Upload
felipe-gomes
View
65
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
saparada
Citation preview
1
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
LEONAN DE ALMEIDA NOGUEIRA
ESTUDO PARA CRIAÇÃO DE RESERVA LEGAL DO SITIO SONHO MEU EM
PIRAÍ-RJ, VISANDO SUA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
Vassouras
2013
2
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
LEONAN DE ALMEIDA NOGUEIRA
ESTUDO PARA CRIAÇÃO DE RESERVA LEGAL DO SITIO SONHO MEU EM
PIRAÍ-RJ, VISANDO SUA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à Faculdade de Engenharia Ambiental, da Universidade Severino Sombra, para obtenção do grau de Bacharel em Engenheiro Ambiental, tendo como Orientador o Prof. David.
Vassouras
2013
3
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
LEONAN DE ALMEIDA NOGUEIRA
ESTUDO PARA CRIAÇÃO DE RESERVA LEGAL DO SITIO SONHO MEU EM
PIRAÍ-RJ, VISANDO SUA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à Faculdade de Engenharia Ambiental, da Universidade Severino Sombra, para obtenção do grau de Bacharel em Engenheiro Ambiental, tendo como Orientador o Prof. David.
Aprovado em ___________________ de 20_____, com média _______.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________Prof. David Vilas Boas Campos
_________________________________Prof.
_________________________________Prof.
4
“Dedico esta monografia, primeiramente a
DEUS, minha família e especialmente a minha
Amada esposa que esteve sempre ao meu lado!”
5
“Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro”
Provérbio Indígena.
6
AGRADECIMENTOS
Conhecedor de que não somos nada sem a ajuda e apoio do próximo agradeço de
antemão a todos, que de alguma forma contribuíram na caminhada da minha vida e,
em particular, às pessoas que fizeram parte na construção deste trabalho:
Ao professor e orientador David Campos, por toda dedicação e atenção.
Ao meu amigo Felipe Gomes que não mediu esforços em me orientar no
geoprocessamento deste trabalho.
Aos meus familiares, mas em especial aos meus Pais que sempre acreditaram e me
apoiaram neste desafio.
À minha amiga e esposa Tainá Teófilo, pela paciência, compreensão e auxilio em
todos os momentos.
7
RESUMO
O grande crescimento da lavoura cafeeira e de atividades agropecuárias no Município de Piraí, nos séculos XIX e XX, onde se localiza o sítio Sonho Meu, objeto de estudo deste trabalho, provocou uma degradação ambiental no bioma de Mata Atlântica existente na região; fato que pode ser observado atualmente, com grande fragmentação das florestas ainda existentes. Porém, conforme a legislação vigente 4771/1965, a área foi analisada e, entre as fisionomias encontradas como bambuzal, benfeitorias, pastagem, represas e área de uso antrópico encontram-se os 20% de fragmentos florestais necessários para a averbação da reserva legal na propriedade em. Através de estudos bibliográficos, medição e análise observou-se a adequação de acordo com as leis no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se também a conscientização do proprietário em relação à sustentabilidade e orientação para regularização da área de Reserva Legal existente na propriedade. (aproximadamente 125 palavras, você pode mudar ou acrescentar, e veja se as palavras-chave estão de acordo)
Palavras-chave: degradação ambiental, Mata Atlântica, legislação vigente, fragmentos florestais, sustentabilidade, Reserva Legal.
8
ABSTRACT
The large growth of coffee plantations and agricultural activities in Piraí county, where is the Sonho Meu small farm, the object of study of this work, caused environmental degradation at this area of Atlantic Forest can be realized until the present day. But, suitable the current legislation 4771/1965, the area was analysed and, among the countenances found like bamboo plantation, improvements, pastures, dams and area of antropic use are 20% of forest fragments. Through bibliographical studies, measurement and analysis could observe the adequateness alike the laws in the Rio de Janeiro State. Also, searched to consciousness of the proprietary about the defensible use of the nature and the direction to regulate the Lawful Reservation area that exists in the property. (FAZER CORREÇÕES NECESSÁRIAS OU MUDANÇAS CONFORME AS MUDANÇAS DO RESUMO)
Keywords: environmental degradation, Atlantic Forest, current legislation, forest fragments, defensible use, Lawful Reservation area.
