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FCTUNL - 2002/2003 SUSPENSIVORIA E SELECÇÃO DE ALIMENTO Copépodes (2ª maxila) Células fitoplanctónicas Correntes geradas pelos apêndices Calanus Barras: 20 micrometros

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SUSPENSIVORIA E SELECÇÃO DE ALIMENTO

Copépodes (2ª maxila) Células fitoplanctónicasCorrentes geradas pelos apêndices

Calanus

Barras: 20 micrometros

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SUSPENSIVORIA E

SELECÇÃO DE ALIMENTO

ADAPTAÇÃO A DIFERENTES DIMENSÕES DO ALIMENTO PRESENTE (VARIAÇÃO SAZONAL)

Jun71 Dez71

Diâmetro das partículas(µm)

Con

sum

o de

par

tícul

as (m

g h-

1co

pépo

de-1

x 10

-4)

Partículas na água (mg.l-1)

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RESPOSTA FUNCIONAL

Tipo ITipo IITipo III

Tipo II modif.

Tipo I

Tipo II

Tipo IIITipo II modif.

Pre

sas

cons

. Pre

d-1%

mor

talid

ade

Pre

d-1

Densidade de presas Nauplii L-1

Nau

plii

cons

. d-1

Fitoplancton µg C L-1Taxa

inge

stão

µgC

ind-

1h-1

Acar

tiaco

nsum

ida

por

Oith

ona

Cal

anus

MODELOSPonto de saciação

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RESPOSTA NUMÉRICA

100

50

2512,5

Tipo I

Tipo II

Tipo III

Ovo

s fê

mea

-1

dias

Densidade nauplii d-1

%

Carbono zona eufótica µg C L-1

Com

prim

ento

µm

0

Cla mg m-3

Ovo

s fê

mea

-1d-1

Acar

tia to

nsa

Cal

anus

Skeletonemacel.mm-3

Cal

anus

pac

ificu

sSa

gitta

his

pida Crescimento

grávidas

FECUNDIDADE E CRESCIMENTO

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¥

¥¥

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¥¥

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¥

¥

¥ - zoo- fito

1

2

3

4

¥¥¥

¥

Retorno àrelação inversa

RE

LAÇ

ÃO

INV

ER

SA

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REPARTIÇÃO DA ENERGIA ADQUIRIDA

Consumo Energiaassimilada

Fezes Urina

Egestão

Acção dinâmica específica

Defecação

assimilação

Excreção de compostos

metabolizáveis

Deaminação e outros

processos

Digestão, transporte e uso da energia

metabolizada

F U

Metab. actividade

Metab. m

anutenção

Crescim

ento

Mudas/m

uco

Reprodução

Energiametabolizável

MG Z

Respiração Produção líquida

E R P

C = P + R + EC = P + R + EDisponível para o nível

trófico seguinte

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POTENCIAL PARA O CRESCIMENTO(Scope-for-Growth)

Perdas de energiaAquisição de energia

Energia disponível para o crescimento e reprodução

ASFG UR= +

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PRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA

DE MATÉRIA ORGÂNICA

A matéria orgânica é principalmente sintetizada na zona eufótica pelo fitoplanctonfitoplancton, consumida pelo zooplanctonzooplancton e pequenos peixespeixes que suportam predadores do necton (nadadores activos)

Zona eufóticaZona m

esopelágicaZona batipelágica

Luz solar

.. ....

.

Transferência da matéria orgânica para os níveis mais profundos:

1. chuva de detritos 2. migrações verticais.

Transferência da matéria orgânica para os níveis mais profundos:

1. chuva de detritos 2. migrações verticais.

