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8/3/2019 Stlin e a Revoluo Chinesa
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Stlin e a Revoluo Chinesa
Chen Po-Ta
(Vice-Presidente do Departamento deInformaes do Comit Central do
Partido Comunista Chins)
Primeira Edio: ......Fonte: Problemas - Revista Mensal de Cultura Poltica n 23 - Dez de 1949.Transcrio e HTML: Fernando A. S. ArajoDireitos de Reproduo: A cpia ou distribuio deste documento livre e
indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License.
I - A Ajuda Terica e Prtica de Stlin
Por ocasio das solenidades realizadas em Ienan em comemorao do 60.
aniversrio de Stlin, o camarada Mao Ts-Tung declarou:
"Stlin o lder da revoluo mundial. Trata-se de uma questo de
suma importncia. um grande acontecimento o fato de a humanidade
possuir Stlin. Uma vez que o temos, as cousas podem marchar bem.Como vocs todos sabem, Marx j morreu e tambm Engels e Lnin.
Se Stlin no existisse, quem haveria para nos orientar? Mas desde que
o temos trata-se efetivamente de um acontecimento feliz.
Atualmente existe no mundo uma Unio Sovitica, um Partido
Comunista e um Stlin. Sendo assim, as questes mundiais podem
marchar bem".
O camarada Mao Ts-Tung fez ver aos camaradas do nosso Partido Comunista
Chins:
" nosso dever aplaudi-lo, apoi-lo e aprender com ele. Devemos
aprender com ele em dois sentidos: a sua teoria e a sua obra".
O camarada Mao Ts-Tung explicou os mritos de Stlin no desenvolvimento do
marxismo-leninismo. Esclareceu que a direo de Stlin na ultimao da construo
socialista na Unio Sovitica constitua "matria de monumental significao". Tornou
claro que Stlin tem auxiliado a causa do povo chins tanto com a teoria quanto com a
ajuda material. Declarou o camarada Mao Ts-Tung:
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"No passado, o marxismo-leninismo deu uma direo terica
revoluo mundial. Agora, alguma cousa mais foi acrescentada, isto ,
uma ajuda material pode ser dada revoluo mundial. Este um
grande mrito deStlin."
Passaram-se mais dez anos e agora comemoramos o 70. aniversrio do
camarada Stlin. Esta efemride tem lugar depois que a humanidade passou pelas
lutas da segunda guerra mundial e os povos do mundo, liderados pela Unio Sovitica,
derrotaram os trs Estados imperialistas fascistas, a Alemanha, a Itlia e o Japo.
Ocorre aps o aparecimento no mundo de muitas novas Democracias Populares.
Ocorre depois que o povo chins derrotou o imperialismo japons, prosseguindo na
luta para desbaratar o governo contra-revolucionrio do Kuomintang e para expulsar
as foras invasoras do imperialismo americano, do que resultou o estabelecimento da
Repblica Popular da China. Ocorre na ocasio em que a Unio Sovitica se tornouincomparavelmente forte no mundo, enquanto que o sistema imperialista mundial,
liderado pelo imperialismo americano, est cambaleante. A srie de grandes
acontecimentos histricos dos ltimos dez anos no pode ser separada do nome
de Stlin. Com maior razo, esses acontecimentos no podem ser separados da obra
de Stlin ou da ajuda de Stlin aos povos de todos os pases. Os fatos histricos
mundiais dos ltimos dez anos provaram mais uma vez que Stlinno somente a
bandeira de vitria do povo sovitico, mas tambm da humanidade progressista de
todo o mundo. Provaram tambm o que o camarada Mao Ts-Tung assinalou h dez
anos:
"Stlin o lder da revoluo mundial.
Trata-se de uma questo de suma importncia. na realidade um grande
acontecimento o fato de a humanidade possuirStlin. Uma vez que o temos, as cousas
podem marchar bem". O fato de a humanidade possuir um Stlin " realmente um
acontecimento feliz".
O aniversrio de Stlin uma "data da humanidade" para todos os pases.
Constitui uma felicidade para o povo chins a prpria possibilidade de celebrar,juntamente com o povo sovitico e toda a humanidade progressista, o 70. aniversrio
natalcio da maior figura que a histria, contempornea nos apresenta, desse mestre
de gnio, cujos conhecimentos so os mais universais e cujas realizaes tm sido as
mais vastas para a causa da libertao da humanidade, desde Marx, Engels eLnin.
Esta celebrao um brinde libertao dos povos e esperana e futuro da
humanidade.
Entretanto, ns, o povo chins, temos razes especiais para saudar Stlin. Essas
razes so: a estreita afinidade deStlin com a revoluo chinesa: a sua preocupao
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pelo destino do povo chins; e as suas grandes contribuies tericas s questes da
revoluo chinesa.
II - Confirmadas Todas as Previses de Stlin
Na base de uma anlise concreta das condies reais da China, Stlin, este grande
cientista do materialismo dialtico, o mestre da revoluo mundial, elabora, na poca
da primeira Grande Revoluo da China, uma srie de questes concernentes
revoluo chinesa, s quais ofereceu solues verdadeiramente brilhantes. Com sua
contribuio, Stlin liquidou a absurda possibilidade de uma China dominada pelos
contra-revolucionrios trotsquistas e ajudou o Partido Comunista Chins a tomar o
caminho do bolchevismo. As muitas contribuies de Stlin sobre a China, durante
esse perodo, so exemplos da integrao da teoria revolucionria com a prtica
revolucionria; constituem uma parte importante do tesouro da teoria marxista-
leninista que diz respeito ao destino da humanidade. Essas contribuies
de Stlin eram corretas no somente naquela poca, mas tambm se revelaram
totalmente justas pela prtica da revoluo chinesa durante estes tumultuosos vinte
anos.