9
Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2. OBJETIVOS.....................................................................................................16
2.1. OBJETIVO GERAL....................................................................................7
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................7
3. REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................17
3.1. APP (Área de preservação permanente).................................................18
3.2. Reserva Legal...........................................................................................19
3.3. Georreferêciamento..................................................................................20
4. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................23
4.1. Delimitação da Propriedade e de uso e cobertura do solo.....................23
4.2. Identificação dos remanescentes florestais e das áreas alteradas........24
5. RESULTADOS E DISCUSSÂO.......................................................................25
5.1. Uso e ocupação do solo...........................................................................27
5.2. APP (Área de Preservação Permanente..................................................29
5.3. Reserva Legal...........................................................................................28
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................29
10
Lista de Figuras
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2. OBJETIVOS.......................................................................................................7
3. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................8
4. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................11
5. RESULTADOS ESPERADOS.........................................................................12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................13
11
Lista de Tabelas
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2. OBJETIVOS.......................................................................................................7
3. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................8
4. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................11
5. RESULTADOS ESPERADOS.........................................................................12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................13
12
1. INTRODUÇÃO
Desde que passamos a conhecer a história da humanidade, começamos
a observar a capacidade do homem em servir-se dela para sobreviver. Porém, esse
conceito foi mudando a cada dia, até que se descobrisse que era possível ter poder
e subjugar o outro. Para isso, no entanto, foi preciso lançar mão do que se tinha – a
natureza. No Brasil não foi diferente. A princípio, o pau-brasil, depois a cana-de-
açúcar, mais tarde as riquezas minerais. Em todas essas atividades pode-se
registrar o desmatamento.
Na primeira metade do século XVIII, quando muito ouro passou a ser
extraído da região de Minas Gerais, pessoas do Rio de Janeiro, São Paulo e outras
regiões dirigiram-se para lá em busca de riqueza, através do garimpo ou do
comércio de mercadorias básicas (alimentos, roupas etc.). Nossa região situava-se,
exatamente, no caminho percorrido por esses viajantes. Sem contar que também
era caminho para os que transportavam o ouro de Miras Gerais para o Rio de
Janeiro, principalmente.
Com a queda da mineração, tornando-se o município de Piraí, em seu
auge, uma das maiores potências na produção do café – nos fins do século XVIII, o
“Rei do Café” era cafeicultor dessa região, o Comendador Joaquim José de Souza
Breves - e com o sistema de plantio para a geração de lucro rápido suas terras
foram muito exploradas e desmatadas. Ocorre que, o objeto de estudo, o sítio Sonho
Meu, está situado justamente em Santanésia, distrito desse município, enquadrado
na citada área de cultivo do café e, hoje, usado como moradia e laser.
Entretanto, diferentemente daquela época, vivemos hoje uma mudança de
paradigma econômico na sociedade, já que o recurso natural, outrora farto, tem se
tornado cada vez mais escasso, devendo-se levar em conta sua possível exaustão
(Mattos e Mattos - 2004), uma sociedade sustentável é o que desejamos em nossos
dias, uma propriedade que fira o menos possível as leis da natureza é também o
que se quer.
Desse modo, para que esse estudo fosse feito observamos o que nos diz
a Constituição Federal Brasileira sobre o direito de todos ao meio ambiente
13
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225); considerar
a função socioambiental da propriedade prevista no art. 5º, inciso XXIII, 170, inciso
VI, que se refere à defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus
processos de elaboração e prestação (CF art. 182, § 2º, art. 186, inciso II), referente
a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio
ambiente.
Também temos como base o Novo Código Florestal (Lei nº 4771/65) que
define:
Área de Preservação Permanente (APP) é área protegida nos termos dos
art. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem
estar das populações humanas. A resolução CONAMA 303/2002 regulamenta o art.
2º da Lei nº 4.771, no que se refere às áreas de preservação permanente.
Conscientizar proprietários, mesmo que de pequenas áreas de terra sobre
a necessidade de se manter pelo menos o mínimo de área de preservação
permanente faz-se fundamental em nossos dias a fim de que a sustentabilidade seja
conhecida e praticada.
