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Pedagogia Hospitalar – Uma prática humanista Resumo Este trabalho tem o objetivo de abordar a importância do pedagogo em espaços educacionais não formais para atender as necessidades das crianças que se encontram fora do ambiente educacional formal. A Educação Inclusiva volta seu olhar para os Portadores de Necessidades Especiais, com o propósito de incluí-los no ambiente educacional para todos, sem distinção e a onde essa educação possa acontecer. A essa educação inclusiva/especial destaca-se a Pedagogia Hospitalar. Crianças e adolescentes acometidos por quaisquer enfermidades e impedidos de freqüentarem um ambiente educacional formal, não podem interromper sua formação educacional e há leis que defendem estes direitos. Nesse sentido, pretende-se aliar a organização institucional do hospital a pressupostos teóricos que permitam pensar uma nova concepção educacional que considere a complexidade do sujeito em hospitalização, partindo da valorização da sua condição humana e existencial e da superação de processos disjuntivos que caracterizam o tratamento da criança hospitalizada. Com isso, apontamos a necessidade de desenvolver uma atitude estratégica sustentada na crítica do paradigma hegemônico e de invenções credíveis de novas formas de conhecimento e organização em ambientes educacionais hospitalares que primem pelo atendimento integral à criança hospitalizada.

TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

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Pedagogia Hospitalar – Uma prática humanista

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de abordar a importância do pedagogo em espaços

educacionais não formais para atender as necessidades das crianças que se

encontram fora do ambiente educacional formal. A Educação Inclusiva volta seu

olhar para os Portadores de Necessidades Especiais, com o propósito de incluí-los

no ambiente educacional para todos, sem distinção e a onde essa educação possa

acontecer. A essa educação inclusiva/especial destaca-se a Pedagogia Hospitalar.

Crianças e adolescentes acometidos por quaisquer enfermidades e impedidos de

freqüentarem um ambiente educacional formal, não podem interromper sua

formação educacional e há leis que defendem estes direitos. Nesse sentido,

pretende-se aliar a organização institucional do hospital a pressupostos teóricos que

permitam pensar uma nova concepção educacional que considere a complexidade

do sujeito em hospitalização, partindo da valorização da sua condição humana e

existencial e da superação de processos disjuntivos que caracterizam o tratamento

da criança hospitalizada. Com isso, apontamos a necessidade de desenvolver uma

atitude estratégica sustentada na crítica do paradigma hegemônico e de invenções

credíveis de novas formas de conhecimento e organização em ambientes

educacionais hospitalares que primem pelo atendimento integral à criança

hospitalizada.

Palavras chaves: Pedagogia Hospitalar; Educação; Inclusão.

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Introdução A

A educação é o mais importante foco de uma sociedade, é com ela que nos

desenvolvemos e crescemos melhores como nação e como cidadãos.

Sabemos que a Pedagogia é a ciência da educação. A Pedagogia está voltada ao

ato de condução do conhecimento e tem como objetivo a reflexão, a crítica, a

ordenação e sistematização do processo educativo.

Através do conhecimento científico, filosófico e técnico-profissional, a pedagogia vai

querer saber o que acontece de fato com as mudanças da educação, com a

finalidade de esclarecer os objetivos e processos de intervenção e na organização

metodológica, no que diz respeito a transmitir e assimilar os saberes e como isto

será feito. (Libâneo, 2005)

A criança aprende se relacionando (Vygotsky), quando exposta a situações e

experiências (Skinner e Watson) e com a maturação para atingir a etapa seguinte

(Piaget).

Skinner e Watson apud Fonseca (2003) comentam que as crianças são como uma

tabula rasa, elas aprendem quando são expostas a situações e experiências,

reagindo conforme os estímulos que recebem do ambiente em que estão.

Por se tratar de uma pessoa com Necessidades Especiais, a criança precisará de

estímulos e apoio por parte dos envolvidos, observando seu comportamento, seu

desenvolvimento físico, mental e cognitivo.