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DSL - CADEIA ALIMENTAR

Cefalópodes, arenques, animais de maiores dimensões (nekton - DSL)

Diatomáceas e dinoflageladosDiatomáceas e dinoflagelados(fitoplancton)(fitoplancton)

Copépodes (zooplancton)

DSL

-D

eep

Scat

terin

g La

yer

Eufausiáceos (crustáceos) e Mictofídeos (pequenos peixes de

profundidade) (macroplankton/micronekton - DSL)

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TRANSFERÊNCIAS ALIMENTARESentre os principais grupos de organismos planctónicos

DIMENSÕES µm

PROCESSOS FISIOLÓGICOSPROCESSOS FISIOLÓGICOSExcreção e exudação

PROCESSOS DE DECOMPOSIÇÃOPROCESSOS DE DECOMPOSIÇÃO

Morte dos organismos

fornecem os substratos orgânicos (DOM e POM) para os organismos heterotróficos

Loopmicrobiano

DOMDOM - hidratos de carbono, aminoácidos e proteínas, lípidos, ácidos húmicos

agregados (POMPOM)DOM

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CADEIAS ALIMENTARES Transferência de matéria e energia

Cálculo da produção (P)

1 P = BEn

10B - produção primária anualE - eficiência ecológica (Ec x G)Ec - produção anual consumidaG - eficiência de crescimento

(D W / W alimento)n -nº de níveis tróficos

100

1000

Pirâmide trófica da Antártida (simplificada)

P~10% (10-20%)

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MEDIÇÃO DA PRODUÇÃO

PRODUÇÃO PRIMÁRIAPRODUÇÃO DE OXIGÉNIO

Incubação à luz (L) e no escuro (E) ASSIMILAÇÃO DE CARBONO (14C)

PPB = variação em L (prod+resp) + variação em E (resp) PPL = PPB - R

PRODUÇÃO SECUNDÁRIA

MEDIDA INDIRECTA Ex: stock médio(1gm-2) x tempo médio de geração (1 mês)

P = 12 g m-2 ano-1

MÉTODO DAS COORTES Pt = ( N - Nt ) x [( W - Wt ) / 2] + ( Bt - B ) N - nº indivíduosW - peso médio dos indivíduos

B - biomassa

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ESTAÇÕES OCEÂNICASMARES POLARES

Radiação solar à superfície

Temperatura à superfície

termoclinatermoclina

Nutrientes

misturamisturamisturamistura

PRODUÇÃO NAS ALTAS LATITUDES

MARES POLARES

Esquema das variações sazonais Esquema das variações sazonais •• luzluz•• temperatura temperatura •• nutrientes nutrientes •• biomassabiomassa de de plancton plancton

J F M A M J J A S O N D

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ESTAÇÕES OCEÂNICASMARES TEMPERADOS

Radiação solar à superfície

Temperatura à superfície

termoclinatermoclina

Nutrientes

misturamisturamisturamistura

PRODUÇÃO NAS MÉDIAS LATITUDES

MARES TEMPERADOS

Esquema das variações sazonais Esquema das variações sazonais •• luzluz•• temperatura temperatura •• nutrientes nutrientes •• biomassabiomassa de de plancton plancton

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termoclinatermoclina

Radiação solar à superfície

Temperatura à superfície

Nutrientes

misturamisturamisturamistura

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ESTAÇÕES OCEÂNICASMARES TROPICAIS

PRODUÇÃO NAS BAIXAS LATITUDES

MARES TROPICAIS

Esquema das variações sazonais Esquema das variações sazonais •• luzluz•• temperatura temperatura •• nutrientes nutrientes •• biomassabiomassa de de plancton plancton

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VARIAÇÕES SAZONAISUPWELLING

Golfo da Guiné, GanaGolfo da Guiné, Gana

Condições de Condições de upwellingupwellingproporcionam o rápido proporcionam o rápido desenvolvimento do desenvolvimento do fitoplancton fitoplancton e e do do zooplancton zooplancton com impacte nos com impacte nos desembarques de desembarques de Sardinella auritaSardinella aurita(sistema controlado pela (sistema controlado pela disponibilidade de disponibilidade de nutrientesnutrientes))

