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 Nº 3 - Dezembro de 2008 Não há dúvidas que a participação de jovens em actividades desportivas é de fundamental importância no processo de crescimento e desenvolvimento, além de actuar positivamente como actividade de lazer, integração social e desenvolvimento de aptidões que levam a uma maior auto-estima e confiança. No entanto, a competitividade tem-se tornado cada vez maior entre jovens, que, muitas vezes, sem alcançar todo o potencial de crescimento, são submetidos a programas de treino intensos, que podem causar: - Diminuição da a imunidade - Fadiga - Desidratação - Depleção de muitos minerais - Problemas musculares (ruptura de ligamentos, dores musculares, tendinites, cãibras...). - Formação de radicais livres (danificam as células musculares, provocam inflamação) Por isso nenhum programa de exercício poderá alcançar sucesso se não for acompanhado de nutrição adequada e compatível com a fase do exercício em que o atleta se encontra, em especial se estiver a utilizar suplementos. Se adicionados todos os aspectos envolvidos no exercício, a nutrição, como peça fundamental, pode chegar a até 60% em importância, segundo muitos especialistas. Desta forma, todas as pessoas envolvidas em um programa de exercício sério devem estar preparadas a dedicar muita atenção à alimentação. Isto envolve a abdicação de velhos hábitos alimentares, tais como comer excessivas quantidad es de bolachas, chocolates, bolos, fast foods...; SUPLEMENTOS PARA DESPORTISTAS Entre os recursos com os quais os atletas contam actualmente para conseguir atingir o máximo de sua capacidade estão os suplementos alimentares. Muitos atletas acham que estes suplementos são substâncias milagrosas e que só oferecem benefícios, em especial os mais jovens que fazem uso indiscriminado dos mesmos. Para haver uma suplementação segura é preciso avaliação de um profissional habilitado (médico ou nutricionista). O seu consumo inadequado pode trazer prejuízos ao organismo em especial ao fígado e rim. Enachi omega 3 antioxidantes ZMA Vitaminas HMB Glutamina BCAA's Gainers Whey Creatina fatburners Oxido Nitrico 1 - SUPLEMENTAÇÃO NO DESPORTO PDF Created with deskPDF PDF Writer - Trial :: http://www.docudesk.com

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  • N 3 - Dezembro de 2008

    No h dvidas que a participao de jovens em actividades desportivas de fundamental importncia no processo de crescimento e desenvolvimento, alm de actuar positivamente como actividade de lazer, integrao social e desenvolvimento de aptides que levam a uma maior auto-estima e confiana. No entanto, a competitividade tem-se tornado cada vez maior entre jovens, que, muitas vezes, sem alcanar todo o potencial de crescimento, so submetidos a programas de treino intensos, que podem causar:

    - Diminuio da a imunidade

    - Fadiga

    - Desidratao

    - Depleo de muitos minerais

    - Problemas musculares (ruptura de ligamentos, dores musculares, tendinites, cibras...).

    - Formao de radicais livres (danificam as clulas musculares, provocam inflamao)

    Por isso nenhum programa de exerccio poder alcanar sucesso se no for acompanhado de nutrio adequada e compatvel com a fase do exerccio em que o atleta se encontra, em especial se estiver a utilizar suplementos. Se adicionados todos os aspectos envolvidos no exerccio, a nutrio, como pea fundamental, pode chegar a at 60% em importncia, segundo muitos especialistas. Desta forma, todas as pessoas envolvidas em um programa de exerccio srio devem estar preparadas a dedicar muita ateno alimentao. Isto envolve a abdicao de velhos hbitos alimentares, tais como comer excessivas quantidades de bolachas, chocolates, bolos, fast foods...; SUPLEMENTOS PARA DESPORTISTAS Entre os recursos com os quais os atletas contam actualmente para conseguir atingir o mximo de sua capacidade esto os suplementos alimentares. Muitos atletas acham que estes suplementos so substncias milagrosas e que s oferecem benefcios, em especial os mais jovens que fazem uso indiscriminado dos mesmos. Para haver uma suplementao segura preciso avaliao de um profissional habilitado (mdico ou nutricionista). O seu consumo inadequado pode trazer prejuzos ao organismo em especial ao fgado e rim.