Referindo-se à questão da educação, Libâneo (2005) relata sendo ela parte da vida

de cada pessoa, e todo individuo tem um envolvimento com ela, pois a educação

permeia todos os lugares, seja para ensinar, aprender ou para aprender-e-ensinar,

pois o saber, o viver, o ensinar, o conviver fazem parte da educação.

A educação é fundamental e deve estar presente sempre independente das

condições que a pessoa se encontre, neste caso a pedagogia hospitalar contribui

possibilitando que a criança e o adolescente continue aprendendo. Há muitas

crianças hospitalizadas que precisa de atendimento escolar.

Para Libâneo (2001) a Pedagogia é uma área de conhecimento que investiga a

realidade educativa no geral e no particular, mediante conhecimentos científicos,

filosóficos e técnicos profissionais buscando explicitação de objetivos e formas de

intervenção metodológicas e organizativas em instâncias da atividade educativa

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implicada no processo de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modo de

ação.

A Pedagogia possui vários ramos de estudos e um deles é a pedagogia hospitalar

da qual Fonseca (2003) a define como:

A pedagogia hospitalar em sua prática pedagógico-educacional diária

visa dar continuidade aos estudos das crianças em convalescença,

com o objetivo de sanar dificuldades de aprendizagem e/ou

oportunizar a aquisição de novos conteúdos. Atuando também como

um acompanhamento do aluno fora do ambiente escolar, esta se

propõe a desenvolver suas necessidades psíquicas e cognitivas

utilizando programas lúdicos voltados à infância, entretanto sua

ênfase recai em programas sócio-interativos, vinculando-se aos

sistemas educacionais como modalidade de ensino – Educação

Especial - ou ao sistema de Saúde como modalidade de atenção

integral – Atendimento Pedagógico Educacional Hospitalar. A classe

hospitalar é a designação de um programa de educação voltado para

pacientes em idade escolar cujo objetivo essencial é manter o vínculo

com a vida cotidiana extra-hospitalar, promovendo o elo com a escola

regular, frente ao quadro de doença que então se apresenta (Ortiz,

2000).

A legislação brasileira reconhece tal direito através da Constituição Federal de 1988,

da Lei n. 1.044/69, da Lei n. 6.202/75, da Lei n. 8.069/90 Estatuto da Criança e do

Adolescente, da Resolução n. 41/95 do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos

da Criança e do Adolescente, da Lei n. 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, da Resolução n. 02/01 do Conselho Nacional de Educação. A

esta modalidade de atendimento educacional denomina-se Classe Hospitalar, que

segundo a Política Nacional de Educação Especial, publicada pelo MEC Ministério

da Educação e da Cultura, em Brasília, em 1994, visa ao atendimento pedagógico

às crianças e adolescentes que, devido às condições especiais de saúde,

encontram-se hospitalizados.

Page 4: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

De acordo com esse decreto, os alunos que se encaixam na condição de

"merecedores de tratamento excepcional", têm direito, segundo o artigo 3º, a

"exercícios domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis

com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento" (Brasil, 1969).

Note-se que esse artigo contempla a possibilidade de atividade pedagógica para

alunos apenas em suas residências, não havendo distinção para os

encaminhamentos necessários em caso de hospitalização.

Apesar da existência de legislação sobre a Classe Hospitalar, demonstrando que já

é reconhecida oficialmente, o desconhecimento dessa modalidade de atendimento é

muito grande, tanto para propiciar a continuidade do processo educacional, quanto

para fortalecer as ações para a promoção da saúde das crianças e adolescentes em

situação de internação. Por isso, a pesquisa realizada por Fonseca (1999) é de

relevância indiscutível.

O atendimento educacional a jovens e crianças hospitalizadas está assegurada pela

Declaração da Criança e Adolescente Hospitalizadas: o direito da criança “desfrutar

de alguma recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do

currículo escolar durante sua permanência no hospital”. (CNDCA, 1995)

A Classe Hospitalar B

A classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar. O professor, neste caso,

precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar

deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com

que a criança ou adolescente enfermo melhorem emocional, mental e fisicamente.

