Vale dos suicidas

Suícidio: ação de matar. A cada 30s uma pessoa pratica-o. A cada 3s uma pessoa atenta contra a

própria vida! É a terceira causa de morte entre 15 e

35 anos. É praticado por mais homens que

mulheres. Para cada suícidio há 5 ou 6 pessoas

próximas que sofrem. A partir 2020 estima-se que ocorram 1,5

milhões de suícidios por ano.

É a tentativa de se livrar de uma situação de extremo sofrimento, para qual acha que não tem solução.Tentam fugir de si mesmo e encontram uma realidade muito mais dura. Passarão por uma situação deplorável, no mundo espiritual, porque tentaram defraudar as Leis da justiça e do bem.

“A cada um será dado conforme as próprias obras!”

Ele nos convida ao aprendizado através do amor, porém a maioria de nós, não aceita de imediato, este convite.

Vamos analisar a “Parábola da Grande Ceia”

(Evangelho de Lucas cap 14, 16-23) Temos 3 opções: o convite do amor

provacional, seguir o convite da dor expiatória, ou aguardar pelo sofrimento.

O sofrimento já não é um convite, cedo ou tarde o sofrimento força a busca das virtudes.

Por: matéria, fluido e essência, ou seja: corpo carnal, corpo fluídico ou perispírito e alma ou espírito, sendo que o último é que irradia vida, inteligência e sentimentos.

Tudo o que se faz ao corpo físico é feito

também ao corpo fluídico(perispírito), o qual nunca morre e leva consigo o espírito juntamente com as dores adquiridas.

Há um rompimento brusco(violento) do laço fluídico que une o espírito ao corpo.

Os suicidas, com raras exceções, ficam ligados ao corpo até que se esgote completamente a energia vital que normalmente se dá no momento em que ele deveria desercarnar.

Todos os tipos de suícidios geram geram sofrimentos atrozes para o espírito que o comete. Contudo cada gênero de morte, com os atenuantes e agravantes de cada caso, vai gerar sofrimentos diferentes. Tais sofrimentos serão de início expurgados no vale dos suicidas.

Suicidio causado pelas viciações, é pior que os outros, pois que aqui ele se mata lentamente, dando possibilidades para refletir, mas não o faz, continuando com a viciação.

Lembrai-vos: “Vinde a Mim os que estão sobrecarregados e Eu os aliviarei…”

Lugar horrível, lamacento, gélido, fétido… Choros e rangeres de dentes, dores,

desapontamento, lembranças dolorosas do auto-crime, remorço…

As ruas são sombrias e as casas são cavernas.

Cada espírito plasma no ambiente aquilo que sai dele mesmo.

Verdadeiro drama coletivo, loucura coletiva…

Representa um estágio temporário.

O suicida afronta a Lei maior a do amor! Porém, existe a Lei da liberdade, que é

respeitada mesmo quando há mal uso do livre arbítrio.

A Lei da liberdade também está vinculada a outra Lei, a da causa e efeito. Tudo o que fazemos para o bem ou para o mal, retornará a nós mesmos.

Nenhum de nós foge de sua própria consciência.

Mesmo estando no vale dos suícidas, cada um é supervisionado pelos Servos de Maria de Nazaré. Posto a término o tempo necessário para esgotamento da energia fluídica vital, o suicida é recolhido pelos servos de Maria e levados à Colonia Cidade Esperança, a fim de restabelecer.

Vigiai e orais para que não entreis em tentação. Nunca agasalhes ideias que não solucionam problemas. Ideia vitalizada, faz-se ação imediata! Seja qual for a situação a que vejas situado, abre-te a Jesus, a Ele entrega-te em confiança. Ele é o caminho, avança mesmo que deslocado. Ele é a verdade, nutre-te com a Sua sabedoria. Ele é a vida, aguarda um pouco na fé, e te adentrarás na tua plenitude. Matar ou matar-se, nunca!

(Joanna de Ângelis, Momentos de renovação, cap 19)