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SUMÁRIO
O QUE É YELLOWBOOK? ..............................................................................................................21
A PRESCRIÇÃO MÉDICA .............................................................................................................. 23
EMERGÊNCIAPARADA CARDIORRESPIRATÓRIA .............................................................................................. 33
ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE GRAVE ............................................................................ 45
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA ..................................................................................... 53
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL ....................................................................................................... 57
VENTILAÇÃO MECÂNICA ............................................................................................................. 65
SEPSE ............................................................................................................................................ 73
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS .......................... 81
HEMOTRANSFUSÃO .................................................................................................................... 97
NEFROLOGIADISTÚRBIOS DO SÓDIO ............................................................................................................. 103
DISTÚRBIO DO POTÁSSIO .......................................................................................................... 111
DISTÚRBIOS DO CÁLCIO E MAGNÉSIO .....................................................................................119
DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE ................................................................................131
DOENÇA RENAL AGUDA .............................................................................................................137
DOENÇA RENAL CRÔNICA ........................................................................................................ 143
CARDIOLOGIASÍNDROME CORONARIANA AGUDA ......................................................................................... 159
BRADIARRITMIAS ........................................................................................................................ 177
TAQUIARRITMIAS ........................................................................................................................187
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ......................................................................................................203
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ...................................................................................... 225
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR .................................................................... 247
PNEUMOLOGIADOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA ........................................................................ 257
PNEUMONIA BACTERIANA .......................................................................................................283
PNEUMONIA POR INFLUENZA ................................................................................................. 301
DERRAME PLEURAL ..................................................................................................................305
DOENÇA VENOSA PROFUNDA ..................................................................................................317
ENDOCRINOLOGIADIABETES MELLITUS ................................................................................................................. 337
HIPOTIREOIDISMO ..................................................................................................................... 385
HIPERTIREOIDISMO ................................................................................................................... 397
GASTROENTEROLOGIAABORDAGEM INICIAL DA DOENÇA CRÔNICA PARENQUIMATOSA DO FÍGADO ...................417
ASCITE ......................................................................................................................................... 421
PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA ............................................................................... 427
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA .....................................................................................................435
SÍNDROME HEPATORRENAL ....................................................................................................443
VARIZES DE ESÔFAGO E HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA ................................. 449
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA .................................................................... 457
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA .............................................................................................463
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA ........................................................................................................467
HEPATITE ALCOÓLICA ............................................................................................................... 475
NÓDULOS HEPÁTICOS ............................................................................................................... 481
PANCREATITE AGUDA ...............................................................................................................487
INFECTOLOGIAENDOCARDITE INFECCIOSA .....................................................................................................499
INFECÇÃO PELO HIV ..................................................................................................................505
DERMATOLOGIAERISIPELA / CELULITE ...............................................................................................................549
ANAFILAXIA, URTICÁRIA AGUDA E ANGIOEDEMA ................................................................. 553
ERITEMA POLIMORFO ............................................................................................................... 563
LESÕES DERMATOLÓGICAS RELACIONADAS A MEDICAMENTOS ........................................ 565
SÍNDROME STEVENS-JOHNSON E NET .................................................................................. 567
SÍNDROME DE HIPERSENSIBILIDADE INDUZIDA POR DROGAS (DRESS) ............................569
ONCOLOGIARASTREAMENTO DE CÂNCER ....................................................................................................577
CUIDADOS PALIATIVOS ............................................................................................................. 583
NEUROLOGIASÍNDROME NEUROLÓGICAS VASCULARES AGUDAS .............................................................599
CONVULSÕES ............................................................................................................................. 621
PSIQUIATRIATRANSTORNO BIPOLAR ............................................................................................................ 631
ESQUIZOFRENIA ........................................................................................................................645
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR.........................................................................................659
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA E DELLIRIUM TREMENS ..................................... 673
REUMATOLOGIAVISÃO GERAL DA REUMATOLOGIA ...........................................................................................683
DERMATOMIOSITE E POLIMIOSITE ..........................................................................................689
ESCLEROSE SISTÊMICA ............................................................................................................. 697
SÍNDROME DE SJÖGREN ..........................................................................................................709
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ............................................................................................721
SÍNDROME DE ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE ......................................................................737
ARTRITE REUMATÓIDE .............................................................................................................. 747
GERIATRIADOENÇA DE PARKINSON .......................................................................................................... 793
DEMÊNCIAS ................................................................................................................................803
▏21YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
Este livro surgiu do anseio de uma experiente equipe de profi ssionais e professores em ten-tar preencher lacunas presentes em livros para a prática da medicina. Ele foi construído seguindo técnicas que facilitem o acesso rápido às informações, tanto para as decisões à beira do leito de emergências, como nos atendimentos em ambulatórios gerais e enfermarias.
