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APRAS - Todos os direitos reservados. SUPERMIX é marca registrada da APRAS, Proibida reprodução.
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pAlAvrA do presideNTe
Cesar Moro TozettoPresidente da Apras
Caro leitor,
Estamos chegando a mais um fi nal de ano. As expectativas quanto ao
resultado da economia do país e crescimento, ou não, do PIB brasileiro
são muitas em um ano em que as pesquisas econômicas foram as mais
variáveis, quase sempre, não tão animadoras.
Para o varejo, uma das poucas exceções no mercado fi nanceiro, à
perspectiva de encerramento de 2012 é razoável. No acumulado do ano,
as vendas no setor supermercadista brasileiro apresentaram crescimento
de 6,79%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Nós, do varejo paranaense, continuamos mostrando bons números,
impulsionados pelo movimento de abertura das lojas no Estado, que
contribuíram com o crescimento do volume de vendas no comparado
com o ano passado.
Em um ano em que a inadimplência do consumidor cresceu mais de 19%
no primeiro semestre, podemos comemorar o aumento das vendas de
diversas categorias das cestas, como bebidas e a mercearia salgada. Além
do fato dos nossos clientes estarem consumindo cada vez mais e com
qualidade, nos exigindo cada vez mais aprimoramento e atualização.
Por fi m, destaco que essa edição marca o fi m do nosso calendário
de Feiras 2012, com a SuperOeste, realizada em Cascavel. Por isso,
agradecemos a todos que colaboram para o sucesso dos nossos eventos e
esperamos contar novamente com cada um no próximo ano.
Uma boa leitura.
sumário
matéria de capa Legislação fiscal: com profissionalização, fechar as contas está mais fácil.
ecONOmia O segredo está no equilíbrio
caleNdáriO: Empresas preparam lançamentos para o final do ano
teNdêNcias Ponto de venda virtual começa a ganhar espaço
sOcial A consciência coletiva e social em alta no varejo
setOr Benchmarking retrata a gestão de RH nos supermercados do Paraná
NoTíCiAs (08)
perfil (24)
eNTrevisTA (18)
JurídiCo (38)
íNdiCes (36)
ArTigo (44)
orgÂNiCA (46)
ACAdemiA AprAs (48)
espAço AprAs (54)
lANçAmeNTos (56)
espAço do leiTor (58)
20 3428
32 26 40
Querido leitor.
ediToriAl
Chegamos à penúltima edição da Supermix deste ano de 2012. Um ano que
ainda gera expectativas quanto à economia do país e o crescimento do PIB
Nacional. E, o mais importante, em como o setor irá começar o ano de 2013.
Expectativas à parte, a palavra que cada vez mais se torna prioridade no
Varejo, principalmente no setor supermercadista, é “Planejamento”.
Por isso, nessa edição 142, trazemos matérias com informações sobre como o
empresário deve estar preparado para utilizar de ferramentas, softwares que
auxiliam na organização das contas e, o mais importante, são grandes aliados
para fazer com que o setor planeje e execute seus serviços sempre estando
em dia com suas obrigações fiscais.
Além de economia, também buscamos informar o setor das novidades que
serão lançadas pela indústria varejista para o final do ano e começo de 2013
e, sempre olhando para o futuro, apresentando as tendências do setor, com
uma matéria sobre os PDV´s Virtuais. Uma novidade que chega ao Brasil com
força e demanda um novo olhar dos empresários.
Esta edição também valoriza algumas datas importantes. No dia 21 de
setembro é comemorado o Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiência
e, no dia 01 de Outubro é o Dia Mundial da 3ª idade. Por isso, preparamos
uma matéria especial para destacar esses que a cada dia que passa
conquistam e fortalecem seu espaço no setor varejista.
Também, esta penúltima edição do ano começa a circular na última
feira organizada pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras),
a SuperOeste 2012, que acontece no município de Cascavel. Por isso,
desejamos aos participantes da feira ótimos negócios e, já convidamos todos
a participarem da nossa feira Mercosuper 2013 que irá trazer o tema “O Varejo
Planejado – Produção, Logística e Venda”.
Uma ótima leitura.
Karoline Tragante Coordenadora de Comunicação
PresidenteCesar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA )Primeiro Vice-Presidente José Eduardo MuffatoVice-Presidente Financeiro Daniel KuzmaVice-Presidente de Relações Públicas João Jacir ZontaVice-Presidente de Patrimônio Ademar VedoatoVice-Presidente Eventos Everton MuffatoVice-Presidente de Expansão Marlus KusmaVice-Presidente de Capacitação Carlos Tavares CardosoVice-Presidente de Segurança Luiz alberto LeãoVice-Presidente de Relações Sindicais João Jacir ZontaVice-Presidente de Segurança Alimentar Sergio Jasinski Vice-Presidente Adjunto Luiz Mauricio K. HyczyVice-Presidente Adjunto Paulo BealVice-Presidente Adjunto Roberto AngeloniVice-Presidente Adjunto Carlos BealVice-Presidente Adjunto Claudio TissiVice-Presidente Adjunto Celso Luiz StallConselho Fiscal Efetivo Albert PankratzConselho Fiscal Efetivo Haroldo Antunes DeschkConselho Fiscal Efetivo Dercio Domingos de CostaConselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos SantosConselho Fiscal Suplente Edson ZamprognaConselho Fiscal Suplente Joraci Boza Presidente Regional Sul - Ponta GrossaNelvir Rickli Junior (SUPERMERCADO RICKLI) Presidente Regional Norte - LondrinaWilson Yukio Obara (IRMÃOS OBARA & CIA LTDA) Presidente Regional Oeste - CascavelGenésio Pegoraro (IRANI SUPERMERCADOS)Presidente Regional Sudoeste - Panto BrancoEdy Dalberto (SUPERMERCADO ITALO) Presidente Regional Noroeste - MaringáMauricio Bendixen da Silva (SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO) Presidente Regional Norte Pioneiro - JacarezinhoJair Tozo Junior (SUPERM BEIRA LINHA-RIBEIRÃO DO PINHAL) Presidente Regional - IratiFabio Storck (SUPERMERCADO GLORIA) Presidente Regional - GuarapuavaJosé Fernando Bracailo Junior (SUPERMERCADO SUPERPÃO) Conselho PermanenteEverton MuffatoPedro Joanir ZontaRuy SenffSidney SchnekembergEduardo Antonio DalmoraRomildo Ernesto ConteRoberto DemetercoSuperintendenteValmor Antônio RovarisDiretor ComercialWalde Renato Prochmann
Vice-Presidente de Relações PúblicasJoão Jacir ZontaDiretor ComercialWalde Renato ProchmannConselho Editorial Karoline Tragante, José Eduardo Nasser e Isabelle RockerDepartamento ComercialKhailany Cardoso e Walde Renato ProchmannFone: (41) 3362-1212 – Fax: (41) 3362-8513E-mail: [email protected] Gráfico Zeh Henrique Rodrigues (Brainbox Design Estratégico)DiagramaçãoSamuel Rodrigues / Luís Junior RevisãoPaulo Roberto Maciel SantosFotosAlex SantosPré-Impressão (CtP) e ImpressãoMaxi Gráfica e Editora Ltda.Tiragem13.000 exemplaresDistribuição NacionalEnviada aos supermercados e atacadistas do Brasil.A revista Supermix é patrimônio da APRAS –Associação Paranaense de Supermercados – e também seuórgão oficial de divulgação.Avenida Souza Naves, 535 – CEP 80045-190Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – [email protected] / www.apras.org.br/supermixOs artigos assinados são de total responsabilidade de seusautores e não refletem necessariamente a opinião da revista.Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Karoline de Souza (DRT: 0008904/PR)
DIRETORIA EXECUTIVA
TRIÊNIO 2012/2015
impressão
A Apras, consciente das questões ambientais e
sociais, utiliza papéis com certificação FSC ( Forest
Stewardship Council) na impressão deste material.
A certificação FSC garante que uma matéria-prima
florestal provém de um manejo considerado social,
ambiental e economicamente adequado. Impresso
na Maxi Gráfica e Editora Ltda. - certificada na cadeia
de custódia - FSC
GôndoLA vIrtuAL
( O site do Mercadorama encerrou o primeiro semestre
deste ano com boas expectativas. Desde fevereiro com novo
layout e ampliação de 40% na sua gama de produtos, o
novo site do supermercado teve um incremento de 25% nas
vendas devido a novas funcionalidades. Uma delas é inédita
no e-commerce brasileiro: as tags que definem os produtos
“sem glúten”, diets, lights, orgânicos e etc, que podem ser
agrupados pelo próprio internauta em uma seção específica.
No novo site, o cliente lê rótulos, tabela nutricional, acessa
receitas e, de forma muito mais prática e rápida, “arrasta”
os produtos da gôndola virtual direto para o carrinho,
simulando uma experiência real de compra. Outro
diferencial é que a capacidade de acessos simultâneos à
ferramenta aumentou de 10 mil para 200 mil. O endereço na
internet da tradicional marca de supermercados do Paraná é
o www.mercadorama.com.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa )
vIníCoLA SALton AprESEntA novo poSICIonAMEnto dE MArCA
( A Vinícola Salton, líder na comercialização de espumantes e
frisantes no mercado nacional e responsável por alguns dos
vinhos mais premiados do País, comemorou 102 anos de
existência no dia 25 de agosto. Para celebrar essa trajetória
centenária, a Salton se apresenta ao mercado com uma
nova identidade visual, pautada pelo conceito “um mundo
a explorar”. Desenvolvida pela agência GADred’, de Porto
Alegre, a estratégia pretende posicionar a vinícola como
uma empresa de tradição familiar, capaz de oferecer um
mix de produtos que, além de ser sinônimo de qualidade,
funciona como um agregador de novas experiências e
sensações.
Para o presidente Daniel Salton, o principal objetivo da
reformulação pela qual a marca está passando é comunicar
ao consumidor “quem é” a Salton. “Possuímos uma grande
variedade de produtos, que vão desde linhas mais acessíveis,
que buscam apresentar às pessoas o mundo dos vinhos
e espumantes, até nossa linha de produtos Top, voltados
a um apreciador mais experiente. Entretanto, apesar da
diversidade, tudo o que produzimos é guiado por um alto
pArAná GAnhA ESCoLA do pLáStICo
( Com a finalidade de preparar profissionais para a indústria
do plástico, o Senai, em parceria com o SIMPEP -Sindicato
da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná-
inaugurou no dia 13 de agosto a Escola do Plástico, em São
José dos Pinhais. Além de atender à demanda do setor, que
sofre pela falta de mão de obra especializada, a escola será
uma oportunidade aos jovens que desejam ingressar no
mercado de trabalho ou aos que buscam uma nova área de
atuação.
A primeira turma, que iniciou no dia 13, está realizando o
curso “Operador em Processos de Transformação de Plástico
e Polímeros”, com carga horária de 160 horas.
Aline Alves, com apenas 25 anos, trabalha há dois meses
na empresa Madeplast e conta que ficou surpresa com
a oportunidade de especialização. “Nunca trabalhei em
indústria antes e este curso é uma realização pessoal,
porque acho que pode me ajudar a crescer na empresa”,
afirma a jovem que promete continuar buscando o seu
aprimoramento profissional nos cursos da escola.
padrão de qualidade e um constante comprometimento
com a identidade familiar”, explica Daniel.
Partindo desse princípio é que surgiu o conceito “um mundo
a explorar”. Por meio da diversidade dos produtos Salton,
é possível que cada pessoa descubra novos momentos e
sensações – seja ao degustar um refrescante Salton Lunae,
em um dia de sol na praia, ou ao apreciar um refinado
Salton Desejo em um jantar especial. A Salton está presente,
próxima de seu consumidor, o convidando a saborear cada
instante de uma forma única. “Temos orgulho pelo trabalho
realizado até aqui, mas seguimos, com humildade, na
procura da melhor uva e do melhor vinho. É essa tenacidade
que traduz a trajetória da família e da empresa e que nos
motiva a seguir em frente, sempre acreditando que ainda há
muito a ser descoberto”, completa Daniel Salton.
Para comunicar a nova identidade, a Salton investiu na
reformulação de sua logotipia, além de desenvolver uma
série de anúncios impressos e em mídia externa, que irão
veicular ao longo do segundo semestre deste ano.
Fonte: Assessoria de Imprensa)
NoTíCiAs
BAtAvo rEForÇA novo ConCEIto dA MArCA EM AÇÃo dE MErChAndISInG pArA SE AproXIMAr do ConSuMIdor ( A Batavo inicia mais uma ação para enfatizar o novo conceito da marca - “Pensado para sua natureza” – e nos próximos três meses patrocinará o programa Hoje em Dia, da Rede Record.
A ativação, criada pela agência NBS, terá veiculação nacional e inclui vinhetas e inserção de merchandising com foco no novo posicionamento, lançamentos em produtos e valorização das embalagens exclusivas.
“Nosso objetivo é trabalhar diferentes formatos de merchandising e conseguimos viabilizar esse desejo junto com o Hoje em Dia. Nossa proposta é manter a Batavo na cabeça do consumidor e, para tanto, precisamos de continuidade”, explica Luciane Matiello, diretora de marketing da unidade de lácteos da BRF. A ação de patrocínio e merchandising terá participação dos ancoras do programa.
Pensado para sua Natureza
Para a presidente do SIMPEP, Denise Dybas Dias, a escola
também vai contribuir com o crescimento do setor no
Paraná. “O nosso estado já foi líder nacional com relação
ao volume de produção de plástico, mas hoje ocupamos a
4ª posição. Com esta escola, estaremos dando um grande
passo rumo à liderança novamente”.
O setor de transformação do plástico conta com 950
empresas no Paraná e emprega 25 mil pessoas, sendo que
metade das indústrias do estado estão concentradas em
Curitiba e Região Metropolitana.
O presidente da FIEP, Edson Luiz Campagnolo, destacou o
plástico como um material transversal, que se faz necessário
em quase todos os tipos de indústria. “Utilizamos o plástico
em quase tudo, até mesmo no zíper ou no botão de nossas
roupas, por isso, vamos continuar estudando e aprimorando
modelos de cursos para atender todas as necessidades deste
setor”.
Fonte: Assessoria de Imprensa)
revista supermiX 9
Com este slogan a Batavo apresentou o novo conceito, modernizou as embalagens e lançou produtos inéditos no mercado nacional. A proposta reforçou o DNA da Batavo, a natureza, que passou ainda a ser fonte de inspiração para criar e inovar.
Para materializar este conceito, foram desenvolvidas linhas de iogurtes adoçados com frutose – o açúcar da fruta – que é natural e tem vantagens em relação aos demais tipos de açúcar e adoçantes utilizados pela indústria de lácteos, além de serem livres de corantes artificiais. São elas: ‘Grãos’ que traz Flocos de Aveia e Linhaça Dourada; ‘Pedaços’ que possui até 10 vezes mais frutas que os tradicionais e ‘Camadas’ um mix de frutas amarelas e vermelhas.
Além disso, a marca desenvolveu o ‘Leite Batavo Ideal’, que alia os benefícios nutricionais do semidesnatado com a textura e sabor iguais a da versão integral, que ainda é a preferida da população brasileira. Para alcançar essa formulação, inédita no mercado brasileiro, foi adicionada à formulação original do semidesnatado 0,5% de gordura por litro de leite, deixando-o com 1,5% de gordura.
o CódIGo GS1 dAtABAr oFErECE MAIS rECurSoS pArA dIStrIBuIdorES, vArEjIStAS E ConSuMIdorES
( A GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação trabalha
efetivamente no suporte e orientação ao varejo para que o
país adote o código GS1 DataBar. De dimensões reduzidas
e maior capacidade de armazenar dados, o código trará
vantagens aos players do varejo e ao consumidor. Por
exemplo, na operação de caixa pode-se ter o controle da
data de validade de produtos perecíveis e evitar a venda ao
consumidor.
A ideia não é substituir o conhecido código de barras EAN/
UPC, mas o DataBar é mais vantajoso, por exemplo, na
codificação de frutas legumes e vegetais (FLV) e itens de
pesos variáveis (carne, aves, peixes, padaria, embutidos, frios).
Outro fator sensível é o tamanho dos produtos e das
embalagens. Itens como cosméticos, componentes
eletrônicos e telecomunicações, ferragens, jóias, entre
outros, dificultam a identificação devido à falta de espaço
para impressão dos códigos de barras. O código GS1 DataBar
possibilitará a identificação de produtos com espaço
limitado, com melhor desempenho de leitura e capacidade
AMBEv FEChA CoM unILEvEr E AMpLIA SóCIo-torCEdor dE CLuBES dE FutEBoL
( O projeto da Ambev de dar descontos em produtos
a sócios-torcedores de times de futebol ganhou mais
uma adesão: a da Unilever. A ideia é criar gôndolas nos
supermercados para torcedores dos principais clubes de
São Paulo e do Rio de Janeiro, nas quais todos os produtos
expostos terão preços entre 5% e 10% mais baratos. A
expectativa é que elas sejam testadas entre o público já
nesse mês de setembro, de modo que estejam funcionando
perfeitamente em outubro ou até no mesmo mês.
