TCC 2 TAREFA 3 Ultima Revisão

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    1/69

    FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAENGENHARIA MECNICA

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    Jundia2015

    M QUINA PARA METALIZAOAutomatizao da Mquina Existente

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    2/69

    Jundia2015

    M QUINA PARA METALIZAOAutomatizao da Mquina Existente

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado Faculdade Anhanguera de Jundi, como requisito parcialpara a obteno do ttulo de Engenheiro Mecnico comhabilitao em Engenharia Mecnica.

    Orientador: Prof. Paulo Nazatto.

    Carla Maria Ramos Tolentino RA 2504089324Diego Eugnio Quintilhano RA 1102001131Jos Humberto Rgo Ferreira RA 1108432005

    Tiago Serem RA 2505000645

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    3/69

    Dedicamos este trabalho primeiramente

    a Deus que nos deu a vida, o dom da

    inteligncia e nos fez capaz de modificar

    as coisas para faz-las melhor. Em

    segundo aos nossos mestres, que

    transferiram os seus conhecimentos e

    experincias a todos ns. E pr fim, aos

    nossos pais que nos geraram e nos

    direcionaram ao caminho certo.

    Agradecemos aos nossos pais, irmos, esposas, marido e sogros peloapoio e carinho, foram de grande significado para chegar ao fim destalonga jornada.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    4/69

    AGRADECIMENTOS

    Ao Prof. Jair Vasconcelos, nosso orientador pelo suporte, correes

    e incentivo no desenvolvimento desse trabalho.

    Ao Prof. Paulo Barros.

    Prof. Marilia Siqueira.

    Ao Prof. Fbio Gatamorta.

    Aos professores que contriburam com o desenvolvimento desse

    projeto.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    5/69

    Deus no escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.Fazer ou no fazer algo s depende de nossa vontade e

    perseverana.

    ALBERT EINSTEIN...

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    6/69

    TOLENTINO, Carla Maria Ramos; QUINTILHANO, Diego Eugnio; FERREIRA, Jos

    Humberto Rgo; SEREM, Tiago. Mquina para metalizao: automatizao da

    mquina existente. 2015. Nmero total de folhas. Trabalho de Concluso de Curso

    (Engenharia Mecnica)(Faculdade Anhanguera de Jundia), Jundia, 2015.

    RESUMO

    Com a tecnologia obtida nos dias de hoje, as pequenas empresas tendem a buscar

    mais informaes e se atualizar para conseguir competir com os grandes grupos no

    mercado. Tambm constante a busca pela reduo de custos e agilidade de

    produo nos seus processos de fabricao. Com isso tem-se um produto mais barato

    e maior capacidade de fornecimento, entre outras vantagens.

    No estudo de caso realizado abaixo, a empresa XYZ tem este mesmo objetivo. A

    proposta para o projeto reduzir o nmero de trabalhadores em operao na mquina,

    melhorar as condies de trabalho para evitar distrbios osteomusculares

    relacionados ao trabalho (DORT) e o aumento significativo da produtividade.

    Quantidade x tempo.

    Palavras-chave: Automatizao de dispositivo para metalizao de eixos.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    7/69

    TOLENTINO, Carla Maria Ramos; QUINTILHANO, Diego Eugnio; FERREIRA, Jos

    Humberto Rgo; SEREM, Tiago. Mquina para metalizao: automatizao da

    mquina existente. 2015. Nmero total de folhas. Trabalho de Concluso de Curso

    (Engenharia Mecnica)(Faculdade Anhanguera de Jundia), Jundia, 2015.

    ABSTRACT

    With technology obtained today, small businesses tend to seek more information and

    update in order to compete with the major groups in the market. It is also a constant

    search for cost reduction and production flexibility in their manufacturing processes.

    With this product has more account and greater ability to supply, among other

    advantages.

    In the case study below, the XYZ, company has the same goal. The proposed project

    is to reduce the number of workers operating the machine, improve working conditions

    to prevent work-related musculoskeletal disorders (MSDs) and the significant increase

    in productivity "quantity x time."

    Keywords: Device Automation for metal shafts.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    8/69

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Processo de Asperso Trmica ................................................................. 30

    Figura 2: Classificao de asperso trmica ............................................................. 31

    Figura 3: Processo Arc. Spray ................................................................................... 31

    Figura 4: Eixo sofrendo a Metalizao ...................................................................... 32

    Figura 5: Correias; Correntes e Engrenagens. .......................................................... 33

    Figura 6: Correias e Polias ........................................................................................ 34

    Figura 7: Mancal de deslizamento ............................................................................. 35

    Figura 8: Mancal de deslizamento ............................................................................. 35

    Figura 9: Correia em "V" seo transversal ............................................................... 36Figura 10: Distncia entre centros ............................................................................. 37

    Figura 11: Relao redutora de velocidade. .............................................................. 39

    Figura 12: Relao ampliadora de velocidade. ......................................................... 39

    Figura 13: Distncia entre centros ............................................................................. 42

    Figura 14: Inversor de frequncia .............................................................................. 48

    Figura 15: Projeto da Mquina em 3D ....................................................................... 51

    Figura 16: Duas polias acopladas por correias ......................................................... 53Figura 17: Fuso de movimentao da base mvel .................................................... 55

    Figura 18: Dimenses do fuso ................................................................................... 55

    Figura 19: Nova Mquina em 3D ............................................................................... 62

    Figura 20: Simulao da postura da Nova Mquina .................................................. 67

    Figura 21: Mquina Original - Fonte: Autor ............................................................... 16

    Figura 22: Projeo em 3D........................................................................................ 17

    Figura 23: Fator de Servio (Fs)................................................................................ 18

    Figura 24: Perfil da Correia ....................................................................................... 19

    Figura 25: Comprimento das correias Hi Power II ..................................................... 20

    Figura 26: Dimetro recomendado correias Hi-Power II ........................................... 21

    Figura 27: Fator de Correo (h) ............................................................................... 22

    Figura 28: Norma de Ergnomia ............................................................................... 23

    Figura 29: Norma Instalao Eltrica ........................................................................ 24

    Figura 30: Catlogo de Rodas ................................................................................... 25

    Figura 31: Catalogo de rolamentos ........................................................................... 26

    http://e/FACULDADE%20ENGENHARIA%20MEC%C3%82NICA/10%C2%B0%20SEMESTRE%20ENG.%20Mec%C3%A2nica/TCC_II/TCC_2_TAREFA_3_ultima%20revis%C3%A3o_.docx%23_Toc436591860http://e/FACULDADE%20ENGENHARIA%20MEC%C3%82NICA/10%C2%B0%20SEMESTRE%20ENG.%20Mec%C3%A2nica/TCC_II/TCC_2_TAREFA_3_ultima%20revis%C3%A3o_.docx%23_Toc436591860http://e/FACULDADE%20ENGENHARIA%20MEC%C3%82NICA/10%C2%B0%20SEMESTRE%20ENG.%20Mec%C3%A2nica/TCC_II/TCC_2_TAREFA_3_ultima%20revis%C3%A3o_.docx%23_Toc436591860
  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    9/69

    LISTA DE GRFICOS

    Grfico 1: Custo do Colaborador ............................................................................... 58

    Grfico 2: Comparao da Quantidade de Peas Produzidas .................................. 60

    Grfico 3: Comparao de Lucro .............................................................................. 61

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    10/69

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1: Seo de Correia em V padronizada......................................................... 37

    Tabela 2 - Variao da rotao em funo da frequncia ......................................... 49

    Tabela 3: Quantidade de polias especificada para o projeto ..................................... 53

    Tabela 4: Custo Total do Funcionrio ....................................................................... 57

    Tabela 5: Custo Anual por Funcionrio ..................................................................... 57

    Tabela 6: Quantidade de eixos produzidos antes e depois ....................................... 60

    Tabela 7: Lucro por quantidade de peas produzidas ............................................... 61

    Tabela 8: Custo estimado do projeto ......................................................................... 63

    Tabela 9: Custo x Benefcio ...................................................................................... 63Tabela 10: Preveno de riscos ................................................................................ 64

    Tabela 11: Classificao nacional de atividades econmicas (CNAE) ...................... 65

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    11/69

    LISTA DE QUADROS

    Nenhuma entrada de sumrio foi encontrada.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    12/69

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    DORT Doenas Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    13/69

    SUMRIO

    1. INTRODUO ................................................................................................... 27

    2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 28

    3. DESENVOLVIMENTO METODOLGICO ........................................................ 29

    4. FUNDAMENTAO TERICA ......................................................................... 30

    4.1 -PROCESSO DEASPERSO TRMICAMETALIZAO DO EIXO............................ 30

    4.2 TIPOS DE LIGAS.............................................................................................. 30

    4.3 -MTODOS DE METALIZAO............................................................................. 31

    5. FUNDAMENTAO TERICA ......................................................................... 33

    5.1 -PROJETO DE MODIFICAO DA MQUINA.......................................................... 33

    5.2 -ELEMENTOS DE TRANSMISSO......................................................................... 33

    5.3 -TRANSMISSES POR POLIAS E CORREIAS......................................................... 34

    5.4 -MANCAIS DE DESLIZAMENTO............................................................................ 34

    5.5 -TRANSMISSO POR CORREIAS......................................................................... 35

    6. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TRANSMISSO ............................... 38

