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2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................12

2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................14

2.1 LAZER .............................................................................................................................14

2.1.1 Tipos de lazer ..........................................................................................................15

2.1.2 O lazer e os esportes radicais .................................................................................16

2.2 ESPORTES AQUÁTICOS ....................................................................................................18

2.3 HISTÓRIA DO MERGULHO................................................................................................19

2.3.1 Mergulho livre .........................................................................................................22

2.3.2 Mergulho de reboque ..............................................................................................23

2.3.3 Equipamentos para prática de Snorkeling ..............................................................24

2.3.4 Máscara...................................................................................................................24

2.3.5 Snorkel – Respirador ...............................................................................................26

2.3.6 Nadadeiras ..............................................................................................................27

2.3.7 Linha do tempo ........................................................................................................29

5. PESQUISA DE MERCADO .............................................................................................30

5.1. ESTADO DO DESIGN ........................................................................................................31

5.2 ASPECTOS LEGAIS – NORMAS..........................................................................................35

6. PESQUISA DE CAMPO ...................................................................................................36

6.1 QUESTIONÁRIO ................................................................................................................37

6.2 ENTREVISTA ....................................................................................................................41

7. ANÁLISE E SÍNTESE DAS PESQUISAS.......................................................................43

8. CONCEITUAÇÃO.............................................................................................................44

8.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA...............................................................................................44

8.2 ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA ...........................................................................................45

8.3 CONCEITOS DO PRODUTO ................................................................................................47

8.4 BRIEFING ........................................................................................................................49

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3

9.CONCEPÇÃO .....................................................................................................................51

9.1 FERRAMENTAS E TÉCNICAS DE CRIATIVIDADE................................................................51

9.2 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS..........................................................................................52

9.3 ALTERNATIVA ESCOLHIDA ..............................................................................................55

10. MODELO VOLUMÉTRICO..........................................................................................56

10.1 MODELO DE TESTE ........................................................................................................57

10.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA O TESTE...................................................................65

11. MEMORIAL DESCRITIVO ..........................................................................................69

11.1 FUNÇÃO DE USO.............................................................................................................69

11.2 FUNÇÃO ESTÉTICO FORMAL ...........................................................................................69

11.3 FUNÇÃO ERGONÔMICA ..................................................................................................70

11.4 USABILIDADE ................................................................................................................74

11.5 ADEQUAÇÃO ANTROPOMÉTRICA....................................................................................77

11.6 ADEQUAÇÃO BIOMECÂNICA..........................................................................................77

11.7 ADEQUAÇÃO FISIOLÓGICA AMBIENTAL .........................................................................78

11.8 ADEQUAÇÃO COGNITIVA ...............................................................................................78

11.9 FUNÇÃO DE MARKETING ...............................................................................................80

12. ECODESIGN ....................................................................................................................81

13.0 MATERIAIS ...................................................................................................................82

13.1 FABRICAÇÃO .................................................................................................................85

14. RENDERING....................................................................................................................90

14.1 AMBIENTAÇÃO .............................................................................................................93

14.2 VISTA EXPLODIDA .........................................................................................................94

14.3 DESENHO TÉCNICO ........................................................................................................95

15. PLANILHA DE CUSTO PARA CONFECÇÃO DO PROJETO..............................106

16. PROTÓTIPO ..................................................................................................................108

17. CONCLUSÃO.................................................................................................................110

BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................111

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ANEXOS ...............................................................................................................................116

APÊMDICES ........................................................................................................................121

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5

LISTA DE FIGURAS

Fig. 1 – Figma MD3E 12

Fig. 2 – Lazer 14

Fig. 3 – Leitura 14

Fig. 4 – praia 15

Fig. 5 – Pesca 15

Fig. 6 – Cooper 16

Fig. 7 – Bola 16

Fig. 8 – Parapente 17

Fig. 9 – Motocros 17

Fig.10 – Kite surfe 18

Fig.11 – Wind surf 18

Fig.12 – escafandro 19

Fig.13 – Capacete de mergulho 19

Fig.14 – Mergulhador capacete de mergulho 19

Fig.15 – Mergulhador escafandro 20

Fig.16 – Mergulhador com respirador antigo 20

Fig.17 – Descida de mergulhador 21

Fig.18 – Jacques Costeau 21

Fig.19 – Mergulhador antigo 21

Fig.20 – Snorkeling 22

Fig.21 – Mergulho autônomo 22

Fig.22 – Mergulho reboque 23

Fig.23 – Equipamentos mergulho 24

Fig.24 – mascara mergulho 24

Fig.25 – Mascara mergulho 25

Fig.26 – Mascara de mergulho 25

Fig.27 – Snorkel- Da Vinci 26

Fig.28 –Snorkel 1 26

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6

Fig. 29 – Snorkel 2 27

Fig. 30 – Nadadeira antiga – Da Vinci 27

Fig. 31 – Nadadeiras 27

Fig. 32 – Nadadeira 28

Fig. 33 – Sino de mergulho 29

Fig. 34 – Capacete de mergulho 29

Fig. 35 – Mergulhador antigoXmoderno 29

Fig. 36 – Multisport 31

Fig. 37 – Barco Transparente 32

Fig. 38 – Bóia esqui 32

Fig. 39 – Asa de fibra de carbono 32

Fig. 40 – Tubo de Sumo 33

Fig. 41 – Carro de rolimã 33

Fig. 42 – Scooter Submarina 33

Fig. 43 – Submergível 34

Fig. 44 – Carro anfíbio 34

Fig. 45 – Filmadora Subaquática 34

Fig. 46 – Selo PADI 5 estrelas 36

Fig. 47 – Barco Pata da Cobra 36

Fig. 48 – Rancho Sul – Arvoredo 37

Fig. 49 – Saco do Batismo – Arvoredo 37

Fig. 50 – Questionário 37

Fig. 51– Lancha 38

Fig. 52 – Mascara e snorkel 38

Fig. 53 – Esquis 39

Fig. 54– Mergulho Reboque 39

Fig. 55 – Equipe Pata da Cobra 40

Fig. 56 – Golfinhos 40

Fig. 57 – Equipe com mergulhador 41

Fig. 58 – Entrevistados 01 41

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7

Fig. 59 – Entrevistados 02 42

Fig. 60 – Equipe com Mergulhador 42

Fig. 61 – Prancha de Conceito 47

Fig. 62 – Prancha da Análise do usuário 47

Fig. 63 – Prancha do Estado do Design 48

Fig. 64 – Prancha de Geração de Alternativas 52

Fig. 65 – Biônica 52

Fig. 66 – Prancha das Alternativas Selecionadas 52

Fig. 67 – Alternativa 01 53

Fig. 68 – Alternativa 02 53

Fig. 69 – Alternativa 03 54

Fig. 70 – Alternativa 04 54

Fig. 71- Arraia Manta 55

Fig. 72 - Prancha da Alternativa Escolhida 55

Fig. 73 – Modelo Volumétrico 56

Fig. 74 - Modelo Volumétrico 57

Fig. 75 –Modelos de Testes 57

Fig. 76 – Modelo de Testes 001 57

Fig. 77 – Partes do modelo de testes 001. 58

Fig. 78 – Modelo de Testes 002 59

Fig. 79 - Partes do Modelo de Testes 002 59

Fig. 80 – Partes Modelos de Testes 60

Fig. 81 – Partes Modelos de Testes 61

Fig. 82 – Lemes 62

Fig. 83 – Amarras modelo de testes 001 63

Fig. 84 – Amarras Modelo de Testes 002 63

Fig. 85 – Distancia do pondo de amarra. 64

Fig. 86 – Amarras Modelo de Testes 002 64

Fig. 87 – Teste de mau uso. 64

Fig. 88 – Modelo de teste quebrado 65

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8

Fig. 89 - Lancha e velocímetro 65

Fig. 90 –Corda 66

Fig. 91– Bóia para mergulho. 66

Fig. 92 - Roupa de neoprene 66

Fig. 93 – Máscara de mergulho 66

Fig. 94 – Testes práticos modelo de teste 001 67

Fig. 95 - Testes práticos modelo de teste 002 68

Fig. 96 –º Função 69

Fig. 97 - Caça submarina 69

Fig. 98 - Snorkeling 69

Fig. 99 - Salva vidas 69

Fig. 100 – Motor sub 70

Fig. 101 – Arraia 70

Fig. 102 – Percentis 70

Fig. 103 – Pega de avião 71

Fig. 104 – Pega de Furadeira 71

Fig. 105 – Pega 72

Fig. 106 – Modelo percentil feminino 5% 72

Fig. 107 – Modelo percentil masculino 95% 73

Fig. 108 – Sistema rápido de regulagem 73

Fig. 109 – Posição da cabeça. 73

Fig. 110 – Posição horizontal com inclinação máxima da cabeça. 74

Fig. 111 – Pára água inferior e superior 74

Fig. 112 – Descompressão (equalização) 74

Fig. 113 – Borracha de segurança 75

Fig. 114 – Limpeza 75

Fig. 115 – Capa de chuva de PVC com forro. 76

Fig. 116 – Embalagem 76

Fig. 117 – Antropometria 77

Fig. 118 – Shape 1 77

Fig. 119 – Pega 77

Fig. 120 – Apoio de cotovelo com regulagem de distância 78

Fig. 121 – Marca 78

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9

Fig. 122 – Carenagem temática 79

Fig. 123 – Embalagem com TAG. 79

Fig. 124 – acessórios 79

Fig. 125 –TAG informativo da embalagem 80

Fig. 126 – expositor 80

Fig. 127 – Cachoeira véu de noiva 81

Fig. 128 – Medusa em simbiose 81

Fig. 129 – PVC expandido 82

Fig. 130 – Símbolo de reciclagem do PVC 82

Fig. 131 – Incinerador 83

Fig. 132 – Acrílico 83

Fig. 133 – Barra de aço 84

Fig. 134 – Borracha reciclada em pó 84

Fig. 135 – Shape 2 85

Fig. 136 – Parafuso modificado e apoio de cotovelo 85

Fig. 137 – Eixo e Leme 85

Fig. 138 – Pára água inferior e superior 85

Fig. 139 - Perfil de alumínio para fixação do pára água. 86

Fig. 140 – Guidão 86

Fig. 141 – Pega 86

Fig. 142 – Esteiras laterais 86

Fig. 143 – Carenagem 87

Fig. 144 – Carenagem com espuma interna. 87

Fig. 145 – Encaixe para o shape 87

Fig. 146 – Shape com apoios para carenagem. 87

Fig. 147 – Parafusos 88

Fig. 148 – Reforço do Shape 88

Fig. 149– Corte a laser 88

Fig. 150 – Corte a jato de água. 88

Fig. 151 – Termoformagem 89

Fig. 152 – Injeção 89

Fig. 153 – Soldagem 89

Fig. 154 – Vulcanização 89

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10

Fig. 155 – Ordem para montagem. 90

Fig. 156 – Rendering 91

Fig. 157 – Vistas Rendering 92

Fig. 158 – Ambientação 93

Fig. 159 – Vista explodida 94

Fig. 160 – confecção do Protótipo 108

Fig. 161 – Protótipo 109

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11

SUMÁRIO DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Relacionado à propulsão náutica............................................................38

Gráfico 2 – Experiência do usuário com a técnica de mergulho................................38

Gráfico 3 – Experiência do usuário em relação à prática de esquiar ........................39

Gráfico 4 – Conhecimento do usuário sobre o mergulho de reboque. ......................39

Gráfico 5 – Preferência de propulsão do usuário. .....................................................40

Gráfico 6 – Função de uso pelo usuário....................................................................40

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12

1. Introdução

O que quer que aqueles que meramente

passeiam pelas águas estejam buscando, os

pioneiros que se aventuraram nas

profundezas encontraram algo mais do que

estavam procurando. Da mesma forma que o

mar transforma afiados pedaços de vidro em

lisas jóias de jade, assim também ele os

anunciou. Ávidos pescadores de lança

primeiro ficaram irritados e depois

entristecidos com a diminuição dos grandes

peixes. Gradualmente, caçadores se

tornaram fotógrafos ou ambientalistas e

fizeram campanhas para proteger o que um

dia haviam matado. Museus que haviam

pilhado bancos inteiros de corais para expor

seus cadáveres embalsamados para o

público finalmente perceberam que isso

significava que um coral vivo não estava

mais ali para ser explorado. Saqueadores de

navios naufragados tornaram-se

arqueólogos e conservadores do passado.

Os aventureiros descobriram aventuras

novas, mais dignas. Quem não dava

importância aprendeu a se importar, e o

professor foi o antigo, porém recém-

descoberto, oceano. (NORTON, 2001).

Trevor Norton tem razão quando fala das

mudanças de objetivo dos pescadores

esportistas e de quem degrada o mundo

subaquático, pois a partir do momento em que

se descobre o verdadeiro oceano e quanta paz

ele pode trazer , seus valores mudam e a

primeira forma de compensação pelos crimes

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13

do passado é a preservação. Enxergando o

mundo Subaquático com outros olhos passam a

praticar esportes náuticos e mergulhos de

contemplação gerando a necessidade de uma

gama variada de produtos para que estejam

sempre em contato com o meio aquático.

O desenvolvimento de um produto,

requer um planejamento adequado. Para tanto,

foi utilizada a metodologia de Santos (2000), o

MD3E, que permite ao designer orientar sua

criação, diminuindo erros podendo voltar à

determinada etapa e constatar à falha podendo

concertá-la, identificando aspectos necessários

ao público alvo e à produção industrial.

Também para melhor administração do

tempo foi criado um cronograma (no apêndice),

onde é explicado como foi feita esta divisão de

tempo, e a justificativa dos atrasos durante o

projeto.

Este relatório possui dose capítulos

onde tem por objetivo desenvolver um produto

de lazer na área aquática proporcionando a

prática esportiva ao usuário em seu tempo livre

através de pesquisas de observação,

bibliográficas, questionários e modelos de

testes.

Para chegar a uma solução ideal, foi feito

um “Brainstorm” que significa tempestade de

idéias (Baxter, 2000), chegando à uma

alternativa escolhida passando pelo processo

antropométrico, modelos de testes, materiais

para confecção chegando a construção do

protótipo.

Fig. 1 –Figma MD3E – Fonte:Santos 2005

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14

2. Pesquisa Bibliográfica

2.1 Lazer

A palavra lazer, segundo o dicionário

Aurélio da língua Portuguesa (1999) é o tempo

de que se pode livremente dispor, uma vez

cumpridos os afazeres habituais. Atividade

praticada nesse tempo; divertimento,

entretenimento, distração, recreio.

