das ruas mais ceutraos. desta cidade têm sido tomados de grande admiração ante um phenomeno quo 'por elles foi deseo- borlo. líspectaeulo bastantà- impressionante tom provacado tal descoberta, porquanto horas e lioras são perdlihnÜem se procurar ave- riguar da causa de s-niellianto phenomeno. Não é o quo so tem visto por ahi o phenomeno do agora; ruio so traLi do um pinto de tros pernas, de um cachorro do duas cabeças, nem de'outras tantas aber- rações ultinviniento noticiadas. O phenomeno autuai; «aquelle quo tanto lem despeitado a curiosidade publica, um phenomeno cxcopcionalcomo elle é,e(|uejil chegou até a ser a sua' apparição transinitti- da por telegramma para. os diversos estados do llrasil, ô a leal, séria e real liquidação qun so eslá fazendo ã rua do Theatro n. 37. Isso é que é effectivamcnto um suecosso extraúidinaiio I Quando twdos procuram ganhar muito, os proprietários da Afmsoj» Rowje se esforçam om diminuir os preços do suas novidades o modas. E é por isso, o tal é a bar.iteza com quo se vonde nu La Maison Rowje, que a sua li- qitidação foi constdorifda como a mais ver (ladeira o séria. O SOI* llonlem, ás 8 o AOda manhã, no hemis- plioriú visível do sol,' nponus se notavu uma mancha dupla poiptena, soguida do outra também de exígua extensão. 0 intendente dr. Monteiro Lopes tém sido muito felicitado, tendo recebido cartas o to- legrammas do diversos 'Estados, pela pis- sagem om 2- dtsoussjo do sou projecto concedendo 8 horas do trabalho uus oporá- rios municipues. y QUE IMMORALIDADEI Recomeça esto anno a escandalosa vadla* gem dos representantes da nação na Câmara dos Deputados: 15 dias são decorridos depois d.i abertura do Congresso Nacional e naquellá (.asa, ainda nao conseguiram com- pletar as commissões, por falta de numero legal. 1' ¦ ; '• :.: isso. os srs. deputados, com o subsidio garantido, vivem pachoü- sando pela rua do Ouvidor, a mostrar os ul- timos figurinos, quando não se encardumam nas rodas em que se disputam as honras de melhor servir as oligarchias que repreien- tatu. Isso parece patentear bem o proposiL; de escoar o tempo para, no fim do ann •, aproveitarem os rendimentos da prorcgiçâo e consumirem ciais esse dinheiro do paiz, que lbe paga o íuxo e a preguiça. Quando, depauperado e extacguido, o era- rio publico annaociir necessidade de eco- aomia, então os srs. deputados, do alto do seu iocondicíonalismo, cerrarão fileiras para tirar o pão do operário e lugmentar os im- postos dos que traba.bam; o subsidio, a dia- ria de 7jJC<A).flcaii inUcu, para que s. s. exs. se eafloreien e íe cubram de entontecedo ra» perfumarias. 17 uma immcraiidade o que estão faiendo es srs. diputados: ;»:*,.-, ás prímuras erdto*. de ukuIívo s,iMsde trata de .«¦.« ciatru-ias a* assa «su» è* airo s M ta- tirisei i-j»...«, «¦«ioi.i 1 ¦ »».<• a* Cartas Sinceras (A'S QUINTAS) Mossa hora do grando ainaigura quo atra- vossa a nossa p.tria, entre a miséria avo- luinando-ss do um lado,' e do outro o vicio u inlllirar-sa desinosiirada o impudonteincn- to nos costumes, maia» (jue as ladroices om quo so afundam os homens do governo, eno- jain o ropugnam os punogyricos brotados do interesse, certos todos do se não esbar- rondarem contra desprego egual áquollo com quo das mãos de Aristóbulo foi arranca- do o volume das suas objaoções, para ser atirado ás iiguas do Hydaspa, por Alcxan- dre, o Grande, a quom proouravam ellas li- songaar. Os cortejos humilhantes do hoje conseguem inosino premiar os seus autores, carecendo, como carocoò, os homenagea- dos do quom lhos alimente a vaidade, e do* sejosos talvez do se illudirem aos propiios olhos; e, para quo logo üío se apague o fo« go das loas o palino.lias que os enaober- batn, f.-pilh.iui-iias anciadamente, atiram* ms do um para outro lado, acarretando embora saorillcio onormo aos cofres publi- c's, do soífrimentoii do mattyrio da nação inteira quu su vas arrancar a paga aos mercadores do eiicomios: elles Be abar* roíam 0 so fariam, s«v"s o obodiontos a quem lhes alquilla o es?|)iritú mileavel o lhes traz a soldo a alma uteerada de tor- poz.is.l Ainda assim, poiéui. is que corvejam so- bre os destroços da nação - nâo consegui* 1 puritlc ir-se das m.lCuBis inapagaveis que os estygmatitam: nh:.es|i essa labyiintho de desgraças cm .que 1-nação inteira se ton torço para m'Stral-o ' culpados do grande crime que penamos. .Yrrébaladus pelos cn. tujos insaciáveis do irandexa, espadanan- do sacrilegamonte ¦' lodo das ambições mais repellentos, ell •« rénbaram a destrui- r.mi o quo tinh imos« « mais puro e de uais forte para implantar outre nós o reguiun do assalto, o governada cubiça; por mais clangorosas quo sejar.^TVnzes das iouva mlnbas do aluguel, hlo de ser abafadas pe- los gemidos de mili.ires do victimas, cuja existência so tornou núndavel solfrer, cuju lar so enlutou do ii'ermlnaveis dores. E mais cresço ainda a lepulsa por essas baju- laçõos asquerosas sempre quo se procura enaltecer ostercposle hoji, deixando na penumbra um passada coberto de glorias, quando é ali exactamanta que deve estar o nosso orgulho. NAo ht seitas nem pirti- d?sque possam vivor da ingratidão e do esquecimento, e .1 seita o o partido mais po- derows o mais respeitados sio aqucllos que tòm como r ligião e «orna bandeira .111 gura da pátria engradecida. E essos serio 03 vencedures, sobro qaaiquer dos rcgirnons, lego que o povo soberano, consciente do seu poter enorme a-da sua força invencível, quizer reconquistar o logir perdido no con- vivio universal. Nada mais temos do que tanto nos en- gradecia: o exercito anniqutlado, a marinha reduiidissima.a instrucção publica transfur- miJa em objecto de nttrcancia, o commet» cio afíiig.d) por impostos de toda a or- dem, a lei feita em retalhos e, sobro tudo isso.a deshonestidade campeando sem freios e sem temores. Diier isso é affirmar o que á luz do sol se está vao-io todo o dia e a toda a hora, é repetir o q<ic, como voi íso- laJa, ba muito vem clamando o Correia da Manhã. Outr'cra, para os cargos de respenjabl; ltdtde, para a migUtraiura, eram chama- dos aqueiies que nos partidos militactes mais se destacavam feio saber e peles do- tes eiraet-r. A indiciçie vialn dabi, c-rea- da de tua respeito qae |4m*ii foi dei menti, de. E t, .t, quem .,'.-:. ea ¦..-¦;..-:¦, ji aa cirUsa da vic torta t -Biji 71 - *.» ai *«.;»«» it j .Uiic 1 .-X. O. r 0 POETO E AS As Obras do Porto-c Avenidas projecta- oOSEMONDE- ocoliete predüecto das nos das foram o pretexto financeiro, sanitário íssas elegautcs. „„..:.»:„^„./—i.:i.^.£i-tÁn „»L -,.,-,1 n lazendas pritts. Uruguayana 6. ministro da justiça resolveu quo as ses- soes tenham logar no salão de recepção dastia secretaria, que para tal üm soiirerá ligeiros reparos. e artístico ou architectonico pelo qual o governo do sr. Rodrigues Alves despe- nhon-se nas prodigalidades por que se vae distinguindo. Nem' taes pretextos têm consistência em si, nem quando a tivessem justificariam os escândalos dos desvios das boas normas com dois empréstimos,!!!!! interno, de réis I7.500:000g, outro externo, de £ 8.500.000, na permanência da moratória de 1897, com o contrato c adjudicação das obras sem concorrência e por preços lesivos, e com as famosas encampações preparatórias da Melhoramentos c suas. adjacências c de- pendências, por preço triplo do que fora recusado pelos dois iiuinediatos antecesso- res na presidência. Não tem consistência o pretexto finan- ceiro; porque o movimento commercial do porto do Rio de Janeiro na*c tem diminui- do por falta das obras projectadas, sinão pela crise geral que pesa sobre o paiz e pela descentralização política, administra- tiva e industrial, que a Republica trouxe. Basta considerar o movimento da renda alfandegária desta capital comparado com a renda das Alfândegas dos Estados de- pois de entrar em plena execução o novo regimen em 1893, que consta do Quadro Syuoptico amiexo ao relatório do minlste- rio da fazenda, do anno findo, para cxpli- car o plieuomeuo econômico do decresci- mento. Até aquellc anno e desde o exerci- cio de 1860, a que remonta o quadro, a renda aduaneira desta capital acompanha- va a renda de todas as demais alfândegas, com ligeiras alternativas, ora para mais, ora para menos. Somente depois do anno de 1892, em que os Estados se organizaram e cessou a arrecadação geral que se fazia, não baixou a renda federal de 1893 por deante quanto aos direitos de exportação, transferidos aos Estados, como rompeu se o equilíbrio entre a renda da Alfândega desta capital e a das Alfândegas dos Es- tados, elevando se esta gradualmente e abaixando-sc aquella. Ora, para o movi- mento commercial, assim limitado, o porto não carecia das obras projectadas, que como obras podiam ser adiadas para me- lhorcs tempos, uma vez que lhe bastaram as que possuc para muito maior movituen- to cm outras épocas, Não a tem o pretexto sanitário; porque as obras do porto não são de natureza a melhorar a situação sanitária, antes a de- vem empeiorar, cmquanto uSo se comple- tarem de todo e por toda a bahia, do que 11S0 se trata, nem tão cedo so tratará; e quanto ás avenidas, cilas serão, em regra, cm vez de melhoramento .sanitário, ex- ccllentes fabricas de insolação durante o verão, c com o nrrazamento dos morros, cxccllcutcs fabricas de pneumonias, pleu- risias, conslipações e outras graves enfer- midades resultantes das bruscas transi- cções do extremo calor e da extrema bit- midade introduzida pelo vento da barra, c canalizadas por aqueiies canudos. Não é questão nova a discutir, sinão velha e por demais discutida. Em climas quentes não convém ruas com a largura projectada de 33 metros e sim vias de me- nos de metade dessa medida, porque os prédios dos dois lados protegem-se mutua- mente com a sombra que projectam 6 n- tra os rigores dos raios do sol. No incen- dio que devorou 11 dos 14 quarteirões do Roma, 110 principado de Nero, at- testa Tácito em seus Auiiacs, 1. lSn.43, que foi considerada a maior largura dada ás ruas nas reconstritcçOes como contraria á satubridade. Vem a propósito citar as próprias expressões historiador : .( Erant tãmen oiii crederent ve terem illam formam salubritati magis conduxisse, quo- niam angustia ilinerum et alliludo tectorum tion perinde solis vapote perrmnperentur ; at nunepatulam latitudinem, et nuüa umbta defendam, gtaviore es/a ardescere.» O que em vernáculo quer diücr tanto como: Alguns entretanto acreditavam a antiga fôrma mais conveniente á salubri- dade : as ruas estreitas c os tectos eleva- dos nSo deixavam passagem tão livre aos raios do sol; ao passo que agora toda essa largura, que fica a descoberto, sem uma sombra que a defenda, está exposta a to- dos os raios de um calor de vorador. Em apoio de conceito tão antigo como vcrdadeiro,ahi está a experiência hodierna dos povos modernos do sul da Europa, da Andaluzia, da Itália meridional, da Grc- cia, do norte da África, com suas ruas es- treitas consultando a saltibridade publica e contrastando com as grandes avenidas de Nova-York, da America do Norte, á maneira dos boulevards das cidades do nor- te da Europa, sacrificando pela insolação centenas de vidas em cada verão. O arrazamento dos morros, que tem o privilegio de ar mais puro e rarefeito, não oceorreu ainda a povo algum, antigo ou moderno, do norte ou do sul, frigido ou calido : estava reservado para a sabedoria niveladora indígena. Todas as cidades do planeta, antigas ou modernas, conservam suas collinas n.itur.ies com zelo nunca des- mentido : jamais cogitaram de arruzalas, padendo aliás fazel-o com facilidade com- parativa Roma, Paris, Londres, Nápoles, etc, etc. O que fazem, c do que nos te- mos descuidado, é construir vias commo- das de connnunicação entre o valle e as colbuas. Não a tem o pretexto artistlco; porque o que se pretende, nem müis nem menos, 6 destruir a paizagem natural e bella das nossas sete collinas—de S.Bento, Castcllo, Gloria, Santo Antônio, Conceição, Santa Thereza e Livramento. O arrazamento, para dar-se-nos em troca a chata c uni- forme planície do valle, que mais convém á symetria da geometria 1 E quanto ás edificações, em vez da variedade dos gos tos particulares das construcções, que cs- tabclecem a harmonia do conjuneto, pre- tende-se dar-nos edifícios uniformes nas dimensões, nos andares, nos estylos, nas construcções, isto é, pura monotonia e contristadora uniformidade, que é a enfer- midade conhecida de todos os governos, uma edição correcta de Lisboa reedifica- da por Pombal depois do terremoto, com suas ruas ceutraes esquadrejadas pelos moldes do desgracioso estylo roeocó, en- tão dominante na região official. Amigo da natureza e das montanhas.da salubridadc que cilas produzem, da ini- ctativa individual nas artes e da liberdade em todas as suas manifestações, protesto contra os mostreugos projectados em nome do officialismo conjugado com o espirito nivelador e dcuiolidor da nossa fortuna publica, da nossa salubridade, das nossas bellezaa naturaes e do desenvolvimento espontâneo de nossa educação artística. R(0, 17-5-904. ruguayí Por oceasião de ser discutido o tratado de Petropolis, o sr. Domicio da Gama, secreta- rio do sr. Rio Branco, nâo sahia do gabinete do sr.'Bulhões. Agora amiudam-so do novo as idas do sr. Domicio á ma do Sacramento. 0 motivo é fácil. 0 tr. Domicio A quem se encarr.ga do transporte da pólvora com que o carissiuio chanceller sustenta as suas brilhantes cam- pjiiha.s diplomáticas. MERCÚRIO- Seguros Hospício 16. Volta d monarchia Em extenso artigo, publicado no /ornai do Commercio de 13 do corrente, o couse- Ibeiro Coelho Rodrigues, ex-senador da Republica e ex-prefeito do Districto Fe- deral, estudando a Republica desde as suas origens, acompanhando a sua vida aqui c nos Estados, manifesta-se pela res- tauração da monarchia, não com a prin- ceza d. Isabel, mas «com um dos filhos, ou um dos sobrinhos, que viesse casado, sem corte e advertido de que os seus direi- tos não seriam regulados pelo cap. 8- do liv. 1- dos reis; que a sua missão princi- pai seria superintender o governo, promo- vendo, quanto em si coubesse, o bem pu- blico, e que o seu único titulo era a vou- tade dos governados, convencidos por uma experiência de 15 annos; que custa muito mais saciar vinte e uma alcatéas de lobos famintos, do que sustentar uma única fa- milia de leões fartos e dispensados do cuidado de procurar presas para o dia de amanhã.» uSeria isto, acerescenta o emérito ju- risconsulto, o mais sensato e o meio mais fácil de reatar o nosso passado ao nosso futuro, porque, depois da grande tolice que fizemos a 15 de novembro, podere- mos fazer outra maior, que será manter o stattt quo, apesar das duras provações que nos tem custado e nos vão levando á dissolução do Brasil, cuja unidade vale incomparavelmente mais do que a sua fôrma de governo.» Pondera ainda o sr. Coelho Rodrigues: ((Errar é dos homens, mas perseverar no erro é dos brutos.» uO novo regimen falliu sem rehabilita- ção possível c a fallcucia, si não foi cul- Fosa, fòi fraudulenta. E' preciso pol-o a bom recato, sinão para punil-o do mal que tem feito, para evitar outros maiores, com que nos ameaça. Isto interessa a to- dos os homens de paz e de boa vontade; é o melhoramento maior c mais urgente de uo.ssa actualidade e pódc ser feito sem re- voltas, nem conspirações, com o concurso de todos bons cidadãos, convencidos do mal feito e resolvidos a reparai o.» CASA VÁRZEA Alfaiataria, Ouvidor Ul. faculdade Xivre de Sciencias Jurídicas e Sociaes Na data de boje, em !«*?, foi fundada nesta capital a Faculdade Livro de Sciencias Jurídicas o Sociaes, que, desdo o seu íunc- cionamonlo, tem prestado serviços incstl- mavels ao paiz. Com um corpo docente do 0 unpetencia firmada, atravessando sempre administrações inexcedivclmente zelosas, a faculdade tem progredido incessantemente, contando bacharéis dali sabidos om posição saliente nos vários ramos do actividade. Desdo aquella data até o presento oe- cuparam o cargo do director os srs. i con' sellieiros Manoel Portella e Baptista Perci- ra, fallocidos; conselheiro Bandeira de Mello, dr. João Manoel Carlos de Gusmão, dr. Herculano Marcos Inglez do Souza e por ultimo foi eleito o dr. João Evangelista Sayão do Bulhões Carvalho, que dova ser empossado amanhã. Continua na Casa das Fazenda» Pretas, á rua dos Ourives 23 e 25, a venda extraordinária com 25 (. do abatimento sobro todos os preços marcados, por motivo de mudança da mosma casa, comprchondida no tra- çado da Avenida Contrai. Andrade Figueira GU1NLE A C . luceessores de Atchoff i CuíQle, Ouvklor n. ^1, K;o de Janeiro, üt- relta n. 7, S. Paulo, rua da Balua, fíelío Hori- tome. 0 ministro do interior visitou hontem o edifício do Eiternato do Gymnasio Na- cional, afim de julgar Je rtiu das condi- ções em que se acha o salão nobre do edi- licio cara ali f unectonar a Conferência Sa- nítana em qne deverão tomar parte os delegados do Brasil, Argentina, Estado Oriental e Paraguay e qne se reunirão no dia 5 de junho do corrente anno. A' vista das o :>-iiç•'•>"- em que s< ene. n- tra attuaimenifl aquelle salão, carecendo grandes retoiraas que nlo podem itr Utido* ¦.(... t- im Bil.»** houii, , E' provável quo desça bojo do Petro- polis o- liarão do llio Brunco. O ministro do exterior vem a esta ca- pitai a chamado de seu collega, sr. Sca- bra, nuo: deseja ter com s. ex. uma con» ferencia, afim de combinarem as rc- ceptoes quo serão feitas aos médicos ar- gontinos, uruguayos e ao paraguayo, quo aqui devem chegar por estes dius para tomarem parto no convênio sanitário. Villar ° mais generoso vinho do Porto II1"' próprio para convaloscentes ¦ « «—»¦ ' TIIKATRO RECRKIO DRAMvTICO ff e LA'... ——.„, —¦¦ aji «•»«> •—² Pingos e Respingos Um jornal o titulo de conselheiro ao sr. Accioly, um tolegramma do ceará enama-lhe deputado, mas nenhum lhe di o tratamento que lho soa mais agradavelmcnte neste ir.o- mento o de presidente eleito do Ceará. Também sí> o deputado Studart acredita nisso. * Alguns jornaes extranham que a Câmara não se reuna para completar as suas commissões. Hora essa! aqulllo é meio do vida e nâo de morte. Si não for assim, corno ha de chegar a sea-áo até o dia de S Sylvestre ? ja bastam os quatro mezes que íe perdem comendo o ga- utiado. * Está eaipora a Central, Furtoi. arrombamen- tos, des;i«tre», incendloa... Ao pi delia o padre VtoO è um aborto de felicidade 1 * * A AVEM DA CE5THAL Animados com o esplendido luccesso Po roubo do caixote, hoje immomi, Os gatuno» qutzeram ter ingresso Na prbprla casa-forte da Centra;. A ella tiveram facilmente accesto Sem que «Iva abna ali díssepor tal. Executando o etaatteo proces*o Qual si fosse em recôndito quintal. Do sol nío viesse a luz Inopportüaa» B slies teriam lido a grã fortuna De vereisa Bastilha demolida. Quem labe li atacando a casa-forti gatunei queriam de 11, tone Abrir ali também uma... AvenidaT * Com esta bumidade «•-.:.:• i 1 11« minhas fossas aazaea St« o .<•!•• nplrro.. II 1. .... ».« •--* I Cvraoa * O. ÁGUA DE JUVENTA' A Leopoldo Amaral. {Coiiliiutaçào) Reabriu os olhos humidos o mais vivo o calor ardou-llie no corpo qneimnndo-lho oseio,-ineendinndo-lhe ns tacos. Bateram do leve a porta—era Eugenia. Elsa per- guntou pelo marido. ²Alfredo disse-mo quo ello ostà com o doutor. A senhora não vai ao banho '? ²Sim; vou. —Quer antes uma ohieara de café? ²Pois sim. Kngenia entreabriti aja* nella do toilctte e houve um clarão,- Elsa espregiiiçou-so, ergueu-se lesta o toda a sua farta cabolleira, dosenrolando-se, des- penhou-se pesadamente. No toilctlc, cmquanto lavava o rosto o escovava os dentes, ouvia Eugenia que, a abrir malas, ia fazendo a descripção mi- ; nuciosa do que vira no estabelecimento balnear: Os compridos o estreitos corro- dores ondo ficavam os cubicnlos dos ba- nhek-os, os typos curiosos quo encontrara pelo passadiço, na sala do espera—gento de outros hotéis: homens màciléntos, li- vidos, alguns escondendo mnzcllas, com os pescoços muito alabafudns, as mãos - enfiadas nos bolsos dos capotes, calados, iniicamlm/ios; mulheres com mantilhaa pela cabeça, amarellas, enjoadas, tos- sindo. Um entrevado, que fora om braços, sor- rindo idiotamento, licúra encolhido num banco, entro um negro e uma velha, o olhar, com a bocea aberta, o lábio pendi- do, escorrendo baba. Um padre quu lia, fungando alto, resmungando ,do instnnto a instante, furioso, impaciente, a espichar os olhos para o corredor central. Uma balburdin, um ir e vir constante do doou- tes e todos servindo-se das mesmas ba- nheiras. Eugenia concluiu com um momo do nojo: «Eu ó quo não mo mctto nesse» banhos. Deus me livre) Estou para apa- nhar alguma coisa». Elsa sorrio o, curiosa, post-so a Interro* gal-a sobre pessoas do hotel: si as vira, si lhes notara alguma coisa, o n creada ia estendendo as suas informações, fu/.cu- do comnientarios, aventurando suspeitas. Quando so viu prompta,- mirou-so ao os- pelho o decidiu-so a snhir. A croácia to- niou um casacão do agasalho o a toalha felptula, e foram as unas pelo corredor. Os homens afastavam-se, cosinm-so eom a parede, cumprimentando respoitosanien* te; senhoras passavam ligeiras, dn cabeça baixa, muito forradas d'ubut'os, rocoiando as correntes do nr. Na.saln, o «philo&opho», replmpado na cadeira do balanço, eom a tmmonsá lesta a roluzir, os bigodes muito esticados, agudos como espinhos, lia 11111 grande li- vro; mas, sentindo passos femininos, voltou o olhar hypocritii, aoergucu-so, muito gravo, curvou-so «com o respeito quo a escola impòo a todas as mulheres, mesmo ns mais intimas», depois refeslo- lou-sc, ainda retorceu as pontas dos bigo- des o mergulhou os olhos no transcon- dente, com o espirito ranis faceto c invi- sivel, a espairecor em carnes. Quando Elsa chegou uo estabelecimento, o df.Altíno, quo conseguira um banhoiro o conversava intimamente com o homem quo o lavava a grandes vassouradas, fui questão do o ceder. Não tinha pressa. E, snracoteando, n rir, com o rosto contra- hido pnra quo não nppurei-essmii os den- tes podres, afastou-se triumplintito, quan- do Elsa, vencida, agradeceu-lho o ohse- quio. Rcjnbilou com nqinlln neto doca- valheirisino «medieval», deiiciando-so com os parabéns quo receberia quando o reforisso na «roda», com alguns accrcsci- mos uni" nperto do mão, um sorriso amável.Eugenia, que antipathisnva com ello, conaorvou-so sompro reservada, sisuda, muito direita, com o casacão o a toalha no braço, sem o olhar siquer o, quando entrou, acompanhando Elsa ao banheiro, explodiu: ²Quo homemsinho ridículo I E como encara a gento, sempro a torcer aquellc." fiapos da cara. A água jorrava das tor- neiras, o Elsa olhava-a dlstriihidamento, tão límpida, suavo como um oleo llno. Quuudo o creado apparceeu, com o ther- momotro, para tomar a temperatura d'a- gua, cila perguntou pelo marido si o vira ? ²Sim senhora : está nas duchas. ²Ha muito tempo? ²Não, senhora ! não ho doz minuto! ainda. Prompto o banho, Elsa dospedlti Etigo» nia* com ordom do lícar á porta, esperan* do-a. Despiu-se, o alva, no esplendor do sou corpo do linhas todas puras, roflectlu» so n'agua, como uma nympha, o deitou» so, deliciada, gozando a carteia tepida, esticando-so a todo o comprimento do ba- nhuiro do cimento escuro. A voluptuosa água amollccia-a o, inerte, os braços cru* zadoa sobro os selos rijos, cerrou os olhos, 0 ali jazia, longo du vida, num sonhei suave, quando bateram ã portu. ²Quem »':'/ perguntou, sobresultadu. ²Eu I disso Eduardo alegremente. Do moras muito? ²Não. Vou sahIr. ²E' tarde. SI queres da» um possclu antes do almoço, avia-te. ²Vou já. É o tempo de enxugar o vestir-me. Sahíu d'agua, eontontoconio si houvosso recebido uma bon -.—.•-, c.uu um sorriso estampado no rosto lindo. Eu* x.igou-so ás pressas, voNtiit-sn e, entre- abrindo a porta, chamou a creada, ancíosa por saber o resultado da con.ulta, "quo dissera o medico.», sentindo, do novo, o calor que lhe abrazava o corpo, a mosma sensação deliciosa de um vclludo quo llio fosso roçando a espinha. Vestida, deu nm olhar ligeiro ao espe- lho, enfiou o casacão golla alta o foi-so apressada, sem mesmo olhar, attender Ai pessoas aue a saudavam. A gorda, que gra.snava num grupo, voltou o rosto o cspirroii um nslnno quando a viu passar eom um furfalho <!< rendas; outras senhoras ficaram aadtnl» ral-n, achamlo-a linda gabavam-lhe 01 olhos,oscabeilo*. a corda pella fina, 3 graça do andar uiroso. Eduardo entava á porta do quarto, sor- rindo—dando com os olhos nelle, «cm prcoecupar-se com os homens que pas- sçavam no corredor, partiu a correr, como uma creança, o atirou selhe nos braços. Entraram elle levou-a, muito chegala ao peito, para o «ofátlnho, e hentaram-s*?. ²Estás cora as mãos geladas, dissa el!a,achegando-se muito ao marido, co- mo a querer transmitlir-lho o calor quo sentia, e ei!*,radiante: ²Tirit-i, mc»i amor. Mas creio que o medico disse a verdade 1 é a vida quo volta. ²Quo sentes?perguntou ingenuamen- te. Elle tttou nelia ura olhar cheio de de- sejo, ficou a contemplat-a langnidament* e, enlaçando-líio a cabeça com « braço,at» trabtu-lhe a bocea, e ficaram enlevados num beijo que os fazia estremecer c lhe» tomou o hálito. Ella, sem fôlego, arran- eou-s-, anciada, respirando largamente, cançadamente. ²Ahi Elsa... Súbito, numa decidida resolução, levantou-** afogm-ado: Queres vir? Esta uma manhã lindíssima 1 Yatno- por ahi devagar. ²Vou arranjar-me. Olba como leaaf os caXcllos. linda a»¦ :r> íé 4* .'.iL '.* Bi..* I it*.»»...-*; CmIAo Kílla