14
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Elaborar uma proposta de criação de reserva legal da propriedade
denominada por Sítio Sonho Meu, atendendo a obrigatoriedade do Código Florestal
(Lei Federal 4771/1965), a fim de conscientizar o proprietário da necessidade de se
preservar os recursos naturais para que haja sustentabilidade.
2.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS
Gerar uma proposta de delimitação da reserva legal da propriedade em
questão;
Determinar a área total do sítio;
Determinar se a propriedade possui os 20% de floresta preservada atendendo
a lei 4771/1965.
15
3. REVISÃO DE LITERATURA
O colonialismo, em várias partes do mundo é o primeiro responsável pela
degradação ambiental. Da mesma forma, no Brasil com a exploração do pau-brasil,
o ciclo da cana-de-açúcar, o ciclo do café, a agropecuária e a industrialização. E
esse resultado da herança histórica de desmatamento ainda não foi medido de
forma quantitativa de acordo com REBOUÇAS, 1997.
Porém, hoje com outra mentalidade, diversas providências têm sido
tomadas para a preservação do meio ambiente, em atendimento à legislação
ambiental, segundo (GANDOLFI ET AL. 1995). Entre elas, pode-se observar a
exigência de reservas legais nas propriedades rurais e a não utilização das áreas de
preservação permanente. Desse modo, os fragmentos florestais restantes da
degradação iniciada na colonização, e por tanto tempo executada, devem ser
mantidos para consolidar a conservação e o uso econômico de seus bens e
serviços. Para isso, conforme o autor, faz-se necessário prover estudos que
busquem conhecer esse ambiente em detalhes, por meio das tecnologias e técnicas
existentes.
Para isso, instrumento jurídico significativo do País que regulamenta o
uso e a proteção da flora e da fauna é o chamado Código Florestal, instituído pela
Lei Federalnº 4.771 de 1965. Florestas e outras formações da vegetação são
declaradas de interesse comum, definindo-se limites parao uso privativo desses
recursos; deste modo são definidas, neste regimento, normativas em relação às
Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Florestal Legal (RL)
(BRASIL, 1965).
Ressalvadas as hipóteses previstas em lei, as áreas de preservação
permanente não integrarão a reserva legal. Há de se considerar também que no
caso da Reserva Legal, a possibilidade do seu uso futuro, a sua implantação deve
ser planejada e executada para tal. A averbação da Reserva Legal é a regularização
da propriedade perante o Código Florestal. A Área de Preservação Permanente, no
entanto, não deve ser mexida
16
Para que essas áreas sejam definidas é necessária a observação na Lei
Federal número 10.267, de 28 de agosto de 2001, que instituio CNIR – Cadastro
Nacional de Imóveis Rurais, tornando obrigatório o georreferenciamento de imóveis
rurais. Isto é, as coordenadas que definem os limites dos imóveis e as posições das
reservas legais devem estar referenciadas no Sistema Geodésico Brasileiro.
Buscar soluções para problemas relacionados a limites de propriedades
rurais e padronizar a informação no registro imobiliário e no cadastro de imóveis
rurais são algumas das finalidades da criação dessa legislação. Como consequência
da implantação da legislação, tem-se a possibilidade de realizar um mapeamento
georreferenciado dos imóveis rurais, unidades territoriais de fundamental
importância para o monitoramento ambiental por meio de um sistema de
informações geográficas (SIG). Além do mapa da propriedade, no SIG podem ser
inseridas outras informações, cadastrais ou não, e realizados diversos estudos no
imóvel, como conflito de uso do solo, dentre outros.
De acordo com (TEIXEIRA, 2006), todos os imóveis rurais do país,
sabendo-se que rurais são os imóveis que não forma declarados como urbanos por
autoridade municipal, públicos ou privados, devem ser georreferenciados.
E conforme (SILVEIRA, 2006), o georreferenciamento de imóveis rurais
parte da obrigatoriedade da descrição de seus limites, características e
confrontações, através de memorial descritivo firmado por profissional habilitado,
com a devida ART, contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites
dos imóveis rurais, baseadas no Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão
posicional fixada pelo INCRA (art. 176, § 4º, da lei 6.015/75, com redação dada pela
Lei 10.267/01).