    Enachi

    omega 3

    antioxidantes

    ZMA

    Vitaminas

    HMB

    Glutamina

    BCAA's

    Gainers

    Whey

    Creatina

    fatburners

    Oxido Nitrico

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    Os suplementos a laranja , de uma forma geral so seguros se respeitarmos as dosagens. Doses excessivas podem trazer problemas por serem suplementos proteicos.

    Protena em excesso Metabolizar todo esse a porte proteico pode dar problemas nos rins e fgado

    Pedras nos rins se no houver ateno hidratao

    Descalcificao - excesso de protenas aumentam a excreo de Clcio

    Protenas consumidas em excesso so transformadas em gordura J os suplementos a vermelho no podem ser consumidos por jovens com menos de 20 anos (excepto se o profissional de sade o achar).

    Creatina

    provavelmente o suplemento mais popular e tambm o mais controverso dos dias de hoje. Este suplemento prejudicial funo renal? A deduo simples e at mesmo lgica: a creatina metaboizada em creatinina, a qual excretada pelos rins. O excesso de creatina obtida pela suplementao vai gerar uma sobrecarga renal ao ser excretada. Outro composto que formado pela creatina o FORMALDEDO. Esse composto age como elemento de ligao de protenas e DNA, assim, carcinognico e citotxico para as clulas endoteliais. Alm disso, pode levar a problemas renais.

    Fat burners

    Efeitos Adversos (tolerncias individuais): - Aumenta a PA

    - Nervosismo

    - Tremor

    - Ansiedade

    - Taquicardia

    - Rubor facial

    - Aumento da temperatura corporal

    - Insnia

    - Distrbios gastrointestinais

    - Efeito diurtico aumento da desidratao

    Oxido nitrico (arginina)

    No deve ser tomado por quem tem herpes (pode desencadear o seu aparecimento), tenso baixa e por ser um vasodilatador no deve ser tomado por pessoas que sagram facilmente do nariz. Nenhum atleta, seja ele de que idade for, pode toma r suplementos sem superviso de

    um profissional de sade. No vale a pena correr o risco de ficar com problemas nos

    rins e fgado devido a uma m utilizao de suplemen tos e ser assim obrigado a deixar

    a alta competio.

    Todos os jogadores da Academia do CNT tm direito a consultas de nutrio, basta

    mandarem um email ou telefonarem para marcar (no e squecer levar anlises).

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    Outro problema grave que se tm demonstrado que uma aprecivel percentagem de suplementos nutricionais, comercializados actualmente, est contaminada, intencionalmente ou no, com substncias includas na Lista de substncias e mtodos proibidos da Agencia Mundial Antidopagem, ratificada pelo CNAD e por isso em vigor no nosso pas. A entrada no mercado destes suplementos nutricionais no passa por qualquer tipo de controlo, ao contrrio do que acontece habitualmente com qualquer medicamento que comercializado nas farmcias portuguesas ou na maioria dos pases a nvel mundial. A realizao de anlises aos referidos suplementos, na tentativa de verificao da sua pureza e qualidade, no oferece igualmente garantias, pois os referidos estudos cientficos tm confirmado que podem coexistir lotes do mesmo suplemento contaminados com substncias proibidas e outros no. Estudos demonstraram que pelo menos 20% dos suplementos destinados a atletas, venda no mercado, podem conter substncias que no esto mencionadas nos rtulos mas que podem dar origem ao aparecimento de um caso positivo. Um nmero considervel de casos positivos tem sido atribudo ao abuso de suplementos. Alertas em geral:

    Suplementos que publicitam propriedades de "aumentar a massa muscular" ou de "queimar

    gordura" tm maior risco de conterem substncias proibidas, tais como agentes anabolizantes ou

    estimulantes.