    6.1 -MOVIMENTO CIRCULAR.................................................................................... 38

    6.2 RELAO DE TRANSMISSO POR CORREIAS (I) ................................................ 39

    6.3 -TRANSMISSES POR CORREIA EM V.............................................................. 40

    6.4 -DIMENSIONAMENTO DE POLIAS......................................................................... 41

    6.5 -COMPRIMENTO DAS CORREIAS......................................................................... 41

    6.6 -FATOR (H)FATOR DE CORREO..................................................................... 41

    7. METODOLOGIA ................................................................................................ 43

    7.1 -MTODOS E TCNICAS UTILIZADOS.................................................................. 43

    7.2 -MOTIVOS DA MELHORIA................................................................................... 43

    7.3 -CARACTERSTICAS DA MQUINA....................................................................... 44

    7.4 -DESCRIO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS.................................................... 44

    7.5 -CARACTERSTICAS TCNICAS DO PROJETO....................................................... 45

    8. INVERSOR DE FREQUNCIA .......................................................................... 46

    8.1 -FUNCIONAMENTO............................................................................................ 46

    8.2 -CFW10INVERSOR DE FREQUNCIA.............................................................. 47

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    14/69

    8.3 -CARACTERSTICAS .......................................................................................... 47

    9. APRESENTAO E ANLISE DOS RESULTADOS ....................................... 51

    9.1 -MEMORIAL DE CLCULO.................................................................................. 529.2 -CLCULOS DE RELAO DE TRANSMISSO NAS POLIAS..................................... 52

    9.3 -DIMETRO DAS POLIAS.................................................................................... 53

    9.4 -COMPRIMENTO DAS CORREIAS......................................................................... 54

    9.5 FUSO DE MOVIMENTAO DA BASE MVEL...................................................... 55

    10. PS-MELHORIA ............................................................................................... 56

    10.1 -AUTOMATIZAO DA MQUINA...................................................................... 56

    10.2 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE..................................................................... 59

    10.3 -ERGONOMIA................................................................................................ 61

    11. VIABILIDADE DE CONSTRUO DA MQUINA............................................ 63

    12. - SEGURANA DO TRABALHO ...................................................................... 64

    13. - LEGISLAO - NORMAS REGULAMENTADORAS ..................................... 65

    13.1 -NORMAS REGULAMENTADORAS.................................................................... 65

    14. CONCLUSO .................................................................................................... 13

    15. REFERNCIAS ................................................................................................. 14

    ANEXOS ................................................................................................................... 17

    ANEXOS 1: FATOR DE SERVIO ........................................................................... 18

    ANEXOS 2: PERFIL DA CORREIA .......................................................................... 18

    ANEXOS 3: COMPRIMENTO DAS CORREIAS HI POWER II ................................ 19ANEXOS 4: DIMETRO RECOMENDADO PARA CORREIAS HI-POWER II ........ 21

    ANEXO 5: FATOR DE CORREO DA DISTNCIA DO ENTRE CENTROS (H) .. 22

    ANEXO 6 (NORMA DE ERGONOMIA) .................................................................... 23

    ANEXO 7 (NORMA INSTALAO ELTRICA) ...................................................... 24

    ANEXO 8 (CATALOGO DE RODAS) ....................................................................... 25

    ANEXO 9 (CATALOGO DE ROLAMENTOS) .......................................................... 26

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    15/69

    1. INTRODUO

    Para se manterem no mercado, as empresas precisam ser competitivas e

    competentes aos olhos dos consumidores. Conseguir manter padres de excelncia

    implica atualizao e aprendizagem constantes(Moreira, Jlio. 2004). Assim sendo,

    imprescindvel a busca por melhorias no processo produtivo para alcanar tal

    objetivo.

    Segundo PAHL et. al. (2005), os novos projetos podem ser separados pelo grau

    de originalidade, sendoprojeto inovadoruma nova inveno de produto possivelmente

    considerado uma verdadeira descoberta,projeto adaptativoso os projetos baseados

    em produtos existentes, mas com a necessidade de serem alterados para se adequar

    a novas condies perifricas e finalmente, projetos alternativos que tem comoobjetivo principal a alterao de tamanhos e/ou o arranjo dos componentes ou

    subconjuntos.

    A partir desta ideia, este estudo pode ser classificado como um projeto

    adaptativo, pois o equipamento atual de metalizao de eixo da empresa XYZ

    metalizaes de acionamento manual e pretende-se obter uma reduo de custo,

    melhores condies de trabalho e qualidade do produto. Para isso necessrio a

    automatizao da mquina, ou seja, realizar uma melhoria a partir de um dispositivoj existente.

    Para alcanar estes objetivos necessrio um investimento inicial. Conforme

    Baxter, Mike (2011) a abordagem tradicional da anlise de custos examina os custos

    de material, custos de mo de obra e custos indiretos para cada componente. Essa

    abordagem tem um carter puramente monetrio, no se preocupando com a funo

    de cada componente. Como resultado, o componente de maior custo torna-se o alvo

    predileto das tentativas de reduo de custo, mesmo que tenha uma contribuiofundamental para o funcionamento do produto.

    O principal componente para a reduo do custo ser fazer com que a mquina

    seja operada apenas por um colaborador, diminuindo assim os custos com a mo de

    obra e como ao posterior, cobrir a retirada de caixa para investimento e em mdio

    prazo obtendo-se os ganhos esperados.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    16/69

    2. OBJETIVOS

    O objetivo principal para este estudo automatizao da mquina e como

    consequncia a reduo do nmero de trabalhadores na mesma atividade, que hoje

    desempenhada por dois colaboradores.

    A empresa XYZ metalizaes visa o aumento da produtividade para aumentar

    a sua capacidade de produo e buscar novos clientes, ampliando sua capacidade no

    mercado.

    Alm destes objetivos que buscam o lucro e o aumento da competitividade da

    empresa no mercado, tambm necessrio dar devida importncia a questo da

    ergonomia e qualidade de vida do colaborador, pois com a mquina existente oesforo repetitivo para girar o eixo fixado na mquina e a posio forada da coluna

    vertebral significativo e pode gerar doenas relacionadas ao trabalho (DORT).

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    17/69

    3. DESENVOLVIMENTO METODOLGICO

    O processo de modificao da mquina de metalizao de eixos ser

    demostrado atravs de pesquisas realizadas principalmente em campo, baseando-se

    nas disciplinas de desenho tcnico, elementos de mquinas e projeto mecnico de

    elementos de mquinas.

    Com a incluso dos componentes que sero integrados no projeto de

    automatizao, tais como, polias, correias e contraponto que faro parte do conjunto

    rotacional que transmitir o trabalho do motor; necessrio para a obteno da rotao

    correta no eixo a ser metalizado.

    Aps o desenvolvimento do projeto da mquina, ser feito o estudo deviabilidade de construo do equipamento. O estudo da viabilidade investigar a

    exequibilidade e modos de alcanar objetivos, opes de estratgias e prever os

    provveis resultados, riscos e consequncias de cada curso de ao.

    (Ralph Keeling, 2012). Atravs da comparao entre custos de mo obra, custo

    mquina e capacidade produtiva anterior e posterior melhoria, sero avaliados a

    possibilidade de construo ou no da mquina.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    18/69

    4. FUNDAMENTAO TERICA

    4.1 - Processo de Asperso TrmicaMetalizao do Eixo

    A asperso trmica tambm conhecida como Metalizao. Este processo

    pode ser definido como a deposio de materiais metlicos, cermico ou polmeros,

    fundidos ou semifundidos, em uma superfcie preparada em alta velocidade e

    temperatura.

    Segundo (CORTS, 1998), a velocidade de projeo as quais as partculas so

    caracterizadas pelo jato de transferncia de calor (fluxo de nitrognio mais

    propagao da chama), pode chegar at 1200 m/s.Para a recuperao do eixo atravs do processo de metalizao necessrio realizar

    a preparao, que consiste em limpeza qumica e a gerao de rosqueamento na rea

    a ser retrabalhada por se tratar de peas cilndricas, para a garantia de uma boa

    ligao mecnica.

    Figura 1: Processo de Asperso TrmicaFonte: Eutectic Castolin

    4.2 Tipos de Ligas

    As ligas para este processo podem ser arame ou p e so divididas em a frio e

    a quente. Para o revestimento a frio (p ou arame), o ar comprimido pulveriza o metal

    fundido em uma temperatura de no mximo 250 C sobre a superfcie e resfriado

    rapidamente, para que no ocorra o aquecimento e deformao da pea. Estas ligas

    so utilizadas na recuperao de eixos, pois podem sofrer deformao pelo calor ou

    ter alteraes metalrgicas.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    19/69

    A ligao feita de forma totalmente mecnica. O processo quente (p),

    diferente do a frio, aplicado em peas sem riscos de deformao. A liga pode chegar

    de 860 a 1100C e a sua ligao com a pea atravs de difuso e ou fuso, obtm-

    se uma ligao metalrgica.