Quando o esprito revolucionrio do povo chins pela primeira vez se
revelava, Stlin j percebera que a revoluo chinesa continha uma fora ilimitada.
Recentemente, por ocasio das solenidades' comemorativas da Revoluo de
Outubro,Malenkov teve oportunidade de mencionar uma previso de Stlin, feita em
1925:
"As foras do movimento revolucionrio na China so ilimitadas. Ainda
no se manifestaram devidamente. Mas ainda se manifestaro no
futuro. Os governantes do Oriente e do Ocidente que no virem essas
foras e no contarem com elas no necessrio grau, sofrero as
consequncias disso"(1).
Esta previso de Stlin estava baseada numa anlise, entre outras., das condies
polticas e econmicas da China e na posio das foras componentes da sociedadechinesa. Baseava-se tambm na anlise, entre outras, das condies polticas e
econmicas do mundo e na posio das vrias foras mundiais.
Com relao China Stlin fez esta importante anlise, em novembro de 1926,
quando escreveu sobre as perspectivas da revoluo chinesa:
"O papel de iniciador e de dirigente da revoluo chinesa, o papel de
dirigente do campesinato chins, caber inevitavelmente ao
proletariado chins e ao seu partido".
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Esta anlise de Stlin foi feita em relao fraqueza da burguesia nacional da
China. Trata-se de uma anlise da maior importncia. Porque se o proletariado chins
estava em condies de assumir a liderana da revoluo chinesa, ento os
camponeses chineses e as demais camadas populares poderiam desenvolver em grau
mximo a sua fora revolucionria sob a direo do proletariado chins. E uma vez queisto seja realizado pelo povo deste pas, que compreende quase um quarto da
populao do globo, a face do mundo estar necessariamente mudada.
No mbito mundial, evidente que Stlin se baseou na famosa lei descoberta
por Lnin a respeito do desenvolvimento econmico e poltico desigual dos pases
capitalistas e do aguamento excepcional de suas contradies na era do imperialismo.
Partindo dessa lei, Stlin predisse que a revoluo chinesa tinha a possibilidade, em
seguida Revoluo de Outubro na Rssia, de continuar a ruptura da frente
imperialista no Oriente. Stlin baseou as suas concluses tambm na existncia daUnio Sovitica e no seu poder. Como assinalou na sua obra "Sobre as Perspectivas da
Revoluo Chinesa":
"Ao lado da China existe e se desenvolve a Unio Sovitica, cuja
experincia revolucionria e ajuda no podem deixar de facilitar as
lutas do proletariado chins contra o imperialismo e contra os restos
feudais e medievais na China".
Originando-se a sua previso de uma base cientfica slida, Stlin viu o carter
extraordinariamente profundo da luta do povo chins. Por isso, em todas as etapas da
revoluo chinesa e por maiores que fossem os obstculos opostos sua marcha,
estava convencido de que a revoluo finalmente avanaria e obteria a vitria.
Depois que Chiang Kai-Shek traiu a revoluo em 1927, Stlin refutou a absurda
confuso que a camarilha trotsquistafazia da revoluo chinesa com a
"forma kemalista da revoluo" da Turquia. Stlin analisou a diferena entre a China e
a Turquia e sustentou que a possibilidade de uma "forma kemalista de revoluo" no
existia na China. Disse Stlin:
"Na China o imperialismo tem que derrotar o corpo vivo da China
nacional, dilacerando-o em pequenos pedaos e desmembrando, pela
fora, provncias inteiras afim de manter as suas velhas posies, ou
pelo menos uma parte delas.
"Da se conclui que, embora na Turquia a luta contra o imperialismo
possa terminar com a inacabada revoluo anti-imperialista
dos kemalistas, na China ela deve adotar um carter claramente
nacional e popular e deve avanar por etapas at que atinja a condio
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de uma luta desesperada contra o imperialismo, abalando os prprios
alicerces do imperialismo atravs de todo o mundo"(2).
Stlin assinalou ainda:
"Na China, ou um Mussolini chins da categoria de um Chang Tso-Lin e
de um Chang Tsung-Chang vencer e ser em seguida derrotado pelo
surgimento da revoluo agrria, ou Wuhan lograr a vitria
(Stlin refere-se aqui ao Wuhan do tempo em que era revolucionrio
C.P.T.). Chiang Kai-Shek e sua camarilha, ao tentar encontrar uma
terceira posio entre esses dois campos, inevitavelmente morder o
p da derrota, participando da sorte de Chang Tso-Lin e Chang Tsung-
Chang"(3).
Quando Wang Ching-Wei, seguindo as pegadas de Chiang Kai-Shek, tambm traiu
a revoluo, Stlin continuou a refutar a camarilha trotsquista que via nisso a derrota
da revoluo chinesa. Afirmou ento que no havia qualquer possibilidade para a
existncia do reformismo na China. Disse Stlin:
"Entre os prprios militaristas, velhos e novos, a guerra est acesa e
este fato no pode deixar de enfraquecer o poder da contra-revoluo,
arruinar o campesinato e aumentar o seu descontentamento".
"Na China no h ainda nenhum grupo ou governo capaz de executarreformas anlogas s que Stolypin ps em prtica e que sirvam como
pra-raios classe dominante".
"No fcil conter e suprimir os milhes de camponeses que tomaram
posse das terras dos latifundirios".
"O prestgio do proletariado entre as massas trabalhadoras aumenta dia
a dia e a sua fora est longe de ser destruda"(4).
O desenvolvimento dos acontecimentos a pedra de toque das previses.
