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Susana Patrícia Guerreiro Coelho Coimbra, 2003

Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

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Page 1: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

Susana Patr iacutec ia Guerreiro Coelho

Coimbra 2003

Susana Patr iacutec ia Guerre i ro Coelho

Faculdade de Economia da Univers idade de

Coimbra Trabalho real izado no acircmbito da d isc ip l ina de

Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Lecc ionada pelo professor Paulo Peixoto

Coimbra 2003

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 1 Desenvolv imento helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 3

Processo de pesquisa de fontes hellip 5 B ib l iotecashelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 5

FaculdadesEscolas super iores de Enfermagem e Medic ina helliphelliphelliphelliphellip 5 Casa Munic ipa l da Cul tura helliphelliphelliphellip 5 L ivros em casa helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 6 Internet helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 6

Estado das artes helliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 9 F icha de le i tura helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 12 Aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet helliphellip 17 Conclusatildeo helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 19 Referecircnc ias b ib l iograacutef icas helliphelliphelliphelliphellip 21 Anexo I ndash Texto de suporte agrave f i cha de le i tura Anexo II ndash Paacuteg ina da Internet

A Eutanaacutesia

INTRODUCcedilAtildeO

O d i re i to agrave v ida eacute uma questatildeo bem presente nos nossos d ias Mais prec isamente no que se refere agrave eutanaacutes ia e ao papel que esta acarreta de se ter o d i re i to ou natildeo a uma ldquoMorte Docerdquo a uma morte tranqui la e de quem tem a coragem para a pocircr em praacutet ica O que pretendo demonstrar neste trabalho eacute o de tentar mostrar o quanto a eutanaacutes ia eacute um facto com o qual nos deparamos no nosso presente e futuro O quanto este tema eacute abrangente e de d i f iacutec i l ace i taccedilatildeo e por isso tatildeo controversa quando se d iscute a sua legal izaccedilatildeo

Pois ao contraacuter io do que se ju lga a eutanaacutes ia natildeo eacute um problema novo nem recente jaacute que a mesma tem s ido prat icada desde a ant iguidade e cont inua a ser um problema chocante no l imiar do seacuteculo XXI no que se refere a todas as interrogaccedilotildees que se levantam quer no p lano eacutet ico moral e jur iacuted ico Para provar is to temos os vaacuter ios movimentos e as vaacuter ias acccedilotildees que tecircm v indo a ser tomadas contra a praacutet ica da eutanaacutes ia como por exemplo os que aconteceram em Novembro de 1999 no Porto (s a 1999) ou em Dezembro de 2000 onde os Europeus d iscut iam o d i re i to agrave eutanaacutes ia (Tomaacutes2000) Pretendo apresentar o mais amplo e d iverso t ipo de fontes poss iacuteve is para que quem sobre este tema se quiser informar e educar o possa fazer sabendo onde e como o fazer Tento fazecirc- lo de uma forma c lara e expl icat iva quer e le seja para prof iss ionais ou s implesmente estudantes Tente i procurar todo o t ipo de fontes poss iacuteve is quer em rev istas c ient iacute f icas e natildeo c ient iacute f icas (d iaacuter ias) jornais l ivros e c laro no nosso maior meio de d i fusatildeo de informaccedilatildeo a ldquoWor ld Wide Webrdquo E fo i aqui que ao tentar obter e encontrar boas fontes de informaccedilatildeo

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A Eutanaacutesia me depare i com um denso volume de dados d isponiacuteve is poreacutem ju lgo que de todas aquelas que ju lguei terem informaccedilatildeo e luc idat iva e crediacuteve l a que mais se destacou fo i a wwwprovifamil iaorg Escolh i -a como a mais importante pois esta encontra-se bem estruturada Contendo um vasto leque de informaccedilatildeo sobre a eutanaacutes ia e tudo o que a e la estaacute l igado desde a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia o d i re i to de morrer ateacute aos movimentos contra o uso do cr i teacuter io da morte cerebra l A prov idafami l ia eacute uma organizaccedilatildeo cujo pr inc ipa l object ivo eacute d ivulgar e defender os va lores eacutet icos e morais da inv io labi l idade da v ida humana Como complemento a esta paacutegina da Internet encontre i uma outra que tambeacutem ju lgo ser de grande importacircnc ia pois expl ica apesar de mais suc intamente a eutanaacutes ia com perguntas e respostas bem c laras e object ivas

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A Eutanaacutesia

Desenvolvimento

Em pr imeiro lugar devo d izer que t ive um pouco de d i f icu ldade em escolher qual ser ia o tema sobre o qual i r ia t rabalhar pois todos os temas que nos foram apresentados (estudantes da cadeira) remet iam para grandes problemaacutet icas F ina lmente acabei por escolher a eutanaacutes ia pois este eacute um tema que nos deve preocupar a todos ou pelo menos levar a ref lect i r Digo is to no sent ido de se saber rea lmente temos o d i re i to ou natildeo de pocircr f im a uma v ida humana mesmo quando pedida pela proacutepr ia pessoa Natildeo seraacute este um escape para outro problema sem ser a dor que o afecta mas s im para a fa l ta de car inho por parte da famiacute l ia ou apoio por parte dos meacutedicos

Apoacutes ter escolh ido o tema do trabalho t ive que procurar um tema secundaacuter io pois segundo o que aprendemos nas aulas de Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica este eacute um ponto muito importante para se fazer um trabalho Isto eacute temos que saber del imitar o nosso tema para que depois se possa se lecc ionar melhor os documentos de forma a restr ingir a pesquisa Para is to consul te i d iversos l ivros e acabei por escolher o que me parec ia ser mais completo re lat ivamente ao assunto ldquoA eutanaacutes ia natildeo eacute respostardquo (Cundi f f s d) Depois de del imitado o tema e de jaacute ter fe i to a lguma pesquisa re lat ivamente ao assunto fo i necessaacuter io fazer uma pesquisa mais aprofundada Deste modo fu i a d iversos loca is como Bib l iotecas Casa Munic ipa l da Cul tura Escolas de Enfermagem e Medic ina Internet e tambeacutem f iz uma pequena pesquisa em casa nomeadamente em encic lopeacutedias e l ivros

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V isto as aacutereas pesquisadas serem diversas vou de seguida descrever mais deta lhadamente os passos que real ize i De forma a que todas as pessoas que sobre este assunto se interessem e pretendam informar o possam fazer sabendo exactamente os passos que segui na invest igaccedilatildeo deste tema

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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A Eutanaacutesia

PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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A Eutanaacutesia

AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 2: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

Susana Patr iacutec ia Guerre i ro Coelho

Faculdade de Economia da Univers idade de

Coimbra Trabalho real izado no acircmbito da d isc ip l ina de

Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Lecc ionada pelo professor Paulo Peixoto

Coimbra 2003

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 1 Desenvolv imento helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 3

Processo de pesquisa de fontes hellip 5 B ib l iotecashelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 5

FaculdadesEscolas super iores de Enfermagem e Medic ina helliphelliphelliphelliphellip 5 Casa Munic ipa l da Cul tura helliphelliphelliphellip 5 L ivros em casa helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 6 Internet helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 6

Estado das artes helliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 9 F icha de le i tura helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 12 Aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet helliphellip 17 Conclusatildeo helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 19 Referecircnc ias b ib l iograacutef icas helliphelliphelliphelliphellip 21 Anexo I ndash Texto de suporte agrave f i cha de le i tura Anexo II ndash Paacuteg ina da Internet

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INTRODUCcedilAtildeO

O d i re i to agrave v ida eacute uma questatildeo bem presente nos nossos d ias Mais prec isamente no que se refere agrave eutanaacutes ia e ao papel que esta acarreta de se ter o d i re i to ou natildeo a uma ldquoMorte Docerdquo a uma morte tranqui la e de quem tem a coragem para a pocircr em praacutet ica O que pretendo demonstrar neste trabalho eacute o de tentar mostrar o quanto a eutanaacutes ia eacute um facto com o qual nos deparamos no nosso presente e futuro O quanto este tema eacute abrangente e de d i f iacutec i l ace i taccedilatildeo e por isso tatildeo controversa quando se d iscute a sua legal izaccedilatildeo