3.1. APP (Área de Preservação Permanente)
APP (Área de Preservação Permanente) denomina a área coberta ou não
por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora,
proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas (BRASIL, 1965).
Essas áreas agem, principalmente, no equilíbrio do regime hidrológico, e
assim promovem a estabilização das linhas de drenagem natural e suas áreas
17
marginais. Nas paisagens agrícolas, as APPs atuam como filtros biológicos nos
processos de erosão laminar, lixiviação, deriva efluxo lateral de agroquímicos e
ainda possuem a função de isolamento e quebra-ventos para essas áreas É o que
nos afirma (VALENTE &GOMES, 2005).
Quanto a elas Oliveira, V. V. P (2003) citando, BENJAMIN, 1996,
acrescenta algo de muita importância: “As APPs – Áreas de Preservação
Permanente são partes intocáveis da propriedade, com rígidos limites de
exploração. Colimam proteger o solo e o regime hídrico do imóvel, no interesse
imediato e a longo prazo do próprio proprietário”.
Deve-se considerar, ainda, a proteção complementar proporcionada pelas
florestas localizadas em áreas de encostas e interflúvios, compreendendo-se que os
fragmentos de vegetação também possuem fundamental importância ambiental
(BHAGWAT ET AL., 2005).
Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as
florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais
alto em faixa marginal cuja largura mínima será:
1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez)
metros de largura;
2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10
(dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50
(cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura
superior a 600 (seiscentos) metros;
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou
artificiais;
18
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta)
metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°,
equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do
relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que
seja a vegetação.
O código florestal em seu Art. 4 º define que: “A supressão de vegetação
em área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso de
utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e motivados em
procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional
ao empreendimento proposto.”
3.2. Reserva Legal
Partindo do princípio que há algum tempo, por conta de se observar que a
degradação ambiental pode levar à destruição humana, é fundamental buscar
preservar o meio ambiente, registra-se que a reserva legal surge com o objetivo de
se usar sustentavelmente os recursos naturais, de conservar e reabilitar os
processos ecológicos, a biodiversidade e servir de abrigo e proteção à fauna e à
flora como nos diz (GONÇALVES et al., 2007).
Segundo o IBAMA (1989) a reserva legal nos domínios da Mata Atlântica
tem que ocupar no mínimo 20% de cada propriedade rural, onde não é permitido o
corte raso; sua utilização deve ser limitada, permitindo-se apenas ser usada para
prática do manejo florestal sustentável, para extração de produtos florestais não-
madeireiros e para criação de animais silvestres (manejo de fauna).
19
O código florestal, em seu artigo 1º, parágrafo 2º, inciso III, define a
reserva legal como: “área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos
recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à
conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas”
(BRASIL, 1965).
São suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de
reserva legal, no mínimo:
I - oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta
localizada na Amazônia Legal;
II - trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em área de
cerrado localizada naAmazônia Legal, sendo no mínimo vinte por cento na
propriedade e quinze por cento na forma decompensação em outra área, desde que
esteja localizada na mesma microbacia, e seja averbadanos termos do § 7o deste
artigo;
III - vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou
outras formas devegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e
IV - vinte por cento, na propriedade rural em área de campos gerais
localizada em qualquer região do País.
O documento ainda salienta que a vegetação da reserva legal não pode
ser suprimida, podendo apenas ser utilizada sobregime de manejo florestal
sustentável, de acordo com manutenção ou compensação da área de reserva legal
em pequena propriedade ou posse rural familiar, podem ser computados os plantios
de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas,
cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas.
Quando a propriedade for menor ou igual a 30 hectares e a soma da APP
e RL exceder a 25% da pequena propriedade agrícola, a APP também poderá ser
contada no cálculo da composição da RL, desde que não sejam interpretadas como
área que possa ser convertida para uso alternativo do solo (BRASIL, 1965).
20
Segundo (ANTUNES, 2005), para ser concedida a averbação da reserva
legal, é necessária a delimitação da área a ser destinada. O interessado deve dirigir-
se ao órgão estadual munido com a planta ou croqui de sua propriedade e formar
um processo de aprovação, analisando, vistoriando e definindo, perante os critérios
e instrumentos legais a área de reserva legal. Depois disso, o órgão estadual emitirá
um documento chamado Termo de Preservação de Florestas, e o interessado
poderá dirigir-se com planta ou croqui ao Oficio de Registros Imobiliários da
circunscrição do imóvel e solicitar a sua averbação na respectiva matricula.