“Lazer é um conjunto de ocupações as quais

o indivíduo pode entregar-se de livre

vontade, seja para repousar, divertir-se,

recrear-se e entender-se, ou, ainda, para

desenvolver sua informação ou formação

desinteressado, sua participação social

voluntária ou sua livre capacidade criadora

após livrar-se ou desembaraçar-se das

obrigações profissionais, familiares e

sociais." (DUMAZEDIER, 2001, p. 34).

Segundo Andrade (2001) lazer e turismo

possuem sistemas próprios e não se

identificam, apesar de inter-relacionados entre a

formação de suas demandas e clientes serem

os mesmos. Ás atividades de Lazer às quais os

clientes se dedicam durante a programação

comercial classificada como turística, deve ser

analisada, cultural e economicamente, segundo

critérios específicos e diferenciados, pois à

diferença entre os dois fenômenos, mesmo que

os clientes de lazer e turismo sejam os

mesmos.

Fig. 2 – Lazer Fonte:Tony Stone Images

Fig. 3 – Leitura Fonte: www.sxc.hu

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15

O Lazer pode ser efetuado de várias

maneiras sem que o praticante vincule uma

atividade turística além disso ele é dinâmico,

relaxante e alegre valorizando o ser humano

que o pratica devido a sua diversidade de tipos,

formas modalidades e variedade de alternativas

pessoais. Porém o turismo realiza-se apenas

quando acontece deslocamento temporário das

pessoas do local de sua residência ao local de

algum receptivo, onde ela não tenha residência

fixa. Esses fatos e exigências, por questões

internacionais e de interesses de economia e

de comércio exterior, transformam um viajante

em excursionista ou turista, dentro de seu

próprio país ou fora dele Andrade (2001).

2.1.1 Tipos de lazer

Existem vários tipos de lazer, segundo

Marcelino (2002) eles se classificam em seis

áreas:

- Área de interesses artísticos: é a imaginação,

as imagens, emoções e sentimentos. Todas as

manifestações artísticas.

- Área de interesses intelectuais: buscam o

contato com o real, as informações objetivas e

explicativas e explicações racionais. A ênfase

no conhecimento vivido, experimentando.

Alguns exemplos são a participação em cursos

ou leitura.

- Área de interesses esportivos: as práticas

esportivas, os passeios, a pesca, a ginástica e

todas as atividades onde prevalece o

Fig. 4 – praia Fonte: www.sxc.hu/

Fig. 5 – Pesca Fonte: www.sxc.hu/

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16

movimento, ou o exercício físico, incluindo as

diversas modalidades esportivas.

- Área de interesses manuais: Manipulação,

transformar objetos ou materiais – por exemplo

o artesanato, quer para lidar com a natureza,

como no caso da jardinagem e o cuidado com

animais.

- Área de interesses turísticos: a quebra da

rotina, pela busca de novas paisagens, de

novas pessoas e costumes, passeios e viagens.

-Área de interesses sociais – procura

fundamentalmente o relacionamento, os

contatos face a face, o convívio social, por

exemplo os bailes, os bares e cafés servindo de

pontos de encontro e a freqüência a

associações.

O ideal seria que todos praticassem

estas várias áreas de interesses dentro do

Lazer, como diz Marcelino(2002), para que

dessa forma exercite no seu tempo disponível o

seu corpo, a imaginação, o raciocínio, a

habilidade manual o contato com outros

costumes e o relacionamento social, para onde,

com quem e de que maneira que quisesse,

exatamente ao contrario da maioria das

pessoas que restringem suas atividades de

lazer a somente um campo específico de

interesses.

2.1.2 O lazer e os esportes radicais A prática esportiva, como Marcelino

explica, é uma das classificações de Lazer,

Fig. 7 – Bola Fonte: www.sxc.hu/

Fig. 6 – Cooper Fonte: www.sxc.hu/

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17

sendo incluída todas as modalidades de

esporte. A palavra “radical” no Dicionário de

língua Portuguesa Aurélio (1999) significa que é

o que não é moderado, que prega o radicalismo

ou age com radicalismo, ou que revela

radicalismo, inflexibilidade; radicalista.

A palavra “radical” segundo Uvinha

(2001) assume um outro significado, tendo em

comum o gosto pela aventura e pelo risco

muitas vezes se engajando em causas de

preservação ecológica.

Ainda segundo o autor acima citado, vale

frisar que os esportes radicais começaram a

ganhar expressão no Brasil na década de 1980.

Esses esportes crescem com tal velocidade que

a cada mês parece que inventam um novo tipo,

aumentando assim cada vez mais o número de

adeptos. Tanto no Brasil como no exterior os

esportes radicais possuem modalidades que

são classificadas conforme o ambiente em que

são praticados como; aéreos, aquáticos e

terrestres.

Alguns esportes radicais devido ao custo

de seus equipamentos, atingem um público

diferenciado conforme o seu potencial

econômico.

Em virtude do objetivo traçado neste

trabalho, dentre todos os esportes radicais,

vamos aprofundar nos aquáticos.

Fig. 9 – Motocross Fonte: www.sxc.hu/

Fig. 8 – Parapente Fonte: www.sxc.hu/

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18

2.2 Esportes Aquáticos

Existem vários tipos de esportes

aquáticos, Duarte (2002) cita alguns como o

body boarding, a canoagem, o esqui aquático,

iatismo, jet ski, motonáutica, natação, pólo

aquático, remo, Saltos ornamentais, surfe,

windsurf o mergulho, sendo a cada dia

inventado um novo tipo alguns até com

misturas de surfe com windsurf como é o

Kitesurf, o surfe com jet ski que é o jetwave,

entre outros.

Dentre os tipos de esportes aquáticos,

optou-se em desenvolver a pesquisa sobre as

atividades de mergulho, um dos motivos está

no mercado que será explicado mais a frente

neste relatório.

O mergulho como nos mostra Tharso

(2005), tem um segmento de consciência

ecológica muito grande, procurando ajudar e

conservar o meio ambiente e preocupando-se

com o futuro dos oceanos. Hoje o esporte

mergulho vem crescendo significativamente ao

longo dos anos em todo o mundo e em várias

faixas etárias.

Comandante Moreira (2005), o

mergulhador mais antigo do Brasil, em

entrevista com revista do setor, fala que o

mergulho não é encarado como uma atividade

turística, admitindo isso ser um erro no Brasil,

pois se assim fosse encarado, iría-se triplicar o

número de praticantes trazendo muito mais

estrangeiros para o país.

Fig. 10 – Kite surf Fonte: www.sxc.hu/

Fig. 11 – Wind surf Fonte: www.sxc.hu/

Page 19: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

19

2.3 História do Mergulho

Devido ser muito difícil encontrar uma

bibliografia relacionada a história do mergulho a

maioria desta pesquisa teve por base o livro

“Sob o Mar” de Trevor Norton, 2001.

Muito antes do início da história,

mergulhadores nus saltavam nas águas do

pacífico e do Mediterrâneo. Glauco que

construiu a nau ARGO na qual Jasão navegou,

era um mergulhador catador de esponjas, dizia

a lenda que ele mastigava uma alga que lhe

permitia permanecer mais tempo embaixo

d´água.

Os primeiros mergulhadores percorriam

o mar à procura de esponjas e caranguejos,

corais e ostras mas além dessas necessidades

havia duas que eram as mais importantes para

eles: a necessidade de surpreender um inimigo

e a de resgatar um tesouro perdido.

No quarto século a.C. compreendia-se o

princípio do sino de mergulho, onde Aristóteles

registra que os mergulhadores catadores de

esponjas recebiam no fundo jarros de ar virados

para baixo mantidos absolutamente retos, pois

a menor inclinação já fazia com que a água

penetrasse. Mas foi só em 1599 que um

homem chamado Edmund Halley que

observava cometas projetou um sino de

madeira grande o suficiente para carregar

vários homens para o fundo do mar. O Sino

também contava com o envio de tonéis de ar

para reabastecer o suprimento e fornecia Fig.14 – Mergulhador capacete

de mergulho Fonte:NORTON (2001).

Fig. 12 – escafandro Fonte: www.sxc.hu/

Fig. 13 – Capacete de mergulho Fonte: NORTON (2001).

Page 20: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

20

também um capuz a prova de água e um tubo

de respiração para que o mergulhador pudesse

trabalhar fora do sino. Somente em 1788 John

Smeaton projetou a primeira bomba prática

capaz de suprir um sino trabalhando nas

profundezas. Tratava-se de uma caixa de aço

de Smeaton tornou-se o sino de mergulho mais

eficiente durante os 150 anos seguintes.

Em 1820 foi inventado o primeiro traje

que isolava o mergulhador dos elementos em

volta e controlava o fluxo de ar, pelo inglês John

Deane o tradicional capacete “duro” de metal

ligado a um traje impermeável composto de

uma camada de borracha inserida entre duas

camadas de lona , fazendo de Siebe Gorman,

de Londres, o fabricante de equipamentos de

mergulho mais famoso do mundo. Devido ao

seu sucesso, em 1839 foi fundada a primeira

escola de mergulho a Marinha Real.

Em 1865 um engenheiro de mineração,

Benoît Rouquayrol e um oficial da Marinha,

Auguste Denayrouze, projetaram um traje no

qual bombeava-se o ar a partir da superfície.

Mas a diferença é que havia também um

cilindro carregado nas costas que continha ar

pressurizado fazendo com que o mergulhador

pudesse se desligar do tubo de suprimento de

ar e caminhar livremente sobre o fundo durante

curtos intervalos de tempo. A inovação mais

importante era uma simples válvula que, não só

fornecia ar sob a mesma pressão que a água

em volta, mas ainda fazia com que o ar saísse

apenas quando o mergulhador sugava no

bocal, de modo que o suprimento de ar não era

Fig. 15 – Mergulhador escafandro.

Fonte: NORTON. (2001).

Fig.16 – Mergulhador com respirador antigo

Fonte: NORTON(2001).

Page 21: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

21

desperdiçado. Mas poucas pessoas deram

valor a este equipamento naquela época.

Os mergulhadores nativos que iam a

procura de recursos espalhados sobre o fundo

do mar foram os primeiros mergulhadores

despojados, ao contrario dos mergulhadores

que usavam de suas invenções complicadas

para submergir, sobrecarregados e cheio de

amarras descendo apavorado para as

profundezas com a sensação de que jamais

voltaria ver a superfície. Mas Guy Gilpatric

“inventou o mergulho despojado por puro

prazer, era viciado em mergulhar sem

equipamento nascendo assim o mergulho livre,

então em 1933, foi fundado o primeiro clube de

mergulho. Posteriormente deu início a caça

submarina que na época era tratado como a

arte de pescar com óculos de mergulho

aperfeiçoado e popularizado por Guy Gilpatric.

Segundo Nieto (1992) em 1933, Le

prieur desenvolveu um cilindro de ar

comprimido que era carregado no peito e

mandava ar para a máscara facial ao abrir-se,

devagar o cilindro com a mão.

Foi só em 1942 o oceanógrafo francês

Jacques Costeau, em parceria com um

engenheiro canadense, Émile Gagnan,

reinventou a “válvula de demanda” de Benoît

Rouquayrol e Auguste Denayrouze. Nascendo

assim o mergulho livre moderno com o qual

qualquer um podia explorar o mundo

subaquático.

No Brasil até meados de 1990, os

mergulhadores tinham diversos problemas,

Fig.17 – Descida de Mergulhador Fonte: NORTON, (2001).

Fig.19 – Mergulhador antigo Fonte: NORTON, (2001).

Fig. 18 – Jacques Costeau Fonte:www.patadacobra.co

m.br

Page 22: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

22

devido a falta de equipamentos de boa

qualidade e manutenção. Os equipamentos

eram inadequados e ultrapassados. Na década

de 90 em diante, grandes certificadoras

reconhecidas mundialmente começaram a

desembarcar no Brasil, foi o início da difusão do

mergulho no país, conforme Mayrink (2004).

Segundo Gerasimenko (2003) o Brasil é

o país do mergulho onde o esporte esta

presente há mais de trinta anos nos seus 8mil

quilômetros de costa e duas mil embarcações

naufragadas despertando a curiosidade dos

mergulhadores. Existem ótimas opções como

cantos protegidos de piscinas naturais ou baías

com águas calmas e muito quentes, fazendo

com que o Brasil seja um dos melhores países

para a prática do mergulho principalmente para

iniciantes.

2.3.1 Mergulho livre Existem dois tipos de mergulho Segundo

Duarte (2002): o Livre e o Autônomo. A

diferença entre eles é que no Livre é usado

somente a máscara, o pé de pato e o snorkel, já

no Autônomo é usado o cilindro com ar

comprimido, o regulador de ar, o colete

equilibrador que serve para controlar a

flutuabilidade juntamente com os equipamentos

do mergulho livre.

Fig. 20 – Snorkeling Fonte: www.sxc.hu/

Fig.21 – Mergulho autônomo Fonte: www.sxc.hu/

Page 23: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

23

O mergulho livre é feito sem aparelhos

de respiração e é dividido em duas

modalidades diferentes: o mergulho em apnéia,

que é uma técnica muito utilizada pelos

caçadores submarinos pois atingem elevadas

profundidades e tempos relativamente longos

podendo ser praticado somente por pessoas

treinada; e o snorkeling que é a maneira mais

fácil de se ter o primeiro contato com o mundo

submarino, podendo usar apenas um par de

nadadeiras, uma máscara e um snorkel para

nadar e dar curtos mergulhos em apnéia

(prendendo a respiração) em baixas

profundidades segundo Costa (2005)

2.3.2 Mergulho de reboque

Segundo dados da empresa Noronha

Pesca Oceânica NPO (2003), dentre a prática

de mergulho livre como o snorkeling, a caça

submarina e a apnéia, existe uma que é

chamada de mergulho de reboque, consiste em

um equipamento especialmente projetado para

o mergulho de reboque em apnéia e tem a

finalidade de viabilizar a observação de grandes

áreas submarinas.

O mergulho de reboque foi desenvolvido

no Arquipélago de Fernando de Noronha e é o

resultado das experiências do Engenheiro

Leonardo Bertrand Veras. O objetivo foi criar

um equipamento capaz de permitir ao

mergulhador, rebocado por uma embarcação,

executar manobras em várias direções.

Fig.22 – Mergulho reboque Fonte: www.planasub.com.br

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24

2.3.3 Equipamentos para prática de Snorkeling

Para adaptação no mundo aquático

segundo Martins (1991) são necessários

modificações provisórias. São os equipamentos

de mergulho que fazem estas modificações.

2.3.4 Máscara

No Mediterrâneo antes das máscaras

apareceram os Urinatores, levavam a boca

cheia de azeite que iam soltando gota a gota, a

fim de melhorar a visão submarina, uma das

tentativas mais primárias para melhorar a visão

subaquática. Os primeiros esboços de máscara

foram feitos pelos pescadores de pérolas

japoneses, feitas de bambu com chifres ou

ossos polidos a ponto de permitir a visão.

