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Trabalho de física moderna sobre técnicas analíticas. Difração de Raios X.
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09/07/2009
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TCNICAS ANALTICASMicroscopias Eletrnicas de Varredura e Transmisso,Difrao de Raios X e Espectroscopia de Infravermelho.
Akel Kanaan
Francine Nunes
Isaac Nunes
Seminrio de Tcnicas Analticas
Universidade Federal do PampaCurso de Engenharia Qumica
Disciplina de Fsica IV
Prof. Dr. Guilherme Marranguello
Acadmicos: Akel Ferreira KanaanFrancine Machado NunesIsaac dos Santos Nunes
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Objetivos
Apresentar as tcnicas analticas atravs dos princpios estudados na disciplina de Fsica IV.
Entender a importncia dos conceitos e teorias da fsica na anlise de materiais.
Verificar o embasamento terico nos princpios de funcionamento dos equipamentos analticos apresentados.
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Difrao de Raios X4
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Difrao de Raios X5
Rntgen anunciou que, com suadescoberta, se poderia ver pordentro do corpo humano, semnecessidade de abr-lo.Imagine a surpresa, numa pocaem que muitos acreditavam queum bisturi pudesse cortar a alma...
Wilhelm Konrad Rentgen (1845-1923)
Difrao de Raios X
Primeira radiografia realizada no mundo, mostrando a mo de
uma senhora de 79 anos.
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Difrao de Raios X
Na noite de 8 de novembro de 1895, trabalhavacom uma vlvula com a qual estudava acondutividade de gases.
Folha de papel (usada como tela) platinocianetode brio.
Rntgen viu a tela brilhar, emitindo luz.
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Difrao de Raios X
A difratometria de raios X corresponde a uma das principais tcnicas de caracterizao microestruturalde materiais cristalinos, encontrando aplicaes em diversos campos do conhecimento.
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Difrao de Raios X
O fton de raios X aps a coliso com o eltron muda sua trajetria, mantendo, porm, a mesma fase e energia do fton incidente.
Sob o ponto de vista da fsica ondulatria, pode-se dizer que a onda eletromagntica instantaneamente absorvida pelo eltron e reemitida; cada eltron atua, portanto, como centro de emisso de raios X.
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Difrao de Raios X
Considerando-se dois ou mais planos de uma estrutura cristalina, as condies para que ocorra a difrao de raios X vo depender da diferena de caminho percorrida pelos raios X e o comprimento de onda da radiao incidente. Esta condio expressa pela lei de Bragg, ou seja
n = 2 d sen
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Difrao de Raios X11
Difrao de Raios X12
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Difrao de Raios X
Esta tcnica, introduzida na segunda metade da dcada de 1910, foi bastante empregada atos anos 80. Sua utilizao hoje bastante restrita, estando limitada a situaes em que critica a disponibilidade de amostra (
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Difrao de Raios X
A partir da fonte, os raios X atravessam a fenda Soller (G), a fenda de divergncia (B) e irradiam a superfcie da amostra (C). Os raios difratados em determinado ngulo 2 convergem para a fenda de recepo (D).
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Difrao de Raios X
Um banco de dados contendo informaes cristalogrficas bsicas e algumas propriedades fsicas de compostos cristalinos mantido continuamente atualizada pelo ICDD, InternationalCenter for Diffraction Data, com sede nos EUA. Atualmente so disponveis informaes referentes a mais de 70.000 compostos cristalinos.
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Difrao de Raios X17
Difrao de Raios X
Algumas Aplicaes:
Determinao de Estruturas Cristalinas ;
Identificao de Fases;
Anlise Quantitativa de Fases;
Determinao de Tamanho de Cristalitos;
Avaliao de Cristalinidade em Materiais Semicristalinos.
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Difrao de Raios X19
Difrao de Raios X20
Anlise por DRX dos ps de Zircnia calcinados a diferentes
temperaturas.
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Microscopias21
Microscopias
Os microscpios pertencem, basicamente, a duas categorias: luminoso (ML) e eletrnico (ME).
As diferenas esto na radiao utilizada e na maneira como ela refratada.
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Microscopia de Luz
Utiliza-se da radiao de ondas luminosas, sendo esta refratada atravs de lentes de vidro.
O campo microscpico (ou a rea observada) aparece brilhantemente iluminado e os objetos estudados se apresentam mais escuros.
Produzem um aumento til de, aproximadamente, 1.000 X.
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Microscopia de Luz24
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Microscopia Eletrnica
A radiao empregada a de feixe de eltrons, sendo ele refratado por meio de lentes eletrnicas.
Produz aumentos teis de 200.000 a 400.000X, sendo seu poder resolvente cerca de 100 vezes maior que o do ML.