A partir de 1927, uma srie de acontecimentos ocorreu na China: Chiang Kai-
Shek se tornou o Mussolini da China em substituio a Chang Tso-Lin e Chang Tsung-
Chang; guerras de rapina tiveram lugar entre os novos e velhos senhores da guerra
do Kuomintang; a revoluo agrria chinesa adquiriu um carter de franca luta
armada; todas as tentativas de "reformismo" por parte do regime contra-
revolucionrio do Kuomintang fracassaram redondamente; a China foi completamente
saqueada, em primeiro lugar pelos imperialistas japoneses e depois pelos imperialistas
americanos; o povo chins empreendeu uma luta de vida ou de morte contra os
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imperialismos japons e americano; estas batalhas abalaram os alicerces do
imperialismo em todo o mundo; Chiang Kai-Shek teve a mesma sorte de Chang Tso-Lin
e Chang Tsung-Chang, tendo sido expulso da cena poltica contra-revolucionria. Esta
srie de acontecimentos confirmou plenamente as previses feitas por Stlin h mais
de 20 anos.
As previses de Stlin infundiram coragem ao povo chins durante a sua luta
nestes vinte anos tumultuosos. Demonstraram claramente que a cincia revolucionria
uma forca irresistvel. Revelaram, ao mesmo tempo, a maneira vergonhosa pela qual
os trotsquistas e todos os lacaios contra-revolucionrios apoiavam Chiang Kai-
Shek e Wang Ching-Wei.
III - O Carter e a Ttica da Revoluo Chinesa
Em maio de 1927 Stlin fez a seguinte generalizao a respeito do problema do
carter da revoluo chinesa:
"A atual revoluo chinesa uma confluncia de duas correntes de dois
movimentos revolucionrios o movimento contra as sobrevivncias
feudais e o movimento contra o imperialismo. A revoluo chinesa
democrtico-burguesa a confluncia da luta contra os restos feudais e
da luta contra o imperialismo"(5).
Stlin chegou a esta concluso atravs de uma aguda anlise da sociedadechinesa. Tratava-se de uma concluso de grande significao histrica em relao s
questes da revoluo chinesa. Como Stlin assinalou:
"Tal o ponto de partida de toda a poltica do Comintern sobre as
questes da revoluo chinesa" naquela poca.
Os trotsquistas justamente nessa ocasio se opunham a esta linha. Pensavam que
a questo da China com relao aos pases estrangeiros era apenas uma questo
alfandegria, negando dessa maneira a natureza anti-imperialista da revoluochinesa. Negavam a influncia preponderante dos restos feudais chineses, da no
reconhecendo a natureza anti-feudal da revoluo chinesa.
Stlin fez notar que o ponto de vista mantido por Trotsky e seus sequazes era o
ponto de vista contra-revolucionrio de Chang Tso-Lin e Chiang Kai-Shek. Como todos
sabem, foi precisamente porque os trotsquistas chineses se baseavam em toda a
teoria contra-revolucionria de Trotsky e, ao mesmo tempo, nos pontos de vista
contra-revolucionrios de Trotsky em relao China, que eles tomaram o caminho da
contra-revoluo junto com os trotsquistas de outros pases.
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Disse Stlin:
"A revoluo democrtico-burguesa na China dirigida no somente
contra os restos feudais. ao mesmo tempo dirigida contra o
imperialismo"
(6)
.
Somente quando a natureza da revoluo tiver sido determinada na base das
condies sociais da China poder o nosso Partido avaliar corretamente as mudanas
concretas nas relaes de classe em qualquer situao histrica concreta, de maneira a
determinar as tarefas especficas da revoluo, organizar a frente revolucionria,
conduzir a revoluo para diante e criar a possibilidade da revoluo chinesa se
transformar, sob a hegemonia do proletariado chins, de revoluo democrtico-
burguesa em revoluo socialista.
O oportunismo de Chen Tu Hsiu em 1927 se ops precisamente a essa anlise
dialtica de Stlin. O oportunismo de Chen Tu-Hsiu se aliou posteriormente
ao trotsquismo contra-revolucionrio; este ponto conhecido de todos e no mais
trataremos dele.
Deve ser assinalado aqui que durante os vinte anos tumultuosos que nos separam
de 1927, os erros surgidos tanto pelooportunismo de direita como pelo de "esquerda"
dentro do nosso Partido constituam, em primeiro lugar, violaes desta anlise
dialtica de Stlin a respeito da natureza da revoluo, tanto pela subestimao do seu
aspecto anti-feudal quanto de seu carter anti-imperialista.
Por exemplo, durante o perodo da guerra civil de dez anos, os camaradas que
cometeram erros causados pelooportunismo de "esquerda" de h muito haviam
subestimado o aspecto anti-imperialista. Desprezaram o que Stlinassinalara:
"A revoluo democrtico-burguesa chinesa caracterizada pelo
aguamento da luta contra o imperialismo"(7).
Portanto, no foram capazes de utilizar a situao para organizar uma frente anti-imperialista, com o objetivo de coorden-la com as lutas da revoluo agrria e vencer
o isolamento em que se encontravam. Durante este perodo tambm prematuramente
advogaram as aventuras de levar prtica "a transformao em uma revoluo
socialista".
Citemos outro exemplo. Durante a Guerra Anti-Japonesa os camaradas que
haviam antes cometido erros causados pelooportunismo de "esquerda" se lanaram
ao extremo oposto, aos erros provenientes do oportunismo de direita. Os seus pontos
de vista eram exatamente iguais aos mantidos em 1927 pelo oportunismo de Chen Tu-
Hsiu, no sentido de que desprezaram o aspecto da oposio ao feudalismo.