O local deve ser lúdico e recreativo tendo jogos e brincadeiras, realizadas de acordo

com o estado do paciente, com o intuito de expressar a partir de uma linguagem

simbólica, medos, sentimentos e idéias que ajudem no enfrentamento da doença e

do ambiente. O trabalho do pedagogo hospitalar também tem como proposta a

intervenção terapêutica procurando resgatar seu espaço sadio, provocando a

criatividade, as manifestações de alegria, os laços sociais e a diminuição de

barreiras e preconceitos da doença e da hospitalização, a metodologia deve ser

variada mudando a rotina da criança no qual permanece no hospital.

Page 5: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellier inaugura a

primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.

Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos Estados

Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas.

A implantação da Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente

no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente

acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando

suas relações sociais e familiares.

A classe hospitalar constitui uma necessidade para o hospital, para as crianças, para

a família, para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde.

A classe hospitalar se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias,

sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos,

buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando

continuidade a sua aprendizagem. Esta inclusão social será o resultado do processo

educativo e re-educativo.

Os primeiros passos da classe escolar em hospitais, bem antes de ter esta

nomenclatura, foram em 1935 com a inauguração da primeira escola para crianças

inadaptadas, nos arredores de Paris por Henri Sellier, segundo Vasconcelos (2003

apud Silva, 2008).

A formação das classes hospitalares é resultado do reconhecimento formal das

necessidades educativas e dos direitos de cidadania das crianças hospitalizadas,

em que se inclui a escolarização. A criança doente pode integrar seu novo modo de

vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor humanizado,

assim mantendo contato com seu mundo exterior, mantendo relações sociais e com

a família.

As relações de aprendizagem numa Classe Hospitalar são injeções de ânimo,

remédio contra os sentimentos de abandono e isolamento, infusão de coragem,

instilação de confiança ao progresso e às capacidades da criança ou adolescente

hospitalizado (Fonseca, 2000).

A classe hospitalar é caracterizada pela diversificação de atividades, por ser uma

classe multisseriada que atende a crianças e adolescentes internados em

enfermidades pediátricas ou em ambulatórios de especialidades. Tem a finalidade

de recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando

continuidade a sua aprendizagem, ou seja, atender pedagógica e educacionalmente

Page 6: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

as necessidades cognitivas e psíquicas de crianças e adolescentes que se

encontram impossibilitados de frequentar a escola e de partilhar as experiências

sócio-intelectivas do seu grupo social.

A classe hospitalar não pode ser vista apenas como espaço de uma sala de aula,

inserida no ambiente hospitalar, mas como um atendimento pedagógico

especializado.

A classe hospitalar tem a finalidade de recuperar a socialização da criança por um

processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem. A inclusão social

será o resultado do processo educativo e reeducativo.

Para se efetuar esse atendimento educacional para a criança hospitalizada foi criada

a classe hospitalar, que deve enfatizar as necessidades imediatas dessa criança ou

adolescente.

A Prática Pedagógica/Pedagogia Hospitalar C

A prática do pedagogo na Pedagogia Hospitalar poderá ocorrer em ações inseridas

nos projetos e programas nas seguintes modalidades de cunho pedagógico e

formativo: nas unidades de internação; na ala de recreação do hospital; para as

crianças que necessitarem de estimulação essencial; com classe hospitalar de

escolarização para continuidade dos estudos e também no atendimento

ambulatorial.

O profissional deve ser criativo explorar os espaços, podendo assim realizar

dinâmicas de teatro, propor maneiras e materiais alternativos na confecção de jogos

e brinquedos. Sendo assim, as classes hospitalares possuem uma pedagogia

caracterizada pela educação sistematizada, no qual a planejamento no ensino,

avaliação, encontro e socialização das crianças e professores, no hospital deve

proporcionar um espaço onde as crianças possam expor seus trabalhos (murais),

lugar para guardar lápis, papéis, cadernos, etc.