Mikimoto expôs em Barcelona e Kramarenko

pediu a patente dos óculos de mergulho em

1937; Maxíme Forjot apareceu em 1938 com a

máscara clássica, as compensadoras

apareceram na década de 60 de acordo com

Naccarato (1986),

Segundo Nieto (1992), o olho humano foi

feito para enxergar no meio aéreo e não no

aquático. Se abrir os olhos dentro d’água a

imagem do objeto será borrada e distorcida,

sendo necessário deixarmos uma camada de ar

entre o olho e a água. Porém, somente isso não

é suficiente para o mergulho, caso contrário os

óculos de natação poderiam ser usados, mas

pode ocorrer um Barotrauma de máscara ou

facial. O barotrauma acontece devido o fato do

Fig. 23 – Equipamentos mergulho Fonte: www.sxc.hu

Fig. 24– mascara mergulho Fonte:www.submundodive.com.br

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25

mergulhador, ao colocar a máscara na

superfície, manter o ar entre o olho e a lente

numa câmera estanque a uma atmosfera. Ao

mergulhar, seu corpo vai receber ar a uma

pressão maior, produzindo uma tendência dos

olhos serem puxados para fora. Para evitar este

acidente é que as máscaras devem cobrir o

nariz, permitindo, dessa forma, que o

mergulhador sopre em seu interior durante a

descida, garantindo uma pressão equilibrada

nos olhos.

Hoje em dia as máscaras são

geralmente feitas de borracha de silicone, mas

há algum tempo era possível encontrar

máscaras feitas de borracha de neoprene, mas

elas já não são mais encontradas, mesmo em

modelos baratos, isso se deve ao fato do

silicone durar três ou quatro vezes mais que o

neoprene, alem de ser mais macio, confortável

e não irritar peles sensíveis. Além disso se há a

necessidade de correção visual, algumas

máscaras podem ser equipadas com lentes

corretivas Richardson (1999).

Fig. 25 – Mascara mergulho Fonte:www.patadacobra.com.br

Fig. 26 – Mascara de mergulho Fonte:www.patadacobra.com.br

Page 26: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

26

2.3.5 Snorkel – Respirador

O respirador foi inventado provavelmente

por Maxime Forjot, que requereu a primeira

patente em 1938, mas existem esboços de tubo

respirador que datam de 1430 por Da vinci. O

tubo respirador é também chamado de “snorkel”

, adaptação da palavra alemã que designa

aparelho inventado durante a Segunda Grande

Guerra – o “Schnorkel” – que era um tubo que

fornecia ar da superfície ao submarino,

permitindo que seus motores Diesel,

Funcionassem mesmo com a nave submersa,

economizando as baterias dos motores

elétricos. Em 1939 Kramarenko requereu

direitos sobre um tipo de snorkel ao qual estava

acoplada uma válvula que evitava a entrada de

água durante o mergulho Naccarato (1986).

Trata-se, segundo Martins (1991), de um

tubo, geralmente de plástico, borracha ou

silicone, provido de um bocal na extremidade

inferior, recurvado de modo a seguir o contorno

lateral do rosto. Seu comprimento é suficiente

para ficar acima da linha da água quando se

esta nadando. Na extremidade superior é

envolta por uma tira de cores quentes para

contrastar com a superfície, evitando que o

mergulhador seja confundida com outros seres.

O snorkel, segundo este mesmo autor,

permite que se respire normalmente enquanto

se nada na superfície e olha os seres

subaquáticos sem ter que erguer a boca para

fora da água e respirar. Assim podendo

Fig.27 – Snorkel- Da Vinci Fonte: Naccarato (1986)

Fig. 28 –Snorkel1 Fonte:www.patadacobra.com.br

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27

mergulhar e observar algo mais de perto e

retornar a superfície para esgotar o snorkel e

continuar observando sem ter que desviar os

olhos do objeto que atraiu sua atenção.

A maioria dos snorkels vendidos hoje em

dia é fabricada de uma combinação de silicone

e plástico. A parte superior (tubo) é feita em

tubo plástico semi-rígido e a parte inferior

(bocal) é feita de borracha silicone. Podem ser

encontrados numa grande variedade de cores

para combinar com a máscara Richardson

(1999).

2.3.6 Nadadeiras

Segundo Naccarato (1986) Leonardo Da

Vinci participou com os primeiros esboços. Foi

patenteada sob forma prática e popularizada

por De Corlieu, Oficial aposentado da Marinha

Francesa que em 1935 depositou sua patente

inicial.

As primeiras nadadeiras de borracha,

segundo Nieto (1992), surgiram na década de

30 e acrescentaram, na época, uma incrível

mobilidade ao mergulhador, ampliando a ação

da perna e permitindo grande eficiência à

natural batida da perna. O rendimento de uma

nadadeira é medido pela quantidade de impulso

obtido para frente com o menor esforço da

perna.

Produzidas, segundo Martins (1991), em

borracha, plástico ou materiais mistos, podem

ser calçadas nos pés como se fossem sapatos.

A lâmina mais longa e larga provê maior

Fig.30 – Nadadeira antiga –

Da Vinci Fonte: Naccarato (1986),

Fig. 29 – Snorkel2 Fonte:www.patadacobra.com.br

Fig. 31 – Nadadeiras Fonte:www.patadacobra.com.br

Page 28: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

28

impulso ao nadador. Quanto ao encaixe para os

pés, as nadadeiras, às vezes também

chamadas de pés-de-pato, podem ser abertas

com uma alça ajustável ou fechadas. A lâmina

pode ser dura, macia, larga ou comprida

dependendo do tipo de eficiência que o

mergulhador necessita para o mergulho.

Fig. 32 – Nadadeira Fonte:www.patadacobra.com.br

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29

2.3.7 Linha do tempo

Fig. 34 – Capacete de mergulho

Fonte: NORTON, 2001

Fig. 33 – Sino de mergulho Fonte: NORTON, 2001

Fig. 35 – Mergulhador antigoXmoderno Fonte: www.submundodive.com.br/

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30

5. Pesquisa de Mercado

O Brasil é o mercado mais importante da

América do Sul, possuindo condições mais que

favoráveis para a prática da navegação de

recreio: são mais de 8 mil quilômetros de costa

navegável, um bom número de grandes baías e

uma vasta quantidade de rios e represas. O

consumo brasileiro na área náutica e atividades

afins situa-se em 800 milhões de dólares. Vale

destacar, também, que o país é o 2º maior

mercado mundial de equipamentos de

mergulho, pesca esportiva e alpinismo. Com

4600 milhas de litoral marítimo, o Brasil tem

uma das maiores áreas potenciais para o

crescimento e revitalização do waterfront, de

acordo com informações da Secretaria da

Indústria, Comércio e Mineração do Estado da

Bahia –SICM (2005).

Segundo entrevista feita com o

empresário Cláudio Guardabassi, realizada

pelo repórter Angelo Sarubbi Neto (1998) a

atividade esportiva de mergulho é um dos raros

exemplos de mercado promissor . Não há

estatísticas precisas, porém acredita-se

atualmente que existam cerca de

aproximadamente 50 mil mergulhadores

atuantes no Brasil, excluindo os milhares de

curiosos que “experimentam” o mergulho. A

dimensão do mercado é difícil de ser calculada,

mas, segundo se estima, em 1997,

provavelmente houve cerca de 130 mil novos

ingressantes no mergulho. Por serem um dos

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31

primeiros a “desbravar” o mergulho como nicho

de mercado, precisaram “criar” o cliente, pois só

com conhecimento específico ele poderia

utilizar o equipamento. Com instrução e

treinamento, o mercado começou a expandir-

se, inclusive com o aumento da venda de

equipamentos de mergulho.

Até meados de 1990, os mergulhadores

tinham diversos problemas, devido à falta de

equipamentos de boa qualidade e manutenção.

Os equipamentos eram inadequados e

ultrapassados. Na década de 90 em diante,

grandes certificadoras reconhecidas

mundialmente começaram a desembarcar no

Brasil, trazendo regras e exigências a serem

obedecidas pelos profissionais de mergulho

ocorrendo assim um “boom” no mercado

Brasileiro, pois os cursos começaram a ter uma

qualidade superior, com instrutores mais

atualizados e sendo usado novos

equipamentos aumentando o mercado neste

setor. Mayrink (2004).

5.1. Estado do design

Multisport da Aqualglide, trata-se de um

barco a vela, Windsurf, caiaque, bote

motorizado e bóia para ser puxada por um

barco. Tudo em um só barco.

Fig. 36 - Multisport

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32

O barco transparente é feito de acrílico

sem emenda, UV e forro interno. Assentos de

fibra de vidro. Um barco ao qual você tem um

ponto de vista diferente podendo enxergar o

fundo do mar.

Esta bóia esqui tem cinco aletas

(Quilhas) inferiores permitem que você dirija

rapidamente dentro e fora da vigília com

controle surpreendente. sistema reforçado do

reboque.

Asa de fibra de carbono com 1,8 m de

envergadura sem nenhum aparelho de

propulsão mecanizada. É presa ao corpo com

um equipamento especial. proporciona uma

razão de planeio de 1 para 4, ou seja para cada

metro de queda, a asa fornece sustentação

suficiente para percorrer 4 metros na horizontal.

Fig. 37 – Barco Transparente Fonte:www.nauticalniche.com

Fig. 38 – Bóia esqui Fonte:www.sportsstuff.com

Fig. 39 – Asa de fibra de carbono Fonte: www.redbull.com

Page 33: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

33

O tubo de Sumo é um novo esqui que

não está conectado ao barco. A pessoa desliza

no terno de Sumo segurando na extremidade

de uma corda 60' puxada por um barco. Pode-

se rolar 360s da esquerda para a direita, saltar,

dirigir movendo seus braços, ou deslizar para

esquerdo e direita através da superfície da

água. O tubo de Sumo pode também ser usado

nas ondas também funcionando como um tubo

de surfe. O tubo de Sumo é uma câmara e infla

rapidamente de Pesado-Calibre de bexiga de

Pvc, possui uma única Inflação da câmara.

Diâmetro de 38"L x 33".

O projeto Volvo Extreme Gravity Car é a

releitura dos antigos carrinhos de rolimã, agora

transformados em futuristas bólidos

aerodinâmicos. Chega a atingir 87 km/h quando

o carro desce a ladeira.

Melhor scooter submarina testado e

avaliado por Diving Ciência e tecnologia

(DSAT).

Fig. 40 – Tubo de Sumo Fonte: www.sportsstuff.com

Fig. 41 – Carro de rolimã Fonte : www.volvocars.com.br

Fig. 42 – Scooter Submarina fonte:www.nauticalniche.com

Page 34: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

34

Com quadro de alumínio do avião

totalmente integrado e sistemas de respiração,

o ranger longo lança mergulhadores em um

universo novo da exploração subaquática. Os

controles de vôo para frente que operam as

asas independentemente móveis e os motores

portuários a estibordos independentemente

operados fornecem a habilidade de executar

manobras.

Aquada da empresa Gibbs carro anfíbio

que em 12 segundos ele retrai as rodas e sai

navegando.

O Spyfish é um submarino operado por

controle remoto para fazer filmagens embaixo

d’água.

Fig. 43 – Submergível Fonte:www.nauticalniche.com

Fig. 44 – Carro anfíbio Fonte: Revista Super interessante

Fig. 45 – Filmadora Subaquática Fonte: Revista Super interessante

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35

5.2 Aspectos legais – Normas

No mergulho segundo Richardson (1999)

a principal regra é não mergulhar sozinho. Para

isso foi inventado o sistema de duplas

permitindo que os mergulhadores cooperem

entre si para colocar e verificar os equipamento

antes do mergulho e fornecer ajuda de

emergência em caso de necessidade. Com o

sistema de duplas, ambos os mergulhadores

aumentam a segurança.

O mergulho possui alguns mandamentos

para ser realizado com segurança. Nieto (1992)

cita alguns:

- Nunca se pode mergulhar só: ter sempre

alguém mergulhando com você e uma outra

pessoa na superfície ou no barco de apoio.

- Boas condições físicas: fazer exame médico

específico regular, ser um bom nadador, fazer

exercícios regularmente. Um razoável

condicionamento físico é desejável.

- Ser treinado para a atividade : leitura de um

livro não é suficiente, entre para um bom curso

de mergulho.

- Bons equipamentos: fazer a manutenção do

equipamento de mergulho periodicamente.

- Conhecer a área onde vai mergulhar: evitar

lugares perigosos e desconhecidos, procurar

sempre companheiros que conheçam o local.

- Sinalizar local de mergulho: usar bóias ou o

próprio barco para sinalizar com a bandeira do

mergulho.

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36

- Planejar o mergulho: mergulhe conforme seu

plano sem alterá-lo durante o mergulho e

quanto tempo vai ficar.

- Equipamento de emergência: ter sempre

planos de emergência prontos. Conhecer

primeiros socorros, ter materiais de primeiros

socorros. Saiba onde procurar socorro mais

próximo.

- Cuidado com subida livre: ter cuidado com a

hiperventilação pois pode causar o apagamento

ou desmaio.

- Obter assistência médica: se ocorrer

qualquer anormalidade durante ou após o

mergulho, procurar assistência especializada e

informar que é mergulhador e que fica sujeito a

doença descompressiva.

6. Pesquisa de campo

Por se tratar de um produto de mergulho,

a pesquisa de campo foi realizada no dia 24 de

setembro de 2005, na escola de mergulho

Patadacobra Adventures que iniciou suas

atividades em 1988 em Bombinhas - Santa

Catarina e hoje é um Centro de Mergulho com

a mais alta Classificação Internacional: GOLD

PALM PADI 5 ESTRELAS & CENTRO DE

FORMAÇÃO DE INSTRUTORES, onde foram

aplicados questionários com perguntas

direcionadas à investigação da prática do

mergulho livre e feita entrevista informal com

mergulhadores com experiência na área.

Fig.47 – Barco Pata da Cobra Fonte:www.patadacobra.com.br

Fig.46 – Selo PADI 5 estrelas Fonte:www.patadacobra.com.br

Page 37: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

37

A escola possui um cabrasmar 41,

adaptado para mergulho, levando seus alunos e

profissionais para a reserva ecológica Ilha do

Arvoredo onde o mergulho só é permitido na

parte sul, Rancho Sul, este local é

caracterizado por um ranchinho construído na

beira das pedras mais já bem demolido, por

isso o nome do local. Sob a água sua

característica principal é a facilidade de

submeter aos mergulhadores uma aventura

maior, por ter facilidade de maiores

profundidades, muitas vidas marinhas como

variedades de peixes, tartarugas entre outros,

com uma flora marinha muito variada também.

