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O ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA E AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: ENFERMAGEM Acadêmicos: João Carlos Freire de Andrade Reinaldo de Sousa e Silva Orientadora: Enfermeira Esp. Marta Juliane Paranhos INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS ITPAC-PORTO

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O ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA E AS

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: ENFERMAGEM

Acadêmicos:João Carlos Freire de AndradeReinaldo de Sousa e SilvaOrientadora:Enfermeira Esp. Marta Juliane Paranhos

INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS

ITPAC-PORTO

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METODOLOGIA

Tipo de Estudo O estudo consiste em um trabalho

descritivo de revisão bibliográfica. Fontes:

Livros de acervos de bibliotecas públicas e particulares, artigos, revistas, jornais científicos, e endereço eletrônicos que tiveram suas datas de publicações entre: 1979 e 2008.

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INTRODUÇÃO O Programa saúde da família é o

resultado de vários movimentos e políticas sociais que visavam a melhora da saúde publica no Brasil.

Com a criação do PSF, consequentemente veio novas atribuições para o enfermeiro, que assumiu em sua maioria a coordenação das USF.

Assim o surgimento dessas novas atribuições juntamente com as já existentes levaram os profissionais da área a ter que enfrentar um novo desafio: conciliar tais atividades, buscando superar as dificuldades encontradas.

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JUSTIFICATIVA

O interesse pela realização deste estudo advém de nossa experiência no campo do estágio supervisionado, na atenção primária, que ocorreu entre setembro e dezembro de 2009, no qual foi observada a dificuldade do profissional enfermeiro em exercer uma coordenação eficaz dentro de uma USF.

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OBJETIVOS Objetivo Geral

Elaborar estudo acerca da criação e evolução do Programa Saúde da Família (PSF), que geraram a partir de sua criação as atribuições ao enfermeiro da ESF, no qual está inserida a parte de coordenação da USF, que, até então, o enfermeiro tem assumido.

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OBJETIVOS

Objetivos Específicos

Descrever os objetivos a ser alcançado com a criação do PSF;

Descrever como o enfermeiro exerce suas atribuições dentro da USF;

Identificar as principais dificuldades encontradas pelo enfermeiro ao coordenar uma USF;

Descrever os benefícios da relação enfermeiro e comunidade.

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Referencial teórico Saúde Publica

Em meados de 1900 o governo começou a se preocupar com as condições de vida e de saúde de uma parte da população.

Ainda em meados de 1900 foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP).

Em 1930 surgiram os centros de saúde em todos os estados brasileiros. O centro de saúde representou o local em que seriam realizadas as ações de promoção e proteção da saúde através da educação sanitária.

(FIGUEREDO, 2005),

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Referencial teórico De 1945 a 1960, implantou-se um modelo de maior

abrangência na assistência à saúde. O Estado deu ênfase à construção e à compra de serviços próprios na assistência médico-hospitalar dos institutos.

Com a adoção dessa política de saúde e, posteriormente sua centralização num único instituto – Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), houve um crescimento considerável dos serviços médicos próprios e da aplicação de maior verba para as despesas.

No Brasil, a necessidade de construir novos modelos e práticas de saúde que pudessem dar conta das diversidades dos vários municípios e regiões do país, fez com que, diversas estratégias passassem a ser adotadas a partir da promulgação da Constituição, em 1988.

(NEGRI, B; FARIA. R.; VIANA, 2002)

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Criação do Programa Saúde da Família (PSF)

O processo de construção do Programa Saúde da Família (PSF) começou com a nova concepção de saúde, firmada na Constituição Brasileira de 1988.

(LIMA, 2005)

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Criação do Programa Saúde da Família (PSF)

Em 1990 as políticas de saúde foram marcadas pela construção do Sistema Único de Saúde (SUS), no qual foi proposta a descentralização das ações dos serviços e da gestão.

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Criação do Programa Saúde da Família (PSF)

Em 1993 inicia-se o processo para melhorar o acesso da população ao serviço de saúde.

(DA ROS, 2000)

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Criação do Programa Saúde da Família (PSF)

O ano de 1994 foi considerado um dos mais ricos em contribuições para a elaboração do arcabouço do Programa Saúde da Família (PSF).

(FIGUEREDO, 2005)

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Implantação

Para definição dos locais de implantação das primeiras unidades o Ministério da Saúde (MS) levou em conta a grande carência da comunidade e dificuldades para se obter profissionais de saúde para a região.

(VENÂNCIO,2003)

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Objetivos a ser alcançado com a criação do PSF

O Programa Saúde da Família (PSF) tem o objetivo de mudança.

(BRASIL, 1998)

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Objetivos a ser alcançado com a criação do PSF

O PSF Trata-se de uma forma especial para reverter a maneira como sempre se fez a prestação de assistência à saúde no Brasil, construindo, consequentemen-te, um novo modo de cuidar da saúde.

(LIMA, 2005)

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Como o enfermeiro exerce suas atribuições dentro da USF

No Programa Saúde da Família (PSF), o enfermeiro ganhou um espaço no qual ele tem conhecimento para suprir as necessidades exigidas.

A enfermagem, como categoria profissional que visa à saúde individual e coletiva, sempre buscou a interface entre a comunidade e os serviços de saúde, sendo vista como uma prática social .

(LIMA, 2005)

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Como o enfermeiro exerce suas atribuições dentro da USF

A atuação do profissional de enfermagem no cenário do Programa Saúde da Família (PSF) implica qualificação técnica, ética e legal.