Stí ss.. Correio ¦ w.-f* da Manhãmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01071.pdf · 2012. 5. 8. · ss.. '.- '¦".¦..--Correio ¦ w.-f* daManhã ^mmmmmms3!m> Stí Director-EDMUNDO

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  • ss.. '.- '¦".¦..-- ¦ w.-f* ^mmmmmms3!m> Stí

    Correio da Manhã :Director-EDMUNDO BITTENCOURT

    Anno IV—N. 1.071 RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 1904 Redacção—Rua Moreira César n. 117

    ASSIGNATURASAnno 30S000Stismezes 18(000

    Numero atrazado 100 réis

    O sr. João B. da Silva, que, em nomeflesta folha tem percorrido üivcrsas loca-.idades do Estado de S. Paulo, entre asquaes: Sorocaba, Mayrink, São Roquo ooutras da linha da Sorocabana, não èaosso agente.

    Naquello Estado são nossos agentes ge-raes, os srs- Gom, alves & Guimarães oagente viajante, o sr. José Dias Vieira deCastro.

    FALTA DE AGÜAAo noticiar hontem o pavoroso incêndio

    que devorou as officinas da Estrada deFerro Central, estabelecidas no Engenhode Dentro, a imprensa assignalou a faltaabsoluta de água. Lcvantando-sc as pri-ineiras labaredas As 7 horas e 50 minutosda noite, só ás 10 horas e 10 minutos appa-receit, conforme o /omal do Commercio, oe-liquido anciosanicute esperado c o servi-co de extincçüo pôde ser começado».

    Assim, durante mais de duas horas, ofogo imperou, levando a effeito sua obradevastadora, sem que, por falta de água,pudesse ser dominado. Repetiu-se no En-(Tenho de Dentro, o que se observa inva-riuvelmentc nesta cidade, sempre que hainceadio. Os bombciros,que açodem prora-ptuiuente, surgem, como que por encanto,mal se dá o alarma, ficam horas inteiras debraços cruzados á espera de agita.

    Falta, portanto, águaquando ella se fazprecisa, o que denota, sobretudo agora,depois de tantas chuvas que deviam terenchido os reservatórios, continuar estacidade desprovida do precioso liquido in-stanteménte reclamado, cujo supprimentocm abundância constitui- ninadas suas pri-meiras necessidades. Por ahi se pôde des-de já avaliar os tormentos e transesTporque passará a população na futura esta-ção calmosa.