No Estado do Rio de Janeiro são exigidos os seguintes os documentos
técnicos, que constam no site do INEA, na área de autorizações para usos de
recursos florestais, no item Corte de Floresta Plantada e Reserva Florestal Legal
(www.inea.rj.gov.br):
1- Planta topográfica do imóvel, em três vias, contendo o uso atual do solo, a
indicação de todos os confrontantes, os remanescentes florestais,
hidrografia, áreas de preservação permanente (APP), com locação da
Reserva Florestal Legal em uma gleba contínua, em coordenadas UTM
com DATUM de origem.
2- Laudo de caracterização da vegetação, conforme Resoluções CONAMA
06/94 e 10/93, que estabelece definições e parâmetros mensuráveis para
análise de sucessão ecológica da Mata Atlântica no Estado e Estabelece
os parâmetros básicos para análise dos estágios de sucessão;
3- Memorial descritivo da Reserva Florestal Legal proposta.
3.3. Georreferênciamento
Segundo (ASSAD & SANO, 1998), o geoprocessamento utiliza técnicas
matemáticas e computacionais para o tratamento de informações geográficas e tem
sido cada vez mais utilizado para a análise de recursos naturais. Essa ferramenta é
uma tecnologia que apresenta um grande potencial para a tomada de decisões
sobre planejamentos urbanos e ambientais e principalmente um custo relativamente
baixo e, por isso, é especialmente útil nos países de grande dimensão e que
possuem deficiência de informações em escalas adequadas.
21
A demarcação das áreas de preservação em topo de morros, montanhas,
ao longo dos divisores d’água e ao longo dos cursos dos rios é um processo
complicado de se fazer utilizando-se somente métodos convencionais. A utilização
do geoprocessamento como ferramenta para a delimitação dessas áreas é de
fundamental importância para o cumprimento e fiscalização da legislação ambiental
é o que nos faz entender CALDAS, 2007. Isso porque até o surgimento dos sistemas
de informações geográficas (SIG), qualquer tentativa de obter parâmetros mais
complexos como declividade, comprimento da hidrografia, trajeto de escoamento
superficial, área de vegetação em topo de morro etc. para grandes extensões era
dificultada, o que podemos observar através de RIBEIRO et al., 2005.
A tecnologia de sensoriamento remoto, por exemplo, permite obter
imagens e outros tipos de dados da superfície terrestre sem entrar em contato direto
com os objetos ou fenômenos. Desse modo, é possível sobrepor e gerar diversos
tipos de dados a partir da imagem orbital e gerar novas informações (CENTENO,
2003). Mais amplamente, esses sistemas são um ambiente de armazenamento,
tratamento e análise de dados, aplicação de modelos e processamento de 7 séries
temporais, onde é possível visualizar cenários passados, atuais e simular cenários
futuros (CALDAS, 2006).
Por este motivo, as técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento
Remoto são, hoje, de ferramentas imprescindíveis ao planejamento geográfico, bem
como para a obtenção de dados a serem utilizados no planejamento e zoneamento,
tanto em níveis regionais quanto municipais de acordo com AULICINO et al., 2000,
visto que auxiliam significativamente na investigação da adequação ambiental.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
A área de estudo está compreendida entre as coordenadas S 618953,92
–L 7507229,199 UTM SAD-69 Z23-S, localizada no distrito de Santanésia no
município de Piraí, RJ, conforme a figura 01.
22
Figura 01 – Localização da Propriedade no Município de Piraí.
A metodologia empregada foi dividida em duas etapas: a primeira envolveu a
delimitação do limite da propriedade em questão e o mapeamento das áreas
originais de ocorrência de formações florestais e de outras classes de uso e
ocupação do território compreendido pelos limites da propriedade; a segunda
envolveu a identificação dos remanescentes florestais disponíveis para delimitação
da reserva legal.