Porque ele é diferente? Cada detalhe foi pensado:
E como o Yellowbook deve ser consultado?
De acordo com o nível de necessidade do leitor. A gradação dos níveis de informação em cores é crucial. A hierarquia por cores oferece a oportunidade, por exemplo, de transformar o Yellowbook ora em uma fonte de consulta rápida da melhor conduta a ser adotada ou da dose adequada de uma substância; ora numa boa fonte de revisão ou introdução a dezenas de temas da clinica médica.
Como interpretar as cores ?
O QUE É O YELLOWBOOK?
É objetivo sem ser rasteiro; é sucinto sem ter falhas de informação. Isto porque se vale das melhores e mais recentes referências bibliográfi cas.
DETALHES PENSADOS NO LIVRO
Hierarquia das informações por um critério de cores Bulário por capítulo
Fluxogramas de condutas Ordem dos temas por risco de dano ao paciente
Tamanho menor para ser transportado Divisão dos capítulos em grandes áreas da medicina interna
Representa a conduta, o tópico mais imediato ou emergencial, o qual não pode ser jamais negligenciado ou deixado de ser feito naquele momento!
A decisão complementar, os exames a serem solicitados e as informações sobre o quadro clíni-co das patologias.
As classifi cações das doenças, os fatores de risco e classifi cações de estratifi cação.
22▕▏O QUE É O YELLOWBOOK?
Como utilizar os fluxogramas?
Eles foram elaborados pensando-se numa atuação passo-a-passo, ou seja, na assistência se-quencial e continua do médico diante do paciente. Portanto, não é um mero resumo de informa-ções mas sim um fluxo a ser utilizado na assistência, emergências e ambulatórios.
Lógica dos bulários
A sua disposição e formato são mais uma inovação. Os bulários ficam ao fim de cada capítulo, facilitando o acesso imediato e contextualizado. Constam apenas de informações úteis e práticas: diluição das drogas, dose inicial, dose máxima, uso na gravidez, principais nomes comerciais, ajus-tes, contraindicações e principais efeitos adversos.
Nós, autores e editores, desejamos que este livro consiga cumprir o papel a que se propõe, pro-movendo o acesso rápido à informação e melhorando a qualidade da atuação médica.
EMERGÊNCIA
▏33YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM UNIDADE HOSPITALAR
AVALIE A RESPONSIVIDADE
Se não responsivo = CHAME AJUDA COM O CARRINHO DE PARADA
PEÇA UM DESFIBRILADOR
PALPE O PULSO
CHAME POR AJUDA
INICIE O RCPConseguir acesso EV ou IO
Adrenalina a cada 3-5 minAssim que acesso venoso disponível
Amiodarona
Adrenalina a cada 3-5 min
RCP por 2 minutos
RCP por 2 minutos
RCP por 2 minutos
CHECAR RITMO
CHECAR RITMO
CHECAR RITMO
CHECAR PULSO
CHECAR PULSO
RITMO CHOCÁVEL?
RITMO CHOCÁVEL?
RITMO ORGANIZADO?
RITMO ORGANIZADO?
Vá para o Vá para o
FV/TVSP Assistolia/AESP
RITMO CHOCÁVEL?
Considerar via aérea avançada e Capnogra� a
DESFIBRILAÇÃO
Via aérea avançada e Capnogra� a NãoNãoNão
Sim
Sim
Sim
1
2
Amiodarona: se refratário à des� brilação. 1ª dose: 300 mg EV em bolus. 2ª dose: 150 mg EV em bolus. * Iniciar após o primeiro ciclo que for refratário à des� brilação e fazer no máximo 2 doses, sendo cada dose após um ciclo. Adrenalina: dose: 1 mg EV em bolus.