    Vtto falhando de todo as promessas dogoverno de dàr-nos água. Nem de longese scutem, ueste caso, os efleitos da de-cantada actividade do ministro da in-ilustria e viação. Até agora nem indiciodo trabalho cm que, ha seis mezes, a Cd-seta noticiava, com todo o cnthiisiasmo,achar se s. ex. empenhado com o fim deresolver, de modo decisivo, o problema deabastecimento de água a esta capital -do-lando-a de um serviço perfeito que faça".essar por completo as' reclnmacc.es>', oque — uecrescentou o illustre collcga —não seríl dlflicil; «visto serem logarescom-iiiniis conhcctdlsslmps os meios de nos daragita cm abundância, graças aos amplosrecursos de que o governo dispõe».

    Na mensagem, o presidente da Republi-Cl registra sensível melhora na organiza-ção do serviço, c menciona, especialmente,como mais bem scrvidos,os subúrbios, quenaquclle documento se uflirmu acharem-se regularmente abastecidos. Entretanto,justamente mim desses subúrbios, medo-nbo incêndio abraza, durante mais de duashoras, yalioslssimo próprio nacional, asollicinus da primeira estrada de ferro doEstado, sem que possam fiiucciònar asbombas de cxtincçlo por falta absolutade agita.

    Kaz mais de 11111 anuo que a imprensapropagadora das grandes idéas C memora-dor.i do» altos feitos do ministro da indiis-tria e de outros negócios, noticia repeti-das conferências de s. cx. com os seusíinxiliures technicos e não teclinicos; ex-pltrstics a mnuauciaes c visitas a reserva-torios; novas ligações e novas caixas; 110-vas redes c novas captações; novas revi-sões de peniias de água e até «novasdistribuições e manobras especiaes». Aaguu, todavia, não apparcçc, já para osmisteres ordinários da' população, já paraapagar incêndios.

    Entretanto, 11 uma cidade como esta, cmque (alta água, o primeiro elemento dasaúde-, da vida e do conforto do homem,se derrubam, ua sua principal zona, uocentro da vida commercial, quarteirõesinteiros, invocatido-sc as exigências su-pciiores da saúde publica, mas de factopara satisfazer gloriolas c outras ambi-ções mais praticas. Com .1 magnificênciasonhada e projectada para .1 grande Ave-nid.i, onde só se construirão prédios detres andares e de fachadas primorosamen-te artísticas, 11S0 se coaduna a falta deOgua indispensável á lavagem do calça-mento c dos passeios, á limpeza dos pala-:ios e á rega da arborização.

    Cuida-se de obras de uformoseaiucnto cde apparatú, incompatíveis com a quadraae embaraços c contruriedades que atra-vessamos, e dcscttra-sc o essencial. Pro-jectam-sc e rasgam-se avenidas; despen-ilcm-sc milhares de contos com desapro-pri.içòes c demolições, quando o paiz estáindefeso « »

    leves borrifos é rápidas pliosphorecenclas derelâmpagos seguidas do mal ouvidos trovõesA temperatura registrada pelo observatóriodo astello oscillou entre i3,s — máxima ohser-

    vada As 1' il - is,., que marcavam os thermo-menos ás 5 horas da inaiiliá.Ventos insignificantes,

    HONTEMcom o presidente da Republica despacharam

    os ministros da guerra eda marinha.- -

    Tópicos e Noticiaso Tempo

    BeísO # Mj&adeste d:.t Oe primavera o dlhontem, o c*o qtw pela manhã »« acresenuia|***itwr.t» iiiuuiifaüo de aius e dia uma .., ,,1 untfor&M »;»'.«•sal.

    1 — *, . . ...-., ( muito leu d».\.,..iNM Irar a »•»¦ * «,-uWls*' sju» f»M»«v*>a 1 »*k 1 ... «,j H"'-,'-!«•-» JM Umohí êo sus*, i*j..v aes .A cotrrtsno.así Ip. na «írrejada .irei» .tru: üo dr. Aí«ro.xio Cioposu»j 1*Soiza. ás s lií, ca egneja do Divino Elplf HoSanto de Btxro Roomoccs Hsasísj. as a I**,na egreja do liivsno Espirito Saato; do woer.t*CoiovSA. as í. na -..:-. ú» .,-..;» a ..; d*Pa«oo«i. . AUiBaiA. aa 9, oa igreja de Saato AnkwiiodesPobrts.

    A" NOITE

    FACULDADE LIVRE DE DIREITOSegundo uma informação, a que demos

    publicidade, o sr. dr. Frederico Rorgesteve com o ministro do interior uma con-ferencia, a que não foi estranho o exameescandaloso do acadêmico Medeiros Cor-rêa.

    O sr. dr. Frederico Borges é professorda Faculdade I,ivre de Direito e acontecemesmo que fez parte da commissão queexaminou c approvou com distincçío ofilho do desembargador Medeiros Corroa.Dos tres lentes, porém, que a compuze-ram, 6 o único sobre quem não pesa res--ponsubilidude pela tramóia que temos de-nunciado.Doscois outros, um, o dr. Fróesda Cruz, foi o portador do recado falso, eo outro, o dr. França Carvalho, foi quem,como director da Faculdade, prescindiuda coinmiinicaçao do lente de direitocouimercial, fez-se a si mesmo presidenteda mesa, nomeou examinador o protectordo examinando, adiiiittiu-o á nova cba-muda, independente do attestado medico,expressamente exigido pelos estatutos,deixou finalmente de mandar annunciar achamada,-como invariavelmente se pra-tica, alim de que do exame só se tivesseconhecimento quando se publicasse, comofacto consiimiiiado, a approvação do filhodo sr. desembargador, com a nota de dis-tineção exigida pelos que lhe queriamfazer a corte para os fins de direito, — nòque não vae está claro, nenhuma allusSoã sua probidade, mas apenas a justa con-(lemnuçao dos que envolveram seu nomenesse enredo, para nos servirmos de umapalavra muito branda.

    A circiunstaacia de ter sido um dosjuizes é natural que tenha infltiido 110 es-pirito do sr. dr, Frederico Borges paraexculpar os seus collegas da commissãoexaminadora; estamos certos, porém, deque o não teria levado a adulterar osfactos. Ora, é de factos exactamente quese trata, provados e, na sua maior parte,confessados pelo director da FaculdadeLivre, e sobre os quaes o testemunho dosr. dr. Frederico Borges, por isso mesmoque o reputamos incapaz de faltar ã ver-dade, não pôde ter modificado a opiniãoque delles forçosamente terá formado osr. Seabra, salvo o caso de não teremsido completas ou inteiramente exactas asinformaçíJes que lhe foram prestadas pelodelegado fiscal. I_,embramo-nos, porém,de que, em carta dirigida ao Correio daManhã, declarou esse ínnccionario que detudo tinha informado o ministro do inte-rior, depois de ter tomado conhecimentodos factos, ouvindo ambas as partes, cir-ciimstaiicia esta ultima em que só. acredi-tamos,—devemos diznl-o,—porque s. s. oaflirma e por um esforço do nossa von-tade.

    Como quer que seja, a indifferença dosr. Seabra só se podendo explicar pelo rc-latorio do fiscal, é da honrados. ex.,siem algum apreço tem a opinião dos seusconcidadãos, mandar publicar esse do-cumento.

    bancadas, quando têm de cumprir um deverpara o qual sio pagos como em muito pou-cas nações. Isso é alndà um dos funestosresultados das oligarchias, quo para aquiatiram uns parvajolas e barraboias, cujoesforço supremo converge para a obedion-cia cega ao governo que, propositalmentc,os suspende a uma-importância immc-recida. ¦.ç

    Ao Thesouro Federiü foram hontem re-mettidas as seguintes Quantias :

    De 273:589$U1, oiitq,.dri delegacia fiscaldo Pernambuco; do - 3.A'l:89r>SÚí'í, ouro, dada Bahia; de .JõittrtgOKi, ouro, da doGearít, cori-csponticnio a renda do me/, deabril próximo passado.

    20000',sú J.OO bilhetes, hoje.

    Telegramma Je Pernambuco reforo quo (mCaruaru o Timbauba é enorme a affluenciade r- tirantes, quo descem famintos dos sei-toes. Km Timbauba o commercio fechoucom receio do ser saqueado. Asituação.coi.-duo o telegramma, A desesporadora.

    Ató agora não consta haja o governo doPernambuco recorrido ao govoino fedoralpodindo soeconos, El natural quo por simesmo, cito se desempenho do dever doacudir os famintos. Mas, estadual ou fode-ral, o que cumpro a qunlquor governo é nãodoixar ao desamparo infelizes governadosa quo porseguo dura calamidade, impopula-rizando ainda mais a Republica, viclima d. scomparações que, em seu detrimento, sãofeitas todos os dias.

    CHOCOLATE BHERlNO-7 do Setembro n. 63.

    O ACRERelativamente ao Acre, couferenciou

    hontem com o ministro da fazenda o ma-rcchal Argollo, ministro da guerra.

    S. ex. sahiu do Thesouro,depois da con-ferencia com o dr. h. Bulh5es, ás 3 1(2 datarde, dirigindo-se uo palácio do Cattete.

    O dr. Leopoldo de Bulhões, ministroda fazenda, nomeou hontem o sr. Raymuii-do Mclchiadcs Gomes da Rocha, 3- escri-pturario da alfândega de Manáos, paraexercer, cm cominissão, o logar de escri-vSo da mesa de rendas do território doAcre.

    Maiursla Fluida de Granado A 0,

    O nosso illustre collaborador dr. MelloMoraes Filho acaba da ser incumbidopelo ministério do interior do rever nsprovas o dirigir os trabalhos do ininres-são das Consultas do extineto Conselhodo listado—os quites brevemente appa-receruo em volumes, suecossivos, imprès-sos por conta do referido ministério.

    HOJE Candelária, extracçao por C3pheras.

    Pur decreto do buntem foi nomeado di-r^etor do Collegio Militar o coronel ManoelRodiigues de Campos, illustro educadorcuja competência tem sido revelada emmais do uma oceasião. Certo, s. s. vao serum digno continuador da administração dogeneral Costallat.

    i-:oi(ijj(oooPelo thcsourelro da loteria Esperança foram

    pago» aos srs J. Vieira, estabelecido á rua1'rugtinyana 59. Joaquim Elpidio moradora ruaS. ¦ hrislovào 93, Pedro Senjueira de Almeida,com botequimápralado.S. ChrtstovâOK) Custo-dio negociante a rua General Hrucej', João Au-gusto F"erreira. operário, morador ã rua S. Ji-niiario I '.'. d. Maria Paula moradora a rui SChrJatorio 5 A, Fiavio Novaes negociante dobecco da» Cancellas 5. os 10 décimo» do bilheten. >;.U7. premiado c mi I." 0^01 na loteria extra-i..:.i a il do corrente.

    No ministério da. faienda esta aberto in-querito administrativo, para apurar um es-tollionato verificado fla pagadoria do The-souro. .. /~:

    Um indivíduo de norrw: Manoel DantasCoelho, de posse do uma falsa procuração,recebeu na pagadorlAiverteimentos de Albl-no dos Santos Evorai empregado na Inspe-ctiria das Obras Publicas, jã fallecido,

    A S32CCANa secção Correio do-Congresso publi-

    ermos na integra o discurso hontem pronunciado no Senado polo eminente dr. LauroSodre, sobro a seecaque flogolla as regiõesdo Norte.

    UM PHENOMENODesde alguns dias os moradores em uma

    das ruas mais ceutraos. desta cidade têmsido tomados de grande admiração anteum phenomeno quo 'por elles foi deseo-borlo.

    líspectaeulo bastantà- impressionante tomprovacado tal descoberta, porquanto horase lioras são perdlihnÜem se procurar ave-riguar da causa de s-niellianto phenomeno.

    Não é o quo já so tem visto por ahi ophenomeno do agora; ruio so traLi do umpinto de tros pernas, de um cachorro doduas cabeças, nem de'outras tantas aber-rações ultinviniento noticiadas.

    O phenomeno autuai; «aquelle quo tantolem despeitado a curiosidade publica, umphenomeno cxcopcionalcomo elle é,e(|uejilchegou até a ser a sua' apparição transinitti-da por telegramma para. os diversos estadosdo llrasil, ô a leal, séria e real liquidaçãoqun so eslá fazendo ã rua do Theatro n. 37.

    Isso é que é effectivamcnto um suecossoextraúidinaiio I

    Quando twdos procuram ganhar muito, osproprietários da Afmsoj» Rowje se esforçamom diminuir os preços do suas novidades omodas.

    E é por isso, o tal é a bar.iteza com quose vonde nu La Maison Rowje, que a sua li-qitidação foi constdorifda como a mais ver(ladeira o séria.

    O SOI*llonlem, ás 8 o AOda manhã, no hemis-

    plioriú visível do sol,' nponus se notavuuma mancha dupla poiptena, soguida dooutra também de exígua extensão.

    0 intendente dr. Monteiro Lopes tém sidomuito felicitado, tendo recebido cartas o to-legrammas do diversos 'Estados, pela pis-sagem om 2- dtsoussjo do sou projectoconcedendo 8 horas do trabalho uus oporá-rios municipues. y

    QUE IMMORALIDADEIRecomeça esto anno a escandalosa vadla*

    gem dos representantes da nação na Câmarados Deputados: 15 dias são já decorridosdepois d.i abertura do Congresso Nacional enaquellá (.asa, ainda nao conseguiram com-pletar as commissões, por falta de numerolegal. 1' ¦ ; '• :.: isso. os srs. deputados,com o subsidio garantido, vivem pachoü-sando pela rua do Ouvidor, a mostrar os ul-timos figurinos, quando não se encardumamnas rodas em que se disputam as honras demelhor servir as oligarchias que repreien-tatu. Isso parece patentear bem o proposiL;de escoar o tempo para, no fim do ann •,aproveitarem os rendimentos da prorcgiçâoe consumirem ciais esse dinheiro do paiz,que lbe paga o íuxo e a preguiça.

    Quando, depauperado e extacguido, o era-rio publico annaociir necessidade de eco-aomia, então os srs. deputados, do alto doseu iocondicíonalismo, cerrarão fileiras paratirar o pão do operário e lugmentar os im-postos dos que traba.bam; o subsidio, a dia-ria de 7jJC-iiç•'•>"- em que s< ene. n-tra attuaimenifl aquelle salão, carecendo

    grandes retoiraas que nlo podem itrUtido* ¦.(... t- im Bil.»** houii, • ,

    E' provável quo desça bojo do Petro-polis o- liarão do llio Brunco.

    O ministro do exterior vem a esta ca-pitai a chamado de seu collega, sr. Sca-bra, nuo: deseja ter com s. ex. uma con»ferencia, afim de combinarem as rc-ceptoes quo serão feitas aos médicos ar-gontinos, uruguayos e ao paraguayo, quoaqui devem chegar por estes dius paratomarem parto no convênio sanitário.

    Villar ° mais generoso vinho do PortoII1"' próprio para convaloscentes

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    TIIKATRO RECRKIO DRAMvTICO

    ff e LA'...——.„, —¦¦ aji «•»«> •—

    Pingos e RespingosUm jornal dá o titulo de conselheiro ao sr.

    Accioly, um tolegramma do ceará enama-lhedeputado, mas nenhum lhe di o tratamentoque lho soa mais agradavelmcnte neste ir.o-mento — o de presidente eleito do Ceará.

    Também sí> o deputado Studart acreditanisso.

    *Alguns jornaes extranham que a Câmara não

    se reuna para completar as suas commissões.Hora essa! aqulllo é meio do vida e nâo de

    morte. Si não for assim, corno ha de chegar asea-áo até o dia de S Sylvestre ? ja bastam osquatro mezes que íe perdem comendo o ga-utiado.