Pois ao contraacuter io do que se ju lga a eutanaacutes ia natildeo eacute um problema novo nem recente jaacute que a mesma tem s ido prat icada desde a ant iguidade e cont inua a ser um problema chocante no l imiar do seacuteculo XXI no que se refere a todas as interrogaccedilotildees que se levantam quer no p lano eacutet ico moral e jur iacuted ico Para provar is to temos os vaacuter ios movimentos e as vaacuter ias acccedilotildees que tecircm v indo a ser tomadas contra a praacutet ica da eutanaacutes ia como por exemplo os que aconteceram em Novembro de 1999 no Porto (s a 1999) ou em Dezembro de 2000 onde os Europeus d iscut iam o d i re i to agrave eutanaacutes ia (Tomaacutes2000) Pretendo apresentar o mais amplo e d iverso t ipo de fontes poss iacuteve is para que quem sobre este tema se quiser informar e educar o possa fazer sabendo onde e como o fazer Tento fazecirc- lo de uma forma c lara e expl icat iva quer e le seja para prof iss ionais ou s implesmente estudantes Tente i procurar todo o t ipo de fontes poss iacuteve is quer em rev istas c ient iacute f icas e natildeo c ient iacute f icas (d iaacuter ias) jornais l ivros e c laro no nosso maior meio de d i fusatildeo de informaccedilatildeo a ldquoWor ld Wide Webrdquo E fo i aqui que ao tentar obter e encontrar boas fontes de informaccedilatildeo

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A Eutanaacutesia me depare i com um denso volume de dados d isponiacuteve is poreacutem ju lgo que de todas aquelas que ju lguei terem informaccedilatildeo e luc idat iva e crediacuteve l a que mais se destacou fo i a wwwprovifamil iaorg Escolh i -a como a mais importante pois esta encontra-se bem estruturada Contendo um vasto leque de informaccedilatildeo sobre a eutanaacutes ia e tudo o que a e la estaacute l igado desde a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia o d i re i to de morrer ateacute aos movimentos contra o uso do cr i teacuter io da morte cerebra l A prov idafami l ia eacute uma organizaccedilatildeo cujo pr inc ipa l object ivo eacute d ivulgar e defender os va lores eacutet icos e morais da inv io labi l idade da v ida humana Como complemento a esta paacutegina da Internet encontre i uma outra que tambeacutem ju lgo ser de grande importacircnc ia pois expl ica apesar de mais suc intamente a eutanaacutes ia com perguntas e respostas bem c laras e object ivas

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Desenvolvimento

Em pr imeiro lugar devo d izer que t ive um pouco de d i f icu ldade em escolher qual ser ia o tema sobre o qual i r ia t rabalhar pois todos os temas que nos foram apresentados (estudantes da cadeira) remet iam para grandes problemaacutet icas F ina lmente acabei por escolher a eutanaacutes ia pois este eacute um tema que nos deve preocupar a todos ou pelo menos levar a ref lect i r Digo is to no sent ido de se saber rea lmente temos o d i re i to ou natildeo de pocircr f im a uma v ida humana mesmo quando pedida pela proacutepr ia pessoa Natildeo seraacute este um escape para outro problema sem ser a dor que o afecta mas s im para a fa l ta de car inho por parte da famiacute l ia ou apoio por parte dos meacutedicos

Apoacutes ter escolh ido o tema do trabalho t ive que procurar um tema secundaacuter io pois segundo o que aprendemos nas aulas de Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica este eacute um ponto muito importante para se fazer um trabalho Isto eacute temos que saber del imitar o nosso tema para que depois se possa se lecc ionar melhor os documentos de forma a restr ingir a pesquisa Para is to consul te i d iversos l ivros e acabei por escolher o que me parec ia ser mais completo re lat ivamente ao assunto ldquoA eutanaacutes ia natildeo eacute respostardquo (Cundi f f s d) Depois de del imitado o tema e de jaacute ter fe i to a lguma pesquisa re lat ivamente ao assunto fo i necessaacuter io fazer uma pesquisa mais aprofundada Deste modo fu i a d iversos loca is como Bib l iotecas Casa Munic ipa l da Cul tura Escolas de Enfermagem e Medic ina Internet e tambeacutem f iz uma pequena pesquisa em casa nomeadamente em encic lopeacutedias e l ivros

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V isto as aacutereas pesquisadas serem diversas vou de seguida descrever mais deta lhadamente os passos que real ize i De forma a que todas as pessoas que sobre este assunto se interessem e pretendam informar o possam fazer sabendo exactamente os passos que segui na invest igaccedilatildeo deste tema

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 3: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

IacuteNDICE

Introduccedilatildeo helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 1 Desenvolv imento helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 3

Processo de pesquisa de fontes hellip 5 B ib l iotecashelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 5

FaculdadesEscolas super iores de Enfermagem e Medic ina helliphelliphelliphelliphellip 5 Casa Munic ipa l da Cul tura helliphelliphelliphellip 5 L ivros em casa helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 6 Internet helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 6

Estado das artes helliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 9 F icha de le i tura helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 12 Aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet helliphellip 17 Conclusatildeo helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip 19 Referecircnc ias b ib l iograacutef icas helliphelliphelliphelliphellip 21 Anexo I ndash Texto de suporte agrave f i cha de le i tura Anexo II ndash Paacuteg ina da Internet

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INTRODUCcedilAtildeO

O d i re i to agrave v ida eacute uma questatildeo bem presente nos nossos d ias Mais prec isamente no que se refere agrave eutanaacutes ia e ao papel que esta acarreta de se ter o d i re i to ou natildeo a uma ldquoMorte Docerdquo a uma morte tranqui la e de quem tem a coragem para a pocircr em praacutet ica O que pretendo demonstrar neste trabalho eacute o de tentar mostrar o quanto a eutanaacutes ia eacute um facto com o qual nos deparamos no nosso presente e futuro O quanto este tema eacute abrangente e de d i f iacutec i l ace i taccedilatildeo e por isso tatildeo controversa quando se d iscute a sua legal izaccedilatildeo

Pois ao contraacuter io do que se ju lga a eutanaacutes ia natildeo eacute um problema novo nem recente jaacute que a mesma tem s ido prat icada desde a ant iguidade e cont inua a ser um problema chocante no l imiar do seacuteculo XXI no que se refere a todas as interrogaccedilotildees que se levantam quer no p lano eacutet ico moral e jur iacuted ico Para provar is to temos os vaacuter ios movimentos e as vaacuter ias acccedilotildees que tecircm v indo a ser tomadas contra a praacutet ica da eutanaacutes ia como por exemplo os que aconteceram em Novembro de 1999 no Porto (s a 1999) ou em Dezembro de 2000 onde os Europeus d iscut iam o d i re i to agrave eutanaacutes ia (Tomaacutes2000) Pretendo apresentar o mais amplo e d iverso t ipo de fontes poss iacuteve is para que quem sobre este tema se quiser informar e educar o possa fazer sabendo onde e como o fazer Tento fazecirc- lo de uma forma c lara e expl icat iva quer e le seja para prof iss ionais ou s implesmente estudantes Tente i procurar todo o t ipo de fontes poss iacuteve is quer em rev istas c ient iacute f icas e natildeo c ient iacute f icas (d iaacuter ias) jornais l ivros e c laro no nosso maior meio de d i fusatildeo de informaccedilatildeo a ldquoWor ld Wide Webrdquo E fo i aqui que ao tentar obter e encontrar boas fontes de informaccedilatildeo