    4.3 - Mtodos de Metalizao

    O mtodo utilizado para a recuperao do eixo na empresa XYZ metalizaes

    o Arc Spray. A alimentao da pistola realizada atravs de dois arames com

    dimetros entre 1,6 a 2,5mm, que so energizados e formam um arco eltrico na

    tocha. Este processo tem a fundio do arame a uma temperatura de 5000C.

    Figura 3: Processo Arc. SprayFonte: Eutectic Castolin

    AspersoTrmica

    Chama P

    frio quente

    Arc Spray

    frio

    PTA

    quente

    HVOF

    frio

    Figura 2: Classificao de asperso trmicaFonte: Eutectic Castolin

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    20/69

    A liga projetada na superfcie por ar comprimido a uma velocidade de 100m/s

    e mantida a uma temperatura inferior a 200C, para que no haja deformaes e

    alteraes metalrgicas na pea.

    o processo a frio que permite a recuperao dimensional da pea. A

    deposio de material feita at a obteno de cerca de 2 mm a mais do dimetro

    original do eixo, para que seja possvel o processo de usinagem posteriormente.

    Tornando o processo mais limpo e confivel.

    Figura 4: Eixo sofrendo a Metalizao

    Fonte: XYZ Metalizaes LTDA

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    21/69

    5. FUNDAMENTAO TERICA

    Neste captulo, sero explanados os principais conceitos sobre sistemas de

    transmisso, esclarecendo conceitos e clculos necessrios para a anlise de sistema

    por correias.

    5.1 - Projeto de Modificao da Mquina

    Modificaes so sempre necessrias, quando se pretende alterar, modificar a

    estrutura ou processos produtivos, em que se espera obter algum ganho, sendo

    importante ter em mente os cuidados necessrios para essas mudanas no sejaproblemtico, portanto ser preciso seguir os seguintes passos.

    5.2 - Elementos de Transmisso

    Segundo (MALCONIAN, 2012), os sistemas de transmisso mecnicos sejam

    manuais ou automticos tm como a principal funo transmitir potncia e movimento

    atravs de elementos mecnicos. Sendo possvel identificar essa relao de

    transmisso de um sistema que se origina nas rotaes, seja esse sistema redutor ou

    ampliador.

    Com esses elementos so montados sistemas de transmisso que transferem

    potncia e movimento a outro sistema. Na figura 4 abaixo, a polia condutora transmite

    energia e movimento polia conduzida.

    Figura 5: Correias; Correntes e Engrenagens.

    Fonte: Sarkis Malconian, 2012.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    22/69

    Os sistemas de transmisso podem tambm, variar as rotaes entre dois

    eixos. Nesse caso, o sistema de rotao chamado variador.

    5.3 - Transmisses Por Polias e Correias

    As polias so peas cilndricas, movimentadas pela rotao do eixo do motor e

    pelas correias.

    Para transmitir potncia de uma rvore outra, alguns dos elementos mais antigos e

    mais usados so as correias e as polias, Fig.5. As transmisses por correias e polias

    apresentam as seguintes vantagens:

    Baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistncia ao desgaste

    e funcionamento silencioso; oferecendo qualidade e segurana na operao.

    So flexveis, elsticas e adequadas para grandes distncias entre centros.

    Sendo uma tima opo na transferncia de transmisso de trabalho.

    Figura 6: Correias e PoliasFonte: Sarkis Melconian, 2012.

    As correias de transmisso so utilizadas para movimentar acionamentos queexigem desde fora, velocidade, sincronismo de movimento e/ou ambas. Em um

    sistema onde requer sincronismo de movimentes, as correias uma opo mais em

    barata, se comparada com correntes e engrenagens.

    5.4 - Mancais de Deslizamento

    Segundo (MALCONIAN, 2012) O mancal pode ser definido como suporte ou

    guia em que se apoia o eixo. No ponto de contato entre a superfcie do eixo e a

    superfcie do mancal, ocorre atrito. Dependendo da solicitao de esforos, os

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    23/69

    mancais podem ser de deslizamento ou de rolamento. Dependendo do tipo da sua

    aplicao e suas formas de funcionamento ao qual se empreguem.

    Tambm segundo (MALCONIAN, 2012), os mancais de deslizamento so

    constitudos de uma bucha fixada num suporte. Esses mancais so usados em

    mquinas ou em equipamentos de baixa rotao, pois a baixa velocidade evita

    superaquecimento dos componentes expostos ao atrito. Evitando assim que ocorra o

    desgaste prematuro dos eixos e mancais, sendo demostrado na fig. 6.

    Figura 7: Mancal de deslizamentoFonte: Jack A. Collins,2011.

    O uso de lubrificantes nas buchas permite reduzir esse atrito e melhorar a

    rotao do eixo. As buchas so, em geral, corpos cilndricos ocos que envolvem os

    eixos, permitindo-lhes uma melhor rotao. Na fig.7 observa-se como se dividem as

    partes. Sendo essas partes feitas de materiais macios, como o bronze e ligas de

    metais leves.

    Figura 8: Mancal de deslizamentoFonte: Jack A. Collins, 2011.

    5.5 - Transmisso Por Correias

    Segundo, (BUDYNAS; NISBETT, 2011), as principais caractersticas

    destacadas nas transmisses por correias esto no seu funcionamento que ocorre por

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    24/69

    atrito sendo bem solicitadas em grandes distncias entre os eixos. Sendo esta, uma

    maneira simples de transmisso de potncia.

    Os fatores como a falta de atrito o principal ponto fraco que pode afetar

    diretamente o funcionamento do sistema, pois a correia pode deslizar e no transmitir

    totalmente a potncia requerida ao sistema afetando o desempenho da mquina.

    As correias possuem vrias formas e tipos, podendo ser fabricadas com

    diversos materiais sendo utilizadas largamente nas indstrias. Podendo serem

    encontradas em diversas mquinas, que vo desde um pequeno dispositivo eletrnico

    a veculos automotores de pequeno e grande porte, como os caminhes, nibus e

    tratores. Atravs da Fig.9, pode-se exemplificar.

    A grande vantagem desse tipo de correia est no efeito cunha onde a correiana polia que multiplica o coeficiente de atrito pelo inverso do seno do ngulo de

    inclinao da face lateral, o que resulta em um ganho de capacidade e rendimento da

    transmisso, com menor nvel de rudo com relao s correias planas, (BUDYNAS;

    NISBETT, 2011).

    Figura 9: Correia em "V" seo transversalFonte: Apostila do Prof. Ms Jop Paulo Barbos

    Ainda segundo (BUDYNAS; NISBETT, 2011), os principais fabricantes de

    correias padronizaram as sees transversais demostradas na fig.9, sendo cada

    seo atribuda h uma letra do alfabeto determinado seus tamanhos e dimenses

    em polegadas, no sistema mtrico internacional, foram atribudos por nmeros.

    Determinando assim, cada tipo.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    25/69

    Tabela 1: Seo de Correia em V padronizada

    Seco da

    Correia

    Largura a,

    (mm)

    Espessura b,

    (mm)

    Dimetromnimo da

    roldana, (mm)

    Intervalo daKW, uma ou

    mais correias.A 12 8,5 75 0,27,5

    B 16 11 135 0,718,5

    C 22 13 230 11 - 75

    D 30 19 325 37 - 186

    E 38 25 540 75 e acima

    Fonte:postila do Prof. Ms Jop Paulo Barbos

    As correias em V ou trapezoidais possuem algumas desvantagens em relaos correias planas, o que no afeta sua utilizao, pois as correias trapezoidais so

    fabricadas em dimenses padronizadas; outro ponto negativo est no alinhamento,

    que mais crtico. As correias planas so fornecidas em rolos, o que possibilita

    maiores distncias de entre centro.

    Figura 10: Distncia entre centros

    Fonte: O autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    26/69

    6. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TRANSMISSO

    6.1 - Movimento Circular

    A metodologia adotada foi o sistema de transmisso de potncia de

    (MELCONIAN, 2012), pois os conjuntos de polias e correias so responsveis pela

    transmisso da velocidade gerada pelo motor a mquina. Os motores possuem

    velocidades constantes, ou seja, no h variaes.

    Mais o conjunto de transmisses pode variar essa velocidade recebida do

    motor, possibilitando-se essa variao na rotao, para que seja possvel atender as

    necessidades de operao dimensionada a mquina, tambm conhecido comoredutor de velocidade.

    Para qualquer sistema de transmisso deve ser considerar o movimento circular

    existente, para isso utiliza-se da equao 01 para encontrar a velocidade angular do

    movimento.

    =

    .t (01)

    A rotao do motor obtida atravs da equao 02, definida como pelo nmero

    de ciclos que um ponto, que se movimentando em trajetria circular de raio rem um

    minuto. Tem-se:

    = 30.