Pulso presente: segue-se cuidados pós-PCR
Pulso ausente - Vá para o1 1 2
Des� brilação(200J se bifásico ou 360J se monofásico)
Legenda IO: intraósseo. EV: endovenoso. AESP: atividade elétrica sem pulso. RCP: reanimação cardiopulmonar.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Dra. Allana Silveria / Dr. Clístenes Queiroz / Dr. João Kleber Menezes / Dr. José Sarmento Cardoso / Dr. Marconi Cedro
EMERGÊNCIAS
34▕▏EMERGÊNCIAS
DESFIBRILAÇÃO
Usado em FV e TV sem pulso
Bifásico: 200J
Monofásico: 360J
MEDICAÇÕES
ADRENALINA1 mg EV a cada 3-5 min
(1 ampola = 1 mg = 1 mL)
AMIODARONA1ª dose = 300 mg EV em bolus; 2ª dose: 150 mg.
(1 ampola = 150 mg = 3 mL)
As medicações podem ser usadas via tubo orotraqueal
A Atropina
N Naloxona
E Epinefrina
L Lidocaína
Use a via de administração endotraqueal somente se você não puder obter um acesso EV/IO. Além disso, deve-se usar uma dose 2-2,5x maior que a dose para a administração EV/IO. Misture a dose do medica-mento com 5 a 10 mL de SF 0,9% ou com água destilada e injete diretamente na traqueia.
QUALIDADE DO RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
Definir um líder (voluntário), que deve distribuir as funções (massagem cardíaca, cronômetro, pegar pron-tuário do doente, ventilação e outras que forem pertinentes).
Colocar a prancha de PCR assim que disponível, para melhorar a qualidade da massagem, desde que não atrase em mais de 10 seg a RCP.
Checar o ritmo logo que desfibrilador estiver acessível.
Frequência de compressões entre de 100-120 comp/min.
Profundidade entre 5-6 cm, com retorno total do tórax (evitar apoiar-se sobre o tórax durante os intervalos das compressões).
Evitar excesso de ventilação: relação compressão-ventilação 30:2 sem IOT e 10 vent/min caso via aérea avançada.
Alterne a pessoa que faz compressões a cada 2 minutos.
A RCP deve ser reiniciada imediatamente após o choque.
Minimização das interrupções nas compressões torácicas.
Após administração das drogas, em via periférica, segue-se 20 mL de água destilada EV em bolus com o membro elevado.
Se paciente estiver conectado à ventilação mecânica, não esqueça de desconectá-lo e realizar a ventilação com ambú através do tubo traqueal.
▏35YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
PROTOCOLO DE LINHA RETA - Usar na assistolia para confirmar o ritmo
Checar conexão de eletrodos
Aumentar o ganho do monitor cardíaco
Checar o ritmo em 2 derivações
SEMPRE NO AESP/ASSISTOLIA LEMBRAR DAS CAUSAS REVERÍVEIS 5H e 5T
HHipovolemia
TTromboembolismo Pulmonar (TEP)
Hipóxia Tóxicos (ex: tricíclicos e benzodeazepinicos)
Hidrogênio (acidose) "Tem pneumotórax"
Hipo/Hipercalemia Trombose coronariana
Hipotermia Tamponamento cardíaco
INTERVENÇÃO PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS
CONDIÇÃO INTERVENÇÃO
HIPOVOLEMIA Infusão de fluido cristaloide
HIPÓXIA O2 a 100% + ventilação com ambú OU via aérea avançada
HIDROGÊNIO1mEq/Kg de bicarbonato de sódio 8,4%(1 mL de NaHCO3 a 8,4% = 1 mEq)
HIPERCALEMIA
20mL de Gluconato de Cálcio 10% EV(1 amp = 10 mL= 1g)
1mEq/Kg de bicarbonato de sódio 8,4% (1 mL de NaHCO3 a 8,4% = 1 mEq)
Solução polarizante[50 g de glicose + 10UI de Insulina regular]50 g de glicose = 100mL de glicose 50% ou 200mL de glicose 25%
HIPOCALEMIA
Sulfato de magnésio 2g EV(20 mL de MgSO4 10% ou 4mL de MgSO4 50%)
Em Veia periférica: 490mL de SF0,9% + 10mL de KCl 10% para correr em 1 horaEm Veia central: 480mL de SF 0,9% + 20mL de KCl 10% para correr em 1 hora
HIPOTERMIA Reaquecimento (cristaloides a 42ºC e mantas térmicas)
PNEUMOTÓRAXToracocentese de alívio por punção com jelco nº 14 no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular, seguida posteriormente por drenagem de tórax com dreno em selo d’água.
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Pericardiocentese: punção entre o apêndice xifóide e a margem costal esquerda em um ângulo de 15 a 30º direcionada para o ombro esquerdo.