Um dos primeiros passos foi fechar parcerias com Carrefour
e Pão de Açúcar, dono também do Extra, além de vários
outros mercados regionais, como Prezunic, Guanabara,
Mundial e Princesa, e de lojas de conveniência em postos de
combustível, como a AMPM. Essas lojas se comprometeram
a montar as gôndolas. “Nós começamos com as grandes
redes de supermercados para dar capilaridade nacional ao
projeto”, explica Marcel Marcondes, diretor de marketing da
Ambev, em entrevista exclusiva a Época NEGÓCIOS.
Depois, a fabricante de bebidas, que já iria colocar os
próprios produtos, partiu ao mercado para encontrar outros
grupos interessados em participar. A Unilever, depois de
ter lido notícias sobre o intuito da Ambev de montar as
gôndolas de times de futebol, procurou o executivo e
fechou negócio. As marcas que serão colocadas à venda
ainda não foram definidas, mas são aproximadamente dez.
“Vamos ter desde sorvete da Kibon até sabão em pó Omo”,
exemplifica o diretor.
Além das duas empresas, outro grupo que se dispôs a
inserir suas marcas nas gôndolas foi a PepsiCo, que no
Brasil é distribuída pela própria Ambev. Assim, são também
esperados refrigerantes, salgadinhos, achocolatados, entre
outros produtos. Tudo isso para que os torcedores de
Corinthians, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Palmeiras,
Portuguesa, Ponte Preta, São Paulo, Santos e Vasco sejam
convencidos a se associar a seus clubes. Na prática, as
marcas vendem mais, os clubes arrecadam mais, e os fãs
de incluir informações adicionais como números de série e
lote e vencimento. Isso garante a melhor rastreabilidade do
produto.
Fonte: Assessoria de Imprensa )
NoTíCiAs
SkoL InvEStE EM AÇÃo dIGItAL E LAnÇA ApLICAtIvo “GpS SkoL” ( A Skol, a cerveja líder de mercado, atua com pioneirismo, irreverência e espírito jovem, sempre buscando surpreender o consumidor com ações inovadoras. É por meio de uma estratégia que está sempre à frente que a Skol mantém uma identidade e maior proximidade com seu público antecipando tendências no mercado, como o Guia de Preço Skol, ou GPS Skol, como é chamado, e apresentado no dia
gastam menos. “Estamos montando um pool de empresas
que disponibilizam descontos nos produtos por um futebol
melhor. Vai ser fácil para o torcedor, com uma cesta dessas,
ter um desconto maior do que a mensalidade que ele
paga ao clube, e aí o ciclo fecha. Queremos que haja uma
quantidade exponencial de sócios nos times, que portanto
vão aumentar exponencialmente suas receitas, para então
contratar melhores jogadores. Vamos começar no Rio e em
São Paulo, mas a ideia é levar para as praças do Nordeste, do
Sul, todo o país”, diz.
Os programas de sócios-torcedores ainda demonstram
uma disparidade muito grande entre Brasil e Europa, o
mercado no qual o futebol é mais desenvolvido. Como
clubes europeus têm um número muito grande de sócios
que contribuem mensalmente com pequenas quantias, a
necessidade de encher a camisa com marcas para arrecadar
com patrocínios, por exemplo, diminui. A meta da Ambev
é acrescentar um milhão de associados para cada clube,
com mensalidade média de R$ 30. Assim, um quadro social
geraria R$ 30 milhões anuais para cada clube, nas contas da
cervejaria.
No Brasil, o clube que mais ganhou destaque pelo sucesso
com os filiados foi o Internacional, em Porto Alegre. Com
mais de 100 mil sócios-torcedores, a equipe aumentou
suas receitas a ponto de montar um time que, em 2006 e
2010, venceu a Copa Santander Libertadores. O modelo
gaúcho, no entanto, consiste em dar vantagens na compra
de ingressos, uma fórmula que costuma esbarrar em fatores
físicos, como capacidade limitada de estádios, e por não
atrair o torcedor que está mais distante da arena. Já a Ambev
quer atacar na parte mais sensível do corpo humano: o
bolso.
Fonte: Época Negócios )
15 de agosto, em primeira mão para Curitiba, no Paraná. O GPS Skol estará disponível em versão Mobile, Site/Facebook, e por SMS - para aqueles que não possuem smartphone, a partir da sexta-feira, dia 17 de agosto. Além de encontrar a Skol com o melhor preço, o aplicativo traça rotas até o endereço sugerido e disponibiliza os números dos telefones de táxi para o usuário que precisar desse serviço.
Com o GPS Skol é possível enviar convites e criar eventos no Facebook. A versão Mobile permite o check-in em bares, avisando aos amigos que o usuário chegou, e colabora com o desenvolvimento do Guia, já que o usuário pode dar notas aos locais de sua preferência. O GPS Skol foi criado pela F/Nazca e em um primeiro momento estará disponível apenas para a cidade de Curitiba. O aplicativo poderá ser baixado e acessado nos endereços www.skol.com.br/gps-skol, www.skol.com.br/gps/facebook
Engajamento da marca
A Skol, neste ano, entrou para o ranking das marcas mais engajadas do mundo. Foi apontada como a terceira marca de maior destaque no ranking feito pelo Socialbakers, por meio de um estudo detalhado que leva em conta a interação dos fãs com as marcas, posts, velocidade em resposta, etc. A Skol tem a plataforma online como das suas principais frentes de comunicação, sendo referência na atuação digital e faz parte da vida de seus consumidores de forma constante e colaborativa. Atualmente, a fan page da Skol no Facebool possui seis milhões de fãs.
Consumo Responsável
Há doze anos, a Ambev, detentora da marca Skol, organiza ações de defesa das práticas de consumo responsável. No início dos anos 2000, foi a única companhia de bebidas a participar das discussões da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do uso inadequado de bebidas alcoólicas. Em 2003, lançou o pioneiro Programa Ambev de Consumo Responsável, norteado pelas premissas da OMS e cujos pilares são conscientizar a população sobre os riscos de beber e dirigir e estimular o cumprimento da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores.De lá pra cá, o tema está presente em diversas ações da Ambev. Entre as iniciativas mais recentes estão os programas Supermercado de Responsa, Bar de Responsa e Jovens de Responsa. O primeiro, em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, visa evitar que menores de idade consigam comprar bebidas alcoólicas em supermercados do país. Já o Bar de Responsa visa conscientizar os donos dos estabelecimentos e estimulá-los a promover o consumo responsável - premiando aqueles
revista supermiX 11
Condor InAuGurA LojA dE r$ 35 MILhõES EM CurItIBA
( Dando sequência ao plano de investimento de R$ 120
milhões em 2012, o Condor Super Center inaugurou, dia
31 de julho, na região oeste de Curitiba a 35ª loja da rede, o
Condor Campo Comprido. O novo empreendimento contou
com um investimento de R$ 35 milhões e segue o padrão
das últimas inaugurações e revitalizações que a rede fez em
suas lojas, que contemplam conforto, beleza, conveniência e
sustentabilidade.
A expansão da rede acontece em ritmo acelerado: só nos
últimos dez meses, a empresa inaugurou 5 novas lojas, nas
cidades de Colombo, Castro, São José dos Pinhais, Pinhais
e agora em Curitiba, mas a sua meta é chegar ao final
de 2016 com 45 lojas entre super e hipermercados e um
faturamento de R$ 4 bilhões, além de expandir sua atuação
para outros estados, desde que se apresentem como
uma boa oportunidade. Em 2011, a rede faturou R$ 2,136
bilhões, ficando em 9º lugar no ranking nacional. Para 2012,
a expectativa é a de que haja um crescimento na ordem de
20% no faturamento, permitindo que a marca permaneça
que seguirem as melhores práticas. O Jovens de Responsa teve inicio em 2010 e conta com a parceria de 18 ONGs de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O intuito dessa iniciativa é inibir o consumo por menores de 18 anos nas comunidades onde as organizações atuam. Assim como encontrar iniciativas de prevenção simples e eficazes para serem reaplicadas, as chamadas tecnologias sociais.
Além desses programas, o conjunto de iniciativas realizadas pela Ambev traz ainda campanhas de conscientização como a do +ID, que ressalta que a cerveja é para todos menos para o menor de idade, a do Motorista da Rodada da Skol e ainda a “Regra é clara, menor de idade não pode beber”, da Brahma estrelada pelo ex-jogador Cafu, entre outras; doação de bafômetros ao poder público - já foram entregues mais de 82 mil aparelhos -; apoio a pesquisas sobre o assunto; engajamento de seus funcionários no Dia de Responsa; organização de seminário para debatera a questão; ações em eventos proprietários como Skol Sensation, onde o público têm serviços gratuitos de transporte até o espetáculo, além de fácil acesso a táxis e estacionamentos funcionando até 10 horas depois do fim do evento; entre outros exemplos. Fonte: Assessoria de Imprensa )
entre as 10 maiores redes supermercadistas do Brasil.
Para o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta, a região
está em franco crescimento e merece uma loja top em
modernidade. “Projetamos uma loja para surpreender
nossos clientes, com um projeto arrojado, que contempla
conforto e comodidade na medida certa”, afirma.
Segundo o presidente, uma das preocupações foi oferecer
aos clientes uma loja que proporcionasse conveniência, que
permitisse uma circulação ágil, mas que também oferecesse
um mix adequado às necessidades do consumidor da
região. Para atender a demanda da nova loja, foram
contratados 310 colaboradores.
Os clientes vão contar com a segurança e a praticidade de
um estacionamento coberto no subsolo e outro descoberto,
NoTíCiAs
em frente à loja, que totalizam uma capacidade para até 5
mil vagas rotativas por dia.
Um dos destaques da nova loja é o setor de eletros,
localizado logo ao entrar no estabelecimento, que
contempla uma variada linha de eletroeletrônicos,
informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, dispostos
em um mobiliário elegante, que passa a sensação de loja
especializada.
A comunicação visual inteligente, corredores largos
e gôndolas baixas interligam os setores e facilitam a
visualização do local desejado. Em uma área de vendas de
4 mil m² e com um mix de 30 mil produtos, o novo Condor
conta – além de eletros – com mercearia, adega, empório,
rotisseria, perfumaria, padaria e confeitaria, açougue, cama
mesa e banho, e também com os setores de congelados e
de FLV.
Os cuidados com o meio ambiente foram uma preocupação
neste novo investimento da rede, que vai utilizar no setor
de congelados o CO2, um gás refrigerante 100% natural
que substitui os gases sintéticos, não agride a camada de
ozônio, não provoca o efeito estufa e reduz em até 20%
o consumo de energia. No setor de refrigerados, o gás
refrigerante utilizado é o Glicool, que também contribui para
a preservação ambiental por reduzir em até 90% os gases
poluentes.
A loja possui ventilação natural com tecnologia alemã e
cobertura com painel termoisolante de calor, o que dispensa
a instalação de sistema de ar condicionado, pois o ambiente
fica climatizado naturalmente.
Para reduzir o consumo de energia, a cobertura da loja
conta com Domus Prismáticos, que aproveitam a luz
natural, filtram os raios ultravioletas em até 98% e deixam
o ambiente mais agradável. Outra contribuição para a
economia de energia elétrica foi a instalação de lâmpadas
T5, que possuem potencial energético superior, com uma
durabilidade seis vezes maior que as tradicionais, além de
proporcionar 50% mais luminosidade.
Outro recurso natural a ser aproveitado é a água da chuva,
que será utilizada na irrigação de jardins, descargas sanitárias
e lavagem de pisos.
Fonte: Info Money Pessoal )
Grupo MuFFAto InvEStE EM novo ForMAto dE LojA EM MArInGá
( A rede de supermercados Muffato, sétima maior do país
em seu segmento, esta investindo em um novo formato na
construção do seu mais novo empreendimento em Maringá:
o Muffato Max Autosserviço, que vai gerar mais de 500
empregos diretos e indiretos.
O novo Hiper será no formato Cash & Carry (autosserviço),
segmento que mais cresce em número de lojas no País. O
formato de autosserviço ou o popularmente conhecido
“Atacarejo” é uma combinação entre os formatos de Atacado
(Autosserviço) e Hipermercado. Uma das vantagens que
atraem os clientes a esse formato de loja é a de comprar
mais produtos pagando menos por unidade, aumentando
sua economia visivelmente. E o Grupo Muffato soube
combinar estas vantagens alinhando toda sua experiência
em proporcionar a seus clientes conforto e comodidade
e ainda oferecer um grande mix de produtos com preços
baixos e muita economia.
Localizado na av. Colombo, nº 2720, próximo ao viaduto
da Tuiuti o empreendimento foi projetado para priorizar o
conforto dos clientes. Com 18 mil m² de área construída,
estacionamento coberto para 800 vagas rotativas, sistema
de refrigeração, ar condicionado e esteiras rolantes, o Hiper
também terá padaria com pães fresquinhos a toda hora,
açougue e delicatessen com variedade de produtos.
Além disso, o espaço abrigará uma galeria comercial que
será locada para oferecer produtos e serviços que agreguem
valor aos consumidores do autosserviço.
“Há tempos que Maringá e a grande região mereciam
uma opção diferenciada para atender o público com um
grande mix de produtos que poderá adquirir em todas as
quantidades com preços baixos e com o mesmo padrão de
qualidade que oferecemos em todas as lojas da rede”, explica
o diretor do Grupo, Ederson Muffato.
Segundo ele, essa é a terceira loja do Grupo em Maringá
e também é a terceira sob a bandeira Muffato Max.
“Escolhemos Maringá para este empreendimento por se
tratar de um grande polo regional do nosso estado que
agrega um grande número de cidades importantes ao
seu redor, e que há tempos faz jus a investimentos desta
dIMInuIÇÃo dE rupturAS E AuMEnto dA produtIvIdAdE é A EXpECtAtIvA do pÃo dE AÇúCAr EM rELAÇÃo Ao SoFtwArE MoBILE rEtAIL SuItE
( A tecnologia móvel oferece uma grande oportunidade
de alavancar a eficiência, ao mesmo tempo em que
magnitude”, completa. As outras duas lojas Muffato Max
ficam em Foz do Iguaçu e Presidente Prudente.
A inauguração para o público está prevista para o último
trimestre deste ano e contará com uma grande festa de
ofertas e atrações.
Geração de Empregos
O hipermercado também vai contribuir para o
desenvolvimento da Região. A nova unidade do Super
Muffato está em fase de contratação e será responsável
por empregar 300 colaboradores diretos e 200 indiretos.
As vagas serão preenchidas preferencialmente com os
moradores da região. “Estamos recebendo currículos e
marcando entrevistas, pois temos muitas vagas a serem
preenchidas, tais como: empacotador, operador de caixa,
repositor, cozinheira, balconista, açougueiro e auxiliares,
padeiros e auxiliares, vendedor e telemarketing, ajudante
de armazém, agente de prevenção e perdas, cargos de
liderança, entre outros.”, comenta Sr. Dari Paz, diretor de RH.
“Estamos reassumindo o compromisso de gerar empregos
e desenvolvimento nessa cidade tão importante do estado”,
complementa.
Os interessados devem procurar o SINE - Maringá (Agência
do Trabalhador), na Rua Joubert de Carvalho, 675 ou uma de
nossas lojas.
Sustentabilidade
Uma das grandes preocupações do Grupo Muffato é a
sustentabilidade. Por isso, a rede utiliza práticas sustentáveis,
como ar refrigerado e sistema de ar condicionado que
não prejudica a camada de ozônio e o uso racional de
energia elétrica que aproveita o máximo de iluminação
natural. As lojas também incentivam a coleta seletiva de
lixo, disponibilizando aos clientes locais apropriados para o
depósito de lâmpadas e/ou pilhas usadas, entre outros.
Fonte: Assessoria de Imprensa )
NoTíCiAs
melhora o serviço ao cliente. Leva toda a funcionalidade e
as informações necessárias onde e quando são úteis para
a construção de processos de varejo mais inteligentes e
ágeis. Pensando nisso e também com o objetivo de diminuir
rupturas, aumentar a produtividade dos colaboradores,
conter custos e melhorar a satisfação do cliente na loja,
o grupo Pão de Açúcar está implantando em suas lojas o
software Mobile Retail Suite (MRS) da Tlantic.