Uma das didáticas utilizadas é a utilização de atividades nas áreas de linguagem

(narrativa de histórias, problematizações, leitura de imagem, comunicação através

de atividades lúdicas), estas atividades podem auxiliar numa prática humanizada no

atendimento Escolar / Hospitalar.“ Ser diferente e por isso, ter de ficar de fora é

muito doloroso, vencer os obstáculos imposto pela doença, ao contrário é vitória,

Page 7: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

aprendizagem e desenvolvimento. E as classes hospitalares podem ter esse mérito.”

(Fonseca e Ceccim,1999).

O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico e

psíquico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante vem

conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços.

Este trabalho caracteriza - se por educação especial realizado com diferentes

atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança

num processo de inclusão oferecendo condições de aprendizagem.

Este novo espaço de educação nos hospitais é desenvolvido pela necessidade de

atender crianças afastadas da escola e também é um espaço de ajuda nos

transtornos emocionais, causados pela internação, como a raiva, insegurança,

incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.

A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um trabalho

humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando

conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como

princípio o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma

proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a

patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado

pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do

hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do

educador em articular atividades para a aceitação do paciente, na situação de

internação no hospital.

Segundo CECCIN (1997), a educação e a saúde se unirão em torno de uma nova

educação que evidência a vida e a sua melhor qualidade, pois quando se quer

aprender/conhecer, há no ser humano um desejo de viver.

Para o autor a criança hospitalizada, reagirá para recuperar sua saúde e sua

educação, portanto, se faz necessário conhecê-la, para que se transforme em

sujeito do seu próprio desenvolvimento e através de seu testemunho ela possa

compreender, interferir e relaciona-se no mundo que a cerca, onde os

conhecimentos são transitórios e, muitas vezes, pouco compreensíveis. O professor

também vive com sensações e emoções de forma intensa e lida com elas no seu

limite, tentando auxiliar o aluno da melhor forma possível. Aprender com essas

Page 8: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

sensações e emoções é como aprender uma nova visão do ensino e as ênfases

cognitivas com que se opõem os processos de desenvolvimento, de ensino e

aprendizagem.

A educação e a saúde deverão andar de mãos dadas, buscando soluções

qualitativas para o aprendizado de crianças e jovens hospitalizados. Ao receber o

conhecimento por meio da educação, terão forças para reagir ao tratamento,

renovando seu fôlego e recompondo sua saúde.

O professor deve se adaptar a realidade em que a criança se encontra no hospital

como a área disponível para a realização das atividades lúdicas pedagógicas,

recreativas; densidade de leitos na enfermaria pediátrica e dinâmica da utilização do

espaço; adaptar agenda de horários. O pedagogo ao implantar uma classe

hospitalar deve se preocupar com a presença da brinquedoteca. Para Cunha (2001),

vem abordar a infância e a função da brinquedoteca, em que esta última configura-

se como um espaço destinado à brincadeira, onde a criança brinca sossegada, sem

cobrança e sem sentir que está perdendo tempo, estimulando sua auto-estima e o

processo sócio-cognitivo.

O Ministério da Educação e Secretaria da Educação de São Paulo argumentam que,

a assistência hospitalar deverá se reorganizar para dar conta dessa gama de

experiências, amparando a criança no lazer, dando-lhe informações sobre seu

adoecimento e promovendo seu exercício intelectual. Não podendo freqüentar a

escola enquanto realiza seu tratamento, a criança necessitará de alternativas de

ensino, cumprindo seus direitos à educação e à saúde, definidas nas leis:

Lei de Diretrizes de Bases

9394/96 (art.58 § 2°) O atendimento educacional será feito

em classes, escolas ou serviços especializados, sempre

que, em função das condições específicas dos alunos, não

for possível a sua integração nas classes comuns de

ensino regular, o Estatuto da Criança e do Adolescente

(Cap. IV, Art. 53). A criança e o adolescente têm direito à

educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua

pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho e o Conselho Nacional dos

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Diretos da Criança e do a Adolescente (resolução n° 41 de

17 de outubro de 1995, §9) direito de desfrutar de alguma

forma de recreação, programa de educação para a saúde,

acompanhamento do currículo escolar durante sua

permanência no hospital. (BRASIL, 1996).