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"Enxergavam somente a burguesia" e "no conseguiram ver a significao decisiva do
movimento campons revolucionrio". "No concordaram em apoiar decididamente a
revoluo no campo, temendo que, pelo fato do campesinato participar da revoluo
se dividiria a frente nica anti-imperialista".
Tais pontos de vista errados estavam em contradio direta com os de Stlin,
porque, segundo Stlin:
"A frente nica anti-imperialista na China ser tanto mais forte e mais
poderosa quanto mais cedo e mais amplamente o campesinato chins
for arrastado revoluo".(8).
Dado que esta espcie de oportunistas de direita nesse perodo negavam o
aspecto anti-feudal, naturalmente tambm advogavam, justamente como
o oportunismo de Chen Tu-Hsiu o fez em 1927, o desprezo da hegemonia do
proletariado. Percebiam somente um futuro para a burguesia e deixavam de ver o
futuro para a vitria revolucionria do povo e do socialismo.
Torna-se bastante claro que a questo da natureza da revoluo chinesa se acha
ligada questo das tticas concretas em cada fase desta revoluo.
Qualquer de ns que cometa erros com relao natureza da revoluo
forosamente cometer erros no que concerne ttica revolucionria concreta.
Ao refutar o palavreado sem sentido dos trotsquistas sobre a questo
chinesa, Stlin deixou bastante claros os princpios tticos principais do leninismo.
"1. O princpio da necessidade de se levar em considerao as
peculiaridades nacionais e as caractersticas nacionais de cada pas ao
se elaborar as diretivas do Comintern para o movimento operrio
daquela nao.
"2. O princpio da necessidade em que se encontra o Partido Comunista
de cada pas de utilizar as menores possibilidades de conquistar aliados
de massa para o proletariado, mesmo que sejam temporrios,
vacilantes, hesitantes ou no merecedores de confiana.
"3. O princpio da necessidade de se levar em conta a verdade de que
somente a propaganda e a agitao no so suficientes para a educao
poltica das massas de milhes de homens, mas que esta educao
poltica exige a experincia poltica das prprias massas"(9).
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Stlin continua a acentuar a combinao dos princpios gerais marxistas-leninistas
com as caractersticas nacionais. Escreveu ele:
"No obstante o progresso ideolgico de nosso Partido, infelizmente
ainda mantm em seu meio certos tipos de "dirigentes" que acreditampiamente ser possvel dirigir a revoluo na China,por assim dizer, por
telegramas redigidos na base dos princpios gerais bem conhecidos e
universalmente aceitos oriundos doComintern, e que no emprestam a
mnima importncia s peculiaridades nacionais da economia chinesa,
da poltica chinesa, da cultura chinesa, dos costumes e tradies
chineses. Estes dirigentes se distinguem dos verdadeiros dirigentes pelo
fato de que sempre tm em seus bolsos duas ou trs frmulas prontas
e adequadas para todos os pases e "obrigatrias" em todas as
condies. No se do ao trabalho de levar em considerao o carternacional e as peculiaridades nacionais de cada pas. Para eles no existe
o problema de ligar os princpios gerais do Comintern s peculiaridades
nacionais do movimento revolucionrio de cada pas e o problema de
adaptar os princpios gerais do Comintern s peculiaridades nacionais
de cada pas.
"No compreendem que a tarefa principal de direo no momento
atual, em que os Partidos Comunistas j atingiram a maturidade e se
tornaram partidos de massa, consiste em descobrir dominar e combinar
habilmente as peculiaridades nacionais do movimento em cada pas
com os princpios gerais do Comintern, afim de impulsionar e executar
na prtica os objetivos bsicos do movimento comunista.
"Da resulta a tentativa de estereotipar as tarefas de direo para todos
os pases. Da resulta a tendncia a aplicar mecanicamente certas
frmulas gerais sem se levar em conta as condies concretas do
movimento revolucionrio de cada pas. Da resulta o infindvel conflito
entre as frmulas e o movimento revolucionrio em cada pas,
resultado essencial da liderana desses infelizes dirigentes"(10).
Stlin levantou particularmente a questo da natureza da revoluo chinesa para
explicar o problema da ttica em tal revoluo, e assim procedendo refutou o
palavreado trotsquista destitudo de sentido acerca da natureza e da ttica da
revoluo chinesa. Stlin ligou o problema da natureza da revoluo chinesa ao de sua
ttica, assinalando e generalizando as peculiaridades nacionais desta revoluo.
O ponto de vista de Stlin exposto aqui , para usar as palavras do camarada Mao
Ts-Tung, o da unio da verdade universal do marxismo-leninismo com a prticaconcreta da revoluo chinesa.
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Desde 1927 que os erros dos dogmticos em nosso Partido, que so tambm
os oportunistas de "esquerda" ou de direita, consistiam precisamente no
esquecimento das lies contidas na refutao de Stlin aos trotsquistas.
Pensavam que, para dirigir a revoluo chinesa, era suficiente ter nos bolsos duasou trs frmulas prontas, "adequadas" a qualquer pas e "obrigatrias" sob quaisquer
condies. Para eles no importava a considerao das peculiaridades nacionais da
China, e nem existiam as caractersticas nacionais. Em vista dessa posio falsa muitos
conflitos surgiram entre as suas numerosas frmulas mecanicamente aplicadas e a
prtica da revoluo na China.
Nossos dogmticos se restringiam a frmulas abstratas e simples analogias
histricas, e no partiam da situao concreta da China. Da, sobre a questo da
natureza da revoluo chinesa, de vez em quando inevitavelmente cometiam um erro
ou outro. Tambm por esta razo, no sabiam combinar os princpios com a
flexibilidade exigida pelas mudanas da situao concreta. Afim de derrotar um
inimigo poderoso no podiam levar prtica o que Stlin afirmara:
" necessrio possuir-se uma poltica do proletariado flexvel e
ponderada, e ser-se hbil na utilizao de qualquer brecha nas fileiras
do inimigo e na conquista de aliados para a nossa causa"(11).