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A Eutanaacutesia me depare i com um denso volume de dados d isponiacuteve is poreacutem ju lgo que de todas aquelas que ju lguei terem informaccedilatildeo e luc idat iva e crediacuteve l a que mais se destacou fo i a wwwprovifamil iaorg Escolh i -a como a mais importante pois esta encontra-se bem estruturada Contendo um vasto leque de informaccedilatildeo sobre a eutanaacutes ia e tudo o que a e la estaacute l igado desde a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia o d i re i to de morrer ateacute aos movimentos contra o uso do cr i teacuter io da morte cerebra l A prov idafami l ia eacute uma organizaccedilatildeo cujo pr inc ipa l object ivo eacute d ivulgar e defender os va lores eacutet icos e morais da inv io labi l idade da v ida humana Como complemento a esta paacutegina da Internet encontre i uma outra que tambeacutem ju lgo ser de grande importacircnc ia pois expl ica apesar de mais suc intamente a eutanaacutes ia com perguntas e respostas bem c laras e object ivas

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Desenvolvimento

Em pr imeiro lugar devo d izer que t ive um pouco de d i f icu ldade em escolher qual ser ia o tema sobre o qual i r ia t rabalhar pois todos os temas que nos foram apresentados (estudantes da cadeira) remet iam para grandes problemaacutet icas F ina lmente acabei por escolher a eutanaacutes ia pois este eacute um tema que nos deve preocupar a todos ou pelo menos levar a ref lect i r Digo is to no sent ido de se saber rea lmente temos o d i re i to ou natildeo de pocircr f im a uma v ida humana mesmo quando pedida pela proacutepr ia pessoa Natildeo seraacute este um escape para outro problema sem ser a dor que o afecta mas s im para a fa l ta de car inho por parte da famiacute l ia ou apoio por parte dos meacutedicos

Apoacutes ter escolh ido o tema do trabalho t ive que procurar um tema secundaacuter io pois segundo o que aprendemos nas aulas de Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica este eacute um ponto muito importante para se fazer um trabalho Isto eacute temos que saber del imitar o nosso tema para que depois se possa se lecc ionar melhor os documentos de forma a restr ingir a pesquisa Para is to consul te i d iversos l ivros e acabei por escolher o que me parec ia ser mais completo re lat ivamente ao assunto ldquoA eutanaacutes ia natildeo eacute respostardquo (Cundi f f s d) Depois de del imitado o tema e de jaacute ter fe i to a lguma pesquisa re lat ivamente ao assunto fo i necessaacuter io fazer uma pesquisa mais aprofundada Deste modo fu i a d iversos loca is como Bib l iotecas Casa Munic ipa l da Cul tura Escolas de Enfermagem e Medic ina Internet e tambeacutem f iz uma pequena pesquisa em casa nomeadamente em encic lopeacutedias e l ivros

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V isto as aacutereas pesquisadas serem diversas vou de seguida descrever mais deta lhadamente os passos que real ize i De forma a que todas as pessoas que sobre este assunto se interessem e pretendam informar o possam fazer sabendo exactamente os passos que segui na invest igaccedilatildeo deste tema

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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A Eutanaacutesia

PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 4: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

INTRODUCcedilAtildeO

O d i re i to agrave v ida eacute uma questatildeo bem presente nos nossos d ias Mais prec isamente no que se refere agrave eutanaacutes ia e ao papel que esta acarreta de se ter o d i re i to ou natildeo a uma ldquoMorte Docerdquo a uma morte tranqui la e de quem tem a coragem para a pocircr em praacutet ica O que pretendo demonstrar neste trabalho eacute o de tentar mostrar o quanto a eutanaacutes ia eacute um facto com o qual nos deparamos no nosso presente e futuro O quanto este tema eacute abrangente e de d i f iacutec i l ace i taccedilatildeo e por isso tatildeo controversa quando se d iscute a sua legal izaccedilatildeo

Pois ao contraacuter io do que se ju lga a eutanaacutes ia natildeo eacute um problema novo nem recente jaacute que a mesma tem s ido prat icada desde a ant iguidade e cont inua a ser um problema chocante no l imiar do seacuteculo XXI no que se refere a todas as interrogaccedilotildees que se levantam quer no p lano eacutet ico moral e jur iacuted ico Para provar is to temos os vaacuter ios movimentos e as vaacuter ias acccedilotildees que tecircm v indo a ser tomadas contra a praacutet ica da eutanaacutes ia como por exemplo os que aconteceram em Novembro de 1999 no Porto (s a 1999) ou em Dezembro de 2000 onde os Europeus d iscut iam o d i re i to agrave eutanaacutes ia (Tomaacutes2000) Pretendo apresentar o mais amplo e d iverso t ipo de fontes poss iacuteve is para que quem sobre este tema se quiser informar e educar o possa fazer sabendo onde e como o fazer Tento fazecirc- lo de uma forma c lara e expl icat iva quer e le seja para prof iss ionais ou s implesmente estudantes Tente i procurar todo o t ipo de fontes poss iacuteve is quer em rev istas c ient iacute f icas e natildeo c ient iacute f icas (d iaacuter ias) jornais l ivros e c laro no nosso maior meio de d i fusatildeo de informaccedilatildeo a ldquoWor ld Wide Webrdquo E fo i aqui que ao tentar obter e encontrar boas fontes de informaccedilatildeo

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A Eutanaacutesia me depare i com um denso volume de dados d isponiacuteve is poreacutem ju lgo que de todas aquelas que ju lguei terem informaccedilatildeo e luc idat iva e crediacuteve l a que mais se destacou fo i a wwwprovifamil iaorg Escolh i -a como a mais importante pois esta encontra-se bem estruturada Contendo um vasto leque de informaccedilatildeo sobre a eutanaacutes ia e tudo o que a e la estaacute l igado desde a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia o d i re i to de morrer ateacute aos movimentos contra o uso do cr i teacuter io da morte cerebra l A prov idafami l ia eacute uma organizaccedilatildeo cujo pr inc ipa l object ivo eacute d ivulgar e defender os va lores eacutet icos e morais da inv io labi l idade da v ida humana Como complemento a esta paacutegina da Internet encontre i uma outra que tambeacutem ju lgo ser de grande importacircnc ia pois expl ica apesar de mais suc intamente a eutanaacutes ia com perguntas e respostas bem c laras e object ivas

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Desenvolvimento

Em pr imeiro lugar devo d izer que t ive um pouco de d i f icu ldade em escolher qual ser ia o tema sobre o qual i r ia t rabalhar pois todos os temas que nos foram apresentados (estudantes da cadeira) remet iam para grandes problemaacutet icas F ina lmente acabei por escolher a eutanaacutes ia pois este eacute um tema que nos deve preocupar a todos ou pelo menos levar a ref lect i r Digo is to no sent ido de se saber rea lmente temos o d i re i to ou natildeo de pocircr f im a uma v ida humana mesmo quando pedida pela proacutepr ia pessoa Natildeo seraacute este um escape para outro problema sem ser a dor que o afecta mas s im para a fa l ta de car inho por parte da famiacute l ia ou apoio por parte dos meacutedicos

Apoacutes ter escolh ido o tema do trabalho t ive que procurar um tema secundaacuter io pois segundo o que aprendemos nas aulas de Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica este eacute um ponto muito importante para se fazer um trabalho Isto eacute temos que saber del imitar o nosso tema para que depois se possa se lecc ionar melhor os documentos de forma a restr ingir a pesquisa Para is to consul te i d iversos l ivros e acabei por escolher o que me parec ia ser mais completo re lat ivamente ao assunto ldquoA eutanaacutes ia natildeo eacute respostardquo (Cundi f f s d) Depois de del imitado o tema e de jaacute ter fe i to a lguma pesquisa re lat ivamente ao assunto fo i necessaacuter io fazer uma pesquisa mais aprofundada Deste modo fu i a d iversos loca is como Bib l iotecas Casa Munic ipa l da Cul tura Escolas de Enfermagem e Medic ina Internet e tambeacutem f iz uma pequena pesquisa em casa nomeadamente em encic lopeacutedias e l ivros

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V isto as aacutereas pesquisadas serem diversas vou de seguida descrever mais deta lhadamente os passos que real ize i De forma a que todas as pessoas que sobre este assunto se interessem e pretendam informar o possam fazer sabendo exactamente os passos que segui na invest igaccedilatildeo deste tema