4.1. Delimitação da Propriedade e de Uso e Cobertura do Solo
No presente trabalho, os limites originais de ocorrência de floresta e de
outras classes de uso e cobertura do solo foram traçados com base no levantamento
feito por meio de andamento em campo e também em cima da imagem aérea
oriunda do satélite GEOEYE datada de Novembro/2012.
As fisionomias que ocorrem na região foram agrupadas nas categorias:
• Fragmentos Florestais, reunindo as formações florestais (Florestas
Ombrófilas Densas, Estacionais e Secundárias);
23
• Bambuzal, reunindo as formações de aglomerados de indivíduos
Bambus;
• Benfeitorias, reunindo as construções existentes dentro dos limites da
propriedade;
• Pastagem, reunindo as formações de espécies de capins utilizados para
pastagem de bovinos e eqüinos;
• Represas, reunindo as formações de represamento de água tanto,
naturais como artificiais
• Área de Uso Antrópico reunindo outras áreas que se caracterizam pela
utilização e alteração humana no ambiente, das quais não se enquadram nas
classes descritas anteriormente.
4.2. Identificação dos Remanescentes Florestais e das Áreas
Alteradas
A delimitação dos remanescentes florestais foi feita através da
interpretação de imagens do sensor GEOEYE utilizando técnicas de processamento
digital de imagens. A metodologia utilizada neste trabalho segue descrita abaixo.
Primeiramente, foi feito levantamento em campo caminhando por todo
perímetro e interior da área com a finalidade de se obter os vértices da propriedade,
identificação in situ das classes de uso existentes na área e também a obtenção dos
pontos de controle para georeferenciar a imagem de forma correta. Os pontos foram
obtidos por meio de GPS (modelo GARMIN 76CSX) configurado com Sistema de
Projeção UTM, DATUM Horizontal SAD-69 Zona 23-S.
Em seguida foram feitas as etapas de georreferenciamento e
ortoretificação da imagem orbital.
Após a correção geométrica da imagem e do georeferenciamento da
mesma, deu-se inicio então as analises do RASTER e também as edições vetoriais,
criando-se assim as poligonais de classes de uso do solo e do limite da propriedade.
24
Com a conclusão da identificação do uso e ocupação do solo, deu se
inicio então a etapa das análises que tem a finalidade de identificar as áreas
elegíveis para a criação de reserva legal na propriedade, nessa análise excluem-se
as áreas de margens de córregos e rios e também de represas e obviamente as
classes de uso de solo que não correspondem a fragmentos florestais.
Para este trabalho, também foram utilizadas fotografias aéreas amostrais
da área de estudo e um mosaico de fotografias aéreas. Essas fotografias estão na
escala 1:10.000 e foram utilizadas com o objetivo de dar suporte a validação da
classificação das imagens.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O perímetro da propriedade foi delimitado com base na descrição que
consta no RGI do imóvel, com isso foi feito o mapeamento em campo percorrendo
todo entorno da área e obtendo os pontos dos vértices da propriedade.
O sítio possui uma área de 12,13 ha, conforme figura abaixo.
25
5.1. Uso e ocupação do Solo
Situada no município de Pirai, no interior do RJ, cuja área sofreu com o
desmate da Mata Atlântica no século XX, o uso e ocupação do solo da região de
estudo torna evidente os resquícios deixados pela exploração do território durante o
século passado. É possível observar dentro da propriedade como na região do seu
entorno, que existe a predominância de pastagens e pastagens abandonadas. Outra
classe de relevante dentro da propriedade é a de fragmentos florestais,
principalmente existentes na margem do córrego e da nascente localizada na porção
leste da área de estudo. Há também a significante presença de uma área
considerada de uso antrópico, seguida com menor representatividade da presença
de represas artificiais estabelecidas em trechos do córrego e também das
benfeitorias que foram consideradas todas as construções de alvenaria existentes
no sitio Sonho Meu. Vale citar também a existência de um Bambuzal na fronteira sul
na porção sul da propriedade.
A propriedade em questão foi subdividida em 6 (seis) classes de uso e
ocupação de solo, as quais são: bambuzal, benfeitorias, fragmento florestal,
pastagem, represas e área de uso antrópico, conforme tabela abaixo.