    *

    Está eaipora a Central, Furtoi. arrombamen-tos, des;i«tre», incendloa... Ao pi delia o padreVtoO è um aborto de felicidade 1

    **

    A AVEM DA CE5THALAnimados com o esplendido luccessoPo roubo do caixote, hoje immomi,Os gatuno» qutzeram ter ingressoNa prbprla casa-forte da Centra;.

    A ella tiveram facilmente accestoSem que «Iva abna ali díssepor tal.Executando o etaatteo proces*oQual si fosse em recôndito quintal.Do sol nío viesse a luz Inopportüaa»B slies teriam lido a grã fortunaDe vereisa Bastilha demolida.

    Quem labe li atacando a casa-fortiO» gatunei queriam de 11, toneAbrir ali também uma... AvenidaT

    *

    Com esta bumidade «•-.:.:• i 111« minhas fossas aazaeaSt« o .

  • .

    '""

    X

    CORREIO PA MANH×Quinta-feira, 19 de Maio de 1904

    SESSÃO DE 1904soai da Cadeia Ve-nS.o tem cara molle

    Com a breca! O polha 6 iacorrigivel ejic-ut nada!

    Debaltle a imprensa clama c sevefamèn-te censura a vadiágém daquella casa: ss.cxs. os augustos e digníssimos malandra-yos seguem na mesma, como si a coisaabsolutamente :;lo fosse com elles.

    Debalde o sr. Paula Guimarães cxlior-ta-òs a volverem ao bom caminho, que 6o caminho do dever e da satisfação docompromisso que tacitamente assumiramrom o eleitorado, quando acceitaram omandato de que estSo investidos: ss. exs.os digníssimos e augustos cábulas man-têm-se na mesma attitude c com todo odesembaraço, e num gèstõTiregeirp dizemadeus cora as pontinhas dos dedos ao pre-sidente, obtcinperando que não suo cria-dos de ninguém e que isso de eleitorado 6nina conversa, pois si elles sJo deputadosdevem-no exclusivamente ao chefe, go-vernador mi presidente, que os nomeou.

    Isto, já se vê, com uns vehementesapoiados alas dèputaçõés do MaranhSo, doPará, de Pernambuco, com uns enthu-iiasticos apoiadissimos das dos liios Grau-des, tanto do Norte como do Sul, do Pa-iraná, ale Santa Catliariua, de S. Pauto,Ue Alagoas, da Parahyba, do EspinToSanto, e com uns formidáveis apoiaitis-yVimos da compacta, unida c homogêneapancada do Ceará.

    fui a passeio, o sr. Mirio Vosconcellos, cm-pregado no alto commercio desta praça oprimo do sr. 1'auüno Maltoso de AndradoCâmara, nosso correspondente naquella ei-dade.

    —Acha-se enfermo em Nictheroy o sr.Caetano Monteiro, clinico naquella. cidade.

    — Acha-se nesta capital, acompanhado desua e.xma. familia, o sr. coronel ManoelPereira Cavalcanti de Araújo, conhecidocapitalista no Amazonas.

    RÚSSIA E JAPÃOA policia descobriu que no dia 10 checou aeste porto a gmndeésquadrajapanezá trazendoa seu laonlo um numeroso exercito de solUadi-mios ale i-liiiiulio il:is três nr.iiás para s« incor-nqrarem nas carteli-nsde cigarros Militaresidafabrica da rua da Alfândega 11(5; isto por ter o(tono da mesma resolvido brindar com uma sor-

    prosaaos portadores do 10 vales do cigarrosllnndosos e um pacote de phosphoros ao* portadores de ;0 carteiras.

    Foi nomeado liontem secretário da pre-feitura do Nictheroy o sr. Souza Dias.

    paul €uffèrje gonfoux

    *tCstá subentendido que aqui se pretende

    alludir ao caso escandaloso de ainda hon-tem não ter havido numero para votar edar por concluído o trabalho da composi-çSo das commissões permanentes da Ca-' inara.

    Mais um dia perdido, e mais uma bel-leza par.-a cnllorar a já brilhante historiatia Câmara actual.

    O caso ale hontem parece ter melindradomais do que nunca o digno presidente,quelicou aborrecido e disso deu provinhas iu-equivocai, inflingindo verdadeiras lortu-

    , ras aos st ns ba?tos bigodes e deixando-osnum desalinho altamente contristador.

    E' que o sr. Paula Guimarães mais umavez passara por cima do regimento, sus-pendendo a séssSo por meia hora—uma«ncia hora de sessenta minutos—cSperau-do qticseiis collegas quizéssein afinal ap-parecer, pois a mania clara, serena,frescac sorridentemente bella, convidava a umpasseio, c esse passeio bem podia ser paraos lados da rua da Misericórdia.,.

    Puro engano, o de s. ex. A meia hora dercnloc vinte segundos exgottou-se c foicnlSoqite o sr. Paula Guimarães, visivel-mente encafifado,declarou em voz que tra-liia o seu in.io humor :

    — Suspendo a sessão, mas previno á ra-paziada das seraístas c concouiittante povoda lyra, que d'ora avante ntlo transgredi-rei mais o regimento, esperando por quemntto prometteu vir.,. Sua alma, sua pai-

    . ma; e o rosto ú sorte 1.. .Certo, nilo foi isso o que texlualtucn-

    te os stenographos tachigrapharam e osrednetores de debates scriosamente anno-taram nos seus linguados de papel. Mas,Iiiro por esta que me allumla, que foi oque se leu nas entrelinhas,—c principal-mente no 'crrivcl f;csto de quos ego,,, dodigno presidente.

    Tomara anu; a. cx. vá contar tudo equei-var-so a seu Mestre, no Cattete.

    *Fm todo caso, a sessão de hontem nlo

    íoi totalmente pcralida.pois tia hora do ex-pediente o sr. Affonso Costa justificou umprojecto de lei, de interesse publico, e par-ticiilaniiente de seu Estado, relativo apagamento de taxas por parte dos naviosque demandam o porto do Recife.

    O sr. Affonso Costa c um trabalhador; ecertamente ainda aqui se fará referenciaao discurso com que si cx, fez á Câmara aapresentação de seu trabalho.

    Como a> representante de Pernambucotambém na véspera o sr. deputado Rodol-pho Paixão linha dado á meia sessão daCâmara átgtim interesse; justificando umprojecto de lei e a propósito aa abrindonina assignatiira » contra as doutrinas fi-íianccjrns do ex-ministro da fazenda, dr.Joaquim Murtinho.

    O projecto e o discurso de s. cx. mere-cem ser commentádós, e isso cm tempoopportuno -crá feito nesta coluiuna.

    6 Senado trabalhou.B* que a casa já cheira donde que o sr.

    Allonso [Vnnn vein de Hello florlsotttc capreseutiiii-Ke a pflr aqtiillo em ordem.

    Ali?m ale tres prnjectos de que se tratou,na ordem do dia, tivemos naquella casadois discursos, ambos pouco agradáveis aogovernai uctllal.

    No primeiro, o sr. tiariío de I.adario cx-tranhoii que o departamento da marinhareformasse ciimpulsoríamente o contra-almirante Lopes da Cruz, concluindo porpedir noticias de um seu projecto revo-gaudó a lei alas compulsórias.

    O segunda discurso foi uma notável peçaoratória c mais um brado partido do cara-eter patriótico c do generoso coração dotllstincto e legitimo representante do Dis-Iria-to Federal, dr. .Lauro Sodré.

    O eminente orador, com o seu verbo In-ílaminailo o quente, na sua linguagem con-vlncouto c convencida, no tom elevado cnobre qne o assumpto comportava, tratoutia slttiacSonngustlosn das populaçBcs donorte, necossadna pelos rigores do Incle-mente flngello da secea; e oppoz na suadoscripçBo Go pavoroso quadro a attitudedesliumatia e cruel dos homens do gover-no, que nu mesmo momento em que roce-Iiiani a-; dolorosas noticias daquellas re-gii"ia-s.oiide as populações morriam A fome,sentuvain-so a mesa de oplparo banqueteparan eelebraçfto do inicio dos trabalhosdas obras do porto.

    Enérgico, patriótico e feliz na sua seve-ra condemnaçllo ans nossos governantes,o digno senador pçrgiíntou como se sentiacom coragem para assim assistir.sem com-«uõçtto, ao clamor angnstiòso dos nossosirmttOs'que soffrctn, e como podia quedar-se indiffcrcnte e sem lhes prestar soecor-ro. esse mesmo governo que ainda ha pon-co toi tio fácil cm despender tantos mi-iiauiví» do contos com a lndemnlxaçtto áBolívia c para levar por diante o seu ca-pricho nessa quosttto. malfadada c malconduzida, de sru micio á suatcrminaçlo,

    A este discurso, uma das paginas brl-lluutc» da vida parlamentar do illustreilr. Lauro Sa-idra*, responderam tres ora-dores, todoí cm defesa do governo; — e oque demonstra quanto era dlfUcll a tarefac que a cru* nSo seria levada ao Calváriobem a ajuda de dois Cyreueus.

    O sr. Nogueira Paranaguá foi o primei-ro orador, e como é da terra que muitosoffreu com a secea, o Plauhy, entendeque 0 governo andou muito ajúizadamcn-te nlo lhe prestando o mínimo soecorro...

    Secnndou-o o sr. Ferreira Chaves, que«5 alo Rio Gronde do Norte, onde as popu-laçftcs morrem A míngua de um p3o, etambém foi de parecer que o governo temagido paternalmente cm relação a sen»patrícios...

    Por fim o sr. F. Glicerio. que nlo 6 re-presentante das terra» do Norte, mas daterra ttbra, também vein produzir a de-lesa da administraçlo do sr. Kodrigue»Alves, pela ra;lo muito simples de qnete. cst. tem por incumbência defender o go-verno do sr. Rodrigues Alves...

    Com a erlado de 8í annos acaba de fa Ilecer em Paris o sr. Paul Eugéne Lon-toux, que, tendo concluído em 1811 seusestudos na Escola Polvtechnica de Paris,passou dalii para a dò Pontes e Calçadasonalo tomou o grúo de engenheiro.

    Fez parte da administração do variasestradas de ferro francezas e foi chamadopelo governo austríaco para dirigir o ca-minho de ferro do sul deste paiz.Em relações com a casa Rothschild,aproveitou do sous recursos em diffcrentC3operações pessoaes, comprando minas,construindo caminhos de ferro, fundandofabricas, etc.

    Fez parto ninda da administração dsoutras emprezas, entro as quaes do ca-minho de ferro do Oriente, em companhiado sr. Hirsch,

    Com os desastres financeiros de 1873,mr. Routoux perdeu a maior parte de suafortuna, cortou as relações com a casaRothschild e abandonou o cargo de di-redor da estrada do ferro sitl-atistriaca.

    Entrou então para a política, filiando-se ao partido ligitimista que o elegeu pararepresentar o cantão do Gap, no consc-liio geral dos Alpes-Superiores.

    Ncsso mesmo anno fundou, com o con-curso de pessoas orainentes da opinião le-gilimista o clerieal, a grande Kociedadoanonyma /.' Union générale destinada aenfrentar as grandes casas financeiras is-nielitas. .

    Presidente do conselho administrativodesta empreza, da qual era director Mr.Fedor, entregou-se todavia a novos cm-prcliondimcntos taes como a construcçãodos caminhos do ferro, húngaro do Posth abemlin, o rio ílelgrndo a Nisch do que foiencarregado pelo governo servio.

    L Unfoh Générale, porém, cujo rápidodesenvolvimento parecia garantir com-plctnmente o seu oxito, soffreu a influen-çia

    do altas especulações c, após os maisinauditos esforços pecuniários daempreza o mil peripécias commerciaes, voiu atallir, com um passivo de 212 milhões deTrancos, arrastando Rontoux o mr. Fódera um processo quo finalizou pela condem-nação de ambos a fj annos do prisão e.1.000 francos do multa o quo foi conGrma-da pola Corto da Cassação sob o funda-montodoqtie haviam vendido acções semvalor commorcial.

    Paulo Rontoux havia sido agraciadocom a legião do honra em 1871.

    Em 1888 Rontoux dera A estampa umlivro com o titulo do IWniòn ginéraW,savw, sa mort, sonprogrammc.

    Com a morte do mr. Rontoux perde atrança um de seus mais aclivos cm-preliendeiloros.

    Desembarque de japonezes em Kai-ping—Imminencia de batalha emMukden—Suspensão do general Sa-sulitch—Nomeação do general Kel-ler—Cerco ao general Europatkine—Occupação da Kui-tcheú pelos ja-ponezes.

    S. Petersburgo, i8 — Por ordem doczar foi suspenso do comutando o generalSasulilch, aceusado pelo commandantecm a-hefo do exercito em operações de nãoter obedecido ás suas ordens antes docombate do Ya-lu.

    Para substituil-o o soberano russo no-meou o general Keller.

    — Corre o boato de que duas divisõesdo exercito japonez estão acampadas nasproximidades de Mukden, estendendo assuas linhas de fôrma a evitar a retiradado general Kuropatltinc.

    Tokio, 18—Offlcial.—De conformidadecom a parte offlcial recebida do comman-do geral das forças em operações, o ra-mal da estrada de ferro trans-siberiana,de Kharbin para Porto Arthur, está actu-almcntc cortado em cinco pontos differen-tos ao norto da ultima destas praças.- A mesma parto offlcial consigna, entre5 e 17 do corrente, um total do 146 baixasnas forças japonezas.

    Londres, 18 — O correspondente te-legraphico do Daily Chroniclé em Shan-bai-kwan communica quo os japonezesclTecttiaram um novo desembarque de for-ças nas proximidades do Kaiping. As for-ças russas que guardavam o littoral op-puzeram tenaz resistência ao inimigo.

    • Sogundo telegramraa recebido deShangai e publicado pelo Morning Post oalmirante Àlexeieff, vLce-roi das posses-soes russas na Ásia, ordenou a retiradadas forças chinezas quo so acham emMukden, visto estar imminente um gran-de combate naquella cidade, para ondeconvergem as columnas japonezas.

    O Standard publica telegramma deTien-tsin dizendo constar ali que os japo-nezes se apoderaram de Tacht-chan.

    A legação japoneza cm Londres in-forma que no combato do Pu-lan-tien asperdas dos japonezes foram de 1'iG ho-mens, incluídos nesse numero 9 ofíiciaesferidos. .

    Washington, 18.—Uma nota da lega-çao japoneza, communicuda ú imprensa,annuncia quo após o combate de 1G docorrente, nm Pu-lan-tien, as forajas japo-nezas oecuparam as alturas dominandoIvín-tchoíi, num perímetro do Ires milhas

    a de fazer desperdícios e a da dar grandeso faustosos banquetes 1

    Punem et circenses.Si, na primeira parte não poda ser cum-

    prida ; si, como governo, não sabe ser mi-sericordioso, não póle ser também duvidosocm exhibiçõjs apparato3as e em banquetesfartos aos qne não têm fome I »

    O sr. Costa Azevedo- Muito bem. '

    O sr. Lauro Sodré- Sr. presidente, o tele-gramma que recebi foi este:

    «Nossa situação toca extremo angustiamiséria nunca população flagellada seceasoffreu tanto, constrange alma quadros com-pungentes observamos cheios entresteci-mento pezar. Não é possível ParlamentoBrasileiro fique estranho soffrimento povonorte. Appellamos v. ex". conseguir urgen-tes trabalhos não desloéar resto população,evitar despovoamento Estado, salvar vidasprestes suecumbirem falta alimento pelafome e nome caridade* o. humanidade pedi-mos urgentes medidas salvadoras melindro-sa situação ; toda demora, adiamento seráfatal acarretando perdas milhares vidas.Cumprimos nosso dever avisando perigo si-luação.— Commissão executiva commarcio :Dr. Almeida Castro, presidente. —DionysioFilguciras.— Vicente Fernandes.— ClemenleGalvão.— Miguel afoníãi— Manoel Benicto.—Bcnlo Praxcdes.»