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Microscpio Eletrnica
Em 1931, na Alemanha, Knoll e Ruska desenvolveram o primeiro microscpio eletrnico, com base no experimento de Bush (1926) que provou que era possvel focalizar um feixe de eltrons utilizando uma lente eletromagntica circular.
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Componentes do ME
Propriedades ondulatrias dos eltrons
Canho eletrnico
Lentes eletrnicas
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Propriedades Ondulatrias dos Eltrons
Ao momentum (p) do eltron est associado um comprimento de onda ( ) atravs da constante de Plack (h). Esta relao calculada pela equao de De Broglie:
O momentum final, em termos clssicos, de um eltron com carga e e massa m0, acelerado dentro de um potencial V, dado por
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Propriedades Ondulatrias dos Eltrons29
O que leva a um comprimento de onda:
Quando o potencial V alto, a velocidade do eltron pode ser relativstica, necessitando da seguinte correo:
Propriedades Ondulatrias dos Eltrons30
Comprimento de onda para um eltron acelerado em um potencial de 100kV 0,005 nm.
A comparao deste valor com o comprimento de onda da luz visvel (0,5 mm ou 500 nm) mostra que um feixe eletrnico cerca de 100.000 vezes menor.
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Lentes eletrnicas
A lente eletrnica consiste basicamente de uma bobina, formada por milhares de voltas de fio, atravs da qual passa uma corrente.
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Canho eletrnico
a fonte de iluminao do ME e consiste de um pequeno fragmento de fio em forma de V.
Uma alta voltagem aplicada nesse filamento, fazendo com que uma corrente flua atravs dele e o incandesa, emitindo eltrons.
Quanto maior for a voltagem menor ser o comprimento de onda dos eltrons, favorecendo o poder resolvente.
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Microscopia Eletrnica de Transmisso
MET33
Microscopia Eletrnica de Transmisso
TEM (Transmission Electron Microscope).
Esse tipo de microscpio tambm chamado de microscpio eletrnico direto, pelo fato da imagem ser formada simultaneamente passagem do feixe de luz atravs do analito.
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Microscopia Eletrnica de Transmisso
Em 1938 a Siemens Corporation construiu no Reino Unido, o primeiro modelo comercial do MET, o qual exerceu, em meados do sculo XX, uma imensa influncia sobre a biologia e a cincia, ao permitir estudos da microestrutura dos materiais.
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Microscopia Eletrnica de Transmisso36
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Microscopia Eletrnica de Transmisso
A imagem final projetada sobre um anteparo deobservao, que recoberto com um material quefluoresce quando irradiado com eltrons, ou sobreuma placa fotogrfica.
O intervalo de aumentos do MET varia de 1.000 acerca de 200.000X.
A primeira aplicao da microscopia eletrnica detransmisso no estudo dos materiais foi a observaode defeitos cristalinos no observveis pormicroscopia ptica ou por MEV.
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Microscopia Eletrnica de Transmisso38
Foto de um microscpio eletrnico da JEOL modelo JEM-3010
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Microscopia Eletrnica de Transmisso39
Desenho da parte interna do microscpio eletrnico JEM-3010
Microscopia Eletrnica de Transmisso
O conjunto de lentes localizado antes da amostra tem por funo ilumin-la com um feixe de eltrons paralelos (ou quase paralelos). O conjunto de lentes posterior amostra captura a imagem.
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Microscopia Eletrnica de Transmisso41
Microscopia Eletrnica de Transmisso
A formao de imagem regida pela equao das lentes:
u, distncia do objeto lente;
v, distncia da imagem lente;
F, a distncia focal.
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Microscopia Eletrnica de Transmisso43
Microscopia Eletrnica de Transmisso44
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Microscopia Eletrnica de Transmisso45
Micrografia realizada por MET de nanopartculas de zircnia calcinadas a 800C.
Microscopia Eletrnica de Varredura
MEV46
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Microscopia Eletrnica de Varredura
Historicamente, a microscopia eletrnica de varredura teve seu incio com o trabalho de M. Knoll(1935).
Em 1938 von Ardenne construiu o primeiro microscpio eletrnico de transmisso de varredura adaptando bobinas ao MET.
Os MEV apareceram no mercado, pela primeira vez, em 1965, construdos pela Cambridge ScientificInstrument, e desde ento se tm revelado indispensveis em muitas reas de pesquisa.
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Microscopia Eletrnica de Varredura
No MEV um feixe de eltrons extremamente estreito usado para varrer o analito.
O feixe tem vrios efeitos sobre o analito, dos quais o principal que ele faz com que o material emita eltrons.
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Microscopia Eletrnica de Varredura
Os principais componentes do MEV assemelham-se queles do MET. A coluna, com o canho eletrnico e a srie de lentes eletrnicas, so similares nos dois tipos de equipamentos.