Bambuzal 0,052 ha 0,43%Benfeitorias 0,039 ha 0,32%Fragmento Florestal 2,460 ha 20,28%Pastagem 8,951 ha 73,79%Represas 0,027 ha 0,22%Área de uso Antrópico 0,601 ha 4,96%Total 12,13 ha 100,00%
Figura 02 – Perímetro da Propriedade.
Tabela 01 – Uso e ocupação do solo.
26
5.2. Áreas de Preservação Permanente
Para se chegar a análise e determinação das áreas elegíveis para a
determinação dos fragmentos que compõem a reserva legal da propriedade, fez se
necessária a análise previamente das áreas de preservação permanente existente
dentro do perímetro do sítio Sonho Meu.
Foram detectadas após mapeamento em campo e análises em laboratório as
Áreas de Preservação permanentes de margem de rio e nascentes, localizadas em
sua maior parte, na porção leste da propriedade, margeando a fronteira leste do
perímetro da propriedade. As duas classes de APP (áreas de preservação
permanente) encontradas nas analises executadas na área de estudo, foram
fundidas em apenas um polígono, denominado de APP molhada, tendo esse nome
devido ao fato de serem APPs referentes aos corpos hídricos existentes.
É importante frisar que nas análises executadas não foram encontradas
APPS de declividade nem de topo de morro, caracterizando então um relevo pouco
Figura 03 – Uso e ocupação do solo.
27
acidentado, sendo predominante a presença de colinas suaves, sem a presença de
grandes encostas. A área de APPS totalizou o valor de 1,62 ha.
5.3. Reserva Legal
Para o computo das áreas de reserva legal, foram consideradas as áreas de
fragmento florestal de mata atlântica que não sofrem ação antrópica, na propriedade
em questão, a área de reserva legal abrange também algumas áreas que são
consideradas áreas de preservação permanentes de margem de rio. Esse fato
ocorre devido à ausência de fragmentos florestais suficientes em áreas
consideradas elegíveis.
No Estado do Rio de Janeiro a área da Reserva Legal deve corresponder a
pelo menos 20% da área do imóvel. É permitido o cômputo das Áreas de
Preservação Permanente no cálculo do percentual desde que o este benefício não
implique em conversão de novas áreas para uso alternativo do solo, a área a ser
Figura 04 – APP – Área de Preservação Permanente.
28
computada esteja conservada ou em processo de recuperação e o proprietário ou
possuidor tenha requerido inscrição do imóvel no Cadastro Ambiental Rural – CAR.
A área de reserva legal foi dividida em duas glebas, devido os fragmentos
florestais presentes na propriedade, não serem contínuos, sendo um localizado na
porção leste da propriedade e outro na porção oeste, conforme representado na
figura xxx.
Para a conclusão do processo de regularização de Reserva Legal junto ao
INEA é necessário também a elaboração do memorial descritivo da área e também a
anexação de toda documentação da propriedade e do proprietário, sendo prioritário
para a conclusão do processo de regularização, juntamente com o pagamento da
taxa da certidão ambiental e a presença da ART do responsável técnico pelo projeto.
29
CONCLUSÃO
Desse modo, mediante estudos bibliográficos, mapeamento in situ, análises
via ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, pode-se registrar
que a propriedade possui a área necessária para a averbação de Reserva Legal
conforme o percentual estabelecido no Estado do Rio de Janeiro - possui os 20% de
floresta preservada atendendo a lei 4771/1965.
A bibliografia lida e observada levou-nos a compreender e classificar o uso de
ocupação do solo da propriedade em questão em bambuzal (0,43%), benfeitorias
(0,32%), pastagem (73%), represas (0,22%), área de uso Antrópico (4, 96%) e
fragmento florestal (20,28%) e registrar a necessidade de se manter os fragmentos
florestais que a propriedade possui já que está no limite permitido pelas leis
ambientais do Estado do Rio de Janeiro.
Por meio desse estudo pode-se, então, conscientizar o proprietário da
importância de se manter uma área de Reserva Legal de acordo com o especificado
por lei, e buscar utilizar sua propriedade de forma sustentável, além de orientá-lo
sobre os documentos e registros necessários para que a área de Reserva Legal seja
regulariza junto ao INEA.