    Firmam este tdegramma vários nomesque o recomendam como tima pintura filhada situação daquellas paragens.Podia abster-se, sr. presidente, de quali-flearo procedimento do governo nesta emer-gencia; preferia não fazel-o; não tenho qua»liiicação a dar esta condueta.

    O anno passado tive o ensejo de apontaras falhas do governo actual do meu paiz eos desvios da sua condueta,' que mo traça-yam também a norma dò men proceder o meindicavam o posto que nâó hesitei em assu-mir, declarando-me em divergência com s.ex., e sentindo que o meu concurso, porfra-co que fosse, não podesse ser, nessa horade soffrimento, um concurso que valessepor uma cooporação lia obra de recon-strucção de nossa pátria, que ai principal-mente a tarefa que cabe aos republicanos doboa origem.

    Mas, em vez da pá lavra1 men 03 visada dequem, como eu, se pronunciou já aberta-mente çm opposição- ao nr. presidente daKapuhhca, prefiro dar a conhecer ao Senadoa opinião da todo norte da republica ra-presentado pelos seus órgãos mais legitimes—a imprensa.

    São folhas de Estados esquecidos, pobres,quasi desconhecidos, que os brasileiros quera," PcC» «ma coisa inteiramente justa e nogam-me,Sou um infoliz pae do familia, quo so vO mancho-alo por uma demissão o som pao para matar aforno de sens filhos. Hio 18 do maio alo 1C0I —oopajrano «Appolimirio Martins do Oliveira.»'Cooperativa dos Cinarrelrosda Nictheroy-Keallxou-se ante-hontem a sesi-à) desta associa-çao, soo a prostdoncia do sr. Suzano Teixeira daoonsou.¦ Dopnis do approvada a Boiada sessão anterior.foi aiircsontado & administração o offlcio cm aiuâa SocaedadeBoncllcento alos Cigarreiros, podia oestnnilarto quo representa a cliisse, para um»OommBsao commemorar o dia 1» do maio.*»l paga a bouclieonciaá socinKeginalda MariaUa Conceição.Também foi approvada uma proposta par»admissão do um sócio e llcon deliborado quo assossOos passem a ser offectuadus ás seguidas i'•.uartas-íolras, "^ *Foi encerrada a sessUo ds 10 horas da noite.

    iN!??C.led,ade.Unlíi?!,0S Poflulstas-Em assom-bloa realizada a Iti do corrente, foram eloitn. „.corrente, foram eleito» o»aanpiePa

    í!"c.""I?1].'08 rnra ° Conselho o um para eom-missão de flnaiiçis.sendo ellosos sr». :EPpidio Cy-riauo Lopes .loio Francisco Campos "- ¦ "ernandos, .Tolo Gomes do Olivoira,

    Ao que nos informaram foram rompidasvinto o tantas saccas.

    (.ovado o facto ao conhecimento da po-licia, compareceram logo ao logar do con-fllcto algumas autoridades o depois o dreltefe.

    Foram dispersados o» grupos dos fimin-to«, em boa ordem e sem que houvesseviolências, sendo postados alguns piquetesda força publica par» garantir a descarirado vapor, que continuou regularmente 6resto da tirríe.

    ivpus. um grupo de famintos atacou umvendedor de peixe quo levava par.i casa demancado nm cento de pescadas, tomando-»»todas chegando ainda a maltratar o donoao peixe, qne tentou resistir o qua -nílnalfoi obrigado a fngir para nào soffrer mais. .

    Outro artigo ainda da folha do Rio Oran-de do Norte-P'Ios flagellado»-acrescentaestes commentarios ao* da outra edição:

    •Com a mais abominável hypncrisii, opresidenta da Republica tem passado tele-gramma» para a nossa Atsoeia.;ão Com-mercia), para o governador deste Estadai—em que se mostra condoído da miserandisorte dos nossos conterrâneos, em qne de--lonMra ?entimento» de eompmâo deanteda ejtremi «gonia em qoe cstorce-s« a po-pulaçao nortc-no-grandíTise, nus, s. ex. niose resolvi a tomar uma providencia riaal»quer em favor do povo; oure, com amaiscruel indilfenenç». o echo lugnhre das vi»ctim»*, a nio se move, nio é capai de amaacçáo generosa. »

    Pelor que [fíTa, o dr. Radrijrn.es Airese-reado ao aalico» bajuladores, i-epotrea-do em macio» comuí no beJio psu»cete d*pitoresca PeirapoU», e uMaütra pauUsu ri-••da* no« «« f__ «_. „.-,;«, .;¦»fc«»ivento* o5l. fm,,ai c-iCU qse o cerca.

    fesoeflcio

    Tocou a voe ao sr. Ferreira Chaves dizero qua sentia e s. ex. o fez diroctamonte, domodo a ficar bem com o gaiverno ou paraditer melhor, do modo a augrr.cntar a co-t a a; ão de que goza junto ao presidente daRepublica.

    A nutra perna da tripeça laudatorla omhonra ao quo o governo tem feito em praíldos famintos foi sustentada paio sr. Fran-cisco Glycerio que sorridente jeliz, lovan-tou-se para dííer que ao ouvir as primeiraspalavras do seu collega pelo Districto Fe-aleral, pensou quo s. ex. ia censurar o Con-grosso por não havor armado o poder exe-cutivaa com os necessários meios para poderattender largamente a ioda sorto do recla-mos dos nossos patrícios flagellados pelasecea.

    Kntende, portanto, qne r,So procedem ascensuras assacadas ao governo pêlo sr. f.au-ro S.adré a quem pede permissão para dizerqne considera injusta» e descabidas as ac-cusaçajes feitas por s. ex. ao governo, con-siderando as insaib^istentes, tanto maisquindo foram inspiradas per om sentimun-to de partidarismo, de opposicionismo enaaia mais.

    O sr. Lauro Sodrí.em aparle, protesta eon»tra a apreciação feila pelo senador paulistae diz que fora levado a tribuna unicamentepelo muito amor que consagra a tudo quantose passa no noite da Republica e sobretudopela sorte do» nosso» patrício», tio dignosde compaixão.

    Passando-se A ordem do dia é. sem debite,encerrada a 2- discussão dos seguintes pro-jeetos :

    Autorizando o governo a abrir ao mínis-terio da marinha o credito extraordinário de1.6M11&, p»ra pagamento d» diíferenças desoldo e etapa ao» oíflciaos do quadro extra-ordinário c di reserva e a conceder nm annode licença, eom todos os runelmenioi. so to-nente Francíst» Joaquim Mirq-ic- li Rocha,agjrregado i arma de infaalerta, para trttarde lua saúde.

    Por fxlfa de rm-iero * adiada s votado.AnnnaeUala a 3- discasaAo do projecto

    âss 1'XB, qoe «tende aos faneeioturioa dai; -mr.;'»¦•> Oeral do» Telegraphas a dispo--•;»-¦ constante de n. 6, das obs«rna%3i?»raes de decrete r.. (. Ar««»W» S, Jeronviao Íi-Üt, Riba»ir» i, _5BS__!ijMr.ir» 1 CmIm E«t«rr«» 0»r»nra i, A__»_l»Kaf)•«»>»«• Jata-ior t, «.-,,., &,!?» ffeniMha iJ»*. ¦;. delegacia urbana o aolda-do Antônio Pereira, de n. 117, da 1» com-paoíiia do 1* batalhão de infanteria d»Exercito, que disse ter sido aggredidee ferido na madrugada pausada.

    Pereira apresentava realmente nm e*tmso golpe no rosto, feito po» navalhamas mi» soube declarar onde se deu ifacto, nem

  • ¦ T,~

    CORREIO DÃ WANHÁ—QuInta-feira, 19 de Maio de 1904 $

    PELOS FMTOS Dfl «TEFará a noisa subscripção om prol da» vi-

    § Urnas da secca recobernos hontem as se-uintoa quantias:Producto de uma subscripcao aberta pela

    redaccão á'A Tribuna de Jacarehy, no Rs-tadc. ao Paulo, e que nos foi enviado peloeeu director II. de Macedo iJfrOOOs irmfias i. P. B. e M. C. P. B,. 2W0O

    Somma 77*000Quantia ja publicada 2.13U10O

    Total 2.811*100O festival do Apollo

    Ao sr. Salvador Santos, thcsoureiro dar.ommisHto Central, foi entregue hontempela commissão do» festivaes dos t.oattosa quantia da 1:6011900, producto da renda dofestival effectuado na noite de 16 do cor-Tente no theatro Apollo.

    Festival sportivoP.euniram-sa nnte-hontsm novamente as

    commisaâes do» Club» sportivos desta ca-pitai, que tomarão parte no grande festivalpromovido pelo Club Sportivo Carioca, eque se deve elfectuar no parque da praça daRepublica.

    Picou definitivamente marcado o dia 5 dejunho pura a sua realir.açilo, devendo as la-Bcripçõee ser ericerr das itnprcterivelmenteno dia 24 do corrente, as 8 1(2 horas danoite.

    Outra» medidas foram tomada» paranquella festa de caridade ern beneficio doanossus irmãos que padecem no norte, eentre ellas ficaram estabelecidas a» con-fllçôes dos trcs pareô» de obstáculos quefiguram no bellissimo programais.

    A confecção das medalhas quo serão dei-tinadas aos vencedores dos pareôs da cor-ri.-l' já fui encommendada, sendo o seu tra-Ik.IIio verdadeiramente artístico.

    Para alguns pareô» já mandaram as suas(nscripçõos o Touring Club do Rio, Andari-Ihos Grupo, Club Atliietico Major Dias Ja-cari e Club iuvonll Sportivo.

    Para serefn resgatado» cm favor dos fa-mintos do N.irte, recobnrhos os seguintesíotipons: 2.000 das menina» Maria, Laura eOi eida, OjO do menino Adliorbal Moiadoe 5.000 da senhorita Annila Marintti,

    —O exila ila iniciativa do Circulo dos Re-porters om favor dos famintos do Norte, serito L- tão grande como aspirava o sonti-mento que a moveu, nü i é a> modo alguminferior á proverbial generosidade da p»pu-i-çíio caiioca.

    lím parcellas de todos ns valores, desden donativo dos que tdm sobras, rito o obuloliuniilde dos que tiram mesmo do neces-snrio, n somma recolhida já pôde concor-rcr para alliviar um pouco os soltrimonlosdos noisoã compatriotas torturados pelaBccca,

    AtU-ndendo !i conveniência de dar a essesrecursos assim obtidos a applicaçfto maiscfflcaz possível c sendo evidente que, cs-parsos pola totalidade do» necessitados,que se conta por centena» de milhares nosEstados assolado» não: seria attingidn ofim desejado, a Commis-ão Central da tm-prensa deliberou soecorrer com elles a par-te quo mais soffrc entre Iodos Os que sof-frem-os doentes.

    Com angglomeraçãn do populações adven-ticias nas capitães, extraordinário 6 o nume-ro do doentes de ambos os sexos e de todasas eiladesquo prrvuram os hospitaes de ca-/¦idade e em dado momento estos sfio força-dos a fechar-lhes as portas, ex.au-.t0R deDieio?.

    Assim, a Commissão mandará entregar asomma quo recolher ás Santas Casas deMisericórdia, entendendo quo desao modocontribuo para alliviar suirrimentos aindatnai» cruciantes-os dos famintos enfer-mos. Aoba-so om poder do sr. Salvador San-tos, thcíinuroiro da Commissão Central daImprensa;

    Quantli publicada hontem 92:9:il$?10Recebido do beneficio do thea-

    tro Apollo liGOlWOODo sr. ministro dallclgioa 20ui(X)üDa lista n. 27, a oargo do Tou-

    rlng-ClubdoRio 251000Da lisla n, M, » oargo do Club

    de Regatas Guanabara 371000Do tenente Saturnino Silva.... :i$000

    Somma 21:8181110O sr. barão do Rio Branco, ministro

    das ralações exteriores, enviou hontem aoliou collega do interior »r. dr. J. 1. Seabra,o quantia de 2001 com quo o sr. Sainlotte,ministro da Bélgica, e os membros-da re-spr-ctiva colônia, pertencente-, á SociítóiJolgo do Ilienfaisance, concorreram para nSti1iscrlp;áo aberta em beneficio dos nossosirmão» dn norte pela Imprensa fluminense.

    foi portador de3sa quantia o sr. AlfredoCosia, d'A Noticia, que fez entrega da moa-fria no thcsoureiro' da Commissão Central,Br. Salvador Santos.

    —Por intermédio da rõdiicoão da ^ueHKfa,recebeu a Noticia vinte e cinco exemplaresenois de curta cogitação tomei omeu partido.. .A situaçãocra grave, afigu-roíis^-meuma cilada.O imperador.pensei,conta c«m a tua altivez : espera desço-brir um pretc-xto para cobrir o seu velhoplano de te j-erder e o aproveitará. Ferir-te arbitrariamente c uma idi-a da qual seafasta atemorisado. Sabe que cs Roma-nos te amam, e receia o publico dc-lem.Uecttsas obedecer ? E tu lhe oííereces o"pretexto...Obsdeci,.-Coraelio Cynna obc-d^e... Podia dar que se traluse dos des-tioos do Estada;;. Km lodo o caso cseon-di um vidro «le venano na logae disseaos toldados que e«tara prompto...

    Agi»ie ctjmo um s>»bio—dis^-* Nerra.Agi como a n*ce«.?i«kde m» imj- z

    Oave agor* o inacreditável.

    na electrica e a secção de desenho na of-ficina de carpintaria.

    Excopçâo feita da officina de mode-lador todas as mais funecio narain comregularidade, attenta a boa vontade dooperariado e dos engenheiros com exerci-,cio na locomoção.

    —O material salvo foi hontem recolhi-do a wagons,ticando sob a fiscaiisaçâo deum guarda, que será revesado.—O sr. Teixeira, sub-inspector do tra-fego, foi que lavrou o termo dos artigos oobjectos pertencentes não só ao patrimo-nio da estrada, como os de propriedadeparticular do dr. Silva Freire, sub-dire-ctor da locomoção.

    Os prejuízos desse engsnlietro, que re-sidia conjunetamente com sua exma. fa-milia no pavimento superior, são éupe-riores á lthOOOp».

    A bibliotheca do dr. Silva Freire, querse compunha de cerca de2.000 livros foicompletamente devorada pelas chainmas.O sr. dr. Carlos Niemeyer, quo foidurante longo tempo sub-director da lo-comoção, e que consagrava verdadeiroamor ás officinas afu!aiio.

    Iramediítimente apreçsarnn-se em coramunicir o favto á policia da 12-dele^icia.lua mandou 30 local o inspector de serviço,»ílm de tomaras necessárias providencias.Revistados, foram encontrados r,os bolso»de Guiaiarãs, entre a*jrüii« papeis seai im-pertancia. dois cartões de visita endereça-dos, um i Caries Alberto Xnnmerman coutro ao sen compadre Br»z Míduro.