    (02)

    Na equao 02, isolando o obtm-se a equao 03:

    =.

    (03)

    Para as transmisses de movimento, o torque, calculado pela equao 04,

    sendo definido por meio do produto entre a fora tangencial (FT) e o raio da pea.

    = .r (04)

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    27/69

    6.2 Relao de Transmisso Por Correias (I)

    Segundo (MELCONIAN, 2012), o sistema de relao de transmisso por

    correias (i), tem-se neste sistema a redutora e ampliadora de velocidade. A

    transmisso ser redutora de velocidade, fig. 10, quando o pinho acionar a coroa.

    Figura 11: Relao redutora de velocidade.Fonte: Sarkis Melconian, 2012

    O sistema de transmisso ser ampliador de velocidade, conforme fig. 11,quando a coroa acionar o pinho.

    Figura 12: Relao ampliadora de velocidade.Fonte: Sarkis Melconian, 2012

    Sistemas de transmisso compostos por duas polias, sendo uma motora e

    outra movida, devem-se utilizar da equao 05, para que seja encontrada a relao

    de transmisso,velocidade angular, frequncia, rotao, e os dimetros das polias e

    o torque no sistema.

    =

    =

    =

    =

    =

    (05)

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    28/69

    6.3 - Transmisses Por Correia em V

    Segundo (MELCONIAN, 2012), para se dimensionar um sistema ao qual

    utilizar correias em do tipo V, devem ser considerados os seguintes valores mximos,

    abaixo:

    Potncia 1100 KW (1500CV);

    Velocidade tangencial 26m/s;

    Relao de transmisso ideal 1:8;

    Relao de transmisso mxima 1:15;

    Nota: para o dimensionamento correto das correias, faz-se necessrio a consideraodos seguintes dados citados abaixo:

    Tipo do motor;

    Potncia do motor;

    Rotao do motor;

    Tipo de mquina ou equipamento;

    Distncia entre centros;

    Tempo de trabalho dirio da mquina;

    Condies de trabalho

    (MELCONIAN, 2012). Afirma que o clculo da potncia projetada obtido pela

    equao 06, onde multiplicada a potncia real do motor (PM), pelo fator de

    segurana (fs). O fator de servio conduzido pela tabela conforme (anexo 1), e pode-se identificar o grupo e caractersticas da mquina em questo.

    = . (06)

    (MELCONIAN, 2012), para determinar o perfil adequado da correia deve-se

    buscar identificar nos grficos conforme (Anexo 2), o tipo de correia a ser utilizado (Hi-

    Power). Em seguida devem-se encontrar os pontos de interseo entre a rotao dapolia menor (ou eixo mais rpido) e a potncia de projeto, conforme a equao (06).

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    29/69

    A regio onde os pontos se intersecionarem define-se o tipo de perfil de correia mais

    adequado.

    6.4 - Dimensionamento de Polias

    Para que seja determinado o dimetro das polias, se d atravs da equao

    07, e pode ser demostrado com auxlio da tabela contida no (anexo 3), correias Hi-

    Power II; e com base na mesma determina-se o dimetro menor em funo da

    potncia do motor (CV) e da rotao do eixo mais rpido.

    = d . i (07)

    6.5 - Comprimento das Correias

    Para calcular o comprimento das correias de suma importncia conhecer

    previamente a distncia do entre os centros (C) Fig.12. Se no for conhecido os entre

    centros, deve-se utilizar a equao 10.

    i < 3 D = d.mao

    meno (08)

    3 = D (09)

    Calcula-se o comprimento das correias utilizando a equao 10, onde atravs

    da tabela de comprimentos standard de correias (no anexo 2), pode-se obter o

    comprimento mais aproximado real.

    = 2. + 1,57( + ) +( )

    4. (10)

    6.6 - Fator (h) Fator de Correo

    Para se obter um ajuste mais aproximado, deve-se aplicar o fator de correo

    do entre centros, entre a polia motora e polia movida. Para isso utiliza-se os valores

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    30/69

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    31/69

    7. METODOLOGIA

    7.1 - Mtodos e Tcnicas Utilizados

    O estudo visa detalhar e atender as necessidades da empresa XYZ LTDA que

    executa o processo de metalizao dos eixos de turbinas ferroviria como uma

    mquina totalmente manual sem qualquer item de segurana ou ergonmico.

    Como esse equipamento j vem sendo utilizado por muitos anos pela empresa,

    sua estrutura no pode ser reaproveitada, pois j est com trincas e alguns

    componentes esto danificados e comprometidos, (apndice1). Ser utilizado apenas

    o projeto inicial para montar uma nova mquina mais segura.Na montagem da nova mquina devero ser seguidos alguns cuidados, tais

    como ajusto correto dos entre centros do conjunto rotacional, bem como o

    alinhamento dos eixos, uma vez que o uso do equipamento na metalizao de eixos

    os operadores no podem estar expostos a nem um risco de acidentes.

    Atravs das pesquisas de campo no mbito de trabalho e com o apoio da

    empresa, foi possvel levantar todos os dados necessrios para dar incio no projeto

    de modificao da mquina.

    7.2 - Motivos da Melhoria

    Aps analisar como era realizado o processo de metalizao na empresa,

    identificou-se que o equipamento que servia de suporte para metalizao (apndice1),

    encontrava-se em mal estado de conservao devido aos anos de utilizao dessa

    mquina e no oferecia segurana para realizao do procedimento.

    Alm da necessidade de dois operadores para realizar a operao, sendo que

    um operador aplicava calor na pea com auxlio do um maarico e aplicava o metal a

    pea, outro operador girava o eixo da mquina manualmente atravs de uma

    manivela, com uma rotao mnima irregular, com aproximadamente 100 rpm.

    Para fornecer a rotao necessria para preencher toda pea de calor e metal.

    Como este processo bastante utilizado na empresa no dia a dia, decidiu-se realizar-

    se uma modificao na mquina original, construindo uma nova mquina

    automatizada, mais eficiente e que oferea o mnimo de segurana na operao. Comuma nova estrutura aplicando as normas de ergonomia e segurana, para que o

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    32/69

    operador realize o procedimento sentado a uma altura confortvel e que no

    prejudique sua sade.

    O objetivo modificar o mecanismo do conjunto rotacional, que gira o eixo ao

    ser metalizado, mantendo uma rotao contnua, com a rotao controlada por um

    motor eltrico e auxiliada por inversor de frequncia que pode ser programada a

    rotao necessria tendo seu acionamento por pedal, sendo necessrio apenas um

    operador para executar essa atividade.

    Algumas empresas utilizam este mesmo processo, porm a metalizao

    realizada em tornos mecnicos, onde a pea presa ao equipamento que gera a

    rotao necessria para preencher a pea com o material que se deseja, o que

    encarece o processo.

    7.3 - Caractersticas da Mquina

    Consiste em um equipamento que fornece suporte que fixa e gira o eixo atravs

    de um conjunto rotacional, causando a metalizao nos eixos, que so de turbina

    ferroviria, o suporte tem capaz de fixar um eixo que varia de 12,7 mm at o mximo

    de 30,0 mm de dimetro.

    O suporte ser provido de contraponto acoplado ao motor que gira um conjunto

    de polias e correias fornecendo assim uma rotao necessria de trabalho mnima de

    100 rpm, possibilitando que o eixo possa ser aquecido em sua totalidade e possa

    sofrer o processo de metalizao.

    Este equipamento possuir uma caixa de comando com botes de

    acionamento de parada de emergncia, o acionamento do equipamento ser feito por

    um pedal que fica no solo ao lado do equipamento.

    7.4 - Descrio dos Componentes Principais

    Base e sustentao do motor: Ao 1020.

    Ps para sustentao: Perfis de alumnio e rodas de gel com trava

    (Anexo 8).

    Mancal dos rolamentos: ferro fundido (anexo 9). Fuso: ao-carbono SAE-1020. (Fig. 14, cap. 8)

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    33/69

    Mesa mvel: Ao-carbono SAE-1040 com tratamento superficial.

    Steel Motor Trifsico: cv e 220/380 V (Weg).

    Polias: Alumnio.

    Inversor de Frequncia CFW10.

    Os materiais empregados na fabricao da mquina: Perfis de Alumnio, e

    barras e chapas de aos, porcas.

    7.5 - Caractersticas Tcnicas do Projeto

    Para a montagem da mquina, devem-se seguir algumas normas de segurana

    e ergonomia que so fundamentais para a segurana do operador e do produto. O

    funcionamento do motor depende do acionamento no painel de controle que fornece

    as opes de ligar/desligar, o equipamento tambm provido da funo de parada de

    emergncia, para o caso de uma parada repentina.

    O seu desenvolvimento leva em considerao o fato de se tratar de instalao

    eltrica, seguir a norma regulamentadora (ABNT NBR 5410 instalaes eltricas de

    baixa tenso) (anexo 6). Em seu acabamento tambm dever ser aplicada algumas

    medidas de segurana, tais como proteo para motor, proteo para acesso s

    polias e as correias.