Durante a guerra civil de dez anos, nossos dogmticos advogaram a derrota de
todos, ou como o camarada Mao Ts-Tungos ridicularizou:
"No podeis derrotar os que esto no poder, e por isso sentis a
necessidade de derrotar os que no esto no poder. Ainda no se
acham no poder, e no obstante ainda quereis derrot-los".
Mas, em outra situao histrica, por exemplo, durante a Guerra Anti-Japonesa,
puseram-se a advogar a unio com todos, negando a existncia de trs grupos
esquerda, centro e direita nas fileiras da Frente nica Anti-Japonesa e negando que
deva haver uma diferena na ttica do nosso Partido em relao a estes trs grupos.Tambm pela mesma razo no puderam estabelecer ligaes reais com as massas de
acordo com as questes concretas, mas ao invs disso exigiam sucessivamente a
execuo compulsria de ordens por parte das massas. Stlin afirmou:
" necessrio que as massas reconheam, atravs de suas prprias
experincias, que a direo do Kuomintangno merece confiana e que
sua natureza reacionria e contra-revolucionria".
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Mas, nossos dogmticos se esqueceram dos ensinamentos de Stlin e julgaram
que bastava a compreenso do problema por alguns dirigentes para que as massas
executassem as suas palavras de ordem. Stlin afirmou:
"A Revoluo feita no somente por um grupo avanado, nosomente pelo Partido, no somente por indivduos, mesmo que sejam
"grandes homens", mas acima de tudo e fundamentalmente pela massa
de milhes de homens do povo".
Mas, nossos dogmticos se esqueceram dos ensinamentos de Stlin e
acreditaram que a revoluo poderia acima de tudo e fundamentalmente ser
conduzida pelo seu grupo de dogmticos, que se apresentavam a si mesmos como
"figuras proeminentes".
Os acontecimentos desenrolados na China durante os ltimos trinta anos
demonstraram o carter extremamente tortuoso e complicado da revoluo chinesa.
Tambm revelaram que foi particularmente a intrincada e complexa interpenetrao
das lutas anti-imperialistas e anti-feudais em particular que deu origem a estas
caractersticas. Estes fatores colocaram na ordem do dia uma srie de problemas
relativos ttica da revoluo, frente nica e relao existente entre a revoluo
nas reas rurais e urbanas. Ao mesmo tempo deram origem questo da estratgia
fundamental na luta militar.
Justamente como o declarou Stlin:
"Na China, a revoluo armada combater a contra-revoluo armada".
Que reas deveriam ento constituir os pontos-chave de ataque nas lutas
armadas em diferentes pocas? Durante a ofensiva podem se dar ainda aes
defensivas ou retiradas? Como deveriam se ligar entre si a ofensiva, a defensiva ou
retirada ?Como a defensiva ou a retirada deveriam se transformar na ofensiva?Cada
um de ns sabe que esta serie de problemas constituam a maior parte da longa luta
do camarada Mao Ts-Tung contra o oportunismo que s vezes se manifestava naforma de aventurismo e em outras ocasies na forma de derrotismo. Todos os
oponentes do camarada Mao Ts-Tung foram tambm oponentes de Stlin.
Em 1927, depois que Chiang Kai-Shek cometera o seu ato de traio em Changai,
os problemas estratgicos da luta revolucionria se colocaram na ordem do dia.
Os trotsquistas nessa poca pregavam a ofensiva contra Changai. Stlin se ops a tal
aventurismo. Declarou Stlin naquela ocasio:
"Changai o centro mundial da interpenetrao de importantes
interesses de grupos imperialistas".
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Stlin defendeu:
"a constituio de fora militar suficiente, o pleno desenvolvimento da
revoluo agrria, a intensificao do trabalho de sapa na retaguarda e
vanguarda das foras de Chiang Kai-Shek e, em seguida, o levantamentode todo o problema de Changai"(12).
Isso porque:
"o fato de no se evitar uma batalha decisiva sob condies
desfavorveis (quando pode ser evitada) significa facilitar a causa dos
inimigos da revoluo"(13).
Entretanto, durante o transcurso da guerra civil de dez anos os
nossos oportunistas de "esquerda" advogaram o lanamento de semelhante ofensiva,simples, aventureira e cega, contra as grandes cidades, em situao desigual. Sob
condies assim desfavorveis, eles eram por uma luta decisiva contra o inimigo.
Stlin afirmou:
"Alguns camaradas pensam que uma ofensiva em todas as frentes
constitui no momento presente o sintoma bsico de se ser
revolucionrio. No, camaradas, isto no verdade. Uma ofensiva em
todas as frentes no momento presente (aps a traio da revoluopor Chiang Kai-Shek C. T. P.) uma estupidez, Isto no ser
revolucionrio. Nunca confundam estupidez com a condio de
revolucionrio"(14).
Entretanto, no perodo de dez anos da guerra civil, os nossos oportunistas de
"esquerda" advogaram o lanamento de uma ofensiva em todas as frentes, no
levando em conta nenhuma de suas condies, dessa maneira confundindo a
estupidez com a condio de revolucionrio.
Disse Stlin:
"O movimento revolucionrio no pode ser considerado como um
movimento que surja em constante ascenso. Trata-se de uma
concepo livresca e irreal da revoluo. Esta sempre marcha em
ziguezague. Em alguns lugares lana ofensivas e destri o sistema
antigo, enquanto que em outros lugares sofre derrotas parciais e
obrigada a retroceder"(15).