O ponto para snorkeling é conhecido

como Saco do Batismo, caracterizado por ter

pouca profundidade como em média 6 metros.

Ideal para fazer mergulhos experimentais, pois

é mais abrigado de ventos.

Ambos os lugares ficam no lado sul da

Ilha do Arvoredo por ser considerada área de

preservação ecológica, um dos melhores

pontos para prática de mergulho em Santa

Catarina.

6.1 Questionário

O questionário (apêndice) foi aplicado

aleatoriamente a praticantes de esportes

aquáticos não necessariamente que já tenha

praticado mergulho ou a técnica de mergulho

de reboque mas sim quem já tenha praticado

algum esporte aquático. Foi utilizada uma

amostra de 50 pessoas no total.

Fig. 50 – Questionário

Fig. 48 – Rancho Sul - Arvoredo

Fig. 49 – Saco do Batismo -

Arvoredo

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As informações obtidas pelo questionário

estão nos gráficos das perguntas abaixo

relacionadas:

Você Possui algum tipo de embarcação ou conhece quem tenha?

Sim78%

Não22%

Sim Não

Gráfico 1 – Relacionado à propulsão náutica.

Você ja praticou Snorkeling ( prática de mergulho, que necessita somente de máscara, snorkel e nadadeira)?

Sim76%

Não24%

Sim Não

Gráfico 2 – Experiência do usuário com a

técnica de mergulho.

Fig.51 – Lancha Fonte: www.sxc.hu/

Fig.52 – Mascara e snorkel Fonte: www.patadacobra.com.br

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Você ja esquiou? ( banana-boat , bóia-esqui, esqui, wakeboard , ...)

Sim78%

Não22%

Sim Não

Gráfico 3 – Experiência do usuário em relação à

prática de esquiar

Você conhece o Plana-sub? Plana-sub : Prática de mergulho em que a pessoa é puxada por um barco, com o

auxilio de um tipo de prancha e equipamento básico de mergulho, pode-se praticar snorkeling percorrendo grandes distâncias submerso com um breve mergul

Sim48%Não

52%

Sim Não

Gráfico 4 – Conhecimento do usuário sobre o

mergulho de reboque.

Fig. 53 – Esquis

Fig.54 – Mergulho Reboque Fonte: www.planasub.com.br

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40

Você gostara de ser puxado por um barco e poder fazer manobras tanto no fundo do mar quanto em cima dele com equipamento adequado?

Sim80%

Não20%

Sim Não

Gráfico 5 – Preferência de propulsão do

usuário.

Qual o movimento gostaria de fazer com esse tipo de equipamento, o qual você ficaria planando sob o mar e submergindo como um golfinho por exemplo?

Movimentos suaves para contemplar o fundo do

mar20%

Movimentos rápidos e radicais

10%

Os dois movimentos70%

Movimentos suaves para contemplar ofundo do marMovimentos rápidos e radicais

Os dois movimentos

Gráfico 6 – Função de uso pelo usuário.

Fig. 56 – Golfinhos Fonte: www.sxc.hu/

Fig. 55 – Equipe Pata da Cobra

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6.2 Entrevista Durante a pesquisa de campo foi

realizada uma entrevista com um casal de

mergulhadores (Rosana e Roque Pacheco) que

mergulham a um certo tempo, possuem

bastante experiência na área e já praticaram

várias técnicas de mergulho entre elas o

mergulho de reboque conhecido por Plana sub.

As perguntas foram:

De onde vocês são?

Casal R: Curitiba

Mergulham a quanto tempo?

Casal R: 5 anos

Quais técnicas de mergulho vocês já praticam?

Casal R: Começamos no snorkeling,

atualmente estamos fazendo mergulho

profundo que seria até 30 metros, e já

praticamos o plana sub que consta em seu

questionário.

Aonde foi praticado o Planasub?

Casal R: Na nossa viagem que fizemos em

Fernando de Noronha, aliás nós só vimos essa

prática de mergulho por lá mesmo.

O que vocês acharam do plana sub?

Casal R: É muito legal praticar o plana sub,

você consegue descer tão fundo que é

Fig. 58 – Entrevistados 01

Fig. 57 – Equipe com mergulhador

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42

necessário equalizar por causa da pressão da

água.

Vocês ao praticar o esporte sentiram algum

desconforto?

Casal R: Sim, é muito frio quando você

submerge, deveria ser usada uma roupa de

borracha, pelo menos o casaco, de meia hora

que era o passeio ficamos somente uns quinze

minutos de tanto frio, além das correntes

marinhas serem mais geladas no fundo do mar

também devemos ter sentido mais frio devido

nós não termos nos mexido pois o barco nos

puxa então não nos movimentamos e não nos

aquecemos perdendo calor para a água.

Quantos metros tinha a corda que lhes puxava?

Casal R: Uns 20 metros pois conseguíamos

descer bem fundo.

A que velocidade vocês eram puxados?

Casal R: Não sei ser preciso quanto à

velocidade mas fazíamos sinal para o timoneiro

aumentar a velocidade o quanto quiséssemos.

Além do movimento que faziam de subir e

descer faziam outros?

Casal R: Cheguei a girar fazendo um aspiral,

mas nada muito radical foi bem devagar por

causa da velocidade.

Que tipo de embarcação foi usado?

Casal R: Uma lancha normal com motor de

popa.

Fig. 59 – Entrevistados 02

Fig. 60 – Equipe com Mergulhador

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Quantas pessoas eram puxadas por vez?

Casal R: Fomos puxados juntos, no nosso caso

foram duas mas tem embarcações que puxam

até 5 pessoas.

7. Análise e Síntese das Pesquisas

A pesquisa de mercado mostrou que a

cada dia os esportes aquáticos vem crescendo,

sendo isto, justificado pelo imenso litoral do

país que tem hoje o 2º maior mercado mundial

de equipamentos nesta área.

Os usuários destes produtos segundo as

pesquisas são consumidores de classe média,

estudante ou trabalhador que usam para seu

lazer e escape de suas obrigações os esportes

radicais no ambiente praia, sol e mar.

As pesquisas apontam que quando se

fala a respeito de propulsão mecânica náutica a

maioria tem como se utilizar deste tipo de

embarcação e são familiarizados com práticas

aquáticas diferentes como o snorkeling e o

esqui aquático, apontando movimentos rápidos

e radicais quando se é puxado por uma

embarcação e movimentos suaves como o das

nadadeiras quando se faz o mergulho de

observação (snorkeling). Estas características

justifica o desenvolvimento de um produto a ser

puxado por uma embarcação onde pode-se

praticar duas modalidades diferentes de esporte

aquático unindo o mergulho com o esqui.

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44

8. Conceituação

A conceituação é feita a partir da

interpretação da análise da problemática,

atribuindo os conceitos ao produto e

respondendo os problemas identificados na

análise do problema, tendo com base a

elaboração do Briefing, com as características e

especificações necessárias para o

desenvolvimento do produto.

8.1 Definição do Problema

Com a pesquisa realizada, pode-se notar

que muitos praticantes de esportes aquáticos

praticam ou já praticaram os dois tipos de

atividades tanto o mergulho como o esqui, e

gostariam de ser puxados por um barco

fazendo manobras tanto em cima da água

quanto em baixo, nos dando a convicção de

que o problema inicial identificado é como unir

as duas práticas de esportes aquáticos já que

um fica em cima da água com movimentos

rápidos e o outro em baixo da água com

movimentos suaves.

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8.2 Análise da problemática Geralmente os problemas de design são

complexos, com diversas metas, muitas

restrições e muitas soluções possíveis,

segundo Baxter (1998) que sugere uma

preparação através de algumas questões:

1 – Qual é exatamente o problema que você

está querendo resolver?

R: A junção de dois esportes aquáticos

diferentes.

2 – Porque esse problema existe?

R: Porque um esporte é praticado em cima da

água com velocidade e o outro é praticado em

baixo da água com movimentos suaves.

3 – Ele é parte específica de um problema

maior ou mais amplo?

R: Sim, a necessidade de o ser humano praticar

um esporte, de esquiar/mergulhar, desafio e

adrenalina.

4 – Solucionando esse problema maior, a parte

específica também será solucionada?

R: Sim, se existisse algum aparelho virtual que

fizesse ter estas sensaçöes e que fosse

considerado uma atividade física.

5 – Em vez disso seria melhor atacar primeiro a

parte específica?

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R: Sim, pois um aparelho com este tipo de

tecnologia além de ser inviável não existe.

6 –Qual é a solução ideal para o problema?

R: Seria um produto que submergisse e fizesse

manobras com velocidade sob e sobre a água.

7 - O que caracteriza essa solução ideal?

R: O equipamento proporcionaria que o usuário

mergulhe e veja o fundo do mar enquanto

esquia fazendo manobras tanto em cima quanto

em baixo da água .

8 – Quais as restrições que dificultam o alcance

dessa solução ideal?

R: A velocidade, o equipamento tem que ter um

bom desenho hidrodinâmico para que possa

submergir e fazer manobras em cima e em

baixo da água com velocidade.

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47

8.3 Conceitos do Produto Para definir estes conceitos, é utilizado

como ferramenta a elaboração de painéis

semânticos. Os painéis semânticos fazem uso

de imagens para expressar de maneira visual o

conceito do produto, a análise do usuário e o

estado do design. A prancha de conceituação, fig.61, faz

referência às imagens que conceituam o

produto como: a imagem de um golfinho que

mostra sua hidrodinâmica e destreza no meio

aquático , uma corrente que nos passa um

produto forte e resistente, já a figura do bebê

em sua cadeirinha toda almofadada e com sinto

de segurança passa segurança e conforto. A

figura do olho nos passa inovação do produto

por estar olhando para frente, para o futuro e a

da mão de robô temos a tecnologia.

A prancha de análise do usuário, fig.62,

mostra o público alvo a ser atendido pelo

produto encontrando consumidores com um

poder aquisitivo médio como mostrado na figura

a pessoa fazendo compras, figuras que

apresentam o estilo de vida jovem do usuário

como a figura de uma pessoa estressada com

seu trabalho que gosta de esportes radicais

como mostra a figura do pára-quedista,

abrangendo estudantes. As pessoas na praia

como mostra a figura do painel caracteriza bem

o ambiente onde vão buscar o refúgio,

desligando-se de seus compromissos e

Fig.62 – Prancha da Análise do usuário

Fig.61 – Prancha de Conceito

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48

obrigações do cotidiano com os diversos tipos

de laser, como os esportes aquáticos realizados

na praia por exemplo, um ambiente com sol,

mar propício para a prática de esportes radicais

aquáticos. O estado do design, fig.63, remete como

esta a tendência do mercado em relação a

formas e multifuncionalidades de produtos

atuais. Analisando a prancha do estado do

design pode-se ver figuras de aparelhos de alta

tecnologia com seus desenhos orgânicos,

futurísticos, aero e hidrodinâmicos e suas

multifuncionalidades de uso, como é o caso do

aquada, um carro anfíbio, a mochila

Commander Pack com altíssima tecnologia que

vem com um pc tablet e comunicação de áudio

e vídeo via celular ou satélite, o spyfush uma

câmera que filma em baixo da água, operada

por controle remoto possui três hélices para

locomoção e seu desenho altamente

hidrodinâmico, temos também o Foil Board que

é uma prancha menor que a de surfe equipada

com um hidrofólio, uma espécie de quilha

gigante inspirada na aerodinâmica dos aviões.

E o Traiskate, um patins com pneus de ar

comprimido que pode-se patinar até em

gramados e estradas de terra.

Fig.63 – Prancha do Estado do Design

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49

8.4 Briefing O briefing é um documento onde constam às

informações que dão orientação ao projeto e

delineiam o produto, o mercado e o consumidor

servindo para especificar todas as informações

pertinentes ao desenvolvimento do produto.

- Produto -

- Nome: SKIMER

- Categoria: Esqui subaquático

- Local de uso: Mar

- Formas de uso: Esquiar sob e sobre a água e

dar apoio ao praticante de snorkeling.

- Composição industrial (matéria prima): PVC,

EVA, Acrílico e Alumínio.

- Imagem do produto no mercado: equipamento

de lazer náutico, esporte aquático e atividade

física.

- Pontos positivos: Ergonomia, segurança,

estética, multifuncionalidade.

- Pontos negativo: Necessita de um barco para

o produto ser usado como esqui.

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50

- Mercado -

- Tamanho do mercado: Abrange todo mercado

náutico e de mergulho.

- Principais mercados: Toda a região litorânea e

onde se praticado o snorkeling como lagos

etc...

- Evolução do mercado: Em constante

crescimento devido o avanço da tecnologia e a

procura cada vez maior pela prática de esportes

aquáticos como o mergulho e o esqui.

- Sazonalidade: O produto esta relacionado

com a prática de esqui e mergulho sendo a

estação do verão a mais procurada para estas

práticas esportivas.

- Consumidor –

- Sexo: Masculino e feminino

- Classe Social: Classe média alta

- Hábitos e atitudes em relação ao produto: gostam de esportes náuticos e aquáticos como

surf, waque board, mergulho, esqui. - Influências culturais e ambientais a que o

consumidor está exposto: Vai depender do

tempo bom para prática de esportes náuticos. - Quem adquire o produto: Consumidores

praticantes de esportes aquáticos como:

mergulho, esqui, surf etc.

- Razões de compra -

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51

- Porque o consumidor compra este produto:

Para o laser.

- Quais os benefícios que ele espera do

produto: diversão, adrenalina, atividade física,

inovação.

9.Concepção

Na concepção do produto são utilizadas

algumas técnicas de criatividade, dentre elas

foram utilizados neste projeto a Biônica e o

Brainstorming iniciando-se o processo de

geração de alternativas onde posteriormente

será escolhida uma alternativa que atenda

melhor as características do projeto segundo as

pesquisas e com a melhor solução para o

problema de projeto.

9.1 Ferramentas e Técnicas de Criatividade Neste projeto, foram utilizadas duas

ferramentas: a Biônica e o Brainstorming. A

Biônica se inspira nas formas da natureza para

criação de novos produtos.

O Brainstorming consiste em um ou mais

participantes onde é realizado uma tempestade

de idéias, como o próprio nome sugere, não

havendo qualquer tipo de restrições podendo

ser utilizado tanto na estética do produto como,

através de desenhos, quanto ao nome que será

dado ao mesmo.

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52

9.2 Geração de Alternativas

As alternativas geradas, fig.64, partiram

da interpretação e análise de toda a pesquisa

realizada, procurando transmitir nas idéias os

conceitos, o perfil e o que o público alvo espera

do produto.