    As designaes "produto herbanrio" e "natural" no significam necessariamente que o produto

    seguro.

    As seguintes substncias so exemplos de substncias proibidas que podem estar em

    suplementos nutricionais:

    - Dehidroepiandrosterona ("DHEA")

    - Androstenediona/Androstenediol (e variaes inclundo "19" e "nor")

    - Ma huang

    - Efedrina

    - Anfetamina(s) (tambm existentes em drogas sociais como o "ecstasy")

    Os atletas no devero usar nada que tenha uma origem desconhecida mesmo que venha de um

    treinador ou de um atleta amigo.

    Ao comprar suplementos atravs da Internet, os atletas devero evitar empresas que no fornecem

    o seu endereo comercial, para alm de uma caixa postal, ou s forneam contactos que

    previnam a sua localizao, tal como um endereo.

    DEVE PROCURAR SEMPRE O ACONSELHAMENTO DE UM PROFISS IONAL DE SADE

    QUANDO QUISER FAZER USO DE SUPLEMENTAO

    Dr Rita Boavida Nutricionista

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    Desde o incio desta poca, a expresso Sealing-off tem sido muito falado nos campos de rugbyMas afinal, o que ? Em Setembro os rbitros receberam vrias directivas do IRB relacionadas com o maul, a mle, as mos no ruck (por parte da equipa ofensiva) e o Sealing-off. Este artigo tem como objectivo esclarecer a todos; treinadores, jogadores e dirigentes, o O qu?, o Como? e O que que o rbitro vai fazer? O Sealing-off considerado uma tcnica utilizado principalmente pela equipa ofensiva (mas no restritamente) na tentativa de garantir a posse de bola entre fases. Logo a seguir a uma placagem, os jogadores apoiantes do portador da bola, em vez de contestar a zona de placagem em p, mergulham para cima do colega no cho com a bola, com o objectivo de impedir a defesa de chegar bola. Isto pode acontecer tanto a mergulhar ou a fazer a ponte com o jogador no cho (isto estar com a cabea e ombros mais baixos que a cintura e apoiar-se no jogador que se encontra no cho). No s esto a retirar o direito equipa defensora em lutar pela bola, mas muitas vezes esta situao a origem da maior parte dos focos de conflito num jogo. Verifica-se que esta tcnica utilizada em trs situaes mais bvias durante o jogo;

    1 - Quando o portador da bola entra isolado ao contacto (para evitar o Turn-over)

    2 - Quando, antes do contacto, os jogadores de apoio j se encontra agarrados ao portador da bola e

    depois caiem para o cho (o Martelo)

    3 - Quando a equipa defensora faz uma tentativa de contestar o ruck perdido e os atacantes caiem

    para evitar a perda da bola.

    preciso dizer que estas so as situaes mais bvias e compete ao rbitro analisar (num milsimo de segundo!!!) se a aco faltosa ou no. Naturalmente que existem outros cenrios que podem ser interpretados como Sealing-off. Por exemplo, quando no h disputa pela posse da bola na placagem, a equipa ofensiva no tem ningum para limpar e, por isso, muitas vezes os jogadores caiem sobre a bola sem querer. Outro exemplo quando a defesa resolve sair do ruck para montar a linha defensiva. Estas situaes parecem todas legtimas, mas a sua legalidade depende da interpretao do rbitro naquele momento, que ser condicionada pelo seu posicionamento, pela amplitude de viso (h jogadores a tapar a vista ao rbitro?), capacidade de raciocnio, clareza das aces executadas pelos jogadores. L estfica ao critrio do rbitro decidir. O rbitro s tem uma soluo para quando verificar a ocorrncia clara de Sealing-off : marcar um Pontap de Penalidade a favor de equipa contrria. O rugby um jogo que deve ser jogado em p. Muitas vezes o Sealing-off acontece sem necessidade. importante ouvir aquilo que o rbitro est a pedir aos jogadores, porque est no campo para ajudar a