O ambiente da classe hospitalar necessita ser diferenciado, tem que ser acolhedor,

com estimulações visuais, brinquedos, jogos, sendo assim um ambiente alegre e

aconchegante. É através do brincar que as crianças e adolescentes internados

encontram maneiras de viver a situação de doença, de forma criativa e positiva.

Portanto, o trabalho em classe hospitalar faz com que há diminuição do risco de

comprometimento mental, emocional e físico dos enfermos.

A prática pedagógica nesse espaço exige dos profissionais envolvidos maior

flexibilidade, Logo, a atuação na classe hospitalar requer compreensão para a

peculiaridade do que em outras instituições, é necessário um planejamento para

enfrentar esse desafio com temas geradores e percursos individualizados.

Formação do Pedagogo Hospitalar D

De acordo com Matos (1998) o educador deve buscar em si mesmo o verdadeiro

sentido de "educar", deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e converter sua

profissão numa atividade cooperadora do engrandecimento da vida. Para isso deve

pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos, expandir sua

cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novos espaços educacionais que

possam de certa forma amenizar e possibilitar continuidade educativa. Dentro deste

ângulo de possibilidade educativa cabe ressaltar uma área de educação

diferenciada – o hospital – onde se encontram crianças em tempo de escolarização,

porém afastadas do ambiente de sala de aula, algumas por tempo prolongado

devido a enfermidades. Daí a necessidade de transferência do local comum de

aprendizagem – a escola – para o hospital. 

Segundo Caiado (2003), há alguns anos tem se verificado a preocupação com o

serviço educacional que compreende a classe hospitalar e com a formação do

profissional que atua nessa área. E uma das dificuldades é que "os cursos de

formação de professores discutem o cotidiano da escola e os cursos de formação de

profissionais da saúde não consideram o professor como participante da equipe

Page 10: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

hospitalar" (Caiado 2003). A referida preocupação está contemplada nos objetivos e

metas do Plano Nacional de Educação quando propõe "incluir nos currículos de

formação de professores, nos níveis médio e superior, conteúdos e disciplinas

específicas para a capacitação ao atendimento dos alunos especiais" (Brasil, 2003).

Libâneo (2002 apud Guimarães, 2006) entende a pedagogia como uma área do

conhecimento que investiga a realidade educativa, no geral e no particular. Mediante

conhecimentos ela busca a explicitação de objetivos e formas de intervenção

metodológica e organizativa em instâncias da atividade educativa implicada no

processo de apropriação ativa.

E entende o pedagogo como profissional que atua em varias instâncias da prática

educativa, direta ou indiretamente ligada à organização e aos processos de

transmissão e assimilação ativa de saberes, tendo em vista objetivos de formação

humana. O pedagogo lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à

prática educativa em suas várias modalidades e manifestações.

Os estudos relativos à formação do professor para atuar na classe hospitalar têm

por princípio o seu papel mediador entre a criança e o hospital. Ortiz (2003 apud

Oliveira) destaca que é indispensável ao professor ter conhecimento patológico mais

frequentes na unidade hospitalar em que atua para saber dos limites clínicos do

paciente-aluno.

Pedagogia Hospitalar F

A Pedagogia Hospitalar também busca oferecer assessoria e atendimento

emocional e humanístico tanto para o paciente (criança/jovem) como para o familiar

(pai/mãe) que muitas vezes apresentam problemas de ordem psico/afetiva que

podem prejudicar na adaptação no espaço hospitalar, mas de forma bem diferente

do psicólogo. A prática do pedagogo se dará através das variadas atividades lúdicas

e recreativas como a arte de contar histórias, brincadeiras, jogos, dramatização,

desenhos e pinturas, a continuação dos estudos no hospital. Essas práticas são as

estratégias da Pedagogia Hospitalar para ajudar na adaptação, motivação e

recuperação do paciente, que por outro lado, também estará ocupando o tempo

ocioso.