Continua →
36▕▏EMERGÊNCIAS
INTERVENÇÃO PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS
CONDIÇÃO INTERVENÇÃO
TOXINAS Antídotos específicos e avaliar possívels Síndrome Tóxicas
TROMBOSE CARDÍACA
FibrinolíticostPA 15 mg EV em 1-2 minutos seguido por 50 mg EV em BIC por 30 min e por fim 35 mg EV em BIC por 1h OUEstreptoquinase 1,5 milhão UI EV em BIC por 1h
TEP MACIÇOFibrinolíticos: tPA 100mg EV em BIC para 2h OU Estreptoquinase: 250.000 UI em BIC para 30min seguido de 100.000 UI/h por 24h.
Infelizmente, na prática, os fibrinolíticos nem sempre estão disponíveis, dificultando o tratamento do TEP maciço e da trombose cardíaca. Também, poucos são os profissionais médicos que se sentem aptos a reali-zar uma pericardiocentese.
DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS
CONDIÇÃO DADO CLÍNICO
HIPOVOLEMIA
Veias planas no pescoço
Turgor diminuído
Mucosas desidratadas
HIPÓXIA Cianose e dados gasométricos
HIDROGÊNIOAcidose metabólica
Histórico de DM
Insuficiência renal
Acidose pré-existente responsiva a bicarbonato
HIPERCALEMIA
Histórico de DM
Insuficiência renal
Acidose pré-existente responsiva a bicarbonato
Diálise recente
Fístulas para diálise
HIPOCALEMIAPerda anormal de potássio
Uso de diuréticos
HIPOTERMIAHistórico de exposição ao frio
Temperatura corporal reduzida
PNEUMOTÓRAX
Turgência de jugular
Histórico recente de passagem de cateter venoso profundo
Ausculta pulmonar desigual
Dificuldade para ventilar
Continua →
▏37YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
▏FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
▏TAQUICARDIA VENTRICULAR
DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS
CONDIÇÃO DADO CLÍNICO
TAMPONAMENTOCARDÍACO
Turgência de jugular
Abafamento de bulhas
Relato de derrame pericárdico
TOXINASBradicardia
Exame neurológico (pupilas)
TROMBOSE CARDÍACA
Dor torácica prévia à PCR
Elevação de segmento ST no monitor
TEP MACIÇOHistória de tromboses prévias (Ex:Trombose Venosa Profunda)
Turgência de jugular
OS RITMOS
38▕▏EMERGÊNCIAS
ENCERRAMENTO DOS ESFORÇOS
Decisão em comum acordo de TODA A EQUIPE
CON
SID
ERA
R
RCP >30min, sem ritmo de perfusão sustentado
ETCO2 ≤10mmHg por ≥20 minutos
Ritmo inicial de assistolia
Intervalo prolongado entre o tempo de PCR e início de RCP
Idade e comorbidades do paciente
Reflexos de tronco cerebral ausentes
TORSADES DE POINTS
Subtipo de taquicardia ventricular polimórfica que ocorre em pacientes com prolongamento de QT (adquirido ou congênito)
Tratamento: Desfibrilação 200J (bifásico) + 2g de MgSO4(20mL se a 10% ou 4mL se a 50%) em 10mL de SG 5% em bolus
CUIDADOS PÓS PCR
Manter SatO2 ≥94%(guiar-se inicialmente pela capnografia PetCO2 entre 35-40mmHg)
Manter PA sistólica ≥90mmHg(use cristaloide EV ou noradrenalina EV)
Considerar hipotermia induzida caso paciente não siga comandos após a retorno de circulação espontânea (Usa-se 30mL/Kg de fluido isotônico gelado para alcançar alvo de 32-34ºC por mínimo de 12-24h. Exige termômetro esofá-
gico ou vesical ou de artéria pulmonar para ser realizada)
Manter paciente sem sedação para observar resposta neurológica inicial
Se usou amiodarona, manter 1mg/min por 6h e depois, 0,5mg/min por 18h(750mg em 235mL de SG5% EV em BIC a 20mL/h nas primeiras 6h, seguido de 10mL/h por 18h)
Sempre solicite um ECG 12 derivações pós-PCR
Solicitar vaga em UTI, manter paciente sob cuidados intensivos
▏ TORSADES DE POINTS
▏39YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
ADRENALINA(Amina Vasoativa)
Apresentação - Ampolas de 1ml contendo 1mg/ml.