    Ku o teor do primeiro :• Peco-te que olhes por tua cotaadreJWeut.K llrnu de»ta c»sa tem por dever farer-meo euttiro. Se r-io, espere vingaoça ni iwtlça divina..

    Acompanhado «U corr.petent* guia psli-Ciai foi o cadáver receitado a» necrotério,onde O : -r-:n - ¦ br? a prlmeiti mesa, 4diteiu. para ser autop.-iado petos médicosl#çi«us da policia.

    O morto vestia terno de cas*mira aial,cerou'> e caai sx tmscai e catetn betiuasprfUi.

    —O dr. Ijibi Freire, delefa ?o da l?* cir-•to's;r f-;i>. píaodeu as pravas de rolicia

    nas íã achatam de roada bis inia-?di»viV«*7, Santo Antônio, n. 2c Sete de Sotembro, n. f/i.

    "REVISTA ACADÊMICA MILITAR"Esplendido o numero 1 do 2- anno desta

    magnlQca publicação literária e scienti-lica, dirigida c collaborada por lentes ealuttiiios da Escola Militar do urasil.

    Além da parte puramente artística, nun-ca excedida cm publicações semelhantes,equo j i faz dn llcoistq um primor, larga cproveitosa 6 a sünímula da matéria lite-raria e seientilica conlida cm suas pagi-nas.

    Agr.iilecctnlo a remessa que nos fez doum exemplar dà apre-ciadu llcvisla Am-dèmiCa MilUar, enviamos parabéns aosseus diréctores r|uc tso gáinàrrláraeritc aconduzem ao 2- anno de existência.

    Ko.frontespicio um desabuzado mala-mosquitos, li nos entra |t>la porta dentroo Tagarela, truvusso c malicioso comosempre.

    Desde as varias inaugurações até...tudo ahi vem tratado sob o gmzo da maisèápiritüosa troça-.

    Sob a risível üyura do homem 71/r tinosàe e que abraça ferii/.mcnte a pasta ml-nistorial, traça o collega a seguinte inte-reesante quadra:«Dõ ministério afíirnioe juro que nào saio,Oosça embora dos r.éos cstropitOSO raio !K sempre jnnto n mim, terei agarradlhhaEsta pasta, que c minha, 6 minha e muito

    minha.1L"m tagaivlào o Tagarela de boje t

    CONSELHO MUNICIPALA' sessão de hontem esmpareceram todos

    os intendentes.Foi lida e iipprovada. a acU di ultim» ses-

    são.No expediente o sr. Si Freire r»qu»reti. e¦1 concelho approviu.dinpínia de impressão

    para a redacçao dt>parecern»U.O sr. Monieiro Lopes apre«nioj um pro-

    jecto trjittando extenfiva a todas »s reparti-ç5>s munícipac» a disposiçlo do art. M dodecreto .all de 19 de dciembro de l*jul.

    Em seguida passou sh * ord-m ordem dodi,, que foi invettid* a requerimíjto do sr.Jaiio d« Oíiveim.

    Foram -ípprovados: em 2 diseussio o pri-jecto n. II. r- ser possível reatiiar a «rouniúc projectadaaçu estados.

    O honesto o nc-tlvo emprozario, que dissolve asua companhia sattsf.iaèudo todos ot teos com-pronüsaos, nos dirige u seguinte carta:tSr. ro-lantor. -TtTinlimtvIo o meu contraciocom othoatro Apollo o nã>linrondo aqui no Uio,nem cm S. Paulo, thoKtro ilisponiral para conti-niiiii- os trabalhos da minha empreza, resolvidissolvei-», comi,Internou to livre o dosembanoadado i^úitlquer ônus ou i-nrurgo.

    De accordo com aeua nutores, a roriita «O Da*itiilt»», j; prompta cm montagem o em ensaio^,servirá para estréa da nova companhia, qno pro-tendo reorganizar por completo em sotombropróximo vindouro, tendo para tal (Im eontraota-do já alguns artistas,

    Aproveito a opportunidado para agradeoor asprovas inoqntvocas do apreço o generosidade dopublico e tnrabem da digna imprensa desta c«pt-tal, quo lã> i-avalheirosamnnte mi distinguiu.Sara mala sou, sr, rodaotor, amigo obrigado,Fkaxcikco •Iuhk n>; MF^nniH

    i)\w .10 comi Ir me ai^poraiçicontída nnsUnhasa, im» Hl 1 os votos do publico fluminense, quoHompro oorrespondeu aos esforços tio liotlro em-prezario da companhia agora dissolvida,-+¦ Com a hilariante comedia tPlportin«, brl-Ihnnto intermédio o a primeira reprvacntaç&o deum novoactode .Toso Plza, Intitulado «IVrdi otrem», rcaliza-ao amanhã a (esta da actriz brasi-1,-ira Kannv, ha annos afastada do palco.

    Dirstina a bonoflclada 10 0r0 da cohranoa eõ 0,0 da venda do porta aos famintos do norte.-- Fará aluda hoje as delicias do publico arevista Cá 1 f.í.

    -4y Os trabalhos que so estã-ifazendono theatrol.yrico constam'da instkltaClo de duas bateriasrio aocumutadnres cloctrloos, oom a rapaoidadocada uma de 700 amper-horas cm nove horas dodescarga, dando 110 «volta* completos.

    Kssas baterias, fornooerlo ,n onergia olectrioaprecisa exelusivamento para os apparelhos espe-oiaes, destinados aos trabalhos de mlss LoteKulliir. Oa trabalhos necessitam da capaoldadedas duas baterias, que -ii > dn 1.4O0 amper-horas.

    A ostróa de mtss I.0I0 Fnller está definitiva-monto mareada para a próxima segunda-feira, 2),o o ospectaculo promette ser verdadeiramentenovo o deslumbrante,

    Todo o serviço da installacã) electrica ostá acargo da casa tlulnle & (',., da nossa praga, a qualali emprega HO operários.

    Durante os trabalhos dfl. mis 1 Loje Fuller, faráfuiiceiiinar a olectrloidade o engenheiro oleotrl-cista mr. Cbevrenll, trazido especialmente paraesse fim pela distineta Imilarii».

    CORREIOS & TELEGRAPBOSCORREIOS - Foi mandodo siihmetter d in-

    spcocán ,1,1 saude o carteiro de 2' Classe, Fran-klim tlitilhormo dos lieis.

    —Foram uololirados contratos pura o arrenda-monto dos prédios em que fttnoeionam a suecur-sal da pniçs Duquo do Casias o a ngoncia dallarrn Mansa.

    ¦•-Par ordem do administrador, foi mandadocollncar nma caixa para colleuta uo intorinreasn n. 71 da rua Cosmo Velho, nas Águas Fer-reas, devendo o serviço II ,nr a cargo do encarre-gado da sucoursal da praça Huqu,. du Caxias.

    tioste modo attuudeu a repartiÇfi> ao pedido ilevários moradores daqui,lia zona.

    --Foi prnrogadii até £> do corrente a concor-rencla para ns obras de qne csr.'ca a escada demarmnri, do edifício do orrein gernl.• ••Por portaria da liontero» do ministro da via-Çã 1, foram promoridoi na adinint*tr.iri do cor-rolo do ]'hch, com us renoimontúa da Uu : a S* oi-fi.nal, por uiereiiiiueule, o II- llariuundu Faustode, Ciistilho e a :l- ufficial o amanutrnse AtvaruOsterbôrR Nórrtt.

    TELKGRAPHOS -Acham-se retidos na esta-cão -eiitriil iii têlégramma"s sesninteai

    isiipiis. fotiè UitroiMít,. Hoto* de .Setembro 6H ;llahia, los6 1'into Híboiro, Candelária 11; Itccile,Crirnoiro, tt* síòÇlln] correio; Ilfiiifo, Marco»tn;Hio.d-raiute, Franb; Santos, Itoidy, Primeiro deMaiço.DO. ,

    Ni» do f.argo do Machado! Itio, dr. ErlonCiiolhoj Qabò Frio, Rrleo; Nlcthoro.v, dr, ErlooCoelho} d; Maria Coelho*

    Nada Lapal S, 1'iinln, Hardclli.—O ministro da visçiln concedeu 90 dias de li-

    ÕohÇsi ao gttnrdavtfó de l' o.liiSffl, da repnrtiÇlodn. tolegraplios, Antônio llueuo da Veiga, par»tratar do «aa simdr. .

    VIDA ACADÊMICAEscola MilUar do Brasil

    SètVÍoo para bojo :Otfloiai de dia o tenente, Antônio Odorlsolfan-

    rlqutut,õatido maior . dum.

    St*r3 • cbamadoi hoJ*»iI' mino—Historia,fltimtca >¦ i\^n> 'i,!>, ^ • u,-.

    dltt—Cario» tVrnandr* Kir«» .luttíor o CtfioiCotrlm lti.rt.ii (historia natural e oblmlcáL Hen-riqna JpaquJni Aitbur « Honiltort" de CastroPentatgUA4

    Turma tn^tnlenicntar—HauJ Korha. ''nrloi Mar-retlini' du Silva (chiitiica e aitatoinfar, Kduardoforttdln (nmitoiiiint.Uiiilhtrmc Tinto Miuv (li-inr-H " anatomia* e loio Prdrj ile ¦'«• i" ISutto(historia nutiiml)

    2* aniHi--Anatr»mi»,*i II horas- Krucíaoso Fon*toara Filho, Cltemenes liopeatle Siqueira Filho,UeldUiàdéi sfuao^netní o*on*> \Um Tavurvi, Or-Undo

  • srlMftiiaatwrnCORREIO bAlVlANHÃ"Quinta-fefra> 19 de Maio (fé 1904

    MARINHAOs funccionarios da secretaria de marinha

    resolveram firmar uma caixa afim de eus-tear os processos sobre publicações in»Juriosas feitas em jornaes.A Repartição da Carta Marítima foi autorizada pelo ministério da marinha a con-tratar, por concorrência publica, os con-certos de que carecem as machinas o cal-seiras do pliarol da Ilha Ila^a.Pelo ministério, foi autorisada a con-tadòria do marinha a mandar lavrai o con-trato com o proponente sr. Abel da Silva,aflin de fazer as obras de que carecem a6- enfermaria, quartel de remadores e alo-jamcntes Uos serventes do hospital de ma-tinha.

    A capitania do porto rio Estado doCeaiá foi ntitoiisad.i pelo ministio da ma-rinha .1 mandar éntrejjàr á competente repar-lição fiscal, conforme ã requisição do minis-lerio da fazenda, a verga de navio ijue seachava cm abandono na praia do Aracaty.Foram rescehdidõs os contratos dosfognistas extranumerarios embarcados nocouraçado Ríachúélo, por não quererem somatricular na capitania do porto.Tivoiam ordem de passar: o guarda-marinha confirmado Armando Roxo, do cou-ruçado Aquidaban para o cruzador Taman-daré ; o ajudante do machinista guarda-marinha Oscar Oomes Couto, do couiaçadoDcodoro para o commanrio geral das torpe-(loiras ; o escrevente de 1- classe ArthurFreitas ile Azevedo, do couraçado Dcodoropara o vapor Carlos Gomes e deste paraaquelle o de 2' classe Arlindo dos SantosSilveira.

    Foram mandados embarcar: o ajudantedo machinista gunrda-marinha Francisco daCosta Velloso no couraçado Dcodoro ; o cal-delrciro do cobre o forro de 2- classe VI-etalino Corroa de Sá, no cruzador rirmfeft-Ifí o o cnntra-ihostre Foitunato Pereira da9ilva, no vapor Carlos Gtmics.

    Segundo fornos informados j;b foi ini»ciado o serviço de substituição dos tubosdas caldeiras tio couraçado Floriano, ca-pitinsíi ria divlsfto naval do noite.

    Estes trabalhos foram iniciados pelo en-fcnfieirn naval L'- tenente Vital Grandão Ca-Valcnnti.. — Detalho de serviço para hojo:

    lNo arsenal, tu ajudantes : capitão-tenonte?erouyino de L-amaro e o 1- tenente Trajanode Carvalho.

    Navio-r gislro : couraçado Dcodoro.Unifi.nne, í>-.

    a construcção da escola-mcdclo Tiradentes,pelo preço do 116:0005 e, sU'citando-se du-vid3s por parte do Club Tiradentes, qticprotestou contra a bella iniciativa da con-strucçao do uma escola no local onde se prosume ter sido suppliciado o alferes JoséJoaquim da Silva Xavier, o martyr da inenn-fldencia mineira, resolveu o dr. Pereira Pas-sos convidar este engenheiro, afim de ac-cordar os meios práticos para a ir.imediataconstrucção da mesma escola.

    Pelo prefeito foi hontem vetada a re-solução do conselho municipal determi-nando quo as coebeiros de carros parti-cularcs e do aluguel tragam sempre em seuscarros a compoteníe licença, devendo a fls-calisação ser exercida em qualquer pontoem quo esteja parado o vehiculo.A receita arrecadada pela thesouraria,proveniente das taxas o impostos cobradospela sub-ilirectoria de rendas, no dia 17 docorrente, orçou em 29:r>íã$276.

    O movimento do serviço de apanha decães, até ante-hontem, attingiu a 1G.G80.

    PELOS SUBÚRBIOSPIEDADE

    Escrevem nos

    NOTICIAS RELIGIOSAS;'.' A administração quo tem rio dirigir os

    \ | dcsjinii.s da Irmandade de N. S. das Dores,. .J da Driu iria Policial, durante o exercício de1 I; 19."1 n 19(5. tltroii assim constituída :I

    '• Prnveilur, gonernl Hoimes Rodrigues da

    ,s Fonseca; vici-.pi ovctlor. t"ncrite-c-lónel An-.o ', ttinio l"aciiutl.i dn Castro Menezes; secreta-

    vji rio, nvijor João lloriiardino ilo Cruz Sobrl-> nho: lliosouioiro, major Domingos Martins

    ' 'Isdo Oliveira Parnnhtis; procurador, tenenteIo r%Danifl tia Silveira Ilitim.!: ." Di-llniilores : majores Manoel Pereira de

    1 ;.' Souza, Jt ão Fernandes da Silva Guimarães,¦ti -.1 capitães Francisco Salles de Carvalho, I.uizii. ¦'< Elias 1'eixoto, tenentes Francisco Ititymun-iá '' ilo da Silva, Jnão Pereira Milbães, Jusó

    ( : Ooofro ti,' Proençii, Suro-ok Bissiwass o ai»¦i lerifs Friiiicklin José de Souza,,j Plovedora, ri. Orciin da Fonseca; vice-

    !" ',' ij provedora, d. Pauiina Maria PfalIzgrafT Pa-"' : ri ranlios.

    Zeladoras : d.d. : Eulisidia da SilveiraI Btuni, Joaniia de Castro Menezes, Maria

    Lngf Pinto, Maria A. Bissiwass, Mnriàntldas Dfires Malhfiès, Ahtrinla E. de A. Oui-maiílos, Isabel 0. da Costa Llüln, MariaVirgínia ria Cruz e Hmilia Reis Peixoto.

    Foram entregues os diplomas do bom foi'.ores, pelos rolavantos serviços prestados Airmniiiliiilc, aos seguintes sis.: general llor-mos Itntlrignes da Fonseca, coinmeiulailoresFrancisco Alberto Grisimiro da Costa c VI-conte da Cunha Guimarães.

    ORTHOGRAPHIAE=crcvem-no3 :"Fnço publico, para ke se torno notório ;

    alterei o meu appellido-Gucdes--para Glte-dos; c assjm flrmoi o Livro de Registo dosnomes de Médicos, ea Notas do Sr. Tabel-lião Ciuz.