(LIMA, 2005)

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Como o enfermeiro exerce suas atribuições dentro da USF

O enfermeiro precisa fundamentar sua prática profissional na legislação específica vigente no Brasil. Precisa fundamentar sua prática ainda em modelos e subsídios que favoreçam a qualidade da atenção à saúde na ESF.

(VENÂNCIO, 2003)

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Principais dificuldades encontradas pelo enfermeiro ao coordenar uma USF

No Programa Saúde da Família (PSF), o enfermeiro administrador da Unidade Saúde da Família (USF) fica diante de várias dificuldades.

Em uma pesquisa citada por Ferraz; Santos (2007) com 19 enfermeiros são evidenciados as principais dificuldades na realização das atividades do PSF.

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(FERRAZ; SANTOS, 2007)

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Outra dificuldade muito importante no desenvolvimento da função supervisão é a existência de uma política de trabalho centralizadora, autoritária e tarefista.

(KURCGANT, 1991)

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Benefícios da relação enfermeiro e comunidade

A participação da população permite ao usuário acompanhar e fiscalizar as políticas de saúde, constituindo uma forma de controle social permanente.

(DANTAS, 2000)

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Benefícios da relação enfermeiro e comunidade

A participação da comunidade estimula uma maior responsabilidade por parte dos profissionais e do gerente, pois no momento em que os usuários reconhecem que têm direitos, há uma maior cobrança para que se qualifiquem as políticas de saúde.

(DANTAS, 2000)

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Benefícios da relação enfermeiro e comunidade

A relação com a comunidade, quando mantida de forma correta e amigável, se torna um fator importante para o desenvolvimento do trabalho na ESF.

(DANTAS, 2000)

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Liderança na Unidade Saúde da Família (USF)

O enfermeiro diferentemente de outros profissionais que têm o conhecimento voltado para sua área especifica, tem uma visão do todo. No decorrer do curso é passado para o acadêmico, conhecimentos em várias áreas, inclusive conhecimento para liderança, supervisão e gerenciamento.

(LIMA, 2005)

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Liderança na Unidade Saúde da Família (USF)

O enfermeiro precisa ter como requisito para o desenvolvimento da supervisão: competência profissional, habilidades para relacionar-se com as pessoas, motivação para o desenvolvimento do pessoal, crença no potencial do ser humano e na importância do envolvimento de todos os funcionários nas decisões relativas às rotinas de trabalho, visando à manutenção de uma assistência de enfermagem eficaz.

(KURCGANT, 1991)

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

As diversas pesquisas realizadas sobre a ESF, mostram que os enfermeiros têm dificuldades notórias para desenvolver os trabalhos práticos e coordenativos simultaneamente na USF, um forte indicador disso se dá pela pesquisa citada por Ferraz; Santos (2007),a qual destaca o acumulo de funções como a principal dificuldade.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

A Enfermagem no âmbito da saúde coletiva, configura-se na interrelação do seu espaço com outras práticas de saúde.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para superar tais dificuldades é de suma importância que o enfermeiro priorize o trabalho em equipe. É fundamental que as equipes busquem a integralidade nos seus vários sentidos e dimensões.

(BRASIL, 2008)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise do tema proposto nos leva a conhecer a ESF, desde sua criação, a qual veio para mudar o contexto de saúde no Brasil.

Conceitualmente, a qualidade será sempre uma construção social, produzida a partir das referências dos sujeitos envolvidos, os quais atribuem significados as suas experiências, privilegiando ou excluindo determinados aspectos segundo uma hierarquia de preferência.

BRASIL (2006)

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REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. C. P. O trabalho de enfermagem e sua articulação com o processo de

trabalho em saúde coletiva: rede básica de saúde em Ribeirão Preto. Tese. (Livre Docência em Saúde Coletiva) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto de Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1991.

BRASIL. Ministério da saúde. Avaliação normativa do Programa Saúde da Família no Brasil. Monitoramento da Implantação e fundamento das equipes de saúde da família-2001 e 2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual para a organização da atenção básica. Brasília: 1998.

BRASIL. Ministério da saúde. Vigilância em saúde: Cadernos de Atenção Básica, 2. ed. revisada. Brasília: 2008.

BRASIL. Ministério da saúde. Avaliação para Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Brasília: 2006.

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DANTAS, T.C.C. A prática gerencial de enfermeiras em unidades básicas de saúde. Salvador. 2000.

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REFERÊNCIAS

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FIGUEIREDO. N.M.A: Ensinando a cuidar em saúde pública: São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2005.

GIROTI. K. O; NUNES. E. F. P.A; RAMOS. M. L.R. As práticas das enfermeiras de uma unidade de saúde da família de Londrina, e a relação com as atribuições do exercício profissional. Londrina: 2008.

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NEGRI, B; FARIA. R.; VIANA, A. L. D. Recursos humanos em saúde: política, desenvolvimento e mercado de trabalho. Campinas: Unicamp/Instituto de Economia, 2002.

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RIO DE JANEIRO. (Estado) Secretaria de Estado de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Ações de Saúde: Programa Saúde da Família. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.saude.rj.gov.br/Acoes/objetivos psf.shtml. Acesso em 20 outubro 2003.

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VENACIO, V.R. O Enfermeiro no Programa Saúde da Família: reflexões sobre sua atuação na perspectiva da teoria da contingência, São Paulo: 2003.

KURCGANT, P. Administração em Enfermagem: São Paulo: 1991.

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“Quem é como o sábio?” E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda- se a dureza da sua face”. “Quem guarda o mandamento não Experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo”.

Eclesiaste; Cap. 8. V; 1e5.