    Sero utilizadas rodinhas de gel com trava para evitar que o equipamento se

    mova enquanto utilizado. E com capacidade de sustentao do peso do

    equipamento (anexo 8), em seu acabamento no dever ter nenhum canto vivo. De

    forma que no oferea risco de cortes, tanto ao operados quanto ao produto.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    34/69

    8. INVERSOR DE FREQUNCIA

    Antigamente, para poder controlar o acionamento em velocidade varivel dos

    motores eltricos, era necessrio usar motores de corrente contnua (C) por

    funcionarem com velocidades ajustveis e alta preciso, porm possuem custo

    elevado e precisam de alimentao de corrente contnua, tendo seu uso restrito a

    casos especiais que compensem esse custo, ou usa sistemas de polias, variadores,

    etc.

    Em nosso cenrio atual, com a necessidade de aumento de produo e

    diminuio de custos, surgiu a automao, trazendo consigo grande quantidade de

    equipamentos que foram desenvolvidos para suprir as mais diversas variedades deaplicaes e setores industriais sendo um deles o inversor de frequncia, um

    equipamento dinmico e verstil.

    Em muitos casos a eficincia das instalaes equipadas com estes novos

    dispositivos chegou a ser duplicada quando comparada com os sistemas antigos. Hoje

    em dia possvel controlar a velocidade de motores de corrente alternada de induo

    (CA) utilizando inversores de frequncia, conhecidos tambm como conversores de

    frequncia.Com os avanos na tecnologia, a evoluo no controle da variao de

    velocidade em mquinas (CA), atravs de micro controlador e microprocessadores

    que permitem funes complexas de algoritmos de controle.

    possvel utilizar os inversores de frequncia para o emprego de motores de

    induo, com vantagens como custo, construo mais simples, silencioso, menos

    manuteno e alta segurana em operao, se comparado com um motor de corrente

    contnua.

    8.1 - Funcionamento

    O inversor de frequncia, ou conversor de frequncia (denominao bastante

    controversa por parte dos fabricantes) um dispositivo que converte a potncia da

    rede alternada senoidal, em potncia contnua e finalmente convertem esta ltima, em

    uma tenso de amplitude e perodo variveis. Nele temos um bloco composto de

    transistores IGBT, dentro do conversor.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    35/69

    Segundo(Lucas Lino, 2015), oinversor de frequncia nada mais do que um

    equipamento eletrnico capaz de variar a velocidade de giro de motores eltricos

    trifsicos. Esse equipamento usado em motores eltricos de induo trifsica (CA)

    para variar a velocidade (RPM). Podem ser aplicados para substituir mecanismos

    mecnicos, tais como polias e variadores hidrulicos, sistemas que utilzam motores

    de corrente contnua e que tem um alto custo de manuteno.

    Podendo ser facilmente substituindo por um motor (AC) assncrono e inversor,

    que oferecem custos menores, manuteno mais simples e fcil reposio, economia

    de energia, melhoramento do desempenho de mquinas e equipamentos devido a

    adaptao da velocidade aos requisitos do processo, elimina o pico de corrente na

    partida do motor, reduz a freqncia de manuteno dos equipamentos, etc.

    8.2 - CFW10INVERSOR DE FREQUNCIA

    O modelo CFW10 da WEG foi escolhido para ser usado no projeto de

    automao da mquina de metalizao, pois possui as caracteristicas necessrias

    para trabalhar em conjunto com o motor IEC 56 trifsico, dimensionado para o projeto.

    Destinado ao controle e variao da velocidade de motores eltricos de induo

    trifsicos, o CFW10 rene design moderno com tecnologia mundial, simplicidade de

    programao, operao e alto grau de compactao.

    Possui recursos otimizados de software e interface de operao local que o

    habilitam para aplicaes de controles de processo e mquinas industriais.

    8.3 - Caractersticas

    Instalao simplificada, programao flexvel e fcil operao.

    Dimenses compactas, timo custo benefcio do Modelo standard, Clean,

    Plus e Cold-Plate * Controle escalar (V/F) linear ou quadrtico ajustvel.

    Tenso de alimentao / Corrente nominal de sada: 110 - 127 Vca

    monofsica: 1,6 a 4,0 A (0,25 a 1,0 cv); 200 - 240 Vca monofsica: 1,6 a

    10,0 A (0,25 a 3,0 cv) 200-240 Vca trifsica: 1,6 a 15,0 A (0,25 a 5,0 cv)

    4 entradas digitais, uma sada digital a rel programvel (*)

    1 entrada analgica isolada (*)

    Interface de operao com diagnstico e display de LED com 3 digitos

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    36/69

    IGBT de frenagem.

    IP20.

    Funes de controle: rampa linear ou S na acelerao e desacelerao,

    ajuste manual de torque, compensao de escorregamento, potencimetro

    eletrnico, regulador PID, at oito (8) velocidades fixas pr-confguradas,

    JOG, frenagem CC.

    Funes de diagnstico: sobrecorrente na sada, sobrecarga no motor,

    sobretemperatura no dissipador, curto-circuito na sada, defeito externo.

    Nota: (*) Modelo Clean no tem entrada analgica nem sada digital

    Aplicaes:

    Bombas centrfugas; Bombas dosadoras de processo; Ventiladores/

    Exaustores; Agitadores / Misturadores; Esteiras transportadoras; Mesas de

    rolos; Secadores; Filtros rotativos; Mquinas de corte e solda;

    Multimotores.

    Figura 14: Inversor de frequnciaFonte: Manual tcnico WEG

    Destinado para o acionamento de motores trifsicos. Na faixa de potncia

    de 0,25 a 5cv.

    O motor utilizado no projeto, de modelo IEC 56, possui potncia nominal:

    0.12, 0.16 e 0.25cv e trifsico.

    A potncia nominal de 0,25CV (0,18KW) e 1660 rpm nominal.

    Com este inversor, a frequncia varia de 0 a 300HZ.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    37/69

    Para variar a velocidade e ter torque constante, deve-se obedecer a uma relao.

    V/F (tenso/torque), ou seja:

    = ; = ;

    =

    Esse (V/F), pode ser programado em um inversor de frequncia dependendo

    da aplicao, ou seja, se precisarmos de maior torque, aplicaremos o maior (V/F), que

    o equipamento permitir, tendo um melhor rendimento em baixas rotaes e, quando

    necessitamos de mais velocidades e o torque no to alto, diminumos essa relao.

    Essa razo se chama controle escalar, e o tipo de inversor que selecionamos.

    Nota: No projeto, para o processo produtivo, dever trabalhar com uma rotao

    mnima de 100 rpm na sada, que a rotao indicada para a aplicao da

    metalizao no eixo, demostrado atravs da equao (11).

    =..()

    (11)

    Onde:

    Vrpm = velocidade sincronizada em revolues por minuto (rpm) 120 = constante;

    F = frequncia da rede de energia em Hz;

    P = nmero de polos do enrolamento do motor;

    S = escorregamento;

    RPM Motor: 120.60. (1- 0,0777) /4 = 1660,1 RPM

    Observando a frmula acima, verificou-se que mudando a frequncia, altera-se o(rpm). Podendo ser verificado na tabela 2, pois a rotao a ser usado: 100 rpm

    100 = 120.f. (1- 0,0777) /4

    400 = (120-9,324). (f-0, 0777f) f = 3,62Hz.

    Tabela 2 - Variao da rotao em funo da frequncia

    HZ ~ RPM MOTOR ~ RPM NO EIXO

    3,62 100 32,57

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    38/69

    10,84 300 97,71

    18,07 500 162,86

    36,2 1000 325,73

    60 1660 540,72

    Fonte: O prprio autor

    Acima de 60 Hz a tenso no pode continuar subindo, pois j foi atingida a

    tenso mxima de (tenso da rede), sendo assim, a partir deste ponto a corrente e

    consequentemente o torque do motor diminuiro. Esta regio conhecida como

    regio de enfraquecimento de campo.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    39/69

    9. APRESENTAO E ANLISE DOS RESULTADOS

    Neste capitulo, sero apresentados os resultados obtidos nas simulaes

    grficas possveis, com as opes de transmisso de potncia oferecidas pela

    mquina de metalizao conforme Fig.14.

    Figura 15: Projeto da Mquina em 3DFonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    40/69

    Aplicao:

    - Mquina para metalizao de pequenos eixos metlicos.

    - Possui 250 W.

    - Capacidade de avano da mesa de 540 mm.

    Dados Tcnicos

    Mquina para Metalizao;

    Pedal de acionamento;

    Ligao com cabo eltrico; 60 Hz. 4.4 AMP; 250 W de potncia;

    Velocidade de 1660/100 RPM;

    Proteo de ao frontal das polias e correias contra acidentes.

    Peso lquido: 57 kg;

    220 ou 380 volts.

    Inversor de frequncia.