“Com a Tlantic desenvolvemos iniciativas relevantes de
caráter inovador para o varejo. Fomos bem sucedidos no
e-commerce e estendemos o relacionamento para a área
de mobilidade, com uma primeira experiência de interação
com os nossos clientes em m-commerce. Agora começamos
o projeto de implantação do MRS em uma loja do Pão de
Açúcar visando a expansão para 45 lojas ainda neste ano, e
depois para todo o Brasil”, afirma Ney Santos, CIO do Grupo
Pão de Açúcar.
As diversas funcionalidades do Mobile Retail Suite integram
as operações de varejo, do centro de distribuição ao chão
da loja, podendo chegar aos smartphones dos executivos
nas diferentes áreas e dos próprios clientes. Ou seja, através
do PDA (ou “Coletor de Dados”), é possível mobilizar
informações de múltiplas fontes para diversos usuários e
dispositivos. O desenho modular baseado em tecnologias
abertas simplifica a adição de novas funcionalidades e
permite acelerar significativamente a estratégia móvel das
empresas de varejo, ao mesmo tempo em que alavanca os
investimentos já realizados em TI.
“Com a implantação do MRS in store pode-se fazer o
gerenciamento de qualquer loja sem necessidade de ir
até um escritório. A cobertura de cerca de duas dezenas
de processos de loja - desde reposição, preços, estoques,
encomendas, até todo o tipo de auditorias, gestão de tarefas,
informações aos clientes - permitem que os empregados
estejam sempre onde está a ação: no chão de loja, junto dos
clientes”, afirma Reginaldo Back, Diretor da Tlantic.
E por ser uma solução com ótimo custo x benefício, de fácil
expansão e utilização, muitos clientes têm se beneficiado
com o seu uso. No grupo Musgrave, o Mobile Retail Suite™
está sendo utilizado em mais de 300 caminhões da empresa,
permitindo a monitoração em tempo real de todos os
paletes e gaiolas onde os produtos são transportados, além
de disponibilizar rotas, mapas, ocorrências, entregas a lojas
e recolhimentos nos fornecedores. Sua eficiência também é
demonstrada em todas as 14 cadeias de lojas da Sonae que
adotaram a solução, como o Continente, Worten, Modalfa
e SportZone, entre outras. Anualmente, a Sonae conseguiu
poupar cerca de 10 milhões de euros com a solução,
atingindo o retorno do investimento em menos de um ano.
Além de ser usado por mais de 4.000 PDAs em 1.000 lojas na
Europa.
Para o Brasil, a expectativa é a implantação no próximo ano
em todas as lojas do Grupo Pão de Açúcar.
Sobre a Tlantic
A Tlantic desenvolve software avançado para organizações
inovadoras em todo o mundo. Com escritórios em Portugal
e no Brasil, a Tlantic fornece soluções de elevado valor para
varejistas, incluindo o Mobile Retail Suite™, a solução de
frente de caixa Unifo™, a solução de Workforce Management
Escalas™, sites de comércio eletrônico e soluções transversais
e interoperáveis, como o PowerSheets™, que integra
interfaces ricas e versáteis a qualquer arquitetura de sistemas
de forma simples e segura. Partindo sempre da perspectiva
do cliente, a Tlantic ajuda as empresas a aumentarem a
sua produtividade e a fidelidade dos seus clientes. Mais
informações em www.tlantic.com.
Mobile Retail Suite™
Desenvolvida pela Tlantic, o Mobile Retail Suite é uma
plataforma de soluções de Mobilidade para o Varejo
que soluciona os problemas reais do varejista a partir de
computadores de mão e impressoras móveis. Permite
o acesso a informações dos varejistas e automação de
diversos processos operacionais de loja, vendas, logística e
gerenciamento. Facilmente adaptado, pode ser aplicado a
diversos dispositivos e sistemas operacionais móveis, como
Windows Mobile, iOS (iPhone e iPad) e Android, entre outros.
O sistema permite a sincronização dos dados em tempo real
e oferece ferramentas de administração que possibilitam a
geração de relatórios e a monitoração de todo o processo.
Premiado em 2010, na Alemanha pela entidade EHI Retail
Institute, na categoria “Best In-Store Solution”.
Fonte: Assessoria de Imprensa )
revista supermiX 15
SupErMErCAdo AGrIMAr CoMEMorA 12 AnoS
( No dia 29 de julho o Supermercado Agrimar, que fica no
Tatuquara, comemorou 12 anos e dividiu a festa com os
clientes da região. A festa contou com cama elástica, touro
mecânico, carrinho de pipoca, quentão, bolo de aniversário
e sorteio de 12 prêmios. Além, também de realizar a
apresentação de capoeira e show com musica ao vivo. )
novo ApLICAtIvo GrAtuIto LEXMArk Id IdEntIFICA CArtuCho FALSo pELo SMArtphonE ou tABLEt
( A Lexmark apresentou o Lexmark ID, um aplicativo gratuito que permite identificar a autenticidade de um cartucho, a partir de um smartphone ou tablet Android, Apple ou BlackBerry. Com essa iniciativa, a empresa pretende garantir aos seus clientes a aquisição de produtos originais, que podem ser confirmados no momento da compra.
Algumas vezes, os falsificadores reusam e recarregam os cartuchos Lexmark de forma ilegal, embalando e vendendo como se fossem produtos originais. O cliente desconhece a origem e a qualidade desses cartuchos que, às vezes, podem apresentar vazamentos, acabar após a impressão de algumas poucas páginas, parar de funcionar ou até mesmo prejudicar a impressora.
O novo aplicativo Lexmark ID assegura a procedência do produto e é muito simples de instalar. Basta fazer o download para Android, Apple ou BlackBerry. Depois de instalado, o usuário deve escanear o código de barras da caixa ou do cartucho da Lexmark. O aplicativo imediatamente envia o número de série digitalizado para o banco de dados, onde será instantaneamente verificado.
Os clientes que não utilizam smartphones ou tablets podem acessar http://www.Lexmark.com/identify e digitar o número de série do cartucho para realizar a verificação. Fonte: Assessoria de Imprensa )
SEtor vIníCoLA podE tEr MAIor produtIvIdAdE ( O Kaizen Institute Portugal, em parceria com consultores brasileiros do Kaizen Brasil, estão trabalhando na melhoria de processos do Aveleda, um dos maiores produtores de vinho portugueses. O objetivo é implementar um efetivo programa de excelência e melhoria em diversos setores da empresa, de forma a alcançar melhores resultados para o negócio, oferecendo um atendimento premium para seus clientes.
A reorganização começou agora em 2012 e fundamenta-se na metodologia Kaizen, onde o foco é a busca da melhoria contínua, ou seja, atualizar e renovar processos que gerem ganhos reais e que possam se sustentar ao longo do tempo.
Este programa irá aumentar a eficiência nas linhas de produção da Aveleda, além de otimizar espaços e procedimentos, com um melhor uso dos recursos físicos e humanos. A meta é aumentar em até 20% a produtividade da empresa. Só com as primeiras iniciativas da filosofia Kaizen na empresa, já se pode prever uma redução do excedente de estoques na ordem dos 30%.
Além disso, o projeto prevê ainda diminuir em 10% os
consumos de energia, água e gás, contribuindo para a redução de custos e para a sustentabilidade ambiental da empresa.
Brasil tem forte potencial nesse segmento
No Brasil, as perspectivas par o setor, neste ano de 2012, são bastante otimistas. No começo do ano, o governo anunciou medidas de proteção para conter as crescentes importações de vinho e, com a boa safra de uvas projetada pelos agricultores para este ano, tudo indica que o vinho nacional poderá conquistar bom espaço entre os consumidores dentro e for do país.
Com boa gestão e um programa que priorize a redução de perdas, o setor terá mais chances de vencer a competitividade externa e aproveitar o bom momento. Fonte: Assessoria de Imprensa )
NoTíCiAs
eNTrevisTA
Tema complexo, a economia é uma ferramenta de trabalho para o empresário supermercadista. É preciso olhar para ela para as tomadas de decisão de curto, médio e longo prazo. Do que se esperava para 2012, o que está acontecendo? Como deve ser o segundo semestre? Nesta edição, a revista Supermix entrevista o experiente economista Cid Cordeiro, do Dieese-PR, que traz seu ponto de vista de como lidar com as expectativas econômicas e com o que se fala.
Cordeiro sinaliza que, realmente, o desempenho de 2012 está abaixo do previsto o ano passado, mas alerta para a importância de olhar os dados econômicos gerais com cautela, pois eles não significam que tudo terá um mau resultado. “Acontece que o empresário olha o futuro com dados do presente, e se está com problemas, não vê as tendências positivas, da mesma forma que se está bem, fica otimista. É preciso ver as tendências”.
Entre as boas notícias para o setor supermercadista, está o aumento da renda da população e o próprio resultado das vendas. De acordo com o IBGE, até junho de 2012 houve aumento de 14,2% no volume de vendas nos hipermercados e supermercados no Paraná, em relação ao mesmo período do ano anterior, e até abril de 2012 o rendimento médio das pessoas ocupadas cresceu 4,78%, também comparando com 2011.
A EConoMIA E o SEtor SupErMErCAdIStA no 2.º SEMEStrE dE 2012Cid Cordeiro, do Dieese-PR, traz seu ponto de vista de como analisar as projeções para o final do ano
Redação Supermix
ReviSta SupeRmix – Há economiStaS falando que a economia em 2012 não iRá “entRegaR” o que pRometia. como avalia a peRSpectiva paRa eSte Segundo SemeStRe? ( Cid Cordeiro - Quando olhamos 2012, em 2011 a expectativa era que o primeiro semestre teria uma performance inferior à do segundo, o que até agora se ratifica. No entanto, o percentual de crescimento foi realmente menor que o esperado, com aumento do PIB em 1% no primeiro semestre e projeção de 1,5% no segundo, com o último trimestre do ano atingindo um patamar de 3%. Mas é preciso cautela ao analisar este cenário, ele não reflete necessariamente um impacto severo para o setor varejista. O desempenho do comércio no Paraná está entre os melhores do Brasil. )
RS – de que foRma eSte cenáRio iRá influenciaR o vaRejo SupeRmeRcadiSta? ( Cid Cordeiro – Como disse anteriormente, o varejo está tendo um ótimo desempenho, especialmente em nosso estado. A indústria sofreu mais. É comum que empresários analisem o futuro de acordo com seu momento atual – se está bem, fica otimista, se está retraído, fica pessimista. É preciso sempre analisar as tendências, e para o varejo elas são boas. Temos um cenário de aumento da renda e uma tendência de queda da inadimplência, mesmo que tenha sido registrado um crescimento do endividamento das famílias nos últimos meses.. )
RS – a fecomeRcio, poR exemplo, pRojeta uma Redução de contRatação de tempoRáRioS paRa final do ano, em Relação a 2011. iSto deve Se confiRmaR e compRova uma deSaceleRação? (Cid Cordeiro - Penso que também é preciso ter cautela sobre isto, acredito que o que pode acontecer é que o empresário retarde um pouco as contratações, passando de outubro para novembro, por exemplo, não havendo grandes reduções. Temos algumas forças agindo positivamente, e entre elas estão as eleições, que movimentam o consumo. Eu ainda prefiro esperar antes de prever uma redução significativa. ) RS – como o SupeRmeRcadiSta, do pequeno ao gRande, pode lidaR com a Redução de cRédito daS famíliaS? (Cid Cordeiro - De fato foi registrada uma redução de crédito, aumento da inadimplência, com pico no primeiro semestre deste ano. Mas a tendência é de melhoria deste cenário, com aumento da renda, redução dos juros e a consequente redução do endividamento. É preciso olhar para o futuro, e não ver os dados do passado e achar que necessariamente eles irão se repetir. Medidas do governo e forças do mercado fazem com que o cenário seja positivo para o varejo. ) RS – quaiS oS itenS de deStaque paRa o conSumo diante deSte ambiente econômico? (Cid Cordeiro - Os itens de bens não-duráveis devem manter um bom desempenho, já que incluem produtos de necessidade mais imediata e requerem menos crédito de médio e longo prazos. Os bens duráveis, pensando naqueles supermercados que comercializam estes produtos, podem ter sofrido uma queda de desempenho mas também acredito que as vendas devem melhorar no segundo semestre. ) RS – de que foRma o contexto econômico cauSa impacto no conSumo daS claSSeS a, b e c? (Cid Cordeiro - Cid Cordeiro – Quando falamos em aumento de renda e consequente benefício para o setor supermercadista, sabemos que o contexto é deslocamento de mais pessoas das classes mais baixas para as mais altas. O aumento do salário mínimo tem um importante impacto neste contexto,
com crescimento da classe C. Este movimento, que se iniciou lá atrás, é um grande indicador de perspectiva de bons resultados para as lojas de supermercados, incluindo pequenos, médios e grandes. ) RS – o que pode aconteceR de poSitivo paRa melHoRaR aS pRojeçõeS? ( Cid Cordeiro - A redução dos juros, que já aconteceu, então podemos pensar nos benefícios desta queda. A redução da inadimplência. O aumento da renda. Estes fatores têm importante reflexo no consumo, portanto o setor supermercadista deve considerá-los. ) RS – e o que pode aconteceR de negativo paRa pRejudicaR o cenáRio? ( Cid Cordeiro - O acirramento da crise internacional que traz reflexos para a economia brasileira, e podem gerar uma reversão dos fatores acima mencionados. Reintero que é preciso avaliar as tendências e não se deixar contaminar apenas pelo presente ou por uma experiência passada de retração. O empresário precisa olhar para frente, e não se basear apenas no espírito presente. )
revista supermiX 19
mATÉriA de CApA
As noites de pesadelo dos empresários supermercadistas, provocadas pela necessidade
do fechamento de contas em meio à extensa e complexa legislação fiscal do setor, estão
virando coisa do passado. Cada vez mais empenhados em vencer o desafio de aliar a busca
por lucros crescentes ao respeito à lei, os executivos intensificaram sua profissionalização
e estão recorrendo à tecnologia e a consultorias especializadas no ramo tributário para
expulsar seus demônios gerenciais.
“O empresário tem mudado seu perfil. As pequenas empresas ainda enfrentam dificuldades
nesta área, mas a maioria dos supermercados tem procurado estudar e entender a parte
tributária. O resultado não poderia ser melhor”, conta Antonio Augusto Godoi de Oliveira
Junior, sócio da Lilo Contabilidade Consultoria e professor da Associação Paranaense de
Supermercados (Apras) há dois anos e meio nas áreas tributária, de custos e de precificação.
Redação Supermix
Além da contratação de consultorias, as empresas têm
investido fortemente na qualificação e no treinamento de
seus funcionários, algo que segundo Oliveira Junior faz
todo sentido. “O empresário precisa ter funcionários bem
treinados, o que exige tempo. Isto é fundamental até para
que eles entendam o que a consultoria tributária pede e
recomenda”, avalia.
O desafio da mão de obra
Não é uma missão das mais fáceis. Além da necessidade de
investir muitos recursos financeiros (e muita paciência) até o
término destes treinamentos, os executivos do setor também
enfrentam um problema adicional: a falta de mão de obra
qualificada no mercado, que gera uma concorrência entre
as empresas e exige trabalho dobrado dos caçadores de
talentos das organizações.
“Existem muitas vagas no mercado de trabalho na área
tributária, mas há uma carência de bons profissionais, até
porque muitas escolas não preparam os seus formandos para
os problemas do dia a dia das empresas. Para exercer este
tipo de tarefa, o profissional precisa ter uma sólida formação
acadêmica e preparo para enfrentar os problemas do
cotidiano, o que não é fácil de encontrar”, diz Oliveira Junior.
Mas isto não é tudo. Outro grave problema ligado a ao campo
tributário é a legislação fiscal ligada ao setor supermercadista,
que é complexa. Se não for tratada com atenção, pode
gerar diferenças de 5% a até 40% da carga tributária paga
pela empresa. Tudo depende da qualidade da informação
que a organização gera. Os problemas são vários. Desde
pequenos entraves na estrutura organizacional da empresa
até a existência de grandes problemas no cadastramento dos
produtos vendidos aos clientes. A reta de chegada destes
problemas, sem um enfrentamento adequado das suas
causas, resume-se a uma palavra: prejuízo.