    2 - SEALING-OFF

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    clarificar o jogo e to penoso para ele assinalar esta falta, como para os jogadores e treinadores sofrerem-na. Mas como esta aco ilegal, tem de ser penalizada. Rohan Hoffmann rbitro

    3 ESTGIO SUB18 Realizou-se no passado dia 29 de Novembro, no Estdio Nacional, um estgio do CNT destinado a jogadores e a treinadores do escalo sub 18. Mesmo com condies atmosfricas muito adversas, muito frio e chuva, os jogadores compareceram em fora neste encontro que reuniu 80 jogadores em representao de 23 clubes. O programa do estgio era exigente e logo pela manha foi apresentada na primeira sesso terica, destinada aos treinadores, o funcionamento do CNT, o programa de treinos e jogos da seleco sub 18 e ainda modelo de treino utilizado no CNT e na Seleco sub 18 (ver anexo 1). A primeira sesso prtica do dia foi organizada pelos treinadores da Seleco Nacional Sub18 e da Academia do CNT, tendo participado tambm mais dois treinadores (Paulo Silva e Pedro Queimado) que se encontram a acompanhar os treinos da Academia (Centro Regional de Lisboa). Os treinadores de clube, Carlos Castro (Grupo Desportivo Direito), Jos Carlos Cortes (Rugby Estremoz Clube) e Joo Pereira (Clube de Rugby Unio de Portalegre), a quem agradecemos a sua presena, observaram e colaboraram com os treinadores da Academia. Na sesso de treino da manha foram abordados quatro temas, o passe, o contacto, a placagem e o contra-ataque. Estes aspectos tcnicos e tcticos do jogo tm sido tambm desenvolvidos nos treinos de campo (2 Feira) da Academia. A sesso de treino foi assim estruturada:

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    Na sesso terica da tarde, o ex-jogador e capito da Seleco Nacional, Luis Pissarra, apresentou aos jogadores o seu percurso de Bambi a Lobo, fazendo referncia sua iniciao no rugby, aos treinadores que mais o marcaram, sua polmica mudana de clube (Agronomia Tcnico Agronomia) e sua carreira internacional. Outro aspecto focado na sua apresentao foi a forma como conseguiu organizar o seu tempo entre a sua vida familiar, os estudos, o rugby, e os amigos/as. Foi a que nos deixou a sua mxima:

    Com Organizao, Trabalho e Fora de Vontade

    Para a sesso de treino da tarde estava organizado um torneio entre as quatro equipas/grupos que foram formados no perodo da manha. Para a realizao do torneio foi fundamental a colaborao dos treinadores que orientaram as respectivas equipas e a presena de trs rbitros (Nuno Coelho, Paulo Duarte e Pedro Graa) nomeados pelo Conselho de Arbitragem, e a quem agradecemos a sua presena, que arbitraram todos jogos do torneio. Destacamos o empenho de todos os jogadores para cumprir e aplicar em jogo os aspectos tcnicos e tcticos que foram treinados na sesso de treino da manha. Observar os jogadores em situao de jogo e analisar a sua capacidade para aplicar os aspectos treinados e as orientaes dos treinadores foi o grande objectivo destes jogos. O balano do estgio claramente positivo, 80 jogadores do escalo sub 18 de praticamente todos os clubes do pas puderam treinar e jogar juntos, estabelecendo novas amizades, demonstrando uma enorme vontade em representar a Seleco Nacional. Estes jovens ficaram tambm a saber que para ser um atleta de alta competio tero de ter a capacidade de sacrifcio e organizao de modo a conseguir organizar o rugby, os estudos e a vida social respondendo s, cada vez maiores, exigncias do desporto de Alta Competio. Para os treinadores foi mais um momento de discusso sobre organizao e mtodos de treino, bem como do funcionamento da Academia do CNT e da Seleco Nacional Sub18. De realar como aspecto menos positivo a fraca adeso dos treinadores dos clubes a esta iniciativa. Para finalizar e, em forma de balano, podemos dizer que este estgio foi muito til porque permitiu equipa tcnica da Academia do CNT e da Seleco Nacional Sub18 contactar com um maior nmero de jogadores e trabalhar de perto com os treinadores. A realizao deste Estgio contou com a presena dos seguintes elementos:

    - Tomaz Morais Seleccionador Nacional - H. Caleia Rodrigues Manager Academia CNT - Diogo Silva Manager Centro Regional de Lisboa - Rui Muralha Manager SN Sub18 - Frederico Sousa Coordenador da equipa tcnica da Academia do CNT / Treinador da SN Sub21 - Nuno Aguiar Treinador da Academia do CNT / Treinador da SN Sub19 - Henrique Garcia Treinador da Academia do CNT / Treinador da SN Sub18 - Francisco Branco Treinador da Academia do CNT / Treinador da SN Sub18 - Lus Pissarra Treinador da SN Sub18 - Duarte Galvo Fisioterapeuta da Academia do CNT - Nuno Gonalo Fisioterapeuta da SN Sub18

    De salientar, uma vez mais, o apoio da Hero Portugal , Lda, com a oferta de barras Muely. Anexo1: Sesso tipo do CNT/Sub 18

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    Henrique Garcia Treinador da Academia do CNT

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    4 - REUNIES COM JOGADORES E ENCARREGADOS DE EDUCAO

    Nos passados dias 10, 12 e 14 de Novembro, foram realizadas reunies em Lisboa, Coimbra e Porto, respectivamente, em que foi dado a conhecer, aos jogadores e seus encarregados de educao, o modo de funcionamento desta Academia, bem como foram dadas informaes importantes. Esteve sempre presente a nutricionista Dr Rita Boavida que teceu comentrios e informaes sobre nutricionismo e suplementos. Neste nmero da Pgina dos Lobitos tambm feito um resumo desta apresentao. Nas reunies estiveram presentes um nmero razovel de jogadores e seus encarregados de educao que participaram activamente colocando questes pertinentes, s quais procuramos sempre responder. Fao de seguida um resumo da apresentao: 1 Principais finalidades da Academia

    1.1 Estimular e preparar o aparecimento de novos valores na modalidade; 1.2 - Apoiar a preparao tcnica e fsica dos jogadores, visando a sua futura integrao nas

    Seleces Nacionais, num percurso desejvel direccionado para uma presena na Seleco Nacional snior;

    1.3 Assegurar uma formao desportiva de elite do grupo de jogadores que o integra, sem descurar a formao profissional e/ou acadmica de cada um;

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    1.4 Transmitir aos jogadores hbitos de trabalho e de vida de acordo com os mais altos standards desportivos actuais

    2 Funcionamento da Academia No ano de 2009 a Academia convidar um grupo composto por cerca de 30 jogadores a assinar Protocolo com a FPR 3 Critrio de Seleco de jogadores

    3.1 Ser sinalizado pela estrutura tcnica da academia 3.2 Passar nos testes mdicos e fsicos previamente definidos 3.3 Cumprir um perodo experimental de treino, at 30 de Novembro 3.4 Presena e disponibilidade para cumprir a preparao estabelecida 3.5 Aceitar um compromisso de responsabilidade individual com a Academia, atravs de

    entrevistas a realizar com os treinadores 4 Deveres do jogador da Academia Cumprir o Plano de Treinos da Academia do CNT, de acordo com o Mapa de Actividades, nomeadamente:

    4.1 Treinos de Campo Regionais; 4.2 Treinos de Campo Nacionais; 4.3 Estgios; 4.4 Treinos Fsicos

    Ter ainda como outros deveres:

    4.5 Participar nos testes fsicos 4.6 Comparecer nas inspeces mdicas, quando solicitado; 4.7 Disponibilizar-se para fazer anlises anti-doping, quando solicitado; 4.8 Marcar e comparecer nas consultas de nutrio desportiva; 4.9 Cumprir o Cdigo de Conduta desta Academia.