    Assim o fiz, por ter verificado ser incorre-eta, arbitraria o sen fundamento lógico aorthographia das palavras portughezas enke n vogai li é empregada como modifica-dor de consonâncias; ftincção essa rio II koé un simples sigtial ortliogràphlco, não ro-pijesehiii ncnluia consonância, nenhun pho-iiemn; serve como signal de aspiração, otntibcn para separar duas vogaes ko unidasfonnarian diplitlwngo. c para tornar duro o

    on do fí, para ke sOe, kuando seghido dee ou i, como sôa, seghido dn a, o, u; com aorthographia actual, a pronuncia deve ser:Gu-e-des, Gu-ilherme, gu-erra, segu ido,etc,

    Fará fazer ces*.:.- essa e outras anomaliasda Orthographia portnghoza, esbocei unprojeclo de Reforma o Uniformização da Or-tbographia sob a base phono-otymologica eo rem-tti ri Akariemia do Léltrâs.— Dr. A.Pinheiro Ghedcs. S. Domingos de Niteroy,5-—01-—20-.u

    TornOa sobre a mesa o fsaciou]Ò fc .volumeIda Revista Forbiúe, magnífico repositóriole doutrina, Icgislnçáo o jurisprudência que

    lem publicidade nn capital rio Estado deMina».

    O summarlo do presente numero, manten-do or, créditos da apreciada revista, é muitosubstancioso.

    1

    PREFMTÜKA.O prefeito, usando da antiiridado que llioconfere O nrt. 1' da lei n. í>a'!, de 10 do

    maio corrente, decretou hontem a aberturado creriltn do 1.07,'l:lMr?.;7üli para oceorrer nnpagamento das despezas que excederam ao' .orçamento passado.Foi nomeado guarda municipal PlácidoVilla Soooa.

    Foram concedidos 30 dias do licença,no guarda municipal, com exercício no dis-

    I lrlclo do Sinta Rita, Augusto Ferreira dei Alui ida.

    O dr. Nascimento Silva, director doI departamento de obras municípios,offloinn

    hotitoni ao engenheiro dn irrcircumscripçãosolicitando, cnm urgência, os papeis o pltin-tns referentes ãs obras do cemitério doSanta Cruz.

    Estiveram hontem no gabinete rio dr.prefeito oa Intendentes \ValFriilo do Figuoi-redo ti Álvaro Alb rto.

    Ha dias foi oncerrada.no inspectoria denwttns, jardins, tu tini Isaçüo, ençn p.posoa,n concorrência aberta para a construcção rioum pavilhão para regatas o outras festas úbclri-mar, nn cães tle Botafogo.

    A essa concurronoia apenas aprosentou-soam proponente, cuja proposta tinha os pro-jos elevadíssimo",

    Snbinntiiiia n proposta n consideração rioprefeito, resolveu st. ex., do accordo com odr. Jiilin Furtado, ntmullár a concorrência emandar fazor administrativamente a con-Striicçito rio pavilhão o arcliiliancada porcasas estrangeiras, especialistas neste ge-nero de consiriioçfio,

    ,lít lioiuoni reei iien ¦!. ex. innnmeras pro-postas rio casas nofie-ainericatias o inglczas

    | com os respectivos orçamentos.Tendo siilo

    Iií:

    pela Prefoüura accoila aproposta rio engenheiro Arnold Glortb para

    A PESTENão houve hontem notificação de novos

    casos do pesto.Foram incinerados 4(59 ratos, elevando-

    so o total até hoje a 79.371.Recobrimos um exemplar dos Estatutos

    ria Esqola Brasileira para meninas quo,sob a direcção da exma. sra. d. AmcliaBrazüo do Araújo Cabrita, auxiliada porseu marido, dr. F. Cabrila, serã inaugu-rada em junho na rua do Estacio doSan. (31.

    EF.Central do BrasilDecididamente o dr. Osório de Almeida

    não anda em mar de rosas com a sua admi-nistração.

    Ainda hontem, os passageiros do tremS S4, expresso suburbano, experimentarammais uma das sensações proporcionadaspela contrai, que está sendo transformadaem cova do caças, tal a séria do accidentes,desastres o outras cositas mas qua so têmdesenrolado durante a administração daquelle engenheiro.

    O trem, não obstánto ser oxpresso, tevequo fazer algumas paradas, nflm do ser con-certodo o ínicft do um dos carros que nãofunecionava regularmente; em uma dessasparadas, Isto é, na quo foi folta na estaçãodo Engenho Novo, protestaram os passagoiros, reclamando contra a administraçãodo dr. Osório, ao ponto do vaial-a.

    Acalmados os ânimos, poz-se cm marchao trem, que chegou a estação contrai comonzo minutos do atrazo.

    —O ministério da viaçflo (loclarou a dirc-ctoria dn Estrada do Perro Contrai do Bra-sil quo fica approvada a minuta do contrato a celcbrnr-so com A. P. Ouedes & Comp.,para o serviço da tomada o entrega do ba»gripons o mercadorias a domicilio nesta ei-dado, ii bem assim a tarifa correspondente,as (pines acompnnbnram o seu offlcio n. ft-tO,do 11! da março ultimo.

    —O ministro da viação prorogou por 60dias, com o ordenado, ns licenças do trosmezos concedidas pelo director da Estradado Ferro Central ao conduetor do trem do4* classo Luiz Fernandes Ribeiro o do 90dias ao machlnistu do 2" classe, SebastiãoGonçalves de Aguiar.

    —A thesouraria nrrecadou, ante-hontem,a quantia de 121:0fi6*5:t0, provoniente daronda das estações do interior o especiaes,O saldo oxlstento om caixa, no mesmo dia,era do ,ri99:'i81>353.

    -Procedentes da estação do S. Dlogo fo.r.m romettidos para as estações do interiorde Minas c Estado do Hio, 40 carros com6.347 voltimos do mercadorias, pesandoSG7.111 kllogrnmmas.

    A ronda desta estação no dia 15 do cor-rente foi de 281900.

    —O rendimento dos despachos pagos o apagar, arrer, idados nnlo-hoiitcm prln estaçãoMarítima da Gamboa, ascendeu a 25:48õ$0Í)0,—Sendo o escriptorio da linha uma das(lopeiidencias da locomoção, não atinamoso motivo por que não se o transfere paraaquella divisão que, ha pouco tempo, o re-clamou dn directoria.

    Na rua Senador Pompeti cstA em constru-cção o bollo ndlllcio cm nuo vao funccinnar,segundo nfllrmnm os bem informados, oescriptorio da ¦{¦ divisão, c, ngora, quo o Inmonlavel desastre deixou esta divisão nn arlivre, devendo, talvez, vir provisoriamentepar.i a Contrai, julgamos bem acertado areunião da linha á locomoção.

    VIHHO TÔNICOE' APERITIVO

    _"Illm. sr. redactor.—Aproveitando a mon-ção do bom movimento que actuaimente soobserva por parle da municipalidade, oudas obras publicas, no preparo de terra elimpeza das ruas D. Maria e Leopoldina, naPiedade, pedimos, por intei médio de vossovalente jornal, ao encarregado desse trába-lho, que riè nm pouco mais do boa vontadeá execução do serviço e faça ver ao enge-nheiro, sob cujas instrucçoes trabalha, queó necessário mais alguma coisa do queaquillo que está feito-

    E' preciso que o simulacro de sargeta quevae do canto d.l rua Goyaz á rua Leopoldi-na, tenha outra consistência para que, comas primeiras chuvas, nio volte as que d!antesera: um lamaçal immenso.

    Aquillo que ali está é um simples rego onada mais.

    O sr. engenheiro, si quizer, pôde fazerobra mais limpa, mormente agora que tem oauxilio da companhia ilo Gaz que lhe fome-ce a torro extraindo das vallas que abre paraassentamento des tubos do canalisação dogaz.

    Já é tempo de se fazer algum beneficio aeste logar, tão salubro e tão descurado; épreciso que a gente da Intendencia e doGoverno, isto é, a gente qué podo o manda,volva olhos piedosos para estos lados e des-tino uma pequena parcella dessas grandesdospezas feitas com comes c bèbcs aos pan-çudos e indiffercntes aos melhoramentosquu festejam.

    O Encantado, Piedade, Dr. Frontin e Cas-cadura, zona habitada por mais de duas milalmas, também pertence & communhão bia-sileira e contribuo mansamente com os pe-sadissimos impostos creados para melhora-mbntos materiaes quo nunca se effectinm.Aproveitando ainda a monção a a hospita»lidado fidalga doCorreio da AÍanM.pedlmos,mais uma vez, a companhia do Gaz qiio cs-tenda a canalisação da rua de D. Maria atéa extremidade do largo do CommendadorDuval, antiga Fabrica de Sedas, visto como,é justamente ahi que estão as melhores edifleações, e, com 3 combustoies mais, darábom impulso ao local,animando novas coli-strucções ato hojo retrahidas por falta daluz o livre viaçãó.

    Disso, virá vantagens para a companhia,para o governo, para a Intendencia e paraos esquecidos habitantes,pobres diabos quosão lembrados somente para os impostos,Guarda Nacional, eleições, e, ultimamente,pela novíssima lei, para delatores da visinhança, ante o ministro da hygieno. ¦

    Não concluirei sem pedir á essa digna re-dairção, um voto de 'louvor, em nome dosmoradores destas paragens, ao digno sr.agente da Prefeitura, em Inhaúma, pelo be-neflco passeio do um do seus auxiliares, porestes quasi invios caminhos, onde fez noacolheita de cabras e cabritos, destruidoresdo tudo quanto so planta; assim continues. s. a fazer effectivas as posturas niunici-pães, constrangendo os transgressores' a rc-speitarom a lei o estendendo sua flscalisaçãnaté a rua Ferreira Sampaio o adjacênciasonde encontrara vaccas e vltellas quo fazemo desespero da visinhança, porquo o pro-prietario dessos animrics entendo quo devettansformar em pasto as vias publicas eterrenos ainda não cercados.

    Agrariecondo do ante inão a v. s.,a publl»cação desta, com as coireccões quo enton-der, assigno-me, etc»MEYER x

    Na rua Miguel Ângelo, nesta estação, hamuitos dias está um burro mortojá em adeantado estado de putrefacção. 1'óde-se imagi-nar, não somente o incommodo quo causaaos moradores o transeuntes, mas os peri-gos quo ameaça ali á saudo publica. A pes-soa quo nos informa assegura-nos que nãoha outro recurso contra, este burro a nãoser a intervenção da imprensa,

    Com effeito 1ROCHA

    Conviria muilo quo a Directoria da Saúdefizesso uma inspecção na casa n. 8, ruaBaixa, nesta estação, pois ali ha muita coisaquo reclama a acção enérgica das autorida-des da Hygieno.

    ífa redacção desta folha está dlariamontodas IO horas da manhã ds IO da noite, umapessoa encarregada de attender as reclama»çõos, quo também poderio sor enviadas omcarta. --••-,

    Os nossos representantes nos subúrbiossSo portadores do uma declaração -om papeltimbrado o firmada polo secretario destafolha.

    Todas as queixas e Informações serão ro-gistradas gratuitamente.

    factò de haver o medico do vapor J?spirito Sanlo lançado no respectivo livro debordo apreciações desfavoráveis ao de-pártamento da guerra.

    O dr. Lauro Muller recommendou que oinspector proceda as necessárias verifi-caçõos no referido livro.

    «O SOLDADO»Mais um interessantíssimo numero d'0

    Soldado, a esplendida publicação que emtodos os annos, a 17 de maio, fazem as pra-ças do 3- batalhão da Brigada Policial destacapital.

    O presente numero, além de boa collabo-ração, traz os retratos do general Hermes daFonseca, coronel José d.» Silva Pessoa emajor Manoel Pereira do Souza, comman-dantes da Brigada e do 9' batalhão e fiscaldo mesmo.

    COLÔNIA HESPANHOLAContando apenas 23 nnnog do edade

    falleceu na cidade de Orense, Hespanha,em 21 do abril do corrente anno, o sr. Ra-mon Gitl Lobollio, irmão do sr. AntônioCid Lobnllio, negociante da nossa praça.O finado era um dos membros jnroemi-nentes da colônia hespanhola do Buenos-

    Aires, onde foi director do Semanário II-lustrado, tendo também distribuído a suaactividade no commercio daquella praça.Também foi redactor do jornal radicalJüventud Republicana, quo se publicouna cidade dn Orense, o era nctualmontccorrespondente dn Vo: da Espana, deS. Paulo.

    O seu enterro foi uma ceremonia com-movente,tendo a mocidade republicana deOrense. carregado i mão o ataude dosseus rostos mortaes.

    Era lambem sócio benemérito do Ccn-tro Gnllego.

    A mui morle foi geralmente sbntida pelacolônia hespanhola.

    O ministério da viação remeltcu ao inspector da navegação subvencionada orequerimento dos arrendatários da estra-da de ferro central da Habin, acompa-nhado rio contraio celebrado nnlre aquel-Ia estrada o a companhia do navegação,afim de attcnrirr ao pedido de providenciasfeito pcíu ministério da guerra, sobro o

    Temos em nosso escriptorio varias cartasabertas e dirigidas ao sr. José Duarte Eer-reira c que foram encontradas na rua.

    HOSPITAL DOS LÁZAROSFoi por acto de hontem nomeado dire-ctor do serviço clinico do Hospital dos

    Lázaros, o distineto especialista de pelle esyphilis dr. Mendes Tavares, quo ali exer-cia o cargo do adjunto do illustro professorGabizo, ultimamente fnllecido.O dr. Mendes Tavares, quo além de ou-trás provas de competência, ja exerceucom brilhantismo o cargo de assistente da

    clinica de moiestias da pelle e syphilis daFaculdade de' Medicina e 6 actuaimentechefe do serviço clinico da Sociedade Bra-sileira de Beneficência, foi ha poucos mozesconvidado pelo governo do Maranhão parair fundar um Hospital da Lázaros, em SãoLuiz, o que deixou de acceitar.

    Ainda ba poucos dias, conforme noticia-mos, o dr. Mendes Tavares que também émembro da Academia Nacional de Medi-cina, obteve dessa alta corporação sclenti-fica um voto de louvor dos médicos doHospital dos Lázaros, pela attitudo assumi-da em relação a uma pretensa descoberta dotratamento da lepra.

    Recebendo agora essa prova de confiançada administração do Hospital dos Lázaros,é do esperar que o dr. Mandos Tavares con-tinuo a manter ali as tradições quo fizeramdassa casa do caridade um modelo no go-nero.

    —Os médicos do Hospital dos Lázaros ro-solveram t mar luto pnr oito dias, em si-gnal do prufundn pezar pelo falleclmentodo pranteado professor Gabizo, director doserviço clinico desse estabelecimento.

    DIA SOCIAL, DATAS INTIMASFazem annos bojer

    As exmas. sras.: d. Carollna Freira da Fon-seca, d. Amélia Burlamaqui Campos Nunes, d.Clara Lopes Pimentel, d. Maria Ernestlna Be-nassl, d, Emllia Figueira de Andrade, d. LuizaBessa Pereira da Mi va e d. Adelaide Cordeiro.