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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A Eutanaacutesia

Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 5: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia me depare i com um denso volume de dados d isponiacuteve is poreacutem ju lgo que de todas aquelas que ju lguei terem informaccedilatildeo e luc idat iva e crediacuteve l a que mais se destacou fo i a wwwprovifamil iaorg Escolh i -a como a mais importante pois esta encontra-se bem estruturada Contendo um vasto leque de informaccedilatildeo sobre a eutanaacutes ia e tudo o que a e la estaacute l igado desde a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia o d i re i to de morrer ateacute aos movimentos contra o uso do cr i teacuter io da morte cerebra l A prov idafami l ia eacute uma organizaccedilatildeo cujo pr inc ipa l object ivo eacute d ivulgar e defender os va lores eacutet icos e morais da inv io labi l idade da v ida humana Como complemento a esta paacutegina da Internet encontre i uma outra que tambeacutem ju lgo ser de grande importacircnc ia pois expl ica apesar de mais suc intamente a eutanaacutes ia com perguntas e respostas bem c laras e object ivas

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A Eutanaacutesia

Desenvolvimento

Em pr imeiro lugar devo d izer que t ive um pouco de d i f icu ldade em escolher qual ser ia o tema sobre o qual i r ia t rabalhar pois todos os temas que nos foram apresentados (estudantes da cadeira) remet iam para grandes problemaacutet icas F ina lmente acabei por escolher a eutanaacutes ia pois este eacute um tema que nos deve preocupar a todos ou pelo menos levar a ref lect i r Digo is to no sent ido de se saber rea lmente temos o d i re i to ou natildeo de pocircr f im a uma v ida humana mesmo quando pedida pela proacutepr ia pessoa Natildeo seraacute este um escape para outro problema sem ser a dor que o afecta mas s im para a fa l ta de car inho por parte da famiacute l ia ou apoio por parte dos meacutedicos

Apoacutes ter escolh ido o tema do trabalho t ive que procurar um tema secundaacuter io pois segundo o que aprendemos nas aulas de Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica este eacute um ponto muito importante para se fazer um trabalho Isto eacute temos que saber del imitar o nosso tema para que depois se possa se lecc ionar melhor os documentos de forma a restr ingir a pesquisa Para is to consul te i d iversos l ivros e acabei por escolher o que me parec ia ser mais completo re lat ivamente ao assunto ldquoA eutanaacutes ia natildeo eacute respostardquo (Cundi f f s d) Depois de del imitado o tema e de jaacute ter fe i to a lguma pesquisa re lat ivamente ao assunto fo i necessaacuter io fazer uma pesquisa mais aprofundada Deste modo fu i a d iversos loca is como Bib l iotecas Casa Munic ipa l da Cul tura Escolas de Enfermagem e Medic ina Internet e tambeacutem f iz uma pequena pesquisa em casa nomeadamente em encic lopeacutedias e l ivros

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V isto as aacutereas pesquisadas serem diversas vou de seguida descrever mais deta lhadamente os passos que real ize i De forma a que todas as pessoas que sobre este assunto se interessem e pretendam informar o possam fazer sabendo exactamente os passos que segui na invest igaccedilatildeo deste tema

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

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Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 6: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

Desenvolvimento

Em pr imeiro lugar devo d izer que t ive um pouco de d i f icu ldade em escolher qual ser ia o tema sobre o qual i r ia t rabalhar pois todos os temas que nos foram apresentados (estudantes da cadeira) remet iam para grandes problemaacutet icas F ina lmente acabei por escolher a eutanaacutes ia pois este eacute um tema que nos deve preocupar a todos ou pelo menos levar a ref lect i r Digo is to no sent ido de se saber rea lmente temos o d i re i to ou natildeo de pocircr f im a uma v ida humana mesmo quando pedida pela proacutepr ia pessoa Natildeo seraacute este um escape para outro problema sem ser a dor que o afecta mas s im para a fa l ta de car inho por parte da famiacute l ia ou apoio por parte dos meacutedicos

Apoacutes ter escolh ido o tema do trabalho t ive que procurar um tema secundaacuter io pois segundo o que aprendemos nas aulas de Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica este eacute um ponto muito importante para se fazer um trabalho Isto eacute temos que saber del imitar o nosso tema para que depois se possa se lecc ionar melhor os documentos de forma a restr ingir a pesquisa Para is to consul te i d iversos l ivros e acabei por escolher o que me parec ia ser mais completo re lat ivamente ao assunto ldquoA eutanaacutes ia natildeo eacute respostardquo (Cundi f f s d) Depois de del imitado o tema e de jaacute ter fe i to a lguma pesquisa re lat ivamente ao assunto fo i necessaacuter io fazer uma pesquisa mais aprofundada Deste modo fu i a d iversos loca is como Bib l iotecas Casa Munic ipa l da Cul tura Escolas de Enfermagem e Medic ina Internet e tambeacutem f iz uma pequena pesquisa em casa nomeadamente em encic lopeacutedias e l ivros

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V isto as aacutereas pesquisadas serem diversas vou de seguida descrever mais deta lhadamente os passos que real ize i De forma a que todas as pessoas que sobre este assunto se interessem e pretendam informar o possam fazer sabendo exactamente os passos que segui na invest igaccedilatildeo deste tema

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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A Eutanaacutesia

PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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A Eutanaacutesia

E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 7: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia A descr iccedilatildeo que i re i apresentar estaacute d iv id ida em duas partes

- A pr imeira parte refere-se ao processo deta lhado da pesquisa das fontes is to eacute a ldquotodo o objecto ou suje i to que or ig ine contenha ou administre uma informaccedilatildeordquo (Peixoto 2002) Aqui eacute tambeacutem necessaacuter io ter em atenccedilatildeo que ex istem vaacuter ios t ipos de fontes de informaccedilatildeo desde pr imaacuter ias a secundaacuter ias com as obras de consul ta e de referecircnc ia e ateacute as terc iaacuter ias

- A segunda d iz respei to ao ldquoEstado das Artesrdquo ou seja eacute onde se va i ldquoprocurar reunir anal isar e d iscut i r as informaccedilotildees publ icadas sobre o tema ateacute ao momentordquo (Peixoto 2002) que a pesquisa fo i rea l izada

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A Eutanaacutesia

PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 8: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

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PROCESSO DE PESQUISA DE FONTES

B ib l iotecas

Efectuei a minha pesquisa em quatro b ib l iotecas b ib l ioteca gera l da Univers idade de Coimbra b ib l ioteca da Faculdade de Economia (Feuc) b ib l ioteca centra l da Faculdade de Letras e b ib l ioteca munic ipa l de Louleacute A pr imeira b ib l ioteca a que fu i fo i agrave Feuc mas natildeo encontre i nenhum l ivro com interesse para a pesquisa depois fu i ateacute agrave b ib l ioteca gera l e aqui s im encontre i um bom l ivro (Cundi f f s d) que ut i l i ze i como pr inc ipa l fonte deste trabalho Na b ib l ioteca de Louleacute encontre i vaacuter ios l ivros referentes ao tema poreacutem apenas um se revelou interessante o Estudo Jur iacuted ico da Eutanaacutes ia em Portugal (Br i to e Ri jo 2000) Jaacute em Coimbra na Faculdade de Letras tambeacutem natildeo encontre i nada com interesse re levante para a minha pesquisa apenas def in iccedilotildees de eutanaacutes ia nada mais

Faculdades Inst i tutos Super iores de Enfermagem e Medic ina

Nos Inst i tutos de enfermagem encontre i uma seacuter ie

de fontes com bastante interesse No Inst i tuto Super ior Acircngelo da Fonseca encontre i d iversos l ivros e rev istas c ient iacute f icas entre e les Pessoa sauacutede e eacutet ica (Bernardo 1988) Manual de Bioeacutet ica I ndash fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica (Sgrecc ia 1996) As rev istas foram trecircs a Nurs ing Times Enfermagem em foco e a Serv i r