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Mas, durante o perodo de dez anos da guerra civil, nossos oportunistas de
"esquerda" julgavam que o movimento revolucionrio no pode ter outra forma seno
a de um movimento em constante ascenso, e que no podia absolutamente marchar
em ziguezague. Partindo dessa premissa, chegaram concluso de que, uma vez que a
ofensiva era necessria, s poderia tomar o carter de uma ofensiva em todas asfrentes; ou, como a denominavam, "um ataque em grande escala". Se algum se
manifestava pela necessidade de um ataque em determinado lugar, enquanto em
outro se tornava aconselhvel uma retirada, ento afirmavam que isto era
"oportunismo".
Stlin declarou:
"No podemos empreender a realizao de todas as tarefas de uma s
vez, pois tal esforo nos esgotaria"(16).
Mas, durante os dez anos da guerra civil, quando nossa fora revolucionria ainda
era bastante insuficiente, osoportunistas de "esquerda" advogavam justamente tal
ao que deveramos levar a cabo a execuo de todas as tarefas de "aniquilar
todos" e "atacar em todas as frentes" e de uma s vez todas as tarefas da revoluo
democrtico-burguesa e da revoluo socialista. Se algum criticasse tal ao, dizendo
que nos "arriscaramos a esgotar todas as nossas foras", ento os nossos dogmticos
no deixavam de rotular tal pessoa como oportunista.
claro que desde 1927 os camaradas do nosso Partido que, um aps o outro,cometeram vrias espcies de errosoportunistas contra a linha correta do
camarada Mao Ts-Tung assim procederam porque todos eles haviam relegado ao
esquecimento todas as lies contidas na refutao de Stlin aos trotsquistas, em
1927. Assim agiam sem levar em conta se a questo envolvia a natureza da ttica da
revoluo, se era poltica ou militar. Todos esses erros ocasionaram nossa revoluo,
no curso do seu desenvolvimento, uma srie de amargos revezes.
IV - Aplaudir, Apoiar e Aprender com Stlin
O Camarada Mao Ts-Tung est certo. Sob a sua direo, o nosso Partido,
percorrendo caminhos tortuosos, finalmente venceu tanto as dificuldades objetivas
como os erros subjetivos, e conduziu a revoluo vitria. Isto aconteceu porque as
opinies do camarada Mao Ts-Tung a respeito da natureza e da ttica da revoluo
chinesa eram idnticas s de Stlin. Alm disso, ele desenvolveu a teoria
de Stlin sobre a revoluo chinesa no curso da prtica concreta de tal revoluo.
Durante a primeira Grande Revoluo (Nota da redao: a revoluo de 1925-27)
o camarada Mao Ts-Tung sustentou com firmeza que o proletariado deve dirigir omovimento campons revolucionrio contra o feudalismo afim de apoiar a luta contra
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o imperialismo, colocando-se assim em oposio ao oportunismo de direita de Chen
Tu-Hsiu.
Durante a guerra civil de dez anos, embora colocado no meio do movimento
revolucionrio agrrio daquela poca o camarada Mao Ts-Tung nem por um instantese esqueceu deste fator poltico extremamente importante, o anti-imperialismo,
travando luta contra o oportunismo do "esquerda".
Ao formular planos estratgicos para o estabelecimento de bases revolucionrias,
assim como ao determinar as maneiras de proceder com relao s diversas classes,
tal como a conquista das classes mdias, etc, o camarada Mao Ts-Tungsempre levou
em considerao o fator representado pelo imperialismo.
Durante a guerra de resistncia contra o Japo, o camarada Mao Ts-
Tung acreditava que o proletariado e sua vanguarda deviam mobilizar as massas
camponesas, de modo que a Guerra Anti-Japonesa pudesse contar com uma base de
massa suficientemente ampla e assim ter a possibilidade de terminar com uma vitria
do povo. Nesse sentido conduziu uma luta bastante tenaz contra o oportunismo de
direita.
A Histria ps prova o seguinte: Foram acertadas as lutas dirigidas em todos os
perodos revolucionrios pelo camaradaMao Ts-Tung, cujos pontos de vista
concordavam com os de Stlin. Particularmente as lutas relativas linha do Partido
que tiveram lugar no comeo e no meio da Guerra Anti-Japonesa tiveram efeitodecisivo sobre toda a situao da atual vitria da revoluo chinesa.
Devemos, entretanto, tornar bastante claro um fato. Por um perodo bastante
prolongado, tanto antes de 1927 quando Chen Tu-Hsiu estava no poder, como depois,
os oportunistas, intencionalmente ou no, criavam toda uma srie de obstculos
circulao, dentro do Partido Chins, dos inmeros trabalhos de Stlin sobre a questo
chinesa. Juntavam-se a isso as dificuldades apresentadas pelo idioma e o bloqueio
contra-revolucionrio. Por estas razes, havia muitos camaradas em nosso Partido que
eram de fato os dirigentes da revoluo chinesa mas que no tinham oportunidade defazer um estudo sistemtico das muitas obras de Stlin sobre China. O camarada Mao
Ts-Tung era tambm um deles.
Foi somente aps o movimento de renovao ideolgica de 1942 que numerosas
obras de Stlin sobre a China foram sistematicamente editadas pelo nosso Partido.
Recentemente, em seguida a uma deciso do camarada Mao Ts-Tung, o livro "Lnin e
Stlin sobre o Problema da China" foi editado, tornando-se uma das doze obras que os
nossos quadros devem estudar.
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Um grande mal foi causado ao nosso Partido pelos oportunistas que, no interesse
da difuso dos seus prprios conceitos e propostas erradas, intencionalmente ou no,
impediam a divulgao das obras de Stlin sobre a China.
