Teatro Naturalista

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    Colgio Leonardo da Vinci Professor Thio Mesquita

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    Teatro Realista/Naturalista

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    Teatro Realista. Na segunda metade do sc. XIX, o teatropassou a questionar os valores sociais.

    No teatro, o naturalismo exerceu mudanas marcantes, com osurgimento do diretor, do cengrafo e do figurinista.

    At ento, o prprio ator escol!ia suas roupas, um "nicocen#rio era usado para diversas montagens, e no estavadefinida a posio do diretor como coordenador de todas asfun$es.

    A iluminao passou a ser mais estudada e adotou%se asonoplastia. & um radicalismo do Realismo.

    Na Noruega, 'enri( I)sen analisou a condio feminina e a!ipocrisia )urguesa *+asa de onecas-.

    Na R"ssia, Anton Tc!e(!ov *ardim das +ere/eiras- e 0#ximo1or(i *2equenos urgueses- discutiram os dilemasexistenciais do indiv3duo e sua interao com a sociedade.

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    ! realis"o foi u" "o#i"ento art$stico e cultural quese desen#ol#eu na segunda "etade do sculo %&%'

    ( caracter$stica )rinci)al deste "o#i"ento foi aa*ordage" de te"as sociais e u" trata"entoo*+eti#o da realidade do ser hu"ano'

    Prega#a a aten,o e fidelidade "-.i"a ao real etra/ia a refle.o so*re te"as sociais'

    Possu$a u" forte car-ter ideol0gico "arcado )or u"alinguage" )ol$tica e de denncia dos )ro*le"associais co"o )or e.e")lo "isria )o*re/ae.)lora,o corru),o entre outros'

    Co" u"a linguage" clara os artistas e escritoresrealistas ia" direta"ente ao foco da questoreagindo desta for"a ao su*+eti#is"o doro"antis"o' 3"a das correntes do realis"o foi onaturalis"o onde a o*+eti#idade est- )resente)or" se" o contedo ideol0gico'

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    & um drama em tr4s atos, em que I)sen questiona as conven$essociais do casamento.

    5erviu%se de uma not3cia de /ornal, a falsificao de uma notapromissria por uma mul!er que o marido tratava como a uma)oneca, deixando%a na ignor6ncia completa da vida.

    Na poca, mediante as tentativas de emancipao feminina, foiuma pea revolucion#ria, com grande repercusso entre

    feministas, a 7uropa inteira a discutiu. 'ouve censuras violentaslanadas contra a personagem principal, Nora, pois a poca noperdoou seu a)andono da casa e dos fil!os.

    +om essa pea, os cr3ticos acreditam que I)sen a)riu camin!opara a tragdia, pois foi a primeira soluo tr#gica do autor8 Noraa)andona marido e fil!os em )usca da li)erdade pessoal.

    Nora 'elmer uma esposa e me que comea a compreender asua posio na vida e a sua cega o)edi4ncia ao marido e ao restoda sociedade. 7la perce)e que para mudar tudo isso ter# que p9rfim ao casamento e deixar, no s o marido, mas tam)m osfil!os.

    Nora sai de casa porque precisa desco)rir a sua verdadeira

    identidade, porque perce)e que a vida que tem vivido no tem idoao encontro do que ela dese/aria.4

    5enri6 &*sen asa de *onecas

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    Na segunda "etade do sculo %&% o

    "elodra"a *urgu7s ro")e co" o idealis"oro"8ntico e d- )refer7ncia a hist0riasconte")or8neas co" )ro*le"as reais de)ersonagens co"uns'

    ( )artir de 19:; )or influ7ncia do

    naturalis"o que #7 o ho"e" co"o fruto das)ress

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    Espao cnico realista

    usca%se uma nova concepo arquitet9nicapara os teatros, que permita )oas condi$esvisuais e ac"sticas para todo p")lico.

    : diretor e o encenador adquirem novadimenso.

    Andr Antoine )usca uma encenaoprxima ; vida, ao natural, usando cen#riosde um realismo extremo.