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 1mg em bolus Em 9ml de SF 0,9% Hydren®; Adren®; Adrenalina®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
No contexto de uma parada cardiorrespiratória, não existem contraindicações absolutas ao seu uso.
ALTEPLASE - tPA (Firinolítico)
Apresentação - ampolas contendo: 10mg (pó liofilizável) + 10ml de diluente; 20mg (pó liofilizável) + 20ml de diluente; 50mg (pó liofilizável) + 50ml de diluente.
COMO USAR - IAM
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV
15mg em bolus50mg em 30 min - BIC35mg em 60 min - BICDose máxima: 100mg
Diluir para 1 mg/ml em SF0,9% ou SG 5% Actilyse®
COMO USAR - TEP
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 100mg em BIC em 2h 50mg em 100 ml SG 5% Actilyse®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a Alteplase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia intracrania-na prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna intracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral is-quêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.
BULÁRIO DO CAPÍTULO
40▕▏EMERGÊNCIAS
AMIODARONA (Antiarrítmico)
Apresentação - Ampolas de 3ml contendo 50mg/ml
COMO USAR - PCR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 300mg em bolus150mg em bolus20 ml de SG 5%20 ml de SG 5% Atlansil®; Ancoron®; Miodon®
COMO USAR - PÓS-PCR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 750mg235mL de SG5%
20ml/h em BIC por 6h10ml/h em BIC por 18h
Atlansil®; Ancoron®; Miodon®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisaInsuficiência Hepática: se as transaminases
estiverem 3x acima do limite, diminuir a dose ou suspender a amiodarona
D
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a amiodarona, iodo, ou qualquer componente da formulação; disfunção sinusal grave causando bradicardia sinusal; bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau (exceto pacientes com marca--passo); bradicardia causando síncope (exceto em pacientes com marca-passo); choque cardiogênico.
BICARBONATO DE SÓDIO - NaHCO3(Repositor eletrolítico/Solução alcalinizante)
Apresentação - Ampolas de 10 ml 10% e 8,4% // Frasco 250ml 3%, 5%, 8,4% e 10% // Frasco 500ml 6,6
COMO USAR - ACIDOSE METABÓLICA GRAVE
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV NaHCO3 8,4%,1mEq/Kg Não diluir Não possui
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
COMO USAR - HIPERCALEMIA
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV NaHCO3 8,4%, 50ml Em bolus Não possui
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Alcalose, hipernatremia, edema pulmonar grave, hipocalcemia, dor abdominal sem etiologia definida.
▏41YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
ESTREPTOQUINASE (Fibrinolítico)
Apresentação - Frascos com 250.000 UI ou 750.000 UI ou 1.500.000 UI.
COMO USAR - IAM
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 1,5milhão UI em BI em 1h 150mL de SG5% Streptase®
COMO USAR - TEP MACIÇO
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV250.000 UI em BIC em 30 min SF 0,9% 100ml
Streptase®100.000 UI/h em BIC (10ml/h) em 24h SF 0,9 %150ml
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a Estreptoquinase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia in-tracraniana prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna in-tracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral isquêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.
GLUCONATO DE CÁLCIO (Repositor Eletrolítico)
Apresentação - Ampolas de 10ml a 10% (1g/10ml)
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 20ml em bolus Não diluir Adren®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalcemia, hipercalciúria, litíase renal, uso concomitante com medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitálica), fibrilação ventricular.
42▕▏EMERGÊNCIAS
SOLUÇÃO POLARIZANTE (Repositor Eletrolítico)
Apresentação - preparada com 10UI de insulina regular + 50g de glicose.
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV
10 UI de Insulina Regular + 500 ml de SG 10% ou 100ml SG 50% ou 200 ml de SG 25% (20 ampolas
de Glicose a 25%) Infundir em 20 minutos, poden-do repetir dose conforme tolerância.
Não diluir Não possui
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem A
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade à insulina, hipocalemia.
NALOXONA (Antagonista Opióide)
Apresentação - Ampola de 1ml com 0,4mg/ml
COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV0,4 a 2mg
repetir em 2-3min SNDose máxima: 10mg
500ml SG 5%(2mg fornece solução
com 0,04mg/ml)Narcan®
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não existem B/C
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos seus componentes.