O caminho pela tecnologia
Um dos caminhos seguidos pelos empresários interessados
em resolver seus problemas tributários, além do reforço de
revista supermiX 21
mATÉriA de CApA
Rickli dRibla cRise e dobRa lucRos
Se existe uma rede que aplicou com sucesso a estratégia
de controlar com rigor todos os processos, incluindo os
fiscais, foram os Supermercados Rickli. Criada em 1985,
com um quadro atual de 270 funcionários e quatro
lojas (duas em Carambeí, uma em Arapoti e outra em
Jaguariaíva), a organização passou por maus bocados em
2003. Sua matriz, em Carambeí, sofreu um incêndio de
grandes proporções, o que obrigou a direção da empresa
a reconstruir o imóvel e se endividar, enfrentando os
juros selvagens do mercado.
“Eu tinha dois caminhos: chorar ou ir à luta. Escolhi o
segundo”, explica o diretor-presidente da rede, Nelvir
Rickli Junior. A segunda alternativa se traduziu em uma
frase: aumentar as vendas, maximizar a lucratividade
e muita seriedade nas reduções das despesas. “Tive
seu quadro de pessoal e da contratação de empresas de
consultoria, é o investimento em tecnologia de ponta. O
que estes sistemas fazem é adequar todos os processos do
supermercado, gerando economia às empresas que pode
variar de 25% a 30%.
Para que este tipo de ferramenta dê resultados, porém,
os empresários precisam monitorar sua operação
permanentemente, ou adequar um departamento de TI
(Tecnologia da Informação) para a manutenção, organização
e adequação dos processos no sistema. “A economia de
despesas envolve muito o operacional da empresa. Se os
funcionários não fizerem uma adequação ou manutenção
do sistema, as coisas se complicam bastante”, explica Ticiano
Raphael de Mattos, consultor de sistema de informação da
Center Representações Contábeis, que atua em Curitiba,
Região Metropolitana e Paraná.
Por este motivo, a empresa procura não apenas implantar o
software nas redes de supermercados, mas também garantir
a manutenção do suporte técnico do sistema. “Nós treinamos
o pessoal para se adequar aos sistemas”, diz. O esforço, porém,
vale a pena. Apenas na parte tributária, conta Mattos, a Center
Representações Contábeis consegue implantar o novo
sistema de gestão fiscal em um prazo de aproximadamente
seis meses.
que tirar leite de pedra, mas atingimos o resultado
que queríamos fazendo um trabalho sério”, conta o
empresário.
A guinada da empresa começou a acontecer de forma
mais intensa a partir de 2007, quando os juros já não
estavam tão altos. Inicialmente, uma empresa de São
Paulo especializada em administração foi contratada
para ajudar na operação, mas depois foi o próprio Nelvir
Rickli Junior quem comandou o processo, com pulso
firme e a colaboração de todos os funcionários.
Nas pontas dos dedos
O que o empresário fez foi exercer um controle
rigoroso de todas as operações ligadas à empresa,
otimizando resultados e lucros. “Eu passei a ter um
controle gerencial muito maior da empresa. Todos os
processos ocorrem por meio de auditorias internas
para verificarmos a ocorrência de perdas e furtos, como
por exemplo, na área de hortifrutigranjeiros”, explica o
executivo.
“Se não acompanhar tudo, a tendência é as pessoas
abandonarem os processos. Por este motivo, o controle
tem que ser total”. Por exemplo, no controle de
estoques da empresa, que passou a ser mais eficiente,
com um giro de 25 a 27 dias – um número baixo, para
um supermercado.
Rickli Junior também investiu fortemente na área
de treinamento dos seus funcionários (incluindo os
do atendimento) e melhorou seus salários. “Sozinho,
ninguém faz nada. É preciso valorizar os funcionários.
Preço é importante, mas não adianta nada sem um bom
atendimento. O respeito ao cliente tem que ser grande”,
justifica. Finalmente, o executivo ampliou seu diálogo
com os fornecedores, criando grandes parcerias. O
resultado destas ações proporcionou, ao longo de cinco
anos, um aumento na lucratividade da empresa em
torno de 100%. A meta é aumentar os lucros mais anda,
mantendo um rigoroso controle sobre os processos.
“Nada é tão bom que não possa ser melhorado”, conclui
o empresário. (A.M.)
O diretor geral Daniel Kuzma conta como esta empresa de 35 anos se tornou referência em mercado de bairro e o que busca para o futuro
Quando tinha 13 anos, Daniel Kuzma estudava de manhã e
trabalhava à tarde no armazém do pai no Capão Raso. Era
balconista e adorava a função de vender os produtos para
os clientes. “Desde cedo já gostava muito daquilo”. Vivia o dia
a dia ao lado do pai, que considerava ótimo comerciante e
fonte de muita inspiração e que viveu até os 85 anos. “Via meu
A gesTão HumANA e profissioNAl NA rede pArANAeNse KusmA
perfil
pai trabalhando e as empresas do ramo crescendo, aquilo me
estimulava muito”.
Kuzma continuou se dedicando ao negócio da família e
dedicou muita energia ao trabalho e aos estudos. Disto
resultou a posição que ocupa hoje, como diretor geral da
rede paranaense Kuzma, em fase de novos desafios com
aprimoramento da gestão, preparando a empresa para o
futuro.
Economista de formação, Kuzma concluiu duas pós-
Redação Supermix
“via meu pai trabalhando e as
empresas do ramo crescendo, aquilo me
estimulava muito”.
graduações, em Marketing e em Varejo, por meio de uma
iniciativa da Apras, que realizou os cursos em parceria com a
USP, mas dentro da associação.
“Além dos cursos, me considero um autodidata. Estudar me
apoia no cotidiano e me faz fazer as coisas de um jeito diferente,
melhor”. Um dos trabalhos que desenvolveu durante seus
cursos – Como montar uma loja de 800 metros quadrados
com oito checkouts – virou prática no empreendimento.
“Estudo precisa ter vida, sair do papel”. Um entre oito irmãos,
sendo que deste total seis trabalham na rede – duas são
professoras –, Kuzma conta que o empreendimento familiar,
que tem hoje 35 anos, superou o “não-profissionalismo”
às vezes presente em empresas desta natureza com muito
trabalho e esforço de todos. Em 2012, a rede Kuzma está
implantando uma metodologia de gestão voltada para
melhoria operacional.
Para diagnosticar as necessidades e fazer o plano de ação,
a empresa contratou a empresa de consultoria Partner
Consulting do Brasil, que está prevendo mudanças para
redução do custo operacional e desenvolvimento de
gestores. “Pelo nosso planejamento, implantaremos as ações
em 12 meses. Queremos treinar pessoas, e consolidar a nova
forma de gestão pensando no futuro da empresa”.
“Eu mesmo tenho um projeto-piloto de desenvolvimento
pessoal para ‘lapidar’ entre 80 e 120 funcionários da nossa
base, no qual quero formar não apenas pessoas, mas homens
para o país.” Uma receita para o perfil do bom líder? “Um líder
deve ter ética, moral, confiança, transparência e lealdade
com seus funcionários, além de bom senso e empatia. Deve
trabalhar com alegria e Deus no coração.”
Com 500 funcionários, a rede Kuzma tem nove lojas e um
centro de distribuição na grande Curitiba. As lojas estão
distribuídas nos bairros do Capão Raso, Xaxim e Fazendinha
e nos municípios de São José dos Pinhais, Colombo, Campo
Largo e Campina Grande do Sul. As unidades seguem um
padrão de layout, tendo em torno de mil metros quadrados
e oito checkouts. Com mix variado, todas oferecem o serviço
de açougue e padaria no interior da loja. “Nosso público é a
classe C e nosso diferencial é atendimento característico de
mercado de vizinhança e preço”, conta.
Kuzma comenta sobre o “boom” de lojas de supermercados
em Curitiba nos últimos anos e como isto afeta seu negócio:
“a cidade teve grande crescimento no setor e sentimos o
impacto disto. Percebemos oscilação da clientela logo que
uma grande loja é inaugurada próxima à nossa, mas passa
um tempo e o cliente volta. Acredito que pelo atendimento
e proximidade dos nossos clientes, conseguimos fidelizar”. As
mudanças na gestão da rede passam por esta questão, a de
aprimorar a forma como se atende, questão essencial para a
rede.
Além do contato próximo com o cliente, Kuzma cultiva na
rede o relacionamento aberto com os funcionários. Mesmo
buscando cada vez mais profissionalizar o trabalho, ele faz
questão de manter o lado humano. O empresário conta a
história de um casal que casou enquanto trabalhava na loja
para exemplificar como vê a relação dos colaboradores com
a rede.
Logo após o casamento o rapaz foi trabalhar em outro local,
uma padaria, onde contou que teria um salário maior. Kusma
não pode cobrir, e ele foi. Pouco tempo depois a esposa
pediu ao empresário um vale (adiantamento) para pagar a
troca da forração de sua casa. Kuzma perguntou: seu marido
saiu para ganhar mais, lá eles não podem ajudá-lo? A resposta
da funcionária: “lá eles até são bem organizados, mas não
pensam também com o coração, como aqui”.
Com esta mistura de olhar ao mesmo tempo humanizado
e profissional, Kuzma quer tornar a rede um conjunto de
lojas “práticas”, com bom atendimento e preços acessíveis.
“Estamos caminhando para isto, para melhorar cada vez
mais”. A dica final deste empresário, que tem muito a ensinar:
“descubra a sua alma e sua paixão, estude muito e sinta-se útil
em sua vida”.
revista supermiX 25
Redação Supermix
A ConSCIÊnCIA CoLEtIvA E SoCIAL EM ALtA no vArEjoA responsabilidade social com programas e ações práticas
está sendo exercida pelo setor supermercadista com sucesso.
Oferecer oportunidades e valorizar idosos e portadores de
necessidades especiais (PNE’s) são formas de enfrentar o
preconceito e recrutar essa força de trabalho diversificada. No
caso dos idosos, não existe obrigatoriedade para contratação.
Mas para portadores de necessidades especiais e menores
aprendizes (MA’s) a lei prevê cotas. O mercado não contrata
apenas por imposição, mas porque esta mão de obra mostra-
se dedicada e é competente para exercer as funções. E os
clientes apoiam a iniciativa e a oportunidade.
Nos Supermercados Viscardi, que emprega 44 aprendizes,
39 pessoas da terceira idade e 25 PNE’s, todos participam de
treinamentos e cursos, tendo a possibilidade de promoção
e crescimento dentro do estabelecimento. “Existe o
compromisso em desenvolver a capacidade laborativa, a
integração ao ambiente e ao aprendizado”, diz a gerente de
recursos humanos, Virginia Maria Landi Simões. Por outro lado,
o sócio-proprietário dos Supermercados Rickli, Nelvir Rickli
Junior, diz que muitas vezes não é fácil preencher as cotas,
pois nem sempre encontram pessoas com condições para os
cargos. Porém, quando encontram, eles são os melhores na
função em que são colocados.
O resultado disso são pessoas mais estáveis no trabalho,
prestativas, educadas e ávidas por conhecimento. A
diversidade também traz para a empresa diferentes
experiências e pontos de vista, e estimulam a criatividade.
“Mais do que pensar em retorno, nos preocupamos
com a função educativa, a solidariedade e a redução das
desigualdades sociais”, afirma Virgínia.
Segundo a consultora do Núcleo de Diversidade do setor
de recursos humanos do Walmart para região Sul, Mariana
Della Flora, a empresa tem hoje em torno de 870 aprendizes
e 1,2 mil PNE’s, só nos três estados do Sul. Ela afirma que com
eles a rotatividade é bem menor e o assunto é tratado com
soCiAl
naturalidade e frequência dentro do ambiente de trabalho.
A varejista também investe na formação de mão de obra,
e por meio da Escola Social de Varejo (ESV), oferece cursos
com duração de oito meses para menores aprendizes. Neles
são repassados conhecimentos que vão desde a exposição
de produtos até a operação de caixa. Mariana destaca que a
intenção da empresa é formar mão de obra para o varejo e
não só para o grupo.
Necessidades especiais
A Lei de Cotas define as regras que empresas privadas e
públicas devem reservar aos portadores de necessidades
especiais no mercado de trabalho. Mesmo com algumas
limitações ou falta de habilidade para realizar determinadas
atividades, a inclusão demonstra que elas são capazes de
desenvolver talento. A partir do momento em que os PNE’s
são aceitos pela sociedade, e por empresas que lhes dão
condições de mostrar seu potencial, boa parte da deficiência
desaparece.
O sócio-proprietário dos Supermercados Rickli lembra como
exemplo de um menino que iniciou como repositor há
12 anos. “Ele não tinha um dos braços e eu duvidei de sua
capacidade para aquela função. Mas ele me surpreendeu”,
diz Rickli. Anos mais tarde ele assumiu a função de chefe
de reposição e acabou deixando a empresa como gerente
de loja. Segundo Nelvir Rickli Junior atualmente esse ex-
funcionário é gerente de uma cooperativa agroindustrial no
interior do Paraná.
O coordenador do setor de recursos humanos do
Supermercado Festval, Anderson Mathias, considera a mão
de obra dos portadores de necessidades especiais válida,
com qualidade, além de causar uma boa impressão para a
empresa. “Já ocorreu de um cliente brigar conosco quando
o especial saiu de férias, por pensar que o demitimos”, diz o
coordenador. Com 56 PNE’s nas mais diversas funções nas
Idosos e portadores de necessidades especiais ganham espaço no setor varejista
lojas da rede, Mathias afirma que o rendimento deles é igual
ou até maior que dos demais colaboradores.
Idosos
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), considera-
se idoso, nos países desenvolvidos, pessoa com idade de
65 anos; e nos países em desenvolvimento, 60 anos, o
que representa a terça parte da população mundial. No
Brasil, a partir da implementação do Estatuto do Idoso, eles
conseguiram voltar ao mercado de trabalho. No varejo o
pessoal da ‘melhor idade’ está em todas as áreas.
O idoso contribui com suas experiências adquiridas em
anos de vivência e de trabalho, e podem exercer atividades
profissionais por terem capacidade física e intelectual. Dessa
forma, para muitos, é uma oportunidade para recuperar sua
cidadania, autonomia e resgatar o orgulho de si mesmo.
Hoje o mercado está mais flexível quando o assunto é
relações de trabalho e a entrada dos idosos tem respondido
favoravelmente a essa demanda. Segundo a coordenadora
pedagógica do curso de Serviço Social da Universidade
Estácio de Sá, no Rio de Janeiro (RJ), Claudete Veiga de
Lima, muitos idosos contam com o benefício previdenciário,
como aposentadoria e pensão, razão pela qual não podem
oficialmente ter um vínculo empregatício.
“Isso acaba estimulando o varejo a ver essa contratação
de maneira satisfatória, principalmente quando se fala em
encargos sociais”, diz Claudete. Além de melhorar a autoestima
do idoso - fato este comprovado por estudos na área da Saúde
do Trabalhador, que aponta a relação entre a mortalidade e
a aposentadoria. Assim, é importante que ele continue ou
volte a trabalhar, evitando a ociosidade e fortalecendo até
as relações familiares. E é através deste emprego que muitas
famílias sobrevivem.
Menor aprendiz
É considerado menor aprendiz (MA) a pessoa com no mínimo
14 anos e no máximo 24 anos, que participa de algum
programa de aprendizagem ou formação técnico-profissional.
Diversas entidades disponibilizam esses cursos, como os
Serviços Nacionais de Aprendizagem Industrial (Senai) e
Comercial (Senac), além de escolas técnicas de educação e
entidades sem fins lucrativos, que tenham como objetivos a
assistência ao adolescente e à educação profissional
É o caso do Instituto Cidade Junior, em Curitiba (PR), que possui
o Programa de Aprendizagem, dirigido por Rejane Bressan. Ela
conta que em abril deste ano, a Lei de Aprendizagem sofreu
modificações positivas, tanto para o aprendizado do jovem
como para o desenvolvimento dele dentro da empresa. A
alteração mais importante, segundo ela, foi a da carga inicial
das primeiras 80 horas do contrato de trabalho, que obriga o
MA a cursar algumas disciplinas básicas. “Antes isto só ocorria
uma vez por semana, sendo quatro dias na empresa e um na
instituição”, destaca Rejane.
Para Nelvir Rickli Junior essa mudança foi positiva, pois antes
o menor aprendiz apenas acompanhava a função dentro
do supermercado. “Agora um repositor ou pacoteiro já vem
treinado para isso, e é efetivamente utilizado na empresa”,
destaca.
No varejo, o Intituto Cidade Junior tem em torno de 30 jovens
empregados em diversas funções, dependendo da idade e
da necessidade da empresa. Rejane comenta que na maioria
dos casos os menores aprendizes conseguem ajudar no
orçamento da família, e muitos acabam sendo efetivados por
demonstrarem interesse e iniciativa.