( VEJA SE ISSO BASTA OU SE É PRECISO ACRESCENTAR ALGUMA COISA
OU AINDA MUDAR )
30
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, L.R. 2005. A averbação da reserva legal e da servidão florestal. PUC/Minas. Disponível em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6766>. Acesso em: 18 mai.2010.
ASSAD, E. D. & SANO, E. E. Sistema de informações geográficas: aplicações na agricultura. Brasília: Embrapa, 434p. 1998.
AULICINO, L.C.M; RUDORFF, B.F.T; MOREIRA, M.A; MEDEIROS, J.S; SIMI Jr.,R. Subsídios para o Manejo Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Una através do uso de técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. In: Anais do IX Simpósio Latino Americano de Percepción Remota, Missiones, Argentina, Novembro 2000.
Bhagwat, S. A.; Kushalappa, C. G.; Williams, P. H.; Brown, N. D. A Landscape approach to biodiversity conservation of sacred groves in the western ghats of India. Conservation Biology, v.19, p.1853-1862, 2005.
Brasil. Código Florestal Brasileiro. Lei Federal n.4.771, de 15 de setembro de 1965.
CALDAS, A.J. Geoprocessamento e análise ambiental para determinação de corredores de hábitat na Serra da Concórdia, Vale do Paraíba – RJ. 110p. Tese (mestrado em Ciências Ambientais) UFRRJ, Seropédica, Rio de Janeiro, 2006.
CALDAS, P.F. Geoprocessamento aplicado na delimitação de Áreas de Preservação Permanente em Jaraguá do Sul – SC. UFRRJ, Seropédica, Rio de janeiro, 2007.
CENTENO, J. A. S. Sensoriamento remoto e processamento de imagens digitais. Curitiba: Departamento de Geomática, Universidade Federal do Paraná – PR, 210 p. 2003.
Gandolfi, S, Leitão Filho, HF, Bezerra, CLF (1995) Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo-arbóreas de uma floresta semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Biologia, 55:753-767.
GONÇALVES, A. A.; ABREU, C. C. de; MACEDO, J. A Reserva Florestal Legal no Estado do Paraná: alternativas e benefícios quanto à sua implementação e uso econômico. Ambiência - Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais. V. 3 N. 1 Jan./Abr. 2007.
IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS RENOVÁVEIS. Unidades de conservação do Brasil. Brasília, 192p. 1989. JOELS, L.M. Reserva legal e gestão ambiental da propriedade rural: um estudo comparativo da atitude e comportamento de agricultores orgânicos e convencionais do Distrito Federal. Disponível em: http://www.planetaorganico.com.br> Acessado em: 02 dez. 2006.
31
MATTOS, K.M.C.; MATTOS, A. Valoração Econômica do Meio Ambiente: Uma Abordagem Teórica e Prática. São Carlos:RIMA, 2004. 138 p.
OLIVEIRA, V.V.P. Implementação do Código Florestal na Amazônia: Análise dos Instrumentos da Reserva Legal, Área de Preservação Permanente e EPIA/RIMA no Sudeste Paraense. Belém: PAKA-TATU, 2003. 116 p
Prefeitura Municipal de Piraí – PMP < http://www.pirai.rj.gov.br/historia. asp>
[acesso em 27/11/2012]
REBOUÇAS, A. C. Panorama da degradação do ar, da água doce e da terra no Brasil. São Paulo: IEA/USP, 1997.
Ribeiro CAAS, Soares VP, Oliveira MAS & Gleriani JM (2005) O desafio da delimitação de áreas de preservação permanente. Revista Árvore, 29:203-212.
SILVEIRA, L.C. Curso de Georreferenciamento de Imóveis Rurais: III- AtividadeCartorais/Levantamento do Perímetro. A Mira, Criciúma, Ano XV, nº131, janeiro e fevereiro de 2006.
TEIXEIRA, R.T. Certificação de Peças Técnicas de Georreferenciamentos de Imóveis Rurais Junto ao INCRA. A Mira, Criciúma, ano XV, nº 131, janeiro e fevereiro de 2006.
Valente, O. F.; Gomes, M. A. Conservação de nascentes: hidrografia e manejo de bacias hidrográficas de cabeceiras. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. 210p.