    Na R"ssia, o diretor

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    Konstantin Stanislavski

    *=>?@%=@>-, pseud9nimo de

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    Constantin ?tanisla#s6i chegou @concluso de que o ator de#e)arecer o "ais )oss$#el co" a #idareal'

    Auando )a)el e ator estoconectados o )a)el ganha #ida B eo que se fa/ necess-rio constituiru"a tcnica ca)a/ de )ossi*ilitarque isto se")re ocorra'

    Para tanto ensina#a que Dsque,ade tudo1 dei.e fluir1 "as le"*re"BseC isto )ode acontecer algu"as#e/es e" sua carreira1 ou "es"onunca' ! que e.iste tcnica' Todoo resto de)ende da for"aE)articularF co" que #oc7 atua'

    &sso certa"ente de)ende de co"o oator se a)ro.i"a do seu )a)el do

    quanto Ga"aG o seu )a)el' 9

    Gaurence :livier, em H'amlet

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    Naturalismo

    0ovimento que tentou aplicar a teoria e osmtodos cient3ficos ;s o)ras liter#rias.

    :s naturalistas enfatiJavam o mundo f3sico,excluindo o so)renatural.

    : Naturalismo floresceu nas "ltimas dcadas dosc. XIX e no in3cio do XX, tendo sido importanteso)retudo no romance e no teatro.

    Teoria do Naturalismo. :s naturalistasacreditavam que o con!ecimento se d# por meiodos sentidos e que a funo do escritor relatarminuciosamente o que o)serva.

    2or essa raJo, tentavam ser to o)/etivos

    quanto cientistas de la)oratrio. 5ua teoria devida era mais pessimista que a dos realistas.

    7nquanto estes acreditavam na opo moral, osnaturalistas sustentavam que todos os atos daspessoas so determinados por !ereditariedade,pelo meio am)iente ou por am)os.

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    o Naturalismo marcadoprincipalmente pelodeterminismo, a ideia de que anatureJa define o destino dos)ersonagens'

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    Ao descrever as pessoas em seus

    condicionamentos, o naturalistainclu3aos aspectos mais srdidos da vida.

    :s personagens so movidos pelosmais )aixos impulsos. Krequentemente

    so fracassados na vida.

    No entanto, nas mel!ores o)rasnaturalistas !# um tom de compaixo eat mesmo de admirao por aquelesque lutam contra as adversidades davida.

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    Naturalis"o no Teatro'No teatro o Naturalis"o te" os "es"oso*+eti#os que na fic,o'

    ( "ontage" a a,o e os enredos sosi")les e #eross$"eis'

    Tudo se concentra na luta deses)erada"as ad"ir-#el dos )ersonagens contra o)r0)rio destino'

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    ! teatro do naturalis"o surge)aralela"ente ao "o#i"ento liter-rio donaturalis"o'

    ?eu )recursor foi o escritor e dra"aturgoI"ile Jola'

    !s naturalistas afir"a#a" que a )e,ateatral de#eria re)rodu/ir "i"etica"ente

    a realidade'Por" o teatro naturalista no )regaa)enas u" es)elho da realidade tal co"o"uitos afir"a" essa #ertente art$stica*usca#a o entendi"ento da ess7ncia

    hu"ana e "aior #i#acidade c7nica a qualha#ia sido GcongeladaG )ela tradi,oacad7"ica'

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    Germinal

    Amplamente considerada a o)ra m#xima de &mile Lola,Germinal *=>>M- elevou a esttica e a descrionaturalistas a um novo patamar de realismo e crueJa.

    : romance minucioso ao descrever as condi$es devida su)umanas de uma comunidade de tra)al!adoresde uma mina de carvo na Krana.

    Aps ter contato com ideias socialistas que circulavampela classe oper#ria europeia, os mineradoresretratados na o)ra revoltam%se contra a opresso eorganiJam uma greve geral, exigindo condi$es de vidae tra)al!o mais favor#veis.

    A manifestao reprimida e neutraliJada, entretantopermanece viva a esperana de luta e conquista.

    2ara compor Germinal, o autor passou dois mesestra)al!ando como mineiro na extrao de carvo. iveucom os mineiros, comeu e )e)eu nas mesmas tavernaspara se familiariJar com o meio.

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    Koi nos Estados Unidos, porm, que oRealismo viveu seus momentos #ureos, comdramaturgos geniais, como TennesseeWilliams eArthur Miller, que condicionavam acultura americana e o cotidiano de sua genteao Realismo cr3tico.

    No rasil, o maior defensor do realismo foi0ac!ado de Assis, lanou HIdeias 5o)reTeatro, onde criticava a)ertamente oRomantismo e referia%se ao Realismo comgrande admirao, defendendo um encontromaior da massa com o teatro, argumentandoque o teatro no deveria ser somente umo)/eto de entretenimento e sim um local paraampla discusso a respeito das quest$es

    sociais do pa3s8HO teatro para o povo o que o Coro era parao antigo teatro grego, uma iniciativa de moral e

    civilizao, elucidou o escritor.

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