Na Faculdade de Medic ina encontre i tambeacutem rev istas com art igos muito importantes nomeadamente no Journal of Advanced Nurs ing

Casa Munic ipa l da Cul tura Neste loca l encontre i tambeacutem bastantes fontes de

pesquisa nomeadamente A Morte oportuna ndash o d i re i to

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A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 9: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia de cada um decid i r o f im da sua v ida (Pohier 1990) e o Coloacutequio sobre a eutanaacutes ia ndash Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993)

L ivros em casa Em casa f iz uma rev isatildeo de a lguns l ivros e

rev istas que t inha a fa lar de sauacutede e nas enc ic lopeacutedias como por exemplo a Focus Larousse etc poreacutem a uacutenica co isa a que se refer iam era mais uma vez agrave s imples def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia

Internet Na Internet temos que em conta que esta

ldquopermite mult ip l icar os pontos de v ista sobre um determinado temardquo (Peixoto 2002) poreacutem tambeacutem tem o seu lado negat ivo contendo ldquodocumentos de vaacuter ios proveniecircnc ias e de vaacuter ios n iacuteve is sem ldquocontro lordquo preacutev iordquo (Peixoto 2002) Deste modo t ive que fazer uma nova pesquisa com palavras-chave como morte cerebra l morte su ic iacuted io Depois como ainda t inha um largo nuacutemero de registos restr inge a pesquisa para um ano em portuguecircs e ass im fu i obtendo menos registos e fontes mais prec isas

Para procurar toda a informaccedilatildeo que prec isava fu i a vaacuter ios s i tes como

wwwGooglept este fo i o motor onde encontre i

mais informaccedilatildeo Aqui encontre i muitos registos poreacutem apenas me interessarem 45 registos Como por exemplo wwwt ipos de eutanaacutes iahtm (sa s d) que como o s i te refere fa la de todos os t ipos de eutanaacutes ia remetendo tambeacutem para a questatildeo do suic iacuted io ass ist ido wwwactual izaccedilatildeo b ib l iograf ica2htm (Oselka s d) achei este s i te muito interessante pois cont inha resumos de art igos sobre b ioeacutet ica re lat ivamente agrave

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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A Eutanaacutesia

ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 10: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia eutanaacutes ia ao suic iacuted io se as pessoas podem ser responsabi l i zadas pelas suas doenccedilas entre outros temas re lac ionados wwwPortugal em l inha ndash art igos de opin iatildeo ndash Roberto C_P_2htm (Juacutenior s d) tem um art igo muito interessante revelando um conteuacutedo bastante r ico para a pesquisa O mais importante de todos fo i o wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia) que eacute o s i te sobre o qual i re i fa lar na secccedilatildeo da aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet e que me pareceu ser o mais completo de todos

wwwal tav istapt neste motor tambeacutem

encontre i uma seacuter ie de registos poreacutem a pesquisa natildeo se revelou muito produt iva pois dos vaacuter ios registos que me surgiram apenas um se revelou pert inente o wwwO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm (Bay s d) que nos fa la do facto da eutanaacutes ia ser legal izada na Holanda e o dos USA estarem a debater o mesmo assunto

wwwsapopt este motor de pesquisa remeteu-

me para uma seacuter ie de registos mas que acabou por ser prat icamente mais uma coacutepia dos ant igos s i tes jaacute que os registos que me apresentava eram os mesmos que os anter iores me t inham devolv ido Todavia ouve um que se destacou e se revelou bastante pert inente o wwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm (Aldeia s d) ou seja eacute o s i te que acho muito instrut ivo pois contem perguntas e respostas d i rectas e expl icat ivas

wwwfeucpt esta paacutegina revelou-se muito

importante pois conteacutem diversos l inks O que ut i l i ze i para este trabalho fo i o httpwww4feucpt fontes (Peixoto 2002) que conteacutem todo o t ipo de informaccedilatildeo para quem quiser fazer um trabalho aval iar uma paacutegina da Internet fazer referecircnc ias b ib l iograacutef icas l inks para rev istas c ient i f icas jornaishellip E fo i ut i l i zando um destes l inks mais prec isamente o httpwwwexpressopt que encontre i mais uma vez

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A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 11: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia fontes importantes para o meu trabalho em especia l na parte de rev ista antev isatildeo Encontre i um art igo a 6111999 que tem como t i tu lo ldquoEutanaacutes ia natildeordquo (s a 1999) e outro do d ia 1122000 onde se fa la que os ldquoeuropeus d iscutem o d i re i to agrave eutanaacutes iardquo (Tomaacutes 2000)

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ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 12: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

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ESTADO DAS ARTES

Apoacutes a intensa busca de fontes vou agora procurar expor e s intet izar a pesquisa que real ize i

Durante a minha procura de informaccedilatildeo para este trabalho depare i -me com inuacutemeros fontes Poreacutem os que i re i refer i r seguidamente foram os que ju lguei melhor e luc idarem os le i tores deste trabalho para a controveacuters ia em vol ta da eutanaacutes ia

Ass im sendo na pesquisa efectuada encontre i um l ivro que i lustra bem a questatildeo da eutanaacutes ia Nele o autor procurou escrever com uma profunda compreensatildeo respei to e sens ib i l idade baseando-se na sua proacutepr ia exper iecircnc ia adquir ida em termos de cuidados prestados em hospi ta l de retaguarda Estes satildeo hospi ta is que se cr iam para os pac ientes em fase terminal para que as suas condiccedilotildees de v ida possam melhorar baseando-se nos cuidados pal iat ivos Neste l ivro procura-se pr inc ipa lmente mostrar uma outra d imensatildeo agrave preocupaccedilatildeo com a eutanaacutes ia que a soc iedade vai observando naqueles que sofrem esc larecendo os pontos fu lcra is assoc iados a esta praacutet ica e aos hospi ta is de retaguarda Relat ivamente aos hospi ta is vem mostrar uma nova perspect iva no sent ido de que a abordagem fe i ta aos pac ientes terminais natildeo tem s ido a mais correcta Isto eacute os pac ientes podem viver os seus uacute l t imos d ias com um re lat ivo conforto com amor e o apoio da famiacute l ia dos amigos e dos prof iss ionais de sauacutede Pois a maior ia dos doentes terminais rece iam mais a dor do que necessar iamente a morte e eacute neste sent ido que deve ser prestado mais apoio Natildeo numa medic ina baseada em tecnologia de ponta mas s im na prestaccedilatildeo de apoio e car inho (Cundi f f s d)

Contudo uma duacutevida cont inua sempre a pairar no ar teremos d i re i to de matar Matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer Natildeo matar natildeo eacute o mesmo que deixar morrer mas a f ronte i ra que as separa eacute bastante teacutenue nesta re laccedilatildeo de um ser humano com