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VARIAÇÕES SAZONAISÁGUAS COSTEIRAS E SISTEMAS POUCO PROFUNDOS

A estratificação é A estratificação é pouco importante pouco importante e os nutrientes e os nutrientes estão quase estão quase sempre sempre disponíveis disponíveis sendo a sendo a regulação feita regulação feita pela quantidade pela quantidade de de luzluz existenteexistente

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VARIAÇÕES SAZONAISMISTURA INTERMITENTE

Canal da ManchaCanal da Mancha

Períodos intermitentes de Períodos intermitentes de misturamistura, , de origem meteorológica ou de de origem meteorológica ou de maré, originam picos de maré, originam picos de fitoplanctonfitoplanctondurante o Verão. Os juvenis de durante o Verão. Os juvenis de peixes controlam os efectivos do peixes controlam os efectivos do zooplancton zooplancton na Primaverana Primavera

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FITOPLANCTONVARIAÇÃO DA PRODUÇÃO NO ATLÂNTICO NORTE

JanJan

JulJul > produtividade

JunJun

DezDez

http://daac.gsfc.nasa.govhttp://daac.gsfc.nasa.gov

O ciclo começa com o bloombloom da Primaverada Primavera nas latitudes médias no Atlântico W e propaga-se para E e NE. Outros aspectos: Movimento offshore da pluma do Amazonas no Outono

Efeitos do upwelling equatorial no fim do Verão- Outono Produtividade do upwelling do NW da costa africana.

NOTA: a cor intensa do Mar do Norte ao longo do ciclo deve-se também a SPM e DOM

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VARIAÇÕES SAZONAISNUTRIENTES

O O input input de de nutrientesnutrientes resultante da resultante da descarga sazonal do rio origina o descarga sazonal do rio origina o bloom bloom do do fitoplancton fitoplancton seguido do seguido do desenvolvimento do desenvolvimento do zooplanctonzooplancton..(regulação pelos nutrientes)

Estuário do NiloEstuário do Nilo

(regulação pelos nutrientes)

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BiomassaBiomassa (Peso Seco) e densidades (Peso Seco) e densidades de alguns de alguns copépodes copépodes durante um durante um ciclo de maré (24h) na estação do ciclo de maré (24h) na estação do Montijo

Estuário do TejoEstuário do Tejo

Biomassa Biomassa (mg PS m(mg PS m--33))

Paracalanus parvus

Oithona nana

Acartia clausi

Acartia tonsa

PM BM PM BM PM

PM BM PM BM PM

Den

sida

de

Den

sida

de

(( indi

vin

div

mm-- 33

))

MONTIJO

LISBOA

VARIAÇÕES DIÁRIASRELAÇÃO COM A MARÉ

Montijo

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VARIAÇÕES SAZONAIS - ZOOPLANCTON (TEJO)

BMBM

PMPM

Estuário do TejoEstuário do Tejo Percentagem relativa dos grupos do Percentagem relativa dos grupos do zooplancton zooplancton na estação do na estação do Montijo Montijo em em preiapreia--mar e baixamar e baixa--marmar

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VARIAÇÃO DA BIOMASSA ZOOPLANCTÓNICA (TEJO)relação com os factores físicos e biológicos

BiomassaBiomassa de de zooplancton zooplancton -- 19801980Estuário do TejoEstuário do Tejo

3

4

8

MONTIJO

ALCOCHETEPONTEBUGIO

T °CT °C

Sal.Sal.

5

33 44 55 88

LISBOA

Arrastos horizontais (200 Arrastos horizontais (200 µµm) m) mensais durante um anomensais durante um ano

agregaçãoagregação

HidrodinâmicaHidrodinâmica•• Correntes de maréCorrentes de maré•• Circulação Circulação estuarinaestuarina

SalinidadeSalinidade

PESO SECO

ZONA INTERIOR DO ESTUÁRIO