SULFATO DE MAGNÉSIO - MgSO4 (Repositor Eletrolítico/Antiarrítmico)
Apresentação - Ampolas de 10 ml a 10% (10ml=1g) ou de 10 ml a 50% (10ml = 5g)
COMO USAR - PCR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV 20 ml a 10% em bolus4ml a 50% em bolus Não diluir Não Possui
CONTRAINDICAÇÕES
Bloqueios cardíacos de grau avançado; Depressão respiratória; Hipersensibilidade aos componentes da fór-mula; Insuficiência renal grave; Miocardiopatias.
▏43YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA▕
Nome Efeito
Adrenalina
Angina pectoris; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral; hipertensão; isquemia miocárdica; isquemia de membros; palpitações; ansiedade; apreensão; desorienta-ção; tonturas; sonolência; dor de cabeça; perda de memória; nervosismo; pânico; parestesia; agitação psicomotora; diaforese; palidez; piloereção; necrose da pele; hiperglicemia; hipoglicemia; hipocalemia; acidose lática; náusea; vômitos, tremor, fraqueza; queimor nos olhos, insuficiência renal.
AlteplaseHipotensão (1-20%); Febre (1-10%); Manchas negras na pele (1%); hemorragia gas-trointestinal (5%); náusea (1-10%); vômitos (1-10%); hemorragia genitourinária (4%); sangramento no local da punção do cateter (15,3%, sec. infusão rápida da medicação)
Amiodarona
Hipotensão (16%); bradicardia (2-5%); BAV (≤ 5%); PCR (3%); arritmia e falência car-díaca (1-3%); TV (2%); FV e FA (≤ 2%); torsades points (raro); dissociação AV; edema local; tromboflebite; alteração na marcha, ataxia, fadiga, astenia, tontura, neuropatia periférica (4 - 40%); alteração de memória (3 - 40%); parestesia (4-9%); cefaleia e distúrbio do sono (1-3%) hipotireoidismo (1-10%); hipertireoidismo; perda da libido 91-3%); náusea (4%); anorexia e constipação (≤ 25%); dor abdominal (1-3%); diarreia (< 2%); elevação de transaminases (2- 54%); alteração da função hepática (4-9%); doença hepática (1-3%); tremor (≤ 40%); depósito corneano (> 90%) distúrbio visual (2-9%); toxicidade pulmonar (1 - 17%); edema pulmonar; pneumonite por hipersen-sibilidade; pneumonite instersticial, fibrose pulmonar; coloração cinza-azulada da pele; fotossensibilidade.
Bicarbonato deSódio
Hemorragia cerebral; edema; tetania; arroto; flatulência; distensão gástrica; hiper-natremia; hiperosmolaridade; hipocalcemia; hipocalemia; aumento da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio; acidose intracraniana; alcalose metabólica; edema pulmonar.
Estreptoquinase
Febre e calafrios; cefaleia, sintomas gastrointestinais; exantema generalizado; lom-balgia e dores musculoesqueléticas; hipotensão; rubor; urticária; dispneia; choque anafilático; hemorragias cerebrais; hemorragias gastrointestinais; hemorragias hepáticas; hemorragias genitourinárias; edema pulmonar não cardiogênico.
Gluconato de Cálcio
Arritmia; bradicardia; parada cardíaca; hipotensão; síncope; vasodilatação; sensação de opressão; hipercalcemia; parestesia; ondas de calor; (todos mais relacionados à infusão rápida).
Naloxona
Parada cardíaca; rubor; hipertensão; hipotensão; taquicardia; fibrilação ventricular; taquicardia ventricular; agitação; coma; convulsões; alucinações; irritabilidade; nervosismo; parestesia; agitação; convulsão (neonatos); tremores; convulsões tônico-clônicas; síndrome de abstinência; bocejos frequentes; diaforese; cólicas ab-dominais; diarreia; náuseas; vômitos; mialgia; piloereção; tremor; fraqueza; dispnéia; hipóxia; edema pulmonar; depressão respiratória; rinorreia; espirros.
Solução Polarizante
Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia.
Sulfato de Magnésio
Piora da função neuromuscular em pacientes com doenças neuromusculares pré-vias, hipotensão, vasodilatação, hipermagnesemia.
EFEITOS ADVERSOS
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REFERÊNCIAS
1. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2015 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscita-tion and Emergency Cardiovascular Care.
2. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscita-tion and Emergency Cardiovascular Care.
3. (Up to date - 2014)Advanced cardiac life suport (ALCS) in adults - Pozner, Charles.4. (Up to date - 2015) Supportive data for advanced cardiac life support in adults with sudden cardiac arrest. - Pozner,
Charles.