Os Supermercados Viscardi aproveita o MA em diversas áreas,
sempre focando o curso no qual participa. “Há menores
em padaria, rotisseria, frente de caixa e escritório. Não
autorizamos a participação em áreas de risco como açougue
e frios. Acompanhamos sua frequência às aulas e notas”, diz
a gerente de recursos humanos, Virginia Maria Landi Simões.
Egressos
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) possui o programa Começar de Novo, que visa obter colocação no mercado de trabalho, além de oportunizar cursos de capacitação profissional para presos e egressos do sistema carcerário. Com isto, busca-se promover a cidadania e reduzir a reincidência de crimes. Este é o objetivo do Patronato Penitenciário do Paraná (PCTA), que os acompanha e apoia “para que possam trabalhar e viver honestamente”, destaca a assistente social da instituição, Maria Helena Castagnoli.
De qualquer forma, a resistência, diz Maria Helena, existe por se tratar de uma função pública. “Mas é importante frisar que ele só vai ocupar a vaga se preencher o perfil que a empresa está procurando. Isto permite que o contratado cumpra seu papel, se recuperando bem e conquistando sua reinserção na
sociedade e no mercado de trabalho”, diz a assistente social.
revista supermiX 27
CAleNdário
EMprESAS prEpArAM
LAnÇAMEntoS pArA
o FInAL do Ano
A partir de agora as gôndolas dos supermercados começam
a ficar recheadas de novidades. É o momento que muitas
empresas iniciam a distribuição dos lançamentos que
prometem conquistar os clientes na hora das compras. Para
a grande maioria delas este período, que se estende até o
final do ano, é considerado o melhor em termos de vendas
e faturamento.
Patrick Deleon, gerente comercial no Paraná da Distribuidora
Sardagna, ressalta que só nos meses de novembro e dezembro
a empresa espera um aumento nas vendas em torno de 80%,
em comparação com os demais meses do ano. Além disso,
projetam um crescimento médio de 25% para 2012. Entre
os lançamentos que a Sardagna estará apresentado está o
vinho Altanero Gran Reserva. O produto faz parte da linha
de vinhos de origem chilena que é composta pelos vinhos
Altanero Varietal e Altanero Reserva, que já são importados
com exclusividade pela distribuidora.
Segundo Deleon, os produtos Altanero têm como
características principais o envelhecimento em barris de
carvalho, que conferem ao vinho um sabor especial que já
Diversas novidades estarão no mercado para atender a demanda do período, o melhor
em vendas para o varejo
Redação Supermix
conquistou o paladar exigente do mercado norte-americano.
“Atualmente a vinícola que produz o Altanero tem 65% da
sua produção voltada para esse mercado internacional”,
destaca o gerente. Para trabalhar com a linha de vinhos, a
Distribuidora Sardagna possui um coordenador de produtos
– um sommelier especializado na área comercial – que irá
coordenar cursos e palestras para clientes, funcionários e
consumidores.
Assim como o vinho Altanero, a Sardagna está apostando
de forma efetiva em marcas exclusivas desenvolvidas por
ela. Outro exemplo é a recém-lançada linha de produtos
de limpeza Bonsai. Patrick Deleon destaca ainda que a
distribuidora não deverá trabalhar com relançamentos de
produtos, no entanto, poderá fazer investimentos em algumas
marcas de sucesso, como é o caso da batata ondulada Start, já
consagrada nos mercados do Paraná e Santa Catarina.
Já a La Violetera está com uma série de novidades e
lançamentos para o final do ano. Entre elas, as novas
embalagens de frutas secas – que são o carro-chefe da
empresa neste período – que poderão ser encontradas
La Violetera
La Violetera
Salton
Sardagna
Tirol
em diferentes gramaturas e em embalagens metalizadas,
que conferem mais qualidade e durabilidade aos produtos
(a validade chega a até 18 meses). O gerente nacional de
vendas da Importadora de Frutas La Violetera, Félix Boeing
Júnior comenta que, além do consumidor final e food service,
as frutas secas são muito procuradas para quem confecciona
cestas de final de ano. Por isso, a empresa tem equipes
especializadas para atender esse segmento de mercado.
Outro lançamento da La Violetera é o filé de bacalhau, que
traz como diferencial principal a apresentação sem espinhas e
sem casca. A empresa também irá lançar o alho frito granulado
e laminado, em embalagens para o varejo, atacado e food
service. Segundo Boeing, o produto vem em latas lacradas
com o sistema easy open que é uma novidade no mercado. A
empresa trabalhará com material diferenciado de divulgação
nos pontos de venda, destes e de outros produtos, a partir do
mês de setembro. “A proposta é trabalhar no nosso slogan ‘La
Violetera: o melhor do mundo em sua mesa’ em meios como
outdoors, displays, camisetas e pessoal de merchandising”,
destaca Boeing.
Diferentes sabores
A Tirol promete lançar cerca de 20 novos produtos até o
final de ano. Entre as novidades, com o foco no verão, está a
extensão da linha Frutirol – bebida láctea fermentada – que
poderá ser encontrada em garrafas de 850 gramas e 170
gramas e nos sabores morango, pêssego, maracujá e coco.
Outro lançamento é o creme de leite com mel (Mel Cream),
que é uma novidade para o mercado nacional e, segundo a
empresa, uma mistura muito comum no Sul do Brasil. Ainda
na linha de lácteos, a fabricante está apresentando o Leite
Condensado Tirol, produzido com leite integral, açúcar e
lactose, e disponibilizado em embalagens Tetra Pak de 395
gramas.
De acordo com Schirlei Osmarini, gerente de marketing da
Laticínios Tirol, a empresa espera um incremento de 15% no
faturamento com a linha de creme de leite UHT, e o mesmo
resultado para o leite condensado, já que são produtos
muito utilizados em cestas de final de ano. A gerente destaca
que a empresa está focando seus lançamentos no público
adulto: “As mães de gostam de cuidar da família e fazer uma
Sardagna
revista supermiX 29
CAleNdário
receita especial com produtos de alta qualidade”. Para os
lançamentos a Tirol apostará em campanhas de degustação
e sinalização nos pontos de venda.
Prestes a completar 102 anos de fundação, a Vinícula Salton
também está apostando em novidades para o segundo
semestre. A linha Volpi, além da opção pelo vidro verde – que
preserva os aromas frutados dos efeitos dos raios solares –
a embalagem está sendo apresentada com novo rótulo e
fechamento screw cap (também conhecido como tampa-
rosca). Esse sistema permite fechamento hermético e garante
aos vinhos a manutenção do sabor e dos aromas florais e
frutados porque veda a passagem do ar e evita a oxidação do
produto. O novo recurso foi disponibilizado para as versões
do Salton Volpi Pinot Noir e do Salton Volpi Chardonnay. Os
próximos rótulos a apresentar o fechamento screw cap serão
o Sauvignon Blac e o Gewurztraminer.
A vinícola também engarrafou a nova safra de vinhos brancos da linha Salton Classic, que foram produzidas com uvas de produtores da Serra Gaúcha, beneficiadas pela alta insolação e estiagem – que garantem ácidos cítricos e ácido tartárico, ótimos para o vinho branco. Só para essa linha, afirma o presidente da vinícola, Daniel Salton, a empresa projeta um crescimento de 15% em 2012. “Atualmente a linha já representa 8% do faturamento global da empresa”, diz.
E a Salton também está comemorando os resultados das exportações, que só no primeiro semestre deste ano cresceram 30% a mais que todo o ano de 2011, atingindo US$ 410 mil. Com isso, a empresa tem como meta chegar a um crescimento de 150% em exportações em 2012, o que representa aproximadamente 30 mil caixas de vinhos distribuídas para mais de onze países. Os produtos exportados fazem parte da linha de vinhos finos como o Premium, Salton Volpi e Salton Classic.
Dúvidas nas importações
Com novidades em 90% do seu mix, a Nilo Tozzo Distribuidora também já está preparando os seus lançamentos. Os destaques ficam por conta dos produtos licenciados que, segundo o gerente de vendas da empresa, Silmar Dinan, estão crescendo cada vez mais e ganhando espaço para produtos que antes não eram tão comuns no segmento, como alimentos, bebidas e perfumaria. “O licenciado além de ter uma mídia espontânea, agrega valor ao produto”, comenta.
Entre as marcas que a Nilo Tozzo representa, as Havaianas deverão vir com muitas novidades, já que a indústria está inovando com a coleção verão 2013, apresentando uma variedade de estilos, cores, estampas, padronagens e modelos exclusivos, tanto nas linhas masculina, feminina e unissex. Segundo Dinan, as sandálias, assim como brinquedos e papelaria lideram as vendas neste período e são responsáveis por até 60% do faturamento da empresa.
A Adega Brasil também estará com novidades a partir de setembro, período em que as principais fabricantes mundiais de bebidas realizam suas convenções. De acordo com o gerente comercial da Adega Brasil, Marcus Vinicius Donegá, o final do ano é bastante representativo em termos de vendas, especialmente nos segmentos de vinhos e espumantes, que atingem um incremento de até 40% no faturamento.
Mas, a despeito das previsões otimistas, Donegá não esconde a preocupação com relação ao mercado de importados, sobretudo de produtos argentinos e chilenos, que podem ser afetados pelas manifestações grevistas. “As frequentes greves de órgãos federais estão bloqueando ou atrasando sobremaneira a chegada ao Brasil dos produtos, causando desabastecimento do mercado consumidor”, afirma.
Silmar Dinan
TeNdÊNCiAs Redação Supermix
ponto dE vEndA vIrtuAL CoMEÇA A GAnhAr ESpAÇo
Indústrias e supermercadistas despertam
para as diversas possibilidades que as
novas tecnologias podem agregar aos
negócios
Imagine você chegar em um lugar e encontrar um ambiente semelhante a um supermercado, com uma grande variedade de produtos, só que todos virtuais, ou seja, impressos em espécies de banners ou projetados por vídeos. E com o auxílio do aparelho celular você consegue fazer as compras e receber os produtos na comodidade da sua casa. Essa experiência, que parece um pouco futurística, já é realidade em diversos países. Aqui no Brasil, algumas empresas começaram a testar essa novidade de ponto de venda virtual e acreditam que a modalidade também deverá ganhar espaço por aqui.
Quem acabou de validar essa experiência foi a P&G do Brasil. No mês de julho ela montou uma loja virtual em Campos do Jordão, na região serrana de São Paulo. Em um espaço de 40 metros quadrados, diversos painéis de vídeo exibiam uma gôndola virtual, na qual os consumidores podiam adquirir os produtos da empresa pelo sistema QR Code e por tablets disponibilizados na loja. As compras eram realizadas através do Pão de Açúcar Delivery e entregues no endereço fornecido pelo consumidor.
De acordo com a gerente de comunicação da P&G do Brasil, Juliana Gattaz, durante o período de funcionamento da virtual store, quase 4,5 mil pessoas passaram pelo local e participaram das ações da marca. “Além da praticidade e facilidade na compra dos produtos, foi possível perceber que a gôndola virtual com os QR Codes despertava bastante interesse nas pessoas que visitavam o espaço”, disse Juliana. Isso, segundo ela, demonstra que os brasileiros estão cada vez mais digitais e ávidos por novas formas de realizar as compras.
Para o diretor de criação da agência NewStyle, responsável pela campanha da P&G, Thomas Tagliaferro, o objetivo da ação foi proporcionar aos consumidores uma espécie de degustação desse novo modelo de vendas. Na avaliação dele, quando o público percebe que além de uma experiência simples o processo de compra pode acarretar um pouco mais de praticidade a suas vidas, o interesse cresce e agrega valor à ferramenta. “O público está disposto a testar novos modelos, desde que eles, antes de tudo, simplifiquem suas vidas. Em alguns países isso já funciona melhor. No Brasil ainda está engatinhando”, observa.
Ainda segundo Tagliaferro, atualmente vivemos em uma era em que a definição do ‘ponto de venda’ é muito mais ampla.
Enquanto nos pontos de venda eletrônicos a interatividade é intrínseca, nos pontos de venda física o desafio está em vencer dificuldades como a disputa de comercialização de espaços nas gôndolas, na padronização visual dos varejistas e no investimento por parte das marcas. “Lá fora já temos muitas possibilidades acontecendo, como o uso de realidade aumentada, QR Code e RFID (identificação por rádiofrequência) nas gôndolas, na maioria das vezes, ainda, com o objetivo de levar mais informações sobre os produtos. Porém, existe espaço e tecnologia para irmos muito além”, destaca o diretor da agência NewStyle.
Gôndolas virtuais
A ação da P&G é semelhante à da estratégia que a rede britânica Tesco adotou na Coreia do Sul. A rede instalou lojas virtuais nas estações do metrô e, para efetuar as compras, os consumidores usam o smartphone que, após um cadastro, passa a funcionar como um leitor de código de barras. Ao passar o aparelho no código da mercadoria, ela é adquirida automaticamente. O consumidor ainda pode escolher a hora e o local para a entrega das mercadorias.
foto de divulgação
Aqui no Brasil, a rede Pão de Açúcar vem testando, há pouco mais de um mês, gôndolas virtuais e QR Codes na loja do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Por meio de uma estrutura em painéis que simulam uma gôndola de supermercado contendo imagens e códigos de mais de 300 produtos, o cliente escolhe a sua compra usando um smartphone ou tablet e a recebe pelo Pão de Açúcar Delivery no endereço escolhido.
“O Pão de Açúcar foi um dos pioneiros no País ao lançar, em 2010, o e-commerce. A vitrine virtual reforça, portanto, o pioneirismo da marca em lançar soluções criativas e inovadoras para tornar a experiência de compras ainda mais agradável e conveniente”, comenta o diretor de operações da varejista, João Edson Gravata.
Para Juliana Gattaz, essa é uma tendência que andará lado a lado com as compras em lojas físicas. E ela acredita que em breve novas modalidades de compra interativa devem surgir no País. “O consumidor brasileiro está sempre em busca de novidades e o mercado deverá responder a isso”, disse.
Interatividade no PDV
O uso da tecnologia via celular também tem servido como ferramenta para a divulgação de marcas e produtos. Recentemente, a Sorvetes Jundiá incluiu o QR Code nos cartazes de divulgação da marca nos pontos de venda. A partir de um aparelho celular com câmera e Internet, o consumidor é ‘transportado’ para o site da empresa e tem acesso a informações exclusivas.
A gerente de marketing da Jundiá, Thaine Cal, disse que a proposta de inserir o QR Code nos materiais nos pontos de venda serviu para demonstrar que a empresa está investimento em tecnologia e com isso está afinada com as tendências mais atuais do mercado. “Toda inovação atrai os consumidores. Hoje tudo é feito pela internet, pelo celular, de maneira rápida e tecnológica. Quando uma empresa oferece ao seu consumidor a opção de novidade e avanços, ele entende a preocupação que a marca tem com seus clientes e a necessidade de estar cada vez mais perto dele”, avalia Thaine.
Lição de casa
Apesar dessas novas tecnologias começarem a ganhar espaço entre os consumidores, há quem defenda que os varejistas, antes de investirem nesses processos modernos, ainda precisam aprimorar o que é considerado básico nas lojas. Regina Blessa, especialista em Varejo, avalia que a grande maioria da população ainda não está familiarizada com a tecnologia, e a logística de distribuição é um desafio a ser vencido. Por isso, não acredita que o ponto de venda virtual se torne uma tendência no Brasil, mas apenas mais um canal
de vendas. Com base nisso, afirma que ainda são necessários investimentos e atenção nos pontos de venda físico.
O mesmo vale para os sites das empresas, que muitas vezes acabam distanciando o consumidor do varejo. “Tem site que não diz nada e mais parece um cartão de visitas, onde faltam informações básicas como endereço e telefone”, compara. De acordo com Regina Blessa, as empresas não são obrigadas a ter um espaço virtual para também comercializar seus produtos. “Não ter uma loja virtual não significa estar excluído do mercado”, observa. Mas, para quem tem, Regina defende que eles devem servir como ponto de apoio para as lojas físicas. Até porque nem todas as categorias de produtos podem ser facilmente comercializadas nas lojas virtuais.
“Alguns produtos como CDs, livros, informática e eletroeletrônicos conseguiram abrir uma grande vantagem quando o assunto é venda pela internet, pois não requerem tanto o contato físico e o impulso de compra como outras categorias. Mas não podemos esperar o mesmo desempenho com roupas, sapatos e alimentos, pois nestas categorias o contato físico ainda é muito requisitado”, pondera. Regina observa também que o varejista que investir no site precisa tomar cuidado para que a loja física não acabe virando apenas um showroom das lojas virtuais. “O consumidor vê no site um produto, vai à loja física para testar, e acaba comprando fora dali”, pondera.