    9.1 - Memorial de Clculo

    Os clculos para o dimensionamento da mquina de metalizao que faz uso

    da transmisso de potncia atravs de polias e correias, baseiam-se na aplicao das

    equaes do captulo 5.

    Pelo fato de ser uma mquina onde provavelmente pode-se ocorrer vibraes

    durante a operao, tomou-se seguintes cuidados quanto as caractersticas da

    mquina e o conjunto rotacional que sero empregados, como as polias e correias no

    projeto. Por preveno aos problemas que podem ocorrer, observou-se a necessidade

    da empresa, assim como as condies permissveis no projeto.

    9.2 - Clculos de Relao de Transmisso Nas Polias

    Segundo, (Jack A. Collins, 2011), velocidade linear em uma correia mesma para

    todos os pontos perifricos; por que no existe escorregamento, assim, na figura 14,temos:

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    41/69

    Seo de Correia em V padronizada

    Figura 16: Duas polias acopladas por correias

    Fonte: Sarkis Melconian, 2012

    Onder1 o raio da polia motora,

    o dimetro da polia motora,

    W1 sua velocidade angular [rad./s]

    N1 sua velocidade em [RPM]

    Analogicamente, para a polia movida, temos:

    V=r2. W2=

    .

    .

    .

    .

    Logo, obtemos:

    1. 1. = 2. 2

    9.3 Dimetro das Polias

    (MELCONIAN, 2012). Afirma que o dimetro da polia motora definido atravs

    da equao (07), no captulo 5, em funo da potncia do motor e da rotao da rvore

    mais rpida no (anexo 3). Onde a potncia do motor dada pela seguinte relao:

    Pmotor = CVe a Rotaodo motor (Polia motora).

    Tabela 3: Quantidade de polias especificada para o projetoDescrio Quantidade

    POLIA 65 mm 1

    POLIA 200 mm 1Fonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    42/69

    A relao de transmisso:

    i =

    d2

    d1 =

    200

    65 = 3,07

    =

    = , =

    = = ,

    9.4 - Comprimento das Correias

    A definio dos comprimentos das correias utilizadas no projeto foi baseada na

    literatura de elementos de mquinas (MELCONIAN, 2012). E pode ser verificado

    atravs da equao (10), no captulo 5.

    Atravs da potncia do motor j conhecida, buscou-se selecionar o tipo de

    Perfil para correias em V, tendo como base o (Anexo 2), e optou-se pelo Perfil A pelo

    fato do mesmo atender as exigncias e caractersticas da mquina de metalizao.

    E a partir deste dado, realizou-se atravs do (Anexo 2), os clculos de

    comprimento das correias Hi Power II, selecionando-se a Referncia A-60e A-62para

    as correias em V, (conforme anexo 1).

    Logo, o comprimento da correia :

    = ,

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    43/69

    9.5 Fuso de Movimentao da Base Mvel

    Na movimentao de avano da base mvel na fixao dos eixos ser aplicado

    um fuso que permitir esse ajuste de forma que seja rpida e segura.

    Figura 17: Fuso de movimentao da base mvelFonte: O prprio autor

    Dimenses do fuso a ser aplicado para a movimentao da base mvel na

    fixao do eixo a ser manipulado no processo de metalizao.

    Figura 18: Dimenses do fusoFonte: O prprio autor

    Fora de fixao de fuso.

    Dados:

    R= 63 mm

    F1= 10N

    P= 4 mm

    1.2 = 2. = 2 = 989,6

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    44/69

    10. PS-MELHORIA

    Neste captulo, sero confrontados os resultados obtidos atravs de anlises e

    os objetivos iniciais demostrados no incio deste trabalho. Desta forma podemos

    verificar se estes resultados foram satisfatrios.

    10.1 - Automatizao da Mquina

    Foi realizado um novo projeto para a mquina de metalizao, conforme

    projeo em 3D demonstrado na figura 14, pois o retrofittingda mquina existente no

    possvel conforme captulo 7.1. O projeto foi definido a partir da ideia inicial do antigodispositivo, utilizado pela empresa. Sendo assim, o objetivo inicial de automatizar a

    mquina existente no ser atingido com a utilizao do antigo dispositivo e sim com

    a construo de uma nova mquina.

    Esta nova mquina ser acionada atravs de um pedal na parte inferior, no

    sendo mais necessrios dois colaboradores executando a mesma atividade.

    Infelizmente, hoje no brasil o custo de um funcionrio para a empresa chega a muitas

    vezes o dobro do seu salrio bruto, devido grande quantidade de impostos.

    Hoje um operador de produo na empresa XYZ metalizaes, recebe cerca

    de R$ 2.300,00 reais mensais, em valor bruto. Alm disso, tambm so pagos

    benefcios como vale transporte, cesta bsica, convnio mdico e vale refeio.

    Com isso, o custo estimado para manter um funcionrio atualmente com este

    salrio e os benefcios de aproximadamente R$ 3.900,00 reais mensais, conforme

    tabela 4 abaixo.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    45/69

    Tabela 4: Custo Total do Funcionrio

    EVENTO VALOR

    Salrio Bruto 2.300,00Vale Transporte 124Desconto Vale Transporte -124Vale Refeio 200Plano de Sade 120Outros Benefcios 70FGTS 18413 Salrio 191,6713 Salrio - FGTS 15,33Frias 191,67

    1/3 Frias 63,89Frias - FGTS 20,44Subtotal 3.357,00INSS (20%) 46013 Salrio - INSS (20%) 38,33Frias - INSS (20%) 51,11Total 3.906,44

    Fonte: O prprio autor

    Desta forma, chegou-se concluso que o custo da mo-de-obra anual de

    R$46.877,28reais para o pagamento de um colaborador. Como a empresa possui

    outras atividades, caso no queira se desfazer desta mo-de-obra poder utiliza-la

    para outros fins.

    Para melhor entendimento, a tabela 5 abaixo, demostrado a diviso deste

    valor durante um ano.

    Tabela 5: Custo Anual por Funcionrio

    Tempo Valor Pago (R$)

    Ms 3.906,44

    Trimestre 11719,32

    Semestre 23438,64

    Ano 46877,28Fonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    46/69

    Grfico 1: Custo do ColaboradorFonte: O prprio autor

    Durante os estudos observou-se que as peas a serem produzidas com a

    utilizao da nova mquina tero um melhor desempenho em relao qualidade,

    devido velocidade constante de deposio de metal imposta pela rotao do motor

    transmitida para o eixo. Diferentemente das peas anteriores, que eram submetidas a

    uma rotao provocada por uma fora humana, podendo haver variao.

    Com a aplicao do inversor de frequncia a empresa XYZ metalizaes,

    poder realizar reparo de outros eixos com dimetros diferentes, pois este

    equipamento capaz de variar a velocidade de giro de motores eltricos e conforme

    tabela 2 pode chegar a 540,72 rpm no eixo.

    Porm com todos estes benefcios a empresa ter que se submeter a um custo

    extra, a energia eltrica, pois anteriormente o processo por ser manual no

    necessitava de eletricidade. Para o clculo do custo adicional, utiliza-se a seguinte

    frmula:

    =.

    (12)

    Onde:

    P = Potncia da mquina

    h = Quantidade de horas trabalhadas (Mquina)

    Ms

    Trimestre

    Semestre

    Ano

    3.906,44

    11719,32

    23438,64

    46877,28

    CUSTO DO COLABORADOR

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    47/69

    A potncia da mquina de 250w e o tempo estimado de trabalho de 8 horas

    dirias, com aproximadamente 22 dias teis trabalhados durante o ms.

    =250.8.22

    1000= 44 .

    Tendo em vista que o valor em mdia da energia eltrica de R$ 0,51081 por

    kW.h no Brasil e o consumo mensal da mquina 44kW.h, o custo mensal para o

    consumo de energia eltrica ser de aproximadamente R$ 22,47 mensais e R$ 270,00

    anualmente.

    10.2 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

    A construo da nova mquina, segundo os dados apontados nesse trabalho

    dever demostrar um aumento significativo na produo de peas, bem como a

    reduo considervel do tempo de trabalho por pea. Nos levantamentos realizados

    em campo, a empresa XYZ realiza a reparao de cinco eixos por dia com o

    dispositivo atual. Considerando oito horas dirias de trabalho, temos um gasto de 36minutos para a metalizao e 1 hora para a usinagem de cada eixo.

    Conforme informaes do fornecedor da pistola e do material de asperso, a

    cada passada (volta) depositado uma camada de 0,05mm de espessura e uma

    largura de 2mm do material. Em mdia os eixos possuem um desgaste de 4mm, ou

    seja, 2mm de profundidade para preenchimento e sero necessrios mais 2mm para

    a usinagem e acabamento posterior do eixo. A largura em mdia de preenchimento

    de 10mm.