A Pedagogia Hospitalar é um ramo da educação que proporciona à criança

hospitalizada uma recuperação mais aliviada, através de atividades lúdicas,

Page 11: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

pedagógicas e recreativas, além disso, previne o fracasso escolar, que é gerado

pelo longo tempo de afastamento da rotina escolar.

A pedagogia hospitalar surgiu da necessidade de cuidar não só do corpo da criança

hospitalizada e, mas dela como um todo, atendendo suas necessidades físicas,

psicológicas e sociais. Juntos pedagogos, profissionais de saúde e família, fazem

com que a criança hospitalizada supere suas dificuldades.

No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da criança e do adolescente

hospitalizado, através da Resolução n.º 41 de outubro de 1995, no item 9, o "Direito

de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde,

acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar."

Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação

Especial elaborou um documento de estratégias e orientações para o atendimento

nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica.

Os principais objetivos da Pedagogia Hospitalar podem ser apontados nos seguintes

itens abaixo:

Promover a integração entre a criança , a família, a escola e o hospital,

amenizando os traumas da internação e contribuindo para a interação social;

Dar oportunidade ao atendimento às crianças e adolescentes hospitalizados

em busca da qualidade de vida intelectiva e sociointerativa;

Aproximar a vivencia da criança no hospital à sua rotina diária anterior ao

internamento, utilizando o conhecimento como forma de emancipação e

formação humana;

Fortalecer o vinculo com a criança hospitalizada, possibilitando o fazer

pedagógico na pratica educacional dos ambientes hospitalares;proporcionar à

criança hospitalizada a possibilidade de, mesmo estando em ambiente

hospitalar, ter acesso à educação.

Ressalta Matos e Muggiati (2001, p. 45), a inserção do pedagogo nos hospitais se

deu através de um olhar para a necessidade de sua atuação no ambiente hospitalar.

Portanto, é necessário a atuação desses profissionais da educação (o pedagogo),

que voltará sua atenção a criança hospitalizada e ao próprio hospital na busca de

soluções para seus objetivos.

Page 12: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

Podemos perceber, com o que Franco (2001) destaca sobre a formação

capacidades do pedagogo, que neste momento histórico da Pedagogia começam a

ser quebrados antigos paradigmas sobre o perfil de formação e atuação do

pedagogo, e começa a surgir um novo pedagogo com uma nova práxis educativa a

partir de novas perspectivas formativas que fornecem o enfrentamento corajoso do

renascimento desta profissão.

Podemos comprovar isso com Matos e Muggiati (2001), ao apresentarem a

integração de duas pesquisas de dissertação de mestrado, uma na esfera social e a

outra na esfera pedagógica, mas ambas com propósitos complementares e

convergentes à criança hospitalizada.

A Pedagogia Hospitalar amplia o campo de atuação do pedagogo para fora dos

limites da escola, exigindo dele maior preparo e melhor formação.

Sabemos que a Pedagogia é um campo de atuação da educação que lida com o

processo de construção do conhecimento. O profissional dessa área é o mais apto a

mediar e nortear a educação, que por sua vez é guiada pela fixação de regras que

só se colocam por conta da existência de objetivos educacionais. O ambiente

hospitalar é um centro de referência e tratamento de saúde, que acaba por gerar um

ambiente muitas vezes de dor, sofrimento e morte, causando uma forma de ruptura

dessas crianças e adolescentes com os laços que mantém com seu cotidiano e

produção da existência da construção de sua própria aprendizagem.

Mediante a problemática de saúde que requer a hospitalização, independente do

tempo de internação, através das políticas públicas e estudos acadêmicos, surge a

necessidade da implantação da Pedagogia Hospitalar. Trata-se de um processo

educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a

construção de novos conhecimentos e atitudes.

A Pedagogia Hospitalar oferece assessoria ao desenvolvimento emocional e

cognitivo da criança e adolescente hospitalizado. A prática da Pedagogia Hospitalar

busca modificar situações e atitudes junto às crianças/adolescentes internados,

envolvendo-os em ambiente de modalidades de intervenção e ação; com programas

adaptados às capacidades e disponibilidades de cada interno.