Thomas Tagliaferro
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revista supermiX 33
eCoNomiA
Logística exige pesos iguais na tecnologia, processos, infraestrutura e pessoas
Quando o assunto é logística no setor supermercadista, não
existe mágica. Não há outro jeito de se evitar problemas e er-
ros, como na formação dos estoques, a não ser por meio do
equilíbrio entre os quatro tentáculos do segmento: tecnolo-
gia, processos, infraestrutura e pessoas.
Para o proprietário da ABGroup Supply Chain, Channels &
Logistics Consultants e vice-presidente da Aslog (Associação
Brasileira de Logística), Altamiro Carlos Borges, as empresas
enfrentam problemas de logística exatamente por não levar
em conta a importância de se dar peso igual a estes quatro
pilares do negócio. “Não adianta a empresa ter o melhor
software para administrar seus estoques sem ter pessoas
qualificadas. Também não adianta ter pessoas qualificadas
sem dispor, por exemplo, de uma infraestrutura adequada. É
o equilíbrio que faz a diferença”, explica.
Ignorar este princípio significa ter grandes problemas – e
grandes prejuízos. Borges estima que, considerando-se
apenas os supermercadistas pequenos (a grande maioria
das empresas do setor), a perda entre as organizações que
não adotam ações eficientes de logística e desconsideram
os fatores acima pode variar de 2% a 3% da sua operação; no
caso dos médios e grandes, o prejuízo oscila entre 5% e 6%,
em média.
Logística, por sinal, não são apenas estoques. Na formação
do seu custo, os empresários também devem considerar
fatores como as despesas com transportes, armazenagem,
processamento dos pedidos, tecnologia de informação e
o custo administrativo. “Todas as etapas que integram este
processo têm que estar funcionando bem. É por isso que,
muitas vezes, o primeiro passo é o empresário ter a visão do
custo total. Muitos não têm idéia disso”, opina.
Redação Supermix
o SEGrEdo EStá no EQuILíBrIo
Erros mais comuns
Estes prejuízos ocorrem por força de erros simples mas que,
nem por isso, são percebidos por muitos empresários. Entre
eles, a formação de estoques excessivos, a inexistência de
controle das perdas, o mau uso do espaço físico, etc. Este
não é, aliás, o único problema do setor. O custo da logística é
alto no Brasil. Oscila entre 15% e 16%, mas em alguns setores
pode chegar até a 30%, quando a média dos países desen-
volvidos é de 9% a 10%.
Se os problemas são simples, as soluções passam pelo
cuidado com questões que exigem preparo e bom senso. A
administração logística no supermercado visa ter o produto
certo no lugar e no momento certos, nas condições estabe-
lecidas e ao menor custo. É por isso que muitos empresários
do setor adotam o conceito de juntar compras com logística
para ter maior controle do fornecedor ate a gôndola – o
chamado supply chain, que pode ser definido como o es-
forço envolvido nos processos e atividades empresariais que
criam valor na forma de produtos e serviços para o consumi-
dor final, sendo também uma forma integrada de planejar
e controlar o fluxo das mercadorias. O mesmo funciona na
logística reversa – o retorno do produto até o fornecedor.
O problema são os custos da adoção de certas ferramentas,
como a compra de softwares para o gerenciamento de
estoques. “Porém, se a empresa não pode comprar tecno-
logia, pode investir em processo e em pessoas, por exem-
plo”, recomenda Borges. A contratação de uma consultoria
também não é uma opção das mais baratas. Pode chegar a
20% do volume de perdas de uma empresa, mas é vantajosa,
segundo o diretor-proprietário da ABGroup Supply Chain,
Channels & Logistics Consultants. “O projeto se paga de seis
a oito meses”, estima.
Há muito que caminhar neste sentido. Os empresários
brasileiros já adotam todas as ferramentas disponíveis no
planeta em relação à demanda e ao abastecimento. “O prob-
lema é que a aplicação destas ferramentas loja a loja ainda
é pequena, em termos de efetividade, exatamente porque
há desequilíbrio entre os quatro fatores que citei”, conclui o
empresário.
Com a experiência de quem opera há décadas no
mercado, Altamiro Carlos Borges diz que a adoção de
uma logística mais eficiente proporciona velocidade
e competitividade às organizações. “Hoje, todas as
empresas têm no atendimento ao cliente o seu ponto
principal mas, na maioria das atividades, há um número
muito grande de consumidores insatisfeitos. A logística,
pelo fato de trabalhar o encadeamento de todos os
processos, pode proporcionar agilidade, velocidade às
organizações”, opina.
LoGíStICA MELhorA CoMpEtItIvIdAdE
Segundo ele, no campo da competitividade, o custo
logístico faz parte da maioria dos bens e serviços.
“Isto significa que, nas situações em que este custo
pode chegar a 30% de alguns produtos, não cuidar
adequadamente da logística significa desperdiçar
dinheiro. E como o ciclo total desse processo é
o que interessa, há reflexos diretos na perda da
competitividade”, diz.
Borges cita como exemplo estudos que mostram
que em média de 40% dos pedidos feitos por
supermercados não batem com o que está nas
notas fiscais quando são entregues. Isso acarreta a
necessidade de telefonar à empresa para confirmar o
pedido, pedir a alteração, gerar uma nota de devolução
ou alteração de preço e esperar a resolução do
problema. “Logo, ter mais competitividade também
significa atrair mais empresas e gerar mais empregos”,
finaliza o empresário. (A.M.)
revista supermiX 35
íNdiCes
As vendas reais do setor supermercadista em julho de 2012
apresentaram queda de -0,09% em relação ao mesmo
mês do ano de 2011, de acordo com o Índice Nacional de
Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira
de Supermercados (Abras). Em comparação com junho
deste ano, houve queda de -0,51%. No acumulado do ano, as
vendas do setor supermercadista alcançam alta de 5,80%, na
comparação com o mesmo período de 2011. Esses índices já
foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou
queda de -0,08% em julho em relação a junho e alta de 5,15%
se comparado com julho de 2011. O acumulado nominal no
ano é de 11,48%, na comparação ao mesmo período do ano
passado.
“Em julho, as vendas apresentam resultado negativo, abaixo
do forte desempenho apresentado no início do ano. Por outro
lado, o nível de emprego continua positivo e a expectativa
para o restante do ano é de maior aquecimento da economia,
contribuindo para manter as vendas no patamar de 5% em
2012”, avalia o superintendente da Abras, Tiaraju Pires.
AbrasMercado
Em julho, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo
consumo, analisada pela GfK, apresentou queda de -0,12%,
em relação a junho deste ano. Já na comparação com julho
de 2011, o AbrasMercado apresentou crescimento de 8,05%,
passando de R$ 295,98 para R$ 319,82.
Em julho, as vendas apresentaram queda de -0,09% em relação ao mesmo mês de 2011
Os produtos com as maiores altas em julho, na comparação
com junho, foram: tomate, com 48,23%; farinha de mandioca,
com 3,61%; e queijo mussarela, com 2,73%. Já os produtos
com as maiores quedas foram: batata, com -16,66%; carne
dianteiro, com -4,34%; e carne traseiro, com -2,10%.
Paraná
No acumulado de 2012, o Paraná se destaca em relação a
região Sul e ganha participação no Brasil, impulsionado,
principalmente, pelo movimento de abertura de lojas - 12,8%
a mais que no ano de 2011 - o que resultou em ganho de
participação nas vendas Brasil.
Dentre as cestas, os destaques da região são as “Mercearias
Doce”, com 25,4% e 16,8% a “Salgada”, sendo também
mais relevantes quando comparado pela região, que
respectivamente ficaram com 24,4 e 15,7 por cento.
Já em relação ao desempenho, observa-se que o Paraná
segue o desempenho da região sul com crescimento em
Bebidas – 13,5% Paraná e 10,5% Sul - porém não apresenta
o mesmo em Higiene e Beleza, mantendo os 8,2% da região.
Entre as TOP10 categorias em faturamento, cinco crescem
acima do top Estado, como pode ser observado no quadro
abaixo, já nas de maior destaque em crescimento, quatro não
estão entre as TOP10 em faturamento (quadro 2) são aqueles
alimentos com apelos práticos, saudáveis e sofisticados.
VAREJO ACUMULA ALTA DE 5,80% EM 2012
assessoria de imprensa abras com informações da Redação Supermix
revista supermiX 37
Redação SupermixsuporTe JurídiCo
dESpErdíCIo MEnor, LuCro MAIor
Os produtos do setor de hortifrutigranjeiros, quando se
deterioram e não são vendidos, estão longe de ser o único
“ralo” por onde escoam os lucros dos supermercados. Outra
importante fonte de prejuízos das empresas está em um
lugar pouco suspeito: o segmento responsável pela gestão
dos tributos que incidem sobre os produtos vendidos pelas
redes.
O problema não é nada desprezível. Os números variam
de acordo com o grau de eficiência administrativa das
empresas mas, em média, os supermercados acumulam
um desperdício tributário equivalente a 0,5% do seu
faturamento bruto – um percentual pequeno em termos
percentuais, mas significativo em valores nominais,
sobretudo para as médias e grandes redes. O dado se torna
ainda mais relevante quando se considera que a margem de
lucro do setor é de apenas 2% a 2,5%, em média.
Por desperdício tributário entenda-se não apenas os valores
pagos a mais de ICMS (Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social)
Parceria entre Apras e Virtual Super orienta empresas a gerir tributos com mais eficiência
e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social), mas também as quantias pagas a menos, que podem
gerar futuras dores de cabeça para os empresários no caso
de eventuais ações ingressadas na Justiça.
Assessoria complementar
Foi pensando na solução deste problema que a diretoria
da Apras (Associação Paranaense de Supermercados)
firmou parceria com a Virtual Super, depois de um rigoroso
processo de seleção do qual participaram grandes empresas
especializadas em consultoria tributária para o varejo.
A Virtual tem cadastrados mais de 1,5 milhão de itens
vendidos nos supermercados. Para cada um deles, há uma
regra tributária e um embasamento legal, o quer por si só já
justifica a contratação da empresa.
“Muitos empresários acham que podem resolver seus
problemas tributários apenas com um contador e um
advogado. Nós respeitamos muito estes profissionais e não
é nossa intenção substituí-los, mas sim somar, oferecendo
ferramentas e informação para resolver os problemas
tributários das empresas”, explica o gerente de Negócios da
Virtual Super, Vinicius Toninato Viana.
O trabalho que a empresa desenvolve é complementar ao
Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) – o registro
onde constam todas as informações sobre as entradas e
saídas de mercadorias da empresa. “O que nós fazemos é
lançar um segundo olhar sobre o Sped, por meio de uma
análise fiscal rigorosa” – o que Viana chama de ´consultoria
tecnológica´ – “na qual identificamos eventuais operações
de desperdício, corrigimos erros tributários e apontamos os
caminhos a serem seguidos”, diz.
Basicamente, o que a Virtual faz é avaliar o passado da
empresa, por meio da revisão dos arquivos dos últimos
cinco anos, e também fazer uma análise de arquivo atual
de produtos comercializados, apresentando uma solução
de consulta para cadastro de novos produtos e eventuais
alterações na legislação.
Ter acesso a este benefício é bem simples. Basta que a
empresa assine um contrato de prestação de serviços
Não foi a direção da Apras, mas os próprios empresários do setor
que sugeriram a contratação de uma empresa especializada
em consultoria tributária. É fácil entender o motivo. Um
supermercado de pequeno porte, que já não conta com os
benefícios do Simples, tem em média de dez mil a cem mil itens
nas suas prateleiras, dependendo do seu tamanho. Sobre estes
itens, incidem centenas de formas de tributações.
“Então, imagine um contador com uma base de dados de cem
mil produtos, várias alíquotas e impostos, com características
distintas. É uma diversidade muito grande. É claro que é
complicado controlar isto tudo sozinho. Por isso é tão importante
ter a consultoria de uma empresa como a Virtual Super”,
explica o superintendente da Apras (Associação Paranaense de
Supermercados), Valmor Rovaris. (A.M.)
dEMAndA pArtIu dA BASE
com a Virtual Super. Como os honorários são cobrados
apenas mediante o sucesso da consultoria, não há risco no
investimento. “Uma vez assinado o contrato, o empresário
terá resultados positivos dentro de três a quatro meses”,
afirma o gerente de Negócios.
revista supermiX 39
seTor
O pagamento de horas extras nas empresas
supermercadistas do Paraná, em 2011, foi de 3,7%, valor
bastante abaixo da média geral do Estado (4,6%). Estes
números são alguns dos muitos levantados na 4ª edição do
Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos, realizado
pela Bachmann & Associados, em parceria com a seccional
Paraná da ABRH e com o Instituto Superior de Administração
e Economia da Fundação Getulio Vargas (ISAE/FGV).
Rotatividade
A rotatividade mede o fluxo de entradas (admissões) e
saídas (desligamentos) de empregados em um determinado
período de tempo e, é útil para avaliar a renovação da
equipe. A rotatividade ótima deve situar-se dentro de uma
faixa, pois valores elevados apontam problemas como clima
organizacional inadequado ou política salarial defasada,
enquanto valores muito baixos indicam pouca oxigenação
da equipe.
A Rotatividade média nas 235 organizações participantes do
levantamento foi de 49,1%, enquanto nos supermercados,
como é típico do setor, foi mais alta, ficando em 84%.
Um importante componente para a rotatividade elevada foi
o número de desligamentos voluntários, sinalizando que o
mercado está aquecido e apresenta muitas oportunidades
para o trabalhador. Na amostra, 16,9% das saídas ocorreram
a pedido dos empregados.
Nos oito supermercados que forneceram os dados, o
desligamento voluntário foi de 42,0%, o mais elevado entre
os setores avaliados. Este resultado, que deve ser motivo de
análise, representa uma oportunidade de melhoria para os
gestores de RH do segmento.
Absenteísmo
Absenteísmo é a fração do tempo não trabalhado em
BEnChMArkInG rEtrAtA A GEStÃo dE rh noS SupErMErCAdoS do pArAná
decorrência das ausências, em relação ao total do tempo
contratado. No setor supermercadista, o Absenteísmo foi de
3,1%. Este valor foi menor que a média da amostra (3,3%) e
ainda melhor se comparado com o obtido pelas empresas
de serviços (3,9%).
O Absenteísmo médico na amostra geral, da ordem de
1,3%, justificou cerca de um terço das ausências no setor
industrial e metade das faltas nas empresas de serviços. Nos
supermercados, o Absenteísmo Médico foi de 1,1%.
Treinamento
O tempo despendido em treinamento correspondeu,
em média, a 1,6% do tempo total trabalhado, ou
aproximadamente 43 horas anuais por empregado. Mas,
o investimento em treinamento nos supermercados
correspondeu a apenas 0,1% do tempo, possivelmente pela
falta de incentivo devido à elevada rotatividade existente.
Outra explicação é o elevado uso do treinamento informal,
feito na própria loja, e que não é objeto de registro.
Horas extras
A prática da hora extra está bastante disseminada nas
empresas paranaenses e, em algumas, os volumes foram
significativos, indicando a necessidade de ações corretivas.
Na média da amostra, 4,6% do tempo trabalhado foram
horas extras pagas. Este resultado foi o mais elevado, desde
2008.
No setor supermercadista, as horas extras pagas
corresponderam a 3,7% do total das horas trabalhadas.
É importante lembrar que estes valores correspondem a
média anual; portanto, em períodos específicos, podem ter
sidos bem maiores.
cont.
seTor
Escolaridade
A escolaridade formal da equipe é uma medida
da capacidade de entender instruções e de inovar,
representando, para a maioria dos negócios, um importante
fator de competitividade. O levantamento mostrou uma
grande variação no perfil de escolaridade entre os setores
participantes. Na média dos nove supermercados avaliados,
os resultados foram (percentual das equipe):
Grau de Terceirização
O Grau de Terceirização corresponde ao percentual de
profissionais terceirizados existente na força de trabalho da
organização. O valor ótimo, é claro, depende da estratégia
da organização. O resultado de 2011 foi de 10,8% de
terceirizados na equipe. Valor semelhante ao obtido em
2010.
O menor nível de terceirização ocorreu nos supermercados
(1,2%). Há duas razões principais para terceirizar: Baixar
custos e ganhar eficiência operacional. Mas, no Brasil, devido
ao viés de que a terceirização é um recurso para pagar
menos encargos, a estratégia ainda é pouco aplicada.
Retenção 90 dias
A Retenção 90 dias é o percentual dos profissionais
que permaneceu na organização por mais de 90 dias,
após a data da admissão. Logo, valores maiores indicam
resultados melhores. O resultado médio de 2011 foi de
82,9%. Este resultado pode ser considerado baixo. O
varejo supermercadista obteve uma Retenção 90 dias de
66,6%. Este valor indica que um terço dos colaboradores
contratados sai da empresa antes de completar o período de
experiência de 90 dias.