    Os srs. : Fausto Leito Caldeira, Arlstldes Paesde Souza Brasil., - A gentil senhorita Francisco de MirandaJordão, (ilha do sr. capitão Jordão, faz annoshoje.A galante itacy, filha do sr. Luiz GonzagaPacheco, entrou hoje no seu segundo anuo doexistência.Faz annos boje o sr. Pedro Baccelar daCosta.Mais um venturoso anniversario nataüciopassa hoje cercada das venturas de que é tãodigna a exma. sra. d. Isaura Damaslo, diferiaesposa do major dr Cândido Mariano Damaslo,medico do Collegio Militar.

    PELAS ASSOCIAÇÕESClub IY!llitaP—Para ft cómmissBp incumbida

    de olnborui- um novo pluno do reorganizarão doExercito fórum nomeados» por parto tlesto club,os sócnihtoa ofíleinea:

    PosidotiftV Rcnoral Abreu o Lima; membros,mnjorCliibriol SnlgrtÜódoa Snntos e AffonsoMou-teiro, do cstiulo-maior; tenente-coronel QnbinoBosonro o mnjor Antônio Jos6 Dins do Oliveira,dn engenharia; coronel Luiz Barbedo o TliomnzCavalcanti, da nrtilhérin.; coronel José Cuotanodo Fnrin o tertcntc-coronel Pedro A. PinheiroBittencourt, da envalIariB i tonentos-ooronoisCarlos Augusto do Campou o Tito Kscobar, dniníantcriiij drs. majores Ismael da Hocliu e Ànto-nib Ferreira do Amaral, do corpo do suudo i co-ronel Henriquo Augusto Kdunnlo Martins o majorJosé liulalio da Silva Oliveira, da-Hscola Mili-tar; major Marcos Franco Knbollo o cnnittloJnsó Pi do Lima Mimlcllo, da Escola Tacticn. oProparatoria do Renlcngo! general Alipio Cos-talbit c major Sebastião Alves, do Collegio Mi-litiir.

    Sociedade Auxiliadora da Industria Nado-nal—itiiuiif-sn bojo u conselho suporlor, ás rihoras ila tarde, om sua sido, A rua tia Candeia-ria n. 2.

    Academia Nacional de Medlclna-lteimo-snhoje estiiiMtu.ii.cãi, ás 8 horas i!u noite, no Oy-mniiMO NrçionH..

    Sociedade União dos Inquilinos-Em suasóde fooitll, A rim Sunhor doa l'nsio3 n. 83, so-brado, inicia nmanl ã, As 1 horas, esta novol as-sooiaçSo Biuis rcnrtiüis do propaganda dos fini aque se ilostinn, em favor dos Interesses dos in-qnillinos dosta capital.

    Instituto da Ordem dos Advogados Brasi-lelros Heuuo-jo boje. As 7 \\i tiorfia dunoita i:stoliihtitiito, sondo n ordem ilo dia i

    «Dlsmii^ão do parecer sobro os contas do ího-SOiíròIro, relativas a Iflon, cdiscusirío da tlioso«obro a OQrttjtitnpIbnaHâado da oonoostr&q tlueqniparavão uo Clymnnsio Nacional dos estabo-lecimontos do ensino superior dirigidos por pes-soa» ou oorpornrOifl rclitjiíUftS.»

    FALLECÍMENTOSUm nm carnoiro do cemitério de 9. Fran-

    cisco Xavier foihontom sepultada d. Alber-tina do Andrado Machado, fallccida á rimrua Santa Philomcna n. 17. Snhiu o feretroá 1 hora da tarde com grande acompanha-mento.

    -Falleceu á rua do Alcântara n. -12 o foihontem sepultado no cemitério do S. Fran-cisco Xavier o operário Vicente Cnmpanilli,italiano, cujo enterro teve logar ás i horasda tardo.

    —No cemitério do S. João Baptista foi se-pultado hontem o sr. Innoconcio Alves Pe-reira da Silva, cujo enterro sahiu da ruaGeneral Monna Barreto n. 37, ás 5 horas datardo. O finado era natural do Rio do Ja-neiro, de 24 annos c solteiro.

    -Baixou á sepultura hontem no cemitériodo S. Francisco Xavior o corno do sr. JosóCastallaro, operário, natural ua Itália o do16 annos, fallocido á rua Prosidcnte Barro-so ii. 3fi.

    —A' rua Barão do Bom Roliro n. 3-1 finou-so hontem o comnierciante sr. Manoel Ro-drigues de Souza Junior, natural do Rio doJ .noiro.

    Sou corno será bojo inliumadojno cemito-rin do S, Francisco Xavier, sahinuo da casaacima ás ti horas da manhí.

    —Do Necrotério sahiu hontem á< 5 horasda tardo para o cemitério de S. FranciscoXavier o enterro do sr. José de Suiza Gui-marães, do 54 annos, casado e natural dePortugal.

    - Depois de longos padecimontos falleceuhontem a distineta ex-actriz PhiladélphaVieira, extremosa progenitora Ido actorLouro. -~...

    O seu enterro eilectuar-se-ri boje, ás 4 lio-ras da tarde, sahindo o feretro de sua resi-doncin, ri rua Senador Euzebio n. 32-1, parao cemitério de S. Francisco Xavier.

    Festeja hoje a data uataltcla da sua gentilfilha, senhorita Celestina da Silva Caldas, o dr.Bernardo caTUas.Commemoro hoje o seu anniversario nata-Ilclo a distineta senhorita Palmyrn César, filhado major Augusto César, estimado guarda-11-vros em nossa praça.Faz hoje annos o alferes do 2- batalhão doInfanteria, Ilemeterlo Augusto Pereira de Car-valho.Entre risos c fiores festeja boja o seu dianatalteio a gentil senhorita Celestina Marques,dilecta filha dosr. Antônio Pinto Marques,actlvo conector de nossa praça. .-completa hoje mais um anno de existênciao talentoso 4-annlsta ilo Gyninaslo Nacional,José Brito.O sr. Fernando Barroso de Azevedo, estl-mado funcclonarlo da Messagéries Maritlmesfuz hoje annosNèno a gentilissima filha do sr. ManoelGonçalves dos Reis, tem hoje motivo de sermuito felicitada por contar mais um anno doventurosa existência,,"V.0„srv,9?é Carlos Bittencourt, secretariouqi collegio Militar, commemora boje a data na-talicin do sua digna esposa, a exma. sra. d.Anna Olsson Bittencourt.-- Faz hoje annos o sr. João Parente Borlldo,Interessado da casa MerlnoEstá em festa hoje o lar da e.xma. sra. dcelestina Peixoto Reis, por motivo de seu anal-versario nataücio.Faz hoje onnos o estimado capitalista denossa praça, capitão Pedro de Andrade Souza.O sr. Antônio Felix Martins, estimadofuncclonarlo dos Correios, faz hoje annos.--Faz annos hoje o sr. Alfredo Erico Sulles,actlvo empregado na Cai.xa Uo Moníe Soccorroda Bahia.-Maisum venturoso anniversario completatiojn a grncil senhorita Maria Amélia das Do-res Soares do Suuza, filha Uo fallecldo conse-lhel.ro Paullnq Soaros de Souza.Fez annos ante hontem o lhtelllgente pre-paratorlano João Bonifácio Leomil.-- Passa hojo o anniversario Uo coronel Ri-

    cardo de 'Albuquerque, Ulstlncto officiai da se-cretária UaE F. Central do Brasil o comman-dante do r> batalhão Uc Infanteria da GuardaNacional.Faz annos bojo o cstimavel moço Pedro doAraújo.--1 omplotri hoje mais um anniversario nata-lluio a exma; sra. d. Virfeollna Rodrigues .reMacedo, virtuosa mão do tenente Freire do Macodo, funcclonarlo do Correio Geral e nossocompanheiro na expedição desta folha.Passa hoje a data natallcia da senhorita(ierali ina Harbosa, professora publica no Es-taUo uo Rio.O estimado joven Paulo Nctto dos Réis fazannos hoje.

    çoiiiu.emora hoje mais um anniversario na-talicio o sr. coronel Eduardo Pinheiro, com-mandante do Corno Militar do Estado do Rio.-o sr jiicintlio Quaresma completa hojemais um anniversario natalicio.Conta hoje mais um anniversario nataliciopsr. josu Simões Rodrigues, fazendeiro em-ltaborahy, no Estado do Rio.Completa hoje mais um anniversario nata-'lido o sr. dr. Annibal Teixeira de Carvalho.

    clubs e FestasGromlO Jupyra — Sabbado, ül do corrente,'

    ootnlndníora ., Uremio Jnpyra o 2' annivorsnrioto corpo soenico, subindo A soena o upparntosotirania -Severo Sulteor»,o qual so acha em nlti-mos ensaios, dirigidos peto Labll c incausavcl on-siilador o sr. J, Faria.

    Os rnnchinlsmos sá-i da lavra do velho iim.vloro sr. Ch. Noldingo as scenogranlnas do Insicncamador E.ltiuigcl. ^

    Aldm do drama haverA nma apolbehso dcilica-iltt ao corpo scenico, terminaudo » lesta com nmbailo.

    AplatóacstA sendo transformada om nma grn-1ta quoánolto rrirü bello offflltb, tendo a coihmls-nT,' a S, ¦ •I,ol° lll'us'dcnto do üremio, o Br.Orlnndo lerroira, empregado todos os requintes• IO bom gntn.Grêmio Boneflcente das 8enhora8-Etic,. quo uo sallo OnssiuoLommereial, na noite tle lít do oorronte, realizassta utilissimo o acreditada uggrominção doso-nlioras.

    Gr.tns no f bnvile que nos foi enviado.Club dOCampInho - Com o habitual brilhnn-

    tisiu.., realiy.iinii.i saliliado ultimo cstoconliocldocentro Jo divcruVs maisuma rócltn, quo, npoíarila ínnlcmoucin (Intempo, foiooncorridissima, cs-tando o vasto salão repleto do graciosas scuhorl-tn>j tonhoras o distinetos ciifallieiros. ;

    Subiu asoenn o commovento drama om Oactos•Duas almas nobresi, quo Una um dcsomponbo•liors lignoi pelos apreciados amadores : exmas.sras. dd. Emllia Moreira, Joanna Carvalho o Cia-ra Sanl'Anno o ob Brs. Edylio ü.is.i, Tavares, An-tomo Alves, Durval o J. Oliveira, os quaos loram,ao terminar o drama, chamados d soena variasvezes o calorosamenso iipplnuclidos,

    Seguiu-so um variado intormodio, qno constondo seguiutera can,a> « Maria • o a cançonetaiA nr> polo sr. Aristlo Leite, o mOnologc cômico¦Jobó J-ortnnatoi pelo distineto amador .1. Ma-oliado (o Maohadinho) ; .o monólogo «O Tobarfto»polo engrneado amndor AV. Morgado o a canço-nota burlesca >0 boncqninho> pelo sr. Moreira-richdo todos applaudido^.

    Aqni deixamos tnmhom oa nossos elogios aoprovecto umador Joã) Fraga, jpcla nianoira porqno ensaiou o drama, ao sr. L. lioelia, digno di-redor do soena, no mnestrino Carlos do Cnrva-lho, quo so encarregou da parto musical, não es-quooonilo o Máximo, quo gentilmonto servio deponto,

    AMistlnota directoria, n quem osUo oonflatlosos ilcstlnos dn Olrib as nnsaas folicit.-.rOs,Club Internacional Os srs. Poter' Morljiy o

    Olirysunto (lò Miranda Freitas, dignos membros¦Ia directoria do Clnb Internacional, foram ante-liontem ao palácio da Saúde, om Nlctbiroy,agradecer ao dr, Nilo Pfçanha o sou compareci-mento o do ina exma. senhora A festa de sabba-ilo, commemorativa do 5- anniversario do acró-ditado Clnb.

    , , ACTOS FÚNEBRESPor alma do dr. Manoel llibciro tio AJtngitlaBraga, distineto engenheiro fallocido no Parrt,mandaram celebrar missas hontem, nn egreja do8. Krnneiico do Pnuln, os seus amigos Gnimn-r8õ9 PttSafòà o dr. Gui, Idem ccn

    porte duplo e pnra o exterior até ás 12. vBclgrano. pnra Santos, recebendo Impresso?ato as 9 horas da manhã, cartas para o interioraté às ii li:1, ideni com porte duplo até às lo.Telxelrlulia. parnS. João da Barra, recebendoImpressos até as 12 horas da manhã, objeetospnra registrar até âs II, cartas para o interioraté as 12 li! horas da tardo, idem com porte du*pio até n 1.

    LUtZEJOB

    Problema n. 51ENIGMA PITTORESCO

    D. RAVIB.

    Problema u. SuLOGOGR1PHO POR LETRAS

    Sôa no velho bronze a nota doloridaDe um angelus saudoso. Ao som da Ave I

    Maria,Bruxoleia na terra a pallida agoniaDas horas do cahir da tarde osmaecida—

    1.2.2.4.7.6Dos pelagos, em coro, a lenta calmariaSussurra com tristeza uma canção smtida;E as onda9, com vagar, oscúla na corridaO vento, em cuja voz a noite se annuncia...Emquanto no velliueo azul quo o olhar ai-

    cançaSurgem constellações de estrellas erradlns,Sinto n'alma a tormenta, o deixa-me a bo-

    nança,E assim, como o estellario andanta pelosares, 2.3.1.7Vão minhas illusões morrer nas harmoniasDa glauca profundeza intermina dos mares..,

    Alfio Stella.PARABÉNS

    O nosso distineto collabarador Pedro Ba-cellar da Costa, quo tem publicado algunstrabalhos nesta secçao sob o pseudonym0do Victoria, fai annos hojo.

    Felicitamol-o.Eucasolivri

    SECÇAO LIVRE¦ d.Pu tro em pouco, p.-réni, apprirccenilo letnisn I.' Iix d o llrnslllatilsche Haiili pnssou tambéma s enr n Ií l|K d . mm havendo no i-mtanto

    j atternç.io no outru papel,i Assim se conservaram CJsít*. tíixns durante oItlla. a u tarde, pmico antes de encerrar o mer-

    | endo, n l-i\n brincaria era ria I.' tilO d. no RançoI «In nepubllcn somente, «> a i\H d nos outroí,¦Som o outro papel cotado n I? 3|t.' e I. Ip il.,f fechanilo n mcrrvuio ne««:is condiçôe», estável.

    j O movimento do dia foi d'' pouca Importai!-i cln. o os extremos dos ncsoelos realizados fo-1 ram do 1 • li ií ti i ¦ hi'. d para ns letras banca-J rias. e do I; ?ir.' a i i|it< ti. pira o outro papel,,\i i mi» officmes, «nixadtts i>eios banco*,1 ,'oritin ns seguintesI Londres...,,Pari»

    í llamlmrgo..jllali»|i'orlncni ...." No>a-Vorh...

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    1979«,*?;*tir,

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    ni musnfcchritorta S*5ȒtH

    CtlK1 Asvcud.li it« terça feira foram calculadasI«n *• i*> sacos» e o morciiitò dos «-omnilssarlo*ie*ns:i.-cattor»s abriu liontcrii ainda nem sus-

    1 limado, traiemlo .i(iue!lcs quantidade regularHo loto» A Mimln, porein, rt procura «ra com-i tudo escassa. reiIw»niK< se alctm» nesocía* no[preço de H~.Oi peto tvro. contlmundo o iri^r-liado calmo

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    Cberion no dia 1" do corrente, procedente deSantos e Rio de Janeiro com escalas por Tenp-riae e Barcelona o paiuete .Minas- da Comna-ntea La Ugure Brasiliana.

    B ntj 18.O paquete .Orlssa« da rompanlita do Pacificoseguiu hoje. As !Us %"»?»,o bun^aro Saps Alpes-. .

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