A relação entre o profissional pedagogo e da área de saúde, expressa a prática

transdisciplinar. A prática do pedagogo poderá ocorrer nas unidades de internação,

na ala de recreação do hospital.

Page 13: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

É preciso que o professor conheça a realidade com o qual o aluno está apto a lidar,

qual o desempenho que o aluno é capaz de apresentar ao realizar as atividades que

o professor venha propor.

(...) abre-se, com este estudo, a necessidade de formular propostas e aprofundar

conhecimento teóricos e metodológicos, visando em atingir o objetivo de dar

continuidade aos processos de desenvolvimento psíquico e cognitivo das crianças e

jovens hospitalizados (Ceccim, R. B. & Fonseca, 1999).

Considerações Finais E

O pedagogo que desenvolve seu trabalho no ambiente hospitalar tem uma

importante função na sociedade, é um espaço novo para a atuação do mesmo por

isso deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e

dedicação pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam

de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem

precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o pedagogo pode contribuir

para que a melhora deste paciente seja satisfatória pois o pedagogo tem a

possibilidade de aliviar a ansiedade da criança através de suas praticas pedagógicas

voltada para a mesma envolvendo a família que e muito importante neste processo

de cura e recuperação da criança.

Porém, para que haja um trabalho de qualidade e preciso avançar na execução do

trabalho, exemplo disso e a carência de ensino nos cursos de graduação na

Pedagogia voltado ao trabalho hospitalar.

A pedagogia hospitalar da suporte ao desenvolvimento de aprendizagem do aluno

dentro do hospital garantindo o direito da criança dar continuidade aos seus estudos,

motivando a mesma a continuar depois de sua alta do hospital, mas essa pratica o

paciente ficaria privado de seus estudos, limitado a aprender os conteúdos

escolares.

Cabe lembrar que segundo Fonseca (2003), cada criança tem seu próprio ritmo e

internalizando de forma diferenciada sua aprendizagem de acordo com seu

interesse e necessidade. O meio em que a criança vive é de grande importância

para seu aprendizado, portanto, cabe àquelas pessoas que a cercam, no caso

Page 14: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

hospitalar o pedagogo, oferecer uma variação de coisas que ela possa olhar,

manusear, experimentar, pensar e fazer

Considera Fonseca (2003), que o dia-a-dia no hospital é cheio de altos e baixos e

apresenta algumas dificuldades, há crianças que ficam hospitalizadas por um

período longo e algumas por uma semana ou um dia. Conviver com elas, diz a

autora, e educá-las requer preparo didático-pedagógico, estrutura psicológica, força

de vontade e flexibilidade. Independente de quantos dias a criança ficará

hospitalizada a ela deverá ser dado o direito da escolarização, o professor deverá se

preparar para receber esta criança e ajudá-la, tanto no contexto educacional quanto

em qualquer outra área que lhe compete.

O estímulo se faz necessário para o bom desempenho cognitivo da criança

hospitalizada, por meio de trabalhos estruturados. Com isso a criança estará

exercitando sua mente, ocupando-a com estrutura elaboradas, permitindo uma visão

compartilhada e em outras direções.

Essas condições darão suporte à criança enquanto permanecer no hospital de forma

integral, considerando seu crescimento e desenvolvimento abordados nas leis da

educação, mencionadas anteriormente, no que diz respeito à democracia da

igualdade, liberdade e valorização da dignidade humana.

Procurando favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta

modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre

a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada, faz-se necessário

construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens

que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar para a

questão, trocar experiências e refletir sobre pedagogia hospitalar, oferecendo

ferramentas para o desenvolvimento desta modalidade educacional e explorando

sua relação com o sistema educacional formal.

Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigentes que amparam

e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor às crianças e

adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições

de desenvolvimento intelectual e pedagógico.

A inserção do ambiente escolar no período de internação é importante para a

recuperação da saúde da criança, já que reduz a ansiedade e o medo advindos do

processo da doença.