Percentual de mulheres
O Percentual de Mulheres é um caso particular da avaliação
Sem Ensino Fundamental 9,8%
Com até Ensino Fundamental 31,8%
Com até Ensino Médio 53,7%
Com até Ensino Superior 3,8%
com Pós-graduação 0,9%
mais ampla que objetiva monitorar o perfil das equipes
em relação a aspectos como gênero, etnia, idade, etc., para
que se possa avaliar o efeito das políticas voltadas a ampliar
a diversidade nas organizações. Isto se justifica porque
há evidências de que equipes que apresentam maior
diversidade são mais flexíveis e inovadoras.
O histórico do levantamento mostra que o setor de serviços
apresenta uma elevação anual de aproximadamente 5
pontos percentuais no número de mulheres, desde 2009.
Em 2011 elas já eram maioria (55,2%), enquanto no setor
industrial, as mulheres ainda compõe apenas um quinto das
equipes (21,6%). Nas empresas supermercadistas, ao final de
2011 as mulheres eram 60,1% dos empregados.
TFCA
A Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento
(TFCA) avalia o número de acidentados com afastamento
em cada milhão de horas trabalhadas. Portanto, valores
menores indicam resultados melhores. O cálculo deste
indicador obedece às orientações da norma brasileira NBR
14280 – Cadastro de Acidentes de Trabalho. A métrica mede
apenas os “acidentes com afastamento”, isto é, aqueles cuja
gravidade impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia
seguinte ao do acidente ou dos quais resulte incapacidade
permanente. No levantamento foram considerados apenas
os empregados próprios, ignorando os acidentes com
pessoal terceirizado.
Embora 61 organizações (26,9% da amostra) não tenham
reportado acidentes com afastamento, a Taxa de Frequência
de Acidentes com Afastamento média foi de 10,49
acidentados por milhão de horas trabalhadas. Este valor é
muito elevado e indica a necessidade de ações preventivas
mais fortes. No setor de supermercados, a Taxa de Acidentes
com Afastamento foi de 8,62 acidentados por milhão de
horas trabalhadas.
Portanto, o 4º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos mostra que o setor supermercadista, no que se refere
aos indicadores clássicos de RH, tem um bom espaço para melhoria, podendo contribuir significativamente para a
competitividade das empresas. Uma maior participação no levantamento do próximo ano permitirá um retrato mais fiel e
uma medida objetiva do progresso alcançado.
Por Dórian L. Bachmann
(Sócio e diretor técnico da Bachmann & Associados, empresa especializada em Benchmarking e no uso de indicadores na gestão)
Resumo dos resultados – 2011
Indicador Geral Serviços SupermercadosRotatividade, % 49,1 47,5 84,0
Desligamento voluntário, % 16,9 20,4 42,0
Absenteísmo, % 3,3 3,9 3,1
Absenteísmo médico, % 1,3 1,3 1,1
Retenção 90 dias, % 82,9 82,4 66,6
Horas extras pagas, % 4,6 3,5 3,7
Grau de terceirização, % 10,8 8,3 1,2
Salário variável, % 16,7 17,1 4,7
Treinamento, % 1,6 1,7 0,1
Percentual de mulheres, % 37,8 55,2 60,1
Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento, acidentados por milhão de horas trabalhadas
10,5 7,1 8,6
O Projeto
O projeto Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos objetiva fornecer referenciais úteis e atualiza-
dos para o administrador de recursos humanos. O trabalho, que está em sua 4ª edição anual, contou com
a participação de 235 organizações, totalizando pouco mais de 200 mil empregados (aprox. 7% do total de
empregos formais existentes no Estado). Destas empresas, seis são do setor de celulose e papel.
O levantamento se caracteriza pelo uso de indicadores padronizados e por agrupar os resultados por setor
de negócio, tornando as comparações mais efetivas. O relatório também apresenta comentários para orien-
tar sobre o uso dos indicadores.
Cópias impressas do relatório podem ser obtidas junto à ABRH-PR (41 3262-4317 ou [email protected].
br). Pedidos para participação na próxima edição devem ser encaminhados para indicadoresrh@bachmann.
com.br.
revista supermiX 43
ArTigos
Era digital, cultura de massa, acesso a informação, internet
e tecnologia. Todos esses fatores cuja evolução nós
presenciamos todos os dias têm influência na maneira de
vermos e entendermos o mundo à nossa volta.
A acessibilidade à internet melhorou nos últimos anos
para todas as classes sociais. Antigamente, para conseguir
qualquer informação, precisávamos recorrer a livros,
bibliotecas, professores e profissionais experientes. A
situação mudou para melhor: além de serem impactadas
por uma grande quantidade de informação, as pessoas vão
atrás delas. Afinal, a internet possibilitou a segmentação por
áreas de interesse – o que facilitou a busca por notícias e
conteúdos do interesse de cada um.
Os profissionais têm a possibilidade de manterem-se
informados sobre o mercado, sua área de atuação e tudo
o que quiserem saber sobre a sua profissão. Porém, por
mais bem informados que sejam, a internet não substitui
a formação profissional. Pode parecer asneira eu falar algo
tão óbvio, mas na verdade, se pararmos para pensar, muitas
coisas que acreditamos saber por ter lido na internet, na
verdade entendemos superficialmente.
A informação é importante, mas ela por si só não forma um
profissional competitivo no mercado de trabalho. Hoje em
dia, não é mais suficiente ter apenas um curso de graduação
- e as notícias e informações que lemos na internet ou
assistimos na televisão não suprem essa carência. Por outro
lado, também não há espaço no mercado para o profissional
que apenas se preocupa em acumular diplomas e títulos,
mas não faz ideia do que acontece no mundo a sua volta.
*Bernt Entschev é fundador e presidente do Grupo De Bernt, colunista da Gazeta do Povo, Revista Supermix
e La Nación, comentarista nas rádios CBN Curitiba e 91 Rádio Rock, e autor do livro Executivos, Alfaces &
Morangos.
InForMAdo E BEM ForMAdo
Estes acabam trabalhando no mundo acadêmico.
Como dizem, “nem 8, nem 80” - o equilíbrio está no meio.
Ou seja, ser informado e bem formado. É ilusão achar que
um documentário ou um artigo supriu a sua necessidade
profissional, como também é desaconselhável desconectar-
se do mundo e apenas focar na educação formal. Isso é
particularmente importante para os profissionais de varejo.
Por mais que a carga horária seja pesada, que haja trabalho
aos fins de semana, somente a educação informal não basta.
É possível aprender das duas formas e, acredito, uma não
vive sem a outra – elas se complementam. Portanto, o
profissional deve avaliar a sua situação atual e verificar a
necessidade de buscar uma nova formação ou de se inteirar
com as notícias de sua área profissional. Dependendo da
profissão, é possível que o profissional precise de um MBA,
uma pós-graduação, a fluência em um novo idioma ou, até
mesmo, outra graduação. Mas, paralelamente a isso, pode
ser necessária a assinatura de um jornal, a consulta diária de
dados de mercado, entre outros.
Essa avaliação pode ser feita em qualquer momento da
carreira, porém o que vale é traçar objetivos e correr atrás
do que é preciso para alcança-los. Com isso, será possível
determinar qual o tipo de informação que lhe interessa e,
consequentemente, que tipo de formação (se necessária)
lhe agregará valor de mercado e lhe tornará um profissional
mais completo. Com isso em mãos, a chance de se dar
bem, escolhendo empregos que se encaixem nas suas
qualificações, será muito maior.
Adriane Werner é jornalista e palestrante e escreve nesse espaço sobre comportamento
profissional.ArTigos
Quantas vezes, em sua formação profissional, você ouviu
dizer que precisava ser ‘competitivo’? Inúmeras, certamente.
Aliás, até mesmo as crianças, desde a primeira escola,
aprendem que, hoje em dia, têm que ser ‘competitivas’. Isso
é uma grande verdade – afinal, se não formos assim, não
conseguiremos espaço no acirrado mercado de trabalho
que nos cerca.
Porém, esse pensamento comumente leva as pessoas a
um comportamento profissional equivocado e injusto – o
de competir o tempo todo, com todos, sem medir esforços
para crescer profissionalmente. As pessoas tendem a
querer, a todo tempo, superar as metas atingidas pelo
colega, o sucesso alcançado pelo amigo, o auge atingido
por algum conhecido. É claro que esse comportamento
é desagregador. Gera ciúme, fofoca, intrigas e trapaças no
ambiente de trabalho. Se almejamos o cargo do nosso chefe,
provavelmente torcemos para ele cair. E isso, obviamente,
não é cordial. Pelo contrário, faz com que as pessoas joguem
e façam armadilhas contra os colegas, agindo de forma
escusa.
Todo mundo quer crescer profissionalmente e essa ambição
é muito saudável. Um profissional acomodado para de
aprender, deixa de se dedicar e acaba por regredir. O ideal
é conseguirmos ser profissionais competentes, dedicados
e interessados, para que possamos crescer a partir de nossa
determinação, mas não como resultados de armações
injustas.
Certa vez me deparei com um provérbio que provoca
profundas reflexões a respeito dessa tal ‘competitividade’:
“Nobre não é ser melhor do que o outro. Nobre é ser melhor
do que eu era antes”. Ou seja, ao invés de querer sempre
ultrapassar o colega, o amigo, o parceiro, o companheiro, o
ideal seria querermos ultrapassar nossos próprios limites.
Aí está uma boa forma de alimentarmos nossa própria
competitividade. Melhorar sempre, dedicar-se de maneira
apaixonada às atividades do trabalho, aprender mais e
mais a cada dia. Certamente uma conduta assim ajudará a
construir, em cada um de nós, profissionais melhores e, sim,
mais competitivos. Mas sem humilhar ou pisar em qualquer
semelhante! Pense nisso...
ATÉ QUE PONTO DEVEMOS COMPETIR?
O segmento de food service entra no mercado verde, graças à tendência mundial da alimentação saudável
Miguel Ferrari Stella, Consultor de Marketing Editorial e Trade e Marketing para a indústria e varejo. Em 2005, produziu o “Espaço Orgânico & Natural” no
varejo alimentar, que resultou na criação da “Semana Nacional de Alimentos Orgânicos em Supermercados”,
realizada por meio de uma parceria da ABRAS e Ministério do Meio Ambiente, hoje na 8ª Edição.
PRODUTOS ORGÂNICOS: UM GRANDE ALIADO PARA DIFERENCIAR SEU ESTABELECIMENTO E FIDELIZAR CONSUMIDORES.
No Brasil, o aumento da procura por produtos orgânicos
tornou-se boa oportunidade de negócio não só para
produtores e lojas especializadas, mas principalmente
para as redes de autosserviço, que abastecem grande
parte do segmento de Food Service, composto por bares,
restaurantes, fast food, pizzarias e lanchonetes. A grande
maioria dos supermercados possui uma lanchonete ou uma
padaria para atender seus consumidores e tem que seguir
esta tendência mundial.
Além de fornecer para outros estabelecimentos, devem
incluir em seu cardápio ou nos diversos itens fabricados
em sua padaria os produtos orgânicos – eles podem
ser um grande aliado para diferenciar sua loja e fidelizar
consumidores.
Os empresários deste setor vislumbram crescimento
acelerado e oportunidades para servir alimentos orgânicos,
acompanhando a onda mundial do saudável e da qualidade
de vida e, por isso, sua loja tem que estar preparada para
atender estes clientes, como sua lanchonete e padaria
também têm que atender os desejos destes consumidores.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel),
estima que existam mais de um milhão de estabelecimentos
que empregam aproximadamente seis milhões de pessoas.
E é esse segmento que movimentou, em 2009, R$ 65,2
bilhões, crescendo 12% em 2010. O setor de bares e
restaurantes representa, hoje, 2,4% do PIB (Produto Interno
Bruto), e gera cerca de 8% dos empregos diretos no Brasil,
o que equivale a seis milhões de postos de trabalho, e é a
única atividade econômica presente em todas as cidades
do país, sendo que grande parte deles faz suas compras em
lojas de autosserviço.
Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) mostram que a alimentação fora do lar
consome 25% da renda dos brasileiros, percentual que
deverá chegar a 30% até o final deste ano. Além disso,
nos próximos três anos o total de indivíduos que moram
sozinhos deverá chegar a 10 milhões. A Abrasel aponta
ainda que a classe C já representa relevante parcela de
consumidores que passaram a fazer refeições fora de casa.
Porém, este quadro otimista ainda é incipiente quando
comparado com a realidade europeia ou norte-americana,
onde o percentual de cidadãos que se alimentam fora de
casa varia de 45% a 50%, com crescimento de 0,5% a 0,75%
ao ano. Já no Brasil, as projeções são otimistas: participação
de 4% do PIB daqui a 15 anos, com 40% da população
alimentando-se fora de casa.
Os produtos orgânicos, dentro destes percentuais, são um
grande aliado para diferenciar um estabelecimento de outro,
sabemos que encontrar fornecedores de produtos orgânicos
e naturais é uma tarefa difícil para o seu departamento
comercial, para ajudá-lo a encontrar um grande mix de
produtos orgânicos, foi desenvolvido o Cadastro Nacional
de produtos orgânicos, naturais e sustentáveis. Nele você
vai encontrar centenas de produtos que podem certamente
diferenciar sua loja, sua panificadora ou sua lanchonete.
Para solicitar o Cadastro Nacional, envie um e-mail para
[email protected] ou ligue para 11 4038 0601 /
11 4038 0500 e enviaremos gratuitamente para sua loja.
orgÂNiCA
espAço AprAs - ACAdemiA AprAs
A palestra sobre “Tributos no Varejo” deram sequencia no
estado e a cidade de Irati recebeu aproximadamente 70
convidados no dia 20 de agosto na Associação Comercial
e Industrial de Irati (ACIAI). Uma palestra que contou com
o auxílio do empresário e professor Antonio Augusto de
Oliveira Junior, o qual ministrou a palestra. A Apras mais uma
vez agradece a ACIAI na pessoa do seu diretor e presidente
Rogério Luiz Kuhn pelo auxílio e receptividade.
Na mesma noite os associados de União da Vitória também
contaram com a palestra ministrada pelo empresário e
professor João Gelásio Weber para aproximadamente 140
participantes na Uniguaçu (Faculdades Integradas do Vale
do Iguaçu). Novamente a Apras deseja agradecer a Univer-
sidade na pessoa do seu diretor Edson Aires da Silva e da
professora Dagmar Rhinow pela receptividade e parceria
conosco, cedendo seu espaço para a palestra.
A cidade de Guarapuava também recebeu seus associados
e demais convidados no dia 27 de agosto para a palestra de
Tributos. O trabalho foi realizado na Associação Comercial
e Empresarial de Guarapuava (ACIG). Estiveram presentes
vários convidados que também puderam obter informações
sobre tributos com o auxílio do prof. Antonio Augusto de
Oliveira Junior. A Apras agradece à ACIG na pessoa do seu
Diretor Presidente Eloi Mamcasz pelo auxílio e parceria, a fim
de estarmos em conjunto oferecendo a boa e necessária
informação para os varejistas da região e de todo o estado
do Paraná.
A Academia Apras promoveu no mês de julho a palestra “Ad-
ministração do Capital de Giro”, ministrada pelo empresário
e prof. Christian Nogarotto. Ele falou sobre fatores geradores
da falta de capital de giro, ciclo financeiro, estrutura de
balanço entre outras várias informações. A regional Noroeste
recebeu o professor no dia 09 de julho na sede Maringá no
dia 10 de julho e, em Campo Mourão, no dia 11 de julho.
Em Campo Mourão estiveram presentes vários convidados
REGIONAIS DA APRAS RECEBEM A PALESTRA “TRIBUTOS NO VAREJO”
ADMINISTRAçãO DO CAPITAL DE GIRO: A TEORIA NA PRáTICA
PALESTRAS
Redação Supermix
A turma 35 do curso “Formação Gerencial no Varejo” con-cluiu o curso no dia 24 de julho e comemorou o término das aulas com um coffee break organizado com o apoio da empresa Certo Sabor, no Espaço do Fornecedor, nas dependências da Associação Paranaense de Supermercados (Apras). Os alunos encerraram o trabalho com a palestra do professor Alceu da Cruz, quem abordou durante a explana-ção o tema “Ótimos Profissionais”. Em Londrina, os alunos da turma 37 também concluíram o curso e receberam os certificados das mãos do Presidente Regional Norte, Wilson Obara, durante a Feira e Convenção Regional de Supermercados - SuperNorte. Os alunos estiveram juntos com grandes professores especial-izados do setor por aproximadamente um ano de aula, com um aproveitamento intenso e com aulas vivenciais. No dia 25 de julho foi a vez da Regional Cascavel formar a turma de Formação Gerencial no Varejo, a 40ª da regional. Outras turmas também estão sendo formadas nas cidades de Ponta Grossa, Irati e São José dos Pinhais. As inscrições para as novas turmas já estão abertas, por isso procure o responsável regional e faça a sua inscrição. Grandes resultados têm sido vistos, pois novos líderes estão sendo preparados para gerenciamento de lojas.