A princípio foram geradas oito

alternativas onde somente quatro foram

selecionadas pois eram as que chegaram mais

perto do ideal do projeto. Essas alternativas

foram selecionadas através das tendências do

mercado atual que segundo visita realizada a

feira náutica em São Paulo “Boat Show” que

aconteceu no mês de outubro percebeu-se que

o uso da biônica para criação de novos

equipamentos é uma tendência muito forte na

área aquática principalmente nos equipamentos

de mergulho onde o catálogo da empresa de

equipamentos de mergulho Cressi-Sub, fig.65,

mostra com muita clareza de onde veio à

inspiração para seus produtos.

Abaixo estão listadas as quatro

alternativas selecionadas, fig.66, com suas

explicações de acessórios e funcionamentos, já

com seus possíveis problemas que dificultariam

alguma função do produto.

Fig.64 – Prancha de Geração de Alternativas

Fig.66 – Prancha das Alternativas Selecionadas

Fig.65 – Biônica Fonte:Catálogo Cressi-Sub (2005)

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Alternativa 01

Esta proposta foi inspirada nas formas

da arraia manta, ela possui quilhas

arredondadas na parte inferior para maior

estabilidade quando na superfície, quilhas

superiores para estabilidade sob a água que

também servem para proteção dos ombros,

pára água superior e inferior, e esteiras em

suas laterais para melhor flutuabilidade quando

puxado sobre a água e melhor dirigibilidade

quando submerso, seu shape é reto e chato

para melhor submersão. Conta ainda com tubos

direcionais presos a quilha inferior que são

comandados por controle na pega que dão

direção ao produto.

Alternativa 02

A alternativa número dois foi inspirada

em lanchas e submergíveis, ela possui pára

água superior e inferior sendo que o superior é

mais longo acabando por dificultar a

submersão, possui quilha lateral para melhor

estabilidade sob a água, já sobre a água não

teria efeito pois não encostaria nela. Seu shape

é em V dificultando uma estabilidade quando

submerso.

Fig.67 – Alternativa 01

Fig.68 – Alternativa 02

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Alternativa 03 Trata-se de um modelo inspirado em

prancha de surf e morei, mais simples com

protetor de água superior e inferior sendo que o

protetor de água superior é muito pequeno e

não protege contra a correnteza da água

acabando por arrancar a máscara de mergulho,

possui quilhas para estabilidade na superfície,

ja submerso não faria muito efeito. Seu shape é

chato e reto para fácil submersão do

equipamento.

Alternativa 04

Esta alternativa também foi inspirada na

Arraia Manta, somente com pára água superior

e uma quilha que da à volta por cima do

mergulhador, com um bom funcionamento

quando submerso, mas sobre a água pode

machucar além de não funcionar pois a água

não passará por ele. Seu Shape é chato e reto

para fácil submersão.

Fig.69 – Alternativa 03

Fig.70 – Alternativa 04

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55

9.3 Alternativa Escolhida A alternativa escolhida foi a número um,

que teve origem em seu formato, desempenho

e hidrodinâmica as mesmas qualidades da

Arraia Manta mais conhecida como Arraia

Jamanta, sendo a mais completa, possuindo

sistema de direção facilitando as manobras,

segurança na proteção de ombro, suas pára-

águas eficientes contra a correnteza da água

quando puxada sob ela e suas formas que dão

estabilidade sobre a água e submerso em

velocidade podendo fazer muitas manobras.

Chegando o mais próximo do conceito do

produto.

Fig.72 – Prancha da Alternativa Escolhida

Fig.71 – Arraia Manta Fonte:phillip Colla, www.oceanlight.com

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56

10. Modelo Volumétrico

Nesta etapa do projeto o Skimer sai do

papel , é a parte onde testamos suas formas e

dimensões e o adequamos dando medidas ,

adaptando-o a fisiologia humana e à produção

industrial.

O modelo volumétrico deste projeto foi

desenvolvido com os seguintes materiais:

- Papelão

- Papel cartão

- Fita Crepe

Sendo utilizado ferramentas como

tesoura, estilete, compasso, régua e lápis.

O modelo foi desenvolvido a partir da

alternativa escolhida onde as dimensões foram

sendo alteradas com referência ao público alvo

do produto.

As alterações foram as seguintes:

Shape – Teve de ser diminuído para

deixá-lo mais compacto e poder ser

transportado e guardado sem ocupar muito

espaço.

Pega – foi dada uma angulação devido a

ergonomia.

Esteiras – Ficaram juntas ao shape se

tornando uma só peça não precisando de

fixação com parafusos facilitando sua

montagem.

Protetor de ombros – Devido a nova

dimensão do shape que vai até os cotovelos

passou a protege-los .

Apoio de Cotovelo

Esteiras

Shape

Fig.73 – Modelo Volumétrico

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57

Estas são as partes que podem ser

alteradas apenas com a confecção do Modelo

Volumétrico, já o pára-águas superior e inferior,

direcionador, quilha e o ponto de reboque

tiveram de ser testados com a confecção de

modelos de teste.

10.1 Modelo de Teste

O modelo de teste foi confeccionado

para saber o real funcionamento das partes

que realmente fariam a diferença no

funcionamento do produto, no caso, o sistema

de direção, hidrofólios e ponto de reboque.

Foram confeccionados para este projeto

dois modelos de teste sendo testados a sua

dirigibilidade, formas, pontos de amarração

para o reboque, hidrofólios e alguns materiais

que serão usados no produto.

A confecção dos modelos de teste foi

feita no Laboratório de Materiais e

Modelos(LAMMO) sendo utilizado materiais de

baixo custo devido ser um modelo de teste

onde estes materiais teriam resistência

suficiente para tal, algumas partes já foram

feitas com o material final para serem testadas

as suas resistências.

Abaixo serão listados os materiais

usados com suas respectivas ferramentas para

confecção do modelo de teste 001:

-Shape - Chapa de compensado 1cm, 1

litro de resina cristal.

Ferramentas- Serra tico-tico, furadeira, serra

copo e lixas.

Pára-água Quilhas

Pega

Fig.74 – Modelo Volumétrico

Fig.75 – Modelos de Testes

Fig.76 – Modelo de Testes 001

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58

-Pega – cano de PVC ¾, punho de

bicicleta, cano T ¾ com rosca

Ferramentas: Serra para cano, Tarraxa para

tubos de PVC rígido.

Esteiras laterais – Compensado de 0,5

cm, cola de contato.

Ferramentas: lixadeira, espátula, serra circular

e serra fita.

Apoio de cotovelos – espuma de

polietileno expandido, silicone(cola).

Ferramentas: Estilete.

Pára água inferior – Acrílico de 0,2 cm.

Ferramentas: Serra fita, lixadeira, soprador

térmico.

Pára-águas superior – PVC expandido

de 0,5cm.

Ferramentas: serra tico-tico, Soprador térmico,

lima, lixa.

Quilhas fixas – PVC expandido de

0,5cm.

Ferramentas: Serra fita, soprador térmico,

lixadeira.

Leme 01 – PVC de 0,5cm.

Ferramentas: Serra fita, lixadeira.

Pontos de reboque – Grampo de ferro de

construção civil, cilindro de nylon.

Ferramentas: furadeira, torno.

Abaixo serão listados os materiais

usados com suas respectivas ferramentas para

confecção do modelo de teste 002:

-Shape - Chapa de compensado 1cm,

Tinta spray preta e tinta branca

Ferramentas - Serra tico-tico, furadeira, serra

copo, lixas e aerógrafo.

Pega

Esteiras

Apoio de cotovelos

Páras-água

Leme

Quilha fixa

Ponto de reboque

Fig.77 – Partes do modelo de testes 001.

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59

-Pega – cano de ferro 2cm.

Ferramentas: Serra manual para ferro, esmeril.

Esteiras laterais – Madeira Itaúba 0,5cm

cm, cola de contato, prego.

Ferramentas: lixadeira, espátula, serra circular

e planadeira.

Apoio de cotovelos – Chapa de PVC

0,5cm.

Ferramentas: Serra fita e lixadeira

Pára-águas superior – não foi colocado

pois o teste já havia sido realizado no primeiro

modelo de teste dispensando novos testes.

Quilhas fixas – foram retiradas pois foi

constatado que no modelo anterior elas

atrapalhavam a dirigibilidade.

Pára água inferior – Acrílico de 0,2 cm.

Ferramentas: Serra fita, lixadeira.

Leme 02 – Madeira Itaúba 1,0cm

Ferramentas: Serra fita, lixadeira, Serra circular.

Leme 03 – Cano de PVC 10 cm,

Parafusos.

Ferramentas: Serra fita, lixadeira.

Leme 04 – Chapa de ferro galvanizado,

madeira Itaúba de 1,0cm, parafusos.

Ferramentas: Serra fita, lixadeira, guilhotina e

furadeira.

Leme 05 – chapa de PVC 0,5cm.

Ferramentas: serra fita e lixadeira.

Pontos de amarre – Madeira itaúba, luva

de cano em PVC.

Ferramentas: furadeira, Serra circular, serra fita,

lixadeira, soprador térmico, furadeira e serra

Pega

Shape

Pontos de amarre

pára-águas

Fig.78 – Modelo de Testes 002

Esteira lateral inferior

Apoio de cotovelo

Fig.79 – Partes do Modelo de Testes 002

copo.

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60

A seguir estão as partes do modelo de

teste que foi testado e o relato das alterações

que se fizeram necessárias.

Shape – O shape reto funcionou muito

bem, tanto sob como sobre a água, necessita

de algumas alterações no bico pois a corda

onde é puxado pelo barco fica presa nas suas

pontas quando se quer virar mais para

esquerda ou para direita. A parte traseira não

funcionou muito bem pois a água bate direto no

peito jogando água no rosto.

Pega guidão – a pega não funcionou

muito bem devido ao esforço que temos que

fazer com o punho para que a prancha

submirja, já para controle de direção funcionou

muito bem.

Esteira lateral – A esteira lateral inferior

do modelo de teste 002 funcionou melhor que a

do modelo de teste 001, pois ela afinava no

sentido de fora da prancha fazendo ela deslizar

melhor de lado, ao contrário do modelo de teste

001. A esteira superior funcionou bem.

Apoio de cotovelos – Funcionou muito

bem pois além de manter os cotovelos

protegidos contra trepidações da água, os

mantém seguros na prancha podendo

direcioná-la para os lados.

Pára-águas superior – Funcionou muito

bem ele desvia um pouco do fluxo de água que

vem direto ao seu rosto quando se esta

submergindo, sendo feito em PVC expandido

Bico

traseira

Modelo 001

Esteira inferior

Esteira Superior

Esteira inferiorModelo 002

Pára água superior

Pega

Fig.80 – Partes Modelos de Testes.

Apoio de cotovelos

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61

que respondeu muito bem aos esforços da

submersão. Também deve-se fazer uma

alteração na localização do pára água limita o

direcionamento e a mão bate nele quando

girado ao máximo, ele terá que ficar depois do

guidão mais para trás.

Quilhas fixas – A quilha proposta já na

geração de alternativas foi descartada devido á

complexidade do sistema que teria que ser feito

para seu funcionamento, podendo ocasionar

problemas futuros já com o produto em

funcionamento, então no modelo de testes 001

foram colocados duas quilhas fixas

arredondadas que não obtiveram sucesso

devido a traseira da prancha ter que deslizar

sob a água para poder ser direcionado para os

lados , já no modelo de testes 002 esta quilha

foi retirada ficando somente os valos feitos pela

esteira lateral como quilhas, funcionando bem.

Pára-águas inferior – o modelo de testes

001 foi feito em acrílico transparente para maior

campo de visão durante a submersão resistindo

muito bem a pressão da água, foi

termomoldado ficando um pouco mais abaixo

da linha do shape funcionando muito bem como

pára-águas na submersão, mas na superfície

ele acaba jogando água no rosto e também

estava funcionando como quilha atrapalhando o

deslizamento lateral. No modelo número 002

este pára água foi colocado sem termoformar,

funcionou bem mas ele tem que ser colocado

mais para trás com uma leve termomoldagem

para não passar a espessura da prancha pois a

água bate no peito e isso irá ajudar bastante.

Esteira lateral

Pára água inferior

Pára água inferior

Quilhas

Pouco espaço para movimento

Fig.81 – Partes Modelos de Testes

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62

Leme - Foram testados cinco modelos

de leme são eles, fig. 82:

Leme 01 – por ser muito pequeno não

deslocava o shape, não fazia efeito algum na

água, ele foi testado no modelo de testes 001.

Leme 02 – como o primeiro modelo de

leme era pequeno tanto de comprimento como

de altura foi aumentado seu comprimento e

somente um pouco sua altura ainda não

funcionando muito bem, sendo testado no

modelo de teste 002.

Leme 03 – Para este leme foi esperado

que a água entrasse em sua curvatura travando

na água forçando seu direcionamento o que

não aconteceu, não resolvendo o problema, a

altura e o comprimento eram o mesmo que o do

Leme 02.

Leme 04 – Como nos lemes anteriores

procurou-se deixar o mesmo comprimento pois

ele direcionou mas não o suficiente, neste foi

aumentado a altura pois foi pensado nos lemes

de barcos que são bem altos, desta vez

funcionou muito bem direcionando o shape para

o sentido esquerda direita, sendo o problema

de direcionamento resolvido.

Leme 05 – Mesmo com o problema

solucionado foi testado o mesmo leme com

uma chapa de PVC embaixo, na teoria seria

para ajudar na submersão mas não causou

muito efeito.

Leme 02

Leme 03

Leme 04

Leme 05

Fig.82 – Lemes

Leme 01

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63

Ponto de amarras – no modelo de testes

001 foram testados dois tipos de amarras são

elas:

Amarra 1 – a amarra foi presa na ponta

fazendo com que a prancha fosse puxada reta

não submergindo nem deixando ela ser

direcionada.

Amarra 2 – o sistema foi feito com

rodanas onde na teoria a corda teria que

deslizar por elas deslocando o ponto da amarra

para que a prancha se deslocasse para os

lados, o que não aconteceu pois havia duas

forças atuando uma era o barco puxando para

frente outra era a prancha com o usuário

puxando para traz fazendo com que a amarra

se mantivesse sempre no meio o que não era

para ter acontecido na teoria. Outra falha foi a

localização muito na ponta da prancha o que

não a deixava submergir.

Ponto de amarras – no modelo de testes

002 foram testados também dois tipos de

amarras são elas:

Amarra 3 – O sistema foi feito com uma

madeira onde era amarrado a corda em suas

extremidades, fig.84, essa madeira fica solta

podendo girar para direita como para esquerda

deslocando o ponto de amarre livremente

conforme a direção da prancha, ocorrendo o

sistema inverso onde ao direcionar a prancha

para a esquerda o sistema de amarre funciona

inversamente virando para a direita, fig.84, este

sistema funcionou muito bem deixando a

prancha livre para ser direcionada pelo Leme.