Page 15: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada,

e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a filosofia humanística.

Como pratica deste trabalho Humanista, o trabalho do pedagogo hospitalar deverá

ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as

necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do individuo.

Devemos voltar a atenção para o atendimento realizado por um profissional

capacitado, em desenvolver e aplicar conceitos educacionais, e estimular as

crianças na aquisição de novas competências e habilidades, e ressaltar a

importância de se ter um local com recursos próprios dentro do hospital que seja

apropriado para desenvolvermos este trabalho onde à criança interaja e construa

novos conceitos.

Diversos autores consultadas apontam que se tem uma falta de treinamento mais

consistente, que preparem esse profissional para o ingresso na realidade hospitalar,

esclarecendo suas rotinas, dinâmicas de funcionamento e especificidade dos

quadros de adoecimento das crianças. Até então os professores tem sido seus

próprios pesquisadores: das suas ações e mediadores das suas próprias propostas,

surgidas das demandas desse complexo e diverso universo que é o hospital.

O pedagogo deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, de maneira

específica para as crianças hospitalizadas adaptando-as a padrões que fogem da

educação formal, resgatando-as ao contexto educacional. O pedagogo hospitalar no

atendimento pedagógico deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o

aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência em que a sensação, o

sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.

Nota-se nesta situação de observação que o professor é parte fundamental na vida

da criança/adolescente hospitalizado. O professor é o mediador entre o aluno

hospitalizado e o mundo, proporcionado uma melhor qualidade de vida e vendo-o

como um ser global (fisicamente, psicologicamente e socialmente).

Page 16: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

A esta criança, deverá ser dado o direito de conhecer, reabilitar-se e ter liberdade de

crer e exercer essa crença. Ao relaciona-ser com a criança hospitalizada e sua

doença o professor adquire também novos conhecimentos, aprende a lidar com as

emoções superando seus limites por meio de desafios que tem que enfrentar. Os

desafios são inúmeros, e a visão sócio-politica deverá ser de mudanças para que o

quadro desenvolvimental possa se expandir e atender a todos quantos

necessitarem.

Ao longo da vida escolar a criança poderá passar por problemas que interferirão na

sua permanência na escola, assim como outros comprometimentos a nível de

desenvolvimento cognitivo. E ao chegar ao hospital o profissional da área

educacional deverá se conscientizar do problema da criança, sua situação escolar,

tentando auxilia-la para achar a melhor solução em relação a sua educação.

Seguem as autoras dizendo que, o pedagogo por meio do diálogo e comunicação

proporcionará a criança hospitalizada sua educação, ajudando-a a passar pelos

momentos difíceis e com isso “...desenvolver em suas dimensões possíveis de

educação continuada, como uma proposta de enriquecimento pessoais”. (MATOS e

MUGGIAT- 2001, p.46).

Biermann (1980, p. 62) afirma que não basta o médico dar as devidas explicações a

criança em relação a sua doença ou o modo como ela terá de proceder com seu

tratamento, mas que a escolarização deverá ser contínua. Fala ainda que a criança

se tornará débil, com facilidade, se não receber condições necessárias para o seu

desenvolvimento cognitivo, e isto poderá provocar uma alteração no seu quadro

clínico.

A função do docente é uma perspectiva integradora da dimensão de ação e

operação pessoal com atividades racionais, técnicas, práticas significativas em

espaços ordenados. Uma concepção de prática educativa completa o conceito

integral da educação, enquanto melhora o crescimento e aperfeiçoamento humano.

Bem como a realização de cada pessoa. (MATOS, MUGGIATI , 2001, p. 46)

A função do docente é uma perspectiva integradora da dimensão de ação e

operação pessoal com atividades racionais, técnicas, práticas significativas em

espaços ordenados. Uma concepção de prática educativa completa o conceito

Page 17: TCC - Pedagogia Hospitalar - Uma Abordagem

integral da educação, enquanto melhora o crescimento e aperfeiçoamento humano.

Bem como a realização de cada pessoa. (MATOS, MUGGIATI , 2001, p. 46)

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