Entretanto, a despeito de tal situao, o camarada Mao Ts-Tung teve acapacidade de chegar s mesmas concluses deStlin sobre muitos problemas
fundamentais, atravs de sua prpria elaborao independente, baseado nos
fundamentos da cincia revolucionria de Marx, Engels, Lnin e Stlin, mantendo,
assim, a correo de sua anlise e a das contribuies dos seus companheiros de luta.
Foi durante a Guerra Anti-Japonesa que o camarada Mao Ts-Tung teve ensejo de
estudar com mais vagar as obras deStlin. Leu e analisou com o maior entusiasmo
todas as obras de Stlin que puderam lhe chegar s mos. Como todos ns o sabemos,
o camarada Mao Ts-Tung, em artigo publicado na "Nova Democracia", tornou claro
que as obras de Stlin lhe tinham sido um importante fator de esclarecimento. O
camarada Mao Ts-Tung explicou que a tese correta, enunciada pelos comunistas
chineses, ao declarar que a revoluo chinesa parte da revoluo socialista mundial,
foi calcada sobre a teoria de Stlin. Foi na base desta teoria de Stlin que o
camarada Mao Ts-Tung desenvolveu a idia da hegemonia do proletariado. Em sua
bem conhecida obra militante, desferiu poderosos golpes contra o sonho reacionrio
do estabelecimento de uma ditadura burguesa na China, ao mesmo tempo em que
vibrava ataques fatais nos oportunistas infiltrados nas fileiras do Partido e que
tentavam fazer o proletariado marchar reboque da burguesia.
Desde o incio da Guerra Anti-Japonesa, o camarada Mao Ts-Tung gastava
sobremodo de ponderar, em seus escritos, sobre as famosas palavras de Stlin no
sentido de que
"a caracterstica da revoluo chinesa est no fato de que se trata de
um povo armado combatendo uma contra-revoluo armada" e que "a
questo colonial e semi-colonial em essncia a questo camponesa".
Na base das condies chinesas, o camarada Mao Ts-Tung examinou acorrelao existente entre estas duas famosas afirmativas de Stlin e desenvolveu-as.
Condenou severamente os oportunistas infiltrados em nosso Partido durante a Guerra
Anti-Japonesa que tinham desprezado este princpio fundamental e a poltica de que
deve caber ao proletariado a direo da guerra camponesa.
Afim de nos capacitar para a conquista de nossa vitria revolucionria, o
camarada Mao Ts-Tung lanou um movimento de renovao ideolgica dentro do
nosso Partido em 1941-42. Ao mesmo tempo no se cansava de citar, repetidas vezes,
as afirmaes de Stlin sobre a relao existente entre a teoria e a prtica, e que se
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encontram em seu trabalho, "Sobre os Fundamentos do Leninismo" a obra-prima que
armou ideolgicamente os bolcheviques no mundo inteiro.
O camarada Mao Ts-Tung declarou:
"Mais uma vez Stlin quem tem razo ao dizer: "A teoria se torna sem
sentido se no for ligada prtica revolucionria". Naturalmente
tambm estava certo ao afirmar: "A prtica tateia no escuro se o seu
caminho no for iluminado pela teoria revolucionria".
O camarada Mao Ts-Tung se utilizou da primeira afirmao de Stlin para
combater os dogmticos existentes em nosso Partido, assim como lanou mo da
segunda para combater os praticistas em nosso Partido.
O camarada Mao Ts-Tung selecionou as obras de Stlin que tratam dos doze pr-requisitos necessrios bolchevizao e os seis pontos que figuram nas concluses da
"Histria do Partido Comunista (bolchevique) da URSS" por consider-los os
documentos bsicos para o movimento de renovao ideolgica de nosso Partido.
Afim de permitir aos nossos camaradas uma anlise mais profunda desses dois
documentos de autoria de Stlin, o camarada Mao Ts-Tung discutiu-os amplamente
em prolongada interveno, em que fez a afirmativa de que esses dois documentos
so idnticos: representavam ambos uma exposio sucinta da experincia marxista-
leninista sobre os problemas de direo revolucionria durante o perodo de um
sculo. Forneceu uma explanao minuciosa desses dois documentos, baseado naexperincia de nosso Partido durante vinte anos tumultuosos, estabelecendo uma
diferena clara entre o verdadeiro marxismo-leninismo e o falso marxismo-leninismo.
Durante o movimento de renovao ideolgica, estes dois documentos vibraram
golpes certeiros no dogmatismo e no praticismo.
Em seu artigo sob o ttulo "Reformemos a Nossa Maneira de Estudar" o
camarada Mao Ts-Tung assinalou a necessidade urgente de se usar a grande obra
de Stlin "Histria do Partido Comunista (bolchevique) da URSS" como texto principal
para um estudo do marxismo-leninismo em nosso Partido. Escreveu o camarada MaoTs-Tung:
"A "Histria do Partido Comunista (bolchevique) da URSS", constitui a
mais perfeita sntese e smula do movimento comunista mundial
durante o ltimo sculo. um modelo da unio da teoria com a prtica
e o nico modelo perfeito em todo o mundo. Examinando a maneira
utilizada por Lnin e Stlin na combinao da verdade universal do
marxismo-leninismo com a prtica concreta da revoluo sovitica,
desenvolvendo desse modo o marxismo, podemos saber como deve serdesenvolvido o trabalho na China".
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O camarada Mao Ts-Tung discpulo e companheiro de armas de Stlin. Foi
capaz de se tornar um discpulo eminente deStlin e o lder da revoluo vitoriosa da
China porque o seu mtodo de trabalho e sua ideologia so os mesmos de Stlin.
