Superioridade Da Alma Humana

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/14/2019 Superioridade Da Alma Humana

    1/2

    13. SantoAgostinho

    Agostinho defendeu a

    SUPERIORIDADE DA ALMA HUMANA

    SUPREMACIA DO ESPRITO SOBRE O CORPO

    MATRIA

    A alma foi criada por Deus para reinar sobre sobre o corpo,para dirigi-lo PRTICA DO BEM.

    O homem pecador, entretanto, utilizando-se dolivre-arbtrio, costuma inverter essa relao, fazendo ocorpo assumir o governo da alma.

    Provoca, com isso, a submisso do esprito matria, equivalente subordinao do ETERNO aoTRANSITRIO, da essncia aparncia.

    Mas a verdadeira liberdade est na harmonia das aes humanas, com a vontade de Deus. Ser livre servir a Deus, o prazer

    de pecar a escravido.

    Segundo o filsofo, o homem que tr ilha a via do pecado s consegue retornar aos caminhos de Deus e dasalvao mediante a combinao de seu esforo pessoal de vontade e a concesso, imprescindvel, da GRAADIVINA.

    Sem a graa de Deus, o homem nada pode conseguir. E nem todas as pessoas so dignas de receber essa graa, massomente alguns ELEITOS, predestinados salvao.

    Agostinho reconheceu a diferena existente entre F CRIST e RAZO na medida em que a f nos faz crer em coisas quenem sempre entendemos p ela razo.

    Dizia: creio em tudo o que entendo, mas nem tudo que creio tambm entendo. Tudo o que compreendo conheo, mas nemtudo que creio conheo.

    Baseando-se no profeta bblico Isaas, afirmava ser necessrio CRER PARA COMPREENDER, pois a f ilumina os caminhosda razo; posteriormente, a COMPREENSO NOS C ONFIRMA A CRENA. Isso significa que, para Agostinho, a f revelaverdade ao homem de forma direta e intuitiva. Vem depois a razo esclarecendo aquilo que a f j antecipou.

    Entre dois mundos

    Dos resqucios da cultura helenstica converso ao cristianismo

    Os pensamentos de Agostinho reflete, em grande medida, os principais passos de sua t rajetria intelectual.

    Do maniquesmo

    ficou uma concepo DUALISTA, simbolizada pela luta entre o BEM e o MAL, a LUZ e asTREVAS. a ALMA e o CORPO. Neste sentido, dizia que o homem tem uma INCLINAONATURAL PARA O MAL, para os vcios, para o pecado. Insistia em que j nascemospecadores (PECADO ORIGINAL) e somente um esforo consciente pode nos fazer superaressa deficincia "NATURAL".

    Considerando o MAL como o AFASTAMENTO DE DEUS, defendia a necessidade de uma intenaeducao religiosa, t endo como finalidade reduzir essa distncia.

    Do Ce ticismoficou a permanente desconfiana nos dados dos sentidos, isto , no CONHECIMENTO SENSORIAL,conhecimento que nos apresenta uma mult ido de seres mutveis, flutuantes e transitrios.

    Do neoplatonismoAgostinho assimilou a concepo de que a VERDADE, como CONHECIMENTO ETERNO,deveria ser buscada intelectualmente no "MUNDO DAS IDIAS".

    Com o cristianismo

    defendeu a vida do autoconhecimento, o CAMINHO DA INTERIORIDADE, como instrumento legtimopara a busca da verdade. Somente o ntimo de nossa alma, iluminada por Deus, poderia atingir averdade das coisas.

    Da mesma forma que os olhos do corpo necessitam da luz do sol para enxergar os objetivos domundo sensvel, os "OLHOS DA ALMA" necessitam da luz divina para visualizar as verdadeseterna da sabedoria.