Rodanas Ponto de amarra

Pontos de amarra para corda

Direção da prancha Direção

da lancha

Amarra1

Amarra 2

Fig.83 – Amarras modelo de testes 001

Fig.84 – Amarras Modelo de Testes 002

Amarra 3

Vetor lancha

Vetor Prancha

Vetor resultante + direção

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64

Neste sistema de amarra também foi alterado o

ponto de onde ele ficava preso ficando desta

vez situado mais perto do centro da prancha,

fig.85, pois para submergir é necessário

imbicá-la na água o que ocorreu muito bem

com controle total de submersão.

Amarra 4 – ao invés de ser amarrado na

extremidade da madeira como mostra Amarra

3, fig.84, ela foi amarrada no centro ficando

melhor pois ficará uma área mais livre sem a

madeira de amarra, o sistema funcionou

igualmente ao da amarra 3, pois a corda

amarrada ao centro, desde que fique solta para

girar para ambos os lados, funciona igualmente,

também na submersão.

Após os testes foi definido que as partas

aprovadas foram:

-Leme - aprovado foi o leme 04 da figura

82,

-Amarra- foi a número 4 da figura 86,

-As esteiras inferiores do modelo de

teste 002 na figura 79 ,

-O apoio de cotovelos ambos foram

aprovados figuras 79 e 77 .

-O pára-águas superior e inferior, o

shape, e o guidão fizeram-se necessários

modificações feitas com base nos testes acima

relatados, alterando seu desenho que estará

mais a frente neste relatório.

Foi feito também um teste de mau uso

do produto onde o barco foi acelerado ao

máximo puxando a prancha, ao tentar ficar de

joelhos a prancha se partiu, fig. 88, tendo que

levar em consideração que o material usado

Aumento de distancia

Amarra 4

Fig.85 – Distancia do pondo de amarra.

Fig.86 – Amarras Modelo de Testes 002

Fig.87 – Teste de uso.

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65

para o shape vai ser PVC com propriedades

mecânicas muito melhores que a chapa de

compensado usada, mas se acontecer de

quebrar o material usado não machucará o

usuário.

Chegou-se a conclusão que no final dos

testes de amarras, de quilhas e Lemes o que

realmente fez funcionar a parte de direção e

submersão foi a alteração do ponto de amarra

deslocado-o mais para perto do centro da

prancha concluindo que este ponto quanto mais

for colocado para trás, mais ela ficará

direcionável na superfície, por isso não se deve

colocar o ponto de amarre no centro ou muito

para trás pois atrapalhará na submersão

correndo o risco de a prancha virar e ser

puxada de costas, o que seria bastante

desagradável para quem estivesse nela.

10.2 Equipamentos utilizados para o teste

Para poder ser feito o teste foram

necessários os seguintes equipamentos:

- Lancha - Necessária para puxar o Skimer

em baixa velocidade cerca de 5,5 MPH igual a

9 KM/H, podendo aumentar, não precisando ser

uma lancha grande com motor potente pois

com um motor de 15 hp já seria o suficiente, a

velocidade ideal depende da prática de cada

praticante com o produto.

- Corda - 15 metros de corda são o

necessário para fazer manobras na superfície e

sob o mar, a corda utilizada é feita em

polipropileno trançado de 8mm pois o cabo de

Fig.88 – Modelo de teste quebrado

Fig.89 – Lancha e velocímetro

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esqui deve flutuar para o esquiador tê-lo

sempre a mão quando cair sendo o melhor para

a prática de esqui segundo a revista náutica. - Bóia de segurança para mergulho- esta

bóia é muito importante para a segurança do

esportista, pois é ela que vai indicar onde o

Skimer esta após ter submergido servindo de

alerta para outros barcos que estiverem no

local.

- Roupa de neoprene - por medidas de

segurança ela funciona como um salva vidas

pois foi previsto que ao submergir o esportista

pode largar a prancha e estando no fundo do

mar ele teria que retornar a superfície e como a

roupa de neoprene possui flutuabilidade ele

emergirá com facilidade e se usasse colete

salva vidas ele não conseguiria submergir.

- Máscara de mergulho- devido a prática

deste novo esporte ser na água e poder

submergir sua necessidade de uso é indiferente

dependendo para que o Skimer esta sendo

usado, se for para esquiar com breves

mergulhos então não se faz necessário, mas se

estiver sendo usado para mergulho de

contemplação é preciso fazer algumas

adaptações para se enxergar em baixo da água

por isso é necessário a máscara de mergulho

podendo estender-se para o uso do snorkel,

assim podendo apreciar a paisagem submarina.

Abaixo estão algumas fotos dos testes

realizados dos modelos do Skimer .

Fig.90 – Corda

Fig.91 – Bóia para mergulho.

Fig.92 – Roupa de neoprene

Fig.93 – Máscara de mergulho

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Modelo de teste 001 -SKIMER-

Fig.94 – Testes práticos modelo de teste 001

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Modelo de teste 002 -SKIMER-

Fig.95 – Testes práticos modelo de teste 002

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69

11. Memorial descritivo

Nesta etapa do projeto é mostrado como

o Skimer deverá ser projetado, sendo

analisadas suas funções, direcionadas ao

consumidor.

11.1 Função de uso

A função de uso se refere a real e

primeira utilização do produto embora tenha

outras funções secundárias.

A principal função do Skimer é esquiar

na horizontal sendo puxado fig. (96) por uma

lancha ou Jet- ski, e fazer breves mergulhos de

contemplação ou de manobras radicais

podendo ser feitos loopings submersos.

Suas funções secundárias, devido ao

seu desenho e flutuabilidade, podem ser muito

variadas como por exemplo ser usado como

apoio para caça - sub e snorkeling,

equipamento para salva-vidas na praia, e pode

se tornar autônoma devido a possibilidade de

se adaptar um motor a bateria no fundo do

shape podendo auxiliar no mergulho autônomo.

11.2 Função estético formal Na função estético formal foi definida a

aparência e organização visual do SKIMER.

No Skimer a Biônica foi de fundamental

importância para o produto, pois como foi

desenvolvido para o meio aquático o Skimer

Fig.96 – 1º Função

Fig.97 – Caça submarina

Fig.98 – Snorkeling

Fig.99 – Salva vidas

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70

necessitava de formas orgânicas e

hidrodinâmicas assim, baseando-se em um

animal aquático, a Arraia Manta, por ter uma

ótima performance na água devido seu corpo

fino e barriga quase reta que facilita sua

hidrodinâmica, o shape do Skimer também

usou esta característica imitando a arraia com

seu shape plano e suas formas hidrodinâmicas.

As escolhas das cores foram a princípio

baseadas nos seres marinhos que para se

protegerem de seus predadores possuem seu

dorso escuro para quando visto de cima se

confundirem com as águas escuras do oceano

e seu ventre mais claro para quando vistos de

baixo se confundirem com o céu claro Fig.(101),

por isso o Skimer fez exatamente ao contrário

pois no mercado náutico as cores quentes e

chamativas são utilizadas por segurança, caso

aconteça algo de errado fique mais fácil a

localização da pessoa no mar, ao contrário da

camuflagem dos seres marinhos.

Com o skimer devido a possibilidade de

alteração de sua carenagem de PVC, pode-se

se usar varias cores para personalização.

11.3 Função ergonômica

A aplicação de conceitos ergonômicos

vem apresentar características que garantem

ao usuário uma utilização confiável, segura e

confortável, observando conceitos básicos de

antropometria e cognição tendo como objetivo

alcançar a melhor integração possível entre o

Fig.102 – Percentis Fonte:Profº Manuel Salomon

Fig.100 – Motor sub Fonte: www.nauticalniche.com

Fig.101 – Arraia Fonte: www.exmouthdiving.com.au

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71

produto e seus usuários segundo Moraes e

Mont’Alvão (1998).

O Skimer possui medidas para faixa

etária adolescente em diante utilizando os

percentis fig.(102) 5% feminino, que também

atende ao adolescente e 95% masculino desde

que tenha condições e saúde para se praticar o

esporte. Sendo estes os percentis brasileiros

utilizados para adequação ergonômica nas

seguintes partes do produto.

- Pega – Para se calcular a pega do

produto primeiramente tem que definir se apega

vai ser para fazer força ou não, no caso do

Skimer o usuário irá fazer força sobre ela pois

é na pega que ele vai se manter em cima da

prancha, então segundo estudos ergonômicos

do livro “Human Factors” (1992), foi achado um

sistema de pega de aviões pequenos muito

parecido com o desenho e finalidade da pega

do Skimer. Como se vê na fig.(103) é

recomendado que a distância entre uma pega e

outra seja entre 30,5 à 40,6 cm. A altura da

pega é no mínimo de 10cm com o diâmetro

entre 2,54 a 3,2 cm sendo redondo ou ovalado

e ainda de 10° a 15° de inclinação sentido eixo

central. Mas como em uma aeronave não é

necessário puxar o manche para traz com muita

força, foi procurado uma ferramenta no livro

para fundamentar o estudo onde tivesse que

fazer força puxando a pega para traz, o que

mais se assemelhou com o esforço feito pelo

Skimer foi a furadeira fig.(104) que possui uma

angulação de 80º para que ao segurá-la ela

fique em uma posição de 90º ao furar algo

Fig.103 – Pega de avião Fonte: TILLMAN. TILLMAN. WOODSON,(1992)

Fig.104 – Pega de Furadeira Fonte: TILLMAN. TILLMAN.

WOODSON,(1992)

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72

deixando o pulso relaxado, mas como no

Skimer você vai fazer força com o pulso para

que o shape imbique e submirja é necessário

que você incline o pulso para frente não

podendo deixá-lo relaxado como na furadeira

somente em quanto estiver na superfície então

a parte traseira do punho foi feita em noventa

graus para ter mais facilidade em inclinar o

pulso e imbicar a prancha. Assim unindo os 80º

de relaxamento durante manobras de superfície

com os 90º necessários para submergir com a

pega ovalada começando com 3,0X2,7 cm na

base e terminando com 5,0X2,7 superior como

mostra a fig 104.

- Apoio de cotovelos – Segundo o ergokit

do instituto nacional de tecnologia INT de 1998,

através dele é possível saber o valor, em

percentis, de uma determinada variável

antropométrica, no caso foi pego os percentis

femininos e masculinos da pesquisa realizada

em uma empresa no Rio de Janeiro e em São

Paulo com 202 mulheres e 203 homens. Foram

utilizados os seguintes dados:

- alcance máximo do antebraço fig. (107)

– é a medida do cotovelo ao dedo médio onde

podemos ver a localização do cotovelo do

percentil feminino e masculino achando um

ponto médio e ajustando a distancia para os

dois percentis que pegando o percentil 5%

feminino que é a distancia menor, foi de 45,5

cm e a de 95% masculino que é a distância

maior que foi de 60 cm temos 60 cm – 45,5 cm

= 14,5cm, esse é o comprimento do apoio de

Distancia entre axilas

Distancia entre cotovelos

Percentil 5% Feminino.

Fig.105 – Pega

Fig.106 – Modelo percentil feminino 5%

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73

cotovelo para que se ajuste ao percentil

masculino e feminino.

As distância entre axilas fig.(106) dos

percentis 5 e 95% de homens e mulheres

variam muito como mostra o ergokit (em

anexo), para termos os percentis de pessoas

com um bom preparo físico e outras sem

preparo físico pegamos os percentis do exército

e de uma empresa de telecomunicações do Rio

de Janeiro, através desta distância entre axilas

podermos calcular a distância mínima e a

máxima que ficará os cotovelos na prancha,

sendo assim, ele deve se ajustar aos dois

percentis, no caso do Skimer ele possui um

sistema de regulagem rápida onde ele se

adequa facilmente a qualquer percentil pois

foram pegas a maior medida do percentil 95%

masculino que é igual a 45,1 cm e do menor

percentil 5% feminino = 24,5 cm dando uma

diferença de 20,6cm tendo que cada apoio de

cotovelo variar a distância em 10,3cm não

necessitando de ferramentas para este tipo de

ajuste devido a um sistema de ajuste rápido

criado para esta regulagem.

- Pára água superior e inferior feitos em

acrílico transparente para aumentar o campo de

visão dentro e fora da água, pois segundo o

livro de Itiro Iida ”Ergonomia – Projeto e

Produção“, nas medidas antropométricas

existem valores de movimentos voluntários

exercido por cada músculo no caso a cabeça

do usuário ficará erguida para que seu campo

de visão seja melhorado para quando se olhar

para frente, pois estará na posição horizontal,

Percentil

95% Masc

Alcance do antebraço

Apoio de cotovelos

Fig.107 – Modelo percentil masculino 95%

Fig.109 – Posição da cabeça. Fonte: IIDA (1997)

Fig.108 – Sistema rápido de regulagem

20° = ângulo de conforto

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74

no caso não conseguindo exceder 50º ,fig.109,

por isso os pára águas, fig.111, são feitos em

material transparente tendo visão superior e

inferior Fig. (110) não precisando flexionar além

dos 20° que seria o ângulo de conforto para se

manter a cabeça erguida para trás ou para

frente para enxergar fig.(109).

Todos estes ajustes ergonômicos torna o

Skimer um produto ergonômicamente correto.

As medidas retiradas do Ergokit estão

todas em anexo. O ergoKit nos mostra uma

visão das medidas antropométricas extremas,

por isso, como foram feitos testes práticos com

percentil 5% feminino e 95% masculino, notou-

se que algumas medidas ficam impraticáveis,

sendo ajustadas segundo o modelo de testes e

a esses percentis, baseado na teoria acima

descrita.

11.4 Usabilidade

Uma das características que fazem o

Skimer ser de fácil utilização é a semelhança

com processos já conhecidos pelos usuários de

outros produtos, exemplo das pegas direcionais

muito parecidas com as de bicicletas,

cognitivamente falando, automaticamente o

usuário já faz essa ligação sabendo que se

mexer para um lado ou para o outro o Skimer

será direcionado como na bicicleta.

O Skimer é de fácil manipulação não

exigindo conhecimento técnico ou algum

treinamento específico. O único sistema que

Fig.110 – Posição horizontal com inclinação máxima da cabeça. Fonte: Profº Manuel Salomon

Fig.111 – Pára água inferior e superior

Fig.112 – Descompressão (equalização) Fonte: Manual Open Water Diver

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75

existe regulagem possui informações no Tag da

embalagem.

Um aspecto a considerar é que ao

submergir com o skimer sofreremos pressão do

meio onde nos encontramos, no caso a água,

por isso se faz necessário a descompressão

(equalização) que pode ser feita engolindo

saliva ou trancando as narinas com os dedos e

soprando fazendo com que o corpo se

estabilize com a pressão externa esta

observação virá em um tag, figura no final do

capítulo, rotulado na embalagem do produto

como observação de segurança.

Mais um aspecto importante que também

contém informação no tag, figura no final do

capítulo, é que apesar de se ter um pára água

que ajuda na resistência da água também é

vendido separadamente uma borracha de

segurança que segura a máscara de mergulho

ao queixo para que a mesma não escape da

cabeça em alguma eventualidade e acabe por

se perdê-la. Esta borracha é fácil de se achar

no mercado pois é a mesma tira usada para

óculos de natação.

Para conservação do produto, mesmo

seu material sendo resistente, sua durabilidade

depende do uso e dos cuidados que o usuário

deve ter, a seguir esta a relação de cuidados

que se deve ter com cada um deles:

Pára água inferior e superior em acrílico-

o acrílico cristaliza em contato com solventes

minerais, tais como álcool, querosene, thinner,

etc. Não se pode utilizar esses solventes.

Encerar o pára água de acrílico com cera de

Fig.114 – Limpeza

Fig.113 – Borracha de segurança

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76

polir carro. A cera protege o acrílico contra os

danos dos raios solares. Na hora de encerar, os

pára-águas deverão estar limpos e secos.

Aplique a cera em pouca quantidade com

estopa ou flanela limpas, fazendo movimentos

circulares, sem o uso da força. Após secar a

cera, pode-se passar uma flanela seca e limpa

pelo acrílico até remover toda a cera e alcançar

o brilho desejado. Nos locais com pequenos

riscos e sujeiras, usa-se mais força e mais

tempo para conseguir uma melhora

significativa. Não usar produtos abrasivos, tais

como esponjas de aço e "sapólios" em hipótese

nenhuma. As chapas acrílicas produzidas com

monômero puro de metacrilato de metila

possuem características de proteção contra os

raios ultravioletas, as chapas acrílicas não

amarelam.

Shape de PVC – Com aditivação de

produtos contra raios UV pode ficar exposto ao

sol. Não deve ter contato com hidrocarbonetos

aromáticos, solventes clorados, cetonas,

ésteres, aminas e óleos minerais. É resistente à

maioria dos ácidos, com algumas restrições

para ácidos concentrados à quente. É

resistente à maior parte dos outros líquidos

inorgânicos, com exceção de algumas

substâncias fortemente alcalinas. Se fizer

necessário ser limpo usar sabão neutro e água.

Quanto ao seu armazenamento, depois de

lavado com água doce, mesmo molhado pode

ser seco á sombra dentro da própria

embalagem, pois o tecido é de Pvc com forro

muito usado para confecção de capas para

Fig.115 – Capa de chuva de PVC com forro.

Fonte:www.casaloma.com.br

Bolsos

Fig.116 – Embalagem

Page 77: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

77

chuva com uma tela drenante sendo

impermeável.

Pode ser transportado com outros

equipamentos de mergulho pois sua

embalagem possui compartimentos (bolsos)

para levar máscara de mergulho e bóia

sinalizadora podendo se estender para levar

nadadeiras, arma de caça submarina e outros

equipamentos pois o Skimer pode ter várias

funções secundárias de uso, se fazendo

necessário este espaço em sua embalagem de

transporte para estes equipamentos.

11.5 Adequação antropométrica.

Todas as adequações antropométricas

necessárias para este projeto estão de acordo

com a pesquisa teórica de bibliografias, feita

anteriormente em ergonomia, e principalmente

através de uma adequação realizada na prática

através de modelos de testes citados

anteriormente.

As principais adequações realizadas no

Skimer foram a distância entre pegas, pegas e

o apoio de cotovelos.

11.6 Adequação Biomecânica

Durante o uso do produto foi realizado

uma avaliação das posturas do usuário, sendo

que sua postura durante a utilização do Skimer

é praticamente a mesma para toda sua prática

somente mudando a posição dos braços nas

manobras realizadas. Ele não impede a visão

Fig.117 – Antropometria Fonte: Profº Manuel Salomon

Fig.118 – Shape 1

Fig.119 – Pega

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78

devido aos pára-águas serem transparentes

nem limita os movimentos tornando o Skimer

um produto biomecanicamente correto.

11.7 Adequação fisiológica ambiental

Esta adequação envolve a relação

ambiente usuário na utilização do produto.

Sendo um produto utilizado no meio aquático

sendo o material do shape leve ele possui

flutuabilidade com formas orgânicas diminuindo

o atrito com a água, tanto para deslizar em cima

como em baixo dela .

Suas pegas são anatômicas para as

mãos fazendo pouco esforço para se manter

em cima da prancha .

Possui regulagem de distância entre

cotovelos fig.(120) para adaptação de vários

usuários ao produto.

11.8 Adequação cognitiva Todos os mecanismos do Skimer são de

fácil assimilação para o usuário pois são bem

parecidos com sistemas já utilizados por eles.

Tanto nome como o formato já apontam sua

função.

Seu nome SKIMER vem da própria

funcionalidade do produto ESQUI +

MERGULHO = ESQUIMER, sofrendo uma

modificação escrita para que puxe mais a

fonética e diminua o número de letras para

aplicações posteriores e visualmente mais bem

resolvido alterando o QU por K e subtraindo o

E ficando somente SKIMER, pois o nome é a

Fig.120 –apoio de cotovelo com regulagem de distância

Fig.121 –Marca

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79

junção dos dois tipos de esportes. A cor da

marca é o amarelo por remeter AÇÃO e de

contorno o preto usado para destacá-la.

O Skimer possui uma carenagem em pvc

vacunformado onde o desenho e as cores

podem ser modificados com novas temáticas

personalizando o produto que já nos induz a

pensar em um animal marinho, logo

assimilando que ele é feito para o meio

aquático.

O único sistema que pode não ser

identificado pelo usuário possui instrução no tag

da embalagem, fig123, que é o sistema de

regulagem para o cotovelo onde o próprio

parafuso contém uma haste que ao ser

levantada pode girá-lo assim afrouxando o

apoio de cotovelos para poder regulá-lo.

A embalagem possui um Tag, fig123,

posicionado perto da abertura

propositadamente, para que ao abri-la o usuário

já possa ver as recomendações feitas para o

uso do produto, onde explica algumas medidas

de segurança que devem ser tomadas durante

o uso, que seria indispensável o uso da bóia de

segurança que acompanha o produto devido

sinalização para outras embarcações que

também estiverem no local e o uso

indispensável de roupa ou colete de neoprene

que possui flutuabilidade para que em caso de

largar o equipamento quando imerso o usuário

possa retornar a superfície com mais facilidade.

A máscara de mergulho é opcional pois o

usuário consegue mergulhar e fazer manobras

Fig.122 – Carenagem temática

Fig.123 – Embalagem com TAG

Fig.124 – acessórios.

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80

sem ela, só que não terá visibilidade durante a

submersão.

11.9 Função de Marketing

O objetivo é atingir o mercado nacional

através de patrocínio de uma grande marca de

esportes aquáticos, mídia impressa (jornais,

revistas e catálogos) e televisiva através de

reportagens em programas de TV de esportes.

O SKIMER deve ter revendedores em

lojas de equipamentos de mergulho, surf,

náuticas, lojas de esportes, internet.

Por ser um esporte aquático torna-se um

produto sazonal em determinadas regiões do

país, onde sua venda pode decair durante o

inverno.

Após adquirir o produto que já vem com

embalagem e bóia de segurança de mergulho,

o usuário pode comprar vários acessórios

separadamente utilizando todas suas funções

secundárias. Fazendo assim que o usuário

aspire por novas funções do produto tornando o

SKIMER multifuncional.

Fig.125 –TAG informativo da embalagem

Fig.126 –expositor

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81

12. Ecodesign

Segundo Ribeiro (2000) O ecodesign é

um dos instrumentos estratégicos para reduzir

desperdícios e gastos improdutivos de recursos

naturais. O ecodesign é uma concepção

abrangente de design que leva em

consideração não apenas os aspectos

estéticos, funcionais, de segurança ou de

ergonomia dos produtos, mas também sua

integração ecológica, e a maneira como cada

um de seus componentes afeta o meio

ambiente; quais os componentes que precisam

ser substituídos por outros menos agressivos

ao ambiente; como separar os diversos

componentes e dar-lhes destino e

aproveitamento depois de esgotada a vida útil

do produto.

Para o projeto SKIMER a questão do

ecodesign e design sustentável foi pensado

desde o início do projeto sendo aplicado

principalmente nos materiais utilizados para sua

confecção, foi então pensado no uso do PVC

pois suas propriedades se adequam muito ao

projeto e a questão de sustentabilidade devido

sua reciclagem de 100%, diversas formas de

uso e processos de fabricação adequados a

sustentabilidade.

Fig.127 – Cachoeira véu de noiva.

Fig.128 – Medusa em simbiose

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82

13.0 Materiais

Devido o SKIMER ser um produto onde

sempre se estará em contato com o meio

ambiente, o material escolhido para sua

fabricação quase por inteiro é o PVC

expandido, que é um material 100% reciclável.

Podendo ser adicionado produtos contra raios

UV para poder ficar exposto ao sol.

Segundo o Instituto do PVC , um dos

aspectos ambientais mais importantes e

benéficos do PVC está na origem de suas

principais matérias-primas e insumos: cloro,

eteno (também conhecido como etileno) e

água. A principal matéria-prima do PVC é o sal

marinho, recurso renovável na natureza. A

partir dele se obtém o cloro, que representa

57%, em peso, do PVC. Os 43% restantes são

obtidos a partir do petróleo, utilizado na forma

de eteno. Entretanto, deve-se destacar que o

Brasil possui tecnologia pra sua obtenção a

partir do álcool da cana-de-açúcar, tornando-se

também um recurso renovável e, por

conseguinte, inesgotável.

Existem três tipos de reciclagem e o PVC

pode ser utilizado em cada uma delas.

Reciclagem mecânica: Processo que

consiste na combinação de um ou mais

operações industriais para o reaproveitamento

do material descartado, transformando-o em

grânulos para a fabricação de outros produtos

ou mesmo em produtos diretamente;

Fig.129 – PVC expandido Fonte:www.vick.com.br

Fig.130 – Símbolo de reciclagem do PVC

Fonte:www.institutodopvc.org.com.

br

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83

Reciclagem energética: Consiste em

processo tecnológico avançado, que visa a

recuperação da energia contida nos resíduos

plásticos. O principal equipamento utilizado é o

incinerador fig.(125) que funciona

sob altíssimas temperaturas e severos

controles de emissões, garantindo perfeita

harmonia com o meio ambiente;

Reciclagem química: Consiste em um

processo tecnológico onde se realiza a

conversão dos resíduos plásticos em matérias-

primas petroquímicas básicas (retorno à

origem).

Segundo a revista plástico (nº83 AnoVII)

uma empresa da Dinamarca que atua no

reaproveitamento de materiais contaminados,

desenvolveu um método de reciclagem química

de PVC pós-consumo que consiste na sua

conversão em sal, combustível e insumos

químicos.

Com todas estas constatações, já

credenciam o PVC como um plástico que

atende a um dos requisitos básicos do

Desenvolvimento Sustentável.

O acrílico também foi usado no projeto,

conhecido na área técnica por Acrilonitrilo

Estireno (SAN) foi usado para fazer os pára

água onde era necessário ser fabricado com

material termomoldável devido ao seu formato ,

transparência e resistência, tendo ainda com o

ambiente em que se encontrará, o aquático,

ele possui um excelente desempenho, também

resistindo ao desgaste superficial e a riscos. O

acrílico também é um produto reciclável.

Fig.131 – Incinerador Fonte:www.ambientebrasil.com.br

Fig.132 – Acrílico Fonte:www.centraldoacrilico.com.br/

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84

Para a confecção do guidão, eixo e parte

do leme foi utilizado barras de aço inox, pois é

a parte do SKIMER que necessita de um

material resistente pois é nele que irá a corda

que será puxada pelo barco. O aço inox tem

uma excelente resistência a água salgada não

dando problemas de ferrugem.

O leme foi feito em PU injetado onde no

molde é injetado com uma peça em aço para se

fixar ao eixo do guidão posteriormente.

Pega - feita com borracha reciclada, de

acordo com o serviço Brasileiro de respostas

Técnicas –SBRT- o pó de borracha pode ser

utilizado na formulação do composto de

borracha. É necessário elaborar/ajustar a

formulação de acordo com o processo e

exigências do artefato. Não há apenas “um”

processo. As etapas são as seguintes;

pesagem das matérias-primas, preparação da

mistura em misturador aberto ou fechado, pré-

conformação (de acordo com o tipo de

moldagem e formato do artefato), vulcanização

(em prensa, autoclave, túnel, etc.), acabamento

e Controle de Qualidade. A preparação do

composto pode ser terceirizada.

Quanto a pintura do SKIMER se

necessitar ser pintada, pois a própria chapa de

PVC pode ser comprada em cores fig.(123), a

mais indicada é a tinta de borracha Clorada que

possui uma boa aderência ao substrato, fácil

aplicação, elevada resistência química e à

umidade, durabilidade ao exterior e secagem

rápida. Esta tinta é muito utilizada na área

marítima.

Fig.133 – Barra de aço Fonte: www.basseifer.com.br

Fig. 134 – Borracha reciclada em pó Fonte: www.biosafe.pt

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85

13.1 Fabricação

As peças que formam o SKIMER e os

processos de fabricação serão listados a seguir:

Shape, fig.133 - Fabricado com chapa de

PVC expandido, seu processo de fabricação

será por corte a laser ou corte a jato de água.

Os dois cortes darão ao produto um ótimo

acabamento.

Apoio de cotovelos, fig134 - Fabricado

com chapa de PVC expandido, seu processo de

fabricação será por corte a laser ou jato d’água

utilizando sistema CAD e por termoformagem..

Sua fixação se da por parafuso para madeira

adaptado com argola para não necessitar de

chave para o ajuste.

Leme, fig.135- Fabricado Em PU e aço

inox, seu processo de fabricação será o de

injeção onde a peça de aço inox será colocada

no molde para que seja fixado ao PU

posteriormente sendo parafusada ao eixo

,fig.135, do guidão. As injetoras de PU vem com

cabeçote injetor autolimpante, isento de

solventes e processa poliuretano sem CFC.

Este equipamento produz espuma de

poliuretano flexível, pele integral, estrutural,

rígida e semi-rígida, atendendo as

necessidades de diversos setores da indústria,

como: Automobilística, refrigeração, moveleira,

embalagem, decoração, ortopédica, esportiva,

etc. Ecológica sendo um equipamento projetado

e desenvolvido com tecnologia para contribuir

Fig.135 – Shape 2

Fig.137 –Eixo e Leme

Fig.138 – Pára água inferior e superior

Fig.136 – Parafuso modificado e apoio de cotovelo

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86

no processamento de poliuretano, visando a

proteção do meio ambiente e contribuindo

assim com a ecologia. Mas também pode ser

feito com outro processo mais simples e barato

que seria com duas chapas de PVC de 5mm

onde elas seriam coladas prensando o eixo do

guidão, mas também com acabamento inferior.

Pára água superior e inferior fig.(136) –

Fabricado com chapa de acrílico transparente,

seu processo de fabricação será de corte a

laser ou jato d’água para melhor acabamento

da peça e termoformagem. Sua fixação será

por parafuso em um perfil de alumínio que

estará parafusado na prancha.

Guidão, eixo, fig.138 – Fabricado com

aço inox, seu processo de fabricação será o de

corte e soldagem.

Pega, fig. 139 – Fabricado pelo processo

de vulcanização com borracha reciclada será

encaixado nas extremidades do guidão.

Esteiras laterais inferiores, fig.140 -

Feitas em PVC expandido de 1cm de

espessura seu processo de fabricação é o corte

a laser ou jato d’água. Fixação será feita com

cola de PVC. Para colar o PVC Expandido nele

mesmo, os mesmos adesivos do tipo solvente

que são usados no PVC Rígido dão excelentes

resultados. Os mais usados são os de base

THF (Tetrahidrofurano), Ciclohexanono ou MEK

(Metil-Etil-Cetona).

Fig.140 – Guidão

Fig.141 – Pega

Fig.142 – Esteiras laterais

Fig.139 – Perfil de alumínio para fixação do pára água.

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87

Fixação – A fixação das peças será feita

por parafusos e cola de PVC encontrados no

mercado. Segundo a revendedora de chapas

de PVC expandido, Vick, parafusos para

madeira ou plástico irão garantir uma fixação

segura do PVC Expandido. Quando aparafusar

o PVC Expandido, devem-se usar arruelas, as

maiores possíveis, para distribuir a carga da

compressão.

Carenagem – Fabricado em PVC 3mm,

seu processo de fabricação será de

termomoldagem a partir de um molde para dar

o formato a ela, nesta mesma carenagem em

seu interior foi colocado uma espuma

expansível para maior flutuabilidade da

prancha, trata-se de uma espuma de

poliuretano expansível, monocomponente, de

cura com umidade atmosférica (tempo de

película de 20 minutos a 20ºC e UR de 65%) e

isenta de CFC. Resiste a temperaturas de –

35ºC a 80ºC, após espuma endurecida. Poderá

ser cortada em 1 a 2 horas após aplicação,

dependendo da espessura da espuma. Indicado

para fixação, preenchimento de espaços,

isolamento térmico e acústico, acabamento e

vedação ideal para revestimentos de barcos,

segundo o site do fabricante Brascola. Ela

também possui uma entrada para que o shape

se encaixe nela tendo uma maior fixação na

parte da frente onde será feito o maior esforço,

e a parte traseira da carenagem é fixada por

parafusos em apoios do shape que é uma

saliência de PVC colada na prancha.

Fig.143 – Carenagem

Fig.144 – Carenagem com espuma interna.

Fig.145 – Encaixe para o shape

Fig.146 –Shape com apoios para

carenagem.

Espuma

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88

Reforço do shape – é feito com duas

porcas e um cano de aço inox soldado em uma

das porcas e parafusado passando pelo shape

a outra. É ele quem vai dar resistência a

prancha pois o eixo por onde será puxado

passa por dentro dele, o cano de aço inox,

porcas e parafusos sem cabeça são

encontrados no mercado somente tendo que

furar as porcas.

Abaixo estão listados os processos de

fabricação utilizados no projeto juntamente com

a descrição de cada um deles.

Corte a laser – o nome laser é uma sigla

que em português quer dizer: Ampliação da luz

por emissão estimulada da radiação. O sistema

de corte a laser produz uma potência elevada,

capaz de vaporizar a maioria dos metais.

Corte a jato de água – a água é elevada a uma

pressão de ordem de aproximadamente 4000

vezes a pressão atmosférica e é expelida

juntamente comum pó abrasivo por um bocal

feito de materiais resistentes ao desgaste

(safira, alumina, etc), o corte ocorre quando a

força do jato supera a resistência do material,

este corte se dá por erosão. Cisalhamento ou

localizado.

Termoformagem - é um processo de

transformação plástica que consiste em

aquecer chapas de plástico de diversos tipos de

materiais com espessuras variadas. Através de

calor e sucção a peça desejada é formada em

alto e baixo relevo, em torno de um molde.

Fig.149 – Corte a laser Fonte: www.ufrgs.br/ndsm/

Fig.150 – Corte a jato de água. Fonte: www.ufrgs.br/ndsm/

Fig.148 –Reforço do Shape.

Fig.147 –Parafusos Fonte: Catálogo - Ciser parafusos e porcas.

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89

Conforme a peça, pode-se ainda sobrepor

pressão. Utilizado na fabricação de peças

descartáveis ou de grandes dimensões, pois

permite o emprego de moldes de baixo custo.

Injeção – consiste em introduzir a composição

polimérica em uma matriz através de um fuso

ou êmbolo, após o resfriamento esta matriz é

aberta e a peça pode ser retirada. É o mais

comum, e também o mais rápido entre os

processos de moldagem, sendo geralmente

aplicável a materiais termoplásticos.

Soldagem- O processo de soldagem de arco

elétrico é um processo de soldagem por fusão

em que o calor é gerado por um arco elétrico

formado entre um eletrodo revestido e a peça a

ser soldada. O metal fundido do eletrodo é

transferido para a peça formando uma poça de

fusão. Esta é protegida da atmosfera por gases

formados pela combustão do revestimento do

eletrodo.

Vulcanização - a borracha é colocada em uma

prensa sob determinada temperatura, pressão e

tempo. Nela há um molde com as

características específicas de cada produto, na

qual são determinados a forma e o desenho.

Fig.151 – Termoformagem Fonte: www.ufrgs.br/ndsm/

Fig.152 – Injeção Fonte: www.ufrgs.br/ndsm/

Fig.153 – Soldagem Fonte: www.ufrgs.br/ndsm/

Fig.154 – Vulcanização Fonte: www.pneuseguro.com.br

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90

Processo de montagem se dá após a

finalização da confecção das peças como nas

figuras a seguir :

Fig. 155 – Ordem para montagem.

1º Colar esteira inferior e suporte da carenagem

4º Parafusar ao shape o reforço da prancha

3º - Parafusar ao shape o pára-águas inferior

5º encaixar o eixo ao reforço da prancha

6º encaixar e parafusar o

leme

7º Encaixar e parafusar a carenagem ao shape

8º Parafusar os apoios de cotovelo

10º Prancha Montada

2º - Parafusar suporte de pára-águas superior na prancha e no pára água

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14. Rendering

Fig.156 – Rendering

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Perspectiva frontal Perspectiva Traseira

Vista de Topo

Vista de Baixo

Vista Frontal

Vista lateral

Fig.157 – Vistas Rendering

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14.1 Ambientação

Fig.158 –Ambientação

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14.2 Vista explodida

01

02 03

04

05

1 – Punho

2 – Carenagem

3 – Guidão

4 – pára-águas inferior

5 – pára-águas superior

6 – Suporte para pára-águas

superior

06

07 08

09

10

11

12

7 – Apoio de cotovelos

8 – Reforço do shape

9 – Shape

10 – Apoio para carenagem

11 – Esteiras laterais inferior

12 – Leme

Fig. 159– Vista explodida

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95

14.3 Desenho técnico

A seguir estão todos os Desenhos

Técnicos em formato A3, necessários para

confecção do Skimer.

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105

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106

15. Planilha de custo para confecção

do projeto.

Abaixo estão listados os custos da

matéria prima e alguns processos de fabricação

para produção deste projeto “SKIMER” sendo

que a cotação foi feita com o mínimo que se

pode comprar no mercado, exemplo, uma

chapa de PVC de 100mm só se compra inteira

podendo se fazer 06 unidades do shape do

SKIMER .

Matéria prima Custo

01 Chapa de PVC- 10mm

1220X2440mm R$212,00

01 Chapa de Acrílico –

5mm 1000X2000mm R$188,67

15 Parafusos de inox para

fixação de todas as peças R$5,00

Tubo de cola de PVC

100gr R$5,00

Barra de Aço inox 10mm =

4,5m R$60,00

Vareta de eletrodo para

solda em aço inox 2mm=

01 unidades.

R$0,50

Molde e matéria prima

(PU) para injeção ( Leme) R$5000,00

Corte a Jato d’água de

todas as peças. R$190,00

Corte a lazer somente 01

shape de PVC expandido R$318,00/pç

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107

Os custos apresentados foram fornecidos pelas

empresas:

- IBT moldes – Acriutec - Duroplast. – Mosart –

Itapar – Aço Geral.

Existem dois tipos de processos de

fabricação para o corte, sendo a laser ou a jato

d’água o qual seria o mais em conta.

Fazendo o cálculo somente do material a

ser utilizado mesmo não conseguindo só

comprar no mercado o necessário para

confecção do protótipo ele sairá em torno de

R$125,00 reais não contando com a mão de

obra nem processos de fabricação no caso

pode-se somar R$ 190,00 reais para o corte a

jato de água das peças, pois será produzido em

série com uma linha de montagem. Todas as

cotações foram unitárias pois se comprado

matéria prima em grande quantidade este preço

pode baixar ainda mais tornado o projeto Ainda

mais viável.

Em anexo encontra-se alguns

orçamentos.

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16. Protótipo

Abaixo estão as fotos da confecção do

PROTÓTIPO ;

Fig. 160– Confecção do Protótipo

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Abaixo fotos do PROTÓTIPO;

Fig. 161–Protótipo

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110

17. Conclusão

Neste projeto todas as teorias ensinadas

para se projetar um novo produto para o

mercado foram aplicadas, utilizando-se de

pesquisas, ferramentas , bibliografias inclusive

modelos de testes para que se achasse a

melhor forma de interatividade ProdutoXUsuário

tudo para que o projeto esteja bem

fundamentado nas práticas de Design, por isso,

daqui em diante somente o mercado irá mostrar

a real integração do produto para com a

sociedade podendo se transformar quem sabe

em uma nova modalidade de ESPORTE

RADICAL.

Este projeto teve apoio da empresa

Mosarte que patrocinou o corte a jato dágua

das peças proporcionando um ótimo

acabamento ao protótipo, e do Instituto do PVC,

onde patrocinou uma chapa de PVC de 10mm

para confecção do protótipo, que tem como

objetivos

- Promover o crescimento de mercado do PVC;

- Difundir o produto e a marca PVC, suas

qualidades técnicas e ambientais, versatilidade

e reciclabilidade;

- Orientar as empresas para adotarem posturas

socialmente responsáveis.

Posteriormente será apresentado no 7º

congresso Brasileiro de Pesquisa em

Design(2006) P&D se transformando em um

artigo científico.

Este projeto esta protegido pelo INPI .

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111

Bibliografia

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115

HATAKEYAMA, Regina. “Cabos”. Náutica, São Paulo, Ed. Grupo 1,

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Page 116: TCC 03 06 06 OKCoreeção FINAL 2 - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Jose Chaves Neto.pdf · Fig.21 – Mergulho autônomo 22 Fig.22 – Mergulho reboque 23 Fig.23 –

116

ANEXOS

- Figuras retiradas do Ergokit 1998

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- COTAÇÕES MB REPRESENTAÇÔES

Segue abaixo preços das chapas para sua apreciação (sem o corte)

PVC 10,0 x 1220 x 2440mm R$ 212,17

Acrilico chapa de 5,0x1000x2000mm R$ 188,67 (uso externo)

Preços com IPI incluso.

Frete: Por conta do cliente.

Entrega: 05 dias.

Qualquer dúvida estamos a disposição.

Valdete M. S. Lima

47 3345 0708 - 9914 9219

[email protected]

Policarbonato - Venezianas Industriais

Fixadores - Comunicação Visual - Alucobond - Fachadas Metálicas

ACRILTEC

CHAPA DE 05MM X1000X2000

ACRILICO CRISTAL CAST R$ 219,00 PREÇO FINAL

----- Original Message -----

From: "José Chaves" <[email protected]>

To: <[email protected]>

Sent: Wednesday, May 03, 2006 12:00 PM

Subject: COTAÇÃO

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ACRÍLICOS SANTA CLARA

Atendendo solicitação de V.ss. temos o prazer de apresentar nossa

proposta comercial, elaborada segundo os dados fornecidos.

Orçamento para 01 peça

Material: Acrílico cristal

Medidas: 181,19x465,9x5mm

Valor unitário: R$43,00

OBS.: Só cortado, sem moldar

Orçamento para 01 peça

Material: Acrílico cristal

Medidas: 560x759,5x10mm

Valor unitário: R$165,00

OBS.: Só cortado, sem moldar

Orçamento para 01 peça

Material: PVC Rígido

Medidas: 560x759,5x10mm

Valor unitário: R$448,00

OBS.: Só cortado, sem moldar

OBS.: Chapa inteira de 1000x2000.

Condições de pagamento: a vista

Forma de pagamento: Depósito c/c

IPI.: Isento

Prazo de entrega: 3 dias

Frete: FOB

Atenciosamente,

Nadia Raquel Minelli Sebold

----- Original Message ----- From: "Marcelo Canesin - MOSARTE"

<[email protected]>

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To: <[email protected]>

Cc: "'Thaisa - Mosarte'" <[email protected]>

Sent: Friday, June 02, 2006 5:10 PM

Subject: MOSARTE - ORÇAMENTO CORTE ESPECIAL (Nº 0942)

Boa tarde, Sr. José.

Segue orçamento para serviço de corte em jato d'água, conforme

solicitado:

PRODUTO: SERVIÇO CORTE JATO D'ÁGUA EM PVC E ACRÍLICO

(FORNECIDOS PELO

CLIENTE), conforme desenhos em anexo

PREÇO: R$ 190,00 (Todas as peças solicitadas em projeto)

PRAZO DE ENTREGA: 20 DIAS

ORÇAMENTO Nº 0942

Cordialmente,

____________________________

Marcelo Scrivanti Canesin

MOSARTE IND. E COM. DE MOSAICOS

(: 55 xx 48 3263-0846 (Ramal 228)

*: [email protected]

Visite nosso site: www.mosarte.com.br

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APÊNDICES