    5 Direitos do Jogador da Academia O Jogador da Academia tem direito a: 5.1 Assistncia mdica 5.2 Equipamento de treino 5.3 Subsdios mensais no valor de:

    1 ano de protocolo: 75 2 ano de protocolo: 90 3 ano de protocolo: 120 4 ano de protocolo: 150 A equipa tcnica poder propor Direco da Academia que qualquer jogador passe a ter subsdio superior ao equivalente ao seu ano de Protocolo e, caso aceite, ser considerado.

    6 Acesso ao Percurso de Alta Competio So candidatados pela FPR, por proposta da equipa tcnica da Academia do CNT ou das Seleces Nacionais e do Seleccionador Nacional, os jogadores que satisfaam um dos os seguintes requisitos:

    1 Ter integrado a Academia do CNT e cumprido o seu programa de treinos

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    2 Ter participado nos Campeonatos da Europa ou do Mundo, em representao da Seleco Nacional do respectivo escalo etrio, tendo obtido classificao dentro do primeiro tero

    3 - Ter participado em Competies Internacionais de reconhecido prestgio, nomeadamente Trofus Europeus organizados pela FIRA, em representao da Seleco Nacional do respectivo escalo etrio, tendo obtido classificao dentro do primeiro tero

    7 Estatuto do aluno dos Ensinos Bsicos e Secundrio Em primeiro lugar, queremos frisar que a principal prioridade da Academia do CNT o aproveitamento escolar do jogador. De acordo com a alnea h) do n 1 do artigo 19, da lei n 3/2008, de 18 de Janeiro, so consideradas justificadas as faltas dadas por motivo de participao em provas desportivas, nos termos da legislao em vigor. No entanto, no devero ser justificadas as faltas para participao em treinos da Academia ou Seleces Nacionais, devendo ser solicitado direco dos estabelecimentos de ensino a alterao de horrio escolar que permita que o jogador possa comparecer nos treinos sem prejuzo do seu aproveitamento escolar. Este pedido dever ser feito, sempre, com o acompanhamento do manager da Academia ou da Seleco Nacional a que pertence, conforme o caso. H. Caleia Rodrigues Manager da Academia do CNT

    5 - PROTOCOLO A preparao das listagem final de jogadores a convidar a assinar o Protocolo com esta Academia, ter a seguinte Programao:

    3.1 At ao dia 5 de Dezembro sair a Convocatria para o treino nacional a realizar no dia 15 de Dezembro.

    3.2 Treino Nacional no dia 15 de Dezembro 3.3 At ao dia 19 de Dezembro sero enviados convites aos jogadores que incluiro a minuta de

    Protocolo, o Mapa de Actividades e o Cdigo de Conduta do Jogador da Academia. 3.4 A resposta, por parte dos Jogadores dever ser feita, impreterivelmente, at ao dia 31 de

    Dezembro 3.5 At ao dia 5 de Janeiro de 2009 ser publicada a lista de jogadores que assinaro Protocolo

    6 - ACTIVIDADES DEZEMBRO Dia 15 Treino Nacional em Lisboa JANEIRO: Dia 12 Treinos regionais em Lisboa e Coimbra (a) Dia 19 Treinos regionais em Lisboa e Porto (b) Dia 26 Treino Nacional em Lisboa (c)

    (a) - Os jogadores do CR Porto devero estar presentes no treino em Coimbra (b) Os jogadores do CR Coimbra devero estar presentes no treino no Porto (c) Para os jogadores do CR Lisboa, CR Coimbra, CR Porto e Deslocados

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    7 REUNIO COM TREINADORES Realiza-se no dia 15 de Dezembro s 20h00 no Auditrio do Estdio Nacional, reunio de apresentao da equipa tcnica e calendrio da Seleco nacional Sub19, para o que se convidam os treinadores dos clubes, do escalo Sub20

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