    =4

    0,05

    10

    2= 400

    Sendo que:

    4 - espessura a ser preenchida no eixo

    0,05 - espessura do material depositado pela pistola a cada volta

    10largura a ser preenchida2 - largura do material depositado pela pistola a cada volta

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    48/69

    Com 100 rotaes por minuto o tempo de preenchimento ser de 4 minutos,

    considerando-se o tempo de regulagem do eixo na mquina este tempo sobe para 14

    minutos no total. Com a anlise destes resultados tem-se um ganho de 22 minutos no

    tempo de metalizao do eixo, para a produo de um eixo completo o tempo total

    ser de 1 hora e 14 minutos, sendo possvel a produo de 6 eixos completos.

    Com isso conseguimos obter a produo de 29 eixos a mais por ms, conforme

    tabela 6 abaixo:

    Tabela 6: Quantidade de eixos produzidos antes e depois

    Tempo (horas)Quantidade de eixos completos

    Sem modificao Aps Modificao

    8 (dia) 5 6

    40 (semana) 25 32

    160 (ms) 100 129Fonte: O prprio autor

    Grfico 2: Comparao da Quantidade de Peas ProduzidasFonte: O prprio autor

    A cada pea produzida, a empresa XYZ metalizaes tem um lucro bruto de

    aproximadamente R$ 782,00. Assim o seguinte resultado em termos de lucratividade

    por pea produzida pode ser verificado na tabela 7.

    8 (dia)

    40 (semana)

    160 (ms)

    5

    25

    100

    6

    32

    129

    COMPARAO DA QUANTIDADE DE EIXOSQuantidade de eixos completos Aps Modificao

    Quantidade de eixos completos Sem modificao

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    49/69

    Tabela 7: Lucro por quantidade de peas produzidas

    Tempo(horas)

    Quantidade de eixos

    completos LucroSem

    modificaoAps

    ModificaoSem

    modificaoAps

    Modificao8 (dia) 5 6 R$ 3.910,00 R$ 4.692,00

    40 (semana) 25 32 R$ 19.550,00 R$ 25.024,00160 (ms) 100 129 R$ 78.200,00 R$ 100.878,00

    Fonte: O prprio autor

    Grfico 3: Comparao de LucroFonte: O prprio autor

    Em um ms a empresa XYZ metalizaes, mantendo a sua produo, obtm

    um lucro a mais de R$ 22.678,00.

    10.3 - ERGONOMIA

    necessrio buscar melhores condies de trabalho para os colaboradores

    em termos de ergonomia para esta atividade. Alm de melhorar a qualidade de vida

    destas pessoas, tambm traz benefcios a empresa, como reduo do absentesmo e

    atendimento a norma regulamentadora NR 17Ergonomia, do Ministrio do Trabalho

    e Emprego.

    longo prazo, trar benefcios futuros empresa em relao a processostrabalhistas relacionados a doenas do trabalho.

    Sem modificao

    Aps Modificao

    Lucro

    R$3.910,00

    R$4.692,00

    R$19.550,00

    R$25.024,00

    R$78.200,00

    R$100.878,00

    LUCRO BRUTO POR PEA PRODUZIDA

    160 (ms) 40 (semana) 8 (dia)

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    50/69

    Conforme item 17.3.2 da NR 17, para o trabalho manual sentado ou que tenha

    de ser feito em p, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painis devem

    proporcionar ao trabalhador condies de boa postura, visualizao e operao.

    A mquina existente (apndice 1), possui uma altura de 500 mm e necessita

    da fora humana para girar a manivela, provoca a imposio de postura incorreta e o

    esforo repetitivo. No projeto da nova mquina na fig.18, a altura da mesa de 900

    mm, desta forma os cotovelos do operador formam um ngulo de 90 durante a

    atividade e no h a necessidade de curvatura da coluna vertebral. O acionamento

    ser realizado por meio de pedal e no haver o esforo repetitivo.

    Figura 19: Nova Mquina em 3DFonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    51/69

    11. VIABILIDADE DE CONSTRUO DA MQUINA

    Para verificar a possibilidade inicial de construo da mquina foi realizada a

    cotao dos principais componentes e mo de obra, conforme tabela 8 abaixo:

    Tabela 8: Custo estimado do projeto

    Pea Quantidade Valor

    Chapa de Ao SAE 1020 3 R$ 170,00

    Chapa de Ao SAE 1040 1 R$ 200,00

    Perfil de Alumnio 4 R$ 220,00

    Chapa Galvanizada 2 R$ 35,50Rodzios com trava 4 R$ 85,00

    Motor 1 R$ 780,00

    Inversor de Frequncia 1 R$ 602,00

    Polias 2 R$ 200,00

    Correia em V 1 R$ 20,00

    Painel de Comando 1 R$ 220,00

    Mo de Obra **** Valor

    Solda R$ 170,00Usinagem R$ 580,00

    Montagem R$ 170,00

    Eltrica R$ 110,00

    VALOR TOTAL R$ 3.562,50Fonte: O prprio autor

    Comparando-se o custo x benefcio conclui-se que a construo da nova

    mquina uma tima opo para a empresa XYZ metalizaes, conforme tabela 9

    abaixo. Apenas com a reduo da mo de obra, o projeto vivel.

    Tabela 9: Custo x Benefcio

    Comparao Cust o-benefci o

    Custos Benefcios

    Energia Eltrica R$ 22,47 Reduo da Mo de ObraA menos R$

    3900,00

    Construo da Mquina R$ 3.562,50 Aumento da Produtividade A mais R$22.678,00

    Fonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    52/69

    12. - SEGURANA DO TRABALHO

    Segurana do Trabalho um conjunto de medidas adotadas cujo propsito

    minimizar acidentes no trabalho, doenas e proteger a integridade e capacidade do

    trabalhador. As medidas de preveno dependem do tipo de atividades exercidas e

    do ambiente de trabalho.

    Os trabalhadores na organizao devem ter informaes sobre os riscos e

    cuidados que envolvem suas atividades, e tambm participar das medidas de

    preveno de acidentes. A preveno um conjunto de aes para evitar uma

    ocorrncia indesejvel aos trabalhadores. A tabela 3, abaixo identifica a Preveno

    de Riscos dentro do local de trabalho dentro da fbrica:

    Tabela 10: Preveno de riscos

    Tarefa Material usado Riscos existentes Recomendaes de

    Segurana e Proteo

    Metaliza

    o de

    Eixos

    P metlico,

    Maarico,

    Ferramentas e

    Bancada.

    Mecnico:

    -Acidentes com

    ferramentas;

    - Queda de objetos

    Sobre o corpo

    - Risco de acidentes na

    Movimentao de peso.

    Ergonmico:

    - Deslocamento de peso

    - postura E trabalho

    em p ou sentado

    -A mquina deve ser

    previamente limpa pelos

    usurios.

    -No utilizar ferramentas

    improvisadas

    -Inspecionar Periodicamente

    as ferramentas e solicitar a

    substituio das ferramentas

    defeituosas

    EPIs

    - Utilizar avental, culos de

    segurana, protetor auditivo,

    Luvas de cano-longo e botina

    para proteo dos ps.

    Fonte: O prprio autor

    Fonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    53/69

    13. - LEGISLAO - NORMAS REGULAMENTADORAS

    Tambm conhecida como NR, ela fornece parmetros e instrues sobre

    Sade e Segurana do Trabalho, aprovada pela Portaria no 3.214, de 8de junho de

    1978. Ela deve ser cumprida pelas empresas privadas e pblicas que possuam

    empregados sob regime da Consolidao das Leis do TrabalhoCLT.

    13.1 - Normas Regulamentadoras

    A NR 04. SESMT (Servios Especializados em Engenharia de Segurana e

    Medicina do Trabalho Definem a gradao do risco da atividade principal e o

    nmero total de empregados da empresa). Tambm apresenta o quadro deClassificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE) e seu correspondente

    grau de risco, a tabela 4ilustra a CNAE da empresa:

    Tabela 11: Classificao nacional de atividades econmicas (CNAE)

    Cdigo ou CNAE Tipo de Atividades Grau de Risco

    2939-0 SERVIOS DE USINAGEM,SOLDA, TRATAMENTO E

    REVESTIMENTO EM METAIS.

    3

    Fonte: O prprio autor

    NR 06. EPI (Equipamento de Proteo Individual) - Composto por vrios

    dispositivos que o fabricante tenha associado a um ou mais riscos que possam

    ocorrer simultaneamente e que sejam suscetveis de ameaar a segurana e a

    sade no trabalho. Embora no haja obrigao normativa especfica, por demaissalutar que a empresa, ao fornecer EPI aos seus empregados, o faa mediante

    termo de responsabilidade, atravs do qual fique consignado o tipo de EPI

    fornecido com a indicao CA (Certificado de Aprovao), orientaes e

    recomendaes de uso, advertncias quanto aos procedimentos que a empresa

    adotar caso o trabalhador, sem justo motivo, se recuse a utiliz-los, alm da data

    de entrega e assinatura do trabalhador confirmando o recebimento e o seu

    compromisso na utilizao do EPI. importante:

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    54/69

    Os EPIs que sero utilizados que pela empresa o Avental, Luvas de couros de

    cano-longo, Protetor Auditivo, culos de Segurana e Botina (Sapato de

    Segurana).