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A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 13: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia outro ser humano Teacutenue porque esta re laccedilatildeo esbarra muitas vezes com a nossa consc iecircnc ia com a questatildeo da eacutet ica e c laro no domiacutenio dos actos concretos (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Concordando ou natildeo com esta praacutet ica e prec iso conhece- la debatecirc- la e d ivulgaacute- la E num coloacutequio rea l izado em 1999 fo i exactamente isso que se fez Meacutedicos jur is tas ps icoacute logos soc ioacute logos sacerdotes e muitos outros espec ia l is tas deram neste co loacutequio importantes contr ibuiccedilotildees no debate na eutanaacutes ia que segundo e les seraacute nos proacuteximos anos cada vez mais um grave d i lema ao qual a inda natildeo se consegue dar resposta Ou seja eacutet ica e eutanaacutes ia andam sempre juntas Mas seraacute que eacute poss iacuteve l um acordo entre e las Segundo a def in iccedilatildeo de eutanaacutes ia or ig inaacuter ia do grego o s igni f icado do termo eacute ldquomorte tranqui lardquo sem sofr imento mas natildeo cabe ao meacutedico ev i tar o sofr imento das pessoas Af ina l o que eacute a eutanaacutes ia Homic iacuted io su ic iacuted io ou l iberdade de morrer Os vaacuter ios espec ia l is tas que se encontraram neste co loacutequio de 1999 que decorreu em Lisboa procuraram dar respostas a estas questotildees e outras tatildeo ou mais importantes Por esta razatildeo ju lgo que este co loacutequio organizado pelo Doutor Vasconcelos Marques que poster iormente or ig inou a sua publ icaccedilotildees eacute de grande interesse e com bastante n iacuteve l c ient iacute f ico (Academia das c iecircnc ias de L isboa 1993) Temos que ter em mente que a morte eacute a lgo normal e natura l da v ida e natildeo o contraacuter io agrave v ida Eacute necessaacuter io d iscut i r e ponderar o nosso proacutepr io o lhar sobre a morte ou melhor sobre uma v ida que passou a cons iderar a morte natildeo como uma ent idade exter ior mas s im como um componente inter ior Pois muitas vezes as pessoas marcadas por uma doenccedila invenciacuteve l e que se encontram suje i tos a v io lent iacutess imos sofr imentos vecircem como uacutenico meio de a parar a morte Mas haacute que ponderar todos os pontos e procurar uma expl icaccedilatildeo para a leacutem do sofr imento para um paciente desejar a sua proacutepr ia morte Um ponto

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A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 14: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia que deve sempre ser rev isto eacute o do apoio dado a estas pessoas e aos cuidados pal iat ivos natildeo h idrataccedilatildeo dos pac ientes ldquomor ibundosrdquo (Pohier 1999) No seguimento deste tema temos mais dois l ivros a meu ver tambeacutem bastante interessantes Um remete-nos para a b ioeacutet ica eutanaacutes ia e a d ignidade da morte fa lando das terapecircut icas na eutanaacutes ia do ens inamento dado pela Igreja quanto agrave morte o contexto actual (Sgrecc ia 1996) o outro para o s igni f icado de ldquomorrer com dignidaderdquo para o apoio moral a dar aos pac ientes e c laro fa la-nos o quanto a v ida humana eacute indispensaacutevel (Bernardo 1988) A leacutem disso temos que ter em conta a questatildeo jur iacuted ica E neste sent ido fo i fe i to em Portugal um estudo sobre o regime jur iacuted ico da eutanaacutes ia que tem como object ivo procurar dar resposta ou pelo menos contr ibuir para o debate e resoluccedilatildeo de a lguns problemas-fantasma que o progresso da c iecircnc ia meacutedica tem indirectamente cr iado Em je i to de conc lusatildeo devo d izer que com esta pesquisa que real ize i e com todas as fontes que estudei espero ter demonstrado o quanto este tema eacute bastante actual e problemaacutet ico e que ex istem fontes muito boas para informar e ajudar no tratamentoabordagem soc io loacutegica deste tema

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Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 15: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

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FICHA DE LEITURA

Tiacutetulo da publicaccedilatildeo Enfermagem em foco Local onde se encontra Data de publicaccedilatildeo Inst i tuto Super ior Acircngelo Janeiro de 1991 Fonseca Editora Tiacutetulo do capiacutetulo ou artigo Revista do Sindicato Eacutet ica e Eutanaacutes ia dos Enfermeiros Portugueses Issn Nordm de paacuteginas Assunto 0871-8008 3 Eutanaacutes ia questatildeo eacutet ica actual Palavras-chave Data de leitura ldquomorte com dignidaderdquo 14 de Marccedilo de 2003 dire i to agrave v ida eutanaacutes ia e eacutet ica Aacuterea cientiacutef ica Enfermagem Resumo Argumento

Eacute necessaacuter io ex ist i r uma maior d ivulgaccedilatildeo da eutanaacutes ia pois esta tem v indo a ganhar maior peso nas nossas soc iedades com todos os avanccedilos tecnoloacutegicos de que temos s ido a lvo nas uacute l t imas deacutecadas Em especia l no campo da medic ina e nas novas teacutecnicas que hoje em dia ex istem e permitem que a v ida de uma pessoa se possa pro longar durante muitos anos com o miacutenimo de sofr imento ou a inda de forma vegetat iva

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Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 16: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

Apesar d isto e da v ida se poder pro longar durante muito tempo ex istem diversos paiacuteses e ateacute mesmo a Igreja Catoacute l ica que se foram revelando apesar de modos d i ferentes que defendem o d i re i to agrave eutanaacutes ia ao chamado dire i to ass ist ido A igreja que como todos ju lgamos defende incontestavelmente o d i re i to agrave v ida jaacute em 1980 admit ia ldquoser l iacutec i to em consc iecircnc ia tomar a dec isatildeo de renunciar aos tratamentos que dar iam somente um pro longando penoso e precaacuter io da v idardquo (Opud O Vat icano 1991 27) Ora desde jaacute se vecirc o quanto a questatildeo eacute mel indrosa

Poreacutem como existem vaacuter ios sent idos que se apl icam agrave eutanaacutes ia muitas vezes confunde-se o verdadeiro s igni f icado desta Por exemplo muitas vezes denominam a eutanaacutes ia de pass iva mas esta natildeo eacute rea lmente eutanaacutes ia ldquoVerdadeirardquo eutanaacutes ia eacute o acto de del iberadamente pocircr f im agrave v ida de um doente quer seja a seu pedido ou dos seus fami l iares e eacute aqui que entra a questatildeo da eacutet ica Pois segundo a Const i tu iccedilatildeo Portuguesa a v ida humana eacute inv io laacutevel seja em que sent ido for

Ao contraacuter io de outros Portugal eacute um dos poucos paiacuteses onde a eutanaacutes ia eacute pouco frequente e pedida Eacute c laro que temos casos de pessoas que haacute muito estatildeo internadas e em camas poreacutem a Ordem dos Meacutedicos apela agrave questatildeo eacutet ica refer indo que natildeo tecircm o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de n ingueacutem Refer indo que a sua funccedilatildeo e dever ldquoeacute o de proteger os doentes do l ivre arb iacute t r io de a lguns meacutedicosrdquo (Opud Ordem dos Meacutedicos 27)

E eacute esta a pos iccedilatildeo da maior ia dos meacutedicos e enfermeiros Mas como em tudo ex iste sempre o outro lado o Pres idente da AMI por exemplo tem uma pos iccedilatildeo realmente contraacuter ia Pois ldquodefende a eutanaacutes ia mas natildeo o seu abusordquo (Opud Pres idente da AMI 27) mas nem toda a sua convicccedilatildeo eacute d ivergente da dos outros meacutedicos pois ex iste um ponto em que todos estatildeo de acordo Ass im sendo um ponto em comum eacute o de natildeo acei tarem o que muitos paiacuteses pessoas e assoc iaccedilotildees querem Ou seja leg is lar e regulamentar a

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A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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A Eutanaacutesia

AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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A Eutanaacutesia

CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 17: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia eutanaacutes ia Mas para os meacutedicos nunca poderaacute ex ist i r uma legis laccedilatildeo referente ao aspecto humano do exerc iacutec io de uma prof issatildeo como a destes e da sua equipa Tudo tem de passar s im pelas ideologias e convicccedilotildees do c l iacuten ico

Em conformidade com esta ide ia estaacute o ju iz cr iminal Dr R icardo Cardoso que refere ser imposs iacuteve l regulamentar rea lmente a eutanaacutes ia e o d i re i to agrave v ida pois is to apenas serv i r ia para roubar um outro d i re i to a esperanccedila Pois quando se estaacute a sofrer ou agrave muito numa cama sem o devido apoio eacute normal que em caso de desespero se pense na morte Mas se houver acompanhamento haveraacute sempre uma reacutest ia de esperanccedila

Enf im a eutanaacutes ia eacute uma questatildeo muito complexa que necess i ta de um amplo debate para que se passe para a praacutet ica e se sa iba como l idar com s i tuaccedilotildees como estas no d ia-a-d ia Estrutura - Introduccedilatildeo Apresentaccedilatildeo