Dia 02 de agosto os associados da Apras Curitiba puderam
participar da palestra “Comportamento do Consumidor”,
ministrada pelo prof. Alceu Alberto Bonfim da Cruz que
trouxe novas ideias sobre o Consumidor atual e maneiras de
conquistá-lo.
A Apras agradece o prof. Alceu por grande colaboração!
O curso pode ser realizado In company e de acordo com
as necessidades de sua empresa. Procure a regional mais
próxima e se informe. Ele poderá ser levado até a sua cidade!
A sexta turma do curso Gestão da Informação iniciou as au-las dia 28 de junho em Curitiba, no curso que visa preparar
“COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR”
LUCRO REAL X LUCRO SIMPLES
GESTãO DA INFORMAçãO (TI) – 60H/AULA
FORMAçãO GERENCIAL NO VAREJO – 200H/AULA
da Apras e da Associação Comercial e Industrial da cidade. A
Apras agradece à ACICAM na pessoa do seu presidente Ivan
Marcelo Chiroli e a Marta K. Leitner por essa grande parceria
e receptividade.
A Academia também agradece ao professor Christian Noga-
rotto que muito colaborou conosco!
os profissionais na organização interna das empresas, no controle de produtos, desde o momento de compra, entrada em loja, estoque, venda e saída final do produto, levando em conta a Tecnologia de informação interna.Um trabalho que está sendo feito para auxiliar as empresas no funcionamento do SPED Fiscal. O curso trabalha com módulos na área econômica, fiscal, gestão e controle opera-cional, contabilidade e controladoria, classificação de produ-tos e precificação e centro de processamento de dados (CPD).
Reserve a sua vaga para as Novas Turmas! Entre em con-tato com a sua regional.
CURSOS DE GESTãO:
revista supermiX 49
espAço AprAs - ACAdemiA AprAs
O Curso de Gestão Técnico-operacional de Loja que tem
como objetivo desenvolver funcionários que já atuam
nas lojas, formando-os técnico e operacionalmente para
tornarem-se encarregados e líderes de setor, já formou
mais de 100 encarregados em seis turmas no estado. Novas
turmas estarão iniciando em 2012 e a nova carga horária foi
aumentada em 100horas/aula a pedido dos alunos. Reserve
a sua vaga! Entre em contato com sua regional.
O curso pode ser realizado In company e de acordo com
as necessidades de sua empresa. Procure a regional mais
próxima e se informe. Ele poderá ser levado até a sua cidade!
Em função da dificuldade encontrada para calcular os tribu-
tos pagos pelos produtos, os empresários supermercadis-
tas de todo o estado requisitaram um curso específico de
cálculos de tributos, principalmente para seus compradores.
O curso é dirigido também para os profissionais do setor de
tesouraria, controladoria, setor financeiro, gerentes e outros
interessados.
O conteúdo do curso irá abordar a análise de custos, tributa-
ção - formas de tributação, substituição tributária e cálculos
de tributos - análise financeira, sendo que será trabalhado
também com cálculo da margem com os impostos, cálculo
do custo de mercadorias e análise de custos logísticos.
Lançado no mês de abril, o curso tem sido anunciado em
todo o estado e, para participar, é necessário ter domínio de
Matemática Básica, sendo que no curso será trabalhado e
revisado matérias como matemática financeira e, também, a
utilização da calculadora financeira.
GESTãO TÉCNICO-OPERACIONAL DE LOJA – 100H/AULA
CURSO PARA COMPRADORES: “CáLCULO DE TRIBUTOS”
COMUNICAçãO VISUAL I: BáSICO DE CARTAZISTA (08H/AULA)
LANçAMENTO
CURSOS DE FORMAçãO BáSICA E ESPECÍFICA:
A primeira turma já foi capacitada na cidade de Pato Branco
nos dias 23 e 24 de agosto. Estiveram presentes 16 alunos
da região no trabalho ministrado pelo professor e contador
Jeferson da Silva.
Ponta-Grossa: Anita no fone (42) 3236-3077 E-mail: [email protected]
Curitiba: Fernanda no fone (41) 3263-7000 E-mail: [email protected]
Cascavel: Laila/Poliana no fone (45) 3223-9995 E-mail: [email protected]
Londrina: Gleyce no fone (43) 3323-7935 E-mail: [email protected]
Maringá: Lidiane no fone (44) 3031-6622 E-mail: [email protected]
Pato Branco: Edivane no fone (41) 3263-7000 E-mail: [email protected]
EntrE EM ContAto CoM SuA rEGIonAL E dEIXE SEu noME.
Se você quer levar o curso para sua cidade, entre em
contato com a regional mais próxima.
O curso básico de cartazista, parte da formação básica e específica dos cursos ofertados pela Academia Empresarial, todos
os meses forma diversos profissionais no ramo. Só no ultimo mês de julho, foram capacitados cartazistas mais de 40
profissionais, em todo o estado. Sendo 12 na cidade de Londrina, 20 alunos no município de Ponta Grossa e, em Curitiba,
nove alunos. Todos aprenderam com o auxílio do professor Anselmo dos Santos a boa técnica do cartazeamento.
A Academia Apras agradece às “Tintas Metiq” e à “Casa do Cartazista” que têm sido grandes parceiros com os materiais de
excelente qualidade.
revista supermiX 51
espAço AprAs - ACAdemiA AprAs
No mês de agosto duas lindas turmas de padeiros realizaram
o curso de “Pães Especiais”, em Curitiba, com o auxílio e
parceria da Empresa Anaconda e, também, do professor e
técnico de pães Eldon Strey. Foram requalificados 12 alunos
no curso que, com 20 horas de aula, puderam conhecer
“pães especiais” e mix de produtos para a Padaria.
Em Londrina, a Academia Empresarial formou mais uma
turma com o auxílio e parceria da Empresa Tia Ofélia e
do profissional e técnico David Willian dos Santos. Um
trabalho que requalificou mais 11 padeiros e que garantiu a
qualidade do trabalho feito nas padarias da região.
No mês de agosto também foi ministrado o Curso de
Alta Confeitaria com a parceria da Empresa Anaconda. A
professora Eliane Kreusch ministrou as aulas totalmente
práticas e ensinou um mix que atrai o cliente pelo sabor
e pela lucratividade. Foram treinados 17 alunos e todos
merecem parabéns pela troca de informações que fizeram
entre si e pela qualidade dos produtos produzidos. A Apras
agradece a Anaconda que como sempre tem se colocado
parceira quando se trata de profissionalização do setor.
As empresas varejistas estão buscando o trabalho da
Academia Apras solicitando cursos in company com
o objetivo proporcionar um trabalho mais dirigido e
atendendo as particularidades do empresário, com datas,
horários e locais programados, disponibilizando seus
profissionais em momento e tempo adequado à sua
disponibilidade.
TÉCNICO -OPERACIONAL DE PADARIA: PãES ESPECIAIS (20H/AULA)
TÉCNICO-OPERACIONAL DE CONFEITARIA: ALTA CONFEITARIA (20H/AULA)
CURSOS IN COMPANY
A Rede de Supermercados Jacomar tem investido muito
nos colaboradores da empresa. No mês de agosto foram
capacitados 23 funcionários no curso “Vendas II: Layout
de Loja”, ministrado pelo prof. Ticiano Mattos. Também
capacitaram 21 novos cartazistas, com um trabalho que tem
incentivado a todos aseguir a carreira no varejo buscando
auxílio nos estudos e, também, no compromisso com a
empresa. Parabéns ao Jacomar pelo grande investimento!!!!
JACOMAR INVESTE EM CURSOS PARA OS COLABORADORES
PROCURE A EQUIPE DA
APRAS PARA PEDIR UMA
PROPOSTA DE CURSO.
NÓS IREMOS VISITá-LO E
FOCAR OS TRABALHOS
NA SUA NECESSIDADE.
UM TRABALHO
QUE PODERá SER
REALIZADO NA SUA
CIDADE E DENTRO DA
SUA LOJA!!
revista supermiX 53
COMITê DE RECURSOS HUMANOS DA APRAS LEVA IMPORTANTE REFLEXãO SOBRE CONTRATAçãO DE “TRABALHADORES DIFERENCIAIS” NO SETOR
APRAS MULHER APOIA CONGRESSO DE RECURSOS HUMANOS EM LONDRINA
espAço AprAs
A Apras organizou mais um trabalho do Comitê de RH com os associados de Curitiba, Londrina e Ponta Grossa. O encontro teve como tema central o “Preconceito que afasta trabalhadores do setor”, cujo objetivo é exemplificar ao associado paradigmas que quando quebrados resultam em novas ideias e maneiras do setor trabalhar com profissionais de grande valia no setor supermercadista, mas na maioria das vezes não bem “aproveitados”.
A regional de Londrina recebeu os associados no dia 21 de agosto e contou com o auxílio da professora Stella Malucelli, advogada do trabalho para explanar sobre a contratação dos profissionais diferenciados, quem alertou sobre como deve ser o trabalho da equipe de RH aos empresários, para receber profissionais que possuem diferenciais.
Durante a reunião na cidade londrinense, a professora e psicóloga Ana Clésia Alcântara também auxiliou os participantes da reunião com explicações das características destes profissionais e suas competências. Alertou a todos sobre como preparar-se para trabalhar com profissionais que estão à mercê do julgamento de funcionários e inclusive de clientes.
Os participantes ajudaram muito contando casos internos e como viram o resultado do trabalho destes profissionais. Muitas perguntas foram feitas e muitas dúvidas foram tiradas. O resultado foi excelente.
Durante as reuniões, realizadas dia 29 de agosto em Curitiba e dia 21 de agosto em Ponta Grossa, foram apresentados novos perfis de pessoas que podem ser contratadas pelas lojas, como idosos, pessoas portadoras de deficiência, homossexuais, ex-detentos entre outros.
Em Curitiba, os associados e não associados lotaram a sala de reuniões e, todos tinham muitas perguntas para fazer aos profissionais que estavam presentes. E, os participantes, além dos questionamentos também auxiliaram com experiência e troca de informações. Os profissionais que contribuíram com a reunião foram o professor advogado Everton dos Santos, a professora psicóloga Shani Falchetti e o diretor de segurança da rede Condor , Luiz Alberto Leão.
Os profissionais expuseram as principais dificuldades no trabalho com profissionais que são considerados “diferentes” diante da sociedade. Deixaram bastante claro a importância do tratamento sem distinção e com direitos iguais.
Mais de 200 pessoas estiveram presentes na 9ª CONOPARH – Congresso Norte Paranaense de Recursos Humanos, evento organizado nos dias 23 e 24 de agosto pela Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Paraná (ABRH-PR/Regional Norte) realizado na Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) em Londrina. O tema central desta edição do congresso foi “Desenvolver e reter pessoas: a chave da boa gestão”.
A Associação Paranaense de Supermercados, por meio do projeto de responsabilidade social da entidade, o Apras Mulher, foi um dos apoiadores do evento, sendo responsável pela organização do “coffee break” servido aos participantes do congresso. A entidade teve a parceria das empresas Tia Ofélia, Refriko, Sadia, Café Bom Jesus e Massamia e, na ocasião, esteve representada pela presidente do projeto, a empresária Vânia Obara.
- Wilma Munhe - Presidente da ABRH Regional Norte, Hertha Neves - Diretora da ABRH Regional Norte, Vânia Obara -
Presidente APRAS Mulher Londrina e Paraná
Redação Supermix
APRAS REALIZA PESQUISA SALARIAL DO SETOR EM PARCERIA COM A EMPRESA DORIAN BACHMANN
2ª COSTELADA DE FOGO DE CHãO DA APRAS LONDRINA REúNE MAIS DE 1000 PESSOAS. CONFIRA AS FOTOS!
Durante dois meses, a Associação Paranaense de
Supermercados, Apras, realizou em parceria com a empresa
de consultoria Bachmann & Associados, o 4º Benchmarking
Paranaense de Recursos Humanos, uma pesquisa salarial
com diversos setores de todo o Paraná. A pesquisa contou
com a participação de 41 empresas supermercadistas, o
que se considera, ainda, um grupo pequeno diante da
quantidade expressiva de supermercados existentes no
estado.
A Apras agradece ao associado que se dispôs a colaborar,
sendo que todos os que auxiliaram receberam o resultado
completo. A Apras também agradece a Bachmann &
Associados, em nome do empresário Dórian Bachmann, por
todo o auxílio e parceria com a entidade.
Lembrando que a empresa também nos auxiliou na
pesquisa de Benchmarking de 2012 e expuseram todos
os indicadores de RH que auxiliam a empresa a identificar
os pontos positivos e de dificuldade os quais precisam ser
revistos para trabalhar.
Presidente-Wilson Obara, Vice-Presidente Valdecir Galhardi, E Diretor Financeiro Ademar Vedoato
Evento aconteceu no CTG de Londrina RINCãO SULINO DIA 26 DE AGOSTO.
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café aRomatizado itamaRaty
tiRol lança: “PRazeR a qualqueR hoRa”.
No estande da Itamaraty será possível também degustar o lançamento Polo Flawored Coffee que é uma inovação da
empresa para consumidores apaixonados por café, que estão sempre à procura de novos sabores e sensações ao degustar
cada xícara do produto. Polo é um café aromatizado nos sabores: Vanilla, Hazelnut, Amaretto e Irish Cream que será
comercializado em pontos de venda diferenciados em displays com seis saches.
Fonte: Assessoria de Imprensa
A linha de sobremesas lácteas da Tirol ganha ainda mais sabor com o Sutille, um doce cremoso a base de leite e creme de leite em três diferentes sabores especialmente elaborado para complementar as refeições de toda a família.
Comercializada em práticas embalagens com duas unidades de 90 gramas cada e com opções nos sabores Chocolate, Chocolate Branco e Papaia, a sobremesa Sutille agrega a reconhecida qualidade da matéria-prima Tirol, à uma textura e paladar que conquistam consumidores de todas as idades.
Além disso, o consumo de Sutille é também uma agradável opção para suprir o aporte lácteo diário necessário para uma boa saúde. As atuais diretrizes dietéticas do Conselho Nacional de Pesquisa em Medicina e Saúde recomendam a ingestão de três porções de alimentos lácteos por dia como forma de reduzir os riscos de contrair diversas enfermidades como diabetes e doenças cardiacas – em adolescentes e idosos o número de porções sobe para quatro. Fonte: Assessoria de Imprensa
lANçAmeNTos
semiPesados scania
Panettone zeRo açúcaR chega ao meRcado
A Scania lançou este ano sua nova linha de caminhões semipesados com a tecnologia Euro 5, a mais moderna do mercado.
Com modelos disponíveis nas configurações 4x2, 6x2 e 8x2, os semipesados Scania são ideais para as operações de médias
e longas distâncias, para retiradas e entregas nos centros de distribuição e áreas de movimentação de supermercados e
situações de “para e anda” das grandes capitais.
A linha de semipesados Scania também pode atender a rede em torno do setor. A marca oferece produtos customizados
a supermercados e varejos; a seus fornecedores, como produtores de hortifruti, da indústria alimentícia, bebidas e
eletroeletrônicos; a frotas que transportam para a cadeia de consumo; a empresas produtoras de bens industriais, além de
empresas que realizam transporte de combustíveis, material químico e derivados. E para garantir a disponibilidade para
o seu negócio conta com a rede de concessionárias Battistella Veículos Pesados nos estados do Paraná e Santa Catarina.
Conheça mais detalhes no site www.battistellaveiculospesados.com.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa
A Siena Alimentos lança no mercado nacional o Panettone Roma Chocolate Zero Açúcar, um produto ideal para diabéticos, geração saúde ou para quem busca uma alimentação equilibrada.
O lançamento se destaca pelo sabor, que mesmo sendo zero açúcar, conta com ingredientes nobres e de qualidade. Este panettone, além de não possuir gordura trans, também tem 37% a menos no índice de gordura total.
O é produzido por fermentação natural, sem fermento químico, o que o torna mais macio, leve e saudável. Outro diferencial do produto é a embalagem de 500 g, que segue um design moderno e elegante, sendo um perfeito presente para o Natal. Fonte: Assessoria de Imprensa
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