    13. SantoAgostinho

    www.direitonoturno.com.br

    http://www.direitonoturno.com.br/http://www.direitonoturno.com.br/
  • 8/14/2019 Superioridade Da Alma Humana

    2/2

    Que atravs do hbito chega-se ao

    14. A Justia segundoSanto Agostinho

    Jusnaturalismona Idade Mdia

    Deus (Divino) Lei Eterna Quem s saber ler a Igreja

    Razo Natural Lei Natural

    JustoLei Mundanas Lei temporal - Lei Positiva

    Pensamentoplatnico

    Santo Agostinho tentou adaptar o pensamento platnico teologia crist, mesmo sabendo do paganismo da obra dePlato. Em poca de domnio romano o importante era no bater de frente com a filosofia dos mandatr ios do poder (delarga adoo das concepes helnicas). Assim, o que se procurava era demonstrar que a doutrina crist no se opunhaao tradicional pensamento grego, respeitado que era pelas autoridades romanas.

    A almaPara Agostinho, todo conhecimento e todas as proposies percebidas como verdadeiras somente assim o so porque originriasde uma prvia LUZ DIVINA. Nesse sentido, aproxima-se do pensamento platnico de que todo e qualquer conhecimento resultadode uma REMINISCNCIA. Todavia, Agostinha d iferencia-se de Pl ato quand o afirma que a ALMA NO A DESCOBERTA DE UMCONTEDO DE PASSADO, mas sim FRUTO DE UMA LUZ DIVINA no presente.

    A Justia

    A ideia de justia agostiana RES IDE NO AMOR. "A justia a ordem d o amor", segund o as palavras do p rprio Santo Agostinho:

    "A justia o resultado do amor maior do mais sbio. Ama e fazes o que quiseres. um tringu lo: Justia, amor e verdade".

    Diante das imperfeies da justia humana, o homem deve tentar sempre a verticalizao, penetrando na profundidade de simesmo, a fim de encontrar a verdadeira dire o da justia. O amor, que compreende, d uma aur ola a justia humana, que o co meo da "INERNCIA AO AMOR DE DEUS".

    Superando a tese de Plato de que a justia a virtude d as virtudes, Agostinho prega o AMOR DE SACRIFCIO, de doao comoimperativo de justia. Diz, inclusive, que os reinos sem justia - vale dizer: sem amor - no passam de grandes latrocnios.

    O Direito

    J o dire ito, para Santo Agostinho, a TRANQUILIDADE DA ORDEM. O direito um fenmeno de u ma ordem decoexistncia entre todos os componentes do universo. Ele dar coeso, unidade e concrdia aos povos.

    As norma de direito ad vm de uma ILUMINAO DIVINA e transparecem de forma verdadeira na mente humana,o conceito agostianiano fruto de trs ordens:

    As Leis provmde 3 ordens:

    Lei Eterna

    Seria a Igreja

    de realidade transcendente e de natureza indelvel. razodivina e ordena a manuteno da ordem natural, proibindo apertubao da mesma. portanto, invarivel, e, tambm eterna.

    Lei NaturalPrpria do homem - natureza do homem

    iluminao da mente humana

    Lei Temporal

    Criada pelo homem - Leis imperfeitas

    so as leis vigentes em determinado espao geogrfico e em

    determinado momento, tendentes regulao docomportamento na sociedade.

    Pensamento Poltico

    O fim supremo a Igreja e jamais o Estado. pela Igreja que o homem deve exaltar.

    As cidades terrenas so oriundas do pecado original. So os locais onde imperam a impiedade e opecado. Os juzes e as penas tm origem nos pecados.

    Na cidade terrena a lei temporal deve aplicar a vontade de Deus

    O Estado terreno um dia desaparecer para dar lugar ao reino de Deus

    Qualquer decreto contra a religio no pode ser considerado como lei

    No lei, mesmo que no desrespeite a religio, decreto com contedo imoral.

    Que atravs do

    hbito chega-se ao

    14. A Justia segundoSanto Agostinho

    Que atravs do hbito chega-se ao

    www.direitonoturno.com.br

    http://www.direitonoturno.com.br/http://www.direitonoturno.com.br/