Aplicou os mtodos de Stlin ao estudo de Stlin, os mtodos dos marxistas criadores
a quem Stlin se referiu em seufamoso artigo escrito para comemorar o 50.aniversrio natalcio de Lnin:
"Este grupo no elabora as suas diretivas e ensinamentos na 'base de
analogias e paralelos histricos, mas de um estudo das condies do
meio. No baseia suas atividades sobre citaes e mximas, mas sobre
experincias prticas, submetendo cada passo prova da experincia,
aprendendo com os seus prprios erros e ensinando outros a construir
uma vida nova. Isto, de fato, explica porque no h discrepncia entre a
teoria e a prtica nas atividades deste grupo, e porque os ensinamentosde Marx conservam inteiramente a sua fora viva e revolucionria".
este precisamente o motivo por que os pensamentos e ensinamentos
de Stlin "conservam inteiramente a sua fora viva e revolucionria" quando chegam
s mos do camarada Mao Ts-Tung.
H algumas pessoas em nosso Partido que, a exemplo dos dogmticos
mencionados anteriormente, talvez subjetivamente desejem estudar Stlin, mas usam
um mtodo anti-stalinista ao faz-lo. Justamente como afirmou o camarada Mao Ts-
Tung:
"O seu mtodo de estudar Marx, Engels, Lnin e Stlin ope-se
diretamente a Marx, Engels, Lnin e Stlin. O seu mtodo igual ao dos
dogmticos mencionados no artigo de Stlin sobre o 50. aniversrio
natalcio deLnin.
"Tal mtodo no baseia as suas atividades na experincia, no que o
trabalho prtico ensina, mas em citaes das obras de Marx. No tira os
seus ensinamentos e diretivas da anlise da realidade concreta, mas deanalogias e paralelos histricos. A contradio entre a teoria e a prtica
a principal doena deste grupo. Da essa desiluso e perptua
maldio ao destino que o tempo a cada passo revela".
Os ensinamentos, teorias e mtodos de Stlin, depois de apresentados e
aplicados pelo camarada Mao Ts-Tung, ampliaram imensamente a viso poltica e
ideolgica dos comunistas chineses. Elevaram a conscincia marxista-leninista dos
comunistas chineses e auxiliaram o nosso Partido a adquirir fora ideolgica capaz de
derrotar todos os inimigos contra-revolucionrios e outros inimigos que constituamum obstculo marcha do movimento revolucionrio.
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J conquistamos uma vitria revolucionria. Temos que continuar a ser vitoriosos.
Mas como podemos assegurar as nossas contnuas vitrias? Como o camarada Mao
Ts-Tung nos tem explicado frequentemente: Devemos ser capazes de aprender.
Devemos ser capazes de aprender com Stlin a bandeira da grande vitria da
humanidade, o nosso mestre. Devemos ser capazes de aprender com o grande PartidoComunista da Unio Sovitica. Alm disso, a exemplo do camarada Mao Ts-Tung,
devemos aplicar em nossos estudos o mtodo de Marx, Engels, Lnin e Stlin. Em
suma, devemos utilizar o mtodo de combinar a teoria com a prtica.
Repitamos uma vez mais o que o camarada Mao Ts-Tung afirmou h dez anos
passados, por ocasio das solenidades comemorativas do 60. aniversrio de Stlin:
"Devemos aplaudi-lo, apoi-lo e aprender com ele".
Aprender com Stlin esta ainda a nossa concluso principal ao celebrarmos o
70. aniversrio de Stlin.
Para a felicidade e futuro da humanidade, viva o supremo, glorioso e
grande Stlin!
Notas de rodap:
(1) Jorge Malenkov "O 32. Aniversrio da Grande Revoluo Socialista de Outubro" PROBLEMAS, n. 22, pg. 22 Rio. (retornar ao texto)
(2) J. Stlin "Palestra com os Estudantes da Universidade Sun Yat-Sen". (retornar aotexto)
(3) J. Stlin "Palestra com os Estudantes da Universidade Sun Yat-Sen". (retornar aotexto)
(4) J. Stlin "Comentrios Sobre Questes do Momento: O Problema da
China". (retornar ao texto)
(5) J. Stlin "Sobre a Revoluo Chinesa e as Tarefas da InternacionalComunista". (retornar ao texto)
(6) J. Stlin "A Revoluo Chinesa e as Tarefas da InternacionalComunista". (retornar ao texto)
(7) J. Stlin "A Revoluo Chinesa e as Tarefas da InternacionalComunista". (retornar ao texto)
(8) J. Stlin "Sobre as Perspectivas da Revoluo Chinesa". (retornar ao texto)
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(9) J. Stlin "Comentrios Sobre Questes do Momento: O Problema daChina". (retornar ao texto)
(10) J. Stlin "Comentrios Sobre Questes do Momento: O Problema daChina". (retornar ao texto)
(11) J. Stlin "Comentrios Sobre Questes do Momento: Sobre o Problema daChina". (retornar ao texto)
(12) J. Stlin "Palestra com os Estudantes da Universidade Sun Yat-Sen". (retornar aotexto)
(13) J. Stlin "Problemas da Revoluo Chinesa". (retornar ao texto)
(14) J. Stlin "Palestra com os Estudantes da Universidade Sun Yat-Sen". (retornar ao
texto)
(15) J. Stlin "Palestra com os Estudantes da Universidade Sun Yat-Sen". (retornar aotexto)
(16) J. Stlin "Palestra com os Estudantes da Universidade Sun Yat-Sen". (retornar aotexto)
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"A existncia do capitalismo sem opresso nacional to inconcebvel quanto o a existncia do socialismo sem a emancipao das naes oprimidas, sem a liberdade
nacional". Stlin