O in iacutec io deste art igo remete-nos para a necess idade de haver uma maior d ivulgaccedilatildeo da questatildeo e tambeacutem para os avanccedilos tecnoloacutegicos em espec ia l no campo da medic ina Pois fo i a part i r destes que a questatildeo da eutanaacutes ia tomou maior expressatildeo - Desenvolv imento O conteuacutedo do presente texto procura mostrar os d i ferentes pontos que d iversas pessoas re lac ionadas com a sauacutede tecircm em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia passando entre outros pe la Igreja re iv indicaccedilotildees de paiacuteses meacutedicos hellip - S iacutentese Natildeo ex istem duacutevidas de que realmente a questatildeo da eutanaacutes ia eacute uma das mais complexas poss iacuteve is Natildeo soacute pelo facto dos movimentos que esta tem despoletado mas tambeacutem no que toca aos meacutedicos e

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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A Eutanaacutesia agraves suas questotildees eacutet icas Pois de um lado estatildeo os que acham que ningueacutem tem o d i re i to de pocircr f im agrave v ida de quem quer que seja Ass im parece pensar a maior parte do corpo meacutedico que vecirc a sua funccedilatildeo basear-se na necess idade de tratar e pro longar a v ida das pessoas Por outro lado haacute que conci l iar por exemplo a s i tuaccedilatildeo de um doente que se encontra numa fase de morte cerebra l sendo subst i tu iacutedo pela maacutequina Ou seja t rata-se bas icamente de um cadaacutever que eacute mant ido v ivo Enf im esta eacute uma questatildeo que tem necess idade de ser t ratada aberta e f ronta lmente tem que deixar de ser tabu para que se possa chegar a conclusotildees para pocircr em praacutet ica no d ia-a-d ia dos meacutedicos e dos seus pac ientes - Pontos f racos e fortes do documento Acho que o texto natildeo tem pontos f racos de maior pois remete-nos c laramente para as questotildees mais importantes e pontos de v ista bastante amplos que tem e devem ser t ratados o mais rapidamente poss iacuteve l - Conclusatildeo Para conclu i r temos uma seacuter ie de questotildees para as quais natildeo ex istem respostas como por exemplo como actuar Como ajudar as pessoas que estatildeo a sofrer Mais uma vez eacute v is iacuteve l que a inda temos um longo per iacuteodo a percorrer ateacute que todos os problemas a este assunto estejam resolv idos Cont inua-se a co locar para segundo plano problemas que tecircm necess idade de ser rapidamente resolv idos AutoresInstituiccedilotildees referidas - Mar ia Augusta Sousa Coordenadora do SEP - Vat icano (1980) Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina da Feacute - Pres idente da Ordem dos Meacutedicos - Pres idente da AMI (Ass istecircnc ia Meacutedica Internac ional) - Dr R icardo Cardoso Ju iz cr iminal

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A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 19: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia Referecircncias Histoacuterico-Culturais As uacutenicas referecircnc ias presentes no art igo d izem respei to a 1980 (referente agrave reuniatildeo da Sagrada Congregaccedilatildeo para a Doutr ina e Feacute) e dos avanccedilos das teacutecnicas medic ina is e tecnoloacutegicas nas uacute l t imas deacutecadas Recursos de esti lo e Linguagem Quanto agrave l inguagem ut i l i zada acho que eacute de faacutec i l interpretaccedilatildeo e r ica em conteuacutedo c ient iacute f ico Enf im acho que todo o texto sem encontra bem organizado e bastante c laro no que respei ta aos assuntos que pretende expl icar

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A Eutanaacutesia

AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

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A Eutanaacutesia

CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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Page 20: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

AVALIACcedilAtildeO DA PAacuteGINA DA INTERNET

Para se aval iar uma paacutegina da Internet temos que desde logo ter em conta trecircs questotildees de base se o s iacute t io eacute f iaacutevel ou natildeo se a informaccedilatildeo eacute rea lmente interessante para o que se pretende e se o que encontramos eacute verdadeiramente aqui lo que se procurava e pretendia para a pesquisa e problemaacutet ica que se estaacute a estudar Enf im a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet eacute bastante compl icada pois muitas vezes ju lgamos estar perante uma paacutegina bastante interessante e com conteuacutedo e luc idat ivo e no entanto natildeo o eacute Trata-se s im mais uma vez de informaccedilatildeo d ivulgada sem qualquer t ipo de contro lo preacutev io Para uma boa aval iaccedilatildeo eacute necessaacuter io ter em conta tambeacutem quem eacute o autor a qual idade da informaccedilatildeo qual o object ivo do documento entre muitas outras co isas Mas como eacute necessaacuter io tentar para ver se rea lmente se consegue at ingir todos os object ivos que a aval iaccedilatildeo de uma paacutegina da Internet requer seguidamente eacute o que i re i fazer Em pr imeiro lugar vou comeccedilar por expl icar como cheguei ateacute ao s i te que i re i aval iar a wwwprovidafami l ia org Apoacutes ter pesquisado em diversos motores de busca da Internet como o sapo o a l tav ista etc fo i no google que encontre i um s i te que ju lgo ter informaccedilatildeo pert inente para a minha pesquisa e uma paacutegina complementar no sapo a qual i re i refer i r no f ina l desta aval iaccedilatildeo Enf im de todos os s i tes que procure i fo i este que me pareceu mais completo e que dava resposta a qualquer duacutevida que se tenha sobre a eutanaacutes ia Desta maneira posso d izer que era rea lmente aqui lo que eu procurava Ju lgo ser um s i te f iaacutevel e actual izado pois t rata-se de uma Assoc iaccedilatildeo Nacional que defende a v ida humana em todos os sent idos e para isso eacute necessaacuter io estar sempre a par do que se va i passando na soc iedade Neste sent ido tem uma secccedilatildeo proacutepr ia

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

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REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

23

A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

24

A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

25

Page 21: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia para not iacutec ias actuais e apoacutes escolh ida uma secccedilatildeo apresenta ass ina lando quais os novos assuntos sobre os quais eacute d isponib i l i zada informaccedilatildeo Achei ser um s i te muito completo pois estaacute d iv id ido em vaacuter ias secccedilotildees cada uma delas referentes a assuntos bastante actuais e problemaacutet icos como aborto famiacute l ia contracepccedilatildeo entre muitos outros Para a leacutem disto expl ica bem quem eacute a Assoc iaccedilatildeo Providafamiacute l ia com contactos referentes aos vaacuter ios autores que a const i tuem com l inks para outros s i tes referentes a qualquer um dos assuntos que esta trata Enf im acho que preenche todos os requis i tos para uma boa paacutegina da Internet Eacute um s i te que se encontra em portuguecircs e que tem como pr inc ipa l object ivo informar todas as pessoas da importacircnc ia da v ida humana e dos d i re i tos do homem O s i te encontra-se bem estruturado com uma apresentaccedilatildeo bastante apelat iva contendo logo na pr imeira paacutegina a def in iccedilatildeoobject ivo da Assoc iaccedilatildeo e todos os temas que esta t rata A informaccedilatildeo eacute bastante c lara de faacutec i l navegabi l idade e tota lmente gratu i ta v isto o seu object ivo ser a lertar como jaacute refer i todo o t ipo de pessoas para os graves problemas que v ivemos e de pretender informar todos aqueles que o quiserem sobre estes mesmos problemas Como complemento a esta paacutegina temos tambeacutem a wwwAldeiapt (A lde ia s d) que ju lgo tambeacutem ser muito importante na medida em que conteacutem informaccedilatildeo bastante c lara tendo como object ivo informar tanto quanto a wwwprovidafami l ia org (Providafami l ia s d) Poreacutem esta eacute mais s inteacutet ica contendo apenas perguntas e respostas d i rectas em re laccedilatildeo agrave eutanaacutes ia e ao d i re i to agrave v ida

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

18

A Eutanaacutesia

CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

19

A Eutanaacutesia

E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

20

A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

21

A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

22

A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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23

A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 22: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