Um conjunto de bobinas defletoras faz com que o feixe varra o espcimen. Assim, a imagem montada ponto a ponto, linha por linha, do mesmo modo que a imagem no visor de televiso.
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Microscopia Eletrnica de Varredura50
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Microscopia Eletrnica de Varredura
ES so ejetados de tomos da amostra devido a interaes inelsticas.
ERE resulta de uma seqncia de colises elsticas e inelsticas, no qual a mudana de direo suficiente para ejet-lo da amostra.
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Microscopia Eletrnica de Varredura
Aumentos, desde 10X at 100.000X.
O MEV tem grande profundidade de foco. Como consequncia, as micrografias tm aspecto tridimensional.
O aumento mximo conseguido pelo MEV fica entre o Microscpio tico e o MET.
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Microscopia Eletrnica de Varredura
A grande vantagem em relao ao MO sua alta resoluo.
MEV- 2 a 5 nm
MO - 0,5 m
Comparado com o MET- facilidade de preparao das amostras.
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Microscopia Eletrnica de Varredura54
Micrografia obtida por MEV de zircnia calcinada a 800C
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MEV x MET
O MET admirvel para estudar os detalhes mais finos de umaestrutura, ou a organizao molecular. O preo de desta altaresoluo, a complexidade do instrumento, as amostras devemser extremamente finas e, difcil obter informao sobreestruturas em trs dimenses. O MEV ideal para estudar atopografia de superfcie de objetos slidos, mas fornece pouca,ou nenhuma informao sobre a estrutura interna. Seu poderseparador no se iguala ao do MET, embora seja adequadopara muitos propsitos.
Deve-se sempre ter em mente o objetivo da pesquisa que estdesenvolvendo, pois, ele que indicar qual equipamentodever ser empregado para se atingir os resultados desejados.
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Espectroscopia de IR56
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Espectroscopia na regio do IR57
Espectroscopia na regio do IR
A espectroscopia estuda a interao da matria com a radiao eletromagntica.
A absoro da energia da radiao eletromagntica pode ocorrer devido a mudanas de estados rotacionais ou vibracionais das molculas.
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Espectroscopia na regio do IR
A anlise das bandas caractersticas de determinados grupos funcionais de uma molcula fornece um conjunto valioso de informaes sobre a estrutura da mesma.
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Espectroscopia na regio do IR60
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Espectroscopia na regio do IR61
Espectroscopia na regio do IR62
Estiramento Simtrico Estiramento Assimtrico Estiramento Simtrico Fora do Plano
Rotao Deformao Angular Sim. Deformao Angular Assim.
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Espectroscopia na regio do IR63
Espectroscopia na regio do IR64
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Espectroscopia na regio do IR65
Espectroscopia na regio do IR
A fonte de IR um filamento eletricamente aquecido, geralmente de xidos de trio, zircnio ou crio.
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Espectroscopia na regio do IR67
hexeno
Espectroscopia na regio do IR68
hexino
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Espectroscopia na regio do IR69
O
H H
O
H H
O
H H
3652 cm-1 1595 cm-1 3765 cm-1
Espectroscopia na regio do IR70
4000 3000 2000 1000
300C
Nmero de onda (cm-1)
Tran
sm
itn
cia
(u
. a
.)
500C
700C
800C
100C
Espectros de FT-IR dos ps de zircnia calcinados a diferentes
temperaturas (100C, 300C,500C, 700C e 800C).
3388 cm-1 = OH
1565 cm-1 = OH 466 cm-1 = ZrO
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Bibliografia71
Apostila de MEV- Univ. Fed. De Santa Catarina- Pr. Dra. Ana Maria Maliska.
Introduo Microscopia Eletrnica- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal-Silvia Regina Galleti
Espectros Eletromagnticos na regio do IR- Prof. Dra. Mira Rodrigues Magini
Raio X e Radioatividade- Histria da Qumica-Revista Qumica Nova na Escola- Atico Chassott-Novembro de 1995
Bibliografia72
Utilizao da Espectroscopia de IR (FTIR) e quimiometria na identificao do caf torrado e modo adulterado. Mariana Cristina Souza Santos-2005
Identificao Espectrofotomtrica de compostos orgnicos e inorgnicos.- R.M. Silverstein- Ed. Guanabara Koogan- Traduo: Prof. Dr. Ricardo Bicca de Alencastro
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Bibliografia73
Preparao e Caracterizao de Zircnia nanocristalina obtida por sol-gel. Isaac dos S. Nunes; Joo Marcos Hohemberger; Venina dos Santos- 2009
Espectroscopia na regio do IR74
Obrigado pela ateno!