    NR 10. Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade- a eletricidade

    a forma de energia mais utilizada na execuo de trabalho mecnico necessrio

    produo de bens de consumo e, no que diz respeito aos ambientes de trabalho,

    sua presena se faz sentir em todas as etapas, desde a simples utilizao de um

    torno eltrico at a movimentao de uma caldeira eltrica de grande porte.

    Eltricos no corpo humano so dentre os riscos inerentes ao desenvolvimento de

    atividades com energia eltrica, o choque eltrico, embora no seja o nico,certamente o de maior relevncia, e pode ser definido como um estmulo rpido

    e acidental do sistema nervoso humano pela passagem de uma corrente eltrica.

    Os efeitos diretos mais comuns do choque eltrico no corpo humano so:

    - Inibio do sistema nervoso central, dificultando a respirao e ocasionando a

    asfixia, podendo causar at a morte;

    - Alterao do ritmo cardaco, podendo ocasionar fibrilao ventricular;

    - Queimadura de primeiro, segundo ou terceiro graus e alteraes do sangue,decorrentes do efeito trmico

    NR 12. Mquinas e Equipamentos - Estabelece as medidas preventivas de

    segurana e higiene do trabalho a serem adotadas pela empresa em relao a

    instalao, operao e manuteno de mquinas e equipamentos, visando a

    preveno de acidentes do trabalho. Segundo a norma preventiva, as reas de

    circulao e os espaos em torno de mquinas e equipamentos devem serdimensionados de forma a garantir que o material, os trabalhadores e os

    equipamentos mecanizados possam movimentar-se com segurana, alm disso,

    entre mquinas ou equipamentos em geral dever haver uma distncia livre

    mnima e varivel de 0,60 a 0,80m.

    Prev, tambm, a observncia de cada rea de trabalho, situado em torno da

    mquina ou do equipamento adequado ao tipo de operao e a classe da mquina

    ou do equipamento e que as vias principais de circulao, no interior dos locais de

    trabalho, e as que conduzam as sadas, devem ter, no mnimo 1,20m de largura e

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    55/69

    serem devidamente demarcadas, alm de mantidas permanentemente

    desobstrudas.

    NR 17. Ergonomia (Anexo 5) - Pode ser entendida como a cincia que estuda a

    adaptao do trabalho ao homem no ambiente de trabalho, visando propiciar uma

    soluo adequada do trabalhados, evitando o desgaste prematuro de suas

    potencialidades profissionais e objetivando alcanar a otimizao do sistema de

    trabalho. A fig. 19, abaixo demostra.

    Figura 20: Simulao da postura da Nova Mquina

    Fonte: O prprio autor

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    56/69

    13

    14. CONCLUSO

    Com todas as pesquisas, estudos e anlises realizadas conclui-se que os

    objetivos foram alcanados, mesmo no sendo possvel a utilizao da mquina

    existente devido a problemas estruturais. Porm, com os resultados obtidos nas

    anlises de ps-melhoria e viabilidade de construo da mquina, percebeu-se que a

    melhor alternativa a construo de uma nova mquina.

    Alm dos objetivos de automatizao da mquina existente e consequente

    reduo da mo de obra, aumento da produtividade e melhorias ergonmicas,

    tambm se obteve resultados na qualidade das peas a serem produzidas e

    diversificao dos dimetros dos eixos, ampliando-se a viso de mercado para aempresa XYZ metalizaes.

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    57/69

    14

    15. REFERNCIAS

    BUDYNAS, R.G.; NISBETT, J.N. Elementos de Mquinas de Shigley

    Projeto de Engenharia Mecnica. 8. ed. Bookman e Mc Graw Hill: Porto Alegre,

    Brasil, 2011.

    BAZZO, Walter Antnio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale, Introduo

    engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos, Santa Catarina: UFSC,

    2006.

    Eng F. Provenza. Projetista de Mquinas. 1 Ed. Editora F. Provenza, 1960.

    CLARK, B. Kim; FUJIMOTO, Takahiro. Product development performance: strategy,

    organization and management in the world auto industry. Boston-Mass. Harvard Business

    School Press, 1999. 409p.

    Jack A. Collins - PLT - PROJETO MECNICO DE ELEMENTOS DE MQUINAS, Rio de

    Janeiro: LTC, 1 Ed, 2011.

    MANF/ POZA/ SCARATO. Desenho Tcnico Mecnico Vol.1.1 Ed.Editora Milano, 2004.Barbosa Joo PauloApostila de Elementos de Mquinas, So Matheus, ES; 2011.

    Sarkis Melconian, ELEMENTOS DE MQUINAS;So Paulo; 9 ed. 2012.

    FERDINAND, P. Beer, E, Russel Johnston, Jr. Mecnica Vetorial para Engenheiros/

    Cinemtica e Dinmica. 5a Edio, PEARSON, So Paulo, 1991.

    Willian D. Callister, Jr. PLTFundamento da Cincia e Engenharia de MateriaisRio de

    Janeiro: LTC, 2011.

    Site:

    http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-

    Acesso em: 05/05/2015.

    http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/norma/

    Acesso em: 10/05/2015.

    http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=70:como-

    funciona-um-inversor-de-frequencia&catid=42:tecnicos&Itemid

    Acesso em: 15/06/2015.

    http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/norma/http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/norma/http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=70:como-funciona-um-inversor-de-frequencia&catid=42:tecnicos&Itemidhttp://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=70:como-funciona-um-inversor-de-frequencia&catid=42:tecnicos&Itemidhttp://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=70:como-funciona-um-inversor-de-frequencia&catid=42:tecnicos&Itemidhttp://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=70:como-funciona-um-inversor-de-frequencia&catid=42:tecnicos&Itemidhttp://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/norma/http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-
  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    58/69

    15

    http://www.abecom.com.br/catalogos/goodyear/catalogo-perfis-correias.pdf

    Acesso em: 15/06/2015.

    http://www.novex.com.br/images/stories/produtos/pdf/catalogo_novex_2015.pdf

    Acesso em: 15/05/2015

    http://nachi.com.br/

    Acesso em: 25/10/2015.

    http://www.eutectic.com.br/

    Acesso em: 15/06/2015

    APNDICES

    http://www.abecom.com.br/catalogos/goodyear/catalogo-perfis-correias.pdfhttp://www.abecom.com.br/catalogos/goodyear/catalogo-perfis-correias.pdfhttp://www.novex.com.br/images/stories/produtos/pdf/catalogo_novex_2015.pdfhttp://www.novex.com.br/images/stories/produtos/pdf/catalogo_novex_2015.pdfhttp://nachi.com.br/http://nachi.com.br/http://www.eutectic.com.br/http://www.eutectic.com.br/http://www.eutectic.com.br/http://nachi.com.br/http://www.novex.com.br/images/stories/produtos/pdf/catalogo_novex_2015.pdfhttp://www.abecom.com.br/catalogos/goodyear/catalogo-perfis-correias.pdf
  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    59/69

    16

    Apndice 1 (mquina original)

    Figura 21: Mquina Original - Fonte: Autor

    Apndice 2 (mquina nova em 3D)

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    60/69

    17

    Figura 22: Projeo em 3DFonte: O autor

    ANEXOS

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    61/69

    18

    Anexos 1: Fator de servio

    Figura 23: Fator de Servio (Fs)Fonte: Sarkis Melconian 2012

    Anexos 2: perfil da correia

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    62/69

    19

    Figura 24: Perfil da CorreiaFonte: Sarkis Melconian (2012).

    Anexos 3: COMPRIMENTO DAS CORREIAS HI POWER II

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    63/69

    20

    Figura 25: Comprimento das correias Hi Power IIFonte: Sarkis Melconian, 2012

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    64/69

    21

    Anexos 4: Dimetro recomendado para correias Hi-Power II

    Figura 26: Dimetro recomendado correias Hi-Power IIFonte: Sarkis Melconian, 2012

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    65/69

    22

    Anexo 5: FATOR DE CORREO DA DISTNCIA DO ENTRE CENTROS (h)

    Figura 27: Fator de Correo (h)Fonte: Sarkis Melconian, 2012

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    66/69

    23

    Anexo 6 (Norma De Ergonomia)

    Figura 28: Norma de ErgnomiaFonte:www.abnt.com.bracesso em: 15/05/2015

    http://www.abnt.com.br/http://www.abnt.com.br/http://www.abnt.com.br/http://www.abnt.com.br/
  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    67/69

    24

    Anexo 7 (Norma Instalao eltrica)

    Figura 29: Norma Instalao EltricaFonte: www.abnt.com.br/ Acesso em: 15/05/2015

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    68/69

    25

    Anexo 8 (Catalogo de rodas)

    Figura 30: Catlogo de RodasFonte: NovexAcesso em: 15/05/2015

  • 7/26/2019 TCC 2 TAREFA 3 Ultima Reviso

    69/69

    26

    Anexo 9 (Catalogo de rolamentos)