CONCLUSAtildeO

Antes de mais devo d izer que goste i muito de fazer este trabalho apesar de todas as d i f icu ldades com que me depare i e de todo o tempo e esforccedilo que este me levou Goste i muito de o fazer pois permit iu-me f icar mais informada e compreender melhor o que eacute a eutanaacutes ia e o que leva as pessoas a quererem pocircr f im agrave sua v ida

Para a leacutem disto eacute um tema muito actual e controverso que levanta todo o t ipo de questotildees e duacutevidas eacutet icas morais e jur iacuted icas Depois acho que consegui fazer aqui lo a que me propus que era o de tentar apresentar o mais var iado t ipo de fontes para que todos aqueles que sobre este tema se interessem o possam fazer sabendo exactamente onde e como

Relat ivamente agraves minhas d i f icu ldades que foram algumas a pr imeira fo i a e laboraccedilatildeo do estado das artes apesar de neste natildeo terem s ido tantas como nas f icha de le i tura e aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet A d i f icu ldade aqui fo i que mais uma vez era a minha ldquoestre iardquo e desta forma ateacute perceber bem o que se pretendia do estado das artes fo i compl icado O in iacutec io fo i a p ior parte pois natildeo sabia como havia de comeccedilar mas depois de ter re l ido a mateacuter ia das aulas referentes a este tema laacute fu i percebendo e consegui fazer o que me era pedido

A segunda fo i como eacute oacutebvio a f icha de le i tura pois nunca t inha fe i to nenhuma e no que se refere a interpretaccedilotildees de textos eacute necessaacuter io estar com muito atenccedilatildeo e re ler vaacuter ias vezes o documento para que realmente se entenda o conteuacutedo e a mensagem que este nos quer passar Para a leacutem disto surg iu o problema do art igo que eu t inha encontrado natildeo conter todos os aspectos que estatildeo no modelo de f icha de le i tura presentes no s i te da cadeira Mas como achei que o art igo era bastante interessante resolv i ut i l i zaacute- lo na mesma ret i rando apenas do modelo da f icha de le i tura os aspectos que o meu art igo cont inha

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

19

A Eutanaacutesia

E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

20

A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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A Eutanaacutesia

E f ina lmente a terce i ra d i f icu ldade fo i a aval iaccedilatildeo da paacutegina da Internet O problema natildeo fo i bem a aval iaccedilatildeo fo i mais o de encontrar uma paacutegina como eu pretendia O facto da Internet estar repleta de ldquo l ixordquo prejudica muito uma pesquisa pois perde-se muito tempo a ver documentos que natildeo tecircm qualquer t ipo de va lor quando agrave pr imeira v ista parec iam ser bastante interessantes e entatildeo eacute necessaacuter io d ispender de muito tempo numa coisa que poder ia ser re lat ivamente mais raacutepida e faacutec i l

Mas apesar de todas as d i f icu ldades que t ive acho que o trabalho se revelou bastante produt ivo pois co loquei em praacutet ica tudo o que t inha aprendido na cadeira Fontes de Informaccedilatildeo Soc io loacutegica Muitas vezes ateacute ju lgamos ter percebido tudo mas se natildeo colocarmos em praacutet ica nunca vamos saber se rea lmente somos capazes ou natildeo por isso ju lgo que este trabalho fo i muito interessante tanto ao n iacuteve l de empregar todo o que aprendemos como o de ampl iar o nosso conhecimento e em re laccedilatildeo a determinados temas que na maior parte das vezes natildeo damos a importacircnc ia devida No meu caso em part icu lar a eutanaacutes ia

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

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McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

25

Page 24: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

Academia das Ciecircnc ias de L isboa (1993) Coloacutequio

sobre eutanaacutes ia - Publ icaccedilotildees do II Centenaacuter io da Academia das Ciecircnc ias de L isboa L isboa Academia das Ciecircnc ias de L isboa

A lde ia (s d) ldquoEutanaacutes ia perguntas e respostasrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwweutanaacutes ianosapopteutanaacutes ia perguntas e respostashtm

Bay David (2002) ldquoO par lamento holandecircs legal iza a eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww o par lamento Holandecircs legal iza a eutanaacutes iahtm

Bernardo Fre i (1988) ldquoMorrer com dignidaderdquo in f re i Bernardo Pessoa sauacutede e eacutet ica Porto Ediccedilotildees dos amigos de Fre i Bernardo 268-274

Br i to Antoacutenio e Ri jo Joseacute (2000) Estudo jur iacuted ico da eutanaacutes ia em Portugal Coimbra A lmedina

Cundi f f David (sd) A eutanaacutes ia natildeo eacute resposta L isboa Inst i tuto P iaget

Juacutenior Roberto (s d) ldquoQuando a morte eacute um dire i tordquo Paacutegina consul tada a 14 de Marccedilo de 2003 lthttpwwwportugal em l inha - art igos de opin iatildeo -Roberto C_P-2htm

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

21

A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

22

A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

23

A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

24

A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

25

Page 25: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

McCormack Paula (1998) ldquoQual i ty of L ive and the Right to Die an Eth ica l Di lemardquo Journal of Advanced Nurs ing 28 (1) 63-69

Oselka Gabr ie l (s d) ldquoActual izaccedilatildeo b ib l iograacutef icardquo Paacutegina consul tada a 22 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwactual izaccedilatildeo Bib l iograacutef icas2htm

Pe ixoto Paulo (2002 a) ldquoAval iaccedilatildeo de s iacute t ios Internetrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fomtesrestosAval iaccedilatildeo20De20Siacutet ios20Internethtm

Peixoto Paulo (2002 b) ldquoEstado das artesrdquo Paacutegina consul tada a 20 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucfontesrestosestado_das_arteshtm

Pe ixoto Paulo (2002c) ldquoF ichas de le i turardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontesrestosf ichas_de_le i turahtm

Pe ixoto Paulo (2002d) ldquocomo usar as fontesrdquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontescomo20usar20as20fontesb ib l iotecasntm

Pe ixoto Paulo (2002e) ldquoFontes de informaccedilatildeo soc io loacutegicardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwww4feucpt fontes

Fontes de Informaccedilatildeo Socioloacutegica

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A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 26: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

P into V i tor (1991) ldquoEntre a v ida e a morte a razatildeo da esperanccedilardquo Serv i r 39 (1) 8-22

Pohier Jacques (1999) A morte oportuna ndash o d i re i to de cada um decid i r o f im da v ida L isboa Not iacutec ias Edi tor ia l

Prov idafami l ia (s d) ldquoEutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwprovidafami l ia org indexphp

s a (s d) ldquoT ipos de eutanaacutes iardquo Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwt ipos de eutanaacutes iahtm

s a (1991) ldquoEacutet ica questatildeo eacutet ica actualrdquo Enfermagem em foco 1 26-28

s a (1999) ldquoEutanaacutes ia natildeordquo Expresso 7 de Novembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

Sanders Stephanie (1992) ldquoA Time to L ive or a T ime to Dierdquo Nurs ing t imes 88 (45) 34-36

Sgrecc ia E l io (1996) ldquoBioeacutet ica eutanaacutes ia e d ignidade de morrerrdquo in E l io Sgrecc ia Manual de Bioeacutet ica I ndash Fundamentos e eacutet ica b ioeacutet ica Satildeo Paulo Ediccedilotildees Loyola 601-638

Tomaacutes Car la (2000) ldquoEuropeus d iscutem dire i to agrave eutanaacutes iardquo Expresso 1 de Dezembro Paacutegina consul tada a 21 de Fevere i ro de 2003 lthttpwwwexpresso internac ional pt

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A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 27: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

ANEXO I

(texto de suporte da f icha de leitura)

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A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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Page 28: Susana Patrícia Guerreiro Coelho · tranquila, e de quem tem a coragem para a pôr em prática. O que pretendo demonstrar neste trabalho é o de tentar mostrar o quanto a eutanásia

A Eutanaacutesia

ANEXO II

